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1 A MARINHA EM TRANSIÇÃO: APONTAMENTOS SOBRE UM PROJETO

MILITAR NAVAL NO SÉCULO XIX.

Luana de Amorim Donin (Doutoranda do PPGH-UFF) Carlos Gabriel Guimarães (orientador)

Palavras-Chave: Estado Imperial, História Militar, Marinha Imperial.

Ao olhar o século XIX como momento de convergências e divergências de dois grandes modelos de sociedade - a saber, Antigo Regime e Liberalismo -, entende-se o caráter híbrido apontado por Xavier Guerra como ponto de encontro de diversas questões que permeiam a formação política e social do período.1 O Oitocentos foi marcado por conflitos surgidos a partir do enfrentamento entre esses dois paradigmas de sociedade, em que velhos e novos projetos, apresentados em um contexto revolucionário político e industrial, moldaram de certa forma toda a concepção de modernidade na sociedade ocidental.2 Assim, pode-se olhar esta conjuntura histórica como um momento de transição nos campos políticos, econômicos e sociais.

O caso brasileiro não passou muito longe deste panorama, que enxergou o século XIX como ponto de convergência de duas estruturas de sociedade que tentavam se encaixar nas novidades trazidas por essa era de revoluções.3 Como aponta Ilmar de Mattos, herança e construção foram termos que delimitaram as possibilidades do nascimento de um Estado Imperial e da sociedade que se formara no período. A conformação de um projeto político que assegurasse a propriedade como delimitadora da liberdade, da cidadania, da escravidão e da distinção hierárquica acabou por estabelecer um Império agrário exportador muito interessado em garantir a continuidade da estrutura política, social e econômica do passado colonial.4 O mesmo aponta Maria Fernanda Martins quando evidencia que as práticas institucionais perseguidas pela

1 GUERRA, François- Xavier. De la Política Antígua a la Política Moderna. La Revolución de la Soberania. In: GUERRA, François-Xavier; LEMPERIERE, Annick (org.) Los espacios públicos en

Iberoamérica: Ambiguedades y problemas. Siglos XVIII–XIX. México: Fondo de Cultura Económica /

Centro Francés de Estúdios Mexicanos y Centroamericanos, 1998.

2 A respeitoda modernidade ocidental cf. BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. A

aventura da modernidade. Tradução de Carlos Felipe Moisés e Ana M. L.. Ioriatti. São Paulo:

Companhia das Letras, 1986.

3 HOBSBAWN, Eric J. A Era das Revoluções (1789-1848). 22 Ed. Tradução de: Maria Tereza Lopes Teixeira & Marcos Tenchel. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007.

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2 monarquia constitucional em gestação estavam permeadas por uma tentativa de conciliação entre as heranças do mando colonial com influência portuguesa e as novas propostas trazidas pelo ideário liberal, surgido no bojo do movimento iluminista europeu e que possibilitou a configuração de novos sistemas políticos no Ocidente associados à ideia de liberdade e representatividade, onde a forma apropriada deste ideário perpassou os contextos e particularidades de cada lugar.5 Diante disso, a consolidação do Estado Nacional, processo histórico compartilhado no mundo ocidental, e que perpassa elementos como a centralização, a burocratização, a incorporação de serviços à estrutura pública e a construção de uma autoridade central via negociação ou coerção,6 teve como ponto fulcral, no caso brasileiro, a interação entre a Coroa e a classe senhorial, ademais das demandas herdadas do período colonial.

Ter tal cenário em mente é importante, quando se busca aprofundar as questões referentes à instituição militar naval do período: a Marinha Imperial.7 Instituição que passou por diversas transformações relacionadas à construção de setor burocrático, de pessoal e de material ao longo do período imperial brasileiro. Ao analisar o processo histórico a relação entre Forças Armadas e o Estado Imperial, pôde-se compreender que houve, na esfera política, uma preocupação com a posição da instituição no organograma estatal, como também com as novidades tanto tecnológicas quanto de funções que as forças militares ocidentais passavam no período. Pôde-se estabelecer que a Armada Imperial percorria um momento de transição. Momento este associado a uma intensa transformação de sua função perante o Estado, de sua relação com a sociedade e com os valores condizentes com a vida militar naval.8

5 MARTINS, Maria Fernanda Vieira. A velha arte de governar: o Conselho do Estado no Brasil Imperial.

Revista TOPOI. Vol. 7, nº 12, 2006. pp. 178 -221. Disponível em:

http://www.revistatopoi.org/numeros_anteriores/topoi12/topoi12a6.pdf

6 TILLY, Charles. Coerção, Capital e Estados Europeus. Tradução: Geraldo Gerson de Souza. São Paulo: Ed. Edusp, 1996.

7 Já explorada em trabalho anterior: DONIN, Luana de Amorim. Academia de Marinha: Normatização

da formação militar naval no período de construção do Estado Imperial Brasileiro (1837-1858).

Dissertação em História. Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014.

8 SILVA, Fernando Alberto Carvalho David. O fim das Naus e a Marinha de Transição. Um inquérito

da Câmara dos Deputados (1853-1856). Dissertação em História Marítima. Departamento de História,

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3 Como aponta Huntington, foi no século XIX que se iniciou a modificação das corporações militares ocidentais.9 Na conjuntura híbrida oitocentista, a noção das forças militares foi deixando o caráter mercenário e temporário para assumir uma concepção mais técnica, ligada ao próprio arcabouço do Estado-Nação que se formava. Tal período de transformações que atingiram o organograma administrativo naval, as formulações acerca da carreira do oficialato naval e questões referentes às inovações tecnológicas do material naval e de guerra coincidiram com a vitória de um projeto político conservador, implementado a partir do Regresso.

Como aponta Adriana Barreto, ao estudar as reformas no Exército imperial, foi no bojo das reformas conservadoras, quando se buscou a centralização do poder e a homogeneização de uma Elite política,10 que surgiu um projeto de reformulação do Exército como um ponto central para o Estado imperial. Como aponta Barreto, “a Reforma militar é uma das estratégias monopolistas implantadas pelas forças centralizadoras”.11 Ao ressaltar que as tropas de 1ª Linha foram, a partir de 1837, parte de um projeto político conservador, a autora contesta um antagonismo entre civis e militares de forma constante ao longo do Império.12 Ressalta-se que a construção do Estado imperial brasileiro foi um processo de organização dos aparelhos públicos que corroborariam com um projeto conservador sustentado pela proteção de elementos de herança colonial: terra e escravos.13 O Exército, nesse processo maior, seria um dos braços jurídicos que garantiriam o equilíbrio necessário entre a liberdade e a ordem, binômio sustentador do arranjo político e social.14 Entende-se o estudo dos militares como uma das partes centrais para o entendimento do Estado. Nesse ponto, ao retomar a bibliografia referente à Marinha imperial, nota-se que os conjuntos de decretos e

9 HUNTINGTON, Samuel P. O Soldado e o Estado: Teoria e Política das relações entre civis e

militares. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1996.

10CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

11

SOUZA, Adriana B. O Exército na consolidação do Império: um estudo histórico sobre a política

conservadora. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005, p. 65.

12 COELHO, Edmundo C. Em Busca de Identidade: O Exército e a Política na Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976.

13MATTOS, Ilmar Rohloff de. “Construtores e Herdeiros: a trama dos interesses na construção da unidade política”. Almack Brasilienze, nº 1, Maio de 2005.

http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1808139&lng=pt&nrm=iso

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4 reorganizações do organograma, presentes em obras mais gerais, apontam também para inserção dessa força naval neste contexto de monopolização pelo Estado.

A nova forma de encarar a relação Estado Imperial e as Forças Armadas partiu das inovações trazidas pela História Política, como campo renovado, para as questões referentes ao aparato militar e ao Estado. Nesta perspectiva, deixa-se para trás uma noção tradicional que enxerga a relação do Estado e suas instituições concentrado apenas no aparato de disputa e consolidação de poder abstrato, e passa-se a analisar a relação construída como um processo histórico amplo que abarca múltiplas forças, o que acaba por dar ao governo e ao aparelho administrativo um espaço de liberdade e movimento.15

Os estudos da prática do poder e das decisões decifram as diversas inquietudes ideológicas, culturais e os pactos sociais que permeiam uma sociedade, permitindo entender as prioridades e os ideais de um governo, como isso se converte em medida política e quais as diversas consequências para o Estado e a Sociedade. O trânsito das ideias e das ações dentro do governo pode revelar os ideais e interesses que levaram à configuração de uma instituição e sua relação com o contorno político.16

Entendendo que são as relações de poder e as práticas sociais que configuram as relações entre governo e seu aparato compositivo e que a partir delas pode-se estabelecer um panorama da política e de suas intenções em relação a um projeto político definido por cultura, ideologias e relações sociais que permeiam a sociedade, consegue-se estabelecer uma nova gama de questões que se concentra na Marinha Imperial. Tal instituição, que compunha o aparato militar do Estado Imperial que se consolidava, não pode ser encarada como um espaço neutro: a decisão de reformas e o lugar de ocupação dentro de uma hierarquia administrativa governamental estiveram ligados ao próprio jogo de poder e de projetos políticos que circulavam entre os diversos grupos da elite política. A constituição de um projeto militar naval estava inserida nos diversos entendimentos sobre as Forças Armadas que circulavam pelo mundo ocidental no Século XIX. A preocupação de estabelecer reformas administrativas no campo de

15 RÉMOND, René. Uma história do presente. In: _________ (Org.). Por uma História Política. Tradução: Dora Rocha. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.

16 GIL PUJOL, Xavier. Notas sobre el estudio del poder como nueva valoración de la historia política. In:

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5 pessoal e de material da Armada Imperial fazia parte do cotidiano das decisões e das relações de poder no âmbito político.

Tal cenário pode ser bem esclarecido ao se analisar a farta documentação produzida pela elite política do período nas discussões sobre as forças de mar e guerra e nos relatórios ministeriais, onde se encontrou diversos posicionamentos acerca das reformas nas organizações militares navais e discussões acerca das experiências vividas por outras instituições navais do mundo ocidental, principalmente as da marinha inglesa e francesa. O mais representativo dessas falas políticas se concentravam na figura do Ministro da Marinha, que consistia no principal elo de informações para o Poder Legislativo do Império do Brasil. Através de um Relatório anual, o Ministro se apresentava a Assembleia Geral (Câmara dos Deputados e Senado) com intuito de fornecer precisos relatos do estado da Marinha desde os problemas financeiros até os de pessoal.17 Em seus discursos anuais os ministros, considerados representantes supremos do aparato militar naval, buscavam relatar o cotidiano do todo organograma administrativo passando pelos Arsenais de Marinha, as finanças, a disciplina e justiça militar.

Entre esses diversos discursos proferidos encontrou-se uma linha evolutiva sobre os temas navais e militares, no sentido que a partir do Regresso em 1837 e se avançando até vésperas da Guerra do Paraguai os assuntos deixaram de ser pontuais e financeiros e se consolidaram assuntos mais profundos acerca da organização administrativa, de material e pessoal, como também do papel que a Armada Nacional teria o cenário Imperial. O período oitocentista representou o momento inicial dessa transição, cada vez mais subordinada ao Estado Imperial e associado ao paradigma liberal capitalista, unido às inovações da mentalidade militar.18

Dentre as diversas temáticas desses discursos reformistas encontrou-se a evolução tecnológica, experimentada neste contexto, como um grande papel definidor na formação exigida da tripulação que embarcaria nos navios de guerra. No geral, as inovações geradas no período pós-industrial concentraram-se nas áreas de armamento,

17 No site da Universidade de Chicago encontram-se os Relatórios do Ministério da Marinha de 1827 a 1970. Disponível em: http://www.crl.edu/brazil/ministerial/marinha

18 CAMINHA, Herick Caminha. Organização e administração do Ministério da Marinha no Império. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação geral da Marinha, 1986.

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6 velocidade e proteção contra fogo inimigo, inaugurando assim novos elementos essências a guerra marítima como o navio à vapor, a couraça, armas de maior porte, calibre e distância.19 As inovações não foram realizadas de forma rápida, a tradição e os antigos costumes da navegação permaneceram ainda como ponto de apoio, tornando as Marinhas oitocentistas forças de guerra em transição. A busca pelos conhecimentos das novidades tecnológicas e pela implementação nos navios de guerra foi sentida não apenas nas falas dos Ministros de Marinha, existiu entre as décadas de 1840 e 1850 uma comissão militar encarregada do exame de armamento e melhoramento da Armada.20 Composta por membros da oficialidade naval tinha como objetivo a análise de diversos assuntos que se direcionassem as inovações na arte da guerra naval, sendo as respostas enviadas ao Quartel General da Marinha e possivelmente chegava ao Ministério da Marinha.

A essas exigências tecnológicas se complementava as novas exigências da formação dos militares e de suas posturas perante o Estado Nacional e a consequente disputa entre eles. Com o fortalecimento das novas tecnologias em meados de século forçou-se ainda mais a exigência técnica, pois a tendência era que o Estado-Nação conformasse seu poder naval não apenas nos momentos de guerra, e sim na configuração de amplo conceito de Poder Naval,21 que abarcaria a capacidade deste Estado utilizar um poder marítimo para atingir objetivos nacionais, não só ligados a guerra, mas a soberania do país e ao comércio.22 Como revela Huntington, “exércitos e marinhas se tornaram organismos complexos que incorporaram centenas de diferentes especialidades”.23

A escolha por uma direção objetiva e definida para o papel da Marinha Imperial proporcionaria ganhos maiores para o Governo, pois promoveria uma

19SILVA, Fernando Alberto Carvalho David. O fim das Naus e a Marinha de Transição. Um inquérito

da Câmara dos Deputados (1853-1856). Lisboa, 2012. Dissertação de Mestrado em História Marítima.

Universidade de Lisboa. Departamento de História, p. 49.

20 Arquivo Nacional, Série Marinha, XM 896, XM 351 e XM 314.

21 “O Poder Naval da Nação é o seu braço militar destinado a atuar na superfície do mar, sob o mar, sobre o mar (no ar que o recobre), e do mar (projetando poderio sobre as terras que circundam). O dimensionamento desse poder e a sua estruturação devem ser estabelecidos com base em dados estratégicos, em função de política estabelecida pelo governo, e tendo em vista os interesses nacionais a alcançar e as ameaças contra as quais defender o país.” In: CAMINHA, op.cit., p. 127.

22 SILVA, op.cit. p. 63.

23 HUNTINGTON, Samuel P. O Soldado e o Estado: Teoria e Política das relações entre civis e

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7 estabilidade e adesão da camada militar ao aparato coercitivo do Estado. Evidente que tal processo não foi sempre consciente e evolutivo, a dinâmica de construção foi algo que acompanhou e inseriu em seu bojo não só os acontecimentos internos do Império como as transformações externas inerentes a ciência militar, a tecnologia de guerra e a posição dos militares no aparato burocrático do Estado Nacional24. Para o ministro Rodrigues Torres, ainda em 1834, se fazia mais que necessário estabelecer planos que objetivassem a consolidação de uma instituição naval condizente com as necessidades do Estado Imperial, a preparação da força militar naval corresponderia a esta ação

“A marinha militar é hoje a parte mais importante de nossa força nacional, ou ao menos aquela, que os maiores serviços pode prestar á causa da nação: é a ela que compete defender de qualquer agressão externa o extenso litoral do Brasil, ela pode concorrer, e da fato já tem concorrido, para os nossos diferentes pontos marítimos, manter a autoridade das leis contra quaisquer facções que ousem aparecer em campo. Além deste a marinha de guerra deve ter outro objeto, qual é proteger nosso comércio”.25

Aqui estava o iniciar deste projeto conservador que entendeu a Marinha Imperial como um dos importantes pontos de consolidação dos privilégios e da ordem imperial e que se acentuou nas décadas seguintes. Nesse sentido, as reformas vivenciadas tanto na área material como na área administrativa e organizacional apontaram para a necessidade de se instituir reformas na Marinha que visassem uma organização da força marítima para atender demandas que vinham da economia e da segurança do país. 26

Portanto, o aprofundamento das diversas reformas da estrutura militar naval oitocentista revelou a existência de projetos navais que carregaram no seu bojo as próprias questões da formação do Estado Imperial e dos interesses do projeto conservador saquarema vitorioso a partir de 1837, como também as dinâmicas militares

24 HUNTINGTON, op.cit.

25Brasil. Relatório apresentado a Assemblea Geral Legislativa pelo Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Marinha Joaquim José Rodrigues Torres em 7 de Maio 1834. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1876. p.19. Disponível em: http://www.crl.edu/brazil/ministerial/marinha

26 O impacto da reforma nas forças militares e a conjuntura interna podem explicar o aumento da verba do orçamento para os ministérios da Guerra e da Marinha. O orçamento médio desses foi de 4.998 contos de réis (valores nominais) no período de 1831/1832 a 1836/1837 e, a partir de 1837/1838, aumentou para 8.021 contos, chegando ao valor de 13.879 contos em 1839/1840. Cf. p. BUESCU, Mircea. História

Administrativa do Brasil. Organização e administração do Ministério da fazenda no Império. Coord.

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8 e tecnológicas que estavam em completa transformação no mundo Ocidental. Principiava-se a configuração de novas funções do aparato militar, que subordinado a um Estado e nação, virtualmente criados, passaria a ocupar integralmente o exercício técnico da violência estatal e de segurança dos interesses de seu Estado, em um momento de intensa competição no mundo econômico ocidental.

Referências bibliográficas

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DONIN, Luana de Amorim. Academia de Marinha: Normatização da formação militar naval no período de construção do Estado Imperial Brasileiro (1837-1858). Dissertação em História. Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014.

GIL PUJOL, Xavier. Notas sobre el estudio del poder como nueva valoración de la historia política. In: Revista Pedralbes, n. 3, Barcelona, 1983.

GUERRA, François- Xavier. De la Política Antígua a la Política Moderna. La Revolución de la Soberania. In: GUERRA, François-Xavier; LEMPERIERE, Annick (org.) Los espacios públicos en Iberoamérica: Ambiguedades y problemas. Siglos XVIII–XIX. México: Fondo de Cultura Económica / Centro Francés de Estúdios Mexicanos y Centroamericanos, 1998.

HUNTINGTON, Samuel P. O Soldado e o Estado: Teoria e Política das relações entre civis e militares. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1996.

MARTINS, Maria Fernanda Vieira. A velha arte de governar: o Conselho do Estado no Brasil Imperial. Revista TOPOI. Vol. 7, nº 12, 2006. pp. 178 -221. Disponível em: http://www.revistatopoi.org/numeros_anteriores/topoi12/topoi12a6.pdf

MARTINS, Maria Fernanda Vieira & CORRÊA, Maria Letícia. Para uma leitura teórica: da historiografia sobre a formação do Estado no Brasil. Revista Acervo, Rio de Janeiro, v. 25, nº 2, jul-dez 2012.

MATTOS, Ilmar Rohloff de. “Construtores e Herdeiros: a trama dos interesses na construção da unidade política”. Almack Brasilienze, nº 1, Maio de 2005. http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1808139&lng=pt& nrm=iso

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9 RÉMOND, René. Uma história do presente. In: _________ (Org.). Por uma História Política. Tradução: Dora Rocha. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.

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VIDIGAL, Armando Amorim Ferreira. Evolução do Pensamento Estratégico Naval brasileiro. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1985.

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