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Academic year: 2021

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Piper, John 1946 –

P665q Quando eu não desejo Deus / John Piper; [tradução Sandra Salum]. São Paulo:

Cultura Cristã, 2018. 240p.; 16x23 cm.

Tradução de When I don’t desire God ISBN: 978-85-7622-739-7

1. Deus – Adoração. 2. Desejo por Deus. 3. Alegria – Religião – Cristianismo. 4. Louvor a Deus. I. Piper, J. II.Título.

CDD – 248.4

Quando eu não desejo Deus, © 2010 Editora Cultura Cristã. Traduzido de When I Don’t Desire God, Copyright © 2004 by Desiring God Foundation, publicado por Crossway

Books, uma divisão de Good News Publishers. Wheaton, Illinois 60187, USA. Edição em português autorizada por Good News Publishers. Todos os direitos são reservados.

1ª edição – 2010 – 3.000 exemplares 2ª edição – 2018 – 3.000 exemplares Produção Editorial Tradução: Sandra Salum Revisão: Sandra Couto

Mariana Muniz Silvestre da Rocha

Editoração: Zenaide Rissato Capa: Magno Paganelli Conselho Editorial Antônio Coine Carlos Henrique Machado Cláudio Marra (Presidente) Filipe Fontes Heber Carlos de Campos Jr Marcos André Marques Misael Batista do Nascimento Tarcízio José de Freitas Carvalho

A posição doutrinária da Igreja Presbiteriana do Brasil é expressa em seus “símbolos de fé”, que apresentam o modo Reformado e Presbiteriano de compreender a Escritura. São esses símbolos a Confissão de Fé de Westminster e seus catecismos, o Maior e o Breve. Como Editora oficial de uma denominação confessional, cuidamos para que as obras publicadas espelhem sempre essa posição. Existe a possibilidade, porém, de autores, às vezes, mencionarem ou mesmo defenderem aspectos que refletem a sua própria opinião, sem que o fato de sua publicação por esta Editora represente endosso integral, pela denominação e pela Editora, de todos os pontos de vista apresentados. A posição da denominação sobre pontos específicos porventura em debate poderá ser encontrada nos mencionados símbolos de fé.

EDITORA CULTURA CRISTÃ

Rua Miguel Teles Júnior, 394 – CEP 01540-040 – São Paulo – SP Fones 0800-0141963 / (11) 3207-7099 – Fax (11) 3209-1255

www.editoraculturacrista.com.br – cep@cep.org.br Superintendente: Haveraldo Ferreira Vargas

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A

K

ARSTENE

S

HELLY

,

cujo coração

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Sumário

PREFÁCIOEORAÇÃO... 9

1 PORQUEESCREVIESTELIVRO

Mantendo o sacrifício de amor ... 11

2 QUALADIFERENÇAENTREDESEJOEDELEITE?

Descubra como nenhum dos dois é o alvo ... 21

3 O CHAMADOPARALUTARMOSPELAALEGRIAEM DEUS

Levando a sério a ordem de Deus para nos deleitarmos nele ... 31

4 A ALEGRIAEM DEUSÉUMADÁDIVADE DEUS

Fazendo nós mesmos o que deve ser feito para nós ... 44

5 A LUTAPELAALEGRIAÉUMALUTAPARAVER

Tributando valor a Deus com os olhos do coração e com os

ouvidos da mente ... 53

6 LUTANDOPELAALEGRIACOMOPECADORJUSTIFICADO

O segredo da culpa ousada ... 66

7 O VALORDA PALAVRADE DEUSNALUTAPELAALEGRIA

Observando a dimensão dessa arma poderosa ... 89

8 COMOMANEJARBEMA PALAVRANALUTAPELAALEGRIA

A reflexão, a memorização e a mensagem de Deus ... 109

9 A IMPORTÂNCIADAORAÇÃONALUTAPELAALEGRIA

Desejando tudo o mais só porque desejamos Deus ... 132

10 A PRÁTICADAORAÇÃONALUTAPELAALEGRIA

(6)

11 COMOUSAROMUNDONALUTAPELAALEGRIA

Usando os cinco sentidos para ver a glória de Deus ... 168

12 QUANDOASTREVASNÃOSEDISSIPAM

Fazendo o que está ao nosso alcance enquanto esperamos por Deus – e pela alegria ... 201

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E

spero que não se importe se eu começar este livro orando por você. Há uma razão. Depois de todos os nossos esforços de dizer e fazer o que é preciso, apenas Deus pode criar a alegria em Deus. Por isso que os antigos santos não só buscavam a alegria como também oravam por ela: “Alegra-nos por tantos dias quantos nos tens afligido, por tantos anos quantos suportamos a adversidade” (Sl 90.15). A satisfação com a beleza de Deus não chega de forma natural para as pessoas pecadoras. Por natureza, temos mais prazer nas dádivas de Deus do que nele mesmo. Sendo assim, este livro é um chamado para uma mudança profunda e radical – que apenas Deus pode efetuar.

No entanto, se não acreditasse que Deus usa meios para despertar a alegria nele, eu não teria escrito este livro. Espero que você o leia e que os olhos de seu coração se abram a Deus, que é infinitamente desejável. Ele se fez conhecer em seu Filho, Jesus Cristo, que é “o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser” (Hb 1.3). Ver e desfrutar dessa glória é a fonte de toda alegria infinda.

Uma pessoa me perguntou por que não coloquei o capítulo 12 no início para depois discutir a solução do problema. O título do capítulo 12 é “Quando as trevas não se dissipam”. A razão é que sou incapaz de solucionar esse problema. Deus, porém, pode fazê-lo. Em seu devido tempo, ele o fará, para todos os que experimentaram sua graça salvadora. “Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5). E quando vem, ela vem de Deus e não deste livro. O capítulo 12 está no final porque, quando termino de fazer tudo o que consigo, as trevas ainda podem permanecer. Espero que você não se desespere, mas que se volte para Deus em oração. É isso o que eu faço agora por você:

Prefácio

e

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10 D Quando eu não desejo Deus

Pai, oro para que todos que leram até aqui tenham a motivação e a força de continuarem a ler pelo menos até onde seja útil a sua fé. Oro para que leiam com inteligência e tenham discernimento a fim de, se eu falhar, eles o perceberem e não me seguirem. Protege-os do maligno que distorce a verdade e engana. Dá-lhes o auxílio mara-vilhoso do teu Espírito para que vejam mais verdade do que eu mesmo vi. Ah, que os olhos do coração dessas pessoas se iluminem com a glória de Cristo por meio destas páginas! Remove cada obstáculo que possa cegá-las e mostra-lhes a tua glória! E assim, concede-lhes mais alegria do que toda a alegria que o mundo pode dar. E por essa alegria em Jesus Cristo, prepara-as para amar, servir e sacrifi-car-se. Por meio dessa alegria, com a qual suporta cada um a sua cruz, Senhor, faze com que o mundo saiba como tu és verdadeira-mente digno. Em nome de Jesus, eu oro. Amém.

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11

1

Por que escrevi este livro

Mantendo o sacrifício de amor

Dd

O

Hedonismo Cristão é uma doutrina libertadora e reveladora. Ela prega que o valor de Deus brilha de forma mais radian-te na alma de quem encontra satisfação mais profunda nele. Assim sendo, é libertadora porque confirma o nosso desejo inato de ale-gria. É reveladora porque mostra que ninguém deseja Deus com a paixão que ele exige. Paradoxalmente, muitas pessoas experimentam as duas ver-dades. Sem dúvida, essa tem sido minha própria experiência.

A DESCOBERTALIBERTADORAEREVELADORA

Quando percebi a verdade de que Deus é mais glorificado quando estamos mais satisfeitos nele, libertei-me da prisão não-bíblica do medo de que é errado buscar a alegria. A busca pela satisfação da minha alma, que parecia inevitável, mas imperfeita, agora torna-se algo não só permiti-do, porém necessário. A glória de Deus estava em jogo. Era quase bom demais para ser verdade – que a minha busca pela alegria e o meu dever de glorificar a Deus não estavam em conflito. Na verdade, eles eram um. Buscar alegria em Deus era uma forma inegociável de honrá-lo. Era essen-cial. Essa foi uma descoberta libertadora. Liberou a energia da minha mente e do meu coração para buscar com fervor toda a alegria de alma que Deus é para mim em Jesus.

No entanto, com a libertação veio o sentimento revelador. Eu estava livre para buscar a minha alegria completa em Deus sem culpa. Na verda-de, houve uma ordem para eu buscá-la. Ser indiferente à busca da alegria

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12 D Quando eu não desejo Deus

em Deus é o mesmo que não fazer caso da sua glória, o que é pecado. Assim, minha busca pela alegria assumiu uma solenidade, uma seriedade, uma gravidade que nunca havia imaginado que fariam parte dela. E então, quase que imediatamente, percebi que o pecado que habita em mim im-pede minha completa satisfação em Deus. Ele se opõe à minha busca por Deus e a perverte. Opõe-se fazendo com que outras coisas pareçam mais desejáveis do que Deus. E a perverte fazendo com que eu pense que estou buscando a alegria em Deus quando, na verdade, amo o que ele me dá.

Descobri o que crentes melhores do que eu descobriram antes de mim: o contentamento completo em Deus é meu lar definitivo, mas ain-da estou longe; apenas a caminho. Agostinho escreveu o seguinte a esse respeito em uma das suas orações:

... surpreendi-me com o fato de, apesar de amar-te agora, não ter permanecido em tua alegria. Tua beleza me cativou, mas logo fui arras-tado para longe de ti por meu próprio peso e, consternado, lancei-me novamente às coisas do mundo... como se tivesse sentido o aroma da comida, mas ainda não fosse capaz de prová-la.1

COMOAVIDACRISTÃTORNOU-SEIMPOSSÍVEL

Essa descoberta foi esmagadora. E ainda é. Fui criado para conhe-cer a Deus e ter prazer nele. Fui liberto pela doutrina do Hedonismo Cristão para buscar esse conhecimento e essa alegria de todo o meu cora-ção. E então, para o meu desalento, descobri que essa não é uma doutri-na fácil. O Hedonismo Cristão não é um rebaixamento do padrão. Como se fosse do nada, percebi que o padrão havia sido elevado. O cristia-nismo que se baseia na força de vontade, que se prima em obrigações e decisões, que é controlável, agora parecia fácil, enquanto o cristianismo verdadeiro havia se tornado impossível. As emoções – ou afetos, como as antigas gerações costumavam chamá-las – que eu agora tinha a liber-dade de desfrutar, ficaram além do meu alcance. A vida cristã ficou im-possível. Isto é, tornou-se sobrenatural.

Só havia uma única esperança – a graça soberana de Deus. Deus teria de transformar meu coração para fazer o que um coração não pode fazer por si só, isto é, desejar o que deve ser desejado. Apenas Deus pode fazer o coração depravado desejá-lo. Certa vez, quando os discípulos de Jesus

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13 indagavam sobre a salvação de um homem que desejava dinheiro mais do que Deus, ele lhes disse: “Para os homens é impossível; contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível” (Mc 10.27). Buscar o que quere-mos é possível. É fácil. É um tipo de liberdade prazerosa. No entanto, a única liberdade que perdura é buscar o que queremos quando queremos aquilo que devemos querer. E é terrível descobrir que não queremos e não conseguimos fazê-lo.

A PERGUNTAMAISCOMUMQUEASPESSOASMETÊMFEITO

É por isso que a pergunta mais comum e desesperada que as pessoas me têm feito nas últimas três décadas é: O que posso fazer? Como posso tornar-me a pessoa que a Bíblia espera que eu seja? A pergunta surge de uma dor no coração causada pela esperança de grande alegria. As pessoas ouvem os argumentos bíblicos que apoiam o Hedonismo Cristão ou leem Desiring God: Meditations of a Christian Hedonist2 e muitas são

convencidas. Percebem que a verdade, a beleza e o valor de Deus brilham com mais intensidade na vida dos santos que estão tão satisfeitos em Deus, que podem sofrer por causa do amor sem murmuração. No entanto, elas dizem: “Não sou assim. Não tenho em Deus esse tipo de satisfação que liberta, que corre riscos e que produz amor. Desejo o conforto e a segurança mais do que desejo Deus”. Muitas choram e tremem ao di-zerem isso.

Alguns são suficientemente honestos para dizer: “Não sei se já senti esse tipo de desejo na vida. Nunca me apresentaram um cristianismo assim. Nunca soube que o anseio por Deus e o deleite em Deus eram essenciais. Sempre ouvi dizer que os sentimentos não tinham importân-cia. Agora encontro na Bíblia toda evidência de que o interesse em ter alegria em Deus e o despertamento de todos os tipos de sentimentos espirituais são parte da essência do coração do crente recém-convertido. Essa descoberta me anima e me assusta também. Isso é algo que eu que-ro, mas não estou certo de que o tenha. Na verdade, até onde consigo compreender, alcançar tal coisa ultrapassa minha capacidade. Como po-demos ter o desejo que não possuímos e não conseguimos produzir? Ou como podemos transformar a centelha em chama para que tenha-mos a certeza de que é fogo puro?”

Referências

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