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Destaques da sessão plenária de 24 a 27 de novembro de 2014, Estrasburgo [ :49] Papa Francisco discursa no Parlamento Europeu...

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Sessão plenária

Destaques da sessão plenária de 24 a 27 de

novembro de 2014, Estrasburgo

[20-11-2014 - 17:49]

O Papa Francisco vai visitar o Parlamento Europeu na terça-feira, 25 de novembro, a convite do presidente da instituição, Martin Schulz. O discurso do Sumo Pontífice no hemiciclo de Estrasburgo está agendado para as 11h15. O último Papa a discursar no Parlamento Europeu foi João Paulo II, em 11 de outubro de 1988.

Na quarta-feira, às 12 horas, o Parlamento Europeu vai entregar o Prémio Sakharov 2014 ao ginecologista congolês Denis Mukwege, que dedicou a sua vida ao tratamento de mulheres e crianças vítimas de violação e de outros atos de violência sexual. Após a entrega do prémio, por volta das 12h30, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e Denis Mukwege vão dar uma conferência de imprensa conjunta.

O debate da moção de censura à Comissão Europeia, apresentada na sequência do caso "LuxLeaks", realiza-se na segunda-feira, às 18 horas, na presença do presidente Jean-Claude Juncker e do seu colégio de comissários. A votação terá lugar na quinta-feira, às 12 horas. Para ser aprovada, a moção necessita de uma maioria de dois terços dos votos expressos, que deverá corresponder igualmente à maioria dos membros que compõem o Parlamento, ou seja, pelo menos 376 eurodeputados.

Na quarta-feira, às 9 horas, o presidente da Comissão Europeia vai apresentar aos eurodeputados um pacote de investimento de 300 mil milhões de euros para relançar o emprego, o crescimento e a competitividade. Os representantes dos grupos políticos vão reagir de imediato ao plano de Juncker e aqueles que o consideram insuficiente vão propor soluções alternativas para reorientar a Europa para o crescimento e o emprego.

Os eurodeputados vão debater a questão do reconhecimento do Estado palestiniano com a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini, na quarta-feira, às 15 horas. O Parlamento Europeu vai tomar posição sobre este assunto numa resolução que será votada no dia seguinte. A Suécia reconheceu o Estado da Palestina no passado dia 30 de outubro. No Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, em 25 de novembro, o Parlamento Europeu vai perguntar ao novo executivo comunitário quais as medidas que vai tomar a nível europeu para promover a ação dos Estados-Membros na prevenção da violência contra as mulheres e as raparigas. Em fevereiro, os deputados requereram à anterior Comissão que apresentasse legislação nesse sentido, mas esta não considerou apropriada a apresentação de uma proposta sobre medidas preventivas.

Na terça-feira à tarde, os eurodeputados vão questionar o Conselho e a nova Comissão sobre os planos da UE para prevenir mais tragédias no Mediterrâneo, como a que ocorreu a 3 de outubro do ano passado ao largo de Lampedusa na qual perderam a vida pelo menos 360 migrantes. A necessidade de reforçar a solidariedade e a partilha de responsabilidades entre os Estados-Membros e de Papa Francisco discursa no Parlamento Europeu . . . 4

Cerimónia de entrega do Prémio Sakharov ao ginecologista congolês Denis Mukwege . . . 5

Moção de censura à Comissão presidida por Jean-Claude Juncker . . . 6

Jean-Claude Juncker apresenta pacote de investimento ao Parlamento Europeu . . . 7

Parlamento Europeu debate e vota reconhecimento do Estado da Palestina . . . 8

Medidas da UE para combater a violência contra as mulheres . . . 9

Um ano após Lampedusa: como prevenir mais mortes de migrantes no Mediterrâneo . . . 11

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cumprir as obrigações em matéria de busca e salvamento vão ser alguns dos assuntos abordados pelos deputados.

A erradicação da pobreza, a luta contra as desigualdades, o combate à corrupção e à evasão fiscal, a proteção da saúde equitativa e universal e a promoção de uma abordagem baseada nos direitos humanos são algumas das questões prioritárias que devem ser refletidas na agenda de desenvolvimento da ONU pós-2015, defende um relatório que vai ser debatido em plenário na segunda-feira e votado no dia seguinte. Esta agenda irá orientar as políticas de desenvolvimento a nível global nos próximos 15 anos.

As negociações sobre as alterações climáticas que decorrem em Lima, no Peru, de 1 a 12 de dezembro, devem abrir caminho à adoção de um acordo global ambicioso para a redução das emissões de CO2 na Conferência de Paris em 2015. Esta deverá ser uma das mensagens dos eurodeputados no debate de quarta-feira e na resolução sobre a próxima conferência da ONU sobre o clima (COP 20), na qual irá participar uma delegação do Parlamento Europeu.

Na terça-feira, às 15 horas, os negociadores do Parlamento Europeu sobre o orçamento da UE para 2015 vão explicar a posição defendida durante as negociações com o Conselho sobre as faturas pendentes relativas a 2014 e o orçamento para o próximo ano. As duas instituições não chegaram a acordo dentro do prazo legal. A Comissão Europeia deverá apresentar uma nova proposta para a semana, que servirá de base às novas negociações.

Os investimentos necessários para atingir os objetivos sociais e de emprego da Estratégia Europa 2020, a inclusão de indicadores sociais adicionais para aferir o progresso alcançado nos Estados-Membros e as consequências do eventual carácter vinculativo das metas de emprego e de redução da pobreza, à semelhança das metas relativas à consolidação orçamental, são alguns dos assuntos que os eurodeputados vão debater com a Comissão e o Conselho na terça-feira, das 9 às 11 horas.

Os eurodeputados vão questionar a Comissão sobre os atrasos no lançamento da política de coesão para 2014-2020, o ponto em que se encontra a adoção dos acordos de parceria e dos programas operacionais e quais os principais problemas enfrentados pelos Estados-Membros. O debate em plenário realiza-se na segunda-feira à noite e será seguido de uma resolução.

O PE vai votar uma proposta sobre o poder do Banco Central Europeu (BCE) de impor sanções no âmbito da supervisão prudencial das instituições de crédito. A comissão parlamentar dos Assuntos Económicos e Monetários propõe várias alterações para clarificar as regras relativas à publicação das sanções administrativas aplicáveis às empresas, à repartição de responsabilidades com as autoridades nacionais e aos prazos de prescrição para a aplicação de sanções. O PE é consultado sobre esta matéria.

Na terça-feira à noite, os eurodeputados vão debater com a Comissão os resultados, a credibilidade e a metodologia utilizada nos recentes "testes de stress" Agenda de desenvolvimento pós-2015 . . . 13

Preparação de um acordo global sobre o clima: de Lima a Paris . . . 14

Perspetivas para o orçamento da UE 2015 após inexistência de acordo com o Conselho . . . 15

Aspetos sociais e em matéria de emprego da Estratégia Europa 2020 . . . 16

Problemas na política de coesão 2014-2020 . . . 18

Sanções impostas pelo BCE no âmbito do mecanismo único de supervisão . . . . 19

Avaliação dos testes de stress aos bancos . . . 20

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Mais informação

• Agenda da sessão plenária

• Pode assistir em direto à sessão plenária através do EP Live

• Conferências de imprensa e outros eventos

• EuroparlTV

• Material Audiovisual

• EP Newshub

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Papa Francisco discursa no Parlamento Europeu

O Papa Francisco vai visitar o Parlamento Europeu na terça-feira, 25 de novembro, a convite do presidente da instituição, Martin Schulz. O discurso do Sumo Pontífice no hemiciclo de Estrasburgo está agendado para as 11h15. O último Papa a discursar no Parlamento Europeu foi João Paulo II, em 11 de outubro de 1988.

A visita do Papa Francisco vai ser transmitida em direto no Europe by Satellite (EbS),

desde a chegada ao aeroporto de Estrasburgo, prevista para as 10 horas, até ao final da sessão solene no Parlamento Europeu, que decorre até cerca das 12 horas.

O Sumo Pontífice visita depois o Conselho da Europa, organização de defesa dos direitos humanos sediada em Estrasburgo que integra 47 Estados-Membros, 28 dos quais são também membros da União Europeia.

O Papa foi convidado pelo presidente Martin Schulz, em nome do Parlamento Europeu, aquando da sua visita oficial ao Vaticano, em 11 de outubro de 2013.

Momentos da visita do Papa Francisco ao Parlamento Europeu

10h30 - 10h45 - Chegada e cerimónia de boas-vindas à entrada do edifício Louise Weiss

(LOW), em frente às bandeiras (Parvis)

10h45 - Chegada à entrada do Protocolo, edifício Louise Weiss (LOW) 11h15 - Sessão solene: discurso no hemiciclo do Parlamento Europeu

11h50 - Encontro com o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e com os

presidentes de outras instituições europeias

Sessão solene: 25/11/2014

Mais informação

• O material audiovisual sobre a visita do Papa Francisco ao Parlamento Europeu estará disponível neste link

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Cerimónia de entrega do Prémio Sakharov ao

ginecologista congolês Denis Mukwege

Na quarta-feira, às 12 horas, o Parlamento Europeu vai entregar o Prémio Sakharov 2014 ao ginecologista congolês Denis Mukwege, que dedicou a sua vida ao tratamento de mulheres e crianças vítimas de violação e de outros atos de violência sexual. Após a entrega do prémio, por volta das 12h30, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e Denis Mukwege vão dar uma conferência de imprensa conjunta.

Em muitos conflitos armados, a violência sexual é utilizada como uma arma de guerra contra mulheres e crianças. Denis Mukwege, 59 anos, fundou o Hospital Panzi, em Bukavu, em plena guerra na República Democrática do Congo.

O ginecologista, especializado no tratamento das vítimas de violência sexual, continua a trabalhar neste hospital e a formar cirurgiões. Mukwege também lançou projetos para a reintegração social e moral das vítimas em recuperação e viaja regularmente para o estrangeiro em defesa dos direitos das mulheres.

Denis Mukwege foi nomeado pelos grupos da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D) e da Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa (ALDE), bem como pela eurodeputada Barbara Lochbihler, do grupo dos Verdes.

Representantes do movimento EuroMaidan e de Leyla Yunus presentes em Estrasburgo

O movimento ucraniano EuroMaidan, que foi um dos três finalistas ao Prémio Sakharov deste ano, vai ser representado na cerimónia pela estudante Yelyzaveta Schepetylnykova e pelo jornalista Mustafa Nayem.

Dinara Yunus, filha da também finalista Leyla Yunus, do Azerbaijão, estará igualmente presente na cerimónia.

Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento

Todos os anos, desde 1988, o Parlamento Europeu atribui o Prémio Sakharov (assim chamado em homenagem ao dissidente soviético Andrei Sakharov) a pessoas ou organizações que se destacam na defesa dos direitos humanos e das liberdades fundamentais. No ano passado, o prémio foi atribuído à jovem paquistanesa Malala Yousafzai.

Cerimónia de entrega do prémio Sakharov: 26/11/2014

Mais informação

• Página web sobre o Prémio Sakharov

• O material audiovisual sobre a entrega do Prémio Sakharov a Denis Mukwege estará disponível neste link

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Moção de censura à Comissão presidida por

Jean-Claude Juncker

O debate da moção de censura à Comissão Europeia, apresentada na sequência do caso "LuxLeaks", realiza-se na segunda-feira, às 18 horas, na presença do presidente Jean-Claude Juncker e do seu colégio de comissários. A votação terá lugar na quinta-feira, às 12 horas. Para ser aprovada, a moção necessita de uma maioria de dois terços dos votos expressos, que deverá corresponder igualmente à maioria dos membros que compõem o Parlamento, ou seja, pelo menos 376 eurodeputados.

Os 76 eurodeputados do grupo Europa da Liberdade e da Democracia Direta (EFDD) e dos não inscritos que apresentaram a moção de censura não depositam confiança em Jean-Claude Juncker como presidente da Comissão e representante da UE perante os cidadãos. "Uma pessoa responsável pela criação, implementação, gestão e acompanhamento destas políticas agressivas de elisão fiscal não tem credibilidade para servir os cidadãos europeus", diz o documento.

Para os signatários, o facto de Juncker ter sido primeiro-ministro do Luxemburgo "durante todo o período correspondente a estes acordos" torna-o "diretamente responsável pelas políticas de elisão fiscal", considerando por isso "intolerável" que este possa desempenhar o cargo de chefe do executivo comunitário.

Os eurodeputados deploram ainda que os Estados-Membros da UE tenham "perdido milhares de milhões de euros em potenciais receitas tributárias em consequência de esquemas empresariais de planeamento fiscal agressivo no Luxemburgo".

De acordo com o regimento do Parlamento Europeu, um décimo dos membros que o compõem pode apresentar uma moção de censura à Comissão no seu conjunto. O documento foi entregue ao presidente do PE no dia 18 de novembro. O debate e a votação de uma moção de censura devem realizar-se na sessão plenária subsequente à apresentação da moção. A votação será nominal e realizar-se-á no mínimo 48 horas após a abertura do debate.

Debate: 24/11/2014 Votação: 27/11/2014

Processo: moção de censura à Comissão

Mais informação

• Texto e signatários da moção de censura à Comissão Europeia

• Artigo 119 do Regimento do Parlamento Europeu: Moção de censura à Comissão

• Vídeo do debate com Jean-Claude Juncker no Parlamento Europeu sobre a luta contra a elisão fiscal (12/11/2014)

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J e a n - C l a u d e J u n c k e r a p r e s e n t a p a c o t e d e

i n v e s t i m e n t o a o P a r l a m e n t o E u r o p e u

Na quarta-feira, às 9 horas, o presidente da Comissão Europeia vai apresentar aos eurodeputados um pacote de investimento de 300 mil milhões de euros para relançar o emprego, o crescimento e a competitividade. Os representantes dos grupos políticos vão reagir de imediato ao plano de Juncker e aqueles que o consideram insuficiente vão propor soluções alternativas para reorientar a Europa para o crescimento e o emprego.

"Confrontamo-nos com um défice de investimento que devemos ultrapassar", disse Jean-Claude Juncker no seu discurso perante o Parlamento Europeu em 22 de outubro, comprometendo-se a apresentar, até ao Natal, um pacote de medidas de investimento no montante de 300 mil milhões de euros para relançar o emprego, o crescimento e a competitividade.

O nível de investimento na UE diminuiu em cerca de 500 mil milhões de euros, ou seja 20 %, após o seu último pico registado em 2007.

O novo plano de investimento da Comissão deverá ser analisado pelos chefes de Estado e de governo da UE na reunião do Conselho Europeu de Dezembro.

Debate: 26/11/2014

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Parlamento Europeu debate e vota reconhecimento

do Estado da Palestina

Os eurodeputados vão debater a questão do reconhecimento do Estado palestiniano com a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini, na quarta-feira, às 15 horas. O Parlamento Europeu vai tomar posição sobre este assunto numa resolução que será votada no dia seguinte. A Suécia reconheceu o Estado da Palestina no passado dia 30 de outubro.

O Parlamento Europeu afirmou em anteriores resoluções que "o direito inalienável dos Palestinianos à autodeterminação e a terem o seu próprio Estado é inquestionável, como o é o direito de Israel a existir dentro de fronteiras seguras".

Os eurodeputados manifestaram o seu apoio à solução "dois Estados", com base nas fronteiras de 1967 com Jerusalém capital de ambos os Estados, com o Estado de Israel e um Estado da Palestina independente e democrático.

Debate: 26/11/2014 Votação: 27/11/2014 Processo: resolução

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Medidas da UE para combater a violência contra as

mulheres

No Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, em 25 de novembro, o Parlamento Europeu vai perguntar ao novo executivo comunitário quais as medidas que vai tomar a nível europeu para promover a ação dos Estados-Membros na prevenção da violência contra as mulheres e as raparigas. Em fevereiro, os deputados requereram à anterior Comissão que apresentasse legislação nesse sentido, mas esta não considerou apropriada a apresentação de uma proposta sobre medidas preventivas.

O debate em plenário realiza-se na terça-feira, 25 de novembro, pouco depois das 15 horas.

Na UE, as mulheres não beneficiam todas da mesma proteção contra a violência masculina devido às diferentes políticas e legislações dos Estados-Membros, nomeadamente no que se refere à definição dos crimes e ao âmbito da legislação. Em fevereiro, o Parlamento Europeu aprovou um relatório de iniciativa legislativa solicitando à Comissão Europeia que apresentasse, até ao final do ano, uma proposta de regulamento com medidas para promover e apoiar a ação dos Estados-Membros no domínio da prevenção da violência com base no género. A Comissão respondeu em maio, informando que não considera apropriada a apresentação de uma proposta legislativa sobre medidas preventivas.

Uma em cada três mulheres (33%) na UE foi vítima de violência física e/ou sexual desde os 15 anos de idade, de acordo com um inquérito da Agência dos Direitos Fundamentais da UE publicado em março deste ano.

Pergunta oral sobre o acompanhamento do relatório de iniciativa legislativa do Parlamento Europeu sobre o combate à violência contra as mulheres

1. Como pode a Comissão assegurar que os Estados-Membros ajam de forma coesa no domínio da prevenção da violência contra as mulheres e as raparigas, com base no artigo 84.º do TFUE [Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia], sem que seja adotada uma medida legislativa?

2. Com base na definição apresentada na Diretiva 2012/29/UE [que estabelece normas mínimas relativas aos direitos, ao apoio e à proteção das vítimas da criminalidade], quais são as propostas concretas da Comissão para melhorar a recolha, a divulgação e a análise de dados fiáveis e comparáveis entre Estados-Membros relativamente à violência com base no género? Poderá a Comissão garantir uma abordagem coerente que faça pleno uso do trabalho do Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE) e da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA), e que contenha inclusive, se adequado, reflexões sobre a necessidade de estabelecer um observatório europeu da violência contra as mulheres?

3. Dado que um inquérito da FRA concluiu que 33 % das mulheres foram vítimas de violência sexual desde os 15 anos de idade, pode a Comissão avaliar a necessidade de acionar a cláusula «passerelle», a fim de adicionar a violência com base no género aos domínios de criminalidade citados no artigo 83.º, n.º 1, do TFUE?

4. À luz dos resultados do inquérito da FRA, considera a Comissão que os instrumentos políticos atualmente existentes são inteiramente suficientes para lutar contra todas as formas de violência contra as mulheres e as raparigas, embora a Comissão, contrariamente ao solicitado pelo Parlamento, não tenha aplicado qualquer estratégia ou plano de ação ao nível da UE?

5. Está a Comissão, nomeadamente, empenhada em rever a legislação vigente e os mecanismos de aplicação da lei, com vista a lutar de forma eficaz contra as formas emergentes de violência contra as mulheres e as raparigas, tais como o assédio em linha?

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6. Em que medida avaliou a Comissão a exequibilidade de dar início ao procedimento de adesão da UE à Convenção de Istambul [Convenção do Conselho da Europa para a Prevenção e o Combate à Violência Contra as Mulheres e a Violência Doméstica]? 7. De que forma planeia a Comissão cooperar com as outras instituições da UE para instituir 2016 como o Ano da UE para Acabar com a Violência contra as Mulheres?

Debate: 25/11/2014 Processo: pergunta oral

Mais informação

• Resolução do Parlamento Europeu, de 25 de fevereiro de 2014, que contém recomendações à Comissão sobre o combate à violência contra as mulheres

• Inquérito da Agência dos Direitos Fundamentais da UE sobre a violência contra as mulheres (março de 2014)

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Um ano após Lampedusa: como prevenir mais

mortes de migrantes no Mediterrâneo

Na terça-feira à tarde, os eurodeputados vão questionar o Conselho e a nova Comissão sobre os planos da UE para prevenir mais tragédias no Mediterrâneo, como a que ocorreu a 3 de outubro do ano passado ao largo de Lampedusa na qual perderam a vida pelo menos 360 migrantes. A necessidade de reforçar a solidariedade e a partilha de responsabilidades entre os Estados-Membros e de cumprir as obrigações em matéria de busca e salvamento vão ser alguns dos assuntos abordados pelos deputados.

"Lampedusa deve servir de ponto de viragem para a Europa", disse o Parlamento

Europeu após a tragédia ao largo da ilha italiana. Numa resolução aprovada em outubro

do ano passado, os eurodeputados exortam a UE e os Estados--Membros a envidarem mais esforços para impedir que mais vidas se percam no mar. Calcula-se que cerca de 22 mil pessoas tenham morrido no Mediterrâneo ao longo dos últimos 26 anos.

O debate de dia 25 de novembro será seguido de uma resolução a ser votada na sessão plenária de dezembro.

Pergunta oral sobre a situação no Mediterrâneo e a necessidade de uma abordagem holística da UE em relação à migração

Em outubro de 2013, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução sobre os fluxos migratórios no Mediterrâneo. Pouco tempo depois, o Conselho constituiu um «Grupo de Missão para o Mediterrâneo», a que se seguiram várias comunicações da Comissão. Em outubro de 2013, o Conselho Justiça e Assuntos Internos (JAI) adotou as conclusões intituladas «Para uma melhor gestão dos fluxos migratórios».

Poderiam o Conselho e a Comissão:

1) explicar como é possível reforçar a solidariedade e a partilha equitativa de responsabilidades (de acordo com o artigo 80.° do TFUE) em relação aos Estados-Membros mediterrânicos (destino inicial dos refugiados e dos migrantes), mas também em relação aos Estados-Membros do destino final, que recebem o maior número de refugiados e de requerentes de asilo;

2) clarificar de que forma é possível garantir o cumprimento das obrigações em matéria de busca e salvamento e, ao mesmo tempo, combater o comportamento criminoso dos passadores e dos traficantes, bem como fornecer informações sobre o modo de atuação dos mesmos, em particular no que respeita às causas de morte dos migrantes;

3) indicar se consideram necessário o alargamento das atividades da Frontex, bem como confirmar a duração da operação Triton e explicar as respetivas fontes de financiamento a médio e a longo prazo;

4) explicar de que modo tencionam estabelecer itinerários seguros e legais para os refugiados e os requerentes de asilo que entram na UE;

5) esclarecer a forma como tencionam reforçar a política comum de reinstalação e incentivar os Estados-Membros a participarem de forma mais intensa e equitativa; 6) explicar como poderão melhorar a estratégia global de cooperação com países terceiros, em particular no que respeita à proteção regional, à reinstalação e ao retorno, e como solucionarão as causas profundas da migração, bem como indicar a forma que esta estratégia poderá assumir em zonas de conflito, como a Líbia e a Síria;

7) indicar como tencionam desenvolver uma abordagem global para a migração, nomeadamente no que diz respeito a canais adequados de migração legal, como anunciado pelo presidente Juncker na sua declaração inicial perante o PE;

8) apresentar uma análise detalhada sobre a forma como os fundos consagrados aos assuntos internos, nomeadamente os fundos de emergência, estão a ser despendidos

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neste contexto, particularmente no que diz respeito às intervenções nos domínios da migração e asilo, do controlo nas fronteiras, da luta contra os passadores e os traficantes e do retorno, assim como os fundos relativos à política externa e de desenvolvimento da UE;

9) explicar como irão assegurar uma implementação eficaz do Sistema Europeu Comum de Asilo (SECA) e garantir a existência de normas comuns eficazes no que diz respeito ao acolhimento, aos procedimentos e às condições requeridas em toda a UE, protegendo os mais vulneráveis e promovendo a inclusão social dos refugiados; explicar se a Comissão está disposta a intentar processos por infração, se necessário, e se procederá à revisão da legislação, caso se revele necessário, após análise.

Debate: 25/11/2014

Votação: sessão plenária de dezembro

Processo: perguntas orais (novembro) e resolução (dezembro)

Mais informação

• Comunicado de imprensa - Imigração: UE tem de agir para impedir mais tragédias no Mediterrâneo, diz Parlamento Europeu (23/10/2013)

• Comunicado de imprensa sobre a operação Triton no Mediterrâneo, lançada no dia 1 de novembro de 2014

• Resolução do Parlamento Europeu, de 23 de outubro de 2013, sobre os fluxos migratórios no Mediterrâneo, com especial destaque para os trágicos acontecimentos ao largo de Lampedusa

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Agenda de desenvolvimento pós-2015

A erradicação da pobreza, a luta contra as desigualdades, o combate à corrupção e à evasão fiscal, a proteção da saúde equitativa e universal e a promoção de uma abordagem baseada nos direitos humanos são algumas das questões prioritárias que devem ser refletidas na agenda de desenvolvimento da ONU pós-2015, defende um relatório que vai ser debatido em plenário na segunda-feira e votado no dia seguinte. Esta agenda irá orientar as políticas de desenvolvimento a nível global nos próximos 15 anos.

Com este relatório, o Parlamento Europeu pretende contribuir para a definição de uma posição coerente da UE em relação à agenda de desenvolvimento pós-2015. As conclusões do Conselho, que serão adotadas em dezembro, deverão estabelecer os princípios e orientações essenciais da estratégia de negociação da UE.

2015 será o Ano Europeu do Desenvolvimento e marcará, a nível das Nações Unidas, a transição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (2000-2015) para um novo quadro de desenvolvimento global, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Direitos da criança e malnutrição infantil

Os eurodeputados vão também assinalar o 25.º aniversário da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (quarta-feira) e debater o problema da malnutrição infantil nos países em desenvolvimento (quinta-feira).

Debate: 24/11/2014 Votação: 25/11/2014

Processo: relatório de iniciativa Relator: Davor Ivo Stier (PPE, HR)

Mais informação

• Relatório sobre a UE e o quadro de desenvolvimento global após 2015

• Pergunta oral à Comissão - Malnutrição infantil nos países em desenvolvimento

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Preparação de um acordo global sobre o clima: de

Lima a Paris

As negociações sobre as alterações climáticas que decorrem em Lima, no Peru, de 1 a 12 de dezembro, devem abrir caminho à adoção de um acordo global ambicioso para a redução das emissões de CO2 na Conferência de Paris em 2015. Esta deverá ser uma das mensagens dos eurodeputados no debate de quarta-feira e na resolução sobre a próxima conferência da ONU sobre o clima (COP 20), na qual irá participar uma delegação do Parlamento Europeu.

O quadro de ação da UE relativo ao clima e à energia para 2030 foi aprovado na reunião do Conselho Europeu de 23 e 24 de outubro. A UE apresentará o seu contributo o mais tardar no primeiro trimestre de 2015, segundo o calendário acordado para a celebração de um acordo global sobre o clima.

Em outubro, os chefes de Estado e de governo da UE aprovaram uma meta europeia vinculativa de, pelo menos, 40% de redução interna de emissões de gases com efeito de estufa até 2030 em comparação com os valores de 1990, uma meta vinculativa a nível da União de pelo menos 27% para a quota-parte das energias renováveis consumidas na UE em 2030 e uma meta indicativa de pelo menos 27% a nível da UE para o aumento da eficiência energética em 2030.

Delegação do Parlamento Europeu à COP 20 em Lima

(lista provisória)

1. Giovanni La Via (PPE) - presidente da delegação 2. Jo Leinen (S&D) - vice-presidente da delegação 3. Jerzy Buzek (PPE)

4. Karl-Heinz Florenz (PPE) 5. Elisabetta Gardini (PPE) 6. Seb Dance (S&D)

7. Kathleen Van Brempt (S&D) 8. Ian Duncan (ECR)

9. Gerben-Jan Gerbrandy (ALDE) 10. Merja Kyllonen (CEUE/EVN) 11. Bas Eickhout (Verdes/ALE) 12. Valentinas Mazuronis (EFDD)

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Perspetivas para o orçamento da UE 2015 após

inexistência de acordo com o Conselho

Na terça-feira, às 15 horas, os negociadores do Parlamento Europeu sobre o orçamento da UE para 2015 vão explicar a posição defendida durante as negociações com o Conselho sobre as faturas pendentes relativas a 2014 e o orçamento para o próximo ano. As duas instituições não chegaram a acordo dentro do prazo legal. A Comissão Europeia deverá apresentar uma nova proposta para a semana, que servirá de base às novas negociações.

O prazo legal para o Parlamento Europeu e o Conselho chegarem a acordo sobre o orçamento da UE para 2015 expirou no final do dia 17 de novembro (fim do período de 21 dias de "conciliação").

Um dos principais pontos de discórdia diz respeito às faturas pendentes: os eurodeputados defendem que a escassez de dotações de pagamento em 2014 deve ser resolvida antes de ser acordado o orçamento para o próximo ano, de modo a evitar que o problema dos pagamentos em falta este ano se arraste para o seguinte.

A Comissão Europeia deverá apresentar uma nova proposta para a semana, que servirá de base às novas negociações. O objetivo é chegar a um acordo que possa ser votado em plenário em dezembro. Se não houver acordo, o ano de 2015 começará com duodécimos.

Debate: 25/11/2014

Mais informação

• Comunicado de imprensa - Orçamento da UE para 2015: Parlamento Europeu quer mais investimento no crescimento e emprego (22/10/2014)

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Aspetos sociais e em matéria de emprego da

Estratégia Europa 2020

Os investimentos necessários para atingir os objetivos sociais e de emprego da Estratégia Europa 2020, a inclusão de indicadores sociais adicionais para aferir o progresso alcançado nos Estados-Membros e as consequências do eventual carácter vinculativo das metas de emprego e de redução da pobreza, à semelhança das metas relativas à consolidação orçamental, são alguns dos assuntos que os eurodeputados vão debater com a Comissão e o Conselho na terça-feira, das 9 às 11 horas.

O debate em plenário será seguido de uma resolução apresentada pela comissão parlamentar do Emprego e dos Assuntos Sociais.

Desde 2010, o número de cidadãos desempregados ou em risco de pobreza e exclusão social tem vindo a aumentar na UE, estando 120 milhões de europeus a viver na pobreza ou em risco de pobreza.

De acordo com previsões da Comissão, são necessários mais 16 milhões de cidadãos no mercado de trabalho para atingir a meta da taxa de emprego de 75% prevista pela Estratégia Europa 2020.

Para além disso, as diferenças nas taxas de emprego estão a aumentar entre os Estados-Membros e entre as regiões, correndo-se o risco de criar maiores desequilíbrios sociais a longo prazo.

Pergunta oral ao Conselho

1. O Conselho não considera que a crise económica, em paralelo com a consolidação orçamental, redundou em investimentos reduzidos na persecução dos objetivos sociais e em matéria de emprego da Estratégia Europa 2020? Em caso afirmativo, terá o Conselho a intenção de aumentar o investimento?

2. O Conselho não considera que o novo painel dos principais indicadores sociais e de emprego facultaria uma imagem mais exaustiva do progresso alcançado nos Estados-Membros se fosse complementado com indicadores adicionais? Em caso afirmativo, quais são os indicadores adicionais que considera necessários?

3. Quais seriam as consequências se as metas de emprego e de redução da pobreza passassem a ser vinculativas, à semelhança das metas relativas à consolidação orçamental, de modo a colocar as considerações de ordem social em pé de igualdade com as de ordem macroeconómica?

4. O Conselho não considera que, para atingir os objetivos em matéria de emprego da Estratégia Europa 2020, é necessário eliminar os obstáculos ao crescimento e à criação de emprego, através, nomeadamente, do reforço do mercado único, da redução do ónus regulamentar da legislação da UE e da criação de condições para que as empresas possam criar emprego?

5. Como tenciona o Conselho aumentar a participação dos parceiros sociais e da

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não é suficientemente exigente para que os países atinjam os objetivos da Estratégia Europa 2020?

3. Será que a Comissão equacionou aumentar as contribuições do orçamento da UE para a consecução dos objetivos sociais e em matéria de emprego da Estratégia Europa 2020? A Comissão não considera necessário conferir mais destaque a políticas baseadas nos resultados?

4. Quais seriam as consequências se as metas de emprego e de redução da pobreza passassem a ser vinculativas, à semelhança das metas relativas à consolidação orçamental, de modo a colocar as considerações de ordem social em pé de igualdade com as de ordem macroeconómica? De que forma tenciona a Comissão contribuir para que os Estados-Membros alcancem os objetivos da Estratégia Europa 2020?

Debate: 25/11/2014 Votação: 26/11/2014

Processo: perguntas orais e resolução

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Problemas na política de coesão 2014-2020

Os eurodeputados vão questionar a Comissão sobre os atrasos no lançamento da política de coesão para 2014-2020, o ponto em que se encontra a adoção dos acordos de parceria e dos programas operacionais e quais os principais problemas enfrentados pelos Estados-Membros. O debate em plenário realiza-se na segunda-feira à noite e será seguido de uma resolução.

Pergunta oral à Comissão

A execução da política de coesão deveria ter sido iniciada em 2014, mas a fase de programação ainda está longe de estar concluída: foram adotados apenas alguns programas operacionais (PO) e, segundo as últimas informações disponíveis, apenas 100 serão efetivamente adotados até ao final do ano.

Ademais, a única forma de manter as dotações de autorização relativas a 2014 para programas que não estejam prontos para adoção até 31 de dezembro de 2014 é a reinscrição orçamental dos montantes não autorizados relativos a 2014, em conformidade com o artigo 19.º do Regulamento Quadro Financeiro Plurianual (QFP). Todavia, este procedimento implica que o QFP seja revisto com base numa proposta da Comissão, com o acordo do Conselho e do Parlamento.

Como consequência direta, o lançamento efetivo da execução dos projetos sofrerá atrasos consideráveis. Contudo, 2014 não será um ano perdido em termos de investimentos dos cinco Fundos Europeus Estruturais e de Investimento. 1. À luz do que precede, pode a Comissão indicar em que ponto se encontra exatamente a adoção dos acordos de parceria e dos PO e qual o prazo previsto para dar início à sua execução?

2. Quais foram os principais problemas enfrentados e por que Estados-Membros?

3. O que pensa atualmente a Comissão sobre o tratamento das dotações de autorização para os PO cofinanciados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, pelo Fundo Social Europeu, pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, pelo Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas e pelo Fundo de Coesão que não sejam adotados até ao final de 2014? Por que motivo só agora foi chamada a atenção do Parlamento para a reinscrição orçamental em 2015, mediante a revisão do QFP, dos montantes não autorizados relativos a 2014? O que pode ser feito para garantir que o processo de revisão decorra sem problemas e seja concluído antes de 1 de maio de 2015, em conformidade com o estipulado no artigo 19.º do Regulamento QFP, de modo a evitar perder os montantes não autorizados relativos a 2014? Neste contexto, pondera a Comissão tomar medidas que facilitem a execução dos PO?

4. Que medidas tenciona a nova Comissão tomar para acelerar a programação, a fim de assegurar a execução dos PO adotados com a maior brevidade possível, sem prejuízo da sua qualidade?

5. Pode a Comissão prestar informações relativamente à forma como a questão das faturas por liquidar relativas ao período de programação 2007-2013 influencia a adoção

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Sanções impostas pelo BCE no âmbito do

mecanismo único de supervisão

O PE vai votar uma proposta sobre o poder do Banco Central Europeu (BCE) de impor sanções no âmbito da supervisão prudencial das instituições de crédito. A comissão parlamentar dos Assuntos Económicos e Monetários propõe várias alterações para clarificar as regras relativas à publicação das sanções administrativas aplicáveis às empresas, à repartição de responsabilidades com as autoridades nacionais e aos prazos de prescrição para a aplicação de sanções. O PE é consultado sobre esta matéria.

O âmbito das competências do BCE foi alargado pelo Regulamento (UE) n.º 1024/2013, de 15 de outubro de 2013, que lhe confere atribuições específicas no que diz respeito às políticas relativas à supervisão prudencial das instituições de crédito. Em abril deste ano, o BCE apresentou ao Conselho uma recomendação sobre a alteração de um regulamento de 1998 sobre o seu poder de impor sanções.

A recomendação do BCE abrange alterações à definição de sanções pecuniárias temporárias, aos princípios gerais e âmbito de aplicação, às sanções em caso de incumprimento de um dever, às normas processuais relativas à abertura de um processo por infração e à relação com a competência nacional, às regras específicas referentes ao limite máximo das sanções impostas pelo BCE no exercício das suas atribuições de supervisão, às regras processuais específicas para a imposição de tais sanções e aos prazos específicos aplicáveis às sanções administrativas impostas pelo BCE no exercício das suas atribuições de supervisão.

O PE é consultado sobre a proposta do Conselho que altera o regulamento de 1998 relativo ao poder do BCE de impor sanções. As alterações sugeridas pela comissão parlamentar dos Assuntos Económicos e Monetários dizem sobretudo respeito à publicação das sanções pecuniárias administrativas impostas a uma empresa por violação da legislação europeia ou de decisões do BCE, à repartição das responsabilidades entre o BCE e as autoridades nacionais competentes e aos prazos de prescrição para a aplicação de sanções administrativas.

Debate: 25/11/2014 Votação: 26/11/2014 Processo: consulta

Relatora: Kay Swinburne (ECR, UK)

Mais informação

• Relatório sobre a proposta que altera o Regulamento (CE) n.° 2532/98 relativo ao poder do Banco Central Europeu de impor sanções

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Avaliação dos testes de stress aos bancos

Na terça-feira à noite, os eurodeputados vão debater com a Comissão os resultados, a credibilidade e a metodologia utilizada nos recentes "testes de stress" conduzidos pelo BCE à banca europeia. Dos 130 bancos analisados, apenas 25 registaram insuficiências de capital.

Debate: 25/11/2014

Referências

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