• Nenhum resultado encontrado

PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO

2018-2020

(2)

2

Conteúdo

1 INTRODUÇÃO ... 3

1.1 Breve Histórico da Avaliação Institucional no Brasil ... 3

1.2 O processo de autoavaliação da FISUL ... 6

2 A INSTITUIÇÃO ... 6

2.1 Dados de Identificação ... 6

2.2 Breve histórico da FISUL ... 7

3 A CPA DA FISUL ... 9 3.1 Composição da CPA ... 9 3.2 Objetivos ... 10 3.3 Funcionamento ... 11 4 A AUTOAVALIAÇÃO 2018-2020 ... 11 4.1 Metas da CPA 2018-2020 ... 12 4.2 Plano de ação ... 13 4.2.1 Sensibilização ... 13

4.2.2 Coleta de dados, análise e diagnóstico ... 13

4.2.3 Divulgação ... 14

4.3 Relatório final ... 14

4.4 A Avaliação Externa ... 14

4.4.1 Exame Nacional de Estudantes (ENADE) ... 15

4.4.2 Renovação de reconhecimento ... 15

4.4.3 Reconhecimento de curso ... 15

4.5 Articulação da autoavaliação com o PDI e o PPI ... 15

(3)

3

1 INTRODUÇÃO

O presente Projeto de Autoavaliação integra a política de avaliação da Comissão Própria de Avaliação (CPA), da Faculdade de Integração do Ensino Superior do Cone Sul – FISUL, desde a sua criação, no ano de 2004. O credenciamento da Faculdade FISUL e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, datam de 2004.

Com o surgimento do SINAES, a FISUL buscou cumprir seus preceitos, criando, de imediato, a CPA, por meio da Portaria nº. 02, de 09 de julho de 2004, que a partir de então vem buscando contribuir para a elevação do padrão de desempenho e a melhoria permanente da qualidade e pertinência das atividades desenvolvidas pela Faculdade FISUL.

1.1 Breve Histórico da Avaliação Institucional no Brasil1

Até poucas décadas, a avaliação institucional se limitava a controlar a quantidade de cursos superiores existentes no Brasil. A partir da década de 1990 verificaram-se mudanças significativas nas políticas para de ensino superior, dentre as quais no processo de autoavaliação das Instituições de Ensino Superior (IES) existentes no país. Assim, tiveram início as primeiras experiências para controlar também a qualidade dos cursos oferecidos.

No início da década de 90, o governo federal criou um programa denominado Reforma do Aparelho do Estado, que ganhou força em 1995, quando a Secretaria da Administração Federal foi transformada no MARE – Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado. O MARE construiu uma nova proposta de educação superior para o setor “público não estatal”, o que trouxe grandes mudanças estruturais na educação. Embora não tenha sido implementada de imediato como havia sido planejada, aos poucos alguns aspectos passaram a ser incorporados pelo sistema.

Em 1993, o MEC lançou o Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB), com o intuito de consolidar a cultura de avaliação nas universidades brasileiras. Embora de adesão voluntária e pretendendo ser muito mais educativo e pedagógico, o PAIUB propunha ação conjunta entre o Estado e as Universidades. A proposta tinha por objetivo consolidar um programa democrático baseado no diálogo, na negociação e na ampla participação.

No início do ano seguinte, 1994, um grupo de 59 universidades participava espontaneamente desse programa, realizando internamente sua avaliação institucional. Em 1995, já eram 93 e em 1996, cerca de 140, ou seja, 90% das universidades participavam desse

(4)

4 programa. Verificou-se, assim, que com essa expressiva adesão, o PAIUB se aproximou bastante da concepção de avaliação que as IES entendiam como adequada. Entre 1993 e 1996 o programa se consolidou.

A partir de 1995, o MEC desencadeou um processo planejado de mudanças, alicerçado em alterações de caráter quantitativo, institucional e legal orientado por seis princípios gerais:

expansão, diversificação do sistema, avaliação, supervisão, qualificação e modernização.2 Com a edição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei 9.694/96 – denominada por especialistas de plataforma legal –, a educação superior se expandiu quase que exclusivamente na rede particular. E em 1997, a LDB ampliou o âmbito de atuação do ensino privado possibilitando a criação de universidades, centros de educação superior, institutos, faculdades e escolas superiores. Com isso fortaleceu-se o desenvolvimento de políticas que apontavam para mudanças necessárias e significativas para melhorar a qualidade de ensino.

O processo de Avaliação Institucional, então realizado pelo INEP, compreendia a análise dos dados e informações prestados pelas IES, no Formulário Eletrônico e a verificação, in loco, da realidade institucional, dos seus cursos de graduação e de pós-graduação, da pesquisa e da extensão, levando-se em conta três grandes dimensões: o corpo docente, a organização institucional e as instalações físicas gerais e especiais, como os laboratórios, com ênfase na(s) biblioteca(s). A Avaliação Institucional subsidiava o Ministério da Educação (MEC) nas decisões sobre credenciamento e recredenciamento de IES e era desencadeada quando as IES entravam na Secretaria de Educação Superior (SESu), com pedido nesse sentido.3

O conjunto de processos de avaliação conduzidos pelo INEP era integrado pelo Exame Nacional de Cursos (Provão), pelo Censo da Educação Superior, pela Avaliação das Condições de Ensino e pela Avaliação Institucional e se constituía o Sistema de Avaliação da Educação Superior do país.

Em 2004, o SINAES surge com uma proposta de Avaliação Institucional como um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, visando a melhoria da qualidade da educação superior e o aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior.

A autoavaliação foi então instituída e para viabilizá-la, a Lei 10.681, de 10 de abril de 2004, determinou a criação da CPA para cada instituição de ensino superior. Este instrumento legal aponta para um processo dinâmico, por meio do qual a instituição busca e constrói conhecimento sobre sua própria realidade, ao sistematizar informações, analisar coletivamente

2 https://scholar.google.com.br/scholar?cites=10401563107015026693&as_sdt=2005&sciodt=0,5&hl=pt-BR 33Disponível em http:///www.inep.gov.br

(5)

5 os significados, identificar pontos fracos e pontos fortes e propor estratégias de superação de problemas. Os relatórios dos resultados da autoavaliação que a CPA compila cada ano, subsidiam a avaliação externa e a sua atuação não para por aí, visa também promover a cultura da autoavaliação, a sistematização dos procedimentos e o inter-relacionamento do conjunto de informações quantitativas e qualitativas existentes nas IES4.

Desta forma, cumpre salientar que a autoavaliação e a avaliação externa constituem o que tem sido construído ao longo dos anos no âmbito da educação superior no Brasil, a avaliação institucional.

Neste Projeto de Autoavaliação, a CPA cumprirá seus desígnios, promovendo a autoavaliação, que é a dimensão da Avaliação Institucional que lhe cabe atuar. Por outro lado, também lançará um olhar sobre todo o processo avaliativo que se desenvolverá no triênio 2018-2020 por entender que será de fundamental importância observar o desempenho global e, a partir dos resultados, subsidiar a IES na busca da consolidação da missão, e na consecução dos seus objetivos.

(6)

6

1.2 O processo de autoavaliação da FISUL

O marco regulatório da autoavaliação da FISUL coincidiu com o surgimento da Lei que instituiu o SINAES, quando foi constituída a Comissão Própria de Avaliação – CPA, através da Portaria nº. 02, de 09 de julho de 2004.

Em 2010 a Portarias nº. 67, de 09 de setembro, em 2011 a Portaria nº. 94, de 01 de dezembro, e em 2014 a Portaria nº. 118, de 01 de agosto, da Direção Geral da FISUL, criaram a comissão e redimensionaram o Regulamento da CPA. Os objetivos se consolidaram no propósito de subsidiar e orientar a gestão institucional em sua dimensão política, acadêmica e administrativa, para promover os ajustes necessários à elevação do seu padrão de desempenho e à melhoria permanente da qualidade e pertinência das atividades desenvolvidas, identificando fraquezas e potencialidades, e buscando apontar soluções para seu aprimoramento.

O processo de autoavaliação tem se desenvolvido desde a constituição da CPA, ano em que teve início o funcionamento da própria IES, que ocorreu concomitantemente com a autorização dos primeiros quatro cursos de Administração, com ênfases distintas, em março de 2004. Com o passar dos anos os ajustes nos currículos destes cursos possibilitaram a unificação em uma oferta única. Atualmente a FISUL conta com três Bacharelados: Administração, Ciências Contábeis e Direito, e dois superiores de tecnologia: Gestão Comercial e Gestão de Recursos Humanos.

2 A INSTITUIÇÃO

A FISUL é uma faculdade privada, de autonomia limitada, regulamentada pelo sistema federal de ensino superior, localizada e com atuação no município de Garibaldi, RS, credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) através da Portaria 308, de 20 de janeiro de 2004, publicada no Diário Oficial da União em 22 de janeiro de 2004 e recredenciada pela Portaria 136, de 21 de fevereiro de 2018, publicada no Diário Oficial da União, em 22 de fevereiro, de 2018.

2.1 Dados de Identificação

Faculdade de Integração do Ensino Superior do Cone Sul - FISUL Código da IES: 2478

(7)

7 Fone: (54) 3462 8300

e-mail: fisul@fisul.edu.br

Direção

Roberto Macagnan

Diretor Geral e Acadêmico roberto.macagnan@fisul.edu.br

Flademir Roberto Fachini Diretor Administrativo flademir.fachini@fisul.edu.br

Ricardo Antonio Reche

Coordenador do Curso de Administração coord.adm@fisul.edu.br

Coordenador do Curso de Gestão Comercial coord.gescom@fisul.edu.br

Mônica Cichelero

Coordenadora do Curso de Ciências Contábeis coord.cc@fisul.edu.br

Vera Lúcia Della Valle Biolchi Coordenadora do Curso de Direito coord.dir@fisul.edu.br

Roberto Macagnan

Coordenador do Curso de Recursos Humanos

coord.rh@fisul.edu.br

2.2 Breve histórico da FISUL

A Faculdade FISUL, foi criada por sua mantenedora, o INESCO - o Instituto do Ensino Superior do Cone Sul Ltda., entidade constituída em março de 2002. Situa-se em Garibaldi, no estado do Rio Grande do Sul, tem seu contrato particular de constituição de sociedade civil registrado no Livro nº A/3 folhas 046 a 048, sob nº 291, em 06 de março de 2002, dos Registros das Pessoas Jurídicas de Garibaldi, RS. Ao longo de sua existência

(8)

8 algumas mudanças sociais foram implementadas, até se chegar à Alteração e Consolidação do Contrato Social nº. 06, datado de 06 de setembro de 2018, averbado no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, Protocolo nº. 16.624, fls. 156, em 28 de setembro de 2018, Averbação nº. 6, no Livro A-10, fls. 264 F, no Registro nº. 29, em 18 de outubro de 2018.

Oferecer uma educação superior de qualidade que possa contribuir de forma significativa com o desenvolvimento local e regional é o objetivo da FISUL. Neste sentido, propõe-se formar profissionais capacitados e identificados com a tendência nacional para atuar no mundo do trabalho que se mostra cada vez mais dinâmico. A FISUL atua no ensino da graduação, pós-graduação e extensão, na área das Ciências Sociais Aplicadas.

O município de Garibaldi, com mais de 100 anos de história, está localizado a 115 km de porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul. Possui cerca de 33.000 habitantes, sendo que em torno de 90% vive na área urbana. A população do seu entorno excede, atualmente, um milhão de habitantes. A indústria metal mecânica e moveleira ocupa posição de destaque na economia local e regional, que também se destaca como polo vitivinícola, produzindo em torno de 90% de todo o espumante nacional, além de 60% dos vinhos brasileiros. O município detém o titulo de “Capital Nacional do Espumante”. O Produto Interno Bruto (PIB) do município é de R$ 1.639.854,00 no ano de 2014, e a renda per capita é de R$ 49.901,00 em (2014). O Índice de Desenvolvimento Humano (IHD) da ONU é de 0,786, ocupando a 6º posição no estado do Rio Grande do Sul e 87º lugar no país.5.

No município de Garibaldi existem (9) nove escolas de ensino fundamental e (3) três escolas de ensino médio, sendo a FISUL a única instituição de Ensino Superior. São (10) dez postos de saúde municipais, e a população conta com 90% de seus domicílios atendidos pela rede de esgotos, além de 98% dos domicílios abastecidos por água potável. No município estão instaladas 373 indústrias, o comercio conta como 872 estabelecimentos, os serviços com 2.096 (2015), e por fim, existem 237 profissionais liberais registrados. Há, também, 513 profissionais autônomos registrados.6

Neste contexto insere-se a FISUL, compromissada com o desenvolvimento da região, através da qualificação de seus acadêmicos, futuros profissionais. A CPA, por sua vez propõe-se colaborar com os propõe-seus desígnios, para que propõe-seus egressos possam utilizar os conhecimentos construídos e aprimorados no ambiente acadêmico, em benefício da comunidade na qual vivem.

5 Disponível em: http://www.garibaldi.rs.gov.br/-acidade/informacoes-socioeconomicas. Acesso em 18 de

janeiro de 2017, in PDI, p.6

6 Disponível em: http://www.garibaldi.rs.gov.br/-acidade/informacoes-socioeconomicas. Acesso em 18 de

(9)

9

3 A CPA DA FISUL

No intuito de atender às normas do SINAES, a CPA da FISUL se compõe de representantes da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada. A política de representação inclui discentes, docentes e funcionários administrativos indicados por seus pares, e representantes da sociedade civil, convidados pela direção. Esta formação faz com que a CPA tenha uma representatividade conectada com a realidade social e institucional.

3.1 Composição da CPA

Segundo o disposto no Artigo 5º, do Regulamento, instituído pela Portaria 118, de 01 de agosto de 2014, a CPA tem sua composição assim definida:

I - dois representantes docentes escolhidos por seus pares;

II - um representante dos coordenadores de curso escolhido por seus pares;

III - dois representantes discentes, indicados por seus pares, em cada curso da FISUL; IV - um representante do Diretório Acadêmico da FISUL, por ele indicado;

V - dois representantes do corpo técnico-administrativo, escolhidos por seus pares; VI - um representante da sociedade civil, indicado e convidado pela Direção Geral; VII - um representante do poder público, indicado e convidado pela Direção Geral.

Os membros da CPA têm mandato de dois anos, renovável por igual período. A cada biênio, uma Portaria da direção geral da FISUL oficializa uma Comissão. A

composição da atual CPA está consolidada pela Portaria 146, de 30 de março de 2017 e seus membros são:

Nédio Antonio Andreolli, coordenador

Regis Pansera, representante do curso de Administração

Cleiton Jardel Zuleger, representante do curso de Administração

Alzemiro André Moura da Silva, representante do curso de Ciências Contábeis Maciel Félix Tonietto, representante do curso de Ciências Contábeis

Douglas Lencini da Silva, representante do curso de Direito Bruna Schafer, representante do curso de Direito

Jarbas Bordinhão, representante do curso de Gestão Comercial Maristela Trevisol, representante do curso de Gestão Comercial

Carina Lick Sonda, representante do curso de Gestão de Recursos Humanos Priscila Chies Gallina, representante do curso de Gestão de Recursos Humanos Rodrigo Toaldo Capellari, representante do corpo docente

(10)

10 Maurício Sant Anna dos Reis, representante do corpo docente

Ricardo Antonio Reche, representante dos coordenadores de curso Vera Lucia Della Vale Biolchi, representante dos coordenadores de curso

Maria Gonçalves da Silva Mota Pawlak, representante do corpo técnico administrativo Tatiani Guizolfi da Silva Agatti, representante do corpo técnico administrativo

Veridiana Rabaioli Bortolini, representante da sociedade civil - APEME Greice Locatelli Mattielo, representante da sociedade civil - APEME

Elizandro da Silva Farias, representante do poder público - BRIGADA MILITAR Elisangela Lopes Dornelles, representante do poder público - BRIGADA MILITAR

3.2 Objetivos

A Lei do SINAES define, em seu Artigo 3º, as dimensões obrigatórias que devem ser avaliadas pelo sistema de avaliação da educação superior, e por consequência, define o âmbito de atuação da CPA e seus objetivos:

“Art. 3º A avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes:

I - a missão e o plano de desenvolvimento institucional;

II - a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;

III - a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

IV - a comunicação com a sociedade;

V - as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;

VI - organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;

VII - infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação;

VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional;

IX - políticas de atendimento aos estudantes;

X - sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.”

(11)

11

Neste contexto, o processo avaliativo visa à obtenção de informações relevantes, tendo como ponto de referência a identidade institucional, seus valores e sua cultura.

3.3 Funcionamento

A CPA conta com estrutura física própria, constituída de uma sala de reuniões e de um gabinete de trabalho para o coordenador. Mantém o calendário de reuniões mensais, definido na primeira reunião da CPA, dos semestres letivos.

No âmbito da sua competência legal, tem atuação autônoma em relação aos demais órgãos colegiados da FISUL. É responsável pelo processo de autoavaliação institucional, cabe-lhe elaborar os instrumentos de avaliação ou viabilizar os meios para coleta de dados ou informações, analisá-los, identificar as fragilidades ou potencialidades e encaminhar os resultados às instâncias competentes da IES. Cabe-lhe também, a partir dos resultados, promover reflexões para que sejam tomadas medidas que visem à correção de rumos ou a potencialização de estratégias, focadas na qualidade dos serviços prestados.

4 A AUTOAVALIAÇÃO 2018-2020

A autoavaliação é um processo que envolve pesquisa e comunicação, cuja população alvo é a comunidade acadêmica. Os dados ou informações coletadas são compostos de amostras, de acordo com o contexto em que a avaliação se insere. O presente Projeto de Autoavaliação traça as linhas de atuação da CPA, e se destina a sistematizar suas ações e atender às definições do SINAES. Concebido pelos atuais integrantes, o projeto foi discutido, em linhas gerais, nos encontros da comissão e redigido por seu coordenador.

Na sua atuação, a CPA tem sido instada para, em parceria com os Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) dos cursos, promover a avaliação interna dos referidos cursos de

(12)

12 graduação. A CPA estará à disposição, vez que algumas experiências já foram realizadas e obtiveram bons resultados.

No triênio 2018-2020, a CPA pretende cumprir com seus objetivos e, portanto, elegeu metas que pretende atingir e traçou um plano de ação detalhando, ambos a seguir.

4.1 Metas da CPA 2018-2020

A Avaliação Institucional da FISUL tem seu suporte no Projeto Pedagógico Institucional da FISUL (PPI), no qual consta a chancela da atuação da CPA. Atualmente a CPA tem o presente Projeto trienal previsto para o período 2018-2020. Para tanto, considera os seguintes princípios da autoavaliação:

I - ser contínua e organizada em ciclos trienais;

II - envolver a comunidade acadêmica em todas as etapas da avaliação; III - ter foco nos processos coletivos;

IV - ser constituída de métodos de simples entendimento, operacionalização e administração; V - ser exequível e adaptável às necessidades da IES ao longo de sua evolução;

VI - assessorar a instituição na avaliação e adequação da missão e objetivos do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);

VII - consolidar a cultura de avaliação em todas as dimensões institucionais, visando a constante melhoria e renovação de suas atividades;

VIII - fornecer às instâncias diretivas e à comunidade acadêmica, uma análise crítica e contínua da eficiência, eficácia e efetividade das atividades da IES.

No âmbito da autoavaliação a CPA projeta avaliar as seguintes dimensões, no triênio 2018-2020:

2018

I - aluno avaliando as disciplinas;

II - aluno avaliando a Semana Acadêmica dos cursos; III - CPA diagnosticando a biblioteca;

IV – CPA diagnosticando a acessibilidade;

V – CPA diagnosticando a comunicação com a sociedade.

2019

I - aluno avaliando o processo de ensino-aprendizagem; II - aluno de pós-graduação avaliando o curso;

III - comunidade acadêmica avaliando a comunicação interna e externa; IV - comunidade externa avaliando a comunicação com a sociedade; V - comunidade acadêmica avaliando a infraestrutura;

(13)

13 VII - comunidade acadêmica avaliando a biblioteca.

2020

I - diagnóstico da sustentabilidade financeira;

II - comunidade acadêmica avaliando o atendimento aos estudantes; III - comunidade acadêmica avaliando a responsabilidade social da IES; IV - avaliação do planejamento e da autoavaliação.

4.2 Plano de ação

Para atingir as metas estabelecidas no presente Projeto, a CPA propõe um plano de ação que consiste em, inicialmente sensibilizar a comunidade acadêmica da importância de olhar para dentro de si, o que proporciona reflexões sobre o fazer institucional. O passo seguinte será construir metodologias para a coleta de dados e informações que possam levar a comissão a conhecer a percepção da comunidade acadêmica frente à atuação da FISUL. E, de posse destes dados e/ou informações, fazer uma análise que leve a um diagnóstico final seguro que aponte para os caminhos que devem ser percorridos pela IES.

4.2.1 Sensibilização

No processo de autoavaliação, a sensibilização busca o envolvimento e a participação da comunidade acadêmica. Na FISUL, é desencadeada uma campanha para informar a comunidade acadêmica promovendo, dentre outras ações, reuniões com técnicos administrativos, visitas às salas de aula, sensibilização dos professores para que contribuam com o processo e também contribuam para sensibilizar os alunos, além de comunicados em murais. Nas salas de aula é explicado o que é CPA, quais são seus objetivos, como são elaborados os instrumentos de coleta de dados. Cabe ressaltar, também, que a sensibilização deve estar presente tanto nos momentos iniciais quanto na continuidade das ações avaliativas, pois sempre haverá novos ingressantes participando deste processo: sejam estudantes, sejam membros do corpo docente ou técnico administrativo.

Na medida em que a IES busca cumprir o seu papel de prestar serviços de qualidade, que atendam às demandas locais e regionais, o processo de autoavaliação, além de ser uma exigência legal, é uma ação de responsabilidade social.

4.2.2 Coleta de dados, análise e diagnóstico

Os instrumentos de coleta de dados são, em geral, específicos para cada dimensão avaliada. Os questionários contemplam questões objetivas, e questões para as considerações

(14)

14 do avaliador. A coleta dos dados é feita no decorrer dos dois semestres letivos, em períodos pré-definidos pela CPA.

A compilação dos dados coletados é feita pelos membros da CPA, em conjunto. Após os mesmos são socializados no grupo e entregues ao coordenador que dará sequência ao processo até finalização com a análise para diagnóstico a ser lançado no relatório final.

4.2.3 Divulgação

A divulgação dos resultados e estratégias de ação junto à comunidade acadêmica é vista como um momento importante do processo. A CPA atua para que os resultados da avaliação cheguem a quem dela participou. Além do relatório anual que resume as avaliações realizadas durante o ano, serão apresentados à comunidade acadêmica os resultados de cada dimensão avaliada no decorrer dos semestres, em forma de seminários, banners, cartazes e panfletos informativos. A CPA utiliza-se de diferentes meios de divulgação dos resultados, dentre eles o portal Intranet, o portal do aluno e os quadros murais dispostos na IES.

Neste papel, os representantes de turma desempenham papel importante e contribuem com a CPA no processo de conscientização da importância da autoavaliação e para a devolutiva dos resultados ao corpo discente.

Para o Comitê Gestor da FISUL a apresentação dos resultados será feita no final do processo avaliativo semestral, tão logo se conclua a análise dos resultados. Estes também são socializados pelo coordenador em reunião da CPA.

4.3 Relatório final

Durante o processo de elaboração, implementação, coleta de dados e análise dos resultados, a CPA buscará verificar constantemente se as estratégias adotadas para a realização da autoavaliação estão atingindo os objetivos desejados. Também estará à disposição daqueles que desejaram compreender melhor toda a proposta da avaliação, bem como os caminhos adotados para a realização da autoavaliação.

4.4 A Avaliação Externa

A CPA tem como função central promover a autoavaliação, porém não prescindirá de um olhar abrangente de todo o processo avaliativo institucional no qual a IES é submetida. A avaliação externa na FISUL compreenderá, no triênio 2018-2020, as dimensões abaixo:

(15)

15 4.4.1 Exame Nacional de Estudantes (ENADE)

Quatro dos cursos da FISUL deverão prestar o ENADE em 2018, São eles: Administração, Ciências Contábeis, Gestão Comercial e Gestão de Recursos Humanos.

4.4.2 Renovação de reconhecimento

O curso de Ciências Contábeis deverá passar pelo processo de renovação de reconhecimento, no primeiro semestre de 2019.

4.4.3 Reconhecimento de curso

O curso de Direito deverá passar pelo processo de reconhecimento no segundo semestre de 2019.

Integrará uma análise destas dimensões o relatório que será produzido pela CPA no final do triênio, no intuito de subsidiar a IES com uma visão global da avaliação institucional para que possa tomar as medidas necessárias.

4.5 Articulação da autoavaliação com o PDI e o PPI

O atual quinquênio que integra o Plano de Desenvolvimento Institucional da FISUL está previsto para 2016-2020, o que significa dizer que, conjuntamente com o presente Projeto de Autoavaliação, para o triênio 2018-2020, ambos terão termo no mesmo período letivo, o que possibilitará uma avaliação integrada da caminhada institucional dos últimos três anos.

Os objetivos estratégicos traçados no PDI contemplam e definem a articulação da avaliação institucional com a Missão e a Visão da IES. Senão veja-se:

“Os objetivos estratégicos: S1- Ampliar o número de alunos, C2 – Consolidar a imagem, C3 – Fidelizar alunos e P3 – Consolidar a qualidade dos cursos, estão relacionados à Visão que define “Ser referência na região”. Por sua vez, os objetivos estratégicos: C1 – Ampliar relações institucionais, P1 – Desenvolver novos produtos e A1 – Fidelizar o corpo docente, estão relacionados à Missão que define “Cidadania e desenvolvimento regional”. Por fim, os objetivos estratégicos: P2 – Cumprir o PDI, A2 – Usar os relatórios de recredenciamento, CPA e o PDI na gestão, A3 – Alinhar competências, profissionalismo e

(16)

16 comprometimento dos colaboradores, P4 – Buscar a eficiência na gestão e S2 – Gerir com sustentabilidade econômico-financeira, que está relacionada ao “crescimento” e à “rentabilidade” da IES que ao “Implantar a gestão estratégica”, busca consolidar a oferta de “Ensino Superior”.”7

Indubitavelmente neste contexto estão contemplados o PPI e os PPCs dos cursos.

4.6 Autoavaliação da CPA

Durante o processo de auto autoavaliação a CPA não só estará ocupada em realizar um bom trabalho nesta dimensão, como fará um acompanhamento contínuo da própria atuação. Com o objetivo de identificar os elementos que possibilitarão reformulações do próprio Projeto de Autoavaliação serão necessários estudos conceituais e empíricos sobre avaliação, estudos sobre o impacto da avaliação, estudos descritivos da prática de avaliação e estudos empíricos sobre a metodologia de avaliação.

Um processo contínuo de olhar para dentro por meio de uma análise crítica e construtiva das atividades da própria CPA, visando o aperfeiçoamento técnico e metodológico deverá pautar diuturnamente a sua atuação.

Garibaldi, RS, março de 2018.

Referências

Documentos relacionados

(14) use um método de escrileitura calcado na vontade lúcida de estruturar o texto e não na intenção (absurda) de formular juízos de valor; ou seja, não organize o

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

No caso de uma apresentação de Artigo em formato Áudio, o arquivo deverá ser enviado em CD por correio postal para:.. Comitê Editorial INFEIES - RM

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

A versão reduzida do Questionário de Conhecimentos da Diabetes (Sousa, McIntyre, Martins & Silva. 2015), foi desenvolvido com o objectivo de avaliar o

função recursiva, mais recursos de memória são necessários para executar o programa, o que pode torná-lo lento ou. computacionalmente

 Caminho simples que contém todas as arestas do grafo (e,. consequentemente, todos os

Estaca de concreto moldada in loco, executada mediante a introdução no terreno, por rotação, de um trado helicoidal contínuo. A injeção de concreto é feita pela haste