• Nenhum resultado encontrado

Aves Aquáticas Cinegéticas: quais, como e quantas devem ser caçadas.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Aves Aquáticas Cinegéticas: quais, como e quantas devem ser caçadas."

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Aves Aquáticas Cinegéticas: quais, como e quantas devem ser caçadas.

David Rodrigues1,2, Maria Ester Figueiredo2 e António Fabião2

1 Departamento de Recursos Florestais, Escola Superior Agrária de Coimbra, Instituto

Politécnico de Coimbra, drodrigues@esac.pt, 2 Centro de Estudos Florestais, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, afabiao@isa.utl.pt

A discussão sobre quais as espécies de aves aquáticas que deverão ser caçadas é recorrente sempre que se discute o calendário venatório. Para melhor podermos avaliar se estas espécies devem poder ser caçadas ou não, convém compilar a informação disponível para as que têm sido discutidas nos últimos anos:

Frisada (Anas strepera) - população nidificante entre os 250 e 1000 indivíduos maturos (ICN, 2005), com nidificação confirmada apenas a Sul do Tejo, com excepção da Barrinha de Esmoriz e da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto (RNDSJ) (Equipa Atlas, 2008); população invernante geralmente inferior a 1000 indivíduos (ICN, 2005), e população nidificante em Espanha estimada em 26000 casais, dos quais 9,000 na Andaluzia, 5300 na bacia do Tejo e 3100 na bacia do Guadiana (Palomino & Molina, 2009). População Portuguesa incluída numa população do Mediterrâneo estimada entre 75000 e 150000 indivíduos (Scott & Rose, 1996), com um crescimento recente de cerca de 5% ano (Wetlands International (WI), dados não publicados). A caça legal não é considerada um factor de ameaça no Livro Vermelho, mas a ilegal sim (ICN, 2005). Pato-trombeteiro (Anas clypeata) – população nidificante inferior a 25 casais (ICN, 2005), com nidificação confirmada apenas no Alentejo e Algarve (Equipa Atlas, 2008); população invernante superior a 10000 indivíduos (ICN, 2005), e população nidificante em Espanha estimada em 3200 casais, dos quais 1600 na bacia do Rio Douro e 510 na bacia do Rio Guadiana (Palomino & Molina, 2009). População Portuguesa incluída numa população do Mediterrâneo estimada em 450000 indivíduos (Scott & Rose, 1996), com um crescimento recente de cerca de 6% ano (WI, dados não publicados). A caça legal não é considerada um factor de ameaça no Livro Vermelho (ICN, 2005). Zarro-comum (Aythya ferina) - população nidificante inferior a 15 casais (ICN, 2005), com nidificação confirmada apenas no Paul do Boquilobo, Alentejo e Algarve (Equipa Atlas, 2008); população invernante entre os 250 e 1000 indivíduos (ICN, 2005), e população nidificante em Espanha estimada em 16600 casais, dos quais 8200 na Andaluzia e 2600 quer na bacia do Tejo, quer na do Guadiana (Palomino & Molina, 2009). População Portuguesa incluída numa população do Mediterrâneo estimada em 1000000 indivíduos (Scott & Rose, 1996), com um decréscimo recente de cerca de 3% ano (WI, dados não publicados). A caça legal não é considerada um factor de ameaça no Livro Vermelho (ICN, 2005).

(2)

Zarro-negrinha (Aythya fuligula) - população invernante entre os 250 e 1000 indivíduos (ICN, 2005). População Portuguesa incluída numa população estimada em 700000 indivíduos (Scott & Rose, 1996), com um decréscimo recente de cerca de 6% ano (WI, dados não publicados). A caça legal não é considerada um factor de ameaça no Livro Vermelho (ICN, 2005).

Marreco (Anas querquedula) – população invernante de 1 a 7 indivíduos (e.g. Costa & Guedes, 1997), sendo esta espécie um migrador de passagem. População Europeia de 2000000 indivíduos, aparentemente a decrescer (Scott & Rose, 1996).

O início do período venatório também tem sido alvo de discussão e as razões para tal são:

1 – mais de 50% das fêmeas de Pato-real (Anas platyrhynchos) estão a fazer ou têm de fazer a muda das penas primárias depois de 15 de Agosto, com mais de 30% depois de 1 de Setembro e mais de 8% depois de 1 de Outubro (Rodrigues et al., 2004), logo estão mais vulneráveis à caça porque não voam, ou voam mal, e mesmo depois de voarem sem limitações estão mais vulneráveis à caça pois têm baixa condição corporal e têm de procurar mais alimento que os machos (Owen & Black, 1990), expondo-se mais à pressão cinegética, com decréscimo da sobrevivência (Hepp et al., 1986; Rodrigues, 2001; Guillemain et al., 2007). O problema do excesso de mortalidade das fêmeas adultas reside no facto destas serem as principais responsáveis pela reprodução da população (Krapu & Doty, 1979), pelo que a sua maior eliminação tem consequências negativas na sustentabilidade da exploração das suas populações;

2 – o caso da Frisada, do Pato-trombeteiro e do Zarro-comum ainda é mais problemático, pois nidificam mais tardiamente que o Pato-real (Amat, 1982), pelo que as datas adequadas para a abertura da caça deveriam ser deslocadas para 2 a 4 semanas mais tarde, relativamente às deste;

3 – no início de Outubro a maioria dos machos já têm plumagem nupcial, logo são melhores troféus e permitem uma selecção positiva por parte dos caçadores – idealmente devem poupar as fêmeas – permitindo uma exploração cinegética mais sustentada. Na natureza geralmente existem mais machos que fêmeas (e.g. Harradine & Clausager, 1990), sendo que em Portugal a maior proporção de machos no Pato-real é mais marcada do que no estrangeiro (Rodrigues, 2001) e um macho pode acasalar com várias fêmeas ao longo da época de reprodução (e.g. Titman & Seymour, 1981);

4 – nos arrozais, antes da colheita, a taxa de patos não recuperados é muitas vezes superior aos patos recuperados (e.g. Rodrigues & Ferreira, 1993), pelo que a caça nesse período não contribui para a sustentabilidade da exploração cinegética;

5 – no Verão, os agricultores queixam-se mais do arroz que os caçadores estragam do que é consumido pelos patos, tanto mais que as perdas por consumo directo pelos patos são insignificantes, em termos médios (Rodrigues et al., 2002).

(3)

A data do fim do período venatório para as aquáticas também tem sido alvo de discussão, e neste caso está condicionado pelo início da nidificação do Pato-real e início da migração pré-nupcial das espécies migradoras. Ambos variam de ano para ano, com as condições climatéricas quer de Portugal, quer dos países do Norte da Europa (e.g. Costa & Guedes, 1997). Em termos médios, pode-se considerar que os quantitativos máximos de migradores são atingidos em meados de Janeiro (Fradoca & Rodrigues, 1998). Relativamente aos patos-reais migradores invernantes (originários do Norte da Europa), cuja proporção da população total no Inverno deverá ser inferior a 10% (dados nossos, não publicados), as datas na posse do comité ORNIS não estão correctas, pois os dados por nós obtidos (não publicados), indicam que o início da migração apenas deverá ocorrer no fim de Janeiro.

Quanto ao início da nidificação de Pato-real, se Rufino (1989) indica o início da postura em Fevereiro, já Rodrigues et al. (2004) referem o início da postura logo no início de Janeiro, com uma percentagem significativa na segunda quinzena de Janeiro (7.1%, de 140 observações). No entanto, dados mais recentes indicam uma menor nidificação em Janeiro e sugerem que parte significativa dessas posturas poderá ser realizada por fêmeas resultantes de largadas e repovoamentos (dados nossos, não publicados), que não deverão traduzir a realidade das populações selvagens.

Quando abordamos a questão dos Limites Diários de Abate (LDA), temos que separar as espécies que têm uma população reprodutora em território nacional (Equipa Atlas, 2008), e que são ou deverão ser basicamente residentes (e.g. Rodrigues et al., 2000), logo com maior capacidade de serem correctamente geridas, como Pato-real, Frisada, Galeirão (Fulica atra) e Galinha-d’água (Gallinula chloropus), e em muito menor escala o Pato-trombeteiro e o Zarro-comum. Há ainda a salientar que o Galeirão e a Galinha-d’água, contrariamente aos patos (e.g. Figueiredo, 2003), geralmente não executam movimentos diários entre as zonas de refúgio e áreas de alimentação, embora possam realizar movimentos sazonais deste tipo (Rodrigues & Tenreiro, 1996).

Discussão:

Não é a caça em Portugal que irá afectar as tendências populacionais globais das espécies migradoras, uma vez que são caçadas na maioria dos outros países Europeus, i.e., a interdição da sua caça em Portugal apenas faz sentido se integrada numa coordenação internacional.

No caso do Marreco, embora os efectivos nacionais sejam reduzidos, não faz sentido interditar a sua caça, pois as fêmeas jovens são impossíveis de distinguir das fêmeas de Marrequinha (em situações reais de caça), o que levaria os caçadores de Marrequinhas a uma situação potencial de transgressão, sem que houvesse ganhos reais no fomento da espécie, dada a relação entre o número de patos que passa por Portugal e o total da população.

No caso do Zarro-negrinha, o que parece estar a acontecer é que uma proporção crescente da população está a ficar mais para Norte no Inverno (devido às alterações

(4)

climáticas, tem decrescido o número de lagos que congelam no Norte da Europa(e.g. Nilsson, 2008)), e os dados dos patos por nós marcados sugerem isso, chegando ao extremo de termos uma fêmea marcada observada na Islândia em Janeiro (Rodrigues et al., 2006)! Cerca de 50% das aves desta espécie por nós marcadas são observadas no estrangeiro, sugerindo que não é a caça em Portugal que afecta esta espécie. A diminuição verificada em Portugal também foi observada na Galiza (Lorenzo e De Sousa, 2004), mas no Norte da Europa está a verificar-se o oposto (e.g. Nilsson, 2008). De salientar, para todas as espécies de Anatídeos migradores, que recebemos mais jovens do que adultos durante o Inverno e que estes depois também tendem a ficar mais para Norte nos Invernos seguintes (dados nossos, não publicados).

Quanto às populações nidificantes, das espécies cuja inclusão no Calendário Venatório está em discussão , a nidificação ocorre basicamente da bacia do Rio Tejo para Sul e, provavelmente, têm o mesmo comportamento das populações de Pato-real, i.e., estão inseridas em populações regionais comuns ao Sul de Espanha (Rodrigues et al. 2000). De salientar que, se há nidificação duma espécie num local, não quer dizer que os patos fiquem nesse local. Por exemplo, a maioria das frisadas que já marcámos em S. Jacinto, durante a época de reprodução, geralmente desaparecem no Outono para voltar na época de nidificação seguinte, não havendo até à data qualquer indicação quanto ao local para onde vão. A única observação que obtivemos fora de S. Jacinto, das aves marcadas no local durante o Outono, foi dum macho no Algarve (dados nossos, não publicados). Assim, se estas espécies são caçadas em Espanha, o efeito de não serem caçadas em Portugal será muito reduzido. De salientar que no Algarve não se caça às Aves Aquáticas (com possível excepção da zona de Silves), no entanto, se nidificam no Algarve não é por não serem caçadas mas por existirem lagoas com boas condições para nidificação nos campos de golfe: geralmente não secam no Verão e têm vegetação submersa abundante.

Uma forma eficiente de fomentar estas populações nidificantes é gerir em seu benefício os habitats de nidificação e de muda, uma vez que as fêmeas tendem a voltar aos locais onde nasceram ou nidificaram com sucesso (Owen & Black, 1990).

A gestão de habitat de muda é fundamental pois pode ser um factor de mortalidade importante, especialmente para as fêmeas adultas que fazem a muda mais tarde (Rodrigues et al., 2004), quando muitas zonas húmidas podem estar secas ou com pouca água. Por exemplo, na “pateira” da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, até 2006, eram encontradas anualmente quantidades importantes de patos em muda mortos por cães assilvestrados durante o Verão, por vezes várias dezenas. Esta limitação foi resolvida quando a “pateira” foi vedada pela Reserva e, desde então, todos os verões temos observado alguns indivíduos de Pato-trombeteiro a fazer muda das penas primárias, para além de várias centenas de Pato-real. Outro exemplo é o Paul do Taipal, em que morrem atropelados patos-reais em muda, ao atravessarem a estrada nacional que existe a Sul. A simples medida de reparar o dique existente (que realizámos em 2008) permite manter o nível de água (depois dos orizicultores baixarem o nível de água

(5)

da vala que drena o Paul), não o deixando secar, mesmo nos anos mais secos, reduzindo este factor de mortalidade.

O Botulismo também deverá ser a causa de mortalidade de Anatídeos em algumas ETARs no Algarve e em certos anos é muito significativa: por exemplo, no Verão de 2010 terão morrido mais de 100 frisadas na ETAR dos Salgados (Faro). Em anos mais secos, o Paul do Boquilobo pode secar ou ficar com níveis de água muito reduzidos que poderão já ter originado também situações de Botulismo.

De referir que os estuários geralmente não têm boas condições para nidificação e realização da muda, sendo que projectos como o EVOA (http://www.evoa.pt/) poderão ter um papel muito positivo no fomento destas espécies, se bem projectados, implementados e geridos.

Os dados sobre as populações de Pato-real (que são comuns aos de Galinha-d’água e Galeirão, relativamente à realização da muda) sugerem que o compromisso ideal para o início da caça às Aves Aquáticas é o início de Outubro. Esta medida será ainda mais benéfica para as outras populações nidificantes, visto nidificarem mais tarde e também realizarem a muda mais tarde, como foi referido anteriormente.

Quanto à data do fim do período venatório para as aves aquáticas, o fecho na terceira década de Janeiro pode ser uma situação de compromisso, considerando a década de sobreposição que foi acordada entre a Birdlife International e a Federação das Associações de Caça e Conservação da Fauna Selvagem (FACE). Relativamente à nidificação de Pato-real, verifica-se que as populações dispersam das zonas de refúgio poucos dias depois de terminar a caça, e que muitas das posturas de Janeiro são destruídas pelas fortes precipitações que costumam ocorrer nesse período. A caça às aquáticas durante Janeiro apenas deverá ser à espera. Nos terrenos cinegéticos não ordenados a caça às Narcejas deverá terminar com as Aves Aquáticas.

Numa situação em que grande parte das zonas húmidas nacionais mais importantes para as Aves Aquáticas estão inseridas em áreas classificadas, não sendo permitida a caça numa proporção significativa, onde a maior parte do país está coberto por zonas de caça (menor pressão cinegética), em que o problema do saturnismo promete vir a ser resolvido no futuro próximo, com a publicação duma nova Lei da Caça e em que as populações residentes em questão têm vindo a aumentar mesmo sendo caçadas (Equipa Atlas, 2008), o início da caça em Outubro para todas as espécies é uma medida mais eficaz no fomento das suas populações, do que a interdição da sua caça e com a manutenção do início da caça às outras espécies em Agosto (pode sempre ocasionar mortalidade não intencional e a perturbação mantém-se). Adicionalmente, como já referido, a medida mais eficaz é a da gestão de habitat e na América do Norte são geridos mais de 10 milhões de hectares de zonas húmidas, em grande parte pelos próprios caçadores (e.g. http://www.ducks.org).

As espécies com populações reprodutoras deverão ter LDA individuais e não estarem agrupadas com as restantes espécies (eventualmente, o Zarro-negrinha também poderá

(6)

ter um LDA próprio), de forma a que estes limites possam contribuir para a gestão das espécies, através da gestão do esforço de caça. Dada a abundância de cada uma delas e a menor mobilidade diária do Galeirão e Galinha-d’água proponho os seguintes limites diários de abate, a serem ajustados em função da evolução das populações:

Pato-real – 8; Frisada – 2; Zarro-comum – 1; Pato-trombeteiro – 1; Galeirão – 2; Galinha-d’água – 2.

É de referir que, no caso da Galinha-d’água, tem-se mantido nas últimas épocas venatórias um limite diário de abate individualizado de 5 exemplares, supostamente para dar resposta a queixas dos orizicultores. No entanto, os arrozais modernos são os responsáveis directos pelo declínio da abundância desta espécie, quer pelos pesticidas utilizados (alguns ilegalmente), que podem provocar o envenenamento das aves e/ou a diminuição da sua disponibilidade alimentar; quer pelo nivelamento por LASER dos tanques de arroz, que resulta na destruição dos ninhos e ninhadas da espécie por garças e cegonhas. Há zonas de caça no Baixo Mondego que não autorizam sequer a caça a esta espécie, dada a sua reduzida abundância. O LDA de 5 galinhas-d’água pode provocar a extinção local de algumas populações.

As restantes espécies de patos, agrupadas, poderão ter um limite diário de abate de 5 indivíduos. Os relatórios anuais de exploração deverão ter todas as espécies individualizadas de forma a possibilitarem estimadores de exploração para todas elas. Referências citadas:

Amat, J.A. 1982. The nesting biology of ducks in the Marismas of the Guadalquivir, south-western Spain. Wildfowl 33: 94-104.

Costa, L.T. & Guedes, R.S. 1997. Contagens de Anatídeos Invernantes em Portugal Continental. Invernos de 1993/94 a 1995/96. Estudos de Biologia e Conservação da Natureza 20. ICN, Lisboa.

Equipa Atlas (2008). Atlas das Aves Nidificantes em Portugal (1999-2005). Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Parque Natural da Madeira e Secretaria Regional do Ambiente e do Mar. Assírio & Alvim, Lisboa.

Figueiredo, M. 2003. Ecologia e Ordenamento de Marrequinha (Anas crecca L.) no Centro de Portugal. Tese de Mestrado. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. 55 pp.

(7)

Fradoca, C.M.S. & Rodrigues, D.J.C. 1998. Importância da R.N. das Dunas de S. Jacinto para os Anatídeos Migradores. In L.T. Costa, H. Costa, M. Araújo & M.A. Silva (eds.). Actas do Simpósio sobre Aves Migradoras na Península Ibérica. SPEA, Évora. Pp. 98-100.

Guillemain, M., Fritz, H., Johnson, A.R. & Simon, G. 2007. What type of lean ducks do hunters kill? Weakest local ones rather than migrants. Wildlife Biology 13: 102-107. Harradine, J. & Clausager, I. 1990. Wing surveys in the study of waterfowl populations. National Environmental Research Institute: 122-126. The Game Biology Station. Denmark.

Hepp, G.R.; Blohm, R.J.; Reynolds, R.E.; Hines, J.E. & Nichols, J.D. 1986. Physiological condition of Autumn-banded mallards and its relationship to hunting vulnerability. J. Wildl. Manage. 50(2): 177-183.

ICN, T. d. (2005). Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (peixes dulciaquícolas e migradores, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Assírio & Alvim.

Krapu, G.L. & Doty, H.A. 1979. Age-related aspects of Mallard reproduction. Wildfowl 30: 35-39.

Lorenzo, M. & De Souza, J.A. 2004. Aves acuáticas invernantes en Galicia. Informe inédito. Dirección Xeral de Conservación da Natureza, Consellería de Medio Ambiente, Xunta de Galicia.

Nilsson, L. 2008. Changes in numbers and distribution of wintering waterfowl in Sweden during forty years, 1967–2006. Ornis Svec. 18:135–226

Owen, M. & Black, J.M. 1990. Waterfowl Ecology. Blackie, London.

Palomino, D. y Molina, B. (Eds.) 2009. Aves acuáticas reproductoras en España. Población en 2007 y método de censo. SEO/BirdLife. Madrid.

Rodrigues, D.J.C. 2001. Ecologia e Ordenamento de Populações de Pato-real (Anas platyrhynchos L.) em zonas húmidas de Portugal. Tese de Doutoramento. Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa. 132 pp.

Rodrigues, D.J.C., Fabião, A.M.D., Figueiredo, M.E.M.A. & Tenreiro, P.J.Q. 2000. Migratory status and movements of the Portuguese Mallard (Anas platyrhynchos). Vogelwarte 40: 292-297.

Rodrigues, D.J.C. & Ferreira, M.T. 1993. Summer food and body condition of Mallards (Anas platyrhynchos L.) in river Mondego Lowlands. Doñana, Acta Vertebrata 20(1): 87 94.

Rodrigues, D.J.C., Figueiredo, M.E.M.A. & Fabião, A.M.D. 2002. Mallard Summer Diet in Central Portugal Rice-fields. Game and Wildlife Science 19: 55-62.

(8)

Rodrigues, D., Figueiredo, M., Fabião, A. & Encarnação, V. 2006. Ducks and the Risk of Avian Influenza in Portugal. Airo 16: 69-74.

Rodrigues, D., Figueiredo, M., Fabião, A. & Tenreiro, P. 2004. Será a exploração cinegética de Anatídeos e Ralídeos uma utilização sustentável da diversidade biológica? Implicações no calendário venatório. Páginas 70-74 in Actas do IV Congresso Florestal Nacional. SPCF.

Rodrigues, D.J.C. & Tenreiro, P.J.Q. 1996. Importância das zonas de refúgio no Ordenamento Cinegético de Populações de Ralídeos: o exemplo do Paul da Madriz para a População de Galinha-d'água do Vale do Rio Arunca. Revista Florestal 9: 319-327.

Rufino, R. 1989. Atlas das Aves que nidificam em Portugal Continental. SNPRCN Lisboa.

Scott, D.A. & Rose, P.M. 1996. Atlas of Anatidae Populations in Africa and Western Eurasia. Wetlands International, Wageningen.

Titman, R.D. & Seymour, N.R. 1981. A comparison of pursuit flights by six North American ducks of the genus Anas. Wildfowl 32: 11-18

Referências

Documentos relacionados

Atividade do teor de matéria orgânica do solo e enzima celulase em amostras de solo de áreas degradadas por mineração de cassiterita na Floresta Nacional do Jamari, RO, submetidas

Observamos, então que, tudo que é transmitido pelo jornal, é feito através da linguagem e tudo que é trans- mitido através da linguagem necessita de compreen- são para

A segunda etapa visa a escolha e posterior utilização das técnicas e ferramentas identificadas na primeira etapa para o REN em relatórios de inteligência financeira

Durante a elaboração da dissertação, intitulada Registros de Representação Semiótica Mobilizados no Estudo de Sistemas Lineares no Ensino Médio, desenvolvida por uma das

c) Não poderão se candidatar alunos matriculados em cursos sequenciais. d) Ao Centro Universitário Jorge Amado fica reservado o direito de, a qualquer tempo, cancelar o

Toxicidade sistêmica para órgãos-alvo específicos - exposição repetida Dados não disponíveis. Perigo de aspiração Dados

O desejo está no âmbito da conjunção entre o intelecto e a vontade, e pode ser conhecido a priori, enquanto o querer é a pura característica daquela vontade expressa no organismo

A influência da aprendizagem social virtual mediada na educação repercute na ressignificação das práticas educativas de ensino. Trata-se de novos pressupostos para se pensar