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Sobre a carta de um pai

Sobre a carta de um pai

6

A Palavra do Presidente

Harley E. A. Bicas

“Senhor Presidente.

Como dirigente de uma instituição orgulhosa de suas tradições de honestidade e justiça, solicito que leve a seus colegas, oftalmologistas, minha questão. Tenho uma filha (Maria Eugênia, Mariana, Sofia, seu nome não importa, desejo mantê-lo em sigilo. Talvez se chame Isabela ou Beatriz, acho que meu anseio é o mesmo de outros pais, penso representá-los), inteligente, estudiosa e aplicada ao trabalho, atenciosa, educada segundo os melhores padrões de bons costumes de nossa sociedade, generosa e justa, enfim, uma pessoa dotada das qualidades esperadas para uma inserção normal na sociedade humana. Ela sempre foi uma das melhores alunas de suas turmas e desde os primeiros anos de seu curso de Medicina interessou-se pelo olho e pela visão. Poderia dizer que foi com muitos esforços e sacrifícios que nossa família, sem muitos recursos, garantiu-lhe a formação. Mas desconsidere isso, pois pode parecer chan-tagem emocional. O fato é que ela se formou, para nossa alegria e orgulho.

Então ela se inscreveu para disputar uma vaga de um dos cursos de Residência em Oftalmologia credenciados pelo C.B.O. Não quero acreditar, mas consta que ela foi preterida para dar lugar ao filho de um amigo, ou a um parente, de um dos professores do curso. Prefiro crer que a seleção tenha sido honesta e que ela não tenha estado em seus melhores dias, nervosa, talvez, com tanta responsabilidade desse novo vestibular.

Contudo, ela não se abateu, continuou sua busca e foi selecionada por outro exame de um excelente curso de formação de oftalmologistas (nem vou adiantar se de instituição universitária pública ou de serviço privado, embora se saiba que tanto daqueles, quanto destes, especialistas muito bons têm saído). O curso é reconhecido pelo Ministério da Educação e pela Comissão Nacional de Residência Médica mas, infelizmente, não pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Dizem que os critérios de credenciamento de um curso de Oftalmologia pela instituição que o senhor representa são muito mais rigorosos que os do MEC/CNRM. Dizem também que esse curso no qual ela se especializou tem todas as condições para postular o credenciamento, já o fez há muito tempo, mas que o Conselho Deliberativo do C.B.O. não permite que novos credenciamentos sejam concedidos. Apesar de prováveis merecimentos ? Isso não seria corporativismo de sua instituição ?

Mas perdoe-me, senhor Presidente. Não desejo ofendê-lo, nem ao C.B.O. Até reconheço que tal postura seja de uma política mais seletiva de formação de oftalmologistas, uma defesa para que menos deles cheguem ao mercado de trabalho, já saturado, conforme dizem, ou próximo disso. O fato é que minha filha já tem o certificado de especialista, conferido pelo MEC/CNRM e que, por esse mesmo fato, pode (deve ?) até ser considerado como mais “legal” que o conferido pelo C.B.O. Por que não tentar, com aquele objetivo de aprimoramento de formação de especialistas, unificar os dois títulos através de um exame único e monitorado por gente séria e competente, como a do C.B.O. ? Dizem que o obstáculo a essa unificação de critérios seria a resistência do MEC, sempre disposto a reconhecimentos de cursos em

Tornou-se tão corriqueira a nefanda prática de

nepotismo, que mesmo quando ela não se aplica

dire-tamente, surge a suspeita de que motive atitudes e

in-teresses. Pois para que bem se esclareça, meus filhos já

estão formados e encaminhados (nenhum médico), não

tenho sobrinhos, netos ou primos cursando Medicina,

nenhum amigo a quem devo gentilezas e cujo filho ou

filha esteja desejando ser oftalmologista. Mas toda essa

liberdade me faz supor como eu reagiria se fosse, por

exemplo, pai de um filho ou filha que há pouco se

gra-duou. Aliás, um escreveu-me carta:

(2)

A PALAVRA DO PRESIDENTE

Li a carta e a endosso. Nela evitaria o galicismo

“chantagem”, quando o missivista relata os esforços e

sacrifícios da família “sem muitos recursos”, mas

te-mendo que isso soasse como “chantagem emocional” .

(Mas não dá mesmo para substitui-lo por extorsão, como

sugerem os puristas.) No mais, adaptaria os termos,

al-guns floreios no estilo e abrandaria concepções mais

duras à linguagem protocolar. Afinal, trata-se de um

pai. Mas para o conteúdo e os reclamos de justiça não

há quase o que discordar. E no entanto, embora a

apro-vando, eu achava que ainda lhe faltava a oportunidade

de divulgação. E nesse entretanto, pedia a Paulo

Augusto, nosso Coordenador da Comissão de Ensino,

que agilizasse entendimentos com a CNRM no sentido

de uniformização de conceitos, critérios e avaliações,

com vistas a uma futura e desejável unificação de

pro-vas para concessão de “o” título de especialista em

Oftalmologia no Brasil. Para o conseqüente

fortaleci-mento do C.B.O., para um controle mais eficaz ou até

mais rigoroso da formação e reconhecimento de

espe-cialistas do olho e da visão. Afinal, não discriminar

inscrições (certamente obedecendo-se o mínimo de três

anos após a graduação em Medicina, que é o tempo

mínimo requerido para a formação inicial de um

oftal-mologista) não significa “inundar” o Brasil de

oftalmo-logistas. Nem o contrário, discriminar, significa que mais

oftalmologistas deixem de surgir. Discriminação é uma

coisa (reprovável), seleção é outra, completamente

di-ferente (pode até ser muito reprobatória). Enfim, um

exame mais aberto não implica menos rigor que o de

um “fechado”.

Assim estávamos, quando então vem da Associação

Médica Brasileira a recomendação de que não é

possí-vel, numa prova de avaliação de conhecimentos para

obtenção do título de especialista pelo CBO/AMB,

dei-xar de aceitar inscrições de candidatos que já estejam

concluindo o programa de Residência Médica pela

CNRM. O que me traz à lembrança a frase

“Bem-aven-turados os que têm fome e sede de justiça, por que

se-rão saciados”. Pode até demorar. Mas um dia chega.

bases mais políticas que de merecimento próprio. Mas desse jeito, nunca chegaremos a qualquer

pro-gresso. O Brasil confia em sua instituição para resolver a questão !

Por fim, senhor Presidente ___ e esse é o motivo principal desta carta ___ saio de tais conjeturas

políticas e associativas para voltar à pessoa de minha filha, suas aspirações e desejo de justiça. Ela de fato é, em sua idade e por sua formação, muitíssimo capaz de exercer a Oftalmologia, talvez até mais do que muitos dos que estão terminando os cursos de especialização credenciados pelo C.B.O. Aliás, ela já o faz, visto possuir o título conferido por órgãos de nosso governo federal. Mas deseja o título conferido pelo C.B.O., que significa mérito e prestígio, mais que o outro. Ela quer, senhor Presidente, apenas uma coisa, simples, justa e eficaz: o direito de poder ser avaliada. Ela quer mostrar que também tem (e, como disse, provavelmente, até mais que outros, beneficiários de um pré-conceito), conhecimentos e compe-tência para merecer esse título. Por que negar-lhe o direito de fazer o exame ? Na verdade, ela nem sequer sabe que estou mandando esta carta; e creio que não me permitiria fazê-lo, possivelmente temerosa de que alguma conseqüência pudesse advir de sua reclamação. Também lhe adianto saber da determinação estatutária que o subjuga a essa iniqüidade de que candidatos de cursos não credenciados pelo C.B.O. devam aguardar cinco anos depois de graduados para poder pleitear o título de especialista pelo C.B.O. Mas essa discriminação não fere os direitos de igualdade constitucional entre cidadãos ? Não é uma expressão corporativista, ineficaz para a sociedade (pois o exercício da especialidade já vem garantido pelo título do MEC) e apenas antipática para o candidato, seu futuro (?) associado ?

Considere, senhor Presidente, a injustiça à minha filha (que não pôde fazer no ano passado a comprovação de que é boa oftalmologista) se, por mais esse ano, ela não for examinada. Não sei se conseguirei manter minha santa paciência abafando a enorme sede de justiça que em mim começa a se converter em ira.

Com todo o respeito e esperando uma solução urgente,

(3)

Conselho

B

B

B

B

Brasileiro de

Oftalmologia

Alameda Santos, 1.343 • cj. 1.110 Cerqueira César • São Paulo • SP • CEP 01419-001

tel/fax (11)3266-4000 / (11)3171-0953

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Diretoria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia Gestão 2005/2007 Presidente: Harley E. A. Bicas Vice-presidente: Cláudio Chaves Secretário Geral:

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Jornal Oftalmológico Jota Zero

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Os artigos assinados não representam, neces-sariamente, a posição da diretoria da entida-de. É permitida a reprodução de artigos, desde que citada a fonte.

Jornal Oftalmológico Jota Zero nº 108

Julho/Agosto de 2006 com circulação em Setembro de 2006

Home page: www.cbo.com.br E-mail: imprensa@cbo.com.br

Índice

2

A Palavra

do Presidente

5

Editorial

6

Resoluções

da ANVISA

10

Polêmica

12

Programa de Organização

Nacional de Defesa da

Saúde Ocular

53

Mobilização Profissional

58

Organizações

para-oftalmológicas

59

Instruções para compra

de equipamentos

Furtos de consultórios

46

Edital da

Prova Nacional

de Oftalmologia

41

Programa de Educação

Continuada em

Oftalmologia

33

Manifestações da

Presidência do CBO

15

Oftalmologia

em Notícias

52

Ouvidoria do CBO

39

Notificação da Droga Raia

42

Notícias dos Cursos

Credenciados

55

XXXIV Congresso

Brasileiro de

Oftalmologia

56

Gente que faz nossa

Oftalmologia

60

Oftalmologistas com

direito ao Título

62

Classificados

Livros

64

Calendário

Oftalmológico

(4)

)

Editorial

Adamo Lui Netto Adamo Lui Netto Adamo Lui Netto Adamo Lui Netto Adamo Lui Netto

“Estamos passando por

processos simultâneos

nos quais as ameaças são

maiores que as promessas...”

(*) Adamo Lui Netto

A Oftalmologia brasileira passa por

um momento especial que tem em São

Paulo seu centro de atenção. Depois de

um Congresso Mundial em que

demons-trou sua estupenda capacidade científica

e organizacional, as lideranças da

espe-cialidade e todos os profissionais que a

exercem devem voltar-se para um

cotidia-no que não corresponde com o quadro

radiante exposto no evento.

Estamos passando por processos

simul-tâneos nos quais as ameaças são maiores

dos que as promessas. De um lado temos

a ação desgastante de setores ligados ao

comércio óptico que querem oficializar

o exercício da optometria para pessoas

sem formação médica. Desrespeitando a

lei e a ética, tais setores apostam no fato

consumado, utilizando jovens iludidos

com um curso que não lhes dá o direito a

exercerem a profissão como cobaias de

um problema social que se tornará cada

vez mais agudo. Para a realização desta

inescrupulosa estratégia, tais setores

con-tam com os meandros de uma burocracia

governamental que, por vezes, parece

mover-se em mundos próprios, diferentes

daquele em que o restante da população

vive e trabalha.

De outro lado temos uma situação

cada vez mais aflitiva nas nossas relações

com convênios e seguradoras. Enquanto

que em outros estados tais relações já são

balisadas por um certo equilíbrio,

provoca-do pela união provoca-dos oftalmologistas em

tor-no das Cooperativas Estaduais de Serviços

Administrativos em Oftalmologia, as

vári-as COOESO’s, aqui em São Paulo ainda

temos o comovente esforço de alguns

ab-negados oftalmologistas liderados por Kozo

Nakano que ainda não renderam os frutos

merecidos.

Não vamos falar da assistência médica

pública, embora esta seja nossa maior

pre-ocupação. Seus progresssos são tão lentos

que se tornam imperceptíveis. A falta de

definição dos recursos necessários para a

consolidação e manutenção do SUS, que

consideramos patrimônio do Povo

Brasilei-ro, quase sempre nos leva ao ceticismo e

à desesperança.

Porém, estas e outras condições

negati-vas só podem ser enfrentadas e superadas

pela união dos oftalmologistas em torno

de suas entidades representativas. Esta é a

verdade simples e cristalina. Entretanto,

ainda vemos um preocupante

individualis-mo, que todos sabem ser canibalesco,

sen-do praticasen-do por parcelas ponderáveis sen-dos

profissionais do principal Estado da

Federa-ção. Esta realidade não pode continuar e

todos os que detém alguma parcela de

li-derança e de responsabilidade na

especia-lidade devem refletir profundamente sobre

a realidade que nos cerca e começar a

atuar de forma propositiva para alterá-la.

(5)

Portaria Anvisa

As linhas de irrigação e de aspiração oftalmológicas dos equipos descartáveis de

qualquer natureza e os bisturis descartáveis de uso oftalmológicos foram excluídos

da lista de produtos médicos enquadrados como de uso único e, a partir de 11 de

agosto, podem ser reutilizados depois de passar pelos processos de esterelização que

garantam a segurança do paciente.

Estas foram as principais alterações relacionadas à Oftalmologia provocadas pela

Resolução RE nº 2.605, de 11 de agosto de 2006, da Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (veja a íntegra da Resolução na página 7). Essa resolução faz alterações e

revoga a Resolução RE nº 515, de 15 de fevereiro de 2006 que havia listado um total

de 78 itens classificados como produtos médicos enquadrados como de uso único

proibidos de serem reprocessados.

A resolução de fevereiro provocou intensos debates e mobilizações entre as

entida-des representativas da oftalmologia, já que sua aplicação implicaria em aumento

considerável de custos na realização de procedimentos cirúrgicos oftalmológicos o

que, por sua vez, implicaria na necessidade de negociações urgentes e em condições

desvantajosas com as operadoras de planos de saúde e seguradoras e com o próprio

Sistema Único de Saúde.

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia, através da presidência e do representante

da entidade junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Rubens Belfort Júnior,

realizaram gestões e enviaram documentos reivindicando alterações na resolução

que pudessem tornar os procedimentos oftalmológicos afetados, principalmente a

facoemulsificação e a vitrectomia, economicamente viáveis sem reduzir o necessário

grau de segurança para o paciente.

A mobilização das entidades oftalmológicas teve como resultado a resolução de

11 de agosto, que atendeu parte das reivindicações apresentadas.

De acordo com o ex-presidente do CBO e coordenador do Grupo de Trabalho

Permanente em Oftalmologia no Ministério da Saúde, Suel Abujamra, a resolução

de agosto, que substituiu a Resolução da mesma ANVISA de fevereiro, é positiva

para a oftalmologia, pois estabeleceu condições para que as clínicas e centros

cirúrgi-cos possam atender maior número de pessoas com os mesmos recursos e as mudanças

feitas com relação à Resolução de fevereiro não representaram qualquer aumento

de risco para os pacientes submetidos aos procedimentos oftalmológicos.

De acordo com dados levantados na Clínica Suel Abujamra, os bisturis que agora

podem ser reutilizados custam entre R$ 38,89 e R$ 62,50 a unidade e as linhas de

irrigação e aspiração oftalmológicas entre R$ 75,84 e R$ 173,00.

Veja na página 7 a nova resolução da ANVISA e a lista de materiais de uso único

atualizada, bem como a manifestação do CBO (página 8), a posição da ANVISA

(página 9) e o debate sobre as conseqüências da medida para a oftalmologia

(páginas 10 e 11).

ANVISA emite nova lista de

Produtos Médicos de Uso Único

Suel Abujamra

Rubens Belfort Júnior, representante do CBO junto à ANVISA

(6)

Portaria Anvisa

O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere inciso XI, do Art. 13, do Regulamento aprovado pelo Decreto n° 3.029,de 16 de abril de 1999, considerando o disposto no inciso II do artigo 8° da Resolução RDC/ANVISA n° 156 de 11 de agosto de 2006; considerando a necessidade de indicar os produtos que no estágio atual de conhecimento não devem ser reprocessados, e considerando que a matéria foi submetida à apreciação da Diretoria Colegiada, que a aprovou em reunião realizada em 7 de agosto de 2006, Resolve:

Art. 1º Estabelecer a lista de produtos médicos enquadrados como de uso único proibidos de ser reprocessados, que constam no anexo desta Resolução.

Art. 2° Revoga-se a Resolução RE/ANVISA nº 515, de 15 de fevereiro de 2006. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Dirceu Raposo de Mello

Lista de Produtos Médicos enquadrados como

de uso único proibidos de serem reprocessados

46. Luvas cirúrgicas; 47. Luvas de procedimento;

48. Óleos de silicone Oftalmológico e so-luções viscoelásticas oftalmológicas; 49. Oxigenador de bolhas;

50. Oxigenador de membrana;

51. Pinças e tesouras não desmontáveis de qualquer diâmetro para cirurgias vídeo assistida laparoscópica;

52. Produtos implantáveis de qualquer na-tureza como: cardíaca, digestiva, neu-rológica, odontológica, oftalmológica, ortopédica, otorrinolaringológica, pul-monar, urológica e vascular.

53. Punch cardíaco plástico;

54. Reservatórios venosos para cirurgia cardíaca de cardioplegia e de cardiotomia;

55. Sensor débito cardíaco;

56. Sensores de Pressão Intra-Craniana; 57. Seringas plásticas exceto de bomba

injetora de contraste radiológico. 58. Sondas de aspiração;

59. Sondas gástricas e nasogástricas, exceto as do tipo fouché;

60. Sondas retais;

61. Sondas uretrais e vesicais, exceto uso em urodinâmica;

62. Sugador cirúrgico plástico para uso em odontologia;

63. Registro multivias de plástico, exceto os múltiplos, tipo manifold;

64. Cúpula isoladas para transdutores de pressão sangüínea;

65. Trocater não desmontável com válvu-la de qualquer diâmetro;

66. Tubo de coleta de sangue;

Resolução - RE nº 2.605, DE 11 DE AGOSTO DE 2006

que veio substituir a resolução 515, de fevereiro

1. Agulhas com componentes, plásticos não desmontáveis

2. Aventais descartáveis;

3. Bisturi para laparoscopia com fonte ge-radora de energia, para corte ou coa-gulação com aspiração e irrigação; 4. Bisturis descartáveis com lâmina fixa

ao cabo; (funcionalidade)

5. Bolsa coletora de espécimes cirúrgicos; 6. Bolsas de sangue;

7. Bomba centrífuga de sangue; 8. Bomba de infusão implantável; 9. Campos cirúrgicos descartáveis; 10. Cânulas para perfusão, exceto as

câ-nulas aramadas.;

11. Cateter de Balão Intra-aórtico; 12. Cateter epidural;

13. Cateter para embolectomia, tipo Fogart;

14. Cateter para oxigênio;

15. Cateter para medida de débito por termodiluição;

16. Cateter duplo J, para ureter;

17. Cateteres de diálise peritoneal de cur-ta e longa permanência;

18. Cateteres e válvulas para derivação ventricular;

19. Cateteres para infusão venosa com lume único, duplo ou triplo;

20. Cobertura descartável para mesa de instrumental cirúrgico;

21. Coletores de urina de drenagens, aber-ta ou fechada;

22. Compressas cirúrgicas descartáveis; 23. Conjuntos de tubos para uso em

circu-lação extracorpórea;

24. Dique de borracha para uso odontológico;

25. Dispositivo para infusão vascular peri-férica ou aspiração venosa;

26. Dispositivo linear ou circular, não desmontável, para sutura mecânica; 27. Drenos em geral;

28. Embalagens descartáveis para esteri-lização de qualquer natureza; 29. Equipos descartáveis de qualquer

na-tureza exceto as linhas de diálise, de irrigação e aspiração oftalmológicas; 30. Esponjas Oftalmológicas;

31. Expansores de pele com válvula; 32. Extensões para eletrodos implantáveis; 33. Equipos para bombas de infusão

peris-tálticas e de seringas;

34. Extensores para equipos com ou sem dispositivo para administração de me-dicamentos;

35. Filtros de linha para sangue arterial; 36. Filtros para cardioplegia;

37. Filtros endovasculares;

38. Fios de sutura cirúrgica: fibra, natural, sintético ou colágeno, com ou sem agu-lha;

39. Geradores de pulso, implantáveis; 40. Hemoconcentradores;

41. Injetores valvulados (para injeção de medicamentos, sem agulha metálica); 42. Lâmina de Shaiver com diâmetro

inter-no meinter-nor que 3mm;

43. Lâminas descartáveis de bisturi, exceto as de uso oftalmológico;

44. Lancetas de hemoglicoteste; 45. Lentes de contato descartáveis;

Referências

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