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Departamento Estatísticas Económicas Serviço de Estatísticas das Empresas

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Departamento Estatísticas Económicas – Serviço de Estatísticas das Empresas

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O

_

(2)

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ... 3

I.

CARACTERIZAÇÃO GERAL ... 4

1.

Código / versão / data ... 4

2.

Código sigine ... 4

3.

Designação ... 4

4.

Actividade estatística ... 4

5.

Objectivos ... 4

6.

Descrição ... 5

7.

Entidade responsável ... 5

8.

Relacionamento com o eurostat / outras entidades ... 6

9.

Financiamento ... 6

10. Enquadramento legal ... 6

11. Obrigatoriedade resposta ... 6

12. Tipo operação estatística ... 6

13. Tipo de fonte(s) de informação... 7

14. Periodicidade de realização da operação ... 7

15. Âmbito geográfico ... 7

16. Utilizadores da informação ... 7

17. Data de início / Fim ... 7

18. Produtos ... 7

II.

CARACTERIZAÇÃO METODOLÓGICA ... 9

19. População ... 9

20. Base de amostragem ... 10

21. Unidade amostral ... 10

22. Unidade(s) de observação ... 10

23. Desenho da amostra ... 10

24. Desenho do questionário ... 10

25. Recolha de dados ... 10

26. Tratamento de dados ... 10

27. Tratamento de não respostas... 11

28. Estimação e obtenção de resultados ... 11

29. Séries temporais ... 17

30. Confidencialidade dos dados ... 18

31. Avaliação da qualidade estatística ... 18

32. Recomendações nacionais e internacionais ... 18

III.

CONCEITOS ... 19

IV.

CLASSIFICAÇÕES ... 27

V.

VARIÁVEIS ... 29

33. Variáveis de observação ... 29

34. Variáveis derivadas ... 29

35. Informação a disponibilizar / variáveis de difusão ... 29

VI.

SUPORTES DE RECOLHA ... 107

36. Questionários... 107

37. Ficheiros ... 107

VII.

ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS ... 108

(3)

INTRODUÇÃO

O Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE) teve início no período 1994-95 e resulta de um

processo de integração de informação sobre empresas, primeiramente proveniente do Inquérito Anual

às Empresas (IEH) e posteriormente de vária informação de carácter administrativo proveniente de

protocolo com vários organismos do Ministério das Finanças e da Administração Pública. O papel da

informação administrativa ganhou particular destaque com a incorporação da Informação Empresarial

Simplificada (IES), criada pelo Decreto-Lei nº 8/2007, de 17 de Janeiro de 2007, que inclui um

conjunto vasto de informação de carácter anual, relevante para efeitos estatísticos, fiscais e de

prestação de contas. Esta informação é complementada, por um lado, com dados para as empresas

individuais (empresários em nome individual e trabalhadores independentes), recebidos por via dos

protocolos estabelecidos entre o INE e vários organismos do Ministério das Finanças e da

Administração Pública, nomeadamente a Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) e a Direcção-Geral de

Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros (DGITA), e por outro, com informação

proveniente do Ficheiro de Unidades Estatísticas do INE. Desta forma, o SCIE garante uma vasta

cobertura em termos de unidades estatísticas e variáveis.

Os resultados do SCIE são produzidos e divulgados anualmente, para um período de dois anos

consecutivos, desde o período de 2004 – 2005 baseados na utilização de informação exaustiva, em

detrimento de dados extrapolados, anteriormente recolhidos através do Inquérito Anual às Empresas

(por amostragem).

Contudo, importa distinguir entre o período 2004 – 2005 em que os dados administrativos de base

utilizados foram os recebidos ao abrigo dos protocolos estabelecidos entre o INE e o Ministério das

Finanças e da Administração Pública, a partir do período de 2006 a informação de base do SCIE

passou a ser a Informação Empresarial Simplificada (IES). A utilização da IES permitiu eliminar o

Inquérito Anual às Empresas, uma das maiores operações estatísticas realizadas pelo INE, e que era

a base para a produção das estatísticas das empresas.

Este estudo estatístico compreende as contas económicas das empresas e respectivos rácios

económico-financeiros, bem como as medidas estatísticas de localização associadas (média e desvio

padrão), e é segmentada por sectores de actividade económica, por dimensão de pessoal ao serviço e

por regiões NUTS III.

As razões para a presentação desta nova versão estão em primeiro lugar relacionadas com a adoção

da CAE Rev. 3. Esta classificação trouxe diferenças relevantes na organização e agrupamento das

diferentes atividades, pelo que a análise sectorial apresentada a partir de 2008 não é comparável com

a divulgada em anos anteriores (quebra de série), não só pelas alterações na classificação como

também pela harmonização e atualização das atividades económicas entre vários organismos da

Administração Pública (Instituto Nacional de Estatística; Ministério da Justiça; Ministério das Finanças

e da Administração Pública) e o Banco de Portugal.

(4)

I. CARACTERIZAÇÃO GERAL

1. Código / versão / data

Código de operação: 129

Código de versão: 2.0

2. Código sigine

EP0013

3. Designação

Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE)

4. Actividade estatística

D - Economia e Finanças

52 - Empresas

521 - Estatísticas Estruturais das Empresas

593 - Sistema de Contas Integradas das Empresas

5. Objectivos

O objectivo principal do Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE) consiste na

caracterização anual do comportamento económico-financeiro das empresas, através de um conjunto

de variáveis com relevância significativa para o sector empresarial e de rácios económico-financeiros,

de utilização corrente na análise financeira empresarial, permitindo assim analisar e aferir a evolução

da atividade económica empresarial.

Com base em indicadores demográficos sobre empresas, caracteriza ainda a dinâmica

empresarial, com especial destaque para os nascimentos e mortes de empresas e a variação do

número de pessoas ao serviço. Anualmente, é produzida informação para as seguintes temáticas:

Dinâmica empresarial: informação desagregada por sector de actividade e escalões de

pessoal remunerado sobre movimentos demográficos de empresas (tais como nascimentos e

mortes), variação líquida de pessoal ao serviço e distribuição do número de empresas por ano

de nascimento;

Contas económicas das empresas: informação desagregada por sector de actividade e

escalões de pessoal ao serviço para um conjunto de contas económicas (conta de produção,

de exploração, do rendimento e do financiamento), incluindo os principais indicadores

económicos associados;

Emprego e produtividade do trabalho nas empresas: informação desagregada por sector

de actividade e escalões de pessoal ao serviço sobre variáveis do emprego e produtividade:

pessoal ao serviço, pessoal remunerado, custos com o pessoal e indicadores associados;

(5)

Investimento das empresas: informação desagregada por sector de actividade e escalões de

pessoal ao serviço sobre a formação bruta de capital fixo e o investimento em activos

corpóreos e incorpóreos;

Indicadores de concentração horizontal: informação desagregada por sector de actividade

sobre os indicadores discretos de concentração, calculados com base no Volume de Negócios

e no Valor Acrescentado bruto;

Distribuição regional das empresas: informação desagregada por sector de actividade e

região, ao nível da NUTS II, para as principais variáveis económicas;

Situação patrimonial das sociedades: informação desagregada por sector de actividade,

apresentando a situação financeira (contas do balanço e respectivos rácios

económico-financeiros), para as sociedades. Até 2007, a informação publicada neste contexto referia-se

exclusivamente às sociedades de responsabilidade limitada.

6. Descrição

O Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE), com base em conceitos microeconómicos

da contabilidade da empresa, produz um conjunto de informação sobre empresas, nomeadamente

contas económicas das empresas e respectivos rácios económico-financeiros, a que se associam

medidas estatísticas de localização tais como a média, mediana e desvio padrão.

Este estudo estatístico é produzido, anualmente sobre empresas localizadas no Continente e

Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, a partir da apropriação de dados administrativos

(IES), informação protocolada, e do Ficheiro de Unidades Estatísticas (FUE). Após análise e

tratamento estatístico, esta informação é segmentada por sectores de actividade económica,

escalões de pessoal ao serviço, forma jurídica e regiões.

Relativamente aos sectores de actividade económica importa referir que até 2007 foi utilizada a

Classificação Portuguesa das Actividades Económicas, revisão 2.1 (CAE Rev. 2.1) e a que a partir

de 2008, passou a utilizar-se a Classificação Portuguesa das Actividades Económicas, revisão 3

(CAE Rev.3). Com esta nova classificação foram introduzidas alterações estruturais significativas,

mais adequadas à actual organização económico-social do nosso país. A metodologia de

produção estatística seguida pelo INE, no âmbito do SCIE, para a produção dos dados não foi

alterada, tendo sido genericamente mantidos os procedimentos utilizados em anos anteriores. De

notar ainda que, no contexto desta nova nomenclatura, as unidades empresariais relativas às

sociedades gestoras de participações sociais são excluídas da esfera das empresas não

financeiras, passando a estar consideradas no universo das entidades financeiras.

7. Entidade responsável

Instituto Nacional de Estatística (INE)

Unidade Orgânica:

(6)

Técnicos responsáveis:

Nome: Ana Chumbau, António Afonso e Inês Geraldes

E-mail:

ana.chumbau@ine.pt

;

antonio.afonso@ine.pt

;

ines.geraldes@ine.pt

Tel.: (+351 218 426 100)

Fax: (+351 218 426 362)

8. Relacionamento com o eurostat / outras entidades

Eurostat – Structural Business Statistics (SBS);

Nome: Walter Sura

Email:

walter.sura@ec.europa.eu

9. Financiamento

A operação estatística é financiada na sua totalidade pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)

10. Enquadramento legal

- Decreto-Lei nº 381/2007, de 14 de Novembro, relativo à Classificação Portuguesa das Actividades

Económicas (CAE Rev.3)

- Regulamento nº 2223/96 do Conselho de 25 de Junho relativo ao Sistema Europeu de Contas

Nacionais e Regionais – SEC 95

- Regulamento (CE, Euratom) Nº 58/97 do Conselho, de 20 de Dezembro de 1996, revogado pelo

Regulamento (CE) Nº 295/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Março de 2008, no

que diz respeito às séries de dados a produzir para as estatísticas estruturais das empresas

- Regulamento (CE) Nº 2700/98, de 17 de Dezembro, relativo à Definição das características das

estatísticas estruturais das empresas

- Regulamento (CE) Nº 2701/98, de 17 de Dezembro, relativo às Séries de dados a produzir para as

estatísticas estruturais das empresas

- Regulamento (CE) Nº 2702/98, de 17 de Dezembro, relativo ao Formato técnico para as estatísticas

estruturais das empresas

- Regulamento (CE) Nº 1618/99, de 23 de Julho, relativo aos Critérios de avaliação da qualidade das

estatísticas estruturais das empresas

- Regulamento (CE) Nº 1614/02, de 06 de Setembro, relativo às Alterações ao regulamento nº

2700/98, 2701/98 e 2702/98

- Regulamento (CE) Nº 1667/03, de 01 de Setembro, relativo às Derrogações a conceder

relativamente às estatísticas estruturais das empresas

11. Obrigatoriedade resposta

Sistema Estatístico Nacional (SEN) – Sim

Eurostat – Sim

12. Tipo operação estatística

(7)

13. Tipo de fonte(s) de informação

Procedimento administrativo:

 Protocolos estabelecidos entre o INE e vários organismos do Ministério das Finanças

e da Administração Pública nomeadamente para a Declaração Anual e Modelo 3

(Anexo B)

 IES – Informação Empresarial Simplificada (a partir de 2006)

Outra:

 FUE – Ficheiro de Unidades Estatísticas

14. Periodicidade de realização da operação

Anual

15. Âmbito geográfico

País

16. Utilizadores da informação

Internos (ao SEN):

• INE:

 Departamento de Estatísticas Económicas (DEE)

 Departamento de Estatísticas Demográficas e Sociais (DES)

 Departamento de Contas Nacionais (DCN)

 Departamento de Metodologia e Sistemas de Informação (DMSI)



Banco de Portugal

 Outras Unidades Orgânicas a pedido

Nacionais:

• Administração Pública: Central, Regional e Local

• Sociedades não financeiras (Empresas)

• Sociedades Financeiras

• Instituições ou Associações sem fins lucrativos

• Pessoas singulares (utilizadores individuais)

• Embaixadas

Comunitárias e Internacionais:

• Instituições da União Europeia (UE): EUROSTAT

• Organizações internacionais: ONU e OCDE

17. Data de início / Fim

Data de início: 1994-95

18. Produtos

(8)

Produtos a disponibilizar:

Não sujeito a tarifação:

Portal do INE

Sujeito a tarifação:

Formato papel

Não sujeito a tarifação:

Portal do INE

Sujeito a tarifação:

Formato papel

Não sujeito a tarifação:

Portal do INE

Sujeito a tarifação:

Formato papel

Brochura:

Portugal em números

Anual

NUTSII

Não sujeito a tarifação:

Portal do INE

Brochura:

Actividade económica

Anual

NUTSIII

Não sujeito a tarifação:

Portal do INE

Destaque:

Empresas em Portugal

Anual

País

Não sujeito a tarifação:

Portal do INE

Quadros e Indicadores

Anual

NUTSII /

Município

Não sujeito a tarifação:

Portal do INE

Quadros a pedido

Anual

Município

Sujeito a tarifação

Listagem de sociedades

(micro dados)

Anual

NUTSIII

Sujeito a tarifação

Ficheiro de micro dados

Anual

NUTSIII

Utilização interna

Orgânicas INE

Unidades

Ficheiro de micro dados

(anonimizados)

Anual

NUTSIII

Não sujeito a tarifação

Investigadores

Utilizadores

Tipo de produto

Periodicidade de

disponibilização

Nível

geográfico

Tipo de disponibilização

Publicação:

Empresas em Portugal

Anuário Estatístico de

Portugal

NUTSII

Associações

Empresariais,

Empresas e

Pessoas

singulares

Anuários Estatísticos

Regionais

Município

Anual

NUTSII

Anual

Anual

(9)

II. CARACTERIZAÇÃO METODOLÓGICA

19. População

A população do SCIE no ano n é constituída por todas as empresas que exercem pelo menos uma

actividade de produção de bens e/ou serviços durante o período de referência no total do País.

Excluem-se do âmbito, as empresas cuja actividade principal consiste na produção de bens da

agricultura, as actividades financeiras, de seguros e as entidades que não são orientadas para o

mercado, nomeadamente as unidades da Administração pública e defesa (excepto os Serviços

municipalizados), Segurança social obrigatória e as actividades associativas diversas.

A partir do período de 2007-2008, com a alteração da tabela de actividade económica para CAE

Rev.3, o âmbito de actividade económica considerado no SCIE compreende as empresas

classificadas nas secções A (excepto as divisões 01 e 02), B, C, D, E, F, G, H, I, J, L, M, N, P, Q,

R e S da CAE Rev.3.

Para além das restrições de actividade económica, o SCIE aplica também restrições de forma

jurídica considerando fora do seu âmbito as formas jurídicas 01 (excepto Serviços

Municipalizados), 02, 06 (excepto Serviços Municipalizados), 08, 10, 16, 60, 61, 62, 74, 75, 96 e

98, de acordo com a Classificação de forma jurídica, 2007 (FUE), Versão V01089.

No âmbito do SCIE, entendem-se por empresas todas as Sociedades, Empresários em nome

individual e Trabalhadores independentes, que estão nas condições acima enumeradas. Neste

contexto e no âmbito do SCIE, o conjunto dos Empresários em nome individual e Trabalhadores

independentes passam a designar-se por Empresas individuais.

Genericamente, a população de empresas activas de um determinado ano n é construída a partir

do cruzamento e análise das seguintes fontes de informação:

1. Apropriação de dados administrativos;

2. Ficheiro de Unidades Estatísticas (FUE) da responsabilidade do INE, que abrange a totalidade

das Sociedades e dos Empresários em nome individual no País.

Relativamente à apropriação de dados administrativos consideram-se empresas economicamente

activas, no período de referência, todas as unidades que apresentam Total de custos e proveitos

com valor diferente de zero para as Sociedades e Volume de negócios diferente de zero para as

Empresas individuais.

Após a apropriação dos dados administrativos e respectivo cruzamento com a imagem do FUE

verifica-se que existe um conjunto de empresas que apesar de não constarem nos dados

administrativos encontram-se activas no Ficheiro de Unidades Estatísticas, contribuindo para o

total da economia, passando por isso a fazer parte da população do SCIE.

(10)

20. Base de amostragem

Não aplicável.

21. Unidade amostral

Não aplicável.

22. Unidade(s) de observação

Empresa

23. Desenho da amostra

Não aplicável.

24. Desenho do questionário

Não aplicável.

25. Recolha de dados

A informação de base é recolhida por via administrativa, nomeadamente através da Informação

Empresarial Simplificada (IES), criada pelo Decreto-Lei nº 8/2007, de 17 de Janeiro de 2007.

A recolha de dados, atualmente em vigor, para este estudo estatístico é realizada através das

fontes de informação referidas no item 13 e tem por base informação contabilística e de pessoal

ao serviço, como se discrimina de seguida:

a. IES – Informação Empresarial Simplificada:

i. Anexos A, B, C, D e I - EIRL – Sociedades

ii. Anexo I – Empresas individuais com contabilidade organizada

b. Protocolos estabelecidos entre o INE e vários organismos do Ministério das Finanças:

i. Modelo 3 (Anexo B) – Empresas individuais sem contabilidade organizada

c. FUE – Ficheiro de Unidades Estatísticas

As principais variáveis apropriadas são nomeadamente variáveis contabilísticas provenientes do

Balanço e da Demonstração dos Resultados, bem como o pessoal ao serviço, remunerado e não

remunerado, a tempo completo e parcial e horas trabalhadas pelo pessoal ao serviço.

26. Tratamento de dados

Os dados de base para este estudo estatístico são recebidos através da apropriação de dados

administrativos e são à priori submetidos a um vasto conjunto de regras de validação que no caso

de não serem respeitadas impossibilitam a entrega da IES / DA. Desta forma, está garantida a

coerência da informação recebida em cada quadro e simultaneamente entre os vários quadros de

acordo com o Plano Oficial de Contabilidade em vigor.

(11)

Para além das validações automáticas, mencionadas anteriormente, os dados recebidos são

submetidos a diversas análises de carácter qualitativo com especial incidência para as empresas

de grande dimensão que possam influenciar a qualidade dos resultados finais.

Todos os dados são submetidos a comparações do ano n com o ano n-1 dando especial atenção

às possíveis mortes e nascimentos de empresas, assim como a, mudanças de actividade, de

região, escalões de pessoal ao serviço, volume de negócios e forma jurídica. Sempre que se

justifique as empresas são contactadas para prestar esclarecimentos adicionais, que podem ou

não dar origem a correcções pontuais, de forma a garantir a qualidade estatística da informação

estatística a disponibilizar.

O tratamento dos dados, nas suas várias etapas, é basicamente efectuado através do software

“Statistical Analisys System (SAS) e de ficheiros em formato Excel e Access.

27. Tratamento de não respostas

Não aplicável.

28. Estimação e obtenção de resultados

Os resultados do SCIE são obtidos através de um vasto conjunto de variáveis construídas a partir

da apropriação dos dados administrativos, ao abrigo dos protocolos estabelecidos entre o INE e o

Ministério das Finanças e da Administração Pública e, conjuntamente a partir do ano de 2006, da

Informação Empresarial Simplificada (IES).

Numa 1ª fase, é construído um ficheiro de base a partir das fontes de informação indicadas no

item 25, ao qual são aplicadas as restrições descritas no item 19. Este ficheiro de base conta

principalmente com as variáveis de caracterização CAE, NUTS, FJR, NPS e VVN. Em

determinadas fontes de informação a variável NPS é desconhecida pelo que o seu valor será

estimado mais tarde.

Numa 2ª fase, é definido o conjunto de variáveis económicas, a juntar às variáveis de

caracterização, para cada empresa em função do Anexo A da Declaração Anual, para o período

2004-2005 e do Anexo A da IES para o período pós 2006.

Com a entrada em vigor da Informação Empresarial Simplificada em 2006, o SCIE passou a

contar com um maior número de variáveis, contudo os métodos utilizados, para estimativa das

variáveis em falta, baseiam-se nos mesmos princípios desde o ano de 2004.

Para as empresas que declaram as suas contas anuais à Administração Fiscal através do Anexo

A, a sua resposta depois de devidamente validada, é directamente utilizada na sua totalidade pelo

SCIE.

Nos casos de declaração de contas através de outros modelos fiscais, a resposta da empresa é

sempre um subconjunto da informação contida no Anexo A e também aqui directamente utilizada

pelo SCIE. As restantes variáveis do Anexo A, inexistentes nos outros modelos fiscais, são

consideradas variáveis em falta no SCIE e os seus valores obtidos através de estimativas de

acordo, simultaneamente como a sua natureza jurídica e o respectivo modelo fiscal.

(12)

1. Sociedades

Respostas ao Anexo D, I (EIRL) da Declaração Anual (2004-2005) e da IES (após 2006)

As empresas que respondem ao Anexo D ou I (EIRL) apresentam as suas contas de uma forma

mais agregada que o anexo A pelo que são utilizadas as respostas das empresas para as

variáveis coincidentes com o Anexo A e realizadas estimativas para todas as variáveis que

existem no Anexo A e não fazem parte do Anexo D ou I (EIRL).

O método utilizado para a realização destas estimativas consiste em obter o desdobramento das

variáveis contabilísticas agregadas do Anexo D ou I (EIRL), a partir das variáveis definidas para o

SCIE observadas no Anexo A.

Suponhamos que o significado da variável

X

e

do anexo D ou I (EIRL) corresponde à soma das

variáveis

Y

1

e

Y

2

observadas no Anexo A. Se obtivermos o resultado das somas das variáveis

Y

1

s

e

Y

2

s

para as empresas onde aquelas variáveis são observadas (Anexo A), consideramos

que o valor para a determinada variável em falta denominada de

Y

1

e

é dado por:

Y

1

e

= X

e

* (

∑ = n 1 i

Y

1

s

/

∑ = n 1 i

( Y

1

s

+ Y

2

s

)

onde

:

e = variável na empresa

s = variável no estrato

i = 1, …, n representa as empresas com variáveis do SCIE observadas e que pertencem ao

mesmo estrato do Anexo D ou I (EIRL) para a qual se pretende estimar as variáveis.

Os estratos são definidos em função dos escalões de CAE e VVN. É possível que para algumas

empresas do Anexo D ou I (EIRL), não existam empresas com valores observados exactamente

para o mesmo estrato do Anexo A. Por este facto, aplica-se um processo interactivo, a partir do

cruzamento de todos os escalões de CAE e de VVN, de forma a garantir exaustividade na

estimação das variáveis.

Respostas ao Modelo 22 (Anexo B)

As empresas que estão obrigadas a declarar as suas contas anuais através do Modelo 22 (Anexo

B) são sujeitos passivos tributados pelo regime simplificado de determinação do lucro tributável,

pelo que declaram muito pouca informação comparativamente com o Anexo A. No âmbito do SCIE

é utilizado o valor da variável Volume de Negócios (VVN) observado na resposta da empresa ao

Modelo 22 (Anexo B) para efectuar as estimativas necessárias ao cálculo das variáveis em falta

comparativamente com o Anexo A.

O método consiste na determinação do peso de determinada variável observada no Anexo A, no

peso do VVN do Anexo A, no estrato em que a empresa se insere no SCIE, ao nível da

(13)

estratificação mais detalhado. Este peso é aplicado ao valor de VVN observado na resposta da

empresa ao Modelo 22 (Anexo B), permitindo assim uma estimativa para a variável em falta.

Para um dado estrato, definido em função do estrato do SCIE ao nível mais detalhado,

considera-se que

X

s

representa o total do VVN do anexo A daquele estrato. Representando determinada

variável do anexo A por

Y

s

, então o peso é obtido por

= n 1

i

(

Y

s

/

X

s

).

O valor de VVN observado

no Modelo 22 (Anexo B) é representado por

X

e

e qualquer variável em falta do Modelo 22 (Anexo

B) é representada por

Y

e

para cada empresa sendo estimada por:

Y

e

= X

e

*

∑ = n 1 i

( Y

s

/ X

s

)

onde

:

e = variável na empresa

s = variável no estrato

i = 1, …, n representa as empresas com variáveis do SCIE observadas e que pertencem ao

mesmo estrato do Modelo 22 (Anexo B) para a qual se pretende estimar as variáveis.

Quanto mais detalhado for o nível de estratificação utilizado para a estimativa dos valores

individuais da empresa, mais próximo da realidade estarão os valores estimados. No entanto, em

algumas situações as respostas a recuperar resultam de empresas que estão isoladas no

respectivo estrato. Nestas situações procede-se a um alargamento progressivo dos estratos, a

partir do cruzamento entre todos os escalões de CAE e de VVN, na medida suficiente para obter

valores para as variáveis em falta no SCIE.

Empresas recuperadas a partir do FUE

Após apropriação dos dados administrativos constata-se, através do cruzamento entre as

empresas que declaram as suas contas anuais à Administração Fiscal e as empresas activas no

FUE, que existe algum desfasamento.

Considerando que as empresas activas no FUE contribuem para o total da economia nacional,

apesar de não terem declarado as suas contas anuais à Administração Fiscal, o SCIE integra-as

na sua população, de acordo com as restrições descritas anteriormente no item 19.

Contudo, para estas empresas as únicas variáveis disponíveis no FUE são o valor do Volume de

Negócios (VVN) e do Número de Pessoas ao Serviço (NPS) pelo que todas as outras variáveis

são consideradas em falta e por isso objecto de estimativa de acordo com os seguintes

procedimentos:

a. A empresa é obrigada a declarar as suas contas anuais à Administração Fiscal e, não o

fez em tempo útil, relativamente ao calendário de execução do SCIE, então é recuperada

através do Ficheiro de Unidades Estatísticas e as suas variáveis estimadas em função do

seu valor de Volume de Negócios.

(14)

b. A empresa não é obrigada a declarar as suas contas anuais à Administração Fiscal, como

por exemplo, o caso dos Serviços Municipalizados, e faz parte do âmbito do SCIE, então

os seus dados são recuperados através do registo dos respectivos relatórios e contas.

Para os casos das empresas indicadas no ponto a. se os valores para as variáveis em falta

obtidos, através da aplicação de estimativas, com base no Volume de Negócios causa um grande

impacto nos resultados finais do SCIE e existe resposta da empresa para o ano n-1, então

considera-se que essa estimativa não é razoável e utilizam-se os dados resposta de n-1.

2. Empresas Individuais

Respostas ao Anexo I

As empresas individuais com contabilidade organizada são obrigadas a declarar as suas contas à

administração fiscal através do Anexo I, contudo como se trata de informação de carácter

individual o INE tem acesso a estes dados através dos protocolos estabelecidos entre o INE e o

Ministério das Finanças e da Administração Pública em dois formatos distintos:

1. Demonstração dos Resultados e Balanço anonimizados

2. Volume de Negócios não anonimizado

Entenda-se por dados anonimizados aqueles que são identificados com um número sequencial

que não permite fazer qualquer tipo de cruzamento com nenhuma outra fonte de informação. De

acordo com o modelo fiscal em causa, o INE recebe para cada empresa individual uma

Demonstração dos Resultados e um Balanço bastante simplificados comparativamente com o

Anexo A, que é sempre o ponto de partida do SCIE.

Para além dos dados económicos, referidos acima, recebe-se ainda alguma informação de

caracterização, permitindo classificar estas empresas ao nível da actividade económica, região em

que se inserem e forma jurídica que possibilita a distinção entre Empresários em Nome Individual

e Trabalhadores Independentes.

Para obter resultados para estas empresas o SCIE utiliza o valor de Volume de Negócios

observado que recebe identificado com Número de identificação fiscal e de acordo com as

variáveis em falta, definidas para o SCIE, a partir do Anexo A utiliza dois tipos de dados:

1. Dados anonimizados do Anexo I, como estrutura de apoio às estimativas para o cálculo das

variáveis económicas da Demonstração dos Resultados e do Balanço em falta para as

empresas identificadas com Número de identificação fiscal.

O método consiste na determinação do valor médio, para cada estrato, das variáveis da

Demonstração dos Resultados e do Balanço observadas nos dados anonimizados do Anexo I.

Para um dado estrato, definido em função do estrato do SCIE, ao nível mais detalhado,

considera-se que

Z

s

representa o valor médio da variável observada no Anexo I

(anonimizado). Representando qualquer variável da Demonstração dos Resultados ou do

Balanço do Anexo I, para cada empresa, a mesma é estimada por:

(15)

Z

e

= média (

∑ = n 1 i

Z

s

)

onde

:

e = variável na empresa

s = variável no estrato

i = 1, …, n representa as empresas com variáveis do SCIE observadas e que

pertencem ao mesmo estrato do Anexo I para a qual se pretende estimar as variáveis.

Em algumas situações as respostas utilizadas para a construção da estrutura de apoio às

estimativas resultam de empresas que estão isoladas no respectivo estrato. Nestas situações

procede-se a um alargamento progressivo dos estratos, a partir do cruzamento dos escalões

de CAE, NUTSII e VVN, na medida suficiente para obter variáveis do SCIE observadas.

2. Respostas ao Anexo A para obter o desdobramento das variáveis contabilísticas agregadas

do Anexo I, que foram estimadas com base na média do estrato dos dados anonimizados, de

acordo com a descrição no ponto anterior, a partir das variáveis da Demonstração dos

Resultados e Balanço observadas.

Suponhamos que o significado da variável

X

e

do Anexo I corresponde à soma das variáveis

Y

1

e

Y

2

observadas no Anexo A. Se obtivermos o resultado das somas das variáveis

Y

1

s

e

Y

2

s

para as empresas onde aquelas variáveis são observadas (Anexo A), consideramos que

o valor para a determinada variável em falta denominada de

Y

1

e

é dado por:

Y

1

e

= X

e

* (

∑ = n 1 i

Y

1

s

/

∑ = n 1 i

( Y

1

s

+ Y

2

s

)

onde

:

e = variável na empresa

s = variável no estrato

i = 1, …, n representa as empresas com variáveis do SCIE observadas e que

pertencem ao mesmo estrato do Anexo I para a qual se pretende estimar as variáveis.

Os estratos são definidos em função dos escalões de CAE, VVN e Custos com pessoal. É

possível que para algumas empresas do Anexo I, não existam empresas com valores

observados exactamente para o mesmo estrato do Anexo A. Por este facto, aplica-se um

processo interactivo, a partir do cruzamento dos escalões de CAE, VVN e Custos com o

pessoal, de forma a garantir exaustividade na estimação das variáveis.

(16)

Respostas ao Modelo 3 (Anexo B)

O Modelo 3 (Anexo B) é de resposta obrigatória para as empresas individuais sem contabilidade

organizada. Por se tratar de informação de carácter individual, à semelhança das empresas

individuais com contabilidade organizada, o INE recebe estes dados em dois formatos:

1. Variáveis de rendimentos e encargos anonimizados

2. Volume de Negócios não anonimizado

Para obter resultados para estas empresas o SCIE utiliza o valor de Volume de Negócios

observado que recebe identificado com Número de identificação fiscal e de acordo com as

variáveis em falta, definidas para o SCIE, a partir do Anexo A utiliza dois tipos de dados:

1. Dados anonimizados do Anexo I, como estrutura de apoio às estimativas para o cálculo das

variáveis económicas da Demonstração dos Resultados. Uma vez que as empresas em causa

não são obrigadas a ter contabilidade organizada, no âmbito do SCIE, assumiu-se que não faz

sentido realizar estimativas para as variáveis de Balanço.

O método consiste na determinação do peso de determinada variável observada no Anexo I,

no peso do VVN do Anexo I, no estrato em que a empresa se insere no SCIE, ao nível da

estratificação mais detalhado. Este peso é aplicado ao valor de VVN observado na resposta

da empresa ao Modelo 3 (Anexo B), permitindo assim uma estimativa para cada variável em

falta.

Para um dado estrato, definido em função do estrato do SCIE ao nível mais detalhado,

considera-se que

X

s

representa o total do VVN do anexo I daquele estrato. Representando

determinada variável do anexo I por

Y

s

, então o peso é obtido por

= n 1

i

(

Y

s

/

X

s

).

O valor de

VVN observado no Modelo 3 (Anexo B) é representado por

X

e

e qualquer variável em falta do

Modelo 3 (Anexo B) é representada por

Y

e

para cada empresa sendo estimada por:

Y

e

= X

e

*

∑ = n 1 i

( Y

s

/ X

s

)

onde

:

e = variável na empresa

s = variável no estrato

i = 1, …, n representa as empresas com variáveis do SCIE observadas e que pertencem ao

mesmo estrato do Modelo 3 (Anexo B) para a qual se pretende estimar as variáveis.

Quanto mais detalhado for o nível de estratificação utilizado para a estimativa dos valores

individuais da empresa, mais próximo da realidade estarão os valores estimados. No entanto,

em algumas situações as respostas a recuperar resultam de empresas que estão isoladas no

respectivo estrato. Nestas situações procede-se a um alargamento progressivo dos estratos, a

(17)

partir do cruzamento entre todos os escalões de CAE, VVN e NUTSII, na medida suficiente

para obter valores para as variáveis em falta no SCIE.

2. Respostas ao Anexo A para obter o desdobramento das variáveis contabilísticas agregadas

para as empresas que responderam ao Modelo 3 (Anexo B) e que foram estimadas com base

na estrutura do estrato dos dados anonimizados do Anexo I, de acordo com a descrição no

ponto anterior, a partir das variáveis da Demonstração dos Resultados observadas.

Suponhamos que o significado da variável

X

e

do Modelo 3 (Anexo B) corresponde à soma das

variáveis

Y

1

e

Y

2

observadas no Anexo A. Se obtivermos o resultado das somas das

variáveis

Y

1

s

e

Y

2

s

para as empresas onde aquelas variáveis são observadas (Anexo A),

consideramos que o valor para a determinada variável em falta denominada de

Y

1

e

é dado

por:

Y

1

e

= X

e

* (

∑ = n 1 i

Y

1

s

/

∑ = n 1 i

( Y

1

s

+ Y

2

s

)

onde

:

e = variável na empresa

s = variável no estrato

i = 1, …, n representa as empresas com variáveis do SCIE observadas e que

pertencem ao mesmo estrato do Modelo 3 (Anexo B) para a qual se pretende estimar

as variáveis.

Os estratos são definidos em função dos escalões de CAE, VVN e Custos com pessoal. É

possível que para algumas empresas do Modelo3 (Anexo B), não existam empresas com

valores observados exactamente para o mesmo estrato do Anexo A. Por este facto, aplica-se

um processo interactivo, a partir do cruzamento dos escalões de CAE, VVN e Custos com o

pessoal, de forma a garantir exaustividade na estimação das variáveis.

Todo o trabalho de estimação e obtenção de resultados do SCIE é realizado através do software

Statistical Analysis System (SAS).

29. Séries temporais

Os resultados do SCIE, com as características consideradas neste documento, estão disponíveis

desde o ano de 2004. Contudo, em termos de séries temporais, atendendo à entrada em vigor da

nova classificação de actividades económicas, devem considerar-se dois períodos distintos no que

se refere a séries temporais comparáveis: 2004–2007 (CAE Rev. 2.1) e 2007–2008 (CAE Rev. 3).

(18)

30. Confidencialidade dos dados

O tratamento da confidencialidade dos dados, resulta de um processo automático aplicando o

software Tau-argus, desenvolvido pelo INE da Holanda. Este software tem como função produzir

tabelas de dados agregadas seguras, isto é, tabelas onde a confidencialidade primária

(agregações com uma ou duas empresas) bem como a secundária (confidencialidade adicional

para que não seja possível identificar a confidencialidade primária assinalada anteriormente) não

sejam descobertas, independentemente do cruzamento efectuado (por Actividade económica,

Classes de dimensão de Pessoal remunerado e Forma jurídica).

31. Avaliação da qualidade estatística

A avaliação da qualidade estatística é realizada com base na análise dos resultados obtidos,

sendo criado para o efeito um conjunto de apuramentos que permitem caracterizar o

comportamento das variáveis e dos diversos Sectores de actividade económica em análise.

As variáveis produzidas são analisadas numa óptica longitudinal, através da observação de taxas

de crescimento. Essas taxas são observadas numa primeira fase ao nível de Secção/Subsecção

CAE Rev.3, de acordo com o ano em análise, e confrontadas com um conjunto de fontes de

informação e de indicadores específicos para cada um dos Sectores de actividade económica.

Numa segunda fase e caso se justifique são efectuadas análises a níveis mais desagregados da

CAE ou para diferentes dimensões de emprego.

São também analisadas as contribuições dos diversos sectores para o total da economia por

variável e a coerência entre variáveis por sector.

32. Recomendações nacionais e internacionais

(19)

III. CONCEITOS

Código: 2051

Designação: ACTIVIDADE ECONÓMICA

Definição: Resultado da combinação dos fatores produtivos (mão-de-obra, matérias-primas,

equipamento, etc.), com vista à produção de bens e serviços. Independentemente dos fatores

produtivos que integram o bem ou serviço produzido, toda a atividade pressupõe, em termos

genéricos, uma entrada de produtos (bens ou serviços), um processo de incorporação de valor

acrescentado e uma saída (bens ou serviços).

Código: 2052

Designação: ACTIVIDADE PRINCIPAL

Definição: Atividade que representa a maior importância no conjunto das atividades exercidas

por uma unidade de observação estatística.

Código: 2053

Designação: ACTIVIDADE SECUNDÁRIA

Definição: Atividade produtora de bens ou serviços para terceiros, diferente da atividade

principal da unidade de observação estatística.

Código: 3109

Designação: APRENDIZES

Definição: Trabalhadores que ainda não participam completamente no processo de produção e

que trabalham ao abrigo de um contrato de aprendizagem ou numa situação em que a sua

formação profissional predomina em relação à produtividade. Inclui trabalhadores abrangidos

pelo Sistema de Aprendizagem.

Código: 2058

Designação: AUTOFINANCIAMENTO

Definição: Importâncias correspondentes aos fundos criados e arrecadados pela unidade

estatística de observação resultantes de todas as suas atividades. Trata-se essencialmente de

resultados não distribuídos e contabilizados nas contas de resultados transitados, e de reservas

com saldo positivo, assim como as variações positivas dos saldos das contas de provisões e de

amortizações.

Código: 3371

Designação: AUTONOMIA FINANCEIRA

Definição: Indicador económico-financeiro que traduz o grau de financiamento das empresas, ou

seja a capacidade de contrair empréstimos a médio e longo prazo, suportada pelos capitais

próprios. A capacidade esgota-se quando o rácio é igual à unidade, ou seja, quando o passivo a

médio e longo prazo iguala os capitais próprios.

Código: 5680

Designação: COBERTURA DO IMOBILIZADO

Definição: Indicador económico-financeiro que evidencia em que medida os valores imobilizados

brutos estão cobertos por recursos estáveis. Se a atividade da empresa necessitar de um fundo

de maneio positivo, o rácio deve ser superior a 100%, isto é, deve existir um excedente de

recursos estáveis sobre os valores imobilizados suscetível de cobrir parte daquelas necessidades

de fundo de maneio.

Código: 6476

Designação: COEFICIENTE CAPITAL EMPREGO

Definição: Mede o volume de imobilizado, diretamente afeto à exploração, por trabalhador. O

seu valor varia conforme o grau de automatização da produção.

Código: 2667

Designação: CONSUMO INTERMÉDIO

Definição: O consumo intermédio consiste no valor dos bens e serviços consumidos como

elementos de um processo de produção, excluindo os ativos fixos, cujo consumo é registado

como consumo de capital fixo. Os bens e serviços podem ser transformados ou utilizados no

processo produtivo.

(20)

Código: 6477

Designação: CONTA DE EXPLORAÇÃO

Definição: Representação da repartição do valor acrescentado bruto pelos diversos fatores de

produção envolvidos no processo produtivo.

Código: 6478

Designação: CONTA DE FINANCIAMENTO

Definição: Todas as operações que afetam a atividade do sector e que têm um carácter

extraordinário, bem como a remuneração dos detentores do capital próprio e os impostos sobre o

rendimento.

Código: 6479

Designação: CONTA DE PRODUÇÃO

Definição: Registo do valor da produção e dos consumos intermédios durante o período de

referência.

Código: 6480

Designação: CONTA DE RENDIMENTO

Definição: Registo de operações de natureza corrente, realizadas durante o período de

referência, e que contribuem para a formação do lucro bruto corrente antes de impostos, que

constitui o saldo desta conta.

Código: 5683

Designação: CUSTOS COM O PESSOAL

Definição: Valor que corresponde às remunerações fixas ou periódicas ao pessoal ao serviço,

qualquer que seja a sua função na empresa, e os encargos sociais pagos pela empresa:

pensões e prémios para pensões, encargos obrigatórios sobre remunerações, seguros de

acidentes no trabalho e doenças profissionais, custos de ação social e outros custos com o

pessoal (onde se incluem, basicamente, os custos de recrutamento e seleção, de formação

profissional e de medicina no trabalho, os seguros de doença, as indemnizações por

despedimento e os complementos facultativos de reforma).

Código: 5682

Designação: CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

Definição: Valor que representa a contrapartida das saídas das existências de mercadorias e/ou

matérias-primas, subsidiárias e de consumo por venda ou integração no processo produtivo.

Código: 2768

Designação: CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS

Definição: Todos os custos de carácter extraordinário face à atividade normal da empresa, tais

como: donativos, dívidas incobráveis, perdas em existências, perdas em imobilizações, multas e

penalidades e aumentos extraordinários de amortizações.

Código: 2065

Designação: CUSTOS E PERDAS FINANCEIROS

Definição: Todos os custos inerentes à utilização de capital alheio na atividade da empresa, tais

como, juros de financiamento e descontos de títulos, perdas em empresas do grupo e

associadas, amortizações de investimentos em imóveis, ajustamentos de aplicações financeiras,

diferenças de câmbio desfavoráveis, descontos de pronto pagamento, e perdas na alienação de

aplicações de tesouraria.

Código: 6484

Designação: DURAÇÃO MÉDIA DO STOCK DE PRODUTOS

Definição: Número de meses necessários à renovação do stock de produtos.

Código: 6485

Designação: DURAÇÃO MÉDIA DOS STOCKS DE MATÉRIAS E DE MERCADORIAS

Definição: Número de meses necessários à renovação do stock de matérias e mercadorias.

(21)

Código: 508

Designação: EMPRESA

Definição: Entidade jurídica (pessoa singular ou coletiva) correspondente a uma unidade

organizacional de produção de bens e/ou serviços, usufruindo de uma certa autonomia de

decisão, nomeadamente quanto à afetação dos seus recursos correntes. Uma empresa pode

exercer uma ou várias atividades, em um ou em vários locais.

Código: 3929

Designação: ENCARGOS SOBRE REMUNERAÇÕES

Definição: Todos os encargos a cargo da entidade patronal estabelecidos em regime geral para

a Segurança Social ou outros regimes obrigatórios e, se os houver, os estabelecidos em regimes

complementares de reforma, regimes complementares de seguro de doença, outros regimes

complementares e prestações sociais pagas diretamente aos trabalhadores.

Código: 6488

Designação: ENDIVIDAMENTO

Definição: Grau de participação de capitais alheios no financiamento da empresa.

Código: 5684

Designação: ESTRUTURA DO ENDIVIDAMENTO

Definição: Indicador económico-financeiro que fornece informações acerca do grau de

exigibilidade do passivo de uma empresa, o qual é medido pelo peso do endividamento de curto

prazo (passivo circulante) no total do endividamento.

Código: 2067

Designação: EXCEDENTE BRUTO DE EXPLORAÇÃO

Definição: Diferença entre, por um lado, o valor acrescentado bruto e por outro, os custos com o

pessoal e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Sintetiza a totalidade do valor afeto

à remuneração do fator capital.

Código: 2069

Designação: FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Definição: Todos os custos por aquisição de bens de consumo corrente que não sejam

existências e de serviços prestados por entidades externas à unidade estatística de observação.

Código: 295

Designação: HORAS EFECTIVAMENTE TRABALHADAS

Definição: Número total de horas que o pessoal ao serviço efetivamente consagrou ao trabalho.

Inclui as horas extraordinárias. Inclui ainda o tempo passado no local de trabalho na execução de

trabalhos tais como a preparação dos instrumentos de trabalho, preparação e manutenção de

ferramentas, os tempos de trabalhos mortos mas pagos, devidos a ausências ocasionais de

trabalho, paragem de máquinas ou acidentes e pequenas pausas para café. Exclui as horas de

ausências independentemente de terem sido remuneradas ou não.

Código: 6522

Designação: IMOBILIZADO BRUTO

Definição: Bens detidos com continuidade ou permanência e que não se destinem a ser

vendidos ou transformados no decurso normal das operações da empresa, quer sejam de sua

propriedade, quer estejam em regime de locação financeira.

Código: 6521

Designação: IMPOSTOS

Definição: Todos os impostos diretos e indiretos, com exceção do imposto sobre o rendimento,

respeitantes à atividade das empresas, geralmente calculados em função de consumos,

produção e vendas.

Código: 2705

Designação: IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Definição: Os impostos sobre o rendimento são impostos que atingem os rendimentos, os lucros

e os ganhos de capital. Incidem sobre os rendimentos efectivos ou presumidos de pessoas

singulares, famílias, sociedades ou administrações privadas. Incluem os impostos que incidem

(22)

sobre a propriedade, terrenos ou imóveis, desde que os mesmos sejam usados como base de

estimativa do rendimento dos seus proprietários.

Código: 3377

Designação: INVESTIMENTO BRUTO EM BENS CORPÓREOS

Definição: Investimento total pela aquisição de propriedades (terrenos e edifícios) e instalações

(troca de equipamento, transmissão de equipamento, material de escritório e veículos

motorizados), correspondendo, em termos de contabilidade empresarial, aos aumentos de

imobilizações corpóreas.

Código: 6492

Designação: LIQUIDEZ GERAL

Definição: Índice de cobertura de dívidas a curto prazo por activos líquidos. Mede a capacidade

da empresa fazer face aos seus compromissos financeiros no curto prazo.

Código: 5685

Designação: LIQUIDEZ IMEDIATA

Definição: Indicador económico-financeiro que traduz a capacidade da empresa solver os seus

compromissos de curto prazo, mediante as disponibilidades existentes.

Código: 5686

Designação: LIQUIDEZ REDUZIDA

Definição: Indicador económico-financeiro que traduz a capacidade da empresa solver os seus

compromissos de curto prazo, mediante as suas disponibilidades e créditos sobre terceiros.

Código: 6493

Designação: LUCRO BRUTO CORRENTE ANTES DE IMPOSTOS

Definição: Lucro gerado no sector, independentemente de operações de carácter extraordinário

que tenham ocorrido no período.

Código: 6494

Designação: LUCROS DISTRIBUÍDOS

Definição: Montante dos resultados líquidos do exercício que é distribuído como dividendos aos

acionistas da empresa.

Código: 2799

Designação: MARGEM COMERCIAL

Definição: A margem comercial é a diferença entre o preço efetivo ou imputado obtido com um

bem adquirido para revenda e o preço que teria que ser pago pelo distribuidor para substituir o bem

no momento em que este é o objeto de venda ou de outra forma de disposição.

Código: 6495

Designação: MARGEM DE SEGURANÇA

Definição: Indica a queda percentual das vendas que conduziria a empresa ao limiar do ponto

crítico.

Código: 2728

Designação: NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO

Definição: Valor obtido da fórmula indicada em "Fórmula de Cálculo".

Código: 6527

Designação: OUTROS CUSTOS COM PESSOAL

Definição: Prestações sociais pagas diretamente pela entidade empregadora, a favor dos

empregados ou dos seus familiares, bem como outras despesas com o pessoal não incluídas

nas variáveis salários e vencimentos e encargos sobre remunerações.

Código: 6498

Designação: PESO DO EXCEDENTE BRUTO DE EXPLORAÇÃO NO VALOR

ACRESCENTADO BRUTO

Definição: A parte do valor criado que se destina a remunerar o capital, correspondente ao

(23)

Código: 6499

Designação: PESO DOS CUSTOS COM O PESSOAL NO VALOR CRESCENTADO BRUTO

Definição: A parte do valor criado que se destina a remunerar o fator trabalho.

Código: 2410

Designação: PESSOAL À TAREFA NO DOMICÍLIO

Definição: Indivíduos que exercem uma atividade, individualmente, no seu domicílio, ou

associados no máximo com três outros trabalhadores sem subordinação entre si, num domicílio

de um deles, e à qual se aplica um contrato que tem por objeto, seja a prestação de trabalho

realizado sem subordinação jurídica, seja a compra de matérias primas e o fornecimento por

certo preço, ao vendedor delas, do produto acabado. Num e noutros casos os trabalhadores

devem considerar-se como na dependência económica de dados de trabalho. A atividade pode

ser exercida em instalações não compreendidas no domicílio dos trabalhadores sempre que o

justifiquem razões de segurança ou de saúde dos mesmos agregados familiares.

Código: 2439

Designação: PESSOAL AO SERVIÇO

Definição: Pessoas que, no período de referência, participaram na atividade da

empresa/instituição, qualquer que tenha sido a duração dessa participação, nas seguintes

condições: a) pessoal ligado à empresa/instituição por um contrato de trabalho, recebendo em

contrapartida uma remuneração; b) pessoal ligado à empresa/instituição, que por não estar

vinculado por um contrato de trabalho, não recebe uma remuneração regular pelo tempo

trabalhado ou trabalho fornecido (p. ex.: proprietários-gerentes, familiares não remunerados,

membros ativos de cooperativas); c) pessoal com vínculo a outras empresas/instituições que

trabalharam na empresa/instituição sendo por esta diretamente remunerados; d) pessoas nas

condições das alíneas anteriores, temporariamente ausentes por um período igual ou inferior a

um mês por férias, conflito de trabalho, formação profissional, assim como por doença e acidente

de trabalho. Não são consideradas como pessoal ao serviço as pessoas que: i) se encontram

nas condições descritas nas alíneas a), b), e c) e estejam temporariamente ausentes por um

período superior a um mês; ii) os trabalhadores com vínculo à empresa/instituição deslocados

para outras empresas/instituições, sendo nessas diretamente remunerados; iii) os trabalhadores

a trabalhar na empresa/instituição e cuja remuneração é suportada por outras

empresas/instituições (p. ex.: trabalhadores temporários); iv) os trabalhadores independentes (p.

ex.: prestadores de serviços, também designados por "recibos verdes").

Código: 3017

Designação: PESSOAL NÃO REMUNERADO

Definição: Indivíduos que exercem uma atividade na empresa/instituição e que, por não estarem

vinculados por um contrato de trabalho, sujeito ou não a forma escrita, não recebem uma

remuneração regular, em dinheiro e/ou géneros pelo tempo trabalhado ou trabalho fornecido.

Inclui nomeadamente os trabalhadores com emprego por conta própria, os trabalhadores

familiares não remunerados, os membros de cooperativas de produção e os trabalhadores

destacados.

Código: 3018

Designação: PESSOAL REMUNERADO

Definição: Indivíduos que exercem uma atividade na empresa/instituição nos termos de um

contrato de trabalho, sujeito ou não a forma escrita, que lhes confere o direito a uma

remuneração regular em dinheiro e/ou géneros. Inclui os trabalhadores de outras empresas que

se encontram a trabalhar na empresa/instituição observada sendo por esta diretamente

remunerados, mas mantendo o vínculo à empresa/instituição de origem. Exclui os trabalhadores

de outras empresas que se encontram a trabalhar na empresa/instituição observada, sendo

remunerados pela empresa/instituição de origem e mantendo com ela o vínculo laboral.

Código: 6500

Designação: PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS

Definição: Número de meses que ocorre entre a data de compra e a data de pagamento.

Código: 6501

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