• Nenhum resultado encontrado

COMARCA DE SUZANO/SP. URGENTE. Pedido de Recuperação Judicial

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "COMARCA DE SUZANO/SP. URGENTE. Pedido de Recuperação Judicial"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

EXM O. SR. D R. J UI Z D E D IREI T O DA VARA CÍV EL D A COMARCA D E S UZAN O/SP.

U RGEN TE

Ped id o de Recup era çã o J udicial

E A M QU AD RA REFEIÇ ÕES EI REL I - EPP, socie d ad e e mpr e sár ia, inscr ita no C.N.P. J/ MF sob o nº 08.65 6. 481/ 0001 - 08,

BRAS IN EX FORN ECIM EN TO D E ALI MEN TOS PR EPARAD OS

LTDA. - EPP, socie d ad e e mpr e sá r ia, in sc r ita no C.N.P.J / MF sob o n º 06. 981. 479/ 0001 - 70, M G REF EI ÇÕE S COLE TIVAS L TDA. - EPP, soc ied ad e e mpr e sár ia, inscr ita no C.N.P.J / MF sob o nº 08.379. 309/ 0 001 - 46, MOGI PALADAR C OMÉRCI O DE REF EIÇÕES LT DA. - EPP, socie d ad e e mpr e sár ia, in sc r ita no C.N.P. J/ MF sob o nº 01. 333. 272/ 00 01- 76 e N AT COMÉRCI O D E REFEI ÇÕ ES COLE TIVAS LTDA. - EPP, socie d ad e e mpr e sár ia, insc rita no C.N.P .J/ MF sob o nº 06. 258. 806/ 00 01- 60, t odas com a dm inist raçã o cent r al ex er cida na Rua General Franc isco Gli cério, n.º 1 .581, s a la 05-A – Bairro: Cent ro – Suzano/S P - CEP 086 74- 00 2, d o ravante c onjun tamente d eno minad as “GRUPO E A M REFEI ÇÕES”, vê m, po r seus ad vo gad os abaixo as sin ad o s ( doc. 01) , r e spe itosamente à pr e se nç a d e V. Ex a. , c om fun d amen to nos ar t . 282 e se guin tes do Cód igo d e Pr oce sso Civil c/ c art. 47 e 51 d a Le i 11.101/ 0 5, ajuiz ar s e u pe d ido d e RECU PERAÇÃ O J UD ICI AL , pe las r azõe s d e fato e d e dir eito abaixo ar ticulad as:

(2)

-I - DO LISTISCONSÓRCIO ATIVO

Pr eamb ular mente , as Re que r ente s e sc lar e ce m que possuem e m c omu m sóci os e ad ministr ad o re s ( docs. a n ex os ) , bem como atu am no me smo r amo d e ativid ad e , ou seja, possue m c o mo obje tivo o forne cimen to d e alime ntos p re parad os e re feiç ões empre sar iai s, for mand o, assim, um e fe tivo Grupo Eco nômi co, d oravante d en o minado “GR U P O E A M RE FE I ÇÕE S”, c om sua sed e e ad ministr aç ão c entr al e xer c id a na Rua Gen era l Francis co Gli cério, n.º 1.581, s ala 05 -A – Bai rro : Cent ro – Suza no/SP , ond e são tomad as a s pr inci pais d elibe r aç ões ec onômicas, finance ir as e soc ietár ias d o Grupo ( docs . anex os ).

De ri gor , por tan to , que o p ro ce ssamen to d este be nefíc io legal se d ê ne sta Comarc a d e Suzano/ S P, d eterminand o - se, assim, a compe tênc ia d e ste D. J uízo p ar a o p ro ce ssame nto d a r e cup er aç ão jud icial d as e mpr esas Re que re ntes.

Outro ssim, não o bstante o fato ine quívoc o d e ex istir uma única ad ministração ce ntr al d as Req ue re ntes, d a r ápid a análise d a d o cumen taç ão socie tár ia or a e ncar tad a e d as razões que ser ão ad iante e xpostas, d epr e end e- se que a c rise fin anc eir a e as d ívid as são c omuns e afetam d ir etamen te tod as as e mpr esas d o GR U PO E A M RE FE IÇ ÕE S, motivo pe lo qual o ped ido d e p ro ce ssame nto d a rec upe r aç ão jud icial fo i ajuizad o na for ma d e “Grupo Econ ômic o” e não pe las Req ue re ntes d e fo rma ind ivid ual.

De sse mod o, torna - se lícito con cluir que as Re que r ente s for ma m um gr upo d e empr esas que e stão so b o mesmo c ontrole e sob a mes ma estrut ur a for mal, d ad o que estas pessoas jur íd ic as ex er c em s ua s ativid ad e s sob a me sma unid ad e ger e ncial, labor al e patrimonial.

(3)

J ustamente nessa hip ótese é que d eve se u tilizar po r analogia a inte r pr etaç ão e xtensiva d a te oria d a de sc onsid e ração d a per sonalid ad e juríd ica, d ad o que, se a falê nc ia é este nd id a par a as empr esas c oligad as inte gr antes d o me smo gr up o (c f. STJ - RE sp 332763/ SP; DJ 24.06. 2002), e a r ec upe r aç ão jud i c ial é utilizad a como forma d e d e fe sa p ar a a falênc ia d a soc ied ad e e mpr e sár ia (ar t. 9 5 d a Lei d e Rec upe r aç ão d e Emp re sas), não há po rque não se co nhe ce r o p ro ce ssame n to d a r e cup er aç ão jud icial e m c onjun to.

I sto oco rr e justame nte e m vir tud e d a e xistên cia d e e xpr essa ligaç ão e ntr e o ativo e o passivo d as Re que r ente s que nitid ame nte se c onfund em. Se m o pr oce ssame nto e m c onjunto d a r ec upe r aç ão jud ic ial, a d e r rocad a d e uma d as e mp re sas isolad ame nte pod e ria co nd uzir a i gual sor te d as outr as.

Sob re o tema, v ale tr anscr ever os c onc eitos e stabele cid os p elo E. Sup er ior Tr ibunal d e Justiç a para o re c on hec ime nto d o gr up o e co nômico par a fins d e e xten são d a falênc ia p ar a tod as as e mpr esas coligad as, con fo rme e me nta abaixo tr an sc ri ta:

“PROC ES SO CI VI L. R ECU RS O ORD IN ÁRI O EM MAN DADO D E SE GU RAN ÇA. FAL ÊN CIA. GRUP O DE SOCI ED AD ES . ES TRU TURA MERAMEN T E FORMAL. AD MIN ISTRAÇÃO SOB A UN ID AD E

GER EN CI AL LABORAL E PATRI MON I AL.

Desco nsidera ção da p ers ona lida de jur ídica da fa lida . Ex t ensã o do decret o fal encia l a out ra soci edade d o grupo. Pos sibilidad e. Terceir os alca nçad os pelo s

efeit os da falên cia. Leg it im ida de recurs al. ”

Pert en cendo a falida a grupo de s ociedade s ob o m es m o cont ro le e co m est rut ura m eram ent e form al, o

(4)

que ocorr e quando as dive rs as p ess oas jurídi cas d o grupo ex ercem s uas a tiv idades so b a u nidade ger en ci al, labo ral e pat r im onial, é leg it im a a des cons id era ção da pers ona lida de jurí dica da falid a para que os e feit os do decreto fal encia l alcan cem a s dem a is soci eda des do grupo. ” (STJ – R MS 12 872/ SP , Rel. Ministr a Nanc y And righ i, DJ 16.12. 200 2, p. 306).

Tal e ntend ime nto tamb ém e stá c onsolid ado pe las Câm ar as d e Dire ito Empr esarial (antiga Câmar a Espec ial d e Falê nc ias e Rec upe raçõ es d e Emp re sas) d o E. Tribunal d e Justiç a d o Estad o d e São Paulo , a sabe r:

“AG R A V O D E I N ST R U ME NT O. RE CU PE R AÇ Ã O J U D I CI AL. LI T IS C ON SÓ R C IO A T IV O. POS S IB IL IDA D E. PR E CE DE NTE S D E S TA CÂ MA RA QU E RE CO NH E C E RA M A PO S SI B I L I D A DE, E M T E SE, D E P E D IDO D E R E C U P E RA ÇÃ O J U D IC IA L E M L I TI SC O N S ÓR C IO AT I VO, D E SD E Q U E PR E S E NTE S EL E ME NT O S QU E JU S T I FI QU E M A A PR E SE NTA ÇÃ O D E P LA N O Ú N I CO, BE M C O MO A

PO S T E R IOR A PRO VA ÇÃ O D E TAL CÚ M U L O SU B JE TI VO

PE L O S CR E DO RE S. PE D I D O FOR M U L A DO PO R T RÊ S

SO C I E DA DE S E MP R E SÁ R I A S D I ST I NT A S, D ET I DA S D I R ETA

O U IN D IRE T A ME NT E PO R DOI S I R M Ã O S. GR U P O

E C ON ÔM I CO DE FAT O C O N FI G U RA DO. Estabe le cimento d e uma d as socie d a d es em cid ad e e estad o d ive r so s. I rr e levânc ia no c aso con cr eto, pr incipalme nte em r az ão d e sta e mpr e sa n ão possuir e mp re gad os. Ausê nc ia d e cr e d or es trabalhistas fo ra d a Comar c a d e I tatib a. Ad mini str ad or judic ial que d emonstra a r e laç ão simbiótic a d as e mpr e sas . PE D ID O DE L IT I SC O N SÓR C IO

(5)

I NS T IT U TO D A RE CU PE RA ÇÃO JU D I CI AL (SU PE RA ÇÃ O D A

C R I SE E CO NÔ MI C O-FI NAN CE I RA D A S E M PR E S A S).

DE C I S ÃO RE FO R MA DA. AG RA VO PR O VI D O”. (Agr a vo d e

instrume nto n º 0281187- 6 6. 20 11. 8. 26. 000 0 , j. 26.0 6.20 12 Rel. Des. Pe re ir a Calças)

"RE CU PE RA Ç ÃO J U D I C IAL. LI T I SC ON S ÓR C I O AT IV O.

DU A S E M PR E S A S Q U E C ON ST I T U E M U M G R U PO

E C ON ÔM I CO D E FA TO E FA M IL IA R, INS T ALA D A S N O

ME S M O L O CA L, e c om Plano d e Rec upe raç ão J ud ic ial já ap re sentad o e que con sid erou as e mpr esas c o mo co nstituind o o Gr upo Delta, com unific aç ão d e quad r os e d e tod o s os pr oc essos ad ministr ativos e ind ustr iais, pr evend o- se , e xpr e ssamen te , na c láu sula 10. 3, que , n os ter mo s d o inciso I I d o ar t. 50 d a Le i 11.101/ 05, no c ur so d a r e cuper ação judic ial, sofr er ã o as empr esas pr oc esso d e fus ão, c om a po ssibilid ad e d a ce ssão d e c otas d o capital social d a empr esa r esultante d o pr oc esso. AD E M AI S,

PR O C E S SA ME NT O E M LI T I SCO N SÓ R C IO A T IV O

D E FE R I DO A MA I S D E U M A NO. AG R A VO D E

I NS T RU M ENT O PR OV I D O." (AI nº 0188

755-62. 201 0.8 .26.0 000, j. 28. 10.2 010 - Re l. Des. Rome u Ricúper o).

"Re c uper ação jud ic ial. Competê nc ia. Unid ad es ind ustr iais ex iste ntes e m o utr os estad o s. PR O P O SI TU RA E M C O MA R CA O NDE SITU A D O S O S PR I NC IP AIS C R E D ORE S E

C O N CE NT RA DA S I N FO R MA Ç ÕE S FI N A N CE IR A S,

C O NT Á BE I S E DE RE CU R S O S H U M A NO S. SO C IE DA DE S

Q U E ATU A M D E M A NE I RA C O OR D ENA DA, TE N DO A C R I SE

(6)

Apr esentação d e únic o plano d e r ecuper açã o, já apr ovad o e homologado . Ad missibil id ad e, na e sp écie. Pr incíp io d a pr eser vaç ão d a e mpr e sa. Re curso con hec ido e d e spr ovid o ." (AI nº 990. 10. 007 217 -0 , j. 23.11. 2010 - Rel . De s. Elli ot Akel ).

“Recuper açã o J udicial - Falt a de docum ent os à inst ruçã o do pedido - Ind eferim ent o d a inicial s em prazo p ara com plem enta ção Ina dm iss ibilidade. O a rt . 28 4, capu t, do CPC, apli cá v el por for ça do a rt . 1 89 d a N LF, p rescrev e que o juiz, v erifi cando que a pet i çã o inicial não pr een che os requisit os ex ig id os em l ei, "ou que a presenta d ef eit os e i rr egular i dad es capa zes de difi cult a r o julg am en to de m érit o, det erm in ará qu e o a uto r a em ende, o u a com plet e , no prazo d e 1 0 ( dez) dias ", so b pena de indeferim en t o ( parágraf o

único ). POSSI BI LID ADE, EM TESE , D E

LITI SCON SÓRCI O ATI VO N A RECU PERAÇÃ O JU DI CIAL EN TRE EMPR ES AS D O ME SMO GRUP O ECON ÔMI CO, QU ESTÃ O A SER APRECIAD A APÓS TER SI DO POSSÍ VEL AOS CRED OR ES

MAN IFESTAREM- SE SOBR E O P ED ID O, N A

OPORTUN ID AD E PR ÓPRI A. Apela çã o provida em part e.” (TJ SP - Agr a vo I nstrume nto nº . 595.74 1.4/ 1).

"AGRAVO D E I N STRUM EN TO - R ECU PERAÇÃ O

JU DI CIAL - DEFERI MEN TO D O

PROCESS AMEN T O EM R ELAÇÃO ÀS OUTRA S EMPRESAS COMP ON EN TES D O MES MO GRUP O ECON ÔMI CO. É aos cr edor es que in cum be aprova r

(7)

ou nã o o plano, com o propos to ou com alt eraçõ es , com ex clus ão ou inclusã o da so cieda de com p onent e do m es m o g rupo ec onôm ico que est eja em dia co m

sua s obrigaçõ es financ eiras , p ois s e o g rupo

econôm i co t em um a unida de de adm inis t ra ção e con st it ui-s e num a p equen a "federa ção" de em pres as , as qua is s e ass ocia m em t orno da em presa col et iv a as sim fo rm ada, s ua recupera ção judici al pode es ta r

sub ord in ada à cons id era ção unit ár ia d e s ua s

com ponent es. Recu rs o des prov ido ." (TJ SP - Agravo I nstr umen to nº. 595.741.4/ 1).

Sob re o tema, en sin a Fábio Ulhoa Coe lho que : "A L E I NÃ O

C U I DA DA H I PÓ TE SE, MA S T E M SI D O A DMI T I D O O L I TI SC ON S ÓR C I O AT IV O

N A RE C U P E RA ÇÃ O, DE S D E QU E A S SO C I E DA DE S E M PR E S Á RI A S RE QU E RE NTE S

I N TE G RE M O M E SM O G RU PO E C ON Ô MI CO, D E FAT O OU D E D IR EI TO, E

A TE ND A M, O B VI A ME NTE, T O DA S A OS R E QU I SIT O S LE GA I S D E A CE S SO À

M E D I DA JU DI C IAL1”.

De ssa for ma, não r e sta m d úvid as que as soc ied ad e s Re que re ntes d e vem se r c onsid e rad as c omo um gr upo e co nômic o único, pr oc essand o - se sua r e cup er aç ão jud ic ial n a for ma d e liti sc onsór cio ativo nesta Comar c a d e Suzan o/ SP.

- II - O GRU PO E A M REFEI ÇÕ ES

O nascimento d o GRU P O E A M RE FE I Ç ÕES d ata d e agosto d e 2005 qu and o a e mpr e sa Br asine x Comé r cio d e Me rc ad or ias e m Ge r al Ltd a. (fund ad a e m ago sto d e 2004) foi ad quiri d a p ela Sr a. Elian e Apar ec id a d e Morais e que ne sse mome nto pass ou a ter a d e nominação d e Br asine x

1 C oment á r i os à L ei d e f a l ê nci a s e d e r e cu per a çã o d e empr esa , 7 ª ed. , 2 01 0, S a r ai v a, p.

(8)

For ne cimen to d e Alimen to s Pr epar ad os Ltd a . – EPP, a qual se e spec ializo u no fo rn ec ime nto d e alimentos pr ep ar ad os com a montagem d e cozinhas ind ustriais e r estaurante s d i re tamente no par que ind ustr ial d e seus c lien tes .

Rap id amen te a empr es a alc anç ou posição d e d estaque n o mer cad o em r a zão d a qualid ad e na pr estação d e se us ser vi ços , te nd o co mo c liente s gr and es empr esas d a r egião d e Suzano/ S P.

Dad o ao r ápid o suce sso e se mpr e visand o à ampliação d e sua s ativid ad e s e a maxi mizaç ão d e sua c ap ac id ad e prod utiva, em m ar ç o d e 2006 , a e mpr e sa NAT I nd ústr ia e Comé rc io d e Tec idos Ltd a. (fund ad a e m abr il d e 2004), foi ad qui rid a e passou a se r d enominad a co mo NAT Comé r cio d e Re fe içõ es Coletivas Ltd a.

Aind a em fr anc a ex pan são, e m maio d e 2006 fora m c onstituíd as as e mp re sas E A M Quad r a Re fe içõe s e M G Refeiç õe s Cole tivas , d o mod o que se ver ific a d e sd e o s p rimór dios que j untas as Re que r ente s sempr e c omp user am um ver d ad e iro Gr upo Ec onômic o .

Tam an ho foi o suce sso que e m agosto d e 20 09, sempr e c om o e sc opo d e ampliar suas ativid ad es, a e mpr esa S t ud io Gráfico O n Ly nne Ltd a ME, (fund ad a em jul ho d e 199 6) fo i ad quir id a e p assou a integr ar o GRU PO E A M RE FE I Ç ÕE S, passand o a ser d en omin ad a como Mo gi Palad ar Comér ci o d e Re feiç ões .

Por tan to , juntas, as empre s as E A M Quad r a, Br asine x, M G Re fe içõ es, Mogi P alad ar e NAT Co mé rc io d e Re feiç ões, co mpõ em o GRU PO

E A M RE FE I Ç ÕE S e for mam ve r d ad eir a forç a no r amo e mpr es arial na ár ea d e c ome r cialização e fo rn ec ime nto d e alimento s pr e par ad os.

(9)

Como d ito , o GRU PO E A M RE FE IÇ ÕE S atua no me r cad o há mais d e oito an os e e spe cializou- se na ad min istr aç ão e monta ge m d e r estaur ante s c ole tivos para ind ústr ias, o fe r ec end o prod uto s e ser viç os d e qualid ad e e se mpr e c ontanto com uma equi pe altamen te qualific ad a.

O Gr up o E A M RE FE I Ç Õ E S conta c om um a mo d er na é ágil

e str utur a ad ministrativa e ope raci onal , se nd o r ec onhe cid o pela alta qualid ad e e co mpe tênc i a té cnica que po ssibilita ofer e ce r a implantaç ão d e cozinhas ind ustriais e r e staur an te s d ir etame nte in stalad o s n o par que f abr il d e seus c liente s, contand o c om l ay out, mar ke tin g visual e ta mbé m c om e ven tos e sp ec iais para ex ec utivo s.

Um d o s p rin cipais fator es que tor nar am o GR U PO E A M RE F E I Ç ÕE S como um d os pr inc ipais play er s d o me r cad o foi o forne cimento d e uma alimen tação b alance ad a c ujo obje tivo p rin cipal é o d e tr ansfor mar o ho rár io d a re feiç ão , na melh or hor a d o d ia par a se us clie ntes.

A for ma co mo o GR U PO E A M RE F E I Ç ÕES tr abalh a base ia- se e m for nec er alimentação saud ável , visan d o promo ve r o bem estar e a satisfaç ão d e tod os o s func ionár ios d e se us c lien tes , se mpr e c o m o obje tivo d e tr ansfor mar os se us ser viç os e m um fo rte aliad o par a inc re me ntar a s at ivid ad e s pr od utivas d e seus c lien te s.

Em tod as as c ozin has ind ustr iais ond e são instalad os os r estaur ante s d o GRU P O E A M RE FE I Ç Õ E S, para maior c onfor to d o s

c ome nsais, a e str utura mínima d e tr abalho ofe re cid a c onta c om a pr esen ça d e Ger en te , S upe r visor , Nutric ionista, Cozinheir o Líd e r, Cozinheiro , Ajud ante Pr átic o e Ajud ante d e Se rviço s Ger ais .

Como se vê, as Re que re nte s fo rm am um gr up o soc ietário e e con ômic o, que d e pen d em umbilicalme nte d a inte ração c onstante e d ir e ta d as

(10)

e mpr e sas, se nd o c er to que o suce sso d e ca d a uma e stá intei rame nte ligad o ao suc es so d as d e mais.

Outro ssim, há d e se salientar q ue o GRU PO E A M RE FE IÇ Õ E S

sempr e se pautou na mod er nizaç ão e e sp ec ializaç ão para atend er as ne ce ssid ad e s d o mer cad o d e sd e a sua c onstituiç ão, c om o co mpr ometimento e m atingir a s atisfaç ão d e se us clie ntes atr avés d e uma atuação re sponsável, par a pr omove r o ap er feiç oamen to con tínuo d a qualid ad e d e se us se r viç os .

Ad emais, o GR U PO E A M RE F E I Ç ÕE S além d e co ntar c om pr ofissionais altame nte qualificad os, aind a po ssu i rígid os c ontr ole s d e qualid ad e , espe cialme nte na ap re se ntação pessoal d e seus co labo rad or e s, higien e e controle d e qualid ad e , sempre seguind o tod as as nor ma s r ec omend ad as para tr ansp or te , c onser vaç ão e pr epar o d e tod os os gêne ro s alime ntício s, alé m d e e fe tuar per iod icame nte a analise mic ro biológica do s alime ntos e líquid os ofe rtad os.

Além d isso, o GR U PO E A M RE F E IÇ Õ E S aind a utiliza pr oc ed ime ntos d e segur an ça mais r igo rosos d o que o s e xigi d os pela ANVIS A, pautand o- se e m manuais d e bo as pr átic as d e acor d o com a le gislaç ão vige nte: CVS5 P ortar ia 2619.

Aind a con ta c om c ontr ole d e qualid ad e e aud itoria em tod as a s e tapas, d e sd e a sele ção do for nec ed or até o consumo d a r efe ição, e fornec e c onstante me nte tr ein amento aos se us func ionário s par a a corr eta manipul aç ão d e al ime ntos, higie ne pessoal, higie ne ambien tal, atendi men to ao clie nte, pr ogr ama inic ial d e d esenvolvimen to d e lider ança, en tre outr os.

O GRU P O E A M RE F E I Ç ÕE S c onta ainda com um r igo ro so

siste ma d e aud itor ia que se baseia em u m ex ame c uid ad oso e sistemátic o d as ativid ad e s d ese nvolvid as em d eter minad a empr esa o u se tor , c ujo obje tivo é

(11)

ave rig uar se el as e stão d e aco rd o c om as d ispo siç ões planejad as e / ou e stabe lec id as pr evi amente , e se for am i mple me ntad as c om e ficiê ncia e estão e m c onfor mid ad e à c onsec uç ão d os obje tivo s.

De ntr e os valor es d o GRU P O E A M RE F E I Ç Õ E S, d e stacam- se o c omp ro me timen to , a i nte gr aç ão , é tic a e transpar ê ncia , r e sultad o , prontid ão par a mud anças, p ar ce r ia c o m os clie ntes , r espe ito à vi d a, d iver sid ad e human a e cultural e o compromisso soc ioambie ntal .

Vale d estac ar que o GR U PO E A M RE FE IÇ Õ E S c onta h oje c om apr oximad amente 300 funci onár ios d ir etos e e mp re ga apr oxi mad amente 600 c olabor ado re s indir etos junto ao s seus for ne ce d or es .

Como d ito , não há co mo se n egar a p osição d e d estaque no mer cad o d o GR U PO E A M RE FE IÇ ÕE S, que co nta co m mais d e 4 0 cozinha s ind ustriais e r estaurantes d entr o d os par que s ind ustr iais d e se us c liente s e for ne ce um a méd ia d e 15.000 (quin ze mil) r efe iç õe s d iárias d ivid id as e m d e sjejum, almoç o, lanch e e jantar .

Para se d ime nsionar a quantid ad e d e alimentos manipul ad os e pr e par ad os pe lo GRU PO E A M RE FE I Ç Õ E S me nsalme nte , abaixo se gue o volume d e con sumo d as pr incipais matér ias- pr imas:

Em but idos (Kg) 5.0 00

Carne Bov ina ( Kg ) 14. 0 00

Suíno (Kg) 6.0 00 Aves ( Kg) 8.0 00 Peix es ( Kg) 2.5 00 Frios ( Kg) 2.5 00 Sucos em pó ( Kg) 4.0 00 Arro z ( Kg ) 24. 0 00 Feijã o ( Kg) 9.0 00 Café ( Kg) 1.4 00

(12)

Ól eo ( em lit ros) 6.0 00

Açúcar ( Kg) 6.0 00

D oces s ecos ( em unida des ) 30. 0 00

Leit e ( Lt s) 14. 0 00

H o rt aliças 9.0 00

Leg um es 12. 0 00

Frut as (em unidades) 40. 0 00

Ovos (em unidades) 72. 0 00

I mpe nd e aind a d estacar que os p rin cipais c lien tes d o GRU PO

E A M RE FE I Ç Õ E S são grand e s empr esas, muitas d e las m ultinacionais, tais c omo Komat su, H yp er marc as, Gr upo J úli o So mõe s, Po sc o, Elgin, Rassin i – NHK Auto motive, Pr od uquí mica, Zoológico d e São Paulo, Macr on, Metalúr gica Mard el, EMI BRA, I tal, Uliana, Te cno cur va, Ar pr ex, I bir á, Gr upo Destaque, S ul tan, Box Color , Te ssin, Pr ostamp e MTA, o q ue d e mon str a a sólid a posiç ão alcanç ad a jun to ao mer c ado pelas Requer en te s.

Anote- se por oportun o , que a d ir eto ria d o GRU P O E A M RE F E I Ç ÕE S se pr eoc upa c om que stõ es gl o bais, envolve nd o as soc ied ad e s e seus e mpr egad os, o s quais são a gr aciad os c om to d os os benefíc ios le gais, visand o o be m social e co mum d aq uele s que, jun to às e mpr e sa s, c ontr ibue m par a o d esen volvime nto d o n osso país.

Vale le mb rar que o GRU PO E A M RE FE I Ç Õ E S aind a re co lhe

d iver sos impostos (além d os Encar gos S o ciais/ Contr ibuiç ão Pr e vid e nciár ia), tais c omo: INSS , FGTS, PIS , CO FI NS, IR R F, CSS L, IS S e I PTU.

Tod avia, tal r e alid ad e foi re ce nte me nte alte rad a, sen d o ce rto que as Requer en te s e nco ntram-se e m cr ise finan ce ira que r ep utam se r passa ge ir a, r azão p ela qual opt ar am por ajuizar a pr ese nte Rec upe r aç ão J ud i cial com o pr op ósito d e supe rar a situ aç ão ad ve r sa q ue v ê m e nfr entand o e , p or c onseguinte, per mitir a manuten ç ão d a fon te prod utor a, d o e mpr e go d o s tr abalhad or es e d os inter esse s d os c r edor e s, pr omove nd o , assim, a

(13)

pr e se r vação d a e mpr e sa, s ua f unç ão s ocial e o estímulo à ativid ad e e con ômic a, c onsoante d isp õe o ar t. 47 d a Le i 11.101/ 05 .

Assim sen d o, per c ebe- se d e for ma c lara q ue o GRU PO E A M RE F E I Ç ÕE S não se utiliza d esta Rec upe raç ão Jud ic ial como subter fúgio p ar a e sc ond e r se us pr oble mas e co locar re sponsabilid ad es par a d e baixo d o tapete .

Pe lo c ontr ár io , pr e tend e enfr entá -los d e fo rma r ac ional e e m c onjun to com se us cr ed or es, o que faz c om que a pr oteç ão d ad a pe la Re cup er aç ão J ud icial se ja essen cial p ar a alcanç ar d e mane ira r ápid a tal ob jetivo , con forme se d emonstrar á a se guir .

- II I- D A CRISE ECON ÔMI CO- FIN AN CEIRA DO GRUPO E A M

REFEI ÇÕES

Como visto, a s Re quer en te s goz am d e posiç ão d e d estaque junto ao seu segme nto d e mer c ad o , e xe rcend o suas ativid ad es com suce sso e pr obid ad e, go zand o d o melho r conceito junto às or ganizaç ões espe cializad as e m c ré d ito e seus pr óp rio s c liente s, e m s ua maiori a gr and e s e mpr e sas , mante nd o o p agamento d e seus co mpr omissos co m pon tualid ad e e ho nestid ad e, ape sar d os re co rr e ntes pr oble mas in er en te s ao e xer cício d a ativid ad e empr esar ial br asileir a.

Contud o, é fato que a pro d uç ão in d ustrial br asile ira enc ont r a-se e m pr ofun d a c r ia-se há anos, e mal foi sup er ad a a que ate rr or izou o mer cad o mund ial em 2 008, o bse r va-se d e sd e o ano d e 201 2 até a p re sente d ata, um a pr ofun d a cr ise que assola tod o o c ontine nte e ur ope u, o que tamb ém tra z c onsequên cias, mes mo que ind ir e tame nte ao Br asil.

Ne sse con te xto, n ão há co mo se n egar que a c rise q ue atinge a pr od ução ind ustr ial br asile ira atinge d ir etame nte as ativid ad e s d as

(14)

Re que re ntes, haja vista que a p re staç ão de seus se rviço s são fat ur ad os pe la quan tid ad e d e re feiçõe s for ne cid as.

De ste mod o, caso o cor r am d em issõe s, fé rias c ole ti vas o u d iminui ção d e tur nos em se us clie ntes, tais oco rr ê ncias afetam d ir etame nte o fatura me nto d as Re que re ntes, h aja vist a que é ne ce ssár io manter um númer o mínimo d e fun cion ár ios nas c ozinhas ind ustriais e r estaurante s in stalad o s.

Além d isso , não r estam d úvid as que com as c onstante s tur bulênc ias n os me rc ad os mund iais oco rr id as d e sd e o ano d e 2008 até a pr e se nte d ata, as instituiçõe s fin anc eir as o fe r ec em c ad a ve z men os c r éd ito e a juro s muito e levad os , faze nd o c om que a at ivid ad e e mpr e sar ial br asi leir a fique e sp re mid a d e um l ad o pela que d a d a d emand a e d e outro pelos c usto s financ eir os ele vad os.

Esp ec ifi came nte e m r elaç ão ao GRU PO E A M RE FE I Ç ÕE S, insta d e stacar que as e mp re sas vinham ca minh and o c om r azoável eq uilíbr io financ eir o, mesmo c om as cr ises d e 2008 e 2012.

Contud o, a p ar tir d e mead os de 2013, em d ec or r ênc ia d e férias c oletivas e d a r ed ução d o quad r o func ional d e seus c lien tes que fo ra m d ir etamente imp ac tad o s p elas cr ises supr amen cion ad as, as Re que r ente s sofr er am co m e xpr essi va re d uç ão d e fatur amento d a or d e m d e 30% (trinta po r c ento).

Tal c en ár io pe rd ur ou d urante tod o o an o de 201 3, send o c er to que as Re que re nte s for am forç ad as a a umentar sign ifi cativamen te o se u e ndivid amen to junto às instituiçõe s finance ir as e empr esas d e fomento mer cantil para honr ar seus c omp romissos, o que ac ab ou por ge r ar um d e sequilíbr io financeir o.

(15)

Veja- se que com a r e d uç ão d e ap ro ximadame nte 30% (tr inta po r c ento ) e m seu fat ur amento d ur ante todo o ano d e 2013 , o que r epr e se nta uma mé d ia me nsal d e R$ 2 50. 0 00, 00 (d uze ntos e c inque nta mil re ais) que d e ixo u d e entr ar no caixa d as Re que r ente s, foi o pr inc ipal c ausad or d e sua c rise e co nômico- finance ir a e acar re tou no aumento d e sord enad o d e se u e ndivid amen to .

De sse mo d o, a d iminuiç ão no fatur ame n to e o e xor bitante c usto d o s fi nanc iame ntos se sob re puse ram, d e mo d o que a ativid ad e op er ac ional d o GR U PO E A M RE FE I Ç ÕE S foi co ntaminad a pe lo custo d e stas d ívid as.

Apesar d e tod as as d ific uld ad e s já e xp ostas, o GRU PO E A M RE F E I Ç ÕE S ac red ita se r tr an sitór ia sua atu al situação e tem a c er teza que e sse e stad o d e gr avid ad e é passa ge iro , me d iante as med id as ad mini str ativas e financ eir as ne ce ssár ia s par a e quilibr ar a re ce ita c om se us cu stos e d e spesas a fim d e san ear sua atual situaç ão d e crise finance ir a.

De ntr e as vár ia s med i d as sane ad or as já e fetivad as, em c ur so ou pr ogr amad as, en con tr am- se : a d iminuição d o quad r o funcio nal, co rte s d r ástic os d e d e spesas na ár e a oper acional e ad ministrativa, r e ad e quaç ão d e seus p re ço s e o cor te d e c ontr ato s d e ficitár ios.

Contud o, é fund amen tal que o GRU PO E A M RE FE I Ç ÕE S c onte

c om a possibilid ad e d e r e ad e quar o fl ux o d e p agamento d e seu passivo med iante a conc essão d e uma Rec upe ração J ud ic ial, c om o fito d e ajustar o s d e sembolsos ne ce ssár ios c om o se u fat ur a me nto, obser vand o - se o equi líbr io financ eir o e xigid o para co mpleta quitaç ão d e tod os o s se us d ébi to s.

Por tan to , a tr an sitor ied ad e d o abalo finance ir o do GRU P O

(16)

e con ômic a, po is seu patr imônio e sua cap ac id ad e prod utiva s ão i nsp irad or e s d e total e absoluto re speito, send o c erto que e ss a situaç ão te me r osa é passa ge ir a e se rá s upe rad a.

- IV- DOS REQ UI SITOS E D A IN S TRU ÇÃO D O P EDI D O D E RECUPERAÇÃ O J UD ICIAL

Confor me já afir mad o, o objetivo d o GRU P O E A M RE F E I Ç ÕE S é a super aç ão d e sua situaç ão d e c r ise ec onômico -financ eir a, a fi m d e pe rmitir a manute nç ão d a fonte prod utor a d o empr ego d os trabalhad or es e d o s intere sse s d e se us c r ed or e s, d e mod o a pre ser var a e mp re sa , sua f unç ão soc ial e o estímulo à ativid ad e ec onômica, c on so ante d ispõe o ar tigo 47 d a lei nº . 11.101/ 2 005.

Assim, é fato inequívo co e nquad r ar- se o GR U PO E A M RE F E I Ç ÕE S no espír ito d a lei d e re cuperação d e e mp re sas, be m como n os r equisitos impostos pe lo se u ar tigo 4 8, par a q ue lhe se ja co nce d id o pr azo e c ond i ç õe s espe ciais para o pagame nto d e sua s obr igaç ões ven cid as e vince nd as, segund o auto riza o artigo 50 d a re fer id a lei, assim que c umpr id o s os r equisitos le gais impo stos.

Vale le mb rar que a Lei d e Falênc ias e Rec upe raç ão d e Emp re sas br asileir a ensej a o d ir eito aos ben efíc ios d e uma REC U PERAÇÃ O J UD ICI AL, me smo par a e mpr e sa s e m estad o quase f alime ntar (o que d e finitivame nte n ão é o c aso d o GRU P O E A M RE FE I Ç Õ E S, como se ve r á).

Este e sp írito d e pre se r vação d a e mpre sa, como uma unid ad e pr od utiva ge r ad o ra d e empr egos e c i r cul ad or a d e r ique za s, e stá e m c onsonância har mônic a co m a ten d ênc ia mod e rn a do Di re ito Falimentar no s Países civi lizad os e d e mer c ad o li vr e. Com apoio d a le i e d a J ustiç a, nas sua s tr ad içõe s e no fé rr e o e sfo rç o d e seus titulare s, o GR U PO E A M RE FE IÇ ÕE S

(17)

Reite r a- se q ue o GR U PO E A M RE F E IÇÕ E S e mpr e ga vár io s fun cionár ios d e fo rma d ir e ta e um múltiplo muito s upe r ior indir etame nte, e voltar á a c ontr atar mais assi m q ue c onsiga se r ec upe r ar .

I sso aumenta su a r e spo nsabilid ad e soci al, for ç and o- o a pr ote ge r o p atr imôn io human o fo rm ad o por funcio nár ios altame nte tr ei nad o s e totalmente d epend ente s d o d e stino d o GRU PO E A M RE FE I Ç Õ E S.

Do me smo mod o , to rn a- se d e fác il inte le cç ão que está e m r isco a pr ópr ia so br e vivê nc ia d o GRU P O E A M RE F E I Ç ÕE S, uma ve z que vê m sofr end o pr essão por p ar te d o s c red or e s, não lh e r estan do, d e ste mod o , outr o r eméd io a n ão ser soc orre r -se d e uma Rec upe r aç ão J ud ic ial, que lhe po ssibilitar á equac ionar o per fil d e se us c o mp ro misso s e s ane ar sua s d ific uld ad e s, p ar a l ucr ar após o fim d a c rise e pagar os se us cr ed or es.

O GR U PO E A M RE FE I Ç Õ E S so me nte pr ec isa d e mais te mpo par a busc ar um a solução d e finitiva par a sua manutenç ão , as sim co mo d o s e mpr e gos q ue pr opor ciona. E d eseja alcanç ar e ste te mpo socor r endo - se d a J ustiça e d o s be ne fíc ios co nfer idos pe la Le i 11. 1 01/ 05 , p ois acr e d ita q ue c o m a r e or ganizaç ão que e stá, o Gr upo pod e rá se r e er gue r e m c urto pe ríod o d e te mpo.

De star te, c u mpr e ao GRU PO E A M RE FE IÇ Õ E S infor mar que pr e enc he tod os os re quisitos pr evistos pe la Le i 11.101/ 05, a fim d e que possa ajuizar o pr e se nte pe dido d e Re cup er aç ão J ud icial e , c omo for ma d e c omp ro vá- lo s, c onfir a- se os d o cumen to s ar ro lado s à pr esen te pe tição inic ial:

DOC. 1 – Pr ocur aç ões outo rgad as pelas empr es as Re quer e ntes;

DOC. 2 – Atas d e r eun i ão d e q uotistas autori zand o a pr opo situr a d o pe dido d e Re cup er aç ão Jud icial;

(18)

Art . 48, LRF:

DOC. 3 – Cer tid õe s d e distr ibuiç ão falime ntar , ob tid as no munic ípio ond e está situad a a sed e e statut ária e o pr incipal estabele cimen to d as RE QU E RE N TE S, co m o fim d e d e mo nstr ar jamais foi falid a e jamais obteve a co nce ssão d e Rec upe r aç ão J ud ic ial;

Cer tid õe s d e d istr ibuiç ão c ri minal, d emo nstrando que o s sócio s e ad ministr ad or es d as RE QUE REN TE S jamais fo ra m co nd e nad os a nen hum d o s c rimes pr evistos pel a L ei 11. 101/ 05 ;

Art . 51, I ncis o, I I:

DOC. 4 – De mo nstr açõe s c ontáb eis d a s RE QUE R E N TE S, c ompostas p elo balan ço patrimonial, d emonstr aç ões d e r esultad os e re lató rio s d e fluxo d e caixa d os últimos 3 (tr ês) ex er cíc ios sociais e també m os ex tr aíd os espec ificame nte para o pr e se nte pedido d e Rec upe ração J ud icial;

Art . 51, I ncis o I II :

DOC. 5– Relação no minal dos c red or es d a s RE QUE RE N TE S;

Art . 51, I ncis o I V:

(19)

Art . 51, I ncis o V:

DOC. 7 – Cer tid ão d e r e gular id ad e per ante a J un ta Comer c ial, d e mon str and o o e xer c ício d as ativid ad es da s RE Q UE R E N TE S há mais d e 2 (dois) anos , bem c omo d ocume ntos soc ietá rio s d as RE QU E RE N TE S, co mpr ovand o também a no meação d os seu s

ad ministr ad or es e r espe ctivas ata s d e r euniõe s soc ietárias; Art . 51, I ncis o VI:

DOC. 8 – Relação d os ben s par ti cular es d os sóc ios das RE Q UE RE N T E S –

os qu ais des de já s e requer a sua au tua ção s epa ra da, sob segr edo de just iça ;

Art . 51, I ncis o VII :

DOC. 9– Extr atos atualizad os d as co ntas bancár ias da s RE Q UE RE N TE S;

Art . 51, I ncis o VII I:

DOC. 10 – Cer tid õe s d e p ro te sto extr aíd as nas comar c as d as sed es e filiais d as RE QUE RE N TE S;

Art . 51, I ncis o I X:

DOC. 11 – Relaçõ es sub sc r itas e c er tid õe s for en se s das açõe s e m que a s RE QU E RE N TE S figur am co mo p ar te.

(20)

- V- D O PLAN O D E RECU P ERAÇÃ O JU DI CI AL

Outro ssim, no que tange à apr e se ntaç ão d o Plano d e Re cup er aç ão J ud ic ial d o GRU P O E A M RE F E I Ç ÕE S, e ste ser á d e vid ame nte apr esen tad o d e ntro do pr azo d e 60 (se sse nta) d ias contad os a partir d a d ata d e publi cação d a d e cisão que pr ofer ir o d efer imento d o pro ce ssame nto d este pe dido d e Re cuper ação J ud icial.

No momen to d a apr e se ntaç ão do plano se r á apr esen tad a a d isc riminação po rmeno ri zad a d os me ios d e re cupe ração, b em como a s ua viabilid ad e e conô mic o- finan ce ira e o laud o d e avaliação d e se us be ns.

- VI - DO PEDI D O

Diante d e todo o e xpo sto, as Re que r ente s ampar ad as p elo art. 47 d a Le i d e Falênc ias e Rec up er aç ão d e Empr esas (Lei nº . 11. 101, d e 09 d e fe ver e iro d e 2005) e na sal va gu ar d a d os d ireitos e intere sse s d os pr óp rio s c re d or e s, bem co mo o bjetivand o a d efe sa d e se u p atr imôni o, vê m, r espe itosamente à pr e se nç a d e V. Exa., r e que r er a juntad a d os d o cumen to s e xigid os p elos ar tigos 48 e 51, ambos d a Lei 11.101/ 05, as sim c omo q ue se d igne V. Ex a. d e DEFERI R o pr oce ssame nto d e sua Rec upe raç ão J ud ic ial, no s ter mo s d o ar tigo 52 d a Le i d e Re cuper ação d e Empr esas, c omp ro me te ndo -se a apr ese ntar no pr azo d e 60 (sessen ta) d ias se u Plano d e Re cup er aç ão , c onsoante pr escr e ve o ar tigo 53 d a re fer id a Le i, p ar a que, ao final, seja con ced id a sua Re c up er aç ão Jud icial c aso o plano n ão venh a a so fr e r ob jeç ão d os cr ed or es n os ter mos do artigo 55 ou tenh a sid o apr ovad o pe la Asse mble ia Ge ral d e Cr e dor es na forma d o art. 45 d a alud id a Lei 11.10 1/ 05.

(21)

Por fim, r e quer - se que as fut ur as publicaç ões e intimaç ões d e tod os e quaisque r atos pr oce ss uais praticad os ne ste s a utos SE J A M E FET U A DA S E X C LU SI VA M EN TE E M N O ME D O S A D VO GA D O S RO G ÉR I O ZA M PI E R NI COLA

( OAB/SP 242 .436), JO N AT H AN CA M I LO SA RA GO SS A (OAB/S P 256. 96 7) E

RE NATA CA M PO S Y CA M PO S (OAB/S P 290. 337), sob pe na d e nulid ad e

absoluta e insanáve l, nos te r mos d o ar t. 236, par á gr afo pr ime ir o, combinad o c om o ar t. 247, amb os d o Código d e Pr oc esso Civil, e d o ar t. 1º d o Pr ovime nto n º CXI I I/ 79 d o Conselh o S upe ri or d a Magistr atura e d os iten s 51. 1 e 62 d as Nor mas d e Se rviço d os O fícios J ud ic iais d a Co rr eged or ia Ger al d e J usti ça.

Dá se a c ausa o valo r d e R$ 100. 000, 00 (c e m mil r eais).

Ter mos e m q ue, P. e E. Defe ri me nto.

São Paulo, 2 5 d e abr il d e 2014.

RO GÉ R I O ZA MP IE R NI C OLA JO NA T HA N CA M IL O SAR A GO SS A

OAB/SP 242.4 36 OAB/S P 256.967

RENA TA CA M PO S Y CA M PO S

Referências

Documentos relacionados

- cópia frente e verso do diploma de curso superior ou declaração da instituição de que o candidato já tenha colado grau em curso superior de Física, Biologia, Medicina,

9 9 Um sistema refere-se a um ou mais contextos que não incluem a pessoa em desenvolvimento como participante ativo, mas nos quais são produzidos fatos

Dez minutos diários de caminhada é melhor que nada, mas insuficiente para uma perda mensal de peso significativa, e esse mesmo tempo em uma sala de ginástica é reduzido para

quando comparado à testemunha. Não houve diferença entre os tratamentos testados, o que sugere que a concentração 0,5% do óleo essencial seja a mais indicada para

Conclui-se que: as condições ambientais, isto é, de temperatura, umidade e luminosidade, atuam diretamente na quantidade e qualidade dos compostos bioativos

No mesmo sítio, em 2004 , foram encontrados fragmentos de novos indivíduos, totalizando pelo menos nove, incluindo uma mandíbula (LB6/1) e uma tíbia (LB8) datados entre 74 e 17

sonestos, mas a desonestidade campeia livremente também entre os empresários, Para início de conversa, o sistema imposto ao Chile é um simples plano de

Por esta razão, se fez uso de uma pesquisa com especialistas no tema, reconhecidos pelo mercado e selecionados por conveniência do autor, para definir em que grau e com qual