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Perspectivas Estéticas e Sociais no Cinema de Cláudio Assis

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Perspectivas Estéticas e Sociais no Cinema de Cláudio Assis

Daiane Stefane Lima Antunes*

O presente texto é fruto de inquietações primárias frente a pesquisa de mestrado em desenvolvimento, tal pesquisa tem por objeto de análise a filmografia do cineasta brasileiro Cláudio Assis. Almeja-se analisar tais produções cinematográficas, tendo em vista, um projeto estético nessas produções, objetiva-se analisar as influências sociais e intelectuais posta nesse cinema, e em conjunção o projeto ideológico/político expresso em tais produções e, além disso, analisar a recepção da crítica especializada desses filmes.

Amarelo Manga (2003), Baixio das Bestas (2006) e Febre do Rato (2011) são as três

longas metragens do cineasta Cláudio Assis, produções contemporâneas, ambos os filmes possuem como cenário espacial o estado de Pernambuco. Essas produções possuem narrativas fílmicas fictícias, não estabelecendo uma linguagem narrativa de continuação entre os três já citados filmes.

Entretanto, os três primeiros longas configuram uma trilogia1, pois há elementos de conexão, tanto que existe, segundo NOGUEIRA (2009, p. 80), uma construção auto referencial nessas produções.

Há ainda, no Baixio das Bestas, uma curiosa construção auto referencial quando o personagem Maninho (Irandhir Santos) ao caminhar em direção a sua casa, em uma longa sequência, vai assobiando a música tema do filme Amarelo Manga. No último diálogo do filme, o mesmo personagem faz menção ao próximo filme da trilogia do diretor Cláudio Assis, intitulado Febre do Rato, ao falar sobre a chuva que não para. A intenção de remeter ao universo cinematográfico do próprio Cláudio Assis é clara e já pode ser observada desde o próprio Amarelo Manga quando Dunga, personagem do ator Mateus Nachtergaele, cantarola a música tema do filme em uma das faxinas no Hotel.

Percebe-se que não há uma linearidade narrativa, mas há uma construção auto referencial que sustenta a ideia de um projeto estético, além disso, é visível a repetição de determinados elementos narrativos nas três produções cinematográficas, abordando aspectos, como: sexualidade, violência, poesia, pobreza entre outros. A presença do cineasta na sua

*Atualmente mestranda no Programa de Pós Graduação em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU. Graduada em História pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS. Bolsista da CAPES.

1 Cláudio Assis nega a trilogia em seus filmes, em uma das suas entrevistas. Disponível:

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própria produção, concerne-lhe como objeto do seu próprio discurso, a assinatura do seu universo cinematográfico, conforme NOGUEIRA (2009, p. 84) afirma: “Assis se transforma no objeto do seu discurso. Ele é o seu cinema. O diretor assina os filmes revelando sua presença e consolida tal procedimento com uma marca da sua obra.”

A crítica acadêmica em torno das produções cinematográficas do cineasta Cláudio Assis não as visualizam na complexidade dos três filmes, as análises, em sua maioria, são realizadas em torno de um filme específico. Realizando uma análise que discorre sobre as questões de violência, sexualidade, as relações de gênero, a abjeção dos seres humanos, da pobreza e do caráter de denúncia social que permeia as produções de Assis.2

Resultando em análises, como de Gilka Padilha de Vargas, em O Choque do Real em

Amarelo Manga, para a VARGAS (2013, p.01) Cláudio Assis utiliza do artifício do choque

para “tirar o espectador de sua neutralidade, provocar espanto, estimular sentimentos críticos e denúncias sociais.”

A estética de Cláudio Assis é recebida, por grande parcela da crítica acadêmica que se debruça sobre as suas produções como uma estética do choque, conforme salientado no parágrafo anterior, os aspectos analisados nas produções de Cláudio Assis são retratados por essa crítica, como uma estética que não traz reflexão, conforme ROSSINI (2007) salienta ao

2 Confira: ALENCAR, Marlivan Moraes de. Que cor é a cor de Amarelo Manga?. NP 07 – Comunicação Visual,

do V Encontro dos Núcleos de Pesquisa da Intercom. 2005. p. 01-10.

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analisar algumas produções do cinema da pós-retomada, tendo por objeto um dos filmes de Cláudio Assis, Amarelo Manga (2002), ROSSINI (2007, p. 26) afirma:

As imagens cinematográficas que representam o corpo da nação brasileira não problematizam mais os contrastes, as disparidades sociais, culturais, econômicas que existem no País. O cinema vem apresentando a exclusão como dada, não a questiona mais, não discute mais nem os seus motivos, nem os seus limites. No máximo, consegue perceber esses distanciamentos de um modo estereotipado e fragmentado, abordando questões sociais complexas muitas vezes de forma simplificada e reducionista, e é isso que se percebe mais claramente em vários filmes desse período que vem sendo chamado de pós-retomada.

Dimensionar alguma das produções do cinema da pós-retomada como reducionista e simplificada carece de um olhar além da estética, que busque compreender as influências que levaram a produção dos determinados aspectos narrativos e estéticos, obviamente, que a autora chama a atenção para aquilo que bate na tela, e na possível recepção do público. Já que para ela, esses filmes3, por si só, não conseguem propor uma análise questionando os próprios aspectos levantados.

Entretanto, esses filmes, e aqui no caso, estou me referindo ao meu objeto de análise que são as produções de Assis, propõem representar uma realidade configurando-se como uma interpretação de uma determinada realidade social e histórica, sem dimensionar, talvez, em maiores explicações de determinados pontos tocados nesse cinema, entretanto, o caráter social presente nessas produções dimensiona-se num olhar, pautado num recorte social e histórico.

E é esse recorte, por aquilo que representa, que traz rendimento para uma análise sociocultural desse cinema – do cinema de Cláudio Assis em questão. E para engendrarmos numa visualização de um projeto estético, pautado em elementos de caráter social, culminado numa linguagem que choca e afasta o espectador – conforme é analisado pela crítica, levantada nesse texto.

O nosso objeto de pesquisa está impresso numa ideia de Cinema Pernambucano, já que são produções dimensionadas nesse recorte espacial, mas que, obviamente, não fogem de um olhar espacial maior. Discorrer sobre a história do Cinema Pernambucano demonstra-se

3 Os filmes que são objetos de ROSSINI (2007) são: O Invasor (2001, de Beto Brant), Cidade de Deus (2001, de

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necessário para compreendermos o surgimento no cenário cinematográfico da figura de Cláudio Assis.

O Cinema Pernambuco não possui uma história de suas produções cinematográficas específica, sua história é repleta de ciclos de produções cinematográficas. Configurada em momentos de uma diversidade de produções e outros momentos de uma escassez produtiva.

O engajamento de produções cinematográficas em Recife ganham notoriedade em 1923 e 1931. Durante esse ciclo há um boom na produção audiovisual, várias produtoras são abertas, formam-se grupos constituídos por jovens apaixonados pela sétima arte, os filmes desse ciclo são caracterizados por seguir uma linguagem estética dos clássicos norte-americanos. Desse modo, percebemos que a produção cinematográfica, nesse período, não discorria de uma forma autônoma no nível de estilo cinematográfico.4

A chegada do som no cinema acarreta no declínio da produção cinematográfica recifense, já que os produtores locais não conseguiram sustentar financeiramente, o advento dessa nova tecnologia, desse modo, segundo NOGUEIRA (2009, p. 21) "a produção do Ciclo do Recife foi encerrada em 1931 com o lançamento do filme No Cenário da Vida, de Luiz Maranhão e Jota Soares.”

Em 1970, surge um novo ciclo denominado Ciclo Super 8, tal ciclo engajou a cena cinematográfica de Recife, reunindo amantes da sétima arte, nesse ciclo surge uma grande produção de filmes domésticos, já que os produtores tinham a possibilidade de fazer suas produções, bem como: montarem, revelarem e etc., de uma forma caseira. Esse ciclo impulsionou a criação de festivais em Pernambuco, desse modo, os cineastas divulgavam a produção cinematográfica em sua própria localidade de origem. Entretanto, o declínio do ciclo ocorre nos anos de 1980.

O fim do ciclo Super 8 impulsionou um grupo de estudantes da Universidade Federal de Pernambuco, que começaram a produzir curtas metragens, entre os integrantes do grupo encontrava-se Cláudio Assis. Esse grupo não possuía uma proposta estética assumida, mas eram decididos a retomar a produção cinematográfica local e abranger a produção cinematográfica nacional.

4 Cabe realçarmos que o filme Aitaré da Praia (Gentil Roiz,1926) já inovava no cinema brasileiro nordestino, essa película realçava traços característicos da região nordestina. (NOGUEIRA, 2009)

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Esse grupo de cineastas, roteiristas, montadores e etc. era denominado de Vanretrô

(Vanguarda Retrógrada). Era um grupo formado por 12 pessoas, sendo elas: Lírio Ferreira,

Adelina Pontual, Valéria Ferro, Cláudia Silveira, Patrícia Luna, Andréa Paula, André Machado, Samuel Paiva, Solange Rocha e Cláudio Assis. Esse grupo frequentava as mostras de filmes nos cinemas da cidade e discutia sobre tais produções, e tinha por proposta, segundo NOGUEIRA (2009, p. 28):

Proposta do Vanretrô, de olhar para trás e ao mesmo tempo para frente era clara: o que se pretendia era assumir as referências passadas e, ao mesmo tempo, propor uma estética vanguardista. Pelo intenso debate que gerou dentro do próprio grupo, o projeto mais significativo do Vanretrô foi o “Biu degradável”, um projeto de filme de curta-metragem em torno da história de um sujeito que se deixava consumir pelo consumo.

Entretanto, o filme “Biu Degradável” não chega às telas, porém, a existência do seu projeto e das intensas conversas que tal produção demandava do grupo foi a chave-mestra para a realização do curta metragem de Cláudio Assis (Assis, nesse período era estudante de Economia, na UFPE) chamado Henrique - Um assassinato político, assim:

O grupo participa em peso da produção do filme de curta-metragem em 16mm sobre o padre Henrique, que fora assassinado pela repressão política em 1969. O filme é, na verdade, o marco concreto da produção do grupo Vanretrô, que foi dissolvendo após a sua realização. Em “Henrique”, os integrantes do grupo trabalharam em funções diversas: Cláudio Assis dividiu o roteiro com Samuel Paiva; Lívio Ferreira fez assistência de direção; Valéria Ferro foi assistente de som; Solange Rocha diretora de produção. (NOGUEIRA, 2009, p. 28)

Essa produção encabeçada pelo Cláudio Assis traz um engajamento ao grupo Vanretrô, o curta metragem “Henrique – Um assassinato político” correspondeu ao Trabalho De Conclusão De Curso (TCC) do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco, no qual vários alunos do curso faziam parte do grupo. Entretanto, com o findar do curso, o grupo se desfez. Os integrantes do grupo ficam desiludidos com a dificuldade de produzir cinema em Recife e começam a migrar para outras localidades do Brasil e do exterior.

Em meados de 1990, surge um novo elemento na cena cultural de Recife, o movimento musical Manguebeat, que impulsiona a produção cinematográfica e musical dessa localidade. O movimento musical Manguebeat tinha por intenção no seu manifesto: “injetar energia na

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lama, ou seja, preconizava para a cena cultural da cidade o reflexo da caótica realidade das ruas em constante mutação.” (FIGUEIRÔA, 2005, p. 01)

O movimento musical Manguebeat floresce em Recife com a necessidade de fomentar uma autenticidade à cena musical do estado pernambucano. Os cineastas da época vão beber do referido movimento musical, tanto na esfera do estilo/ritmos, quanto num olhar crítico sobre a realidade da época.

Esse contexto de surgimento nos apresenta a cena cultural que influencia a produção cinematográfica local, tendo em vista, que o fazer cinema em Recife estagna-se, conforme já pontuado, com o movimento da Super 8, e retoma5, em nível de longa-metragem, com a produção de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, o filme Baile Perfumado (1996).

A partir desse momento em Pernambuco, há o desenvolvimento de vários projetos cinematográficos, resultando numa série de produções, como: O rap do pequeno príncipe

contra as almas sebosas (Paulo Caldas e Marcelo Luna, 2000); Cinema, aspirinas e urubus

(Marcelo Gomes, 2005); Árido movie (Lírio Ferreira, 2005); Deserto feliz (Paulo Caldas, 2007);

Viajo porque preciso, volto porque te amo (Karim Ainouz e Marcelo Gomes, 2009), entre

outros.

Essa breve análise do cenário cinematográfico em Pernambuco concerne ao Cláudio Assis e respectivamente as suas produções um momento de surgimento, um cenário cultural e social que se repercute em suas obras cinematográficas. O olhar que lançamos a esse objeto de pesquisa é a compreensão dos pontos já realçados no primeiro parágrafo deste texto, que são pontos à serem analisados, tendo em vista, esse cenário cinematográfico.

Não adentrando numa análise detalhada e sistemática da produção de Cláudio Assis, já que não há espaço para tal empreitada e, tendo em mente, como já pontuado, o momento de desenvolvimento dessa pesquisa. Realçamos, em nível de compreensão das perspectivas estéticas e sociais do cinema de Cláudio Assis, que há um projeto estético nesse cinema, e que tal projeto conjura-se numa linguagem artística constituída na retratação das relações humanas num teor existencialista, propondo um diálogo, ao nível da compreensão das influências

5 Obviamente, que tais estagnações nas produções cinematográficas em Pernambuco e, consecutivamente, em todo

o cinema brasileiro é resultando do cenário político da época. Portanto, com o fechamento da Embrafilme em meados de 1990, pelo então presidente Fernando Collor de Mello, há uma estagnação nas produções cinematográficas brasileiras. Ganhando fôlego, notoriamente, com a lei de incentivo Rouanet (1991) e a lei do Audiovisual (1993).

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intelectuais presentes nesse cinema com a filosofia de Jean Paul Sartre, tal caminho guia-se numa via possível de análise desse cinema e para a compreensão da interlocução entre Arte/Sociedade.

REFERÊNCIAS

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Pós-graduação em Letras – PPGL/UFSM, pp. 13-26. Outubro. 2007.

CAVALCANTI, Hayla; DOMINGUES, Juliano da Silva; AMORIM, Luciana; CHARAMBA, Luís Henrique. Cinema, semiótica e mulher: uma análise do signo feminino no filme Baixio

das Bestas. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação –

Fortaleza, CE – 3 a 7/9/2012.

FIGUEIRÔA, Alexandre. O manguebeat cinematográfico de Amarelo Manga: energia e

lama mas telas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIENCIAS DA COMUNICAÇÃO, 28.,

2005. Rio de Janeiro. Anais. São Paulo: Intercom, 2005.

GALETTI, Camila Carolina Hildebramd. Baixio das Bestas: da seca ao caos. Simbiótica, UFES – Núcleo de estudos e pesquisas indiciárias, v. único, n. 6, p. 129-134.

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01-12, abr. 2010.

LIRA, Ramayana. Rios, pontes e overdrives: trânsito e a (de) composição do espaço em

Amarelo Manga. Critica Cultural (Critic), Palhoça, SC, v.7, n. 1, p. 149-157, jan-jun. 2012.

NOGUEIRA, Amanda Mansur Custódio. O novo ciclo de cinema em Pernambuco: a questão

do estilo. Recife: O autor, 2009. 157 fls. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de

Pernambuco. CAC. Comunicação, 2009.

PRYSTHON, Â. F. Amarelo Manga e a representação do subalterno no cinema brasileiro contemporâneo. Arrecifes – Revista do Conselho Municipal de Cultura, Recife, v. 29, p. 18-23, 20 dez. 2004.

RECART, Juliana Santos. Acontecimentos do Cinema Brasileiro Contemporâneo: Amarelo

Manga, Carandiru, Última Parada 174. Dissertação (Mestrado em Comunicação) –

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brasileiro. Revista FAMECOS. Porto Alegre. n. 34. Dezembro de 2007.

SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. ________________. O ser e o nada. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

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VIEIRA, Marcelo Dídimo Souza; LIMA, Érico Oliveira de Araújo. Baixio das Bestas e Árido Movie: entre a “podridão do mundo” e as perspectivas de mudanças. 2012. Ano 39. Nº38.

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