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Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2957

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Estudo comparativo de genótipos de beterraba cultivados na primavera/verão

no Alto Vale do Itajaí, SC

Tatiana da Silva Duarte1, Patrícia Cristina Hillesheim2, Bruno Tabarelli Scheidt2

1EPAGRI – Estação Experimental de Ituporanga. Estrada Geral, s/no. Lageado Águas Negras, C.P. 121, 88400-000

Ituporanga, SC, tatianaduarte@epagri.sc.gov.br, 2 IFC – Campus Rio do Sul. Estrada do Redentor, 5665. Canta Galo,

89160-000 Rio do Sul, SC, patricia-tina@hotmail.com e brunotabarelli.s@hotmail.com

RESUMO

Na necessidade de se diversificar a produção nas propriedades familiares do Alto Vale do Itajaí, SC, cada vez mais aumenta a área de produção de beterraba após o cultivo da cebola, principal cultura da região. Esse fenômeno vem ocorrendo nos últimos quatro anos, e os agricultores não têm experiência com a cultura da beterraba. Assim, o objetivo deste ensaio foi avaliar comparativamente, no período de novembro de 2011 a janeiro de 2012, a produtividade e a qualidade dos cinco genótipos de beterraba para consumo de mesa mais utilizados pelos agricultores na região. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de cinco genótipos de beterraba (Stays Green, All Green, Early Wonder Tall Top, Modana e o híbrido Scarlet Super F1). A semeadura foi direta, numa densidade de 33 plantas m-2. A colheita foi pré-determinada para 65 dias após a semeadura, onde se avaliou: peso médio de raízes (g planta-1), número total de raízes por área (m2), produtividade (t ha -1), diâmetro médio transversal de raízes (mm), percentual de raízes sem defeito, percentual com presença de anéis brancos e Sólidos Solúveis totais (oBRIX). A produtividade de todos os genótipos foi dentro da média brasileira para a cultura da beterraba em sistema convencional. Os cinco genótipos de beterraba, para consumo de mesa, mais cultivados na região do Alto Vale do Itajaí não apresentaram diferença em produtividade, entretanto em qualidade o híbrido Scarlet Super F1 foi o que se destacou por apresentar o menor percentual de formação de anéis brancos.

PALAVRAS-CHAVE: Beta vulgaris L., produtividade, qualidade. ABSTRACT

Comparative study of cultivated beet genotypes in the spring/summer period in

Alto Vale do Itajaí, SC, Brazil

The need to diversify production in the family properties in Alto Vale do Itajaí, SC, southern Brazil, increasingly enhances the production of beet after the cultivation of onions, the region's main crop. This phenomenon has been occurring over the past four years, and farmers do not have much experience with the culture of beet. Thus, the goal of this study was to evaluate comparatively, from November 2011 to January 2012, the productivity and quality of five sugar beet genotypes for table consumption most used by farmers in the region. The experiment had a randomized block design, with four replications. The treatments consisted of five genotypes of beet (Stays Green, All Green, Early Wonder Tall Top, and the Scarlet Super Modana F1 hybrid). Seeding was direct, with a density of 33 plants m-2. Harvest was predetermined to 65 days after sowing, where it was evaluated: average weight of beet (g plant-1), number total per area of beet root (m2), total yield ( t ha-1), transverse diameter (mm), percentage of beet without blemish, percentage of beets whit the presence of whit rings and soluble solids (oBRIX). Productivity of all genotypes was inside the Brazilian average for beet cultivation in the conventional system. The five most commonly grown genotypes in the region of Alto Vale do Itajaí did not show differences in productivity, however the quality of hybrid Scarlet Super F1 excelled by presenting the lowest percentage of white rings formation.

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Em Santa Catarina, a cebolicultura se destaca como a principal atividade hortícola, concentrando-se, a maioria dos municípios produtores, na região do Alto Vale do Itajaí (Síntese Anual da Agricultura de SC, 2010 – 2011). Após a safra da cebola, muitos agricultores têm buscado por outras alternativas de produção, já que a flutuação do preço de comercialização da principal cultura é bastante variável de um ano para outro. Dessa forma, a cultura da beterraba vem ganhando espaço na região, principalmente após a colheita da cebola, por apresentar um pacote tecnológico de menor custo e um ciclo bastante curto quando comparado com o da cebola.

A produção ocorre no período de primavera/verão (outubro a janeiro/fevereiro), onde as temperaturas são mais elevadas, e os riscos de produção são maiores, pois a cultura da beterraba é uma espécie típica de clima temperado, produzindo bem, em temperaturas amenas ou baixas, com melhor desenvolvimento em temperatura ao redor de 20oC, para a parte aérea (Filgueira, 2000). As temperaturas elevadas favorecem o surgimento de anéis concêntricos de coloração clara internamente nas raízes, desqualificando o produto, conforme exigência do mercado consumidor no Brasil. Assim, o período de produção de beterraba na região do Alto Vale do Itajaí, concentrada nos municípios de Ituporanga, Vidal Ramos e Imbuía, exige o uso de materiais genéticos tolerantes a formação desse distúrbio fisiológico, a fim de garantir maior qualidade ao produto. A grande variabilidade de materiais genéticos introduzidos no mercado brasileiro permite o cultivo dessa espécie em diferentes épocas sazonais no país. No entanto, a escolha do genótipo mais adequado a época de plantio, assim como se para o consumo de mesa ou agroindústria, é necessária, a fim de assegurar a qualidade da produção, assim como a competitividade dos agricultores no mercado. Contudo, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar comparativamente a produtividade e a qualidade de cinco principais genótipos de beterraba, para consumo de mesa, utilizados pelos agricultores do Alto Vale do Itajaí, SC.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi executado na Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), localizada no município de Ituporanga, na região do Alto Vale do Itajaí, SC, situada a 475 m de altitude, 27 º 22 ’ S de latitude e 49 º 35 ’ W de longitude. Na área experimental, o solo é classificado como Cambissolo Háplico Tb distrófico (Embrapa, 1999).

A correção da acidez do solo e da fertilidade bem como a adubação de manutenção foram realizadas seguindo a Análise de Solo, realizada pelo Laboratório de Análises de Solos da Estação

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dm- 3; Ca = 7,1 Cmolc dm- 3; Mg = 3,9 Cmolc dm-3; H + Al = 4,4 Cmolc dm-3, Soma de bases = 11,24 Cmolc dm-3; CTC pH (7,0) = 15,6 Cmolc dm-3; saturação por Al = 0,0 % e saturação por bases = 72,1%. Na base, incorporou-se 20 kg ha-1 de boro.

O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições e cinco tratamentos, composto pelos seguintes genótipos: Stays Green, All Green, Early Wonder Tall Top, Modana e o híbrido Scarlet Super F1. As unidades experimentais apresentavam dimensões de 2,0m x 2,0m (4 m2 de área total), com espaçamento de 0,10 m entre plantas e 0,30 m entre linhas, sendo a parcela útil constituída de 33 plantas (1m2 de área).

A semeadura foi realizada diretamente no solo, no dia 07 de novembro de 2012. Os genótipos utilizados foram cinco mais procurados pelos agricultores na região para o comércio de mesa, principalmente nos municípios de Ituporanga e Imbuía, os quais constituíram os tratamentos desse ensaio preliminar, sendo esses: os cultivares Stays Green, All Green, Early Wonder Tall Top, Modana e o híbrido Scarlet Super F1. Compondo um total de cinco tratamentos.

A irrigação foi fornecida por aspersão, de acordo com a necessidade da cultura, capinas e catações manuais para o controle de plantas daninhas, de maneira a manter a cultura livre da interferência até a colheita. Não realizou nenhum controle fitossanitário.

Estabeleceu-se como ponto de colheita quando as plantas atingiram 65 dias após a semeadura direta, média do ciclo informado nas embalagens dos materiais estudados e o desejado pelos agricultores locais, que foi atingido em 11 de janeiro de 2012. As raízes foram colhidas (em 1m2, referente a parcela útil) , lavadas e deixadas secar a sombra, após foram pesadas individualmente em balança de precisão e contabilizadas o número total de raízes. Os dados de produtividade foram extrapolados para t ha-1. Após, foram medidos o diâmetro transversal das raízes, com auxílio de um paquímetro digital, assim como foram agrupadas conforme o tipo de defeito, através das avaliações subjetivas dos danos observados nos tubérculos, classificados em: podridão, murchamento, dano profundo e passado (CEAGESP, 2007). Selecionou-se 8 raízes por parcela experimental, aleatoriamente, para averiguar visualmente a presença de anéis (sem e com presença) e o conteúdo de sólidos solúveis totais (SST), expresso em graus Brix (oBrix), determinado por leitura direta em refratômetro de mão.

Os dados foram submetidos a análise de variância, em seguida, as médias testadas das características de cada avaliação, distintamente, foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para as variáveis avaliadas, neste ensaio preliminar, somente a presença de anéis brancos concêntricos apresentou diferença estatística significativa entre os tratamentos (Tabela 1). Significando que o comportamento das características avaliadas nos genótipos de beterraba estudados foi semelhante entre si, com exceção para a presença de anéis brancos. Embora a presença desta anomalia fisiológica tenha sido constatada em todos os tratamentos.

O peso médio de raízes variou e 81,78 a 111,82 g planta-1, tais pesos encontraram-se abaixo do preferido pelo mercado (peso médio de 200 a 300 g por raiz), sinalizando que a colheita foi realizada antecipadamente. Dessa forma, para a região do Alto Vale do Itajaí é necessário mais de 65 dias para o início da colheita da beterraba, quando semeada no início de novembro. A precocidade é um fator bastante desejado pelo produtor de beterrabas, principalmente pela redução de insumos necessários para controle de pragas e doenças. Esse ensaio conduziu-se sem controle fitossanitário da cercosporiose, principal doença fungica dessa cultura e de ampla abrangência no Brasil, e aos 65 dias após a semeadura a área foliar encontrava-se com poucas manchas de cercospora, em todos os genótipos avaliados.

O número total de raízes por área esteve entre 20,75 a 29,50 raízes por metro quadrado. Esses valores demonstram uma redução no estande de plantas inicialmente desejado, no qual esperava-se uma média de 33 plantas m-2. Situação que sugere, que para a cultura da beterraba, um dos fatores limitantes à produtividade está associado à germinação baixa ou irregular em campo (Silva e Vieira, 2006). Assim, necessitando de tecnologias que melhorem o vigor e a proteção das plântulas, garantindo um melhor estabelecimento do estande de plantas.

As produtividades totais dos genótipos avaliados encontraram-se entre 27,26 a 37,27 t ha-1, ou seja, dentro da média brasileira (20 a 35 t ha-1) para beterraba de mesa em produção convencional, sendo a cultivar Early Wonder a mais tradicional cultivada no país (Resende & Cordeiro, 2007). Como a colheita foi antecipada, conforme discutido anteriormente, provavelmente esses valores seriam superiores.

O diâmetro médio transversal da raiz tuberosa de ambos os tratamentos foi superior a 50 mm, sendo que média entre os genótipos não passou de 60 mm. Assim, a classificação quanto ao calibre de todos genótipos estudados, aos 65 dias após a semeadura encontram-se na classe 50 ou Extra A (maior ou igual a 50 mm e menor que 90 mm). Entretanto, na região Centro e Sul do país, a cotação mais alta é para beterrabas com 9 a 12 cm de diâmetro transversal (Classe 90 ou Extra AA) (Tivelli, 2011). Ou seja, a antecipação da colheita foi um fator limitante para que os genótipos avaliados

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Quanto a classificação por categoria, referente a ausência absoluta de defeitos, os percentuais foram superiores a 60% para todos os genótipos. Lima et al (2010) verificou esse mesmo percentual para a variedade ‘Early Wonder’ produzida no sistema convencional, no Vale de São Francisco, PE. O percentual de raízes com defeitos para todos os genótipos avaliados no presente estudo apresentou uma média de 78% com defeitos leves (dados não apresentados). Ou seja, a presença de danos graves foi baixa.

Para a presença de anéis brancos, o híbrido Scarlet foi o que apresentou o menor percentual de formação de anéis, diferindo significativamente dos demais genótipos estudados. Winne et al. (2006) comparando híbridos e cultivares de beterraba, em São José do Rio Pardo - SP, observaram a formação de anéis em todas as cultivares testadas, inclusive para a Modana e Early Wonder Tall Top, enquanto que os híbridos testados não apresentaram esse distúrbio. Sugerindo-se, dessa forma, a introdução de híbridos na região do Alto Vale do Itajaí-SC com tolerância a formação de anéis, principalmente porque o período da safra ocorre quando as temperaturas do ar são mais elevadas (fim da primavera até o verão), condição que favorece a formação dos anéis brancos, segundo Melo (2007).

O °Brix oferece boa estimativa do conteúdo de açúcares no tecido vegetal, que se constitui em importante característica qualitativa para a beterraba. Assim, o teor de sólidos solúveis esteve numa média de 9,12 oBRIX para os cinco genótipos, ou seja esse valor está dentro do exigido pelo mercado (acima de 8 oBRIX).

Contudo, os cinco genótipos de beterraba, para consumo de mesa, mais cultivados na região do Alto Vale do Itajaí/ SC não apresentaram diferença em produtividade, entretanto em qualidade o híbrido Scarlet Super F1 foi o que se destacou por apresentar o menor percentual de formação de anéis brancos.

AGRADECIMENTOS

Ao CNPq e à FAPESC (chamada publica do acordo de cooperação CNPq + FAPESC – Repensa) pelo apoio financeiro recebido para condução deste trabalho e pela concessão de bolsas ATP – B.

REFERÊNCIAS

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. 1999. Sistema

brasileiro de classificação de solos. Brasília: Embrapa. 412p.

FILGUEIRAFAR. 2000. Novo manual de olericultura: Viçosa: UFV. 402p.

LIMA JS; COSTA MFS; WALFREDO LS; NASCIMENTO SS; GAMA JB; GOMES ECS. 2010. Qualidade de beterrabas produzidas em sistema organic e convencional no Vale do São

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Francisco. In: CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE PESQUISA E INOVAÇÃO, 4. Anais

eletrônicos... Maceió: IFAL. Disponível em:

http://connepi.ifal.edu.br/ocs/index.php/connepi/CONNEPI2010/paper/viewFile/1656/11 . Acessado em 03 de maio de 2012.

MELO, PCT de. 2007. Anelamento de raiz de beterraba. Informe Técnico ABH (2). Campinas, ABH, 3p.

RESENDE GM; CORDEIRO GG. 2007. Uso de Água Salina e Condicionador de Solo na Produtividade de Beterraba e Cenoura no Semi-Árido do Submédio São Francisco. Petrolina:

Comunicado técnico, v. 128, 4 p.

SINTESE ANUAL DA AGRICULTURA DE SANTA CATARINA 2010-2011. 2011. Florianópolis: Epagri, 184p. (ISSN 1677-5953).

SILVA JB; VIEIRA RD. 2006. Avaliação do potencial fisiológico de sementes de beterraba.

Revista Brasileira de Sementes, 28:128-134.

TIVELLI SW; FACTOR TL; TERAMOTO JRS at al. 2011. Beterraba do plantio a comercialização. Campinas: Instituto Agronômico. Boletim Técnico IAC n° 210. 45p. VINNE JVD; BRAZ LT; BREDA JUNIOR, JM. 2006. Produção de cultivares de beterraba em

sistema de semeadura direta na palha. Congresso Brasileiro de Olericultura, 46. Resumos... Goiânia: SOB (CD – ROM).

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Tabela 1. Peso médio de raiz, número total de raízes por área, produtividade total, produtividade comercial, diâmetro médio transversal, percentual de tubérculos sem defeito, percentual de tubérculos com presença de anéis e teor de sólidos solúveis totais (SST). Ituporanga, SC, EPAGRI, 2012. (Average weight of beet, number total per area of beet root, total yield, transverse diameter, percentage of beet without blemish, percentage of beets whit the presence of whit rings and soluble solids.) Ituporanga, SC, EPAGRI, 2012.

Genótipos Peso médio de raízes (g/planta)

Número total de raízes por área

(m2) Produtividade (t ha-1) Diâmetro médio transversal de raízes (mm) Percentual de raízes sem defeito (%) Percentual com presença de anéis (%) SST (oBRIX) Stays Green 111,82 29,50 37,27 60,07 68,43 87,50 a1 8,54 Modana 84,93 29,00 28,31 54,98 68,00 78,13 a 9,66 Scarlete F1 81,78 25,00 27,26 53,22 56,23 28,13 b 9,19

Early Wonder Tall Top 100,35 21,50 33,45 58,73 56,85 90,63 a 9,07

All Green 83,91 20,75 27,97 55,60 55,54 93,75 a 9,16

MÉDIA 92,56 25,15 30,85 56,52 61,01 75,63 9,12

CV% 25,86 34,98 25,86 7,76 30,84 29,34 11,43

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