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Norma Técnica SABESP NTS 270

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Academic year: 2021

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NTS 270

PARA-RAIOS DE MÉDIA TENSÃO

CLASSE DE TENSÃO 5kV/15kV

Especificação

São Paulo

(2)

S U M Á R I O

1. OBJETIVO ... 3

2. CAMPOS DE APLICAÇÃO ... 3

3. NORMAS TÉCNICAS ... 3

4. CARACTERÍSTICAS ... 3

4.1 Características gerais ... 3

4.2 Características elétricas ... 4

4.3 Características construtivas ... 4

5. INSPEÇÃO E ENSAIOS ... 5

5.1 Considerações gerais ... 5

5.2 Ensaios ... 5

5.3 Relatórios de ensaios ... 5

5.4 Garantias de qualidade ... 5

6. DOCUMENTAÇÕES TÉCNICAS ... 5

6.1 Documentos para análise da proposta técnica ... 5

6.2 Documentos para análise técnica e aprovação ... 6

Anexo A - Características detalhadas a serem fornecidas pelo proponente ... 7

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3

PÁRA-RAIOS DE MÉDIA TENSÃO CLASSE 5 kV/15kV

1. OBJETIVO

A presente especificação fixa os requisitos técnicos necessários ao fornecimento, projeto, fabricação, ensaios, embalagem e transporte de para-raios classe de tensão 5kV/15kV, conforme descrição detalhada nos itens abaixo e prescrição da NTS 255.

2. CAMPOS DE APLICAÇÃO

Esta especificação se aplica a todos os para-raios classe de tensão 5kV/15kV utilizados no sistema elétrico da Sabesp

3. NORMAS TÉCNICAS

As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas aplicam–se somente as edições citadas. Para as demais referências aplicam–se as edições mais recentes das referidas referências (incluindo emendas):

NTS 255 Norma Geral de Fornecimento de Equipamentos Elétricos.

NBR 5424 Guia de Aplicação de Para-raios de Resistor não Linear em Sistemas de Potência.

NBR 5287 Para-raios de resistor não linear a carboneto de silício (Sic) para circuitos de potência de corrente alternada - Especificação.

NBR 14039 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 Kv. NBR 6323 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido-Especificação. NBR 6936 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão.

NBR 15643 Isoladores poliméricos para uso interno e externo com tensão nominal superior a 1000V - Terminologia e ensaios de projeto.

NR 10 Instalações e Serviços em Eletricidade (Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho). NR-12 Norma Regulamentadora nº12 do Ministério do Trabalho - Segurança em Máquinas e Equipamentos.

IEC 60099-4 Metal – oxide surge arresters without gaps for a.c. systems.

Para os itens não abrangidos pelas Normas brasileiras citadas e por esta especificação, devem ser adotadas as normas das entidades internacionais consagradas, na última edição e revisão:

AISE American Iron and Steel Engineers ANSI American National Standards Institute

CEE International Commission on Rules for the Approval of Electricale Equipment DIN Deutsche Industrie Normen

IEC International Electro technical Commission IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers NEC National Electrical Code

NFPA National Fire Protection Association

NEMA National Electrical Manufacturers Association VDE Verein Deutscher Elektrotechniker

4. CARACTERÍSTICAS

4.1 Características gerais

Todos os para-raios devem ser de distribuição, do tipo válvula com desligador automático, classe 10 kA para instalação entre fases e terra. Devem ser fabricados conforme normas técnicas vigentes, para instalação interna ou externa, fornecidos com terminais de linha e aterramento, e braçadeiras e suportes de fixação.

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4.2 Características elétricas

4.2.1 Tensão nominal da rede

Deve ser conforme Anexo B, item a dessa norma.

4.2.2 Tensão nominal do para-raios

Deve ser conforme Anexo B, item b dessa norma.

4.2.3 Frequência nominal

Deve ser de 60 Hz

4.2.4 Inclinação da frente de tensão de impulso atmosférico cortada na frente, em kV/ms, para para-raios de tensão nominal:

3kV 25 6kV 50 9kV 75 12kV 100 18kV 150

4.2.5 Tensão disruptiva de impulso normalizada (valor de crista) em kV, para para-raios de 10kA, com tensão nominal de:

3kV 13 6kV 22,6 9kV 32,5 12kV 43 18kV 65

4.2.6 Tensão de impulso atmosférico cortada na frente (valor eficaz) em kV, para para-raios de 10kA, com tensão nominal de:

3kV 15 6kV 26 9kV 38 12kV 50 18kV 75

4.2.7 Máximas tensões residuais (valor de crista), em kV, para para-raios de 10kA, com tensão nominal de: 3kV 13 6kV 22,6 9kV 32,5 12kV 43 18kV 65

4.2.8 Corrente de impulso elevado (valor de crista), para para-raios de 10kA

A tensão deve ser de 100.000 A

4.3 Características construtivas

Os invólucros devem ser em borracha polimérica e selados para evitar a penetração de umidade. A parte ativa devem ser formada por determinado número de elementos em série, constituídos de resistores não lineares de Óxido de Zinco.

O material isolante dos resistores não devem se alterar em presença do arco. Os resistores são constituídos de forma a assegurar uma tensão de descarga constante no tempo, independente das

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5 O para-raios devem possuir sinalizador de defeito, indicando quando o mesmo for danificado por descarga direta extremamente severa ou pela sustentação de sobre tensões de frequência industrial. Todos os para-raios devem ter placas de identificação de aço inoxidável, contendo as informações prescritas pelas normas.

5. INSPEÇÃO E ENSAIOS

5.1 Considerações gerais

A Sabesp se reserva o direito de inspecionar os equipamentos abrangidos por esta especificação, tanto no período de fabricação como na época do embarque, e ainda, de acompanhar a realização dos ensaios.

As inspeções são realizadas por inspetores credenciados, aos quais devem ser proporcionadas todas as facilidades quanto ao livre acesso aos laboratórios, dependências onde estão sendo fabricados ou ensaiados os equipamentos, local de embarque, e etc.

A contratada devem fornecer pessoal qualificado para executar os ensaios e prestar informações aos inspetores.

A Sabesp devem ser notificada das datas para inspeção, com antecedência de pelo menos 15 dias. Outras condições estabelecidas no edital de concorrência da Sabesp devem ser obedecidas.

5.2 Ensaios

Todos os equipamentos devem ser submetidos aos ensaios de rotina, devendo o custo desses, estar incluídos no preço dos mesmos. Para os ensaios de tipo, o fabricante deve possuir certificados vigentes de laboratório independente, para comprovar a capacidade do equipamento de suportar tais ensaios.

Os ensaios de rotina e devem ser executados de acordo com a norma NBR 5287. A Sabesp se reserva o direito de exigir, certificados de ensaios de rotina e tipo, realizados nos componentes utilizados na fabricação e na montagem dos equipamentos.

5.3 Relatórios de ensaios

Todos os ensaios de fábrica podem ser presenciados pela SABESP. Devem ser registrados todas as condições e os resultados dos ensaios, durante sua execução. Esses registros devem ser apresentados em forma de relatórios a serem assinados por todos os presentes no final do(s) ensaio(s).

O responsável pelo ensaio e pelo relatório deve emiti-lo para aprovação formal da SABESP, dentro de 48 horas da conclusão do ensaio, em 2 vias.

5.4 Garantias de qualidade

A contratada deve apresentar seu programa de garantia de qualidade atendendo a boa prática de construção de equipamentos de forma a assegurar que o fornecimento esteja de acordo com todas as condições técnicas aqui estabelecidas.

O programa de garantia de qualidade devem ser submetido ao inspetor, para aprovação e/ou

complementação. Esse programa devem mencionar o controle de qualidade exigido pela contratada no recebimento de materiais de seus fornecedores.

6. DOCUMENTAÇÕES TÉCNICAS

6.1 Documentos para análise da proposta técnica

O proponente devem colocar em todas as documentações o número da RC (requisição de compra) e informações completas do sistema, município e local da obra a ser aplicada.

Os documentos abaixo relacionados devem ser apresentados pelo proponente, para análise da proposta técnica:

a) Anexo A preenchido com os valores propostos, valores estes que devem ser comprovados, a juízo da Sabesp, por relatório de ensaios realizados pelo fabricante de chaves seccionadoras já construídas. b) Desenhos dimensionais

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6.2 Documentos para análise técnica e aprovação

A contratada devem colocar em toda a documentação e em todas as folhas de desenhos, o número do PC (pedido de compra), a obra a ser aplicada e o número da respectiva OF (ordem de fabricação). Os desenhos devem ter formatos padronizados pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

6.2.1 Desenhos para aprovação

A contratada devem fornecer 02 (dois) jogos de cópias dos seguintes documentos: a) Desenho de placa de identificação;

b) Desenhos dimensionais;

c) Desenhos de equipamentos auxiliares; d) Desenhos de montagem;

h) Manual de instalação e manutenção em língua portuguesa.

A SABESP devolverá 01 (um) jogo de cópias de desenhos, assinalado na capa com as seguintes anotações:

- Aprovado;

- Aprovado com restrições; - Não aprovado.

6.2.2 Desenhos certificados

A contratada, após receber o caderno aprovado devem enviar:

- 02 (dois) jogos de cópias, assinalando em todas as folhas "Desenho certificado"

- 02 (dois) jogos de manuais de instruções para montagem, pré-operação, operação e manutenção em língua portuguesa.

- 01 (uma) cópia eletrônica e editável dos desenhos.

6.2.3 Desenhos certificados "como construído"

Durante a inspeção e antes do embarque, se houverem modificações, a contratada devem executar as devidas previsões nos desenhos e depois enviar:

- 02 (dois) jogos de cópias, assinalando em todas as folhas "como construído"; - 01 (uma) cópia eletrônica e editável dos desenhos.

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Anexo A - Características detalhadas a serem fornecidas pelo proponente

Fabricante / Modelo: ...

Características elétricas

Tensão nominal do para-raios kV

Inclinação da frente de tensão de impulso atmosférico

cortada na frente kV/ms

Tensão disruptiva de impulso normalizada kV eficaz

Tensão de impulso atmosférico cortada na frente kV eficaz

Máxima tensão residual kV eficaz

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Anexo B - Características a serem fornecidas pela SABESP

a) Tensão nominal ...kV

b) Tensão nominal do para-raios

( ) 3 kV ( ) 6 kV ( ) 9 kV ( ) 12 kV ( ) 15 kV

c) Instalação ( ) interna ( ) externa

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PÁRA-RAIOS DE MÉDIA TENSÃO CLASSE 5 kV/15 kV

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA, por meio do e-mail: nts@sabesp.com.br.

2) Essa norma foi elaborada pela Subcomissão de Quadros Elétricos da Sabesp e tomaram parte dos trabalhos da atual edição:

DIRETORIA UNIDADE NOME

M MMOE Andre Raul Costa Santos

MTP Antonio Carlos Batista

C CSQ Carlos Alberto Guia Pereira

T TOG Celso Haguiuda

T TGT Claudio Codevila Goffi

M MME11 Fernando da Fonseca

T TOE Geraldo Kodaira

M MMOE Marcelo Ribeiro Palavicini

T TOE Marcelo de Souza

TGT Reinaldo Shoiti Yamashita

R ROM Tainã Soares Bomfim Milanelo

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Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T

Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - TX

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 São Paulo - SP - Brasil

Palavras Chave: Automação, Eletricidade, Para-raios 8 páginas

Referências

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