ANO XXVI - 2015 – 4ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2015
BOLETIM INFORMARE Nº 09/2015
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BAGAGEM DE VIAJANTE - PARTE I - GENERALIDADES SOB A ÓTICA DA IN RFB 1.385/2013 ... Pág. 100
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RESOLUÇÃO SEFAZ Nº 2.610, de 10.02.2015 (DOE de 23.02.2015) - Termo De Responsabilidade – Aprovação ... Pág. 105
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RESOLUÇÃO SARP N° 04, de 30.12.2014 (DOE de 24.02.2015) - Resolução Nº 10/2009 – Alteração ... Pág. 105
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BAGAGEM DE VIAJANTE - Parte I Generalidades sob a ótica da IN RFB 1.385/2013 Sumário
1. Procedimentos Antes de Viajar
2. Produtos Que o Viajante Pode Trazer do Exterior Sem o Pagamento de Impostos 3. Compras em Loja Franca (“DutyFree Shop”)
4. Tributação da Bagagem
5. Bens Que Não Podem Ser Trazidos Como Bagagem
1. PROCEDIMENTOS ANTES DE VIAJAR
Nos termos da IN RFB 1.385/2013, alterada recentemente pela IN RFB 1.456/2014, de viajar as pessoas devem declarar os bens de fabricação estrangeira que integrem sua bagagem, junto à Alfândega, no local de saída do País, utilizando a Declaração de Saída Temporária - DST, para assegurar o retorno desses bens ao Brasil sem pagamento de impostos.
Adotar o mesmo procedimento quando estiver levando consigo bens estrangeiros para serem consertados ou trocados por outro, no Exterior, em razão de garantia.
Declarar também os valores que estiver portando, em espécie ou cheques de viagem, quando em montante superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais) ou o equivalente em outra moeda, utilizando a Declaração de Porte de Valores - DPV.
Apresentar, na ocasião, o comprovante da aquisição regular dos recursos em estabelecimento autorizado, pelo Banco Central, a operar com câmbio.
2. PRODUTOS QUE O VIAJANTE PODE TRAZER DO EXTERIOR SEM O PAGAMENTO DE IMPOSTOS
O viajante pode portar consigo a bagagem, identificada pelo ticket de bagagem fornecido pelo transportador no momento do embarque e que se constitua de:
a) roupas e outros artigos de vestuário, artigos de higiene, beleza ou maquiagem e calçados, para uso próprio, em quantidade e qualidade compatíveis com a duração e a finalidade da permanência no Exterior;
b) livros, folhetos e periódicos em papel;
c) outros bens cujo valor global não exceda a cota de isenção, que é de $ 500,00 (quinhentos dólares) dos Estados Unidos da América (viagem aérea ou marítima) ou de $ 150,00 (cento e cinqüenta dólares) dos Estados Unidos da América (viagem terrestre, fluvial ou lacustre), ou o equivalente em outra moeda;
d) os bens pessoais, domésticos ou profissionais usados, quando, comprovadamente, tiver permanecido no Exterior por período superior a 1 (um) ano.
Nota: A bagagem despachada pelo correio ou como carga, ainda que no mesmo veículo em que viajou, está
sujeita ao pagamento de impostos e não tem direito à cota de isenção. Somente está dispensada do pagamento de impostos quando for composta exclusivamente por roupas, objetos pessoais usados, livros, folhetos e periódicos.
3. COMPRAS EM LOJA FRANCA (“DUTY FREE SHOP”)
Não é exigido o pagamento de impostos no caso de bens adquiridos em loja franca (dutyfree shop), quando, cumulativamente:
a) seu valor total for de até $ 500,00 (quinhentos dólares) dos Estados Unidos da América;
b) forem adquiridos em loja do aeroporto em que a bagagem será examinada pela Alfândega brasileira, no desembarque;
c.1) 24 (vinte e quatro) unidades de bebidas alcoólicas, observado o quantitativo máximo de 12 (doze) unidades por tipo de bebida;
c.2) 20 (vinte) maços de cigarros de fabricação estrangeira; c.3) 25 (vinte e cinco) unidades de charutos ou cigarilhas;
c.4) 250g (duzentos e cinqüenta gramas) de fumo preparado para cachimbo; c.5) 10 (dez) unidades de artigos de toucador;
c.6) 3 (três) unidades de relógios, brinquedos, jogos ou instrumentos elétricos ou eletrônicos.
Nota: Os bens comprados em lojas francas no Exterior ou em outro aeroporto no Brasil, que não seja aquele onde
a bagagem será examinada pela Alfândega, não estão dispensados do pagamento dos impostos.
4. TRIBUTAÇÃO DA BAGAGEM
O valor excedente à cota de isenção estará sujeito ao pagamento do Imposto de Importação, calculado à alíquota de 50% (cinqüenta por cento).
O valor do bem será o constante da fatura ou da nota de compra. No caso de falta ou inexatidão destes documentos, o valor da base de cálculo do imposto será estabelecido pela autoridade aduaneira.
5. BENS QUE NÃO PODEM SER TRAZIDOS COMO BAGAGEM
Não podem ser trazidos como bagagem:
a) os objetos destinados a revenda ou a uso industrial;
b) os automóveis, motocicletas, motonetas, bicicletas com motor, traillers e demais veículos automotores terrestres;
c) as aeronaves; e
d) as embarcações de todo tipo, motos aquáticas e similares e motores para embarcações.
Fundamentos Legais: Instrução Normativa do SRF nº 1.385/2013.
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SOFTWARE Tratamento Fiscal Sumário
1. Introdução
2. Categorias de “Software” 3. Legislação Sobre “Software” 3.1 - Lei nº 9.609/1998 3.2 - Lei Complementar nº 116/2003 4. Entendimentos Doutrinários 5. Jurisprudências 6. Conclusão 1. INTRODUÇÃO
Uma das questões que mais gera controvérsias no âmbito da esfera de incidência dos tributos é o tratamento dispensado ao chamado programa de computador ou “software”.
Assim, por meio deste estudo, enseja-se abordar as questões mais discutidas, apontando entendimentos na esfera doutrinária, jurisprudencial, acerca da questão, para que assim o contribuinte possa conhecer um pouco mais sobre este assunto muito debatido e causador de tantas conclusões conflitantes.
2. CATEGORIAS DE “SOFTWARE”
Preliminarmente, para que se possa iniciar um estudo sobre a tributação do “software”, énecessário que o mesmo seja dividido em 2 (duas) categorias:
a) “software” “sob medida”, “específico” ou “personalizado” é aquele elaborado sob encomenda do usuário final, seja este pessoa física ou jurídica, contanto que para seu uso próprio;
b) “software” “produto” ou “de prateleira” é aquele elaborado para comercialização genérica e encontrável em estoque, ou seja, pré-elaborado para venda normal ao mercado a qualquer usuário.
Tais definições serão utilizadas ao longo desta matéria, uma vez que a Legislação Tributária, em especial a do Estado de São Paulo, assim os distingue.
3. LEGISLAÇÃO SOBRE “SOFTWARE”
Segue a exposição de Leis, Decretos e Respostas à Consulta sobre o tema “software”.
3.1 - Lei nº 9.609/1998
A Lei nº 9.609, de 19.02.1998 (DOU de 20.02.1998), conhecida como Lei do Programa de Computador - Propriedade Intelectual, ou Lei do “Software” dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador e sua comercialização no País.
O artigo 1º desta conceitua o “software” da seguinte forma:
“Art. 1º - Programa de computador é a expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados.”
Esta lei, em relação à tributação, traz a primeira regra no bojo de seu artigo 9º:
“Art. 9º - O uso de programa de computador no País será objeto de contrato de licença.
Parágrafo único - Na hipótese de eventual inexistência do contrato referido no caput deste artigo, o documento fiscal relativo à aquisição ou licenciamento de cópia servirá para comprovação da regularidade do seu uso.” Pelo exposto pode-se verificar que a Lei do “Software” leva ao entendimento que todo programa de computador para que possa ser usado será objeto de contrato de licença. E a cessão de uso é fato gerador de ISS como poderá ser visto na sequência desta matéria.
3.2 - Lei Complementar nº 116/2003
A Lei Complementar nº 116/2003 elenca no seu rol de tributação do ISS os seguintes itens: “1 - Serviços de informática e congêneres.
1.01 - Análise e desenvolvimento de sistemas. 1.02 - Programação.
1.03 - Processamento de dados e congêneres.
1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos. 1.05 - Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação. 1.06 - Assessoria e consultoria em informática.
1.07 - Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.
1.08 - Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.”
Com relação à elaboração de programas de computador, entendemos ser pacífica a questão no âmbito de incidência por seu perfeito enquadramento no conceito de serviço, portanto objeto de incidência do ISS. Como será exposto na sequência desta matéria, o “software” elaborado é feito sob encomenda específica de um determinado usuário, constituindo base de cálculo de ISS o serviço cobrado para a confecção do mesmo.
A licença ou cessão de direito de uso de programas de computador constitui base de cálculo do ISS, sendo que esta circunstância resta clara no texto da Lei Complementar.
4. ENTENDIMENTOS DOUTRINÁRIOS
Insurgem opiniões no âmbito doutrinário defendendo a incidência do ISS apenas. Tal corrente dispõe dos seguintes argumentos:
a) “o ICMS só pode incidir sobre a realização de operação mercantil como fim em si mesma não sobre operação que se constitua tão somente como um meio para a obtenção de outra finalidade;
b) a entrega de bem corpóreo em decorrência de uma cessão de direitos não se configura em hipótese de incidência do ICMS;
c) ceder direitos pressupõe a realização de atividades acessoriais (atividades-meio) como a distribuição de “softwares” através de disquetes, cd-rom, etc. (MANGIERI, Francisco Ramos; ISS Teoria. Prática e Questões Polêmicas; 3ª Edição; Edipró; São Paulo; 2003, p.144).
Neste sentido, cita-se o entendimento de José Soares de Melo:
“Este bem ‘digital’ não consubstancia as características de âmbito legal (artigo 191 do Código Comercial), e constitucional (artigo 155, § 3º) de mercadoria, além do que o respectivo ‘software’ representa um produto intelectual, objeto de cessão de direitos, de distinta natureza jurídica, o que tornaria imprescindível alteração normativa (MELO, José Soares de;
ICMS Teoria e Prática; 7ª Edição; Dialética; São Paulo; 2004; p. 18)”.
“Devemos ter em mente que nem sempre a entrega de um bem a terceiro tipifica uma operação mercantil. É preciso que se identifique, através da análise meticulosa do contrato, a essência do negócio realizado.” (idem, P. 143)
Na mesma linha, o entendimento de Francisco Ramos Mangieri:
“Não há, de forma alguma, venda ou revenda de “software”, as empresas do setor não põem em mãos de outrem disquetes (o produto físico). Apenas cedem o direito de uso da obra intelectual materializada no instrumento de gravação. Praticam, pois, cessões de direitos, isto é, dá-se a transferência de bens imateriais ou incorpóreos; jamais circulação de mercadorias. É impossível divulgar a obra intelectual de que se trata sem que ela passe pela gravação em disquetes (MANGIERI, Francisco Ramos; ISS Teoria. Prática e Questões Polêmicas; 3ª Edição; Edipró; São Paulo; 2003 p.144).”
5. JURISPRUDÊNCIAS
O STJ exarou seu entendimento como pode ser verificado na redação do RMS 5.934-RJ:
“Os programas de computação, feitos por empresas em larga escala e de maneira uniforme são mercadorias de livre comercialização no mercado passíveis de incidência do ICMS. Já os programas elaborados especialmente para certo usuário exprimem verdadeira prestação de serviço sujeita a ISS”.
Seguem, para conhecimento de nossos Assinantes, outras jurisprudências no mesmo sentido: RE 191732/SP - SÃO PAULO
Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE
Julgamento: 04.05.1999 Órgão Julgador: Primeira Turma
Publicação: DJ DATA-18.06.1999 PP-00024 EMENT VOL-01955-03 PP-00433
EMENTA: ICMS: incidência: comercialização, mediante oferta ao público, de fitas para “vídeo-cassete” gravadas
em série. Tal como sucede com relação ao computadores (cf. RE 176626, Pertence, 11.12.98), a fita de vídeo pode ser o exemplar de uma obra oferecido ao público em geral “e nesse caso não seria lícito negar-lhe o qualificativo de mercadoria”, ou o produto final de um serviço realizado sob encomenda, para atender à necessidade específica de determinado consumidor, hipótese em que se sujeita à competência tributária dos Municípios. Se há de fato, comercialização de filmes para “vídeo-cassete”, não se caracteriza, para fins de incidência do ISS municipal, a prestação de serviços que se realiza sob encomenda com a entrega do serviço ou do seu produto e não com sua oferta ao público consumidor.
Observação Votação: unânime.
Resultado: conhecido e provido. RE 199464/SP - SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO
Julgamento: 02.03.1999 Órgão Julgador: Primeira Turma
Publicação: DJ DATA-30.04.99 PP-00023 EMENT VOL-01948-02 PP-00307
EMENTA: TRIBUTÁRIO. ESTADO DE SÃO PAULO. ICMS. PROGRAMAS DE COMPUTADOR (“SOFTWARE”).
COMERCIALIZAÇÃO. No julgamento do RE 176.626, Min. Sepúlveda Pertence, assentou a Primeira Turma do STF a distinção, para efeitos tributários, entre um exemplar standard de programa de computador, também chamado “de prateleira”, e o licenciamento ou cessão do direito de uso de “software”. A produção em massa para comercialização e a revenda de exemplares do corpus mechanicum da obra intelectual que nele se materializa não caracterizam licenciamento ou cessão de direitos de uso da obra, mas genuínas operações de circulação de mercadorias, sujeitas ao ICMS. Recurso conhecido e provido.
Observação Votação: Unânime.
Resultado: Conhecido e provido. RE 176626 / SP - SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE
Julgamento: 10.11.1998 Órgão Julgador: Primeira Turma
Publicação: DJ DATA-11.12.98 PP-00010 EMENT VOL-01935-02 PP-00305 RTJ VOL-00168-01 PP-00305
EMENTA: I. Recurso extraordinário : prequestionamento mediante embargos de declaração (Súm. 356). A teor da
Súmula 356, o que se reputa não prequestionado é o ponto indevidamente omitido pelo acórdão primitivo sobre o qual “não foram opostos embargos declaratórios”. Mas se, opostos, o Tribunal a quo se recuse a suprir a omissão, por entendê-la inexistente, nada mais se pode exigir da parte (RE 210.638, Pertence, DJ 19.6.98). II. RE: questão constitucional: âmbito de incidência possível dos impostos previstos na Constituição: ICMS e mercadoria. Sendo a mercadoria o objeto material da norma de competência dos Estados para tributar-lhe a circulação, a controvérsia sobre se determinado bem constitui mercadoria é questão constitucional em que se pode fundar o recurso extraordinário. III. Programa de computador (“software”): tratamento tributário: distinção necessária. Não tendo por
uso de programas de computador” “matéria exclusiva da lide”, efetivamente não podem os Estados instituir ICMS: dessa impossibilidade, entretanto, não resulta que, de logo, se esteja também a subtrair do campo constitucional de incidência do ICMS a circulação de cópias ou exemplares dos programas de computador produzidos em série e comercializados no varejo - como a do chamado “software de prateleira” (offtheshelf) - os quais, materializando o corpus mechanicum da criação intelectual do programa, constituem mercadorias postas no comércio.
Observação Votação: unânime.
Resultado: não conhecido.
6. CONCLUSÃO
Neste sentido, em virtude da atuação preventiva da consultoria, entende-se que o contribuinte ao operar com programa de computador deve delimitar muito bem se o seu produto trata-se de “software” personalizado ou não-personalizado, uma vez que a incidência do ISS ou ICMS dependerá deste fator.
Caso opte por adotar outro entendimento, como o defendido por alguns doutrinadores, recomenda-se, preliminarmente, que recorra às medidas judiciais preventivas cabíveis, uma vez que o Fisco Estadual em âmbito nacional adota posição favorável à cobrança de ICMS, exigindo os valores relativos ao mesmo em eventual ação fiscal.
Fundamentos Legais: Os citados no texto.
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TERMO DE RESPONSABILIDADE APROVAÇÃO RESOLUÇÃO SEFAZ Nº 2.610, de 10.02.2015 (DOE de 23.02.2015)Aprova modelo de termo de responsabilidade para efeito de credenciamento como contribuinte substituto na hipótese a que se refere o art. 16, § 3º, I, do Anexo III ao Regulamento do ICMS.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso de suas atribuições e
CONSIDERANDO o disposto no art. 16, § 3º, I, do Anexo III - Da Substituição Tributária - ao Regulamento do ICMS (aprovado pelo Decreto nº 9.203 , de 18 de setembro de 1998),
RESOLVE:
Art. 1º Fica aprovado, na forma constante no Anexo Único a esta Resolução, o modelo de termo de responsabilidade a ser utilizado no atendimento do disposto no art. 16, § 3º, I, do Anexo III - Da Substituição Tributária - ao Regulamento do ICMS (aprovado pelo Decreto nº 9.203 , de 18 de setembro de 1998), na redação dada pelo Decreto nº 14.133 , de 30 de janeiro de 2015.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Campo Grande, 10 de fevereiro de 2015. Marcio Campos Monteiro Secretário de Estado de Fazenda
ANEXO ÚNICO TERMO DE RESPONSABILIDADE
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RESOULÇÃO Nº 10/2009 ALTERAÇÃO RESOLUÇÃO SARP N° 04, de 30.12.2014 (DOE de 24.02.2015)Altera a Resolução n° 010/2009 - SARP, de 23.09.2009 (DOE de 28.09.2009), que em caráter excepcional e transitório, redefine critérios para fins de fixação da obrigatoriedade de reexame necessário, em relação aos processos que especifica, e dá outras providências.
O SECRETARIO ADJUNTO DA RECEITA PÚBLICA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas pelos incisos XIV a XVI do artigo 136 e inciso I do artigo 137 do Regime Interno da Secretaria de Estado de Fazenda, aprovado pelo Decreto n° 2.191, de 13 de março de 2014, combinado, ainda, com o estatuído no inciso II do artigo 2° do Decreto n° 2.315, de abril de 2014, que dispõe sobre a estrutura organizacional da Secretaria de Estado de Fazenda;
CONSIDERANDO a necessidade de se promoverem ajustes na legislação tributária estadual; CONSIDERANDO a entrada em vigor do Decreto n° 2.212, de 20 de março de 2014
RESOLVE:
Art. 1° A Resolução n° 010/2009-SARP, de 23.09.2009, passa a vigorar com as seguintes alterações:
I - alterado o preâmbulo para se modificar a primeira e a terceira justificativas, mantido o texto da segunda, como segue: "O SECRETÁRIO...
CONSIDERANDO ser elevado o número de processos administrativos julgados, mantidos em estoque no âmbito da Superintendência de Atendimento ao Contribuinte - SUAC, pendentes de reexame necessário, nos termos dos incisos I ou II do § 1° do artigo 1.035 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 2.212, de 20 de março de 2014;
CONSIDERANDO...
CONSIDERANDO a prerrogativa conferida no § 6° do artigo 1.035 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 2.212, de 20 de março de 2014, por força do qual é autorizada a edição de Resolução para redefinição de limites indicados no Capítulo IV do Título II do Livro II do aludido Regulamento,"
II - alterado o artigo 1°, com a seguinte redação:
"Art. 1° Em caráter excepcional e transitório, fica dispensada a obrigatoriedade de processamento do reexame necessário previsto no § 1° do artigo 1.032 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 2.212, de 20 de março de 2014 em relação aos processos de que trata o Capítulo IV do Titulo II do Livro II do mesmo Regulamento do ICMS desde que a decisão desoneratória, ainda que parcial, tenha sido proferida até 30 de agosto de 2009.
...
III - alterado o caput do artigo 2°, bem como alterado o § 1° do referido artigo, nos seguintes termos:
"Art. 2° No período de 1° de abril de 2010 a 31 de dezembro de 2015, o total de processos encaminhados para o reexame necessário previsto no § 1° do artigo 1.032 do aludio Regulamento do ICMS, em cada mês calendário, a quantidade correspondente ao percentual mínimo de 5% (cinco por cento) será, obrigatoriamente, submetida á nova apreciação
§ 1° Ao percentual de processos remanescente em cada mês, fica dispensada a obrigatoriedade do processamento do reexame necessário previsto no invocado § 1° do artigo 1.032 do Regulamento do ICMS.
..."
IV - alterado p caput do artigo 4°-A, conforme segue:
"Art. 4°-A A comunicação ao órgão correcional, prevista no inciso I do § 4° do artigo 1.032 do Regulamento do ICMS, será feita nos seguintes termos:
Art. 2° Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação, produzindo seus efeitos as datas adiante especificadas:
I - inciso I, II, IV do artigo 1° desta Resolução e a segunda parte do caput do artigo 2° da Resolução n° 010/2009-SARP e o seu respectivo § 1°, ora alterados pelo inciso III, também desta Resolução: 1° de agosto de 2014;
II - primeira parte do caput do artigo 2° da Resolução n° 010/2009-SARP, ora alterado pelo inciso III desta Resolução: 1° de janeiro de 2014. Art. 3° Revogada as disposições em contrário.
CUMPRA-SE.
Gabinete do Secretário Adjunto da Receita Publica da Secretária de Estado de Fazenda de Mato Grosso, em Cuiabá - MT , 30 de dezembro de 2014.
Jonil Vital de Souza Secretário Adjunto da Receita Publica
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Sumário
1. Introdução 2. Baixa da inscrição
3. Formulário – Pedido de baixa 4. Efetivação da baixa de inscrição
5. Restrições e irregularidades - procedimentos 6. Observações gerais
1. INTRODUÇÃO
A presente matéria abordará os procedimentos fiscais relativos à baixa, da inscrição de contribuintes do ICMS.
2. BAIXA DA INSCRIÇÃO
O contribuinte que encerrar definitivamente as atividades de estabelecimento inscrito no CAD/ICMS-RO deverá solicitar a baixa da sua inscrição, nos termos seguintes, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do fechamento do estabelecimento ou, na falta deste, do encerramento das atividades.
A concessão da baixa definitiva é condicionada ao prévio cumprimento das seguintes obrigações:
a) Recolhimento de todos os créditos tributários devidos pelo estabelecimento, apurados até a data do seu encerramento, inclusive débitos com exigibilidade suspensa, débitos em processos administrativos tais como parcelamentos em andamento, impugnações ou recursos não julgados definitivamente, retificação de lançamento, declaração retificadora pendente de decisão por parte da autoridade administrativa, débitos ou processos enviados à Procuradoria Geral do Estado e débitos decorrentes de ação fiscal em andamento;
b) Entrega das Guias de Informação e Apuração do ICMS – GIAM, inclusive do mês corrente;
c) Entrega dos arquivos magnéticos do SINTEGRA ou da escrituração fiscal digital – EFD, quando obrigado, até o mês corrente;
d) No caso de a empresa utilizar Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, sua cessação de uso deverá ser requerida, ficando a baixa condicionada à homologação da cessação de uso dos equipamentos ECF pela autoridade fiscal competente.
3. FORMULÁRIO – PEDIDO DE BAIXA
O pedido será formulado por meio do “Procedimento de Baixa” acessível no sítio da Secretaria de Estado de Finanças – na área do Portal do Contribuinte, mediante código de acesso e senha do usuário cadastrado, da seguinte forma:
a) o contribuinte deverá informar se for o caso, a ocorrência de extravio de documentos fiscais, utilizados ou não, que passarão a ser considerados inidôneos a partir da data da informação e cuja Declaração de Inidoneidade, gerada através do sistema, deverá ser publicada pelo contribuinte em jornal de grande circulação no estado de Rondônia;
b) após a apresentação do pedido de baixa, independentemente da aceitação pelo sistema, a situação do contribuinte no SITAFE será imediatamente alterada para “empresa em processo de baixa”;
c) no caso de recusa do pedido de baixa por meio do Portal do Contribuinte, o interessado deverá dirigir-se à Unidade de Atendimento da sua circunscrição para solução das pendências restritivas, sendo esta ação considerada de denúncia espontânea.
4. EFETIVAÇÃO DA BAIXA DE INSCRIÇÃO
Para efetivação do procedimento de baixa, deverão ser entregues na Unidade de Atendimento da circunscrição do contribuinte ou enviados pelos Correios para a Gerência de Arrecadação, no prazo de 15 (quinze) dias da solicitação, assinados, quando for o caso, pela pessoa física responsável pelo estabelecimento ou por seu procurador, e pelo contabilista responsável, com as firmas reconhecidas em cartório:
a) O “Termo de Responsabilidade e Relação de Documentos Fiscais”, emitido pelo sistema no decorrer do “Procedimento de Baixa”;
b) Cópia do jornal, onde, constar a publicação da Declaração de Inidoneidade referente aos documentos fiscais extraviados utilizados ou não, devidamente relacionados;
c) o instrumento público de mandato se for o caso;
d) a cópia do termo de ocorrência lavrado no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termo de Ocorrências – RUDFTO.
A não apresentação dos documentos relacionados acima implicará na invalidação do procedimento de baixa e no retorno do estabelecimento à situação de “empresa em processo de baixa”.
Ao receber os documentos referidos acima, a Unidade de Atendimento deverá:
a) verificar se os documentos estão completos e com firma reconhecida, quando necessária;
b) conferir e registrar os dados do Termo de Responsabilidade entregue e gravá-lo no SITAFE, após o que, encaminhá-lo para a Gerência de Arrecadação - GEAR;
c) conferir os documentos fiscais não utilizados encaminhá-los para incineração e confirmar sua baixa no sistema; d) emitir Termo de Recebimento dos documentos, disponibilizado para o contribuinte através do sistema;
e) providenciar o encerramento do “Procedimento de Baixa” com o registro do estabelecimento na situação de “empresa baixada”.
5. RESTRIÇÕES E IRREGULARIDADES – PROCEDIMENTOS
No caso de restrições no SITAFE, o contribuinte deverá providenciar a regularização das pendências e formular novo pedido por meio do “Procedimento de Baixa”, acessível no sítio da Secretaria de finanças.
Quando houver indícios de irregularidades detectadas ou não pelo sistema, a Unidade de Atendimento deverá formalizar denúncia, encaminhando o processo à Delegacia Regional da Receita Estadual.
O Delegado Regional, ao receber o processo e, conforme o caso poderá:
a) determinar lavratura do Auto de Infração correspondente às infrações comprovadas, ou;
b) solicitar, junto à Gerência de Fiscalização, a Designação de Fiscalização em Estabelecimento – DFE, determinando procedimento de auditoria fiscal.
6. OBSERVAÇÕES GERAIS
A dispensa de entrega, no procedimento de baixa, dos livros e documentos fiscais, não impede que estes venham a ser solicitados posteriormente pelo Fisco, nos termos do parágrafo único do artigo 195 do Código Tributário Nacional e do artigo 1194 do Código Civil, devendo, portanto, ser mantidos sob a guarda e responsabilidade do contribuinte pelo prazo previsto na legislação.
As empresas enquadradas no regime de tributação instituído pela Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, sujeitar-se-ão à regulamentação própria.
O contribuinte que encerrar definitivamente as atividades de estabelecimento inscrito no CAD/ICMS-RO deverá destruir os documentos fiscais não utilizados e registrar a ocorrência no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termo de Ocorrências – RUDFTO, mencionando a espécie, modelo, série e os números dos documentos fiscais destruídos.
O registro da baixa de inscrição não implicará quitação de impostos ou exoneração de responsabilidade de natureza fiscal.
Quando o pedido de baixa de inscrição decorrer de transferência de estabelecimento, além da assinatura do transmitente, exigir-se-á também a do adquirente.