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Educação inclusiva e SRM como ferramentas de desenvolvimento e mudança de vida para o público estudantil / Inclusive education and SRM as development and life change tools for the student public

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 12009-12017 mar. 2020. ISSN 2525-8761

Educação inclusiva e SRM como ferramentas de desenvolvimento e

mudança de vida para o público estudantil

Inclusive education and SRM as development and life change tools for the

student public

DOI:10.34117/bjdv6n3-168

Recebimento dos originais: 05/02/2020 Aceitação para publicação: 12/03/2020

Ariel Moraes de Andrade

Graduanda em Psicologia. Instituição: Universidade Potiguar.

Endereço: R.Vicente Leite. Nº654, Mossoró-RN. E-mail: arielandrade@hotmail.com

RESUMO

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) trouxe o AEE - Atendimento Educacional Especializado, serviço da educação especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias, que eliminem os limítrofes da educação promovendo a participação dos alunos nas atividades escolares, considerando as necessidades específicas. O AEE deve ser organizado nas escolas de ensino regular, em espaços físicos chamados de Sala de Recursos Multifuncionais, que atendem aos alunos de acordo com as necessidades, apresentando recursos e materiais pedagógicos. Para o desenvolvimento do estudo foi utilizado como método de pesquisa a revisão bibliográfica, utilizando artigos e livros sobre a temática de inclusão e Sala de Recursos Multifuncionais. Assim, entende-se que a SRM funciona como um ambiente facilitador dentro da escola para contribuir no processo de ensino-aprendizagem, haja vista que os recursos que estão incluídos nos atendimentos especializados são pensados de forma singular para acessar as dificuldades e potencialidades dos alunos. Tendo em vista que o AEE pode ser feito individual ou em grupo, o aluno é constantemente estimulado a interagir e exercitar suas capacidades comunicativas. Ademais, a SRM viabiliza o processo de aprendizagem dos alunos, uma vez que quando eles se sentem motivado, interessados e valorizados.

Palavras-Chave: Sala de recursos. Inclusão. Diversidade.

ABSTRACT

The National Policy on Special Education in the Perspective of Inclusive Education (2008) brought the AEE - Specialized Educational Service, a special education service that identifies, elaborates and organizes pedagogical resources, of accessibility and strategies, which eliminate the borders of education promoting the participation of students in school activities,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 12009-12017 mar. 2020. ISSN 2525-8761 considering specific needs. The ESA should be organized in regular schools, in physical spaces called the Multifunctional Resource Room, which serve students according to their needs, presenting educational resources and materials. For the development of the study, the literature review was used as a research method, using articles and books on the theme of inclusion and the Multifunctional Resource Room. Thus, it is understood that the SRM works as a facilitating environment within the school to contribute to the teaching-learning process, given that the resources that are included in specialized care are thought of in a unique way to access the students' difficulties and potential. Bearing in mind that the ESA can be done individually or in a group, the student is constantly encouraged to interact and exercise his communicative skills. Furthermore, SRM facilitates the students' learning process, since when they feel motivated, interested and valued.

Keywords: Resource room. Inclusion. Diversity.

1 INTRODUÇÂO

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), fala que a partir do processo de democratização da educação em que a escolarização deixou de ser privilégio de alguns grupos, foi evidenciado os opostos inclusão/exclusão, uma vez que, mesmo universalizando meios educacionais, continuam excluindo os alunos que não fazem parte do grupo homogêneo das escolas normais. Sendo assim, a exclusão toma características de segregação e integração. Então, percebe-se que há diferenças entre exclusão, segregação (quando há espaços separados para alunos de classe normal e alunos especiais), integração (está inserido na classe, porém tem sua vivência diferente da classe normal) e inclusão (está inserido na classe, é respeitado nela e recebe atendimento de acordo com suas necessidades).

No Brasil, o atendimento a pessoa com deficiência teve início da época do Império com a criação de duas instituições para surdos, o Instituto Imperial dos meninos cegos, em 1854, atualmente, IBC – Instituto Benjamin Constant, e o Instituto Surdo Mundo, em 1857, atual INES – Instituto Nacional da Educação dos Surdos. Em 1954 é fundada a primeira APAE - Associação de Pais e Amigos Excepcionais. Percebe-se um novo olhar para as diferenças, entretanto, essas diferenças eram excluídas nas escolas normais e ganhavam espaço próprio, caracterizando uma segregação, haja vista que a educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando as diferenças entre os alunos (AMARAL, et al, 2014).

A Constituição Federal de 1988 traz no seu art.205 a educação sendo direito de todos, dever do Estado e da Família, no seu art.206, inciso I, estabelece as condições de igualdade de

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 12009-12017 mar. 2020. ISSN 2525-8761 acesso e permanência no processo escolar como fundamento para educação, e no seu art.208 como dever do Estado a oferta e promoção do atendimento educacional especializado, de preferência na rede regular de ensino. Dessa forma, a educação inclusiva vai ganhando vez e espaço no processo de educação para todos (BRASIL, 1988). Após isso, em 1994, a Declaração de Salamanca e a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990), passam a complementar e influenciar a formulação das políticas inclusivas (BRASIL, 2008).

O PNE – Plano Nacional de Educação, na lei nº 10.172/2001, percebe que um grande avanço para educação seria produzir escolas inclusivas que atendam a diversidade humana, além disso, aponta um déficit referente ao número de matrículas para alunos com deficiência, a falta de acessibilidade nas escolas e a formação insuficiente dos docentes para o atendimento educacional especializado. Dessa forma, o Ministério da Educação (2003), cria o programa de educação inclusiva visando promover a formação de gestores e docentes voltados pra área da inclusão (BRASIL, 2008).

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) trouxe o AEE - Atendimento Educacional Especializado, serviço da educação especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias, que eliminem os limítrofes da educação promovendo a participação dos alunos nas atividades escolares, considerando as necessidades específicas. De acordo com o Decreto Federal nº 7.611, o AEE deve ser organizado nas escolas de ensino regular, em espaços físicos chamados de Sala de Recursos Multifuncionais, que atendem aos alunos de acordo com as necessidades, apresentando recursos e materiais pedagógicos.

No que concerne à Educação Especial, o AEE deve ser feito no contraturno escolar utilizando materiais, recursos pedagógicos diversos e específicos para a necessidade do aluno e professores qualificados na educação especial, devendo ser realizado, preferencialmente, nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) (CERON, 2012). As SRM são espaços organizados com mobiliários, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade, tecnologia assistiva, e equipamentos específicos para cada especialidade do público alvo da educação especial. Elas fazem parte do Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais instituído pelo MEC (2007), com o objetivo de contribuir com a efetivação do processo de inclusão escolar educacional (AMARAL, et al, 2014).

O Programa atende a demanda das escolas públicas que possuem matrícula de alunos público alvo, como alunos com deficiência que têm impedimentos a longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, transtornos globais do desenvolvimento e superdotados

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 12009-12017 mar. 2020. ISSN 2525-8761 com altas habilidades/superdotação (BRASIL, 2011). São dispostas salas de recursos dos Tipo I e Tipo II. De acordo com o Manual de Orientação: Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais (2010), a sala de recursos Tipo I tem estrutura básica capaz de atender qualquer deficiência, desde os materiais didáticos/pedagógicos até a mobília, a do Tipo II, é mais voltada para cegos, ou seja, tem todos os equipamentos e materiais da sala Tipo I, adicionados os recursos de acessibilidade para alunos com deficiência visual.

O trabalho pedagógico especializado na SRM deve formar um conjunto de processos com intuito de promover o desenvolvimento dos processos cognitivos (linguagem, emoção, atenção, aprendizagem, inteligência, sensação, percepção), motores, sociais, afetivos e educacionais do aluno. É imprescindível que o professor elabore um planejamento de desenvolvimento pedagógico individual, com metodologias e estratégias diferenciadas para atender a necessidade e interesse de cada aluno para que ele avance ou chegue até os marcos do desenvolvimento. Além disso, a SRM deve, ainda, orientar aos professores de ensino comum e a equipe pedagógica para contribuir nas adaptações curriculares, avaliações e metodologias que serão utilizados pelos professores nas classes regulares para esses alunos (BERTUOL, 2010).

Segundo documento do Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial (BRASIL, 2006, p. 13).

As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços da escola onde se realiza o atendimento educacional especializado para alunos com necessidades educacionais especiais, por meio do desenvolvimento de estratégias de aprendizagem, centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos alunos, subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar (p.13). A denominação Sala de Recursos Multifuncionais se refere ao entendimento de que esse espaço pode ser utilizado para o atendimento às diversas necessidades educacionais especiais e para desenvolvimento das diferentes complementações ou suplementações curriculares (p.14).

Dito isso, percebe-se a importância que a SRM representa dentro da escola regular, não somente inserindo e incluindo alunos atípicos, garantindo que seus direitos sejam cumpridos,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 12009-12017 mar. 2020. ISSN 2525-8761 mas promovendo o desenvolvimento das potencialidades do sujeito, haja vista que o atendimento especializado trata o aluno segundo sua necessidade com recursos específicos e lúdicos que colaboram com o processo de aprendizagem do aluno, os avanços psicomotores e o desenvolvimento neurocognitivo. Além disso, como a educação possui o papel de formar pessoas preparadas para as situações sociais, a inclusão por meio da Sala de Recursos Multifuncionais é essencial para diminuir as barreiras da exclusão social e dar a oportunidade do aluno aprender e enfrentar situações interpessoais e conjuntas, sempre levando em consideração suas dificuldades e sem julgamentos (CERON, 2012). Dessa forma, o objetivo desse trabalho é compreender como a educação inclusiva pode ser um meio de desenvolvimento psicossocial para o público de estudantes com necessidades especiais e apontar de que forma a sala de recursos multifuncionais e o atendimento educacional especializado podem contribuir nesse processo.

2 METODOLOGIA

Para o desenvolvimento do estudo foi utilizado como método de pesquisa a revisão bibliográfica, em que, segundo Gil (2002), é uma ferramenta de pesquisa bastante utilizada no meio acadêmico e cientifico com a possibilidade de relacionar o conhecimento de diversos autores acerca do tema em questão. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em um material formado, geralmente, por livros, sites oficiais, publicações periódicas, geralmente em jornais e revistas, e artigos científicos. Em conjuntos com os artigos científicos, possibilitam uma cobertura de conteúdo mais ampla, sendo assim, há vantagem nesse método para um maior agrupamento de informação sobre o tema escolhido. A estrutura bibliográfica tem grande importância para o conhecimento e aprendizagem de novas informações, haja vista que, por muitas vezes, é um dos principais meios de estudo.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A Resolução CNE/CP nº 1/2002, promove as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, com intuito de ter uma formação de docentes capacitados a atender essa diversidade e com conhecimentos que supram as necessidades educacionais especiais do aluno, porém, ainda há salas de aula com professores que não estão preparados para lidar com essas demandas, o que poderá prejudicar o aluno, pois muitos estão

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 12009-12017 mar. 2020. ISSN 2525-8761 engessados na mesma metodologia e não se qualificam. Segundo Mantoan (2003, p. 76) “a maioria dos professores tem uma visão funcional do ensino e tudo que ameaça romper o esquema de trabalho prático que aprenderam a aplicar em suas salas de aula é inicialmente rejeitado”, logo, terão dificuldades em repassar o conteúdo para alunos que não possuem o mesmo entendimento que eles ou que precisam de olhar diferenciado ao processo de aprender.

Entretanto, a escola possui uma responsabilidade social de formar cidadãos, como fala a Constituição Federal (1988). Independentemente de suas condições físicas ou neurocognitivas, a inclusão educacional na escola colabora para uma inclusão social, uma vez que esses alunos se tornam ativos e constroem suas autonomias tanto física quanto crítica. Além disso, o trabalho necessita de uma interação entre família, gestores e equipe pedagógica, sendo assim, a escola se torna um suporte para as famílias, trazendo parceira e informação.

Sabendo disso, a SRM funciona como um ambiente facilitador dentro da escola para contribuir no processo de ensino-aprendizagem, haja vista que os recursos que estão incluídos nos atendimentos especializados são pensados de forma singular para acessar as dificuldades e potencialidades dos alunos. Além disso, corrobora para a prática docente no sentido de contribuir para o processo da técnica pedagógica e fazer parte do plano de ensino do professor, ou seja, será importante para a construção das aulas e ajuda o profissional a passar as atividades escolares com mais ludicidade e interatividade, haja vista que o lúdico e o brincar acrescenta grandes avanços no fazer educativo. A ludicidade presente da educação especial e nas salas de recursos multifuncionais permite que o professor trabalhe com o concreto ou abstrato, possibilita diversas maneiras e formas das crianças realizarem determinada atividade proposta, prevalecendo um aprendizado significativo e divertido (CARMO, et al, 2017). Logo, a SRM possui extrema importância para um ensino de qualidade nas escolas e para a garantia da efetivação da responsabilidade social que a escola possui frente a comunidade.

Tendo em vista que o AEE pode ser feito individual ou em grupo, o aluno é constantemente estimulado a interagir e exercitar suas capacidades comunicativas - sabendo que a comunicação é um processo que existe emissor, receptor, mensagem, feedbacks e, muitas vezes, ruídos - muitas funções cognitivas, como linguagem, inteligência, memória, sensação e percepção, são utilizadas. Essa estimulação deve ser feita para todas as crianças, entretanto, as crianças neurotípicas ou atípicas precisam de um olhar mais específico para essa problemática, sendo assim, a sala de recursos proporciona um ambiente que irá evidenciar e potencializar essa estimulação (BERTUOL, 2010).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 12009-12017 mar. 2020. ISSN 2525-8761 Ademais, a SRM viabiliza o processo de aprendizagem dos alunos, uma vez que quando eles se sentem motivado, interessados e valorizados. Balancho e Coelho (1996, p.17) diz que “a motivação pode ser entendida como um processo e, como tal, é aquilo que suscita ou incita uma conduta, que sustenta uma atividade progressiva, que canaliza essa atividade para um dado sentido”. Logo, a motivação influencia tanto no desenvolvimento psicossocial quanto no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, além de ser um espaço criado para atender as necessidades motoras ou neurológicas, é um espaço que feito para identificar as necessidades, trabalhar para desenvolver o máximo possível delas e potencializar seus pontos mais fortes. Diante disso, percebe-se que, apesar de muitas vezes avaliarmos o desenvolvimento e aprendizagem da criança a partir do quociente de intelectual referente às disciplinas curriculares, é importante notar o desenvolvimento do manejo de emoções, capacidade de comunicação, avanços psicomotores e, até mesmo, integração em grupo, entendendo as evoluções cognitivas que a crianças tem possibilidade de ter estando em um ensino inclusivo e estimulado pela sala de recursos multifuncionais.

4 CONCLUSÂO

Perpassando desde o contexto socio-histórico da educação especial, haja vista que são temas concomitantes, indissociáveis, foi possível compreender as dificuldades encontradas na construção de escolas inclusivas e das falas sobre a necessidade de perceber os alunos com necessidades especiais como sujeitos que podem ser ativos, ter suas capacidades desenvolvidas e precisam ter seus direitos garantidos. A inclusão remete ao pensamento de uma ação profissional mais comprometida socialmente a fim de identificar as demandas escolares e agir em função de uma melhoria do pensamento crítico construtivo dos alunos e dos docentes, garantindo que o ensino chegue a todos, independe de suas necessidades, a construção metodológica deve estar embasada no conceito de equidade, porém, só poderá se alcançar esse objetivo, se os profissionais estiverem instruídos para uma aceitação da inclusão e estarem capacitados tanto em teoria quanto em prática.

Dessa forma, entendendo que a educação perpassa o ensino de conteúdos curriculares, percebe-se que a inclusão e estimulação individual ou grupal das salas de recursos possibilitam uma transformação e desenvolvimento das potencialidade do aluno podendo contribuir para sua vida pessoal e profissional, haja vista que, com o passar dos anos, o aluno está cada vez mais perto de se inserir em universidade e no ambiente de trabalho. Então, o desenvolvimento

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 12009-12017 mar. 2020. ISSN 2525-8761 psicossocial dele será de extrema importância para esse contexto, além disso, corrobora para uma boa saúde mental e bem estar dos alunos, haja vista que eles conseguem se sentir parte do grupo e podem participar de atividades relacionadas às suas vivências.

Apesar dos problemas e desafios, uma formação ideológica e política entendida da diversidade humana e dos direitos sobre cada cidadão, somada a uma prática profissional eficaz, com qualidade e respeitando a individualidade do sujeito, desenvolve uma sociedade igualitária e sujeita a uma verdadeira inclusão educacional e democratização escolar. Sabendo disso, notar-se-á que, apesar da educação inclusiva brasileira já ter uma quantidade significativa de avanços ao longo da história e das políticas públicas, ainda é uma demanda atual e urgente, que faz necessário um aprofundamento mais consistente acerca do tema, pois é de grande relevância para a prática educacional, para os profissionais da saúde tais como psicologos, médicos, fisioterapeutas dentre outros, pois são esses profissionais que lidam com mais frequência com essa população e precisam estar cientes e conhecidos sobre esse assunto.

REFERÊNCIAS

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