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Portaria n o 046-GDF de 24 de agosto de 1999

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Portaria n

o

046-GDF

de 24 de agosto de 1999

O JUIZ FEDERAL - DIRETOR DO FORO E CORREGEDOR PERMANENTE DOS SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA FEDERAL DE 1º GRAU - SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais.

CONSIDERANDO a necessidade de aperfeiçoamento dos procedimentos de segurança

adotados nas instalações da Rua Equador no 613;

RESOLVE:

DETERMINAR que, no prazo de 10 dias a partir da data da publicação desta Portaria,

estejam implantadas e em plena operação, nas instalações da Rua Equador no 613, as Normas de Segurança detalhadas no Anexo.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

SERGIO SCHWAITZER

JUIZ FEDERAL - DIRETOR DO FORO

NORMAS DE SEGURANÇA NAS INSTALAÇÕES DA RUA EQUADOR

1. PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA

OBJETIVO: estabelecer procedimentos gerais de segurança a serem adotados pelos vigilantes, servidores e funcionários de empresas contratadas em toda a área do prédio da Justiça Federal na Rua Equador.

SITUAÇÃO: Um grande número de pessoas transita pelos diversos setores do prédio da JF na Rua Equador. Faz-se necessário adotar procedimentos de segurança com o objetivo de se preservar as instalações, além de coibir qualquer tentativa de saída não autorizada de bens pertencentes à Fazenda Pública.

1.1 Os procedimentos a seguir aplicam-se a todos os servidores da SJRJ e

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a. Diariamente, no início do expediente, os servidores deverão pegar as chaves das suas Seções com os vigilantes e, ao fim do expediente, devolvê-las aos mesmos. Devem ser registrados pelos vigilantes os nomes das pessoas que ficaram responsáveis pelo porte das chaves e dadas as devidas baixas quando das devoluções.

b. Ninguém poderá permanecer sozinho na área do almoxarifado, sendo obrigatória a presença de dois servidores do setor ou um servidor do setor e um vigilante.

c. Um visitante ou servidor de outro setor só poderá ter acesso ao almoxarifado acompanhado de um servidor dessa Seção, observada a restrição do item b.

d. O mesmo se aplica à viaturas de entrega de material. Um servidor do almoxarifado deverá acompanhar a entrada da viatura dos portões até a sua Seção.

e. Caso seja estritamente necessário um vigilante acessar o almoxarifado fora do horário do expediente, o mesmo terá de registrar a ocorrência em livro

próprio. No dia seguinte será iniciado um inventário para determinar se ocorreu alguma irregularidade.

f. Todo lixo recolhido no almoxarifado pela empresa contratada terá de ser levado em caçamba aberta, ou carrinho de mão, até o pátio.

g. Todo o lixo recolhido nas dependências da Rua Equador deverá ser vistoriado pelos vigilantes antes de ser levado para fora dos portões.

h. Todo e qualquer material a ser retirado das dependências da Equador terá de ser acompanhado da respectiva autorização de saída, inclusive os fornecidos pelo almoxarifado para a Seção Judiciária.

2. PROCEDIMENTOS DE REVISTA DE VIATURAS

OBJETIVO: estabelecer o procedimento de revista de viaturas a ser adotado pelos

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na Rua Equador.

SITUAÇÃO: diariamente inúmeras viaturas transitam pelo portão de acesso ao estacionamento do prédio da JF na Rua Equador. Podemos classificá-las em quatro grupos: oficiais, de passeio, de entrega/retirada de materiais/equipamentos e de prestação de serviços. Em função deste intenso fluxo de entrada e saída, faz-se necessário adotar um procedimento de revista com o objetivo de preservar a segurança física das instalações e das pessoas, além de evitar a saída não autorizada de bens pertencentes à Fazenda Pública. EXECUÇÃO: o portão deve ser guarnecido por dois vigilantes: um é o encarregado de fazer a revista e o outro dá cobertura ao primeiro enquanto este executa o procedimento. As viaturas oficiais dos Srs. Magistrados não sofrem inspeção quando estes estão

presentes. Caso os motoristas estejam desacompanhados, deve-se cumprir o procedimento adotado para as demais viaturas. Os veículos dos MM. Juízes (particulares ou da SJRJ), dos servidores que trabalham nos setores da Rua Equador e os demais que possuem autorização para estacionar no local devem receber cartões de estacionamento provisório, inclusive visitantes, a ser devolvido na saída.

2.1 Os procedimentos a seguir aplicam-se às viaturas de transporte da JF (oficiais),

às de passeio e de prestação de serviço.

a. Entrada: com a aproximação da viatura, o vigilante orienta o motorista a estacionar na área de identificação e revista, onde o questiona sobre o motivo da visita, procede à verificação da documentação e registra a entrada em formulário próprio. O vigilante pergunta ao motorista se o mesmo está transportando algum tipo de material ou equipamento. Em caso afirmativo, lança o(s) dado(s) no formulário e solicita ao motorista que exiba o referido material ou equipamento, inclusive com a abertura do porta-malas, se

necessário. Em caso de resposta negativa, havendo algum motivo de suspeita, o vigilante pode solicitar a abertura do porta-malas, mesmo que o motorista declare não estar portando nada relevante.

No caso da pessoa negar-se a passar pela vistoria, o vigilante deve adverti-la que aquele é um procedimento padrão, devendo ser atendido por todos,

conforme norma interna desta SJRJ, que deverá estar afixada em lugar de fácil leitura. Persistindo a negativa, o vigilante deve informar a pessoa que, neste caso, ela não pode permanecer naquelas dependências, conduzindo-a, em seguida, até a saída.

Tendo sido feita a vistoria, o vigilante verifica a existência de avarias no veículo e as lista no formulário. Após a conclusão da tarefa, entra em contato com o setor para informá-lo sobre a visita, entrega ao motorista o cartão de estacionamento e o orienta a se dirigir ao local de destino. Caso o destino seja o almoxarifado, além de informar sobre a visita, o vigilante solicita a presença de um servidor para acompanhar o visitante.

b. Saída: o vigilante indica ao motorista a área de revista para saída. Neste local faz uma inspeção visual do interior do veículo e solicita ao motorista que abra o porta-malas e até mesmo o capô. O vigilante não deve tocar em nenhum objeto. Caso isto seja necessário, deve solicitar ao motorista que o faça. Havendo saída de material/equipamento, deve estar acompanhado do respectivo formulário de autorização de saída devidamente preenchido. O vigilante procede, então, à verificação das avarias. Feitas as inspeções e não sendo detectada nenhuma irregularidade, recolhe o cartão de estacionamento e libera a viatura para saída.

Constatada alguma irregularidade ou havendo suspeita, o vigilante solicita ao motorista que aguarde para que sejam feitas as devidas averiguações.

Contacta, a seguir, o setor visitado para dirimir dúvidas. Sendo tais dúvidas saneadas, o vigilante recolhe o cartão de estacionamento e libera a viatura para saída. Caso a irregularidade não seja esclarecida, deve ser imediatamente

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contactada a SESEG/SGE para que sejam tomadas as medidas necessárias. No caso da pessoa negar-se a passar pela vistoria, o vigilante deve adverti-la que aquele é um procedimento padrão, devendo ser atendido por todos,

conforme norma interna desta SJRJ, que deverá estar afixada em lugar de fácil leitura e que, neste caso, ela não pode sair enquanto não for realizada a

vistoria. Persistindo a negativa, o vigilante deve imediatamente contactar a SESEG/SGE para que sejam tomadas as medidas necessárias

2.2 Os procedimentos a seguir aplicam-se às viaturas de entrega/retirada de

material:

a. Atenção: sempre que ficar agendada a visita de alguma empresa às dependências da Rua Equador, o Setor responsável deve comunicar à vigilância, com a necessária brevidade, explicitando o nome da empresa, a data prevista e, se possível, o horário, bem como o motivo da visita.

b. Entrada: com a aproximação da viatura, o vigilante orienta o motorista a estacionar na área de identificação e revista, onde confirma o motivo da visita, procede à verificação da documentação e, em caso de entrega de material, também da nota fiscal, registrando a entrada em formulário próprio. Em caso de entrega, o vigilante solicita ao motorista que exiba o carregamento e

pergunta se o mesmo está transportando mais material ou equipamento do que os destinados à SJRJ. Em caso afirmativo, pede ao motorista que indique o(s) material(is)/equipamento(s) determinados para a SJRJ. Tanto neste caso quanto em caso negativo, o vigilante deve, então, fazer uma conferência dos volumes em relação à nota fiscal. Em caso de retirada, o vigilante solicita ao motorista permissão para proceder à vistoria do veículo a fim de identificar a existência de outro(s) material(is)/equipamento(s) que possa(m) gerar dúvidas na conferência de saída, devendo ser anotado em formulário próprio o que considerar relevante.

No caso do motorista negar-se a permitir a vistoria da carga, o vigilante deve adverti-lo que aquele é um procedimento padrão, devendo ser atendido por todos, conforme norma interna desta SJRJ, que deverá estar afixada em lugar de fácil leitura. Persistindo a negativa, o vigilante deve informar ao motorista que, neste caso, ele não pode permanecer naquelas dependências, solicitando que retire seu veículo do local. Caso não tenha havido qualquer problema, o vigilante entra em contato com o setor para informá-lo sobre a visita, entrega ao motorista o cartão de estacionamento e o orienta a se dirigir ao local de destino.

c. Saída: o vigilante indica ao motorista a área de revista para saída. Neste local, faz uma inspeção do interior do veículo. Se o mesmo foi realizar uma entrega, o vigilante confere no formulário de entrada se havia algo relevante. O

vigilante não deve tocar em nenhum objeto. Caso isto seja necessário, deve solicitar ao motorista que o faça. Havendo saída de material/equipamento, deve estar acompanhado do respectivo formulário de autorização de saída, ou romaneio de carga devidamente preenchido. Feita a inspeção e não sendo detectada nenhuma irregularidade, recolhe o cartão de estacionamento e libera a viatura para saída.

Constatada alguma irregularidade ou havendo suspeita, o vigilante solicita ao motorista que aguarde para que sejam feitas as devidas averiguações.

Contacta, a seguir, o setor visitado para dirimir dúvidas. Sendo tais dúvidas saneadas, o vigilante recolhe o cartão de estacionamento e libera a viatura para saída. Caso a irregularidade não seja esclarecida, deve ser imediatamente contactada a SESEG/SGE para que sejam tomadas as medidas necessárias.

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No caso da pessoa negar-se a passar pela vistoria, o vigilante deve adverti-la que aquele é um procedimento padrão, devendo ser atendido por todos,

conforme norma interna desta SJRJ, que deverá estar afixada em lugar de fácil leitura e que, neste caso, ela não pode sair enquanto não for realizada a

vistoria. Persistindo a negativa, o vigilante deve imediatamente contactar a SESEG/SGE para que sejam tomadas as medidas necessárias.

3. PROCEDIMENTOS DE REVISTA DE PERTENCES

OBJETIVO: estabelecer o procedimento de revista de pertences dos servidores, funcionários de empresas terceirizadas e visitantes, a ser adotado pelos vigilantes que guardam o portão de acesso ao estacionamento do prédio da Justiça Federal na Rua Equador.

SITUAÇÃO: diariamente inúmeras pessoas transitam pelo portão de acesso para se dirigir aos diversos setores no prédio da JF na Rua Equador. Podemos classificá-las em três grupos: servidores, funcionários de empresas terceirizadas e visitantes. Em função deste fluxo de entrada e saída, faz-se necessário adotar um procedimento de revista com o objetivo de se preservar a segurança física das instalações e das pessoas, além de se evitar a saída não autorizada de bens pertencentes à Fazenda Pública. EXECUÇÃO: os

procedimentos a seguir aplicam-se a todos os servidores da SJRJ, funcionários de empresas terceirizadas e visitantes. Os servidores que trabalham nos setores da Rua Equador devem estar identificados pelo crachá padronizado da SJRJ. As demais pessoas recebem um crachá numerado de visitante, inclusive os servidores de outros setores que não estiverem portando o crachá padronizado.

a. Entrada: após a entrada da pessoa pelo portão de acesso, o vigilante a questiona sobre o motivo da visita, procede à verificação da documentação (estes passos iniciais não se aplicam aos servidores que trabalham nas dependências da Rua Equador) e registra a entrada e os dados da pessoa em formulário próprio. No caso da mesma portar algum volume (por volume entenda-se pacote, bolsa, mochila ou outros similares) ou aparentar estar levando algo em seus bolsos, o vigilante solicita educadamente que lhe seja mostrado o seu conteúdo e registra somente aquele(s) que possam ser confundidos com os pertencentes/existentes nos setores instalados na Rua Equador. A seguir, entrega à pessoa o crachá. No caso de ser um servidor externo à Rua Equador, o vigilante a libera para dirigir-se ao local de destino. Se for um visitante, o vigilante entra em contato com a Seção correspondente solicitando a presença de um servidor para acompanhar o visitante.

No caso da pessoa negar-se a mostrar-lhe o conteúdo do(s) volume(s), o vigilante deve adverti-la que aquele é um procedimento padrão, devendo ser atendido por todos, conforme norma interna desta SJRJ, que deverá estar afixada em lugar de fácil leitura. Persistindo a negativa em mostrar o(s) volume(s), o vigilante deve informar a pessoa que, neste caso, ela não pode permanecer naquelas dependências, conduzindo-a, em seguida, até a saída.

b. Saída: após a chegada da pessoa ao portão de acesso, o vigilante procede à

verificação da documentação. No caso da mesma portar algum volume, ou aparentar estar levando algo em seus bolsos, o vigilante solicita educadamente que lhe seja mostrado o seu conteúdo e compara com a vistoria realizada na entrada. Não sendo constatada nenhuma irregularidade, o vigilante recolhe o crachá e encaminha a

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pessoa até a saída. Constatada alguma irregularidade, o vigilante contacta o setor visitado para dirimir dúvidas. Sendo tais dúvidas saneadas, o vigilante recolhe o crachá e encaminha a pessoa até a saída. Caso a irregularidade não seja esclarecida, deve ser imediatamente contactada a SESEG/SGE para que sejam tomadas as medidas necessárias.

No caso da pessoa negar-se a mostrar-lhe o conteúdo do(s) volume(s), o vigilante deve adverti-la que aquele é um procedimento padrão, devendo ser atendido por todos, conforme norma interna desta SJRJ, que deverá estar afixada em lugar de fácil leitura e que, neste caso, ela não pode sair enquanto não for realizada a vistoria. Persistindo a negativa, o vigilante deve imediatamente contactar a SESEG/SGE para que sejam tomadas as medidas necessárias.

4. DISPOSIÇÕES GERAIS

a. A designação "servidores da SJRJ" se aplica aos servidores do Quadro de Pessoal Permanente da SJRJ, não abrangendo os MM. Juízes Federais.

b. Em qualquer das situações acima citadas, caso a negativa da(s) pessoa(s) se transforme em risco iminente de agressão pessoal ou dano ao patrimônio

público, um dos vigilantes deve imediatamente contactar a autoridade policial,

através do telefone, solicitando ajuda e permitindo a sua entrada nas dependências da Rua Equador.

c. Na adoção de qualquer procedimento diferente dos listados neste documento faz-se necessária anotação em livro próprio, devendo as pessoas envolvidas no fato assiná-lo e datá-lo para registro da situação excepcional.

5. RECURSOS DE INFRA-ESTRUTURA

a. Delimitação de área para estacionamento (SETRA/SGE);

b. Colocação de barreira na entrada através do uso de cones ou cavaletes;

c. Marcação de áreas de vistoria (entrada e saída). (SETRA e SESEG/SGE);

d. Disponibilidade de dois vigilantes no portão de acesso e um na ronda das instalações (SGE);

e. Disponibilidade de meio para comunicação da vigilância com os setores (SGE);

f. Cadastramento de viaturas autorizadas a estacionar nas dependências da Equador (SGE e SG);

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g. Criação de cartões de estacionamento provisório (inclusive para os funcionários lotados na Rua Equador ou que deixam o carro no local para pegar veículos da Justiça), todos com aviso ao motorista para não deixar nada de valor no veículo (SG);

h. Fornecimento de crachás de funcionário da SJRJ para a identificação dos servidores (SG);

i. Criação de crachás de visitante (SG).

Referências

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