• Nenhum resultado encontrado

O BRONZE FINAL. Contribuição para um estudo acerca da etnogénese regional * NO CENTRO DE PORTUGAL:

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "O BRONZE FINAL. Contribuição para um estudo acerca da etnogénese regional * NO CENTRO DE PORTUGAL:"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

O B

RONZE

F

INAL

NO

C

ENTRO DE

P

ORTUGAL

:

Contribuição para um estudo acerca da etnogénese regional

*

Por João Carlos de Senna-Martinez

1. A PRÉ-HISTÓRIA RECENTE NA REGIÃO CENTRAL DE PORTUGAL: ALGUNS FACTOSARQUEOLÓGICOS

Já anteriormente (SENNA-MARTINEZ, 1995a.)levantámos a questão acer-ca de qual a razão porque, nos grupos culturais da Beira Alta, do quarto ao segundo milénios a. C., com uma possível excepção(1), não nos deparamos

com um trajecto histórico semelhante ao dos grupos da Estremadura e do Sudoeste de Portugal, trajecto esse que teve como consequência a implan-tação de sistemas de povoamento complexos.

Apesar da ausência de uma investigação arqueológica adequada, é também esta a imagem com que ficamos da chamada Beira Baixa portu-guesa durante o Neolítico e o Calcolítico.

Apresentámos como principal explicação para tal ser o caso na Beira Baixa a ausência de uma fonte local de alimentos fundamental e segura que pudesse servir de base à economia de base, como acontecia no

Su-________________

* Trabalho apresentado na «II Reunión Internacional sobre los Orígenes de la Civilización en la Europa Mediterránea», organizada pela Universidade Internacional de Andaluzia (Uni-versidade de Jaén), Baeza, de 18 a 20 de Dezembro de 1995.

1. Mas, ainda assim, numa escala muito inferior. A respeito dos problemas levantados pelo

Castro de Santiago Fácies, consulte-se SENNA-MARTINES, 1989., 1994b. e 1995a.;

VA-LERA, 1992., 1993., 1994. e 1997. Também no que diz respeito às fases inicial e média da Idade do Bronze, é justamente a mesma descrição que está a surgir das zonas alta e inter-média da bacia do Mondego, onde, para um único e diminuto caso de povoamento fortifi-cado (Fraga da Pena, ver VALERA, 1994), conhecemos alguns mais que conservam o tipo de localização geográfica pouco notória, em terras baixas, daqueles que sabemos terem si-do implantasi-dos pelas comunidades si-do quarto e si-do terceiro milénios.

in: Pedro BARBOSA, Ed.(2007) Arte, História e Arqueologia.Pretérito sempre presente. Ésquilo, Lisboa, p.17-36

(2)

doeste, em conjunção com a ausência de uma produção agrícola rica e di-versificada, capaz de sustentar o surgimento de um sistema económico de wealth finance, tal como ocorria na Estremadura (GILMAN, 1987.). De facto,

acabou por vir a dar-se um ligeiro incremento na complexidade social, principalmente no final do Calcolítico, e em especial durante a transição para a Idade do Bronze, como se pode verificar pelo aparecimento de ele-mentos campaniformes e dos primeiros artefactos de metal (SENNA-MARTI-NEZ, 1994b.), bem como pelo desenvolvimento de um sistema de medidas de volume que surgiu nas fases inicial e média da Idade do Bronze (SENNA--MARTINEZ, GARCIA & ROSA 1984. e SENNA(SENNA--MARTINEZ, 1993c.).

Conjecturamos que um dos factores económicos por detrás destes acontecimentos pode ser o desenvolvimento do modo de vida pastoril com o advento da transumância, em conjunção com possíveis redes de troca de matérias-primas (SENNA-MARTINEZ, 1994e.). Não obstante, o uso continuado

de necrópoles megalíticas colectivas durante a maior parte do segundo milénio sugere fortemente tratarem-se de sociedades conservadoras.

Vamos agora proceder à discussão dos motivos que, pensamos nós, acabaram por conduzir a modificações profundas neste estado de coisas, motivos esses que surtiram o seu efeito nos últimos séculos do segundo milénio a. C. e no primeiro quartel do primeiro, coincidindo com o ad-vento do Bronze Final.

A principal transformação que ocorreu na investigação do Bronze Fi-nal em Portugal na última década consiste numa viragem da investigação, das colecções de artefactos em metal para os sítios de habitat, sua cultura material, indicadores económicos e localização geográfica. Isto é particu-larmente verdade no que se refere à metade norte do país (as Beiras, o Mi-nho e Trás-os-Montes).

Efectivamente, datam do Bronze Final as primeiras provas de que dis-pomos, nas Beiras portuguesas(2), do desenvolvimento de um sistema de

po-voamento hierarquizado, com pequenos «lugares centrais», todos eles com uma localização dominante e a distâncias regulares entre si, e com sítios subsidiários nos intervalos (SENNA-MARTINEZ, 1989a: 690-691 e figuras 3.3-3.4, 1994a.; SENNA MARTINEZ & COELHO, 1994.; SENNA-MARTINEZ & NUNES, 1993.; SENNA MARTINEZ, ROCHA & RAMOS, 1993.; SENNA-MARTINEZ, et alii., 1993a. e 1993b.; VILAÇA, 1995.).

________________

2. Para uma descrição das condições geográficas e geológicas da Beira Alta e da Beira Baixa, cf. respectivamente SENNA-MARTINEZ, 1995a. e VILAÇA, 1995.

(3)

Várias datações de radiocarbono efectuadas em escavações recentes em sítios arqueológicos de ambas as áreas (SENNA-MARTINEZ, 1994a.; VAZ, no prelo.; VILAÇA, 1995.) permitem-nos afirmar que pelo menos alguns dos

agregados populacionais centrais locais do Bronze Final já se tinham es-tabelecido nos últimos dois séculos do segundo milénio a. C. (cf. Tabela I). Estes ocupavam posições fortemente dominantes, que lhes permitiam con-trolar visualmente grande parte da região e/ou pontos de intersecção impor-tantes nos sistemas montanhosos ou hidrográficos (SENNA-MARTINEZ, 1989: 644-645 e 1994a.; VILAÇA, 1995).

Na Beira Alta, todos os sítios arqueológicos desta época que foram ex-plorados possuíam muros em pedra, como complemento aos seus posicio-namentos geográficos que constituíam defesas naturais (KALB, 1978.; SENNA-MARTINEZ, 1989a.; SENNA-MARTINEZ & COELHO, 1994.; SILVA, CORREIA & VAZ, 1984. e 1985.). Na Beira Baixa ocorre praticamente o mesmo, com excepção dos muros a complementar a posição geográfica dominante dos povoados, que estão ausentes (VILAÇA, 1995.).

Na Beira Alta, as áreas dos povoados centrais abrangem entre os 1,5 e os 0,5 hectares, medindo os mais pequenos menos de 100 m2 (Tabela II – SENNA-MARTINEZ, 1994a: 216), enquanto os dados disponíveis acerca da

Bei-ra Baixa apresentam apenas um caso com 0,7 hectares, sendo que aí a mé-dia se encontra entre os 0,2 e os 0,28 hectares (Tabela II – VILAÇA, 1995: 251-253).

Tendo em conta os dados apresentados na Tabela II, é óbvio que mui-to poucos dos sítios da Beira Alta teriam tido mais do que 500 habitantes, sendo que a maior parte deles teria tido entre duas e três centenas, ao pas-so que a média para os sítios da Beira Baixa seria de 150 a 200 habitantes.

Para compreendermos o significado destes números, convém que nos lembremos que a população da cidade de Viseu, segundo o «numeramen-to» de 1527-1532 d. C., era de 2295 habitantes, ao passo que Seia tinha pouco mais de 500 habitantes. A densidade populacional da área da bacia do Mondego teria sido então de cerca de 5 habitantes por Km2 (MARTINS, 1940.).Se ensaiarmos o cálculo para a mesma área durante o Bronze Final, baseando-nos nos dados da Tabela I, obteremos um número no espectro entre 1 e 2,5 habitantes por Km2, o que se afigura aceitável.

Uma das consequências destes dados é a de que cada um dos «sítios centrais», em conjunção com os poucos «casais agrícolas» que havia em seu redor, dificilmente seria auto-suficiente em termos de reprodução so-cial. As casas no interior destes aglomerados populacionais não seriam mais que simples cabanas construídas com ramos de árvores, por vezes com alicerces baixos para as paredes feitos de pedra. As lareiras, quer no

(4)

seu interior, quer no exterior, consistem frequentemente numa superfície de barro aplicada sobre uma base de fragmentos de olaria e pequenas pedras. Pequenos pesos feitos de seixos (comuns a ambas as regiões) e o que é pro-vavelmente a estrutura de um tear vertical, encontrada no interior de uma cabana no Cabeço do Crasto de São Romão, dão testemunho da existência de produção têxtil (SENNA-MARTINEZ, 1994a.; VILAÇA, 1995.).

TABELAI – DATAS DERADIOCARBONO(14C) PARA OBRONZEFINAL DO

CENTRO DEPORTUGAL

SÍTIO REFERÊNCIA DATABP DATA CALAC A

2HH C. C. S. Romão B [16]

B [25] C [105] B. Moura S. Romão(4)

Castro de Santa Luzia(4)

C.Sª. da Guia(4)

Outeiro dos Castelos de Beijós Beira Alta ICEN – 197 ICEN – 824 ICEN – 198 ICEN – 600 ICEN – 489 ICEN – 486 ICEN – 485 ICEN – 487 GrN – 7484 Sac-1566 Sac-1539 Sac-1524 2910 +/- 35 2680 +/- 80 2970 +/- 35 2770 +/- 90 2960 +/- 50 2960 +/- 60 2920 +/- 180 2810 +/- 100 2650 +/- 130 2930 +/- 60 2960 +/- 45 2610 +/- 60 1210 – 921 1020 – 760 1268 – 1043 1160 – 790 1313 – 1004 1320 – 990 1530 – 770 1259 – 800 1060 – 400 1310 – 926 1310 – 1009 814 – 777(5) Beira Baixa Alegrios(6) GrN – 16840 3055 +/- 35 1405 – 1206 Monte do Frade(6) GrN – 19660 ICEN – 971 ICEN – 969 ICEN – 970 2805 +/- 15 2850 +/- 45 2920 +/- 50 2780 +/- 100 995 – 904 1127 – 900 1263 – 932 1251 – 792 ________________

3. Calibrado segundo o Programa CALIB, CF. STUIVER & REIMER, 1993. 4. Cf. SENNA-MARTINEZ, 1989. e 1994b.

5. Calibrado a 1H, a 2H calibra entre 844-546. 6. Cf. VILAÇA, 1994.

(5)

TABELAII – ÁREAS EPOPULAÇÕES ESTIMADAS PARA OS PRINCIPAIS

SÍTIOS DEPOVOAMENTO

Beira Alta (Grupo Baiões/Santa Luzia) SÍTIO DIMENSÕES

APROXIMADAS

ÁREA

APROXIMADA

NÚMERO PROVÁVEL DE HABITANTE DE ACORDO COM:

hab/cab*** Narroll-1* Narroll-2* Hassan**

Castro da Sª. Guia Castro de Santa Luzia Cabeço do Crasto de S. Romão Castro da Sª. do Bom Sucesso Castro de São Cosme Outeiro dos Castelos de Beijós Buraco da Moura de S. Romão Cabeço do Cucão Malcata 165m x 95m 160m x 90m 125m x 40m 130m x 40m 140m x 40m 140m x 45m (3 «quartos») 2 x 5m x 3m círculo c/ r = 4m ~ 15675 m² 14400 m² 5000 m² 5200 m² 5600 m² 6300 m² 40 m² 30 m² 50 m² 1568 1440 500 520 560 630 4 3 5 2484 2246 640 670 732 842 2 2 3 1320 1228 497 514 548 606 8 6 10 784 720 250 260 280 315 -Estremadura Atlântica Tapada da Ajuda(7) 3000 +/- 40 3000 +/- 100 3090 +/- 50 3010 +/- 60 2980 +/- 50 1324 – 1113 1430 – 930 1446 – 1200 1400 – 1050 1319 – 1029

TABELAI – DATAS DERADIOCARBONO(14C) PARA OBRONZEFINAL DO

CENTRO DEPORTUGAL(CONT.)

SÍTIO REFERÊNCIA DATABP DATA CALAC A

2HH ICEN – 100 ICEN – 184 ICEN – 96 ICEN – 97 ICEN – 99 Moreirinha(6) ICEN – 834 ICEN – 835 GrN – 19659 OxA – 4095 2940 +/- 45 2910 +/- 45 2785 +/- 15 2780 +/- 70 1266 – 998 1257 – 931 977 – 857 1117 – 805

Beira Baixa (cont.)

________________

7. Cf. CARDOSO & CARREIRA, 1993.

* NARROLL, 1962. ** HASSAN, 1981: 73.

*** Dados baseados nos resultados das escavações no Cabeço do Crasto de S. Romão e no Outeiro dos Castelos de Beijos, que evidenciaram uma área média de 100m² por cada unidade habitacional de cinco habitantes.

(6)

Quer na Beira Alta quer na Beira Baixa, não obstante as peculiarida-des de cada uma das regiões, a olaria pode ser dividida em duas classes distintas de produção: olaria fina (que, na Beira Alta, representa cerca de 40% dos recipientes encontrados), habitualmente brunida e, por vezes, com decoração incisa pós-cozedura, na Beira Alta, ou também com «or-natos brunidos», em particular na Beira Baixa; e olaria comum (que re-presenta, na Beira Alta, cerca de 60% dos recipientes encontrados), que, ao que pensamos, servia principalmente para guardar alimentos ou para cozinhar, com recipientes que estão muitas das vezes decorados no bordo com incisões e impressões feitas por incisão, ungulação ou digitação, e que algumas vezes apresentam um tratamento «cepillo»*no gargalo e no

bojo dos vasos.

É importante salientar a enorme semelhança da produção de olaria entre os sítios arqueológicos já analisados em cada uma das áreas (SENNA--MARTINEZ, 1993d.; VILAÇA, 1995: 270-309).

Alguns dos tipos de olaria presentes, bem como a manutenção do uso de lâminas de foices talhadas, machados de pedra e mós manuais, parece apontar para a possibilidade de uma continuidade entre este horizonte e os horizontes locais da Primeira Idade do Bronze, tal como a análise dos es-tratos da «Sala 20» do Buraco da Moura de São Romão sugere para a Bei-ra Alta (SENNA-MARTINEZ, et alii., 1993a.; SENNA-MARTINEZ & VALERA, 1995).

TABELAII – ÁREAS EPOPULAÇÕES ESTIMADAS PARA OS PRINCIPAIS

SÍTIOS DEPOVOAMENTO(CONT.)

SÍTIO DIMENSÕES APROXIMADAS

ÁREA

APROXIMADA

NÚMERO PROVÁVEL DE HABITANTE DE ACORDO COM:

hab/cab*** Narroll-1* Narroll-2* Hassan**

Beira Baixa****

Monte de S. Martinho Castelo Velho do Caratão Moreirinha Alegrios Castelejo Monte do Frade -7625 m² 2400 m² 2850 m² 2392 m² 1975 m² 126 m² 763 240 285 239 197 12 1056 266 324 256 191 8 713 268 302 267 241 21 380 120 143 120 99 6 ________________

* Cepillo significa ‘escova’ em espanhol (Nota da Tradutora).

(7)

Uma vez mais, há na região provas substanciais de repetido impacto humano sobre o meio ambiente, impacto esse que podemos situar pelas sequências de pólen, datadas por radiocarbono, das turfeiras da Serra da Estrela como tendo tido início logo na Primeira Idade do Bronze, em cer-ca de 1500 a. C., em zonas de altitude intermédia (abaixo dos 1500 m) e, mais tarde, em cerca de 1000 a. C., nas zonas mais elevadas (KNAAP & JANSSEN, 1991; KNAPP & VAN LEEUWEN, 1994: 533).

Falando de uma maneira geral, isto parece indicar um processo de in-tensificação, em que o cultivo de cereais (provavelmente, na sua maior par-te, de centeio) vai tendo uma importância cada vez maior, em conjunção com a transumância. Apesar disso, os dados recolhidos no Cabeço do Cras-to de São Romão (SENNA-MARTINEZ, 1989a.: 200-204, 669; 1994a.)permitem-nos afirmar que a recolha de bolotas de carvalho (Quercus sp. cf. robur) ainda representava, pelo menos em alguns sítios montanhosos, uma importante parte da alimentação de subsistência e, noutros locais, um provável com-plemento da dieta, como se descobriu na Senhora da Guia (SILVA, 1976).

Na região, a utilização da bolota como fonte de alimento teve início no final do quarto milénio a. C. (SENNA-MARTINEZ, 1994e.). Desta forma, as provas disponíveis do uso intensivo de bolotas na região apontam para uma duração de pelo menos dois mil e trezentos anos. Esta continuidade corresponde à tradição clássica que atribui aos Lusitanos a sua utilização para fazer pão (Estrabão, Geografika, III, 3, 7 in: GARCÍA Y BELLIDO, 1978: 120)e que se provou ser possível para os castros galegos da Idade do Ferro

(VÁZQUEZ VARELA, 1974-75.; OLIVEIRA, QUEIROGA & DINIS, 1991.).

Dados resultantes do estudo de ossos de animais provenientes da ocupação do Buraco da Moura de São Romão durante a Primeira Idade do Bronze mostram que a pastorícia(8)já estava bastante desenvolvida

du-rante esta etapa inicial (CARDOSO, SENNA-MARTINEZ & VALERA, 1995., 1998.), o que se adequa positivamente com a informação extraída da análise ao pólen, permitindo-nos assim extrapolar esta informação para o Bronze Fi-nal. Foram agora disponibilizados dados equivalentes para alguns dos sí-tios arqueológicos da Beira Baixa (VILAÇA, 1995: 368-369), com a adição possível da cevada, de acordo com impressões de sementes encontradas em peças de olaria.

Tudo isto significa que os principais elementos de subsistência pre-sentes nos sítios arqueológicos do Bronze Final manifestam uma conti-________________

(8)

nuidade acentuada com aqueles que supomos terem existido na região (pelo menos na Beira Alta) na Primeira Idade do Bronze (SENNA-MARTI-NEZ, 1993b. e 1993c.).

A presença de moldes de bronze, barro e pedra, em conjunção com fragmentos de escória, documenta bem a produção local de artefactos me-tálicos em bronze em todos os povoados que foram sujeitos a escavações arqueológicas recentes em ambas as regiões. Estas escavações atestam a produção local, na Beira Alta, de machados de talão bifaciais com duas argolas, de machados de talão unifaciais e com uma só argola, de pontas de lança de alvado e furadores, ao passo que, nos sítios da Beira Baixa, só foi atestada a produção de furadores (VILAÇA, 1995: 326-327). A estes

ti-pos de artefactos podemos acrescentar, como tendo alguma probabilidade de terem sido produzidos localmente, as fíbulas de bronze e os anéis pro-venientes dos povoados de ambas as regiões, assim como as foices de al-vado de bronze e os torques e a pulseira de ouro da Senhora da Guia (GIL,

et alii., 1989; SENNA-MARTINEZ, 1994a.; SILVA, 1986: 165-229, 233; SILVA, SILVA &

LOPES, 1984.; TEIXEIRA, 1940.; VILAÇA, 1995: 330).

O surgimento de enterramentos individuais – sugerido pelas desco-bertas arqueológicas da Fonte da Malga (KALB & HÖCK, 1979.)e de Paranho (COELHO, 1925.), em conjunção com o abandono final das necrópoles me-galíticas(9)

– é um indicador seguro de que essas mudanças também esta-vam a afectar a ideologia.

2. ESTRUTURASSOCIAIS EECONÓMICAS

O sistema económico que emerge da análise dos dados de que dispo-mos relativamente aos grupos da Beira Alta e da Beira Baixa durante o Bronze Final aponta para sociedades em que os resultados da produção agrícola, da pastorícia e da recolecção de frutos silvestres (principalmente bolotas) não são suficientes por si só para sustentar um crescimento econó-mico capaz de possibilitar mais do que concentrações de riqueza de pouca monta e, por consequência, uma escassa diferenciação social.

Uma vez que os bens de subsistência básicos da economia já estavam estabelecidos desde tempos anteriores(10), o único factor económico inova-________________

9. Que ainda eram usadas durante a maior parte do segundo milénio a. C. (SENNA-MARTI-NEZ, 1994e.).

10. Pelo menos desde a transição entre o Calcolítico e a fase inicial da Idade do Bronze (ver SENNA-MARTINEZ, 1995c.).

(9)

dor a ser introduzido com o início do Bronze Final parece ser, na Beira Alta, a valorização dos recursos locais de estanho e de ouro, ao que se so-ma o cobre e o chumbo na Beira Baixa. Desta forso-ma, podemos argumen-tar que a exploração mineira de metais na região foi a raison d’être das relações de troca sugeridas pela circulação, adopção e produção local dos modelos atlânticos de bronze de que a grande maioria dos artefactos em metal usados são exemplo.

Haveria provavelmente duas rotas de comunicação principais que li-gavam estas regiões do interior às regiões baixas do litoral da Estremadu-ra portuguesa (ou EstremaduEstremadu-ra atlântica, como preferimos chamar-lhe) e, através delas, às redes atlânticas de comunicação:

– Uma através da ria do Baixo Mondego, que ligava aos povoados de Santa Olaia e talvez a Conímbriga, onde é certo que a presença fenícia, algo tardia, se relaciona com a importância de ambos aqueles sítios en-quanto ports of trade dos metais provenientes do interior (ROCHA, 1971.; ALARCÃO & PONTE, 1979, ALARCÃO & ETIENNE, 1979.; CORREIA, 1993.; PEREI-RA, 1986, e 1993.);

– A outra rota atravessa a bacia do Tejo em direcção aos ports of trade situados na sua ria baixa, dois dos quais constituem os antepassados das cidades clássicas de Olisipo e de Scalabis(SENNA-MARTINEZ, 1995c.).

– Outra rota penetrava no interior, em direcção a sudeste, e ligava as Beiras portuguesas à Estremadura espanhola e à Andaluzia. É a que é ba-lizada pelas estelas do sudoeste, e que conduz à área central de Tartessos

(RUIZ-GÁLVEZ & GALAN DOMINGO, 1991.; GALAN DOMINGO, 1994.).

As pequenas dimensões dos povoados centrais, a ausência de diferen-ciação nas plantas das casas ou nos equipamentos nelas contidos(11)– que

poderiam dar testemunho de um estatuto social especial –, o carácter geral-mente idêntico dos povoados, tudo isso converge para fazer-nos crer que estes constituíam nódulos de importância bastante similar num sistema de povoamento em que nenhum deles ocupava um lugar predominante.

Não obstante, a qualidade excepcional de alguns bronzes, como aqueles que provêm do «depósito»(12) da Senhora da Guia

(SILVA, SILVA & LOPES, 1984.) – nomeadamente os carrinhos, a furcula ou garfo de carne, os espetos de assar e as sete taças hemisféricas, com as suas possíveis co-________________

11. À excepção de artefactos de bronze que, nos casos de que se conhece o contexto, parecem provir de zonas de fundição ou de tesouros.

12. Uma revisão pessoal dos dados disponíveis acerca dos artefactos metalúrgicos da Sr.ª da Guia aponta como explicação mais apropriada a que interpreta o sítio como «zona de fundição».

(10)

nexões trans-culturais (ALMAGRO-GORBEA, no prelo.) –, aponta para a

exis-tência de uma estrutura social estratificada, com elites capazes de absor-ver tais bens de prestígio (SILVA, 1990.).

Já anteriormente sugerimos (SENNA-MARTINEZ, 1995a.)um modelo

pa-ra as populações da Beipa-ra Alta, desde o quarto até ao segundo milénio a. C., segundo o qual o desenvolvimento da complexidade social foi um processo lento, principalmente porque os recursos locais permitiam ape-nas um ligeiro grau de intensificação e de interacção inter-regional.

Pensamos que a alteração desta situação nos finais do segundo milé-nio a. C. resulta do efeito catalizador do estabelecimento da rede atlântica de contactos. Tal surtiu o seu efeito sobre sociedades que já possuíam uma economia de subsistência, estabelecida através do aumento da importância dos recursos minerais locais (de estanho, ouro, cobre e chumbo). As inci-pientes elites locais foram então capazes de supervisionar a produção e a circulação de metais e de artefactos em metal, tendo em vista assegurar o seu estatuto social e o seu domínio, por meio de um sistema de wealth fi-nance, tal como foi definido por Elizabeth Brumfiel e Timothy Earle (BRUM-FIEL & EARLE, 1987: 6). A adopção e a ostentação dos «símbolos de poder im-portados» que foram introduzidos pela esfera atlântica teriam sido particu-larmente importantes para o estabelecimento e o reforço do poder destas elites locais (BRUMFIEL & EARLE, 1987: 3).

Uma vez que as lâminas de foice e outros artefactos em pedra conti-nuaram a ter um uso generalizado, e que os dados recolhidos no trabalho de campo mostram que, tanto quanto podemos saber, não houve qualquer revolução na agricultura associada ao surgimento dos utensílios de bron-ze, pensamos que a maior parte dos artefactos presentes em metal – se não mesmo todos – podem ser considerados deste ponto de vista. Mais do que uma influência directa na produção de bens de subsistência, os arte-factos em metal devem ser considerados como «símbolos de poder», cuja posse e ostentação eram cruciais para o poder das elites.

A preocupação com o controlo territorial, em especial das rotas na-turais, que detectamos de forma explícita na localização dos povoados principais, corresponde à necessidade das elites em controlar a circula-ção de pessoas bens.

Uma prática simbólica(13)muito importante para a ostentação pública

do poder da elite teria sido a refeição ritual (ou symposium). Para além dos

________________

13. De origem mediterrânica? Uma vez que temos o precedente das taças (SHERRAT, 1987.), poderá tratar-se de uma prática local mais antiga que foi reforçada por contactos posteriores.

(11)

carrinhos, dos garfos de carne e dos espetos para assar provenientes dos povoados da Senhora da Guia de Baiões, Moreirinha e Cachouça, os aca-bamentos meticulosos e a grande diversidade – quase uma personalização – das pequenas taças carenadas brunidas encontradas nos povoados dão testemunho da rápida adopção desta prática. As taças de bronze que tam-bém foram encontradas em Baiões constituem uma versão mais refinada das de olaria, mais antigas.

A decoração incisa pós-cozedura, típica da olaria Baiões/Santa Luzia

(SILVA, 1978.; SENNA-MARTINEZ, 1989. e 1993d.), bem como os «ornatos bruni-dos» que encontramos nos sítios arqueológicos da Beira Alta foram apli-cados principalmente a taças carenadas brunidas e a outros recipientes que supomos terem sido utilizados para manusear líquidos. A variação dos motivos entre os sítios e dentro de cada sítio parece constituir um ca-so incipiente de «diferenciação emblemática» (RENFREW, 1994: 163), o que

poderia eventualmente acrescentar mais um elemento à expressão simbó-lica do estatuto social.

Todos os povoados principais, por via do seu controlo sobre o espa-ço e as rotas de circulação, teriam tido de cooperar para assegurar que a reprodução social, assim como a circulação de bens, de pessoas e de re-banhos transumantes se fizesse sem impedimentos. Deste modo, pensa-mos que os muros perimetrais, assim como o equipamento militar em me-tal encontrado, não significam um permanente estado de guerra, mas que constituem antes os recursos de uma «paz armada» que garantisse a ma-nutenção dos mecanismos de circulação que eram fundamentais para a existência daquelas elites e da economia subjacente.

Desta forma, pensamos que as alianças matrimoniais podem bem ter sido um dos mecanismos de interacção entre as comunidades, estimulan-do a circulação de bens em metal (RUIZ-GÁLVEZ, 1994).

Uma tal estrutura de regulação social tornaria estas comunidades bas-tante abertas ao contacto com outras redes de troca capazes de introduzir nelas mercadorias diferentes, absorvidas localmente como bens de prestí-gio. É isto o que parece ter acontecido com a progressiva interferência dos mercadores fenícios na rede de contactos atlântica, interferência essa que teve início já no final do século IX, e também com anteriores contactos me-diterrânicos, atestados por aquilo a que se tem chamado uma fase pré-colo-nial (ALMAGO-GORBEA, 1991.; AUBERT, 1992.).

A coexistência precoce (c. 1200-900 a. C.) dos artefactos em bronze de «modelos atlânticos» com fíbulas de enrolamento no arco e de cotovelo

(12)

conjunto com a presença igualmente precoce de lâminas de ferro, quer em povoados da Beira Alta, quer nos da Beira Baixa, dá testemunho dos pri-meiros contactos pré-coloniais com a «esfera mediterrânica de comércio». Na Estremadura atlântica, a fíbula de enrolamento no arco da Roça do Casal do Meio (SPINDLER, et alii., 1973-4.), em conjunto com a de cotove-lo do Abrigo Grande das Bocas (CARREIRA, 1994: 81-83 e Est.XXXIII)e com os fragmentos de lâminas de ferro da Quinta do Marcelo(14), confirmam o

estuário do Tejo como o ponto de entrada mais provável ainda bastante antes do estabelecimento dos primeiros contactos com os Fenícios.

Tudo isto ajuda a esclarecer a presença de bronzes atlânticos da fase inicial na Sardenha, na Sicília e na Itália, assim como o espeto de assar de tipo atlântico encontrado numa sepultura em Amatonte, em Chipre (COFFYN, 1985.; COFFYN & SION, 1993.)que podemos considerar, em conjunto com as

fíbulas e lâminas de ferro da fase inicial presentes na Península Ibérica, como indicadores de uma conexão precoce entre as redes de circulação atlântica e mediterrânea.

A importância da presença fenícia nas rias do Tejo e do Mondego, do século VIII a. C. em diante, que foi recentemente posta a descoberto por trabalhos arqueológicos (AMARO, 1993.; ARRUDA, 1993.; BARROS, CARDOSO & SABROSA, 1993.; CARDOSO, 1990.; CARDOSO & CARREIRA, 1993.; CORREIA, 1993.; PEREIRA, 1986. e 1993.), transforma a Estremadura atlântica num nó de circulação importante para o contacto com as áreas de produção de me-tais no interior (nomeadamente, com as Beiras portuguesas), e explica também a influência orientalizante encontrada nos povoados do interior no Bronze Final, o desenvolvimento dos seus principais ports of trade, bem como a surpreendente concentração de peças de bronze de modelo atlântico aí encontradas (KALB, 1980a. e 1980b.).

3. O COLAPSO

O desenvolvimento contínuo dos povoados principais na Estremadu-ra atlântica duEstremadu-rante o resto do primeiro milénio a. C. até à conquista roma-na contrasta marcadamente com aquilo que aconteceu roma-nas Beiras, em que, por meados do século VI a. C., assistimos a um colapso geral dos povoa-dos do Bronze Final, até a conquista romana ter reocupado alguns deles. ________________

14. Agradecemos ao Dr. Luís de Barros (do Museu Municipal de Almada) ter-nos fornecido esta informação.

(13)

Uma estrutura social e económica baseada num sistema de wealth fi-nance como aquele que propomos para as comunidades da região central de Portugal do Bronze Final torná-las-ia muito vulneráveis a qualquer al-teração na redes de troca de que dependiam para manter essa economia. É por esta razão que pensamos que o colapso temporário do comércio mediterrânico e atlântico em meados do século VI a. C. é um dos motivos por detrás do colapso (que ocorreu por volta dessa altura) das comunida-des do Bronze Final da Beira Alta e da Beira Interior (SENNA-MARTINEZ, 1995c.; VILAÇA, 1994.).

Ao passo que o colapso temporário das rotas comerciais marítimas que sustentavam os sistemas sociais das Beiras portuguesas as afectará ao ponto de não mais haver recuperação possível, outras regiões da Penínsu-la Ibérica com sistemas económicos e sociais mais desenvolvidos resta-belecer-se-ão pouco depois e verão surgir os primeiros sítios de cariz ver-dadeiramente urbano, bem como a formação dos primeiros estados.

Este parece ser o caso da Estremadura atlântica, em que uma agricul-tura mais desenvolvida, que incluía provavelmente as primeiras produ-ções de azeite e vitivinícolas(15), sustentará a economia dos ports of trade

locais e auxiliará ao seu desenvolvimento durante a Idade do Ferro. A análise dos dados disponíveis acerca da Idade do Bronze nas Bei-ras portuguesas parece sustentar a ideia de um desenvolvimento temporá-rio de tipos de povoamento mais permanente durante o Bronze Final, ao qual se seguiu o regresso a modos de vida com maior mobilidade, que ca-racterizavam os períodos mais antigos da região, em contraste com o de-senvolvimento contínuo das estruturas urbanas na Estremadura atlântica.

Este modelo concorda convenientemente com a descrição clássica da Lusitânia por Plínio o Velho (GUERRA, 1995.), dividida entre uma região

montanhosa interior desprovida de oppida (ou seja, não-urbana) e um li-toral atlântico mais complexo e desenvolvido, com as cidades de Talabri-ca, Aeminium, ConiumbriTalabri-ca, Collipo, Eburobritium, Olisipo e Scallabis. Também a descrição de Estrabão do modo de vida destes montanhe-ses (GARCÍA YBELLIDO, 1978: 120) – a saber: o apascentar de rebanhos de

ovinos e de caprinos, o uso de bolotas para fazer pão, de manteiga em lu-gar do azeite e de cerveja em vez de vinho, em conjunto com o uso tardio de pontas de lança de bronze – é consistente com os registos arqueológi-cos datados da Idade do Bronze. Os tipos de estruturas políticas pouco de-________________

15. Como parecem implicar as pipas de Vitis encontradas no sítio orientalizante de Almaraz, no estuário do Tejo (BARROS, no prelo.).

(14)

senvolvidas descritos também se coadunam bem com aquilo que propuse-mos para as comunidades do Bronze Final das Beiras portuguesas e, mais ainda, com o que seria de esperar após o colapso do século VI a. C..

Propomos, desta forma, como hipótese de trabalho que aquilo que vemos reflectido nos registos arqueológicos para a Idade do Bronze nas Beiras portuguesas é o correlato material da etnogénese da área central daquilo que virá a ser chamado pelo mundo romano, a Lusitânia.

Uma vez interrompido o processo de estratificação social, só a con-quista romana conseguirá fazer com que as regiões interiores do centro de Portugal testemunhem a reanimação tardia e logo condenada das tribos lusitanas.

Lisboa Dezembro de 1995

(15)

B

I B L I O G R A F I A

ALARCÃO, A. M. & PONTE, S. 1979. «Trouvailles diverses», in: Fouilles de

Conim-briga, VII, Paris, Boccard.

ALARCÃO, J. & ÉTIENNE, R. 1979. «Conclusions générales», in: Fouilles de

Conim-briga , VII, Paris, Boccard.

ALMAGRO-GORBEA, M. 1991. «El mundo orientalizante en la Península Ibérica», in:

Atti del II Congreso Internazionale di studi Fenici e Punici, 2, Roma,

Consi-glio Nazionale delle Ricerche, pp.573-599.

ALMAGROGORBEA, M. in press. «El Deposito da Sra. da Guia y el Bronce Atlantico

Portugues», in: Actas II Colóquio Arqueol. Viseu, Viseu.

AMARO, C. 1993. «Vestígios materiais orientalizantes do Claustro da Sé de Lisboa», in:

Estudos Orientais IV. Os Fenícios no território português, Lisboa, pp.183-192.

ARRUDA, A. M. 1993. «A ocupação da Idade do Ferro da Alcáçova de Santarém no

contexto da expansão fenícia para a fachada atlântica peninsular», in: Estudos

Orientais IV. Os Fenícios no território português, Lisboa, pp.193-214.

AUBERT, C. 1992. «La période pré-phénicienne en Péninsule Ibérique: relations avec la

Méditerranée Centrale», in: Mèlanges de Casa de Velázquez, XXVIII (1), pp.7-18.

BARROS, L. in press. «Presença da Vinha no Povoado do Almaraz».

BARROS, L. CARDOSO, J. L. & SABROSA, A. 1993. «Fenícios na margem sul do Tejo.

Economia e integração cultural do povoado do Almaraz – Almada», in:

Estu-dos Orientais IV. Os Fenícios no território português, Lisboa, pp.143-181.

BRUMFIEL, E.M. & EARLE, T. K. 1987. «Specialization, exchange, and complex

so-cieties: an introduction», in: E.M. BRUMFIEL& T. K. EARLE, Eds.,

Specializa-tion, exchange, and complex societies, Cambridge University Press,

Cam-bridge, pp.1-9.

CARDOSO, J. L. 1990. «A presença oriental no povoamento da I Idade do Ferro na

região ribeirinha do Estuário do Tejo», in: Estudos Orientais I. Presenças

orientalizantes em Portugal da Pré-História ao período romano, Lisboa,

pp.119-134.

CARDOSO, J. L. 1995a. «Os Povoados do Bronze Final a Norte do Estuário do Tejo»,

in: AAVV, A Idade do Bronze em Portugal, Lisboa, IPM, p.126.

CARDOSO, J. L. 1995b. «O povoado do Bronze Final da Tapada da Ajuda», in:

AAVV, A Idade do Bronze em Portugal, Lisboa, IPM, p.48.

CARDOSO, J. L. & CARREIRA, J. R. 1993. «Le Bronze Final et le Début de l’Age du Fer

(16)

CARDOSO, J. L.; SENNA-MARTINEZ, J. C. & VALERA, A. C. 1995. «Um indicador

eco-nómico para o Bronze Pleno da Beira Alta: A fauna de grandes mamíferos da Unidade Estratigráfica 4 da ‘Sala 20’ do Buraco da Moura de S.Romão (Con-celho de Seia)», in: Actas da 3ª Reunião do Quaternário Ibérico, Coimbra, 27 de Setembro a 1 de Outubro de 1993, Universidade de Coimbra, pp.457-460. CARDOSO, J. L.; SENNA-MARTINEZ, J. C. & VALERA, A. C. 1998. «Aspectos da

Eco-nomia Alimentar do Bronze Pleno da Beira Alta: A fauna de grandes mamífe-ros das «Salas 2 e 20» do Buraco da Moura de S. Romão (Seia)», in:

Traba-lhos de Arqueologia da EAM, 3/4, Lisboa, Colibri, 1995/1996, pp.253-261,

em colaboração com João Luís Cardoso e António Carlos Valera.

CARREIRA, J. R. 1994. «A Pré-história Recente do Abrigo Grande das Bocas (Rio

Maior)», in: Trabalhos de Arqueologia da EAM, 2, Lisboa, Colibri, pp.47-144. CARREIRA, J. R. in press. «O sítio do Bronze Final de Monte Airoso, Penedono», in:

Trabalhos de Arqueologia da EAM, 3, Lisboa, Colibri, 1995.

COELHO, J. 1925. A Necrópole do Paranho, Edição do Autor, Viseu.

COELHO, J. 1947. «Alguns objectos do bronze da Beira Alta (Contribuição para o

estudo do Bronze peninsular)», in: Beira Alta, 6 (3-4), pp.209-226.

COFFYN, A. 1985. Le Bronze Final Atlantique dans la Péninsule Ibérique, Paris,

Di-ffusion du Boccard.

COFFYN, A. & SION, H. 1993. «Les relations atlanto-méditerranéennes. Eléments pour

une révision chronologique du Bronze final atlantique», in: Mediterrâneo, 2, pp. 285-293.

CORREIA, V. H. 1993. «Os materiais pré-romanos de Conímbriga e a presença

fení-cia no baixo vale do Mondego», in: Estudos Orientais IV. Os Fenícios no

ter-ritório português, Lisboa, pp.229-283.

GALANDOMINGO, E. 1994. Estelas, paisaje y territorio en el Bronce Final del Suroeste

de la Península Ibérica, Madrid, Editorial Complutense, «Complutum Extra», 3.

GARCÍA EBELLIDO, A. 1978. España y los españoles hace dos mil años según la

«Geografía» de Strábon, Espasa-Calpe, Madrid, 6ª. Ed..

GIL, F.B., et alii., 1989. «Produções metalúrgicas do Bronze Final do Cabeço do

Crasto de S. Romão, Seia: uma primeira análise», in: Actas do I Colóquio

Ar-queológico de Viseu , Viseu, pp.235-48.

GILMAN, A. 1987. «Unequal development in Copper Age Iberia», in: E. A. BRUM

-FIEL& T. K. EARLE, Eds., Specialization Exchange and Complex Societies,

Cambridge University Press, Cambridge, pp.22-9.

GUERRA, A. 1995. Plínio-o-Velho e a Lusitânia, Lisboa, Colibri.

HASSAN, F. A. 1981. Demographic Archaeology, New York, Academic Press.

JANSSEN, C.R. 1985. «História da vegetação», in: S. DAVEAU. Ed., Livro-Guia da

Pré-Reunião. Glaciação da Serra da Estrêla – Aspectos do Quaternário da Orla Atlântica, G.T.P.E.Q.-G.E.T.Q., Lisboa, pp.66-72.

JANSSEN, C.R. & WOLDRINGH, R.E. 1981. «A preliminary radiocarbon dated pollen

se-quence from the Serra da Estrela, Portugal», in: Finisterra, XVI, 32, pp.299-309. KALB, P. 1974-7. «Uma data C-14 para o Bronze Atlântico», in: O Arqueólogo

Por-tuguês, Série III, 7-9, pp.141-4.

(17)

Hohen-siedlung der Atlantischen Bronzezeit in Portugal», in: Madrider Mitteilungen, 19, pp.112-38.

KALB, P. 1980a. «Zur Atlantischen Bronzezeit in Portugal», in: Germania, 58,

pp.25-115.

KALB, P. 1980b. «O «Bronze Atlântico» em Portugal», in: Actas do Seminário de

Arqueologia do Noroeste Peninsular, Vol.I, Guimarães, pp.113-120 + 14

ma-pas extra-texto.

KALB, P. & HÖCK, M. 1979. «Escavações na necrópole de mamoas ‘Fonte da

Mal-ga’ – Viseu, Portugal», in: Beira Alta, 38(3), pp.593-604.

KNAAP, W. O. & JANSSEN, C.R. 1991. Utrecht on the Rocks – Serra da Estrela

(Por-tugal), XV Peat Excursion of the Syst.-Geobo. Institute, University of Bern,

Part II, Laboratory of Paleobotany and Palynology, State University of Utre-cht/The Netherlands.

KNAAP, W. O. & VANLEEUWEN, J. F. N. 1994. «Holocene vegetation, human

im-pact, and climatic change in the Serra da Estrela, Portugal», in: A. F. LOTTER

& B. AMMANN, Eds., Festschrift Gerhard Lang, «Dissertationes Botanicae»,

234, pp.497-535.

LOPES, A.B. 1993. A Cerâmica do Castro da Senhora da Guia (Baiões). Tecnologia

e Morfotipologia, Dissertação de Mestrado em Arqueologia apresentada à

Fa-culdade de Letras da Universidade do Porto, policop.

MARTINS, A. F. 1940. O esforço do homem na bacia do Mondego, Coimbra, Edição

do Autor.

NARROL, R. 1962. «Floor area and settlement population», in: American Antiquity,

27, pp.587-589.

OLIVEIRA, F., QUEIROGA, F. & DINIS, A.P. 1991. «O pão de bolota na cultura castreja»,

in: Paleoecologia e Arqueologia, II , Vila Nova de Famalicão, pp.251-268 PEREIRA, I. 1986. «Castro de Santa Olaia», in: Informação Arqueol., 7, pp.29-33

PEREIRA, I. 1993. «Figueira da Foz. Santa Olaia», in: Estudos Orientais IV. Os

Fenícios no Território Português, Lisboa, pp.285-304

RENFREW, C. 1994. «The identity of Europe in Prehistoric Archaeology», in:

Jour-nal of European Archaeology, 2.2, pp.153-173

ROCHA, A.S. 1971. Estações Pré-Romanas da Idade do Ferro nas vizinhanças da

Figueira, Imprensa da Universidade, Coimbra.

RUIZ-GÁLVEZ, M. 1994. «The bartered bride. Goldwork, inheritance, and

agricultu-re in the Late Pagricultu-rehistory of the Iberian Peninsula», in: Jourrnal of European

Archaeology, 2(1), pp.50-81.

RUIZ-GÁLVEZ, M. & GALANDOMINGO, E. 1991. «Las estelas del Suroeste como

hi-tos de vias ganaderas y rutas comerciales», in: Trabajos de Prehistoria, 48, pp.257-273.

SENNA-MARTINEZ, J.C. 1984. «O Monumento no.3 da necrópole dos Moinhos de

Vento, Arganil: a campanha 1(984)», in: Clio/Arqueologia , 1, pp.213-16 SENNA-MARTINEZ, J.C. 1986. «Cabeço do Crasto – S. Romão. 1ª Campanha», in:

In-formação Arqueológica, 7, pp.44-6.

SENNA-MARTINEZ, J.C. 1989. Pré-História Recente da Bacia do Médio e Alto

(18)

Douto-ramento em Pré-História e Arqueologia, Faculdade de Letras de Lisboa, 3 Vols., policop.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1993a. «Apresentação: ‘Trabalhos de Arqueologia na Bacia do

Médio e Alto Mondego – 1982-1992», in: Trabalhos de Arqueologia da EAM, 1, Lisboa, Colibri, pp.1-7.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1993b. «A ocupação do Bronze Pleno da ‘Sala 20’ do

Bu-raco da Moura de São Romão», in: Trabalhos de Arqueologia da EAM, 1, Lis-boa, Colibri, pp.55-76.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1993c. «Duas contribuições arqueométricas para o estudo

do Bronze Antigo/Médio do Centro e Noroeste de Portugal», in: Trabalhos de

Arqueologia da EAM, 1, Lisboa, Colibri,

pp.77-91-SENNA-MARTINEZ, J. C. 1993d. «O Grupo Baiões/Santa Luzia: contribuições para

uma tipologia da olaria», in: Trabalhos de Arqueologia da EAM, 1, Lisboa, Colibri, pp. 93-123.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1994a. «Entre Atlântico e Mediterrâneo: algumas reflexões

sobre o Grupo Baiões/Santa Luzia e o desenvolvimento do Bronze Final pe-ninsular», in: Trabalhos de Arqueologia da EAM, 2, Lisboa, Colibri, pp.205-222, reeditado em: A Idade do Bronze em Portugal, Discursos de Poder, Lis-boa, IPM, 1995, pp.118-122.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1994b. «Notas para o estudo da génese da Idade do Bronze na

Beira Alta: o fenómeno campaniforme», in: Trabalhos de Arqueologia da EAM, 2, Lisboa, Colibri, pp.163-190.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1994c. «O habitat do Bronze Final do Outeiro dos Castelos

de Beijós (Carregal do Sal): a campanha 1(993)», in: Trabalhos de

Arqueolo-gia da EAM, 2, Lisboa, Colibri, pp.243-252.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1994d. «Subsídios para o estudo do Bronze Pleno na

Estre-madura Atlântica: (1) A alabarda de tipo ‘Atlântico? do Habitat das Baútas (Amadora)», in: Zephyrus, XLVI-XLVII, pp.149-170.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1994e. «Megalitismo, habitat e sociedades: a Bacia do

Mé-dio e Alto Mondego no conjunto da Beira Alta (c.5200-3000 BP)», in: Actas

do Seminário «O Megalitismo no Centro de Portugal», «Estudos

Pré-Históri-cos», 2, Viseu, pp.15-29.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1995a. «The Late Prehistory of Central Portugal: a first

dia-chronic view», in: Katina T. LILLIOS, Ed., The Origins of Complex Societies in

Late Prehistoric Iberia, Ann Harbour (Michigan), International Monographs

in Prehistory, «Archaeological Series», 8, pp.64-94.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1995b. «O Povoado do Cabeço do Crasto de S. Romão», in:

A Idade do Bronze em Portugal, Discursos de Poder, Lisboa, IPM, pp.61-65.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1995c. «No Alvorecer da Vida Urbana: Bronze Final e

pre-senças orientalizantes no Centro de Portugal», in: Portugal e o Mundo, do

Passado ao Presente, «Actas do 1º Curso de Verão de Cascais», Cascais,

Câ-mara Municipal de Cascais, pp.63-84.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1995d. «O povoamento calcolítico da bacia do Médio e

Al-to Mondego: algumas reflexões», in: Origens, estruturas e relações das

(19)

Torres Vedras. 3-5 de Abril de 1987, Lisboa, IPPAR, «Trabalhos de

Arqueo-logia», 7, pp.83-100

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1996. «The symbolism of power in Central Portugal Late

Bronze Age Communities», in: Máthesis, 5, pp.163-175.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1998a. «Produção, ostentação e redistribuição: estrutura

so-cial e economia política no Grupo Baiões/Santa Luzia», in: S. O. JORGE, Ed.,

Existe uma Idade do Bronze Atlântica?, Lisboa, IPA, pp. 218-230.

SENNA-MARTINEZ, J. C. 1998b. « O habitat do Bronze Final do Outeiro dos Castelos

de Beijós (Carregal do Sal): a campanha 2(994)», )», in: Trabalhos de

Arqueo-logia da EAM, 3/4, Lisboa, Colibri, 1995/1996, pp.285-292.

SENNA-MARTINEZ, J. C. in press a. «A Estatística na Análise dos Materiais

Arqueo-lógicos: alguns exemplos», in: Actas do Seminário «A Actualidade da

Estatís-tica em Portugal», Universidade Lusíada, Lisboa, Abril de 1994.

SENNA-MARTINEZ, J. C. & COELHO, N. 1994. «Castro de S.Cosme», in: Inform.

Ar-queológica, 9, pp.55-56.

SENNA-MARTINEZ, J.C.; GARCIA, M.F. & ROSA, M.J. 1984. «Contribuições para uma

tipologia da olaria do megalitismo das Beiras: olaria da Idade do Bronze (I)», in: Clio/Arqueologia, 1, pp.105-138.

SENNA-MARTINEZ, J.C.; GUERRA, A. & FABIÃO, C. 1986. «Cabeço do Crasto», São

Romão, Seia. A Campanha 1(985), Catálogo da Exposição Temporária –

FIA-GRIS/86, UNIARCH/GHAS, Lisboa.

SENNA-MARTINEZ, J. C. & NUNES, T. S. 1993. «A ocupação do Bronze Final do

Ou-teiro dos Castelos (Beijós): uma primeira análise», in: Trabalhos de

Arqueo-logia da EAM, 1, Lisboa, Colibri, pp.137-141.

SENNA-MARTINEZ, J. C.; ROCHA, L. & RAMOS, R. P. 1993. «A ocupação do Bronze

Final da Malcata (Carregal do Sal): uma primeira análise», in: Trabalhos de

Arqueologia da EAM, 1, Lisboa, Colibri, pp.149-154.

SENNA-MARTINEZ, J. C. & VALERA, A C. 1995. «O Buraco da Moura de S. Romão», in:

A Idade do Bronze em Portugal, Discursos de Poder, Lisboa, IPM, pp.50-53.

SENNA-MARTINEZ, J. C.; VALERA, A. C. & CARREIRA, J. R. 1993. «A Pré-História

Re-cente», in: G. S. CARVALHO, A.B. FERREIRA& J.C. SENNA-MARTINEZ, Eds., O

Quaternário em Portugal, Balanço e Perspectivas, Lisboa, Colibri, pp.185-198.

SENNA-MARTINEZ, J. C. et alii. 1993a. «A ocupação do Bronze Final do Buraco da

Moura de São Romão», in: Trabalhos de Arqueologia da EAM, 1, Lisboa, Co-libri, pp.125-135.

SENNA-MARTINEZ, J. C. et alii. 1993b. «A ocupação do Bronze Final do Cabeço do

Cucão, Pedra Cavaleira (Silgueiros, Viseu): uma primeira análise», in:

Traba-lhos de Arqueologia da EAM, 1, Lisboa, Colibri, pp.143-147.

SHERRATT, A. (1987.) «Cups That Cheered», in: W. H. WALDREN& R. C. KENNARD,

Eds., Bell Beakers of the Western Mediterranean, Oxford, BAR International

Series 331(i), pp.81-114.

SILVA, A. C. F. 1986. A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal, Paços de

Ferrei-ra, Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins.

SILVA, A. C. F. 1990. «Influências orientalizantes na formação da cultura castreja do

(20)

Portugal da Pré-História ao período romano, Lisboa, pp.135-55

SILVA, A. C. F.; SILVA, C. & LOPESA. B. 1984. «Depósito de fundidor do final da

Ida-de do Bronze do Castro da Senhora da Guia (Baiões, S.Pedro do Sul, Viseu)», in: Lucerna – Homenagem a D.Domingos Pinho Brandão, Porto, pp.73-109. SILVA, Celso T. 1978. «Cerâmica típica da Beira Alta», in: Actas III Jornadas de

Ar-queologia, Lisboa, pp.185-96.

SILVA, Celso T. 1979. «O Castro de Baiões (S.Pedro do Sul)», in: Beira Alta,

XXXVIII(3), pp.509-31.

SILVA, Celso T., CORREIA, A. & VAZ, J. L. I. 1984. «Monte de Sta. Luzia», in:

Infor-mação Arqueológica, 4, pp.124-5.

SILVA, Celso T.; CORREIA, A. & VAZ, J. L. I. 1985. «Castro de S. Luzia – 1982», in:

Informação Arqueológica, 5, pp.145.

TEIXEIRA, C. 1940. «Molde de fundição para machados de bronze de duplo anel»,

in: Trabalhos de. Antropologia e. Etnologia, 9 (1-2), pp.126-130.

VALERA, A. C. 1992. Castro de Santiago (Figueiró da Granja). As campanhas de

1990 e 1991, Gabinete de Arqueologia de Fornos de Algodres, Câmara

Muni-cipal de Fornos de Algodres.

VALERA, A.C. 1993. «Diversidade e relações inter-regionais no povoamento

calco-lítico da Bacia do Médio e Alto Mondego», in: Trabalhos de Antropologia e

Etnologia, 34 (1-2), pp.153-176.

VALERA, A.C. 1994. «Pré-História Recente no Concelho de Fornos de Algodres

(Guarda): resultados das escavações e prospecções de 1992/93», in: Trabalhos

de Arqueologia da EAM, 2, Lisboa, Colibri, pp.135-162.

VALERA, A.C. 1997. O castro de Santiago (fornos de Algodres, Guarda): aspectos

da calcolitização da Bacia do Alto Mondego, Lisboa, EAM, «Textos

Monográ-ficos», 1.

VAZ, J.L.I. in press. «4 datações C14 para o Bronze Final português», in: Actas II

Colóquio Arqueológico de Viseu, Viseu.

VÁZQUEZVARELA, J.M. 1974-75. «Hallazgos de bellotas en el castro de Vixil:

Re-flexiones sobre la cultura castreña», in: Boletin de la Comision de

Monumen-tos de Lugo, 9(81-84), pp.195-198.

VILAÇA, R. 1995. Aspectos do povoamento da Beira Interior (Centro e Sul) nos finais

Referências

Documentos relacionados

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

Para analisar as Componentes de Gestão foram utilizadas questões referentes à forma como o visitante considera as condições da ilha no momento da realização do

A proposta aqui apresentada prevê uma metodologia de determinação da capacidade de carga de visitação turística para as cavernas da região de Bulhas D’Água

Não obstante a reconhecida necessidade desses serviços, tem-se observado graves falhas na gestão dos contratos de fornecimento de mão de obra terceirizada, bem

Esta dissertação pretende explicar o processo de implementação da Diretoria de Pessoal (DIPE) na Superintendência Regional de Ensino de Ubá (SRE/Ubá) que

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

Desse modo, tomando como base a estrutura organizacional implantada nas SREs do Estado de Minas Gerais, com a criação da Diretoria de Pessoal, esta pesquisa permitirá

Com a mudança de gestão da SRE Ubá em 2015, o presidente do CME de 2012 e também Analista Educacional foi nomeado Diretor Educacional da SRE Ubá e o projeto começou a ganhar