Saber tudo sobre a Marca Produto Madeira?
O sabor único da produção regional?
Legumes frescos de qualidade garantida?
Apoiar a produção e desenvolvimento da sua ilha?
O que é realmente
importante
para si?
O Melhor de
PORTUGAL
REVISTA DA RESPONSABILIDADE DO CLUBE DE PRODUTORES
Então, venha conhecer o
MELHOR DE PORTUGAL!
n.2
JULHO 2011
Clube de Produtores
Madeira
DesDe sempre a importância
es-tratégica Do Desenvolvimento
agrícola regional ocupou
lu-gar De Destaque na política Da
sonae mc.
no último ano felizmente conseguimos dar alguns passos importantes com vis-ta ao consvis-tante reforço que este desígnio estratégico nos motiva. reorganizamos o apoio aos nossos produtores e desenvol-vemos uma série de iniciativas de apoio e sensibilização aos ciclos produtivos agrí-colas . tentamos melhorar sempre. os resultados são fantásticos. em 2011 mais de 50% das vendas de produtos hor-tícolas são de produtos regionais e pre-tendemos chegar ao fim do ano com este valor nos 75%. reconhecemos potencial
para atingir estes valores quer na nossa forte vontade quer na própria produção, quer ainda e, não menos importante, na qualidade da produção.
é importante para nós registar que estes resultados não teriam sido atingidos sem a dedicação, o esforço e a vontade de mui-tos intervenientes no processo, nomea-damente, dos mais de 750 colaboradores do continente da madeira e muito natu-ralmente dos produtores regionais e em especial os membros do nosso clube de produtores.
para todos eles um enorme abraço e um sentido muito oBrigaDo.
sempre ! rui mendonça
“num munDo gloBalizaDo pelas comunicações, pelos transportes e pela inDómita vocação universalista e Busca De conforto Do ser humano, a competitiviDaDe Das regiões, pequenas e ultra-periféricas como a maDeira, só poDerá ser conseguiDa com uma DeterminaDa aposta na Diferenciação e na qualiDaDe.
esta Diferenciação e qualiDaDe permite atenuar as nossas
DificulDaDes estruturais como a orografia, pequenez Da proprieDaDe, DificulDaDe De mecanização e Distância Dos granDes mercaDos. “
Para sermos competitivos, precisamos de ter produtos melhores a preços com-patíveis e garantidamente genuínos e di-ferentes, produto das nossas peculiares e ancestrais condições de produção e do heróico trabalho dos produtores Madei-renses que emprestam aos Nossos pro-dutos características e sabores inimitá-veis, traduzidos numa procura específica e por um valor acrescentado no Mercado. Estas características são, em geral, re-conhecidas pelos consumidores e pelos agentes económicos e levaram o Governo Regional a actuar, em articulação com produtores, agentes económicos da área comercial e consumidores, num duplo sentido:
Por um lado, fomentar o crescimento acen-tuado da produção agrícola e da agro-in-dústria regional, incentivando com meios financeiros e assistência técnica os pe-quenos produtores e a agricultura empre-sarial.
Decorrente desta prática temos, esta-tisticamente comprovado, um fortíssimo crescimento da produção regional que tem ainda espaço para crescer se incen-tivada pelo mercado.
Por outro lado, trabalhar com os
consu-Marca Madeira
midores, intervindo junto dos grandes uti-lizadores, como grandes superfícies, ho-téis, restaurantes etc., assegurando que o crescimento da produção é sustentado e articulado com o mercado.
Exmo. Dr. Manuel António Correia
Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais da Madeira
O Exmo. Sr. Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais da Madeira,
Dr. Manuel António Correia, fala-nos sobre a Marca Madeira:
Neste projecto, quero agradecer ao “Con-tinente” e ao seu Clube de Produtores, o trabalho que está a ser feito de fomento da qualidade e quantidade da produção regional, com óbvios benefícios para os produtores, para os consumidores e para toda a economia da Região, em particular neste momento, em que uma das respos-tas decisivas para enfrentar as actuais dificuldades passa por importar menos e exportar mais.
O valor acrescentado e específico da pro-dução regional e a procura dos consumi-dores impôs a necessidade de a diferenciar no mercado através dum selo específico, o selo “Marca Madeira”, o qual, para além de definir a Nossa produção, constituiu uma defesa para os consumidores.
Criada em Março deste ano a “Marca Ma-deira” é o consolidar de uma estratégia cujo objectivo é o de garantir a autenticidade da-quilo que se produz na Região Autónoma da Madeira e, dessa forma, conferir um valor acrescentado aos nossos produtos.
O processo de atribuição do selo”Marca Madeira” está assente, tal como previsto na legislação, num dispositivo estruturado e controlado por forma a garantir a devida confiança aos consumidores sobre o rele-vo e a exaltação das características dife-renciadoras dos produtos regionais.
Com este selo fica cada vez mais diferencia-da a produção regional e protegidos os nos-sos consumidores e comerciantes que terão a certeza de que estão a adquirir e a vender.
temos a certeza que o mesmo, nas suas variaDas formas, constituirá tamBém uma forte alavanca De mais crescimento Da proDução Do sector primário e agro-inDustrial Da região nos próximos anos
e, por essa via, Do crescimento económico e Diminuição Da
DepenDência interior Da maDeira.
Mas, tal selo só existe porque a Madeira conta com um conjunto extraordinário de produtores, comerciantes e consumidores que contribuem grandemente para a pro-dução e consumo de produtos da Madeira, os quais são merecedores do nosso agra-decimento e esforço para corresponder ao seu trabalho.
Este selo é também uma homenagem e reconhecimento a esse trabalho e a essas pessoas.
A TODOS, BEM HAJAM!
Exmo. Dr. Manuel António Correia Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais da Madeira
Feijão Verde
Feijão Verde
Uma excelente fonte de Vitamina C, K, A, Magnésio,
Potássio e Fósforo.
o feijão verDe pertence à mesma família Dos feijões De casca, como o feijão manteiga, feijão Branco ou feijão preto. mas ao contrário Dos restantes, toDo o conteúDo, Da vagem à semente, poDe ser consumiDo.
Por várias razões, desde a casca fina, o sabor e doçura agradável e as pequenas sementes de casca fina, o feijão tornou-se desde cedo num legume muito
valoriza-do pelos madeirenses, fazenvaloriza-do parte da sua própria gastronomia. A introdução do feijão verde, ou vulgarmente da “vaginha” na ilha da Madeira, não é bem conhecida, embora há quem defenda que aconteceu a partir do continente durante o século XVII. Normalmente, com uma bonita cor verde--esmeralda, e com um registo cromático mais claro em cada ponta, apresenta uma grande gama de dimensões, sendo mais habitual ter cerca de 10 cm de compri-mento.
Sr. Hilário Marques
No Clube Produtores Sonae Madeira, exis-tem actualmente 3 produtores de Feijão Ver-de, sendo o Sr. hilário marques um produtor com capacidade anual de 10 toneladas, e uma área plantada de feijão de aproximada-mente 2000 m2.
As áreas de produção mais representativas são Machico, Calheta, Santa Cruz, Santana, São Vicente e Ponta de Sol. Nas zonas de média altitude e na costa Norte, o feijão é plantado em Fevereiro e Maio, e apanhado de Maio a Agosto, preferindo terrenos bem abrigados do vento . É cultivado em conso-ciação com outras hortícolas como a alface, a couve ou o milho.
Pepino
Regional
A produção do pepino regional, que é comercializado nas lojas Continente Modelo da ilha da Madeira, é assegu-rada em grande parte pela rocha e gonçalves, lda.
Com uma área de produção de aproxi-madamente 5.000 m2, e uma
capacida-de anual capacida-de 110 toneladas, fornece as lojas Continente Modelo da Madeira, desde 1999.
Actualmente, o cultivo do pepino na Madeira ocorre durante todo o ano, e é feito, sobretudo, com culturas híbri-das próprias para estufas, de onde se obtêm boas colheitas, e das quais se adquirem as sementes em viveiristas.
rocha e gonçalves, lda.
UM PRODUTOR EM DESTAQUE
Com características muito próprias, entre as quais a sua suavidade, sabor e tenrura, o pepino reconhecido como “da Madeira” consiste basicamente em 2 variedades, “Serena” e “Trópico”, que produzem fru-tos de pequeno porte, com pequenos es-pinhos pretos e excelente sabor.
é cultivaDo soBretuDo nas altituDes mais Baixas e aparece no mercaDo DesDe aBril até outuBro.
A união do sabor fresco, grande conteúdo em água, e valor nutritivo associado a um baixo valor calórico, faz com que o pepino continue a ser um legume muito utilizado nas saladas, para consumo em cru. Rico em fibra alimentar ajuda a aumentar a in-gestão de fibra, com um bónus em vitami-na C, silício, potássio e magnésio.
Nabo
produção regional durante todo o ano
Sociedade
Agrícola Ribeira
do Eixo
Nativo da Europa e Ásia Central, o nabo foi cultivado pela primeira vez no Médio Oriente há 4.000 anos.
Em termos nutritivos, o nabo contém quantidades modestas de vitaminas do complexo B e C, e é abundante em potássio e sódio. Tem um fraco valor calórico e não tem pratica-mente nenhuma gordura, pelo que é um alimento aconselhado para dietas alimentares. É uma cultura típica de climas temperados, tendo-se adaptado bem às condições eda-fo-climáticas da Madeira, razão pela qual é produzido ao longo de todo o ano, podendo considerar-se um pico de procura nas épocas mais frias, devido ao seu consumo nas sopas caseiras. Em termos produtivos, a germinação ocorre entre o 4º e 8º dia, e apre-senta um ciclo vegetativo de 40 a 60 dias.
Nabo
Fresco ou cozido, em saladas, cozidos, sopas e pratos de legumes, o
nabo é um alimento excelente pelo seu fraco valor calórico.
A Sociedade Agrícola Ribeira do Eixo ini-ciou a sua actividade agrícola em 2002, tendo-se associado às lojas Continente Modelo da ilha da Madeira nesse mes-mo período. Actualmente fornece às lojas produtos como nabo, alface, cebola, be-terraba e alho francês, e desde 2002 que é um dos principais produtores do nabo. Tem uma área de produção de nabo em estufa e ao ar livre de 5000 m2, com
capa-cidade anual para 17 toneladas.
Para a Sociedade Agrícola Ribeira do Eixo, a produção de nabo para as lojas Conti-nente Modelo da ilha da Madeira foi um desafio que aceitou e que tem cumprido com toda a satisfação.
Anona
da Madeira
a anona Da maDeira é um fruto sofisticaDo, uma paleta De saBores e aromas irreproDuzíveis. há quem consiDere que o seu saBor é uma mescla Dos Da Banana, Do aBacaxi e com notas De morango, outros comparam-no a uma mistura que, para além Do palaDar Daqueles frutos, ainDa acrescenta os Da manga, Da papaia, e Do coco. a anona terá um gosto próprio, único e inconfunDível.
Nativa dos vales das terras altas da Cordi-lheira dos Andes, a sua cultura remonta a 2.500 ac., só tendo chegado ao continen-te europeu muitos séculos mais tarde. Há muito tempo estabelecida na Madeira, a grande maioria dos pomares está locali-zada nos concelhos da Santana, Machico, Santa Cruz e Funchal, ocupando uma área de aproximadamente 104 hectares.
A sua produção média anual ronda as 600 toneladas, em 104 hectares e a época de colheita vai de Outubro a Junho do ano se-guinte. Depois da banana é, actualmente, o fruto mais exportado da Madeira, sobre-tudo para o Portugual continental.
Desde 2000, que a União Europeia con-cedeu à Anona da Madeira o estatuto de Denominação de Origem Protegida, a pri-meira fruta a nível regional a receber este grau de protecção internacional. A partir dessa altura, a anona madeirense pas-sou a estar protegida em todo o espaço comunitário contra qualquer usurpação, imitação ou qualquer outra indicação falsa quanto à proveniência, origem, natureza ou qualidades essenciais do produto. Num trabalho de melhoramento genéti-co foram desenvolvidas novas variedades com melhores características de sabor e
aroma. Algumas conhecidas com o nome “Madeira”, “Mateus I”, “Funchal” e “Perry Vidal”.
Tem cerca de 75 calorias por 100 gramas de fruto, é bastante rica em ferro, fibras, vitaminas C e B, contendo também bons valores de cálcio, fósforo e potássio. Tido como um dos frutos com o melhor equilíbrio entre açúcares e ácidos, tem propriedades importantes na protecção do coração e na neutralização do excesso de acidez gástrica. É também indicado para a fraqueza, anemia e desnutrição.