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Relatório 1991

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1

FUNDAgÃO

GETULIO

~RGAS

(2)

Presidente Vice-presidente Membros: Suplentes: Presidente Vice-presidente Membros:

FUNDAÇAO GETULIO VARGAS

PRESIDENTE

Luiz Simões Lopes

VICE-PRESIDENTE

Jorge Oscar de Mello Flôres

DIRETORA GERAL

Celina Vargas do Amaral Peixoto

CONSELHO DIRETOR

Luiz Simões Lopes Jorge Oscar de Mello Flôres Aldo Batista Franco

Celina Vargas do Amaral Peixoto Francisco Oswaldo Neves Dornelles Manoel Fernando Thompson Motta Manoel Pio Corrêa Jr.

Mario Henrique Simonsen Alfredo de Souza Rangel

Carlos Alberto Pires de Carvalho e Albuquerque Casimiro Antonio Ribeiro

José Luiz Miranda

Luiz Fernando da Silva Pinto Oswaldo Antunes Maciel

Cr.'lSELHO CURADOR

Theodoro Armou Paulo de Tarso Leal Abgar Renault

Antonio Ribeiro França Filho

Associação de Bancos do Estado de São Paulo Banco Montreal de Investimentos SA Carlos Moacyr Gomes de Almeida Diogo Lordello de Mello

Domingos Marques Grello Edmundo Penna Barbosa da Silva Estado de Minas Gerais

Estado de São Paulo Glycon de Paiva Heitor Chagas de Oliveira Instituto de Resseguros do Brasil

Manufacturers Hanover Arrendamento Mercantil SA Mário Abrantes da Silva Pinto

Moacyr Velloso Cardoso de Oliveira Rubens D'Almada Horta Pôrto

Salles -Interamericana de Publicidade SA

(3)

Introdução

Pioneirismo

Sumário

A idéia e sua realização histórica

1 IBRE

2 EBAP

3 EPGE

4 CPDOC

5 EAESP

6 CICOM

7 IESAE

8 Biblioteca Central

9 Arquivo Central

10 Editora da FGV

11 CPD

12 PPI

Atividades

1 Ensino

2 Pesquisas e estudos

3 Informação e documentação

4 Cooperação técnica

5 Acordos e convênios

6 Intercâmbio cultural

Atos da Administração

1 Administração superior

1.1 Assembléia Geral

1.2 Conselho Curador

1.3 Conselhor Diretor

1.4 Presidência

2 Direção Geral

Prestação de Contas do Exercício de 1991

Informações Sintéticas sobre a Prestação de

Contas do Exercício de 1991

Balanço Patrimonial

Balanço Orçamentário

Balanço Financeiro

Variação Patrimonial

Execução Orçamentária da Despesa e Receita

1

3

5

5

6

8

9

10

11

12

12

13

13

14

14

17

19

21

23

28

29

30

31

33

33

36

36

37

38

41

43

44

45

46

47

48

(4)

Anexos

49

Anexo 1 - Pesquisas e estudos

51

Anexo 2 - Cursos ministrados pela FGV

57

Anexo 3 - Teses de mestrado e doutorado aprovadas em 1991

75

Anexo 4 - Publicações editadas pela FGV

79

Anexo 5 - Produção intelectual de pesquisadores

e professores da FGV publicada por outras instituições

84

Anexo 6 - Cooperação técnica

87

Anexo 7 - Acordos e convênios

93

Anexo 8 - Congressos e assemelhados

105

(5)

Introdução

A Fundação Getulio Vargas, no exercício de

1991, teve de prosseguir na complementação

das medidas de racionalização e economia

iniciadas no ano anterior.

No decorrer de sua existência, a FGV, por

várias vezes, transferiu atividades suas, em

geral pioneiras, para outras entidades,

liberando recursos humanos, materiais e

financeiros para continuar sua vocação natural

- o pioneirismo.

Assim, transferiu o balanço de pagamentos

para o Banco do Brasil, a Faculdade de

Economia para a Universidade Federal do Rio

de Janeiro, a Escola Técnica de Comércio

para o Colégio Estadual Clóvis Salgado e as

contas nacionais para o Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística.

Entretanto, em 1990, a queda das

disponibilidades orçamentárias da FGV e o

aumento excepcional dos salários, defendido

pelos líderes sindicais e autorizado pelo

Tribunal Regional do Trabalho, forçaram a

Fundação a fechar oito de seus órgãos, sem

tempo de garantir o seu funcionamento

alhures, bem como a estudar a redução dos

quadros dos demais órgãos.

Em conseqüência, em 1991, houve três

preocupações, além das habituais de manter

seus serviços no elevado padrão que os

consagraram: a primeira foi conservar os

cursos extintos até sua conclusão pelos

alunos matriculados; a segunda foi transferir,

sempre que possível, as atividades dos órgãos

extintos, dentro da própria instituição, ou para

outras entidades, evitando sua interrupção; a

terceira foi prosseguir a redução dos quadros,

paralelamente

à

racionalização dos serviços.

Com essa orientação, conseguiram-se

transferir: as atividades do extinto Instituto

Superior de Estudos e Pesquisas

Psicossociais (lSOP), incluindo a revista

Arquivos Brasileiros de Psicologia, para a

Universidade Federal do Rio de Janeiro; os de

pós-graduação stricto sensu do Instituto

Superior de Estudos Contábeis (ISEC) para a

Universidade Estadual do Rio de Janeiro; a

Revista de Direito Administrativo para a

Editora Renovar, de São Paulo; os cursos do

Instituto de Recursos Humanos (IRH) e os de

Administração de Empresas (CADEMP) para a

Escola de Administração Pública (EBAP), onde

foram estabelecidos em novas bases,

melhorando o padrão, aumentando a

freqüência e o resultado financeiro; e os

cursos de pós-graduação lato sensu do ISEC

para a Escola de Pós-Graduação em

Economia (EPGE), otlde também estão

oferecendo melhores resultados. Quanto

à

racionalização, começou tecnicamente no

exercício de 1991, através de medidas de

curto prazo, reestruturando-se as Diretorias

Administrativa e Financeira, de modo a

permitir-lhes uma redução de pessoal de cerca

de 35%, e por meio de medidas de longo

prazo, com a aprovação da filosofia da FGV,

orientadora de suas atividades fim, meio e de

(6)

relação interna e externa, e com a sua

incorporação a um projeto de Estatutos.

Como prosseguimento, começaram a ser

esboçadas as políticas gerais, a serem

incorporadas em um projeto de Regimento.

Por outro lado, no tocante

à

receita,

procurou-se reorganizar os convênios de

forma a melhor garantir os interesses da FGV,

não somente com a cobertura de todos os

gastos diretos e indiretos, mas também com

uma margem de segurança, que garanta as

inadimplências do convenente, sempre

agravadas pelo processo inflacionário e, bem

assim, possibilitar um resultado favorável.

2

Além disso, continuando providências que

vinham de exercícios anteriores, aumentou-se a

receita imobiliária com a conclusão do prédio da

avenida Paulista em São Paulo. Após as

dificuldades relatadas de início, procurou-se

concentrar todas as atividades no conjunto sede

da Praia de Botafogo, liberando o prédio da rua

da Candelária e os dois andares do Edifício

Darke, para venda, permuta e aluguel. As lojas

onde operavam as livrarias da FGV em Brasflia

e

à

avenida Presidente Wilson foram alugadas;

finalmente, preparou-se um edital para a

urbanização do terreno

à

avenida Raposo

Tavares em São Paulo, a ser paga em lotes.

(7)
(8)

A idéia e

sua realização histórica

Idéia pioneira, a Fundação Getulio Vargas foi

concebida como entidade dedicada ao estudo

e à divulgação dos princípios e métodos da

organização racional do trabalho e ao preparo

de pessoal qualificado para a administração

pública e privada. Tornou-se realidade em 20

de dezembro de 1944, com a aprovação de

seus estatutos.

O triênio de 1947 a 1949 marcou a fase

consistente de sua implantação institucional.

De 1950 a 1970, a FGV se expandiu. A

partir de uma estrutura singela, constituiu-se,

talvez, no mais completo e complexo

conglomerado brasileiro de institutos e escolas

voltados para a pesquisa, o estudo e o ensino,

no campo das ciências sociais aplicadas à

gestão dos negócios públicos e privados. Em

conseqüência, foi sempre solicitada a prestar

assistência técnica ao governo federal, a

governos estaduais e municipais, e a outras

entidades, tanto públicas como privadas.

Concluída a fase de expansão, chegara a

hora de examinar e avaliar aspectos

institucionais relacionados com seu

funcionamento e desenvolvimento.

Considerando as limitações de recursos

financeiros disponíveis e o leque de demandas

sempre crescente, optou-se, em 1972, por

uma atuação seletiva, que conferisse

prioridade aos programas de maior potencial

5

multiplicador, levando em conta os recursos

financeiros disponíveis.

Em 1990, a Fundação Getulio Vargas viu-se

obrigada a reformular sua estrutura básica, de

modo a compatibilizá-Ia com as condições

econômicas e sociais do País. Iniciou-se,

então, o processo de redução das unidades da

Instituição, mediante extinção, redistribuição e

fusão de algumas atividades.

O resultado desse processo representou,

para a Fundação Getulio Vargas,

praticamente, um retorno à idéia original que a

gerou: dar ênfase à manutenção de suas

atividades relacionadas às áreas de

administração, economia, documentação, e

ciências sociais.

A estrutura organizacional resultante da

reformulação institucional atende a essas

atividades. O breve histórico que se segue de

cada um dos órgãos nelas envolvidos

apresenta, no conjunto, uma visão dinâmica

da instituição, abrindo caminhos para o

desenvolvimento cultural do país e, ao mesmo

tempo, em contínuo processo de renovação

interna.

1 Instituto Brasileiro de Economia

-IBRE

O IBRE foi constituído em 1951, resultando do

amálgama da revista Conjuntura Econômica,

(9)

criada em 1947, e da Equipe da Renda

Nacional, instituída em 1948.

Com o legado que herdou do preexistente

Núcleo de Economia, o IBRE assumiu a

responsabilidade de construir o marco

macroeconômico do Brasil, aplicando a teoria

econômica

à

elaboração de estatísticas

derivadas, das quais os índices de preços e as

contas nacionais são boa ilustração.

Muitos avanços metodológicos no Brasil

deveram-se a trabalhos desenvolvidos pelo

IBRE. Assim, a sofisticação crescente do

planejamento econômico só é possível com

um sistema de contas nacionais baseado nos

modelos macroeconômicos. Da mesma forma,

a técnica das projeções, instrumento

importante de predição do futuro, ganhou

muito em engenhosidade com o trabalho

sobre a oferta e a demanda de produtos

agrícolas. A Sondagem Conjuntural,

levantamento trimestral que dá aos homens de

negócios uma visão das perspectivas de curto

prazo nas atividades industriais, incorpora

juízos qualitativos às previsões numéricas.

A Carta do IBRE, instituída em junho de

1979 como editorial de cada número da revista

Conjuntura Econômica, resultante de um

debate entre os economistas mais qualificados

do Instituto sobre o tema do momento, tem-se

constituído num veículo importante de

formação de opinião pública.

À

época de sua criação, o IBRE desfrutava

de uma "situação de monopólio" no

provimento de dados sobre a economia

brasileira ao governo e ao público em geral.

Passados 40 anos, essa situação

modificou-se, posto que há centros de

investigação econômica mantidos pelos

governos federal e estaduais, por

universidades, organismos sindicais e

empresas particulares.

Essa observação é necessária para se pôr

em evidência que o IBRE dos anos 90 não

pode ser o mesmo IBRE da época de sua

inserção na FGV nem o das décadas

subseqüentes. A responsabilidade de

desenhar a moldura quantitativa do Brasil não

mais lhe cabe, e a estatística há de ser

substituída pela análise econômica aplicada

à

temática dominante deste fim de século.

Conseqüentemente, a composição de sua

força-de-trabalho e seus métodos de

procedimento precisam mudar, ainda que de

forma gradual.

Na busca desses objetivos, o IBRE assumiu

nova configuração, constante da proposta de

alteração de seu regimento, ainda pendente

de aprovação formal pelo Conselho Diretor. A

nova estrutura é a seguinte: a) Diretoria; b)

Comissão Temática; c) Centros de Estudos

(Centro de Estudos Agrícolas, Centro de

Estudos de Preços, Centro de Estudos de

Empresas, Centro de Estudos de Economia e

Governo e Centro de Estudos Tendenciais); d)

Banco de Dados; e) Revista Conjuntura

Econômica; e f) Secretaria Administrativa.

2 Escola Brasileira de Administração

Pública - EBAP

Dois importantes eventos precederam a

criação formal da EBAP, ocorrida em 15 de

abril de 1952: o Primeiro Curso Intensivo de

Administração Pública, realizado de novembro

de 1951 a março de 1952, e o I Seminário

Internacional de Administração Pública,

realizado de fevereiro a março de 1952,

ambos sob os auspícios das Nações Unidas.

A ONU contribuiu ainda para a formação do

corpo docente da EBAP, patrocinando o envio

de professores ao exterior para

especialização, bem como a concessão de

bolsas de estudos a funcionários públicos

brasileiros e latino-americanos. Foram

beneficiados, com o programa de bolsas, 286

funcionários categorizados de todos os países

das Américas.

(10)

Seu regimento entrou em vigor em 1

Q

de

setembro de 1959, instituindo os novos órgãos

colegiados do corpo docente - seis

departamentos e o Conselho Departamental

-e criando o Curso d-e Lic-enciatura -em nív-el d-e

pós-graduação. No ano seguinte, este curso

foi abolido, estabelecendo-se o Curso de

Mestrado somente para Bacharéis em

Administração e o Curso de Extensão em

Administração Pública para candidatos de

outras áreas.

Durante anos a maioria dos administradores

formados pela EBAP foi absorvida pelas

empresas estatais que, em sua fase de

instalação, encontravam nesses profissionais

excelentes recursos humanos para constituir

seu quadro técnico.

A EBAP cumpria, assim, seu papel pioneiro

de escola de governo. Justificava-se, então, a

meta de eleger o Curso de Mestrado em

Administração Pública como sua atividade

central. O primeiro passo concreto nesse

sentido foi a criação, em 1966, do Programa

Nacional de Aperfeiçoamento de Professores

de Administração (PRONAPA), em nível de

pós-graduação, inicialmente mantido pelo

Ministério da Educação e depois custeado

pelas próprias universidades. O programa

atendia a dois objetivos: suprir a demanda

gerada pelo rápido crescimento de escolas de

administração no país e criar na EBAP a

primeira estrutura do Curso de Mestrado em

Administração.

O Curso de Mestrado, que teve origem no

Convênio FGV/MEC (PRONAPA), foi

institucionalizado em 1970. Dando ênfase

à

pós-graduação, a EBAP constituiu-se em um

centro de altos estudos de governo para a

concretização de um programa de

desenvolvimento gerencial.

Em 1976, iniciou-se junto ao Mestrado o

Programa de Administração e Política de

Saúde, patrocinado pela Fundação Kellogs,

com a colaboração da Organização

7

Pan-americana de Saúde. No ano seguinte, o

Mestrado da EBAP foi credenciado pelo

Conselho Federal de Educação.

Em 1978, a EBAP deu início a um programa

de pós-graduação

lato sensu,

visando a

especialização em administração de

profissionais que ocupam altos cargos na

Administração Pública, direta ou indireta. Para

tornar o programa acessível aos servidores

públicos, que exercem suas funções na capital

do país, a EBAP instalou em Brasília a

principal sede operativa do Curso Intensivo de

Pós-Graduação em Administração Pública.

Em 1984, encerraram-se as atividades do

Curso de Graduação, cujo último exame

vestibular se realizara em 1980. Ainda em

1984, criaram-se os Cursos Especiais de

Brasília, denominados, posteriormente, de

Cursos Intensivos Especiais (CIE).

Com a redução do número de unidades da

FGV, a partir da reformulação institucional

iniciada no segundo semestre de 1990, a

EBAP absorveu as atividades de ensino do

Curso de Administração de Empresas

-CADEMP e do Instituto Superior de Estudos e

Pesquisas Psicossociais - ISOP. (Este último

foi transferido, em 8 de dezembro de 1991,

para a Universidade Federal do Rio de

Janeiro.) Criou-se a seguir o Programa de

Educação Continuada em Administração de

Empresas, abrangendo Cursos de

Aperfeiçoamento, Cursos de Especialização e

Cursos de Reciclagem.

A estrutura atual da EBAP tem a seguinte

constituição: Congregação; Diretoria;

Conselho Consultivo; Conselho

Departamental; Departamentos de Ensino, de

Consultoria Técnica e de Pesquisa e

Publicações; Núcleos; e Secretaria Geral.

Os Núcleos, especificamente o de Brasília,

constituem unidades descentralizadas

geograficamente, com atribuições de

representar a EBAP no local, manter contatos

e negociações com instituições públicas e

(11)

privadas para a realização de programas

especiais de treinamento, pesquisas e

consultoria técnica.

A EBAP vem cumprindo, com êxito, seus

objetivos precípuos: formar administradores;

preparar especialistas em planejamento,

organização e coordenação para atender ao

setor público; e formar e aperfeiçoar docentes

em administração pública.

3 Escola de Pós-Graduação em

Economia - EPGE

A EPG E foi criada em 1966, em substituição

ao Centro de Aperfeiçoamento de

Economistas (CAE), permitindo com isso que

a FGV alcançasse uma de SIJas principais

metas: o aperfeiçoamento e a especialização

de economistas, mediante a sistemática

moderna de cursos graduados stricto sensu.

O

Centro de Aperfeiçoamento de

Economistas, criado em dezembro de 1960,

tinha por objetivo treinar economistas - por

períodos que variavam de 8 a 12 meses

-candidatos a bolsas de estudo no exterior, em

particular nos Estados Unidos. A experiência

do CAE deixou um saldo positivo. A maioria

dos bolsistas retornou ao Brasil com o título

pretendido - 37 com o grau de Master e oito

com o de Ph.D. Todos encontraram excelentes

colocações no mercado de trabalho, optando

alguns pelo ensino em faculdades de

economia no país e até mesmo na EPGE.

Após seis anos de funcionamento do CAE,

constatou-se a viabilidade de implantação de

um Curso de Mestrado em Economia no

Brasil. Assim, em 5 de janeiro de 1966, a

Escola de Pós-Graduação em Economia

instituiu os Cursos de Mestrado stricto sensu,

abertos em princípio apenas a economistas, e

estendidos, 10 anos mais tarde, a profissionais

de áreas afins, sobretudo engenheiros e

administradores.

O Mestrado da EPGE foi reconhecido pelo

Conselho Federal de Educação em novembro

de 1971. Em julho de 1974, foi ministrada a

aula inaugural do Curso de Doutorado em

Economia para cinco economistas,

selecionados dentre os melhores que haviam

concluído os cursos de Mestrado da Escola.

Com a finalidade de expandir suas

atividades acadêmicas no plano internacional,

a EPGE estabeleceu, em 1989, o Centro de

Estudos Japoneses (CEJ). Contando com o

apoio financeiro da Sasakawa Peace

Foundation, o CEJ se constitui em uma

importante fonte de informação sobre a

economia e aspectos sócio-políticos da

sociedade japonesa em geral. Seu boletim

informativo trimestral, Japão: Informativo

Econômico, é enviado às principais

bibliotecas, centros de pesquisa, órgãos

públicos e privados, autoridades e pessoas

interessadas na matéria. Seu banco de dados

Needs-Nikkei sobre economia japonesa, com

mais de 15.000 séries estatísticas, deverá

entrar em funcionamento no primeiro semestre

de 1992.

Ainda com o objetivo de ampliar sua

atuação junto à comunidade acadêmica

internacional, a FGV constituiu, em janeiro de

1990, o Comitê de Cooperação Empresarial

(CCE), vinculado à EPGE, e que reúne 29

empresas pr.ivadas, as quais, mediante

contribuições anuais, viabilizam, através do

Centro de Economia Mundial, o estudo e o

debate de questões relacionadas com a

integração competitiva do Brasil em novo

ambiente externo.

Por meio da promoção de palestras e da

formulação de projetos, cabe ao Centro de

Economia Mundial discutir temas essenciais

como os novos rumos do comércio

internacional, o surgimento de blocos

econômicos, a reorientação dos fluxos

financeiros e de capital de risco, o

(12)

de questões ligadas ao homem e sua relação

com o meio ambiente.

A EPGE tem como principais objetivos:

efetuar e promover, em nível de

pós-graduação, o aperfeiçoamento e a

especialização de profissionais em teoria

econômica, de modo a capacitá-los ao

desempenho de funções mais destacadas na

vida acadêmica, na administração pública ou

na área empresarial; realizar e divulgar

estudos e pesquisas acadêmicas, visando

contribuir para o enriquecimento da literatura

especializada na área; e incentivar a formação

de professores de economia, em cooperação

com outras instituições, nacionais ou

estrangeiras.

No que concerne

à

difusão de

conhecimentos, além de promover a

publicação das séries de Teses e de

Pesquisas, respectivamente destinadas

à

divulgação externa das teses de doutoramento

defendidas na Escola, e de relatórios de

pesquisas produzidos por seu corpo docente,

bem como da série Ensaios Econômicos, tem

ainda a EPGE a responsabilidade de editar a

Revista Brasileira de Economia, o mais

tradicional periódico dedicado

à

apresentação

de trabalhos de alta qualificação acadêmica no

campo da Economia. Por sua importância,

inclusive em nível internacional, a Revista

Brasileira de Economia, juntamente com a

Revista de Análisis Económico, editada pelo

Programa, ILAOES/Georgetown University, de

Santiago do Chile, e a revista Estudios

Económicos, editada no México, passará a

publicar, anualmente e em inglês, sob o nome

Latín Amerícan Economic Forum, os melhores

trabalhos apresentados nos Encontros Anuais

Latino-americanos da Econometric Society.

Ao longo de sua existência, a EPGE

destacou-se por preparar quadros de alto nível

para atuar tanto no setor privado como no

setor público. Tem contribuído para a formação

de parcela considerável de técnicos que hoje

9

se encontram em setores-chave do governo e,

em especial, para a formação de docentes de

diversas universidades brasileiras.

4 Centro de Pesquisa e

Documentação de História

Contemporânea do Brasil- CPDOC

o

CPOOC foi criado em junho de 1973.

Subordinou-se ao I N DI PO até 1986, quando

se tornou um órgão autônomo.

O CPOOC tem como principais atividades a

constituição, preservação e divulgação de um

acervo de documentos privados e

depoimentos orais de homens públicos que se

destacaram na história política brasileira no

período posterior a 1930; o desenvolvimento e

a divulgação de pesquisas sobre temas

relacionados com a história contemporânea do

Brasil; a assessoria e consultoria nas áreas de

documentação e a implantação de programas

de história oral.

No momento de sua criação, o CPOOC

funcionava com dois núcleos básicos

-documentação e pesquisa. Suas atividades

foram iniciadas a partir das doações dos

arquivos de Getúlio Vargas e Oswaldo Aranha.

Atualmente, o Centro dispõe de um acervo de

152 arquivos e coleções, que reúnem cerca de

dois milhões de documentos textuais, fotos,

discos e filmes sobre temas relevantes da

história do Brasil. O acervo de depoimentos

orais dispõe de 305 entrevistas liberadas

à

consulta, perfazendo um total de 1.940 horas

de gravação. Trata-se de entrevistas temáticas

ou de história de vida com políticos,

intelectuais, jornalistas, cientistas, militares e

tecnocratas, que contribuem com seu

testemunho para a compreensão de nossa

história recente.

A produção intelectual do CPOOC atinge

hoje cerca de 500 títulos, entre obras de

referência, livros, artigos, teses e preprínts.

Cabe destacar a edição, em 1984, dos quatro

(13)

volumes do Dicionário histórico-biográfico

brasileiro: 1930-1983, fruto do trabalho de dez

anos de pesquisa. Desde 1989, o Centro vem

se dedicando a duas linhas de publicações

periódicas: Estudos Históricos, revista de

periodicidade semestral, da Associação de

Pesquisa e Documentação Histórica, e Textos

CPDOC, coleção destinada a promover a

circulação e o debate dos trabalhos

produzidos por seus pesquisadores.

As atividades do CPDOC são

desenvolvidas nos setores de Documentação,

História Oral e Pesquisa, e ainda no projeto de

atualização do Dicionário histórico-biográfico.

Como setor de apoio, a Editoria de Pesquisa

Histórica responsabiliza-se pela preparação

dos originais encaminhados para publicação.

5 Escola de Administração de

Empresas de São Paulo - EAESP

Remonta a 1950 a determinação de que, para

concretizar seu objetivo de promover o ensino

da administração no Brasil, a FGV criaria duas

escolas - uma voltada para a administração

pública e outra dedicada à administração

empresarial.

Assim, tão logo viu cumprida sua missão de

apoiar a criação da Escola Brasileira de

Administração Pública - EBAP, o Instituto

Brasileiro de Administração iniciou a

elaboração de outro projeto prioritário da

Fundação - a Escola Superior de

Administração de Negócios.

Em fevereiro de 1951, o IBRA concluía o

primeiro documento formal que estabelecia as

bases da nova escola, a ser orientada por

métodos de ensino pragmáticos e dirigidos à

realidade do contexto brasileiro. O documento

enfatizava ainda a necessidade de se buscar a

ampla contribuição da comunidade

empresarial.

Em conseqüência, a nova Escola de

Administração de Empresas iria combinar,

desde sua concepção, o trabalho acadêmico

com a experiência do setor empresarial.

A efetiva implantação do projeto dependia

,ainda de um passo fundamental: a montagem

do sistema acadêmico, em particular a

preparação do quadro docente. Para realizar

essa tarefa dois eventos foram decisivos:

primeiro, a vinda ao Brasil de uma missão

universitária norte-americana, composta de

professores da Universidade Estadual de

Michigan, ou por ela recrutados, que se

concentrou na esquematização do sistema

acadêmico; segundo, o envio do primeiro

grupo de docentes, selecionados pela FGV,

para obter o grau de Mestre em Administração

de Empresas em universidades americanas.

Cumpridas todas as providências

preparatórias, garantida a adesão do setor

empresarial e assegurada a formação de um

grupo capacitado de professores, a Fundação

Getulio Vargas instalou, em 3 de agosto de

1954, a Comissão Consultiva da Escola de

Administração de Empresas do Estado de São

Paulo.

Logo entrou em funcionamento regular o

Curso Intensivo de Administradores e o Curso

de Formação Universitária, depois designado

Curso de Graduação, os quais encontraram

expressiva receptividade no meio empresarial.

Vencida a fase de implantação básica, a

EAESP viveu seu ciclo de expansão de 1956 a

1964. Nesse período matriculou mais de 2.000

alunos, multiplicou suas atividades de ensino e

iniciou os primeiros cursos ao nível de

pós-graduação.

Atualmente, a estrutura acadêmica da

EAESP se assenta em sete Departamentos de

Ensino, responsáveis por suas atividades

didáticas: Administração Geral e Recursos

Humanos; Administração da Produção e de

Operações Industriais; Contabilidade,

Finanças e Controle; Fundamentos Sociais e

Jurídicos da Administração; Informática e

Métodos Quantitativos; Mercadologia; e

(14)

Planejamento e Análise Econômica aplicados

à Administração.

Para a consecução de seus objetivos a

EAESP desenvolve suas atividades de ensino

mediante cursos de graduação, de

pós-graduação, de especialização e de

extensão.

Os Cursos de Graduação em Administração

de Empresas e em Administração Pública

(este subvencionado pelo governo do estado

de São Paulo), com a duração de quatro anos,

conduzem ao título de Bacharel em

Administração.

Os cursos de mestrado e doutorado em

Administração de Empresas, em

Administração Pública e em Economia de

Empresas enquadram-se no que prescreve a

legislação a respeito da pós-graduação stricto

sensu, e destinam-se à formação de docentes

e pesquisadores, além de profissionais de alto

nível para empresas dos setores privado e

público.

Além destes, a EAESP oferece o Curso de

Especialização em Administração Hospitalar e

de Sistemas de Saúde, em nível de

pós-graduação lato sensu, e o Curso de

Especialização em Administração para

Graduados (CEAG), objetivando a formação

de executivos em administração de empresas.

Para complementar a formação dos alunos

e para a educação continuada de docentes e

pesquisadores a EAESP ministra cursos de

extensão, com duração média de quatro

meses, para atualização de conhecimento em

áreas específicas como Microinformática,

Comércio Exterior, Seguros, Marketing, entre

outros.

Paralelamente às suas atividades

acadêmicas, a EAESP desenvolve um amplo

programa de pesquisas, publicações e

assistência técnica, sob a coordenação de

dois centros específicos: o Núcleo de

Pesquisas e Publicações e o Núcleo de

Assistência Técnica.

11

Por fim, é importante ressaltar o papel

relevante que tem desempenhado na vida da

Escola o seu Conselho de Administração.

Integrado por representantes do mundo

empresarial, governamental e cultural de São

Paulo, o Conselho tem-se dedicado desde sua

criação, em maio de 1956, ao constante

acompanhamento das atividades da EAESP e

a um dinâmico e efetivo apoio nas relações

com a comunidade, na obtenção de recursos,

na divulgação de programas e na tomada de

decisões que marcaram o crescimento da

Escola.

6 Centro Interamericano de

Comercialização - CICOM

O projeto de criação de um centro de

capacitação e assistência técnica na área de

comércio exterior surgiu da recomendação

expressa do Conselho Interamericano

Econômico e Social da OEA de se promover

um programa de cooperação técnica com o

Brasil para disseminar métodos, processos e

conhecimentos modernos de comercialização,

adaptados às estruturas econômicas, políticas

e sociais de seus Estados-Membros.

Assim, a Secretaria-Geral da Organização

dos Estados Americanos (OEA) e o Governo

Brasileiro firmaram, em 1967, um acordo

mediante o qual foi criado o Programa

Interamericano de Capacitação em

Comercialização Nacional e Internacional.

A escolha para implementar esse programa

e disseminar informações em âmbito regional

sobre comércio exterior recaiu sobre a

Fundação Getulio Vargas, dada sua ampla

experiência nesse campo.

As áreas de atuação do CICOM

compreendem basicamente o treinamento

técnico-profissional em comercialização, a

difusão de material técnico-didático, o

desenvolvimento de atividades de treinamento

ao lado de outras instituições atuantes na

(15)

capacitação de pessoal em comércio exterior,

pesquisas de mercado e estudos de produtos

para exportação, e análises da instrumentação

de políticas de comercialização nacional e

internacional.

7 Instituto de Estudos Avançados em

Educação - IESAE

Criado com o objetivo de realizar estudos,

pesquisas e ensino em nível de

pós-graduação na área de educação, o IESAE

tem por finalidade:

• formar, aperfeiçoar e especializar

pesquisadores, professores, administradores

e outros profissionais, ao nível de estudos

pós-graduados;

• realizar pesquisas, prestar cooperação

técnica e dar assessoria em matéria de sua

competência;

• promover, estimular e participar de esforços

com vistas ao desenvolvimento educacional

do país e particularmente de seus

educadores, bem como contribuir para a

análise das relações dos sistemas

educacionais com a estrutura e processos

mais amplos da sociedade, e para uma

visão crítica do fenômeno educacional;

• documentar e divulgar informações sobre

es-tudos e pesquisas em Educação.

O Curso de Mestrado em Educação iniciou

suas atividades em agosto de 1972. Em 1974,

o curso foi credenciado pelo Conselho Federal

de Educação. Em 1981 e 1987 obteve a

renovação do credenciamento, recebendo

conceito A nas avaliações periódicas da

CAPES.

Em junho de 1990, o IESAE foi declarado

extinto, juntamente com outros sete órgãos,

pela Portaria nº 24/90, da Presidência da FGV.

De acordo com esta Portaria, as atividades

do IESAE passaram temporariamente

à

competência da EBAP.

Foram cancelados os preparativos para a

seleção de nova turma e não se realizaram o

Seminário sobre Alfabetização, em convênio

com o Ministério da Educação, programado

para os primeiros dias de agosto de 1990, e o

Curso de

Especial~zação

em Alfabetização,

que se seguiria ao seminário.

No entanto, pela Portaria nº 65, de 11 de

dezembro do mesmo ano, que assegurou

autonomia acadêmica e relativa autonomia

administrativa à Coordenação do IESAE, foi

possível continuar a programação das

atividades do Curso de Mestrado em

Educação no que diz respeito

à oferta de

disciplinas, estágios de aplicação

supervisionados, pesquisas orientadas e o

prosseguimento das orientações de

dissertações.

8 Biblioteca Central

A Biblioteca Central da Fundação Getulio

Vargas, especializada em Ciências Sociais,

começou a ganhar estrutura em 1945 com a

reunião dos acervos em formação nos

diversos núcleos técnico-científicos

recém-criados.

A Biblioteca Central tem, como finalidade,

adquirir, processar tecnicamente e disseminar

entre professores, pesquisadores e técnicos

da entidade e o seu corpo discente o acervo

bibliográfico necessário aos seus estudos e

pesquisas.

Suas atividades são desenvolvidas nos

Centros de Seleção e Aquisição,

Processamento Técnico, Indexação e Controle

de Periódicos, Informação e Documentação e

Referência e Circulação, incluindo este o Setor

de Referência Legislativa.

A Biblioteca Central vem acompanhando as

evoluções da Fundação Getulio Vargas em

seus 46 anos de atividades, no sentido de

adequar o seu acervo às necessidades de

instituição.

(16)

9 Arquivo Central

O Arquivo Central tem por finalidades:

• coordenar o Sistema de Arquivos da

Fundação Getulio Vargas;

• supervisionar e coordenar as atividades dos

arquivos setoriais;

• recolher, reunir, selecionar, arranjar,

descre-ver, conservar, reproduzir e tornar disponíveis

para consulta ou pesquisa os documentos

tex-tuais, audiovisuais, iconográficos,

cartográfi-cos e outros, de valor histórico, jurídico,

patri-monial, técnico e administrativo, que não

sejam objeto de uso freqüente.

Sua história se confunde com a do próprio

Sistema de Arquivos da Fundação Getulio

Vargas, visto que o primeiro foi criado em

decorrência de um projeto global sobre a sua

documentação arquivística.

A primeira etapa do projeto visando a

instituição de um Sistema de Arquivos na

Fundação ocorreu em 1961, com a criação da

Coordenação Geral dos Arquivos (Ato n

Q

433,

de 10.07.61), a constituição de núcleos de

arquivo subordinados administrativamente aos

órgãos a que serviriam e tecnicamente à

Coordenadora Geral, a designação e o

treinamento de pessoal para desenvolver as

tarefas arquivísticas, e a elaboração de

normas gerais e específicas.

Pela Portaria n

Q

25, de 16 de julho de 1982,

foi formalizada a estrutura organizacional do

Arquivo Central, tendo seu regimento sido

aprovado pela Portaria n

Q

26 da mesma data.

Com a extinção do INDOC, em 1990, o

Arquivo Central passou a ser subordinado

diretamente

à

Direção Geral.

Finalmente, em janeiro de 1991, por

decisão da Direção Superior da FGV e

proposta do Arquivo Central, os arquivos

setoriais, atualmente em número de 12,

passaram a ser subordinados também

administrativamente ao Arquivo Central.

13

Concretizou-se, assim, uma antiga

reivindicação deste órgão, visando a

racionalização e uniformização das tarefas

arquivísticas e maior eficiência na gestão de

documentos da FGV.

10 Editora da Fundação Getulio

Vargas

Como instituição de ensino e pesquisa, a

Fundação Getulio Vargas sentiu a

necessidade, já nos primórdios de sua

existência, de imprimir seu material didático e

divulgar seus trabalhos. O embrião de sua

atividade editorial data de 1945, sob a forma

da Seção de Publicações com o objetivo de

centralizar todas as suas atividades editoriais.

Com o crescimento da instituição, surgiram

novos departamentos, avolumando-se as

publicações especiais, monografias e revistas.

A pequena Seção de Publicações não pôde

atender a este aumento crescente de

demanda editorial, razão pela qual as

publicações passaram a ser responsabilidade

dos órgãos interessados.

Nos primeiros anos de funcionamento, o

Serviço de Publicações criou postos de

vendas na sede da Fundação no Rio de

Janeiro, em Brasnia, na Escola Técnica de

Comércio (ETC), no Instituto de Seleção

Profissional (ISOP), no Colégio Nova Friburgo

(CNF) e na Escola de Administração de

Empresas de São Paulo (EAESP). No final de

1965 foi inaugurada a Livraria M.

A. Teixeira de

Freitas, na Avenida Graça Aranha (Rio de

Janeiro), com instalações modernas e

funcionais, inclusive um salão de cultura. Dois

anos depois foi inaugurada a Livraria Prefeito

Faria Lima, no novo prédio da EAESP.

Em 1967, foi incorporada ao recém-criado

Instituto de Documentação. Em 1968

consolidou-se a estrutura administrativa que

perdura até os dias atuais da Editora: Divisão

(17)

Editorial, Divisão de Vendas, Secretaria

Administrativa e Direção Geral.

A mudança da denominação Serviço de

Publicações para Editora da Fundação Getulio

Vargas ocorreu em 4 de setembro de 1974,

através da Portaria n

Q

52, assinada pelo

Presidente da FGV. Em 1977, foi designada a

Comissão Editorial da FGV, incumbida da

apreciação dos trabalhos propostos para

publicação.

A reformulação institucional da FGV,

iniciada no segundo semestre de 1990,

extinguiu, entre outros órgãos, o INDOC e

subordinou a Editora

à

Direção Geral. Cessou

a publicação de cinco periódicos de

responsabilidade de órgãos extintos - a saber,

Arquivos Brasileiros de Psicologia, Forum

Educacional, Informativo FG

V,

Revista de

Ciência Política

e

Revista de Direito

Administrativo.

Foram fechadas as livrarias de

Brasnia, que se encontrava

momentaneamente desativada, e a M.

A.

Teixeira de Freitas, localizada, depois do

incêndio que sofreu o prédio em que se

situava, na Avenida Presidente Wilson. A

livraria Prefeito Faria Lima passou

à

administração da EAESP. A reativação da

livraria da sede,

J.

C. Felipe, foi iniciada no

final de 1991.

11 Centro de Processamento de

Dados - CPD

A primeira iniciativa de criação de um sistema

de automação na FGV ocorreu em 1968, com

a constituição de uma comissão integrada por

representantes de diversas de suas unidades,

encarregada de elaborar estudos e normas

técnicas para a implantação de um setor de

processamento de dados na instituição.

Inicialmente vinculado ao Centro de

Estatística e Econometria do IBRE, o CPD

passou, de forma gradual, a atender a outros

órgãos da FGV no acompanhamento de

atividades técnicas e acadêmicas, bem como

no suporte aos serviços de infra-estrutura

administrativa e financeira.

Em decorrência desse processo evolutivo, o

CPD constituiu-se, em 21 de março de 1985,

através da Portaria n

Q

6, em uma unidade

administrativa, subordinada

à

Superintendência Geral.

Além do apoio às atividades internas, o

CPD desenvolveu um Banco de Dados,

constituído de uma base de dados

bibliográficos - a rede Bibliodata/Calco - e de

uma base de dados econômicos estruturados

sob a forma de séries temporais - Resete,

ambas abertas

à

consulta para usuários

internos e externos.

O CPD possui ainda uma rede de

teleprocessamento, ligando os terminais e

microcomputadores instalados nos diversos

setores da FGV ao computador central, de

modo a permitir o total aproveitamento dos

recursos computacionais e dos dados

armazenados.

Em âmbito nacional, o CPD permite o

acesso a seu Banco de Dados através das

redes nacionais de telecomunicações:

Renpac, Telex e Telerj. O equipamento central

da FGV encontra-se também conectado

à

Bitnet (Because l1's Time Network), uma rede

internacional de universidades e centros de

pesquisa.

O CPD desenvolve ainda um programa de

aperleiçoamento de capacitação técnica dos

usuários de microcomputadores, seja por meio

da seleção de novos programas e

equipamentos, seja pelo contínuo treinamento

através de seminários, cursos e palestras.

12 Programa de Publicações

Internacionais - PPI

O Programa de Publicações Internacionais foi

criado pela Portaria n

Q

44/A. de 28 de

(18)

Fundação, após a extinção do Instituto de

Documentação da FGV.

Com a criação do PPI, a este foi transferida

parte das atividades do antigo INDOCjDl,

cabendo-lhe promover os trabalhos de

tradução, copidescagem, digitação de: a) O

Correio da Unesco, revista mensal da

Organização das Nações Unidas para a

15

Educação, a Ciência e a Cultura; b) Finanças

&

Desenvolvimento, revista trimestral do

Fundo Monetário Internacional e do Banco

Mundial; c) Relatório sobre o Desenvolvimento

Mundial, publicação anual do Banco Mundial;

e d) obras de interesse geral como Nosso

futuro comum, Sinais de esperança

e

(19)
(20)

1 Ensino

Dentre as atividades da FGV, o ensino sempre

ocupou uma posição de destaque,

caracterizando-a como uma importante

instituição formadora de recursos humanos,

em particular nos campos da economia,

administração pública e de empresas e

ciências sociais.

A formação de recursos humanos é

realizada por diversas unidades da Fundação

e em diferentes níveis (especialização e

aperfeiçoamento, graduação, educação

continuada, pós-graduação, mestrado e

doutorado. Alguns setores, no entanto,

dedicam-se ao ensino como sua função

precípua, como a Escola de Pós-Graduação

em Economia, a Escola Brasileira de

Administração Pública, a Escola de

Administração de Empresas do Estado de

São Paulo. Todos, porém, desenvolvem

atividades de formação de recursos humanos,

seja através de seus cursos, da prestação de

serviços de assessoria técnica e consultoria,

seja por meio do treinamento funcional,

visando o aperfeiçoamento de seu quadro

técnico.

Cabe observar que a atividade de ensino na

FGV objetiva realizar e promover a

especialização de profissionais, de modo a

capacitá-los ao desempenho de funções mais

destacadas na vida acadêmica, na

administração pública ou na área empresarial.

Este objetivo tem sido alcançado, como se

constata pela contribuição significativa da FGV

19

na formação de pessoal técnico e

administrativo de alto nível para as áreas de

governo e empresarial e, sobretudo, para a

formação de quadros docentes de diversas

universidades brasileiras.

Quanto ao programa de ensino

distinguem-se três etapas, decorrentes do

processo de evolução interna da FGV e das

demandas conjunturais geradas pelo

desenvolvimento do país.

Até 1951, predominou o ensino médio. Em

1952, com a criação da EBAP, inicia-se a fase

do ensino superior, em nível de graduação.

Com os primeiros cursos pós-graduados da

EBAP e da EAESP e com a criação, na

década de 1960, do Centro de

Aperfeiçoamento de Economistas, precursor

da EPGE, a Fundação passa gradativamente

a concentrar-se no ensino pós-graduado.

Atualmente, a FGV ministra os seguintes

cursos de mestrado: em Economia, pela

EPGE; em Administração Pública, pela EBAP;

e em Administração de Empresas,

Administração Pública e Economia de

Empresas pela EAESP. Em nível de

doutoramento, prosseguem os Cursos de

Doutorado em Economia e em Administração

de Empresas, instituídos, respectivamente, em

1974 e em 1976.

No contexto das atividades acadêmicas

realizadas em 1991, merece destaque

especial a iniciativa da EPGE de promover um

programa de treinamento de executivos - O

(21)

FGV Business. Para a consecução da primeira

etapa desse programa foi firmado um

convênio entre a Fundação Getulio Vargas, a

Price Waterhouse Auditores Independentes e a

Associação Brasileira das Companhias

Abertas - ABRASCA visando a realização de

um curso de pós-graduação

lato sensu

nas

áreas de controladoria e auditoria.

Vale ainda registrar o relançamento do

Curso Intensivo de Pós-Graduação em

Administração Pública - CIPAD/Executivo

Estatal ministrado pela EBAP, no Rio de

Janeiro, com o objetivo de capacitar

profissionais para a gestão de empresas

estatais e organizações públicas da

administração direta federal, estadual e

munidpal.

Os quadros a seguir quantificam as

atividades de ensino desenvolvidas pela FGV

em 1991.

Estudantes Matriculados e Concluintes -1991

CICOM EAESP EBAP EPGE IESAE Totais Graduação Matriculados Concluintes 1.647 294 1.647 294 Pós-graduação Matriculados 411 99 63 139 712 Concluintes 51 14 15 85

1 Concluíram o curso apenas Mestres. Não houve aprovação de teses de doutorado.

Matriculados 2.239 2.412 3.446 473 8.570 Outros Concluintes 2.239 1.504 3.055 3832 7.181

21ndui 10 alunos do XX Curso de Mercado de Capitais, iniciado em 1990 e só concluído em 1991; não inclui os alunos do XXI Curso que só será concluído em

1W~ , Cursos Ministrados - 1991 Graduação CICOM EAESP 2 EBAP EPGE IESAE Totais 2 1 Indui o CADEMP. Pós-gra-duação 5 3 2 11

8h'3L10TECA

MARIO

SIMUN;>i:N

Outros Total 59 59 37 44 162 165' 13 15 271 284 • • • _ - _ •• _ - - - - -_ _ o

20

Teses de Mestrado e Doutorado - 1991 Mestrado Doutorado -EAESP EBAP EPGE IESAE Totais ---_ ... 41 12 5 15 73 12 Total 51 14 5 15 85

(22)

2 Pesquisas e estudos

Os institutos, escolas e centros da FGV estão

permanentemente envolvidos em projetos de

estudos e pesquisas para levantamento e

sistematização de informações ou para

atender a solicitações de entidades públicas e

privadas.

Cabe registrar o caráter pioneiro dos

projetos de pesquisa periódicos executados

pelos Centros de Estudos do IBRE para colher

e divulgar informações sobre o

comportamento e a dinâmica da economia

brasileira.

É

importante observar que com o

crescimento de centros de investigação

econômica públicos e privados, o IBRE abriu

novas frentes de trabalho, ampliando sua área

de pesquisa estatística para a análise

econômica aplicada.

A atividade desenvolvida nos Centros de

Estudos desdobra-se em pesquisas de caráter

permanente e projetos de investigação

econômica episódica. Pesquisas sobre as

condições econômicas de estabelecimentos

agrícolas e "radiografias" das indústrias

produtoras de bens de capital são bons

exemplos de pesquisas de caráter eventual.

Constituem trabalhos episódicos, fora da linha

programática principal do Instituto. Esta

concentra-se na temática macroeconômica,

ligada ao aperfeiçoamento de indicadores

econômicos, e na elaboração cada vez mais

apurada dos índices de preços.

É

a partir

desse binômio que se estruturam as equipes

de trabalho no IBRE, que o habilitam a

executar projetos especiais.

21

Assim, o IBRE se constitui num dos

grandes laboratórios de pesquisa aplicada do

Brasil. O volume de seu trabalho não pode ser

convenientemente aferido pela enumeração

de títulos de pesquisas efetuadas. Realizados

em caráter repetitivo, os levantamentos

mensais, semestrais e anuais envolvem

enorme massa de informações, que são

processadas por seus diferentes Centros.

O resultado final tanto podem ser os índices

ou indicadores econômicos de divulgação

sistemática, como dados que alimentam a

elaboração de análise especializada, sob a

forma de artigos publicados na revista

Conjuntura Econômica, ou de ensaios

ocasionais.

Também o CPOOC tem desenvolvido um

programa intenso de pesquisa em quatro

grandes áreas: política internacional, estudos

sobre política externa brasileira no pós-guerra

e sobre o Mercosul; política fluminense,

estudos sobre as elites dirigentes do antigo

Estado do Rio e Estado da Guanabara e atual

Estado do Rio de Janeiro; pensamento social

brasileiro, estudos sobre a formação das elites

culturais e da construção de matrizes

sociológicas de pensamento no país; e

estados e partidos, estudos sobre a recente

organização do Estado brasileiro.

Paralelamente, estão sendo implementados

dois projetos de pesquisa: o primeiro, voltado

para a reconstrução da história

contemporânea da imprensa escrita, rádio e

TV, e o segundo, sobre a imprensa nos anos

. " 'i ~ ~ ,

(23)

50, a reforma do Jornal do Brasil e a atuação

dos intelectuais na imprensa.

No campo da educação, o IESAE

desenvolve um programa de pesquisa,

visando suscitar o debate de novos temas de

estudo na pós-graduação e o surgimento de

postulados teóricos-metodológicos que

enriqueçam o trabalho dos pesquisadores. As

pesquisas do corpo docente do I ESAE foram

agrupadas em quatro núcleos temáticos:

análise política e filosófica da educação;

ensino superior; educação/trabalho e

educação técnico-profissional; educação

escolar e educação popular (urbana e rural).

Os centros de ensino da FGV também

possuem seus núcleos especializados de

pesquisa, que se conjugam com as atividades

de ensino, em particular nos estudos

pós-graduados.

Como exemplo, tem-se a implantação do

Sistema de Acompanhamento da Produção

Docente e Discente da EBAP, com base em

cinco linhas prioritárias de pesquisa: governo e

administração; gerência do setor público;

educação em administração pública; políticas

públicas; e conjuntura do setor público.

Neste contexto, a EBAP está

desenvolvendo três pesquisas conduzidas

pelo seu corpo docente, ganhadoras de um

concurso internacional realizado no âmbito da

Red Iberoamericana de Instituciones de

Formación e Investigación en Gerencia

Pública, a saber: gerência equalizadora;

gerência pública

e

pensamento estratégico em

situações de risco: Aids, meio ambiente

e

economia informal na região metropolitana do

Rio de Janeiro;

e

gerência de projetos

comunitários.

O Núcleo de Pesquisas e Publicações da

EAESP coordena a elaboração de livros-texto,

teses e artigos, bem como pesquisas

individuais de seu corpo docente nos diversos

campos do conhecimento cientffico ligados

à

administração. Além disso, seus Centros de

Estudos desenvolvem pesquisas nas áreas de

estudos internacionais; política e gestão

tecnológica; finanças e mercado de capitais;

cultura e consumo; administração pública e

governo, administração de serviços de saúde;

e apoio

à

gestão empreendedora.

Ao longo de sua história, a EPGE tem se

concentrado fundamentalmente em pesquisas

nas áreas de macroeconomia e economia

monetária; economia matemática e Teoria de

Jogos; e finanças e mercado de capitais. As

atividades de pesquisa enfocaram também,

em 1991, estudos nos campos da Previdência,

empresas estatais, organização industrial,

estudos de avaliação de políticas econômicas

e outros temas ligados ao trabalho acadêmico

de seu corpo docente.

Além disso, os cinco grandes centros de

pesquisa e ensino da FGV elaboraram

projetos sobre o Mercosul, meio ambiente e

reforma do Estado, a serem encaminhados ao

Banco Interamericano de

Desenvolvimento-BID.

O quadro a seguir enumera, por órgão, os

projetos de pesquisa e estudo em pauta.

Projetos de Pesquisas e Estudos -1991

, Em

anda-Regulares Concluídos t Total meno CPDOC 26 29 55 EAESP 20 16 36 EBAP 14 29 43 EPGE 30 2 32 IBRE 32 3 36 IESAE 4 7 11 Totais 32 95 86 2'13

(24)

3 Informação e documentação

3.1 Sistema de Arquivos

o

Sistema de Arquivos da FGV cumpre sua

missão por intermédio da Coordenação dos

Arquivos Setoriais, a qual se constitui no

centro nervoso do próprio Sistema.

Além de se preocupar com a

racionalização, simplificação e uniformização

dos procedimentos arquivísticos em toda a

FGV, o Arquivo Central promove, em caráter

permanente, o treinamento e o

aperfeiçoamento de seus profissionais de

arquivologia com o objetivo de atualizá-los em

novas tecnologias e prover os serviços e

dirigentes da FGV das informações

necessárias ao desempenho de suas

atividades.

Paralelamente à Coordenação dos Arquivos

Setoriais, o Arquivo Central desenvolve

atividades de transferência e recolhimento de

documentos, análise e avaliação, conservação

e restauração, reprodução, arranjo e descrição

de documentos textuais, fotográficos,

filmográficos e sonoros. Mantém, ainda, um

Setor de Documentos Biográficos, constituído

de dossiês de personalidades que prestaram

relevantes serviços à FGV e várias séries

especiais, como noticiário, reportagens e

entrevistas sobre a FGV, originais de acordos

e convênios, relatórios de atividades, atos

normativos, entre outras.

O acervo atual do Arquivo Central é de

1830 metros lineares de documentos textuais,

23

16.033 fotografias, 103 fitas audiomagnéticas

em rolo e 96 em cassete, 2 discos, 67 filmes

em rolo, 9 fitas VHS, 3 fitas U-MATIC e 2

diafilmes; 1.781 plantas originais e 2.412

cópias; 1 mapa; 2 medalhas; 6 placas; 2

flâmulas; 2 caricaturas; 260 dossiês de

documentos biográficos; 3.046 acordos,

contratos e convênios; 47 volumes de

relatórios anuais da FGV; 43 publicações

contendo entrevistas, noticiário e reportagens

sobre a FGV; 12 disquetes, 69 fitas

magnéticas de computador e 315 manuais de

sistemas.

3.2 Sistema de Bibliotecas

A Biblioteca procedeu à compra de material

bibliográfico para atender às necessidades de

seus usuários. Com esta finalidade adquiriu

1.046 obras, recebeu sob a forma de doação

ou intercâmbio outras 1.265 e totalizou 372

assinaturas de periódicos. Seu acervo atual

é

composto de 98.361 volumes, 12.465

fascículos, 2.312 títulos de periódicos e 3.785

microfichas de materiais especiais.

Com o propósito de assegurar a

professores, estudantes e técnicos o acesso à

informação, como fator fundamental de apoio

ao estudo e à pesquisa, a Biblioteca Central

vem-se empenhando no atendimento ao

usuário, na divulgação do acervo bibliográfico,

na elaboração de bibliografias, no uso do

terminal para pesquisa na Base de Dados

(25)

Bibliográficos e Econômico-Sociais e, ainda,

participando ativamente do Programa de

Comutação Bibliográfica - COMUT e do

empréstimo-entre-bibliotecas.

O controle de periódicos funciona

totalmente automatizado, através do Sistema

PERIPUC. Periodicamente, as informações,

referentes ao estado de coleções, são

encaminhadas ao IBICT e os dados,

divulgados no Catálogo Coletivo Nacional.

Para se ter uma idéia de volume, no ano de

1991, foram digitados 3.323 registros de

números de periódicos recebidos no Sistema.

Os artigos de periódicos, bem como a

legislação federal, indexados, atingem o total

de 1.709 catalogações analíticas.

3.3 Sistemas Informatizados

Um dos aspectos mais importantes para a

Fundação Getulio Vargas no planejamento e

gerência de seus programas de trabalho é,

sem dúvida, o que se refere

à

automação de

seus serviços,

à utilização de dados e

informações computadorizadas e ao

desenvolvimento de diversos sistemas de

processamento de dados, de uso interno e

externo.

3.3.1 Banco de Dados

A FGV constituiu, no CPD, um Banco de

Dados que, atualmente, comporta duas bases

de dados, uma econômica e outra bibliográfica.

As informações dessas bases de dados

estão disponíveis para consulta através da

Rede Nacional de Telefonia, Rede Nacional de

Comutação de Pacotes (Renpac) e, no caso

da Base de Dados Econômica, via Rede

Nacional de Telex.

3.3.1.1 Base de Dados Áries/Resete

Uma das primeiras bases de dados constituída

pela FGV, a base Áries (Administração e

Recuperação de Informações

Econômico-Sociais), alimentada pelo IBRE,

contém cerca de 8.000 séries temporais sobre

o comportamento da economia brasileira,

índices econômicos e de preços. Dispõe de

~m

Serviço de Disseminação Seletiva de

Indices (Index), que permite o recebimento

pelo usuário e pelas empresas assinantes,

imediatamente após sua elaboração, dos

indicadores econômicos produzidos e/ou

coletados pelo IBRE, de acordo com seu perfil.

3.3.2.2 Rede Bibliodata/Calco

Em 1980, após cinco anos de pesquisas e

estudos, realizados em cooperação com

outras instituições brasileiras, foi iniciada a

implantação do sistema relativo

à

catalogação

de bibliotecas, a Rede BibliodatajCalco, que

conta com a participação das mais

importantes bibliotecas do país, entre as quais

a Biblioteca Nacional.

A Rede BibliodatajCalco tem como objetivo

básico estabelecer uma infra-estrutura para os

serviços de bibliotecas e centros de

documentação do país, de forma cooperativa,

possibilitando a agilização do processamento

técnico, evitando a duplicação de trabalhos de

catalogação e classificação e,

conseqüentemente, facilitando a busca de

publicações e documentos desejados através

da base de dados, via consulta

on line pela

Rede Telefônica ou Renpac, emissão de

bibliografias e fornecimento de dados em fitas

magnéticas, disquetes e microfichas.

3.4 Documentação de História

Contemporânea do Brasil

O acervo documental do CPDOC é composto

de 108 arquivos privados e 44 coleções

fotográficas ou bibliográficas que reúnem

cerca de dois milhões de documentos textuais,

fotos, discos e filmes. Este acervo está aberto

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