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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC ASSOCIAÇÃO ENTRE ANSIEDADE AO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO E A CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

ALEXANDRE WANDERLEY ALÉCIO

ASSOCIAÇÃO ENTRE ANSIEDADE AO ATENDIMENTO

ODONTOLÓGICO E A CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL

MACEIÓ - AL 2018/01

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ALEXANDRE WANDERLEY ALÉCIO

ASSOCIAÇÃO ENTRE ANSIEDADE AO ATENDIMENTO

ODONTOLÓGICO E A CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final, para conclusão do curso de Odontologia do Centro Universitário Cesmac, sob a orientação do professor Luiz Alexandre Moura Penteado.

MACEIÓ - AL 2018/01

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ALEXANDRE WANDERLEY ALÉCIO

ASSOCIAÇÃO ENTRE ANSIEDADE AO ATENDIMENTO

ODONTOLÓGICO E A CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito final, para conclusão do curso de Odontologia do Centro Universitário Cesmac, sob a orientação do professor Luiz Alexandre Moura Penteado.

APROVADO EM: 01/12/2018

_____________________________________ Prof. Dr. Luiz Alexandre Moura Penteado

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________

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AGRADECIMENTOS

A caminhada foi árdua até a realização deste sonho. Passei por momentos muito bons de aprendizado e conquistas, mas também por batalhas pessoais difíceis, das quais saí ferido, porém vitorioso.

Ao meu Deus, agradeço por tudo o que tem feito, deu propósito à minha vida e me faz vencedor em Cristo Jesus. Ele é o grande responsável por tudo que sou, tudo que tenho e o que espero.

Aos meus pais Roberta e Albérico, que sempre me revestiram de amor e dedicação; ao meu irmão Artur Breno, pelo incentivo e apoio durante essa jornada; ao meu avô Artur (in memorian), exemplo de caráter; minha avó Alice e tia Ana, pelas orações e carinho. Vocês são fundamentais em minha vida.

Por fim, ao meu orientador Prof. Alexandre Penteado e aos professores Katharina e Marcílio, pelos ensinamentos e ajuda; e demais amigos e familiares, pelo estímulo e torcida. Vocês foram importantes. Muito obrigado!

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ASSOCIAÇÃO ENTRE ANSIEDADE AO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO E A CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL

ASSOCIATION BETWEEN ANXIETY AND ODONTOLOGICAL CARE AND BONUS HEALTH CONDITION

Alexandre Wanderley Alécio Graduando do curso de Odontologia do Centro Universitário Cesmac alexandre.awa@gmail.com Luiz Alexandre Moura Penteado Doutor em Odontologia. Professor do curso de Odontologia do Centro Universitário Cesmac penteado.odonto@gmail.com

RESUMO

O presente estudo teve o propósito de avaliar o nível de Ansiedade ao Atendimento Odontológico (AAO) e sua associação com a condição de saúde bucal de usuários de serviços odontológicos. Trata-se de um estudo observacional. Determinou-se os níveis de AAO por meio do questionário MDAS e a condição de saúde bucal por meio do índice CPOD. Participaram 241 sujeitos, com uma média de idade de 45,94±15,59 anos e uma renda média de R$ 1.112,61±787,96, sem associação estatisticamente significativa com a AAO (p>0,05). Verificou-se 55,2% de indivíduos com algum grau de ansiedade. Foram considerados com ansiedade moderada ou extrema 55,2% dos participantes. Experiências odontológicas traumáticas prévias foram significativas em relação a AAO (p<0,05). O gênero feminino e a escolaridade baixa mostraram associação estatisticamente significante em relação a ansiedade (p<0,05). A condição de saúde bucal não apresentou diferença estatisticamente significante entre ansiosos e não ansiosos, sendo considerada muito ruim em ambos os grupos, não sendo observado influência significativa da ansiedade sobre a condição de saúde bucal dos indivíduos. Conclui-se que os níveis de AAO foram observados em parcela expressiva dos entrevistados, sendo em indivíduos do gênero feminino e indivíduos com menor escolaridade mais elevada a frequência da ansiedade. Experiência traumática prévia foi relacionada à altos níveis desse sentimento. A presença da ansiedade ou a elevação do seu nível não foi associada com uma piora na condição de saúde bucal dos indivíduos.

PALAVRAS-CHAVE: Ansiedade. Assistência Odontológica. Saúde Bucal. ABSTRACT

The present study aimed to evaluate the level of Dental Care Anxiety (DCA) and its association with the oral health condition of users of dental services. This is an observational study. The DCA levels were determined through the MDAS questionnaire and the oral health condition through the CPOD index. Participants were 241 subjects, with a mean age of 45.94 ± 15.59 years and a mean R income $ 1,112.61 ± 787.96, with no statistically significant association with DCA (p> 0.05). There were 55.2% of individuals with some degree of anxiety. 55.2% of the participants were considered with moderate or extreme anxiety. Previous traumatic odontological experiences were significant in relation to DCA (p <0.05). Female gender and low schooling showed a statistically significant association with anxiety (p <0.05). The oral health condition did not present a statistically significant difference between anxious and non-anxious, being considered very poor in both groups, and no significant influence of anxiety on the oral health status of the individuals was observed. It was concluded that DCA levels were observed in a significant proportion of the interviewees, with the frequency of anxiety being in female subjects and individuals with a lower level of education. Previous trauma experience was related to the high levels of this feeling. The presence of anxiety or the elevation of its level was not associated with a worsening in the oral health condition of the individuals.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 6 2 MATERIAL E MÉTODO... 8 3 RESULTADOS ... 10 4 DISCUSSÃO ... 16 5 CONCLUSÃO ... 21 REFERÊNCIAS ... 22

ANEXO – PARECER CONSUBSTANCIADO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ... 25

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1 INTRODUÇÃO

A Ansiedade ao Atendimento Odontológico (AAO) é uma complicação tanto para o paciente quanto para o prestador de cuidados odontológicos (SAATCHI et al., 2015), à exemplo do Cirurgião-dentista. Muitas vezes esse sentimento eleva a níveis significativos à evasão dos pacientes (MOORE et al., 1995). Tal comportamento de evitar, adiar ou se evadir das consultas é bem conhecido por qualquer Cirurgião-dentista que tratou, antes, pacientes com altos níveis de ansiedade (NASCIMENTO et al., 2011).

Comumente, o medo leva a uma ansiedade quando ocorre a expectativa de atendimento odontológico. Esta AAO tem sido associada com experiências prévias traumáticas durante o atendimento (NASCIMENTO et al., 2011), assim indivíduos com níveis elevados de ansiedade tendem a procurar tratamento somente quando estão doentes e buscam apenas resolver o sintoma específico que os levam à consulta (ARMFIELD et al., 2006).

A ansiedade nesse contexto é prevalente no mundo todo, não sendo limitada a um grupo de indivíduos, população específica ou lugar (ARMFIELD et al., 2006). Alguns subgrupos apresentam níveis mais elevados do que outros. A depender da população alvo de estudo e dos instrumentos de coleta de dados pode-se encontrar variações de 2,5% a 20% de indivíduos com alto nível de AAO (CHELLAPPAH et al., 1990).

A AAO tem sido comumente associada ao gênero feminino (ARSLAN et al., 2011). Além disso, foi relatado que ela diminui com a idade (CHELLAPPAH et al., 1990) e que indivíduos com maior escolaridade apresentam níveis mais baixos de ansiedade durante o atendimento odontológico (ERTEN et al., 2006). Sabe-se também que àqueles que apresentam AAO acabam, devido ao retardo de busca de atendimento, por apresentar uma condição bucal desfavorável, com maior número de dentes cariados e perdidos do que os que não são ansiosos (ESA et al., 2010). Klein e Palmer (1937) propuseram um indicador de saúde oral, denominado Índice de Dentes permanentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPOD), que permite calcular a média do número total de dentes permanentes cariados, perdidos por cárie e obturados num determinado grupo de indivíduos. A idade mínima de 12 anos tem sido parâmetro básico para a aplicação do indicador, por ser a idade em que a dentição permanente está praticamente completa, com a seguinte escala de

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severidade: prevalência muito baixa; prevalência baixa; prevalência moderada; prevalência alta e prevalência muito alta (CORTELLI et al., 2004).

A Organização Mundial de Saúde (OMS)afirma que a saúde bucal faz parte da saúde e do bem-estar geral do indivíduo, sendo considerada importante para uma boa qualidade de vida, e recomenda o Índice CPOD como indicador do nível de saúde bucal da população, utiliza-o para avaliar a prevalência da cárie dentária em diversos países, onde quanto menor o índice, melhores as condições de saúde oral (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003).

Dentro do território brasileiro, o Ministério da Saúde faz uso deste índice para levantamento epidemiológico em saúde bucal (BRASIL, 1996), sendo também o indicador mais utilizado atualmente em diversos estudos, pela facilidade de sua obtenção e riqueza de dados que fornece (NARVAI; FRAZÃO, 2008).

Desta maneira, estudos reconhecem o fato que a saúde bucal tem influência direta na saúde geral das pessoas e sua qualidade de vida (LEÃO et al., 1997), pois uma condição bucal ruim afeta o indivíduo na sua percepção, autoestima, os seus sentidos e comportamentos no exercício de sua atividade diária. Pesquisadores observaram que a AAO poderia estar negativamente associada à condição bucal das pessoas, e consequentemente à qualidade de vida, no que diz respeito ao bem-estar psicológico, funcionamento social e vitalidade (ALVARENGA et al., 2011).

Compreendendo-se a importância da AAO sobre a condição de saúde bucal dos indivíduos e ciente do potencial de impacto destas variáveis na saúde e bem-estar geral de uma população ou grupo de pessoas justifica-se estudos que investiguem este teor, soma-se a isso o fato que na cidade de Maceió-AL existe uma carência de dados e literatura sobre estes fatores em qualquer esfera de atendimento odontológico.

Portanto, diante o exposto, se propôs um estudo com a finalidade de investigar o nível de AAO de indivíduos atendidos nas clínicas odontológicas do Centro Universitário Cesmac de Maceió-AL, e determinar se existe associação entre o fator ansiedade e a condição de saúde bucal destes sujeitos, contribuindo assim com a conduta clínica odontológica e assistência cada vez mais integradas e direcionadas à promoção da saúde e do bem-estar físico, psíquico e social dos indivíduos.

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2 MATERIAL E MÉTODO

Realizou-se um estudo do tipo observacional transversal, com amostragem censitária, formada pelo total de pacientes adultos atendidos nas clínicas de graduação em odontologia de um Centro Universitário de Maceió-AL, no período de agosto a dezembro de 2016, referente a um semestre letivo, totalizando 241 indivíduos.

Foram incluídos somente adultos na faixa etária a partir de 18 anos completos, de ambos os gêneros. Como critério de exclusão foi usado: portadores de necessidades especiais ou condição que impedisse de responder por si ao questionário (ex.: síndrome do pânico, seja auto-informado, informado por cuidador ou com laudo médico; sabidamente portadores distúrbios que provoquem dificuldade de assimilar os questionamentos seja auto-informado, informado por cuidador ou com laudo médico).

Os instrumentos de pesquisa empregados foram: (I) questionários (dividido em três seções) e (II) registro de dados sobre a condição dental, extraída do prontuário clínico do voluntário participante.

Os questionários foram compostos por perguntas escritas estruturadas, portanto para os indivíduos sem capacidade de leitura ou interpretação textual foram aplicados na forma de entrevista. Foram aplicados por pesquisadores devidamente treinados a fim de se garantir uma melhor consistência dos dados obtidos, não induzindo os sujeitos da pesquisa a resposta. O treinamento incluiu orientação de sempre apresentar uma atitude permissiva e amigável, respeitar a sequência pretendida de perguntas, e padronização da fala (BOWLING et al., 2005).

Tais questionários foram compostos de três seções, uma sobre a investigação de dados socioeconômicos, outra sobre experiências prévias odontológicas e por fim o de medida da AAO (Escala de Ansiedade Odontológica Modificada de Corah).

A condição socioeconômica foi coletada usando-se as mesmas perguntas empregadas no questionário de Nascimento (2007), registrando-se: idade (em anos), gênero, renda mensal aproximada em moeda corrente nacional brasileira (R$ - Reais), estado civil e escolaridade.

Aos participantes também foi perguntado, nesta etapa, um complemento de questionamentos feitos por Nascimento (2007): qual a queixa do paciente, sentiu dor, quanto tempo passou para procurar o dentista após início dos sintomas, quanto tempo

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faz que procurou o dentista, teve alguma experiência prévia traumática (qual procedimento foi realizado). Foi acrescido ainda duas perguntas: com qual frequência procura o dentista, qual a razão para a procura irregular.

O nível de ansiedade no presente estudo foi determinado por meio do uso da Escala de Ansiedade Odontológica Modificada de Corah (MDAS), proposta por Humphris et al. (1995). Os níveis foram estabelecidos por meio do uso de questionário. Neste questionário os pacientes indicaram o impacto da ansiedade em suas vidas através dos itens: (1) se tivesse que ir ao dentista amanhã, como se sentiria; (2) quando está na sala de espera do dentista, como você se sente; (3) quando está na cadeira odontológica esperando o dentista trabalhar nos seus dentes com a turbina, como se sente; (4) você está na cadeira odontológica para ter seus dentes limpos. Enquanto aguarda o dentista pegar os instrumentos que usará para raspar seus dentes perto da gengiva, como você se sente; (5) se estiver para ser anestesiado em sua gengiva, acima de um dente superior posterior, como se sentiria.

Para todos os questionamentos da MDAS as possíveis respostas foram: relaxado, meio desconfortável, tenso, ansioso, tão ansioso que começo a suar ou começo a me sentir mal.

Os questionários foram aplicados sem controle de tempo para o completo preenchimento, afim de que não houvesse razões de conduzir o voluntário a respostas apressadas. Foi deixado claro que poderia ser escolhido somente um número ou afirmativa em cada um dos subitens.

A determinação da condição de saúde bucal foi efetuada por meio do cálculo do índice CPO-D, pelo qual foi contabilizado o número de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados por indivíduo, e para estabelecer o grau de severidade tem sido utilizada a seguinte escala estabelecida pela OMS: prevalência muito baixa (0,1-1,1); prevalência baixa (1,2-2,6); prevalência moderada (2,7-4,4); e prevalência alta (4,5-6,5), conforme Ministério da Saúde (BRASIL, 1996).

Os dados necessários para obtenção deste indicador foram extraídos dos odontogramas dos prontuários de cada paciente, realizado pelos acadêmicos. Ressalte-se que o diagnóstico dos odontogramas foi realizado por professores cirurgiões-dentistas e especialistas em dentística, estando devidamente habilitados em cada clínica odontológica do Centro Universitário.

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Os dados coletados foram tabulados pelos pesquisadores durante toda a pesquisa, e serão consolidados e apresentados de maneira descritiva na forma de valores absolutos e percentuais.

O banco de dados foi digitado no Excel e inserido no software IBM SPSS versão 20.0 for Windows (Statistical Package for The Social Sciences). Os dados foram expressos em valores absolutos e relativos, como também em medidas como média, desvio-padrão, mínimo e máximo. Realizou-se análise descritiva da quantificação da ansiedade (MDAS) segundo as variáveis independentes investigadas, assim como a associação destas por meio do teste Qui-quadrado ou teste da razão de Verossimilhança. O teste não paramétrico de Kruskal Wallis foi realizado para comparações de médias das variáveis: Idade, Renda, Dentes Cariado, Perdidos Obturados e CPOD. Foi realizado um teste não paramétrico porque os dados não seguiam uma distribuição normal confirmada pelo teste de Shapiro Wilk.

O nível de significância para a análise bivariada foi de 0,05. Para a análise bivariada a variável escolaridade foi dicotomizada (até fundamental completo e de 2º grau completo em diante) por conter muitas categorias e o CPOD foi dicotomizada pelo valor da mediana.

3 RESULTADOS

Na tabela 01, a seguir, observa-se que dos 241 indivíduos que participaram do estudo, 70,5% foram do gênero feminino, 42,7% com estado civil separado(a), seguido de 41,5% casado(a). Quanto a variável escolaridade, 51% dos participantes tinham até no máximo o ensino médio incompleto, 37,8% médio completo e 11,2% tinham ensino superior.

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Tabela 01 – Distribuição da amostra analisada segundo os dados sociodemográficos. Variável N % GÊNERO Masculino 71 29,5 Feminino 170 70,5 Total 241 100 ESTADO CIVIL Casado 100 41,5 Separado 103 42,7 Solteiro 19 7,9 Viúvo 19 7,9 Total 241 100 ESCOLARIDADE

Não sabe ler ou escrever 5 2,1

Fundamental incompleto 76 31,5 Fundamental completo 22 9,1 Médio incompleto 20 8,3 Médio completo 91 37,8 Universidade incompleta 9 3,7 Universidade completa 15 6,2 Pós-graduação 2 0,8

Prefiro não responder 1 0,5

Total 241 100

Fonte: Dados da pesquisa.

Os dados sobre a vivência de uma experiência traumática anterior em atendimento odontológico estão expostos na tabela 02. Observa-se que 21,2% informaram que já tiveram alguma experiência traumática com o dentista e destes 54,9% por procedimento de exodontia e 19,6% por anestesia dentária.

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Tabela 02 – Distribuição da amostra analisada segundo a experiência com dentista.

Variável n %

Teve alguma experiência (anterior) traumática com dentista?

Sim 51 21,2

Não 187 77,6

Prefiro não responder 1 0,4

Não informado 2 0,8

Total 241 100

Em caso afirmativo. Qual foi o procedimento realizado?

Anestesia dentária 10 19,6 Endodontia 5 9,8 Exodontia 28 54,9 Obturação 1 2 Orientações do Dentista 2 3,9 Prótese 1 2 Restauração 1 2 Trauma dentário 1 2

Um procedimento mal resolvido 2 3,9

Total 51 100

Fonte: Dados da pesquisa.

Os dados da Escala MDAS propiciaram a determinação do nível de AAO dos participantes, no gráfico 01 observa-se que 55,2% dos participantes apresentaram algum nível de ansiedade, sendo 51,9% de nível moderado e 3,3% extremo.

Gráfico 01 - Distribuição percentual da Ansiedade segunda a escala MDAS.

Fonte: Dados da pesquisa. 44,8 51,9 3,3 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

Sem Ansiedade Ansiedade Moderada Ansiedade Extrema

%

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Na tabela 03 estão distribuídos os dados de medidas descritivas das variáveis: idade, renda, dentes presentes, cariados, perdidos, obturados e CPOD segundo a quantificação da ansiedade ao atendimento odontológico (MDAS). Faz-se, ainda, nessa tabela a análise de associações significativas.

Os participantes do estudo apresentaram uma média de idade de 45,94±15,59 anos e uma renda média de R$ 1.112,61±787,96, sem associação estatisticamente significativa com a AAO (p>0,05).

A média de dentes presentes dos indivíduos foi de 20,52±7,99. Houve uma média de 7,08±4,39 dentes cariados, 11,26±7,82 dentes perdidos e 4,32±4,31 obturados. Não foi observada associação significativa desses parâmetros com os diferentes níveis de AAO (p>0,05)

O CPOD médio foi de 22,60±6,36, prevalência considerada muito alta, também sem associação entre os diferentes níveis de AAO (p>0,05).

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Tabela 03 - Medidas descritivas das variáveis: Idade, Renda, Dentes presentes, Cariados, Perdidos, Obturados e Índice CPOD segundo a quantificação da Ansiedade ao Atendimento Odontológico (MDAS)

Variável MDAS N Média DP Mínimo Máximo p-valor1

Idade Sem ansiedade 107 44,89 15,14 18,00 78,00 0,102 Ansiedade Moderada 124 46,01 15,72 18,00 78,00 Ansiedade Extrema 8 59,00 15,36 44,00 86,00 Total 239 45,94 15,59 18,00 86,00 Renda Valor (R$): Sem ansiedade 79 1.119,28 873,80 - 6.000,00 0,146 Ansiedade Moderada 97 1.142,53 725,88 - 4.000,00 Ansiedade Extrema 7 622,86 426,84 - 900,00 Total 183 1.112,61 787,96 - 6.000,00 Dentes Presentes Sem ansiedade 108 21,05 8,23 2,00 32,00 0,628 Ansiedade Moderada 125 20,15 7,99 3,00 32,00 Ansiedade Extrema 8 19,25 3,69 14,00 25,00 Total 241 20,52 7,99 2,00 32,00 Cariados Sem ansiedade 108 7,17 4,49 0,00 23,00 0,934 Ansiedade Moderada 123 7,04 4,41 0,00 23,00 Ansiedade Extrema 8 6,63 2,83 2,00 10,00 Total 239 7,08 4,39 0,00 23,00 Perdidos Sem ansiedade 108 10,85 8,14 0,00 30,00 0,698 Ansiedade Moderada 125 11,52 7,75 0,00 28,00 Ansiedade Extrema 8 12,75 3,69 7,00 18,00 Total 241 11,26 7,82 0,00 30,00 Obturados Sem ansiedade 108 4,38 4,08 0,00 16,00 0,311 Ansiedade Moderada 125 4,12 4,45 0,00 19,00 Ansiedade Extrema 8 6,50 4,99 0,00 13,00 Total 241 4,32 4,31 0,00 19,00 Índice CPOD Sem ansiedade 108 22,40 6,20 4,00 32,00 0,329 Ansiedade Moderada 125 22,57 6,64 6,00 32,00 Ansiedade Extrema 8 25,88 2,75 23,00 32,00 Total 241 22,60 6,36 4,00 32,00

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Segundo a tabela 04, apenas a variável gênero (p>0,05) não apresentou associações estatisticamente significativas com a escala de ansiedade (MDAS). Mas, estado civil (p=0,008), escolaridade (p=0,019), a experiência traumática com o dentista (p=0,020) e CPOD (p=0,029) com categorização pela mediana do índice apresentaram diferenças estatisticamente significantes com o nível de ansiedade. Em relação ao estado civil o maior percentual sem ansiedade foi dos casados (50,9%) e ansiedade extrema foram separado e viúvo com 37,5% cada. Os indivíduos com maior escolaridade (58,3%) apresentaram sem ansiedade. A ansiedade moderada (28,7%) foi maior nos pacientes com experiência anterior traumática com o dentista e os pacientes com índice CPOD acima de 23 (87,5%) apresentaram ansiedade extrema.

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Tabela 04 - Distribuição da ansiedade (MDAS) segundo as variáveis Gênero, Estado Civil, Escolaridade, experiência com dentista e Índice CPOD.

Variável Sem ansiedade Ansiedade Moderada Ansiedade

Extrema Total p-valor

n % n % n % n % Gênero Masculino 38 35,2 32 25,6 1 12,5 71 29,5 0,1571 Feminino 70 64,8 93 74,4 7 87,5 170 70,5 Total 108 100 125 100 8 100 241 100 Estado Civil Casado 55 50,9 44 35,2 1 12,5 100 41,5 0,0082 Separado 41 38,0 59 47,2 3 37,5 103 42,7 Solteiro 9 8,3 9 7,2 1 12,5 19 7,9 Viúvo 3 2,8 13 10,4 3 37,5 19 7,9 Total 108 100 125 100 8 100 241 100 Escolaridade Até Fundamental completo 45 41,7 72 57,6 6 75,0 123 51,0 0,0192

Com 2º grau completo

acima 63 58,3 53 42,4 2 25,0 118 49,0

Total 108 100 125 100 8 100 241 100

Teve alguma experiência

(anterior) traumática com dentista? Sim 15 13,9 35 28,7 1 12,5 51 21,4 0,0201 Não 93 86,1 87 71,3 7 87,5 187 78,6 Total 108 100 122 100 8 100 238 100 Índice CPOD De 0 a 23 62 57,4 62 49,6 1 12,5 125 51,9 0,0292 23 a 43 46 42,6 63 50,4 7 87,5 116 48,1 Total 108 100 125 100 8 100 241 100

1- Teste Qui-quadrado de Pearson; 2- Teste da razão de Verossimilhança.

Fonte: Dados da pesquisa.

4 DISCUSSÃO

Mesmo com a evolução tecnológica e científica que modificam e melhoram ao longo dos anos a prevenção e o tratamento/atendimento odontológico, a AAO ainda é algo que atinge a população e parece se perpetuar ao longo do tempo. No presente estudo foi observado uma prevalência de 55,2% de indivíduos com algum grau de ansiedade.

Investigações científicas brasileiras anteriores, com pacientes adultos de ambos os gêneros, também observaram valores que clinicamente representam a

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necessidade de se focar e dedicar uma atenção sobre a AAO. Kanegane et al. (2003) avaliaram 252 pacientes na cidade de São Paulo (SP) e encontraram uma prevalência de 28,2% de algum grau de ansiedade; Ferreira et al. (2004) em Fortaleza (CE), de um total de 300 sujeitos determinaram 18% de ansiosos; Nascimento et al. (2011) em Recife (PE), com 400 pacientes, observaram 23% de prevalência de AAO, sendo 9,5% de muito ansiosos e 13,5% ansiosos.

A obtenção desses valores gerais de ansiedade observados entre os estudos brasileiros (KANEGANE et al., 2003; FERREIRA et al., 2004; NASCIMENTO et al., 2011) e os da presente pesquisa foram executadas com emprego de instrumentos de coleta de dados similares. A escala MDAS foi empregada tanto neste estudo quanto por Nascimento et al. (2011) e Kanegane et al. (2003) e DAS por Ferreira et al. (2004), assim pode-se fazer comparações mais seguras. Percebe-se que estes valores oscilam, quem sabe, na dependência dos fatores regionais, sociais e culturais do meio em que o sujeito alvo da coleta está inserido; sendo assim na presente pesquisa a frequência foi maior que as dos outros estudos (KANEGANE et al., 2003; FERREIRA et al., 2004; NASCIMENTO et al., 2011), demonstrando a necessidade de se investigar, compreender e determinar mais precisamente os fatores que possam justificar a presença desse sentimento, no intuito de minimizá-lo nessa população. Acredita-se que por razões longitudinais de carência de acesso ao tratamento odontológico, este fato possa gerar necessidades de tratamento acumuladas, como demanda reprimida e isso leve o sujeito a ter uma autopercepção de que tenha problemas bucais mais importantes que podem gerar uma experiência, na visão dele, negativa de atendimento, por exemplo envolvendo dor.

Ainda quanto a ansiedade, percebe-se na literatura que o gênero feminino tem sido comumente associado à AAO (ERTEN; AKARSLAN; BODRUMLU, 2006; HUMPHRIS; DYER; ROBINSON, 2009; ARSLAN; ERTA; ÜLKER, 2011). No presente estudo, apesar de não se ter evidenciado estatisticamente associação com o genêro, a presença da ansiedade foi maior em mulheres. Nascimento et al. (2011) e Kanegane et al. (2003), em estudos brasileiros, como o presente estudo, também observaram um maior número de mulheres ansiosas.

Isto posto, pode-se construir uma reflexão, provável, de que as mulheres possam estar mais presentes junto ao sentimento de ansiedade pela razão de se preocuparem mais com sua saúde e, portanto, buscarem em maior número os serviços de saúde aos primeiros sinais de problemas; gerando, assim, um crescimento

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do número de mulheres em atendimento ou à procura dele, portanto com plausível reflexo nas frequências de ansiedade ao atendimento odontológico. Outro ponto admissível é o fato de que socioculturalmente na região do Brasil, onde se desenvolveu o presente estudo, pressupõe-se que as mulheres relatam mais franca e abertamente seus sentimentos, entre eles o de ansiedade, que os homens.

Por outro lado, mesmo sendo factível estas hipóteses, existem estudos que mostram frequências similares destes sentimentos em homens e mulheres. Ferreira et al. (2004) observaram 11,8% de mulheres ansiosas ao tratamento odontológico e 11,5% de homens, sendo esse mesmo comportamento descrito em outros trabalhos (PERETZ; MOSHONOV, 1998; TUNC et al., 2005; WOOSUNG et al.,2005).

Além do gênero, fatores socioeconômicos como escolaridade e renda também têm sido investigados como variáveis possivelmente associadas à AAO. Nos estudos de Kanegane et al. (2003) e Ferreira et al. (2004) estas variáveis não apresentaram conexão com a ansiedade. Por outro lado, para Nascimento et al. (2011) a escolaridade foi a única variável socioeconômica com associação significativa com o grau de ansiedade, uma maior percentagem de indivíduos ansiosos foi associada com grau menor que ensino médio. No presente estudo, os dados corroboraram com os achados de Nascimento et al. (2011) uma vez que a escolaridade apresentou diferenças significativas. Entre os considerados extremamente ansiosos e moderadamente ansiosos, 75% e 57,6% respectivamente, apresentaram nível de escolaridade próximos, sendo no máximo o ensino fundamental completo.

A escolaridade, enquanto educação formal, é conhecidamente um importante instrumento facilitador de acesso sobre as informações de como se desenvolve o processo etiológico e patogênico dos agravos à saúde, e, portanto, sobre a prevenção destes e para a promoção de saúde. Em resumo, os indivíduos deste estudo estão, em teoria, mais expostos aos processos patológicos e apresentam maior demanda por atenção à saúde.

Ainda sobre a escolaridade, soma-se o fato de que na região desta pesquisa, o nível de escolaridade na faixa etária produtiva adulta, é uma importante medida de remuneração salarial, com reflexo direto na divisão de classes sociais e no acesso a bens e serviços privados. Compreende-se, portanto, uma dificuldade “natural” destes cidadãos em questão de disporem do acesso aos serviços privados de saúde.

Assim, devido à baixa escolaridade e a hipótese socioeconômica acima discutida, pode-se sugerir que os participantes deste estudo possuem o acesso à

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informação/educação em saúde e até mesmo a efetiva assistência, quando necessário, provavelmente centrados em serviços de saúde públicos. A cidade de Maceió-AL vem passando historicamente por intensos desafios de saúde pública, entre elas os de atendimento odontológico. Assim acredita-se que as pessoas de baixa escolaridade tenham ficado por longo tempo sem cuidados odontológicos e, portanto, acumulando agravos bucais que intensificam o processo de ansiedade ao atendimento odontológico.

A evolução destes agravos e a dificuldade de usufruir dos serviços odontológicos podem gerar procura ao atendimento, seja ele público ou privado, somete em última instância, ou seja, na presença de dor. Assim há uma chance desse atendimento ser seguido de experiência negativa, devido à dor já estabelecida. A literatura (LUDGREN et al., 2004; NASCIMENTO et al., 2011) afirma que a AAO é associada a experiências prévias traumáticas durante o atendimento, sendo esse achado também observado na presente pesquisa, onde 21,2% relataram ter vivido algum trauma prévio em atendimento odontológico, dentre estes, os procedimentos de exodontia e anestesia dentária se destacaram com 54,9% e 19,6%, respectivamente. Todo esse contexto socioeconômico e cultural ligados a população estudada em Maceió-AL e aqui discutidos podem de forma interligada explicar a associação vista no presente estudo, entre gênero feminino, baixa escolaridade, experiências traumáticas prévias e a AAO.

Neste ponto da discussão e das reflexões sobre a AAO sugere-se que os estudos direcionados para sua detecção devem sempre buscar particularizar cada local, região ou serviço, pois os dados encontrados na presente pesquisa e confrontados com os disponíveis nos limites da literatura consultada, corroboram que a presença da ansiedade e sua prevalência flutuante são dependentes da população alvo e dos instrumentos de coleta de dados. Observa-se na literatura (CHELLAPPAH et al., 1990; VASSEND, 1993; RAGNARSSON, 1998; QUTEISHTAANI, 2001; KANEGANE et al., 2003; FERREIRA et al., 2004; WOOSONG et al., 2005; ARMFIELD; SPENCER; STEWART, 2006) variações de 2,5% a 20% de indivíduos com alto nível de AAO.

Sabendo-se deste fato, sugere-se que frente a sujeitos detectados com ansiedade e que tenham vivenciado procedimentos traumáticos prévios, que o profissional busque investigar qual foi o procedimento em questão, e que assim busque acolher o paciente de maneira adequada a minimizar esse sentimento.

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De acordo com Esa et al. (2010) indivíduos que apresentam AAO tendem a retardar a busca por atendimento, e comumente apresentam condição de saúde bucal pior do que os que não têm esse sentimento.

No presente estudo, a condição de saúde bucal dos indivíduos, avaliada por meio do índice CPOD, não apresentou diferença estatisticamente significante entre os ansiosos e não ansiosos, sendo considerada em ambos os grupos uma condição bucal ruim uma vez que a prevalência do referido índice foi considerada muito alta. Dessa forma, não foi observado associação entre os diferentes níveis de ansiedade e a condição de saúde bucal dos indivíduos.

Tal fato mostra que na população estudada, o fator ansiedade não é determinante na condição de saúde bucal dos indivíduos. Isto pode ser explicado pela etiologia multifatorial dos principais processos patológicos bucais, como a doença cárie, e a ansiedade, sentimento que pode retardar ou inibir a busca pelo atendimento odontológico. O fator tempo, é considerado apenas um dos fatores que corroboram para uma condição bucal ruim, dentre outros como quantidade de microrganismos (agente) presentes na boca, higiene oral, exposição ao flúor, estado de saúde geral, fatores socioeconômicos, predisposição genética e cuidados de saúde dentária. Em relação à ansiedade, sugere-se ser viável a todo Cirurgião-dentista o uso, dentro de sua rotina de atendimento, de instrumentos de detecção da ansiedade como os aqui usados; por serem curtos, diretos, simples e com um retorno imediato do nível desses sentimentos. Esse ato pode minimizar intercorrências não previstas pelo Cirurgião-dentista, por aparentemente seu paciente não portar ansiedade ao atendimento. A detecção da AAO pode levar estes indivíduos a serem bem acolhidos e como consequência aderirem a todo tratamento proposto.

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5 CONCLUSÃO

Níveis de AAO foram observados em parcela expressiva dos entrevistados sendo em indivíduos do gênero feminino e indivíduos com menor escolaridade mais elevada a frequência da AAO. Indivíduos com experiência traumática prévia foram associados à altos níveis desse sentimento. A presença da ansiedade ou a elevação do seu nível não foi associada com uma piora na condição de saúde bucal dos indivíduos.

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ANEXO – PARECER CONSUBSTANCIADO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

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Referências

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