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Efeito de diferentes substratos no desenvolvimento inicial de mudas de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC) / Effect of different substrates on the initial development of Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC) seedlings

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24619-24631 may. 2020. ISSN 2525-8761

Efeito de diferentes substratos no desenvolvimento inicial de mudas de

Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC)

Effect of different substrates on the initial development of Handroanthus

impetiginosus (Mart. ex DC) seedlings

DOI:10.34117/bjdv6n5-060

Recebimento dos originais: 20/04/2020 Aceitação para publicação: 05/05/2020

Débora de Melo Almeida

Engenheira Florestal pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte Mestranda em Ciências Florestais pela Universidade Federal Rural de Pernambuco

Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco

Endereço: Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFRPE, Rua Dom Manoel de Medeiros, Dois Irmãos, Recife – PE, Brasil

E-mail: debooraalmeida@gmail.com

Bruna Rafaella Ferreira da Silva

Engenheira Florestal pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte Mestranda em Ciência e Tecnologia da Madeira pela Universidade Federal de Lavras

Instituição: Universidade Federal de Lavras

Endereço: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira, UFLA, Av. Bueno da Fonseca, Aquenta Sol, Lavras – MG, Brasil

E-mail: brunarafaellaf@hotmail.com

João Gilberto Meza Ucella Filho

Engenheiro Florestal pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte Mestrando em Ciência e Tecnologia da Madeira pela Universidade Federal de Lavras

Instituição: Universidade Federal de Lavras

Endereço: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira, UFLA, Av. Bueno da Fonseca, Aquenta Sol, Lavras – MG, Brasil

E-mail: 16joaoucella@gmail.com

Alex Nascimento de Sousa

Engenheiro Florestal pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte Mestrando em Engenharia Florestal pela Universidade do Estado de Santa Catarina

Instituição: Universidade do Estado de Santa Catarina

Endereço: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, UDESC, Av. Luiz de Camões, Conta Dinheiro, Lages – SC, Brasil

E-mail: alexndsousa@gmail.com

Thalles Luiz Negreiros da Costa

Graduando em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Endereço: Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias, UFRN, RN-160, Km 03, Campus de Macaíba – RN, Brasil.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24619-24631 may. 2020. ISSN 2525-8761 E-mail: thallesengflorest@gmail.com

José Augusto da Silva Santana

Engenheiro Florestal, Doutor em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Endereço: Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias, UFRN, RN-160, Km 03, Campus de Macaíba – RN, Brasil.

E-mail: augusto@ufrnet.br

RESUMO

Nos viveiros florestais do país são produzidas mudas de espécies florestais para diversos fins, destacando-se os reflorestamentos comerciais e a recuperação de áreas degradadas. Porém, ainda há necessidade de se conhecer misturas de substrato de baixo custo e de fácil aquisição, que proporcionem pleno desenvolvimento das mudas. Desse modo, este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento inicial das mudas de Handroanthus impetiginosus submetidas a três diferentes tipos de substratos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, composto por 3 tratamentos e 5 repetições, constituídas de 10 plântulas cada. Os substratos utilizados foram vermiculita (controle), areia + composto orgânico e areia + terra preta. As variáveis avaliadas foram o comprimento da parte aérea, diâmetro do coleto, número de folhas e a massa seca da parte aérea e da raiz. Os valores médios obtidos para o comprimento da parte aérea, diâmetro do coleto, número de folhas e massa seca da parte aérea e da raiz das mudas de Handroanthus impetiginosus, apresentaram diferença estatística entre si, indicando que o tipo de substrato utilizado influencia diretamente no crescimento e desenvolvimento da espécie. As maiores médias para as características morfológicas avaliadas foram obtidas no substrato constituído por areia + composto orgânico. Portanto, recomenda-se a sua utilização para a produção de mudas de qualidade a baixo custo.

Palavras-chave: silvicultura, viveiro florestal, qualidade de mudas, ipê-roxo. ABSTRACT

In the country's forest nurseries, seedlings of forest species are produced for various purposes, with emphasis on commercial reforestation and the recovery of degraded areas. However, there is still a need to know low cost and easy to acquire substrate mixtures, which provide full seedling development. Thus, this work aimed to evaluate the initial development of Handroanthus impetiginosus seedlings submitted to three different types of substrates. The experimental design used was completely randomized, consisting of 3 treatments and 5 repetitions, consisting of 10 seedlings each. The substrates used were vermiculite (control), sand + organic compost and sand + black earth. The variables evaluated were length of the aerial part, stem diameter, number of leaves, and shoot and root dry matter. The average values obtained for the length of the aerial part, stem diameter, number of leaves, and shoot and root dry matter of Handroanthus impetiginosus seedlings, showed statistical difference between them, indicating that the type of substrate used directly influences the growth and development of the specie. The highest averages for the morphological characteristics evaluated were obtained in the substrate consisting of sand + organic compost. Therefore, it is recommended to use it for the production of quality seedlings at low cost.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24619-24631 may. 2020. ISSN 2525-8761 1 INTRODUÇÃO

A procura crescente por espécies florestais nativas para reflorestamentos comerciais e recuperação de áreas degradadas, acarretou no aumento da procura por mudas e, consequentemente, gerou a necessidade de ampliar a produção. No entanto, os procedimentos e recomendações técnicas para este fim são escassos, principalmente, ao considerar espécies florestais nativas, havendo destaque apenas para aquelas que detêm maior interesse econômico (DUTRA et al., 2012).

Os fatores fisiológicos, morfológicos e ambientais, são de suma importância no pleno desenvolvimento de mudas. Assim, como comentam Caldeira et al. (2013), o êxito de plantios florestais não está ligado, unicamente, à espécie utilizada, mas depende, diretamente, do tipo de recipiente, da qualidade das sementes e do substrato utilizado. Nesse sentido, o substrato se constitui como um elemento importante, visto que exerce influência sobre a germinação/emergência de plântulas e sobre a qualidade das mudas (SILVA et al., 2011).

O substrato é o meio em que as raízes se proliferam com o intuito de fornecer suporte estrutural à parte aérea da planta, nutrientes, oxigênio e água, o qual, para ser considerado ideal, deve apresentar baixa densidade, ser rico em nutrientes, ter composição química e física uniformes, elevada capacidade de troca iônica e boa capacidade de retenção de umidade (PIVETTA et al., 2008).

Entretanto, dificilmente apenas um material apresentará todas as características necessárias para o desenvolvimento inicial da muda, e, de acordo com Negreiros et al. (2004), a mistura de materiais, principalmente a associação do solo com areia e orgânicos, permite que as condições de crescimento das mudas sejam melhoradas.

De acordo com Moreira et al. (2015), o uso de substratos contendo a mistura de solo (50%) e esterco bovino (50%) para o desenvolvimento de mudas de Schizolobium parahyba (Vell.) S. F. Blake apresentou resposta significativa na avaliação de altura da planta, número de folíolos e também na massa seca, demonstrando a importância de combinar diferentes tipos de substrato. Dutra et al. (2012) também evidenciaram essa importância estudando o desenvolvimento inicial de mudas de Copaifera langsdorffii Desf., no qual o tratamento que apresentava a mistura de vermiculita (70%) e casca de arroz (30%) mostrou maior produção de massa seca total.

Porém, apesar da grande variedade de espécies florestais produzidas para diversos fins nos viveiros do país, ainda há necessidade de se conhecer misturas de diferentes substratos, com o intuito de avaliar condições em que a produção de mudas apresente máxima viabilidade

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24619-24631 may. 2020. ISSN 2525-8761 econômica para o viveirista e que as mudas apresentem pleno desenvolvimento, em misturas de substrato de baixo custo e de fácil aquisição.

Uma das espécies nativas mais produzidas em viveiros por sua utilização na arborização urbana e em programas de recuperação de ecossistemas florestais degradados (MARTINS et al., 2012) é a Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC), comumente conhecida como ipê-roxo e pertencente à família Bignoniaceae. É uma espécie arbórea, nativa do Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai (LORENZI, 2014) e muito valorizada pela beleza de sua floração. Dentre as formas de uso da espécie, destaca-se a utilização da madeira para a fabricação de móveis e assoalhos finos, e a medicinal, em função de apresentar propriedades farmacológicas com ação analgésica, anti-inflamatória, antineoplásica e antibiótica (LIMA et al., 2014).

Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento inicial das mudas de Handroanthus impetiginosus submetidas a três diferentes tipos de substratos.

2 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias (UAECA), localizada no Campus de Macaíba da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). No município de Macaíba, de acordo com a classificação climática de Köppen, o clima é do tipo As, ou seja, com estação chuvosa concentrada entre os meses de maio e julho, enquanto a estação seca ocorre entre os meses de setembro e dezembro. A precipitação média anual é de aproximadamente 1.280 mm e a temperatura mensal varia entre 24 e 28°C (ALVARES et al. 2014).

Os frutos para a obtenção das sementes de Handroanthus impetiginosus foram coletados em matrizes situadas no perímetro urbano do município de São Gonçalo do Amarante-RN, sendo selecionados os que haviam atingido a fase de maturação, apresentando estágio inicial de deiscência.

Após coletados, os frutos foram mantidos por dois dias em local sombreado com temperatura ambiente para completarem o processo de deiscência e facilitar a extração das sementes, as quais foram extraídas dos frutos manualmente.

A semeadura foi realizada em vasos plásticos de 300mL a 1 cm de profundidade, os quais foram preenchidos com os seguintes substratos: vermiculita (controle – T0), areia + composto orgânico (T1) e areia + terra preta (T2).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24619-24631 may. 2020. ISSN 2525-8761 Posteriormente, os vasos plásticos foram acondicionados em casa de vegetação com tela de 50% de sombreamento e provida de sistema de irrigação por microaspersão, sendo a mesma realizada diariamente, duas vezes ao dia, no início da manhã e no final da tarde.

Aos 60 dias após a semeadura, as plântulas emergidas e estabelecidas foram removidas dos substratos e lavadas em água corrente para avaliação do comprimento da parte aérea e da raiz, diâmetro do coleto, número de folhas e determinação da massa seca da parte aérea (MSPA) e da raiz (MSR). O comprimento da parte aérea e da raiz foram obtidos com o auxílio de régua graduada em milímetros, enquanto o diâmetro do coleto foi mensurado utilizando paquímetro digital.

A parte aérea e a raiz das plântulas foram acondicionadas em sacos de papel e encaminhadas para a estufa de circulação forçada de ar a 65ºC, onde permaneceram até atingir peso constante. Posteriormente, com o auxílio de balança analítica foi determinada a MSPA e MSR.

Após a obtenção dos dados, foi determinada a relação entre o comprimento da parte aérea e diâmetro do coleto, assim como a relação entre a MSPA e a MSR. O Índice de Qualidade de Dickson (IQD) (DICKSON; LEAF; HOSNER, 1960) foi determinado em função do comprimento da parte aérea, diâmetro do coleto, MSPA, MSR e massa seca total (MST), sendo calculado a partir da expressão:

IQD = H(cm)MST (g)

DC(mm)+

MSPA(g) MSR(g)

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, composto por 3 tratamentos e 5 repetições, constituídas de 10 plântulas cada, totalizando 50 plântulas por tratamento. Os dados obtidos foram tabulados no Microsoft Word Excel e analisados estatisticamente no software BIOESTAT 5.3 (AYRES et al., 2007). Primeiramente, para determinar se os dados eram, estatisticamente, divergentes quanto à distribuição normal, foram submetidos ao teste de normalidade de Lilliefors. Os dados apresentaram distribuição não paramétrica, sendo submetidos à análise de variância de Kruskal-Wallis e as médias comparadas pelo teste de Dunn ao nível de 5% de probabilidade.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores médios obtidos para o comprimento da parte aérea e da raiz, diâmetro do coleto, número de folhas e relação entre o comprimento da parte aérea e o diâmetro do coleto

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24619-24631 may. 2020. ISSN 2525-8761 das plântulas de Handroanthus impetiginosus aos 60 dias após a semeadura em diferentes substratos apresentaram diferença estatística entre si, indicando que o tipo de substrato utilizado influencia diretamente no crescimento inicial das plântulas dessa espécie (Tabela 1).

Tabela 1. Valores médios de comprimento da parte aérea (CPA), comprimento da raiz (CR), diâmetro do coleto (DC), número de folhas (NF) e relação entre o CPA e DC das plântulas de Handroanthus impetiginosus aos 60

dias após semeadura em diferentes substratos.

Tratamento CPA (cm) CR (cm) DC (mm) NF CPA/DC

Vermiculita 4,58 b 6,53 ab 0,97 a 2,20 b 4,96 c

Areia + Composto orgânico 6,48 a 8,51 a 0,82 ab 5,00 a 7,85 a

Areia + Terra preta 2,81 b 4,27 b 0,48 b 1,78 b 5.91 b

Médias seguidas por letras iguais, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Dunn ao nível de 5% de probabilidade.

Ao se observar os valores médios encontrados para o comprimento da parte aérea e da raiz, é possível constatar que apesar da vermiculita ser amplamente utilizada e indicada para a produção de mudas, as plântulas de H. impetiginosus apresentaram maior comprimento quando utilizado o substrato constituído por areia + composto orgânico.

A vermiculita é amplamente utilizada e indicada para a produção de mudas por apresentar propriedades físicas e químicas adequadas para o desenvolvimento das plantas, fornecendo nutrientes essenciais como Ca, K e Mg (WEGRZYN et al., 2013). No entanto, neste estudo, o substrato constituído por areia + composto orgânico propiciou às plântulas de H. impetiginosus melhores condições para o crescimento dos seus órgãos, principalmente das raízes, provavelmente em decorrência da presença de macro e micronutrientes no material orgânico.

Os resultados aqui obtidos são semelhantes aos verificados por Narcisa-Oliveira et al. (2019) e Rontani et al. (2017), que ao estudarem o comportamento e desenvolvimento das mudas das espécies Handroanthus heptaphyllus (Mart.) Mattos e Schizolobium parahyba, respectivamente, evidenciaram que o uso de matéria orgânica associado a areia produziu mudas de melhor qualidade.

Com base nos valores obtidos para o comprimento médio das raízes e considerando a porosidade, é possível inferir que o substrato constituído por areia + composto orgânico apresentou características mais adequadas, permitindo que o crescimento das raízes ocorresse

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24619-24631 may. 2020. ISSN 2525-8761 na ausência de obstáculos, tendo em vista que o substrato constituído por areia + terra preta apresentou sinais de compactação, ou seja, se formou uma barreira física, que impediu o desenvolvimento e crescimento das raízes, assim como a absorção de água e nutrientes essenciais, afetando também o desenvolvimento e crescimento da parte aérea.

O diâmetro médio do coleto das plântulas se destacou no tratamento em que se utilizou a vermiculita, mas o resultado encontrado não diferiu estatisticamente do tratamento com areia + composto orgânico, o qual pode ter apresentado média inferior, em decorrência do maior investimento no crescimento da parte aérea e raiz. Em relação ao número de folhas, o substrato à base de areia + composto orgânico foi o que apresentou a maior média, diferindo estatisticamente dos demais.

Oliveira et al. (2013) ao estudarem diferentes proporções de materiais orgânicos na germinação de sementes e crescimento de mudas de Psidium guajava L. observaram que com a adição crescente de material orgânico ao substrato, ocorre melhor desenvolvimento das plantas, em virtude, principalmente, da maior disponibilidade de nutrientes essenciais, corroborando com o observado no presente trabalho.

Miranda et al. (2013), encontraram resultados similares ao produzir mudas de Platymiscium ulei Harms em diferentes substratos, utilizando esterco bovino e adubação química, destacando-se o substrato com esterco bovino, acarretando em maior disponibilidade e acumulação de nutrientes para as mudas, o que possivelmente proporcionou melhores condições para o crescimento e desenvolvimento, evidenciando a eficácia da utilização de matéria orgânica na composição de substrato para a produção de mudas de espécies florestais. Ao avaliar a relação entre o comprimento da parte aérea e o diâmetro do coleto, foi observado que os tratamentos diferiram estatisticamente entre si. O substrato à base de areia + composto orgânico foi o que proporcionou o maior valor médio, seguido pelos substratos constituídos por areia + terra preta e vermiculita. No entanto, em função dessa relação expressar o equilíbrio de crescimento da muda, são os menores valores que indicam a maior capacidade das mudas sobreviverem e se estabelecerem no campo (GOMES e PAIVA, 2004). Os valores médios obtidos na relação entre o comprimento da parte aérea e o diâmetro do coleto variaram entre 5,91 e 7,85 (Tabela 1). Carneiro (1995) recomenda valores entre 5,4 e 8,1 em qualquer fase do desenvolvimento das mudas. Enquanto José et al. (2005) estabelecem 10,0 como o limite máximo, porque não caracteriza o estiolamento das mudas, que pode ser prejudicial devido ao tombamento, decorrente dessa característica, resultando em deformações ou morte das mudas após o plantio. Desse modo, as mudas produzidas

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24619-24631 may. 2020. ISSN 2525-8761 encontram-se inseridas dentro dos intervalos estabelecidos para a produção de mudas de qualidade.

Em estudo realizado por Oliveira et al. (2014), que não houve diferença estatística na relação comprimento da parte aérea e diâmetro do coleto, dentre os substratos, utilizando areia + solo + esterco (1:1:1), solo + esterco (1:1), solo + esterco (2:1) para o desenvolvimento de mudas de Cedrela fissilis Vell., com seus valores variando entre 4,2 e 4,4. Porém, é possível visualizar que neste trabalho o valor foi superior quando utilizado material orgânico, demostrando que pode ser decisivo no crescimento das mudas da espécie H. impetiginosus.

A média de acumulação de MSPA e MSR foi superior no tratamento constituído por areia + composto orgânico, diferindo estatisticamente dos demais. Ao observar os valores médios encontrados para MSPA e MSR é possível constatar que os menores resultados foram visualizados nos tratamentos utilizando vermiculita e areia + terra preta, os quais não diferiram estatisticamente entre si (Tabela 2).

Tabela 2. Valores médios de massa seca da parte aérea (MSPA) e massa seca da raiz (MSR) das plântulas de

Handroanthusimpetiginosus aos 60 dias após semeadura em diferentes substratos.

Tratamento MSPA MSR MSPA/MSR IQD

Vermiculita 1,10 b 1,35 b 0,84 a 0,43 b

Areia + Composto orgânico 2,20 a 3,59 a 0,63 b 0,68 a

Areia + Terra preta 0,70 b 0,98 b 0,71 ab 0,25 b

Médias seguidas por letras iguais, na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Dunn ao nível de 5% de probabilidade.

Resultados semelhantes aos deste trabalho, para MSPA, foram encontrados por Moreira et al. (2015) e Sousa et al. (2016), os quais estudando o efeito de diferentes substratos no desenvolvimento de mudas de Schizolobium parahyba e Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong, respectivamente, observaram que o uso da matéria orgânica associada a outro substrato, apresentou maior acúmulo de MSPA das plântulas. Dessa forma, é possível constatar que os substratos que contém composto orgânico em sua composição podem favorecer o desenvolvimento da parte aérea da planta.

Do mesmo modo, estudando a qualidade das mudas de Handroanthus impetiginosus em diferentes substratos, Alves e Freire (2017) observaram que os substratos compostos de

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24619-24631 may. 2020. ISSN 2525-8761 solo + casca de arroz carbonizada e solo + casca de arroz carbonizada + pó de coco + esterco bovino proporcionaram a obtenção de mudas de melhor qualidade.

Braga Júnior et al. (2010) ao estudarem o desenvolvimento das plântulas de Zizyphus joazeiro Mart. submetidas a diferentes substratos, observaram que as plântulas que foram semeadas no substrato contendo terra vegetal e composto orgânico apresentaram maior conteúdo de MSR, como foi também verificado neste trabalho. De acordo com Caldeira et al. (2008), a MSR está sendo considerada por diversos autores como uma das melhores características para se estimar o crescimento inicial e sobrevivência das mudas em campo, pois quanto melhor for o desenvolvimento das raízes, maior será a absorção de água e nutrientes, contribuindo para que a muda não venha sofrer com as adversidades impostas pelo ambiente.

Os maiores valores de MSPA e MSR observados no tratamento em que foi realizada a combinação de areia com o composto orgânico, provavelmente foi em decorrência do aumento de matéria orgânica e disponibilização de nutrientes, aliado também ao aumento da capacidade de retenção de água, melhoria da aeração e intensificação do desenvolvimento da flora microbiana, como também foi observado por Luz et al. (2009).

Na relação entre a MSPA e a MSR, os valores médios obtidos variaram entre 0,63 e 0,84 (Tabela 2). Brissete (1984) propôs que 2,0 seria o valor mais adequado para a relação entre essas variáveis, tendo em vista que demonstraria equilíbrio de crescimento entre a parte aérea e a raiz. Segundo Caldeira et al. (2012), quanto maior o valor dessa relação, maior será a área foliar, o que pode levar ao desequilíbrio de crescimento da planta, em função desse parâmetro expressar o equilíbrio entre a parte aérea e o sistema radicular, prejudicando a absorção de água e nutrientes. Nesse contexto, as mudas produzidas no substrato constituído por areia + composto orgânico foram as que apresentaram maior equilíbrio quanto ao crescimento e desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular.

Ao avaliar o IQD das plântulas de Handroanthus impetiginosus, o maior valor foi obtido utilizando substrato constituído por areia + composto orgânico, visto que foi o tratamento com as maiores médias para as características morfológicas avaliadas, diferindo estatisticamente dos demais (Tabela 2). O IQD é considerado um dos mais completos para avaliação da qualidade de mudas florestais, devido incluir em seu cálculo as relações entre os parâmetros morfológicos comprimento da parte aérea, diâmetro do coleto, MSPA, MSR e MST. Portanto, quanto maior o seu valor, maior é o grau de qualidade das mudas (GOMES, 2001; GOMES; PAIVA, 2006).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.24619-24631 may. 2020. ISSN 2525-8761 Hunt (1990) recomendou IQD médio de 0,20 para o plantio das mudas, valor inferior aos encontrados neste estudo, os quais variaram entre 0,25 e 0,68. O IQD obtido para as plântulas produzidas nos substratos com vermiculita e areia + composto orgânico, apresentaram valor foi superior ao de 0,34 encontrado por Pinho et al. (2018) para a espécie Dipteryx alata Vog., utilizando substrato formulado a partir da combinação de solo e material orgânico.

De acordo com Trazzi et al. (2012) os tratamentos que continham a mistura de terra de subsolo e material orgânico no desenvolvimento de mudas de Murraya paniculata (L.) Jack, apresentaram valores de IQD variando entre 0,21 e 0,57, sendo ainda inferior ao encontrado neste trabalho. Baseado nisso, pode-se concluir que este índice varia em função da espécie florestal estudada, composição e proporção do substrato.

4 CONCLUSÃO

A utilização de areia + composto orgânico como constituintes do substrato, para a produção de mudas de Handroanthus impetiginosus poderá acarretar em menor custo ao produtor, comparado à utilização da vermiculita e demais substratos comerciais, otimizando a produção de mudas de espécies florestais nativas de qualidade em larga escala com menor tempo no viveiro.

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