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ROTEIRO DE ESTUDOS 4 (3º BIMESTRE) INTRODUÇÃO

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Academic year: 2021

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ROTEIRO DE ESTUDOS 4 (3º BIMESTRE)

INTRODUÇÃO

Objetivo: identificar o papel dos setores primário, secundário e terciário na economia da Europa, Ásia e Oceania e discutir a relevância do desenvolvimento tecnológico para as economias dos países europeus e asiáticos.

Objeto: atividades econômicas nos continentes asiático e oceânico.

Justificativa: a proposta de estudo de regiões terrestres está no currículo, sendo previsto o direcionamento dos alunos da nona série para o estudo das especificidades dos continentes europeu, asiático e oceânico, sendo que os demais continentes foram abordados na série anterior.

Material de referência: o conteúdo deste material foi pautado em textos do livro didático “Geografia: Território e Sociedade” (9º), da editora Saraiva.

Professora: Jéssica

Endereço de email para contato: jnordbjorn@prof.educacao.sp.gov.br

Prazo para envio da atividade: 17 de setembro (17/09)

Retomaremos o conteúdo que começamos na atividade 2 deste terceiro bimestre, agora tratando da Ásia e da Oceania. Lembrando que estamos tratando do nosso objeto de forma sintética, pois em cada continente existe um conglomerado de países, uma diversidade de realidades e especificidades culturais, econômicas, sociais e políticas.

As atividades dos setores primário, secundário e terciário têm uma relação com a Divisão Internacional do Trabalho? Sim. Embora cada objetivo e objeto sejam tratados em momentos diferentes do ano letivo, existe uma ligação entre eles, sobretudo no que se refere ao âmbito econômico.

Já as atividades econômicas, estas foram abordadas na sexta série, de acordo com o currículo do estado de São Paulo. Se você quiser relembrar quais são as atividades econômicas e quais as diferenças entre elas, assista a esse vídeo:

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ORIENTAÇÕES

1) Leia com atenção os textos presentes na seção 1 (conteúdo). 2) Copie as questões da seção 2 no seu caderno.

3) Utilize as informações obtidas no conteúdo para responder as perguntas da seção 2.

Este roteiro está organizado da seguinte forma: SEÇÃO 1: CONTEÚDO

1. ÁSIA

1.1. Atividades econômicas (Oriente Médio) 1.2. A agropecuária e a pesca (Japão) 1.3. Tigres Asiáticos

1.4.1. Atividade agropecuária (China) 1.4.2. Atividade industrial (China) 2. OCEANIA

2.1 Atividades econômicas (Oceania) SEÇÃO 2: LISTA DE PERGUNTAS

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SEÇÃO 1: CONTEÚDO

1. ÁSIA

1.1. ATIVIDADES ECONÔMICAS (ORIENTE MÉDIO)

No Oriente Médio, com exceção de Israel, a atividade industrial é pouco expressiva. Destacam-se na Turquia a indústria siderúrgica e, nos países produtores de petróleo, refinarias e algumas indústrias petroquímicas. Acrescentam-se ainda os setores tradicionais, como o têxtil e o alimentício, que estão instalados próximo às grandes cidades.

O turismo é também uma atividade com grande potencial. A região apresenta um rico e milenar patrimônio histórico e, no litoral do golfo Pérsico, os corais e a vida submarina do mar Vermelho e de toda a costa mediterrânea ainda apresentam riquezas naturais preservadas.

Apesar das condições favoráveis ao turismo, os conflitos e a imagem difundida pela mídia sobre o fanatismo religioso e os valores culturais opostos aos do mundo ocidental constituem barreiras a essa atividade econômica.

Abu Dhabi e Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, são hoje importantes polos turísticos mundiais. Detentores de grandes reservas de petróleo, os Emirados diversificaram sua economia em aplicações financeiras no exterior e na aquisição de empresas. Um investimento significativo está relacionado à alteração de sua paisagem natural, com a construção de hotéis luxuosos, praias e ilhas artificiais. Isso foi acompanhado pela modernização dos aeroportos e toda essa estrutura tem contribuído também para atrair turistas de todas as partes do mundo. O petróleo deixou de ser sua atividade econômica exclusiva e, no Emirado de Dubai, a renda do turismo já superou a renda do petróleo.

A Turquia, com sua arquitetura herdada de dois grande impérios – o Otomano e o Bizantino – e seu extenso litoral nos mares Egeu e Mediterrâneo, é também outro importante destino dos turistas que se dirigem ao Oriente Médio.

A agricultura está restrita a algumas áreas, uma vez que existem extensos desertos no Oriente Médio. Ela se desenvolve principalmente nas planícies fluviais, em áreas irrigadas e na costa dos mares Mediterrâneo, Negro e Cáspio.

Na agricultura voltada ao mercado interno, destacam-se arroz, milhete, trigo e algumas frutas. Entre as culturas destinadas também à exportação, sobressaem oliveira, chá, fumo, algodão e tâmara.

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Figura 1: ilhas artificiais em forma de palmeira, em Dubai (Emirados Árabes Unidos). A construção da "palm island" foi iniciada em 2001. Fonte: construcaoereforma.com.br/artigo/construcao-das-ilhas-artificiais-em-dubai

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Na criação de animais, ovinos e caprinos constituem os primeiros rebanhos.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro; FUGII, William. Geografia: Território e Sociedade. 9º. São Paulo: Saraiva, 2018. p. 174-175.

1.2. A AGROPECUÁRIA E A PESCA (JAPÃO)

A política agrícola japonesa, apesar das pressões internacionais, é marcada pelos subsídios aos agricultores, por limitação das importações e pelas elevadas tarifas sobre produtos agrícolas importados. Apenas 16% do território japonês é apropriado para as práticas agrícolas. Apesar disso, o Japão consegue obter grandes colheitas de seu solo, com o auxílio de técnicas modernas, máquinas e fertilizantes.

A agricultura é desenvolvida nas planícies, sendo também aproveitadas as encostas das montanhas, por meio da técnica do terraceamento. No espaço rural japonês predominam as pequenas propriedades, consequência da reforma agrária instituída logo após a Segunda Guerra Mundial (1946).

O principal produto cultivado no Japão é o arroz, alimento básico da população. Sua cultura ocupa 45% das terras agrícolas. O país é um dos maiores produtores de arroz do mundo, apresentando também o maior rendimento por hectare (cerca de 6.500 kg por hectare, enquanto a média mundial é de aproximadamente 3.800 kg por hectare).

Além do arroz, cultivam-se chá, o algodão, a soja, a cana-de-açúcar e o trigo.

Apesar da elevada produtividade, o Japão não é autossuficiente, dependendo da importação de diversos produtos como trigo, açúcar, milho e soja.

O Japão é o primeiro produtor mundial de pescado, sendo considerado o país mais desenvolvido tecnologicamente no setor. Navios-fábricas percorrem milhares de quilômetros de mares em busca de pescado.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro; FUGII, William. Geografia: Território e Sociedade. 9º. São Paulo: Saraiva, 2018. p. 203-204.

1.3. TIGRES ASIÁTICOS

Entre os anos 1960 e meados da década de 1990, nenhum local do mundo teve crescimento econômico tão expressivo como o apresentado por alguns países do Leste e Sudeste da Ásia. Na liderança desse crescimento estavam Taiwan, Cingapura, Coreia do Sul e Hong Kong – os quatro Tigre Asiáticos.

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Em suas pautas de exportações predominam os produtos eletroeletrônicos (televisores, DVDs, aparelhos de som, fornos de micro-ondas), equipamentos para computadores e para telecomunicações, tecidos sintéticos, roupas, plásticos e veículos.

O crescimento econômico dos Tigres Asiáticos foi alicerçado no estreito relacionamento entre as empresas privadas e o governo, que oferecia proteção ao mercado interno, por meio de impostos elevadíssimos para os produtos importados. Além disso, o governo ofereceu grandes incentivos às exportações, adotou estratégias para atrair investimentos externos, investiu maciçamente na educação e na qualificação da mão de obra.

A mão de obra barata, se comparada à dos países desenvolvidos, foi um grande atrativo para que as empresas transnacionais, principalmente japonesas, se instalassem nesses países.

O processo de desenvolvimento dos Tigres Asiáticos ocorreu sob regimes políticos ditatoriais, com exceção de Hong Kong. Assim, liberdade de imprensa e de expressão e eleições para governantes não faziam parte do dia a dia dos habitantes desses países.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro; FUGII, William. Geografia: Território e Sociedade. 9º. São Paulo: Saraiva, 2018. p. 207.

1.4.1. ATIVIDADE AGROPECUÁRIA (CHINA)

A atividade agrícola e a pecuária encontram condições naturais bastante favoráveis nas planícies fluviais situadas no leste (o que corresponde a cerca de 15% do território). Os chineses conseguem produzir safras anuais de mais de 500 milhões de toneladas de grãos (o que inclui trigo, arroz, milho, aveia, centeio, cevada e soja), usando técnicas intensivas de mão de obra, irrigação e terraceamento em regiões onde as condições naturais são menos adequadas às atividades de cultivo.

A partir e 1978, com o processo de modernização implementado por Deng Xiaoping, o setor rural chinês passou por profundas transformações. Iniciou-se a descomunalização: a unidade de produção agrícola deixou de ser a comuna e voltou a ser o camponês e sua família.

Atualmente a propriedade rural continua a pertencer ao Estado, mas é gerenciada pelos próprios agricultores mediante um contrato de uso da terra por 30 anos, que pode ser renovado.

Além das unidades de produção familiar, há as fazendas do Estado, pouco numerosas e, geralmente, em áreas de difícil acesso, que funcionam como frentes pioneiras.

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A China é o maior produtor mundial de cereais. Apesar da grande produção agrícola, o país ainda importa alguns produtos, em razão do alto consumo de sua população. Um deles é a soja, importada do Brasil, destinada em parte para a alimentação do rebanho suíno.

A extensão territorial do país, a diversidade de solos e climas e a tradição da atividade agrícola entre os chineses contribuíram para a formação de uma grande variedade de culturas, entre as quais se destacam a de arroz, cultivado principalmente no sul, e a de trio, cujo cultivo se concentra no norte.

A China é o maior produtor mundial de arroz, cujas principais áreas de cultivo localizam-se no vale do rio Yang-tlocalizam-se e nos vales fluviais do sudeste. O trigo é a principal cultura do vale do Huang-Ho e da Manchúria, onde é cultivado associado à soja. A China também é o maior produtor mundial de trigo e o quarto de soja, apesar de ser importadora desses cereais.

Na parte central das planícies, a cultura do trigo é associada às do algodão e do amendoim. Outros produtos de destaque são o sorgo, a cevada, a aveia, o milho (segundo maior produtor mundial), o milhete (milho miúdo), o chá e a cana-de-açúcar.

Na pecuária chinesa, destaca-se a criação de suínos. Com cerca de 450 milhões de cabeças, é o maior rebanho do mundo. Mas os rebanhos de equinos, aves, caprinos, ovinos e bovinos também estão entre os maiores do mundo.

A porção oeste do território é dominada por desertos e montanhas que dificultam o cultivo, predominando a atividade de criação extensiva ou nômade.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro; FUGII, William. Geografia: Território e Sociedade. 9º. São Paulo: Saraiva, 2018. p. 217-218.

1.4.2. ATIVIDADE INDUSTRIAL (CHINA)

Apesar de ainda ter aproximadamente 35% da população ocupada em atividades agrárias, o motor da economia chinesa atual é movido principalmente pela atividade industrial. Os produtos industriais predominam na pauta das exportações.

A China detém uma das cinco maiores indústrias siderúrgicas do globo. Produtos químicos, locomotivas, navios e tratores também ampliaram a escala e produção.

As indústrias de bens de consumo conquistaram destaque no mercado internacional, principalmente a têxtil, a alimentícia, a de brinquedos, a de calçados e a de eletroeletrônicos. Esses setores receberam grandes investimentos de empresas estrangeiras, que instalaram filiais nas Zonas Econômicas Especiais

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Nos últimos anos, a China tem conquistado os setores industriais de maior desenvolvimento tecnológico. O grupo chinês Lenovo é proprietário do setor de computadores pessoais da IBM e um dos maiores fabricantes mundiais desses produtos. O setor automobilístico de capital totalmente chinês (Chery, JAC Motors, Geely e Brilliance Auto) tem se ampliado no mercado externo, com maior presença de produtos de transnacionais chinesas.

A localização industrial, desde o processo de transformações econômicas adotadas por Deng Xiaoping, concentrou-se nas regiões litorâneas. Essas regiões, que abriram a maior população urbana no país, dirigem sua produção para o mercado externo. Posteriormente, o governo chinês passou a estimular também a instalação industrial no interior do país. Desde então, diversas cidades situadas ao longo do rio Yang-tse estão se industrializando.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro; FUGII, William. Geografia: Território e Sociedade. 9º. São Paulo: Saraiva, 2018. p. 219-220.

2. OCEANIA

2.1. ATIVIDADES ECONÔMICAS (OCEANIA)

Na Oceania, as atividades econômicas apresentam grandes contrastes. Ao lado de economias que funcionam segundo o modelo europeu, como Austrália e Nova Zelândia, encontram-se economias organizadas de modo tradicional, cujas bases são a pesca e a agricultura de subsistência, como Papua-Nova Guiné, Fiji e Samoa. Em algumas ilhas de maior extensão, além da agricultura de subsistência, há culturas de produtos destinados à exportação, como coco, abacaxi, cana-de-açúcar e café.

Historicamente, australianos e neozelandeses, até por causa dos laços culturais e políticos, sempre mantiveram um comércio bastante intenso com a Europa, em especial com o Reino Unido. A elevada demanda do Japão e da China por matérias-primas agrícolas e minerais e a grande quantidade desses produtos existente na Austrália e na Nova Zelândia, todavia, têm fortalecido as relações comerciais dos países na Oceania com os países asiáticos mencionados.

Austrália, Nova Zelândia e Papua-Nova Guiné também integram a Associação de Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (Apec), formada em 1989. A Apec tem como objetivo a consolidação de um bloco econômico (zona de livre-comércio) até 2020. No entanto, os Estados Unidos, a Austrália e a Nova Zelândia devem ter o comércio liberalizado antes. As economias da Apec representam cerca de 50% do PIB total mundial.

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Texto adaptado de: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro; FUGII, William. Geografia: Território e Sociedade. 9º. São Paulo: Saraiva, 2018. p. 249.

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SEÇÃO 2: LISTA DE PERGUNTAS

1) Analise o mapa intitulado “Oriente Médio – Agropecuária”. Com o auxílio do mapa, identifique: três países ativos no cultivo de mais de um produto agrícola; três países praticantes da atividade pecuária.

2) Quais países são descritos como tigres asiáticos? Em qual das atividades econômicas estes países se destacam?

3) Em qual parte da China estão concentradas as áreas de agricultura e pecuária? Em qual parte há concentração de indústrias?

4) Analise o mapa intitulado “Austrália e Nova Zelândia – Economia”. Com o auxílio do mapa, identifique uma prática econômica que só é desenvolvida em um dos dois países ilustrados.

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