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ECONOMIA BRASILEIRA

A economia do Brasil tem um mercado livre e exportador. Seu produto interno bruto nominal é de 2,48 trilhões de dólares (4,14 trilhões de reais), fazendo-lhe a sexta maior economia do mundo em 2011 segundo o FMI, e o Banco Mundial, e a segunda maior do continente americano, atrás apenas dos Estados Unidos. A economia brasileira tem apresentado um crescimento consistente e, segundo o banco de investimento Goldman Sachs, ela deve se tornar a quarta maior do mundo por volta de 2050.

O Brasil é membro de diversas organizações econômicas, como o Mercosul, a UNASUL, o G8+5, o G20. Seu número de parceiros comerciais é na ordem das centenas, com 60% das exportações principalmente de produtos manufaturados e semimanufaturados. Os principais parceiros comerciais do Brasil em 2008 foram: Mercosul e América Latina (25,9% do comércio), União Europeia (23,4%), Ásia (18,9%), Estados Unidos (14,0%) e outros (17,8%).

Segundo o Fórum Econômico Mundial, o Brasil foi o país que mais melhorou em competitividade em 2009, ganhando oito posições entre outros países, superando a Rússia pela primeira vez e fechando parcialmente a diferença de competitividade com a Índia e a China, as economias BRIC (é uma sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia, China). Importantes passos dados desde a década de 1990 para a sustentabilidade fiscal, bem como as medidas tomadas para liberalizar e abrir a economia, impulsionaram significativamente os fundamentos do país em matéria de competitividade, proporcionando um melhor ambiente para o desenvolvimento do setor privado.

Proprietário de um sofisticado setor tecnológico, o Brasil desenvolve projetos que vão desde submarinos a aeronaves (a Embraer é a terceira maior empresa que produz aviões no mundo) e está envolvido na pesquisa espacial: o país possui um centro de lançamento de satélites e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe responsável pela construção do Estação Espacial Internacional (EEI). É também o pioneiro em muitos outros campos econômicos, incluindo a produção de etanol.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_do_Brasil

PROBLEMAS ECONÔMICOS

Os fatores que levam o Brasil a ser colocado em posição privilegiada em comparação a outros países refletem características regionais, geográficas, comerciais e de recursos extrativistas e energéticos. Dessa maneira, podemos citar a diversidade de regiões geográficas, a vastidão de espaço, a potencialidade de mercado interno e a variedade de recursos minerais e hidrelétricos. Apesar de todas essas vantagens, o país também enfrenta alguns problemas colossais. Esses problemas exigem superação imediata. Todos os outros problemas estão atrelados a esses contrastes. Trata-se de questões relacionadas à alimentação, educação, saúde, saneamento, habitação e transporte.

Por muitos anos, o Brasil conviveu com altas taxas de inflação. Essa situação ampliou os já graves problemas de distribuição de renda. Ao mesmo tempo, uma dívida externa batia recordes, o que intimidou a entrada de investimentos no país. Durante toda a década de 1980, não houve crescimento econômico, mas recessão econômica. Isso levou muitos economistas a afirmarem que houve grave crise econômica nessa época.

Uma formidável capacidade de reação foi demonstrada na década de 1990. Em 1994, o Plano Real entrou em vigor. O principal objetivo desse plano econômico foi estabilizar a inflação em patamares baixos. Antes disso, diversos planos econômicos tentavam equilibrar a situação interna, sem efeito permanente. Tal medida tomada pelo Plano Real possibilitou o início de reformas estruturais mais profundas. Essas reformas visavam alterar o quadro de

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Embora o Brasil tenha avançado na área social nos últimos anos, ainda persistem muitos problemas que afetam a vida dos brasileiros. Abaixo, os principais problemas brasileiros na atualidade.

Desemprego

Embora a geração de empregos tenha aumentado nos últimos anos, graças ao crescimento da economia, ainda existem milhões de brasileiros desempregados. A economia tem crescido, mas não o suficiente para gerar os empregos necessários no Brasil. A falta de uma boa formação educacional e profissional também atrapalha a vida dos desempregados. Muitos têm optado pelo emprego informal (sem carteira registrada), fator que não é positivo, pois esses trabalhadores ficam sem a garantia dos direitos trabalhistas e previdenciários.

Violência e Criminalidade

A violência está crescendo a cada dia, principalmente nas grandes cidades brasileiras. Os crimes estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Nos jornais, rádios, TVs, e mídia em geral, constatamos cenas de assaltos, crimes e agressões físicas. A falta de leis mais rigorosas (e o cumprimento delas), aliada às injustiças sociais, podem, em parte, explicar a intensificação destes problemas em nosso país.

Saúde

Nos dias de hoje, pessoas que possuem uma melhor condição financeira estão procurando o sistema privado e os planos de saúde, pois a pública encontra-se em estado de crise aguda. Hospitais superlotados, falta de medicamentos, greves de funcionários, aparelhos quebrados, filas para atendimento, prédios mal conservados são os principais problemas encontrados em hospitais e postos de saúde da rede pública.

Educação

Os dados sobre o desempenho dos alunos, principalmente da rede pública de ensino, são alarmantes. A educação estatal encontra vários problemas e dificuldades: prédios mal conservados, falta de professores, poucos recursos didáticos, baixos salários, greves, violência dentro das escolas, entre outros. Este quadro é resultado da má qualidade dos investimentos neste setor e consequente deficiência na formação dos alunos brasileiros.

Desigualdades sociais

O Brasil é um país de grande contraste social. A distribuição de renda é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica, enquanto parte maior da população vive na pobreza. Embora a distribuição de renda tenha melhorado nos últimos anos, em função dos programas sociais, ainda vivemos num país muito injusto. Uma das causas pode ser a gratuidade indiscriminada da educação superior pública, o que favorece os que podem pagar, que colocam seus filhos em boas escolas privadas no ensino fundamental e médio e competem de forma desigual com os pobres. A parcela menor e rica da sociedade fica com a parte maior das vagas nas universidades públicas. A China adotou o modelo anglo-americano, ou seja, pago, desde 1998. Nesse modelo, como os recursos são muito maiores, a oferta de vagas é muito maior, e quem não pode pagar recebe bolsa de estudos.

Habitação

O déficit habitacional é grande no Brasil. Existem milhões de famílias que não possuem condições habitacionais adequadas. Nas grandes e médias cidades, é muito comum a presença de favelas e cortiços. Encontramos também muitas pessoas morando nas ruas, em condições muito precárias.

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SETORES DA ECONOMIA NO BRASlL

O conjunto de pessoas que praticam alguma atividade produtiva ou população economicamente ativa estão distribuídos nos três setores da economia, esses são: setor primário, setor secundário e setor terciário.

• Setor primário: esse ramo de atividade produtiva está vinculado ao desenvolvimento da agricultura, pecuária e ao extrativismo (vegetal, animal e mineral). Esse setor produz matéria-prima para o abastecimento das indústrias.

• Setor secundário: atua no sistema industrial, enquadrando a produção de máquinas e equipamentos, produção de bens de consumo, construção civil e geração de energia. Nesse caso o setor em questão atua no processamento da produção do setor primário, além de promover a distribuição dos produtos em forma de atacado.

• Setor terciário: está diretamente ligado à prestação de serviços (nesses estão professores, advogados e profissionais liberais em geral) e comércio em geral. O setor terciário está diretamente ligado ao comércio varejista.

Atualmente, a distribuição da população economicamente ativa nos setores da economia sofreu uma significativa mudança com o aumento do setor terciário.

Em países centrais, pesquisas revelaram que está ocorrendo uma profunda diminuição de pessoas que habitam as zonas rurais, esse processo tende a conduzir a população a tornar-se praticamente urbana, a partir daí ingressar nos tornar-setores tornar-secundários e terciários.

O mundo está atravessando a terceira revolução técnico-cientifico-informacional, que consiste em uma supervalorização da informação, dessa forma, as atuações econômicas contemporâneas estão aliadas às relações comercias e de informações, e esses têm crescido de forma intensa.

A partir das evoluções promovidas por tal revolução tecnológica, os serviços estão gradativamente sofisticados, especializados e eficientes, além disso, outras atividades aumentaram suas atuações no mercado, como a do turismo, telecomunicação e informática que cada vez mais absorvem pessoas para atuar nesses segmentos.

O percentual elevado de uma população economicamente ativa inserida em um determinado setor da economia eleva o desenvolvimento econômico e o índice de urbanização de um país.

Quanto mais elevado o nível do terciário, mais a população recebe uma variedade de serviços. Em nações de economias fragilizadas e países emergentes está ocorrendo um crescimento exacerbado no setor terciário.

Fonte: disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/setores-economia.htm

INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

O processo de expansão industrial no Brasil foi intensificando nas décadas de 1940 e 1950. A partir da segunda metade dos anos 50, o setor industrial passou a ser o carro-chefe da economia no país. Durante o período colonial, pelas regras da política econômica mercantilista, não podia ser implantada no Brasil nenhuma atividade produtiva que competisse com as atividades da metrópole ou que prejudicasse seus interesses comerciais. Em 1785 o governo português proibiu formalmente o funcionamento de fábricas na colônia, para não atrapalhar a venda de tecidos e roupas comercializadas por portugueses no Brasil. Os primeiros esforços importantes para a industrialização aconteceram no Império.

Durante o Segundo Reinado, empresários brasileiros, como Irineu Evangelista de Souza (o visconde de Mauá) e grupos estrangeiros investiram em estradas de ferro, empresas de transporte urbano e gás, bancos e seguradoras. A política econômica oficial, porém, continuava a privilegiar a agricultura exportadora. No final do século XIX e início do XX, as indústrias brasileiras, em sua maioria, não passavam de pequenas pelarias, serrarias, moinhos

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de trigo, fiações e fábricas de bebida e de conserva. O país importava matérias-primas, máquinas, equipamentos e grande parte dos bens de consumo.

Os efeitos da quebra da bolsa de Nova York sobre a agricultura cafeeira e as mudanças geradas pela Revolução de 1930 (movimento político-militar que derrubou o presidente Washington Luís e acabou com a República Velha, levando Getúlio Vargas ao poder) mudaram o eixo da política econômica, que assumiu um caráter mais nacionalista e industrialista.

As medidas concretas para a industrialização foram tomadas durante o Estado Novo. As dificuldades causadas pela Segunda Guerra Mundial ao comércio internacional favoreceram essa estratégia de substituição de importações. Em 1946 começou a operar o primeiro alto-forno da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. A Petrobrás foi criada em outubro de 1953.

O nacionalismo da era Vargas foi substituído pelo desenvolvimentismo do governo Juscelino Kubstischek (1956 a 1961). Atraindo o capital estrangeiro e estimulando o capital nacional com incentivos fiscais e financeiros e medidas de proteção do mercado interno, JK implantou a indústria de bens de consumo duráreis, como eletrodomésticos e veículos, com o objetivo de multiplicar o número de fábricas de peças e componentes. Ampliou os serviços de infra-estruturas, como transporte e fornecimento de energia elétrica. Com os investimentos externos e internos, estimulou a diversificação da economia nacional, aumentando a produção de máquinas e equipamentos pesados para mecanização agrícola, fabricação de fertilizantes, frigoríficos, transporte ferroviário e construção naval. No início dos anos 60 o setor industrial superou a média de crescimento dos demais setores da economia brasileira.

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/industrializacao-brasileira.htm

PROCESSO INDUSTRIAL

O processo de expansão industrial no Brasil foi intensificando nas décadas de 1940 e 1950. A partir da segunda metade dos anos 50, o setor industrial passou a ser o carro-chefe da economia no país. Durante o período colonial, pelas regras da política econômica mercantilista, não podia ser implantada no Brasil nenhuma atividade produtiva que competisse com as atividades da metrópole ou que prejudicasse seus interesses comerciais. Em 1785 o governo português proibiu formalmente o funcionamento de fábricas na colônia, para não atrapalhar a venda de tecidos e roupas comercializadas por portugueses no Brasil. Os primeiros esforços importantes para a industrialização aconteceram no Império.

Durante o Segundo Reinado, empresários brasileiros, como Irineu Evangelista de Souza (o visconde de Mauá) e grupos estrangeiros investiram em estradas de ferro, empresas de transporte urbano e gás, bancos e seguradoras. A política econômica oficial, porém, continuava a privilegiar a agricultura exportadora. No final do século XIX e início do XX, as indústrias brasileiras, em sua maioria, não passavam de pequenas pelarias, serrarias, moinhos de trigo, fiações e fábricas de bebida e de conserva. O país importava matérias-primas, máquinas, equipamentos e grande parte dos bens de consumo.

Os efeitos da quebra da bolsa de Nova York sobre a agricultura cafeeira e as mudanças geradas pela Revolução de 1930 (movimento político-militar que derrubou o presidente Washington Luís e acabou com a República Velha, levando Getúlio Vargas ao poder) mudaram o eixo da política econômica, que assumiu um caráter mais nacionalista e industrialista.

As medidas concretas para a industrialização foram tomadas durante o Estado Novo. As dificuldades causadas pela Segunda Guerra Mundial ao comércio internacional favoreceram essa estratégia de substituição de importações. Em 1946 começou a operar o primeiro alto-forno da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. A Petrobrás foi criada em outubro de 1953.

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O nacionalismo da era Vargas foi substituído pelo desenvolvimentismo do governo Juscelino Kubstischek (1956 a 1961). Atraindo o capital estrangeiro e estimulando o capital nacional com incentivos fiscais e financeiros e medidas de proteção do mercado interno, JK implantou a indústria de bens de consumo duráreis, como eletrodomésticos e veículos, com o objetivo de multiplicar o número de fábricas de peças e componentes. Ampliou os serviços de infra-estruturas, como transporte e fornecimento de energia elétrica. Com os investimentos externos e internos, estimulou a diversificação da economia nacional, aumentando a produção de máquinas e equipamentos pesados para mecanização agrícola, fabricação de fertilizantes, frigoríficos, transporte ferroviário e construção naval. No início dos anos 60 o setor industrial superou a média de crescimento dos demais setores da economia brasileira.

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/industrializacao-brasileira.htm

URBANIZAÇÃO NO BRASIL

No Brasil, desenvolveu-se uma urbanização concentradora, isto é, que forma grandes cidades e metrópoles. Em 1950, só existiam duas cidades com população acima de 1 milhão de habitantes: Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2000, ambas apresentam mais de 5 milhões de habitantes, e 13 municípios passaram a contar com população urbana superior a 1 milhão de habitantes.

Em 1950, São Paulo não se incluía entre as 20 cidades mais populosas do mundo. No ano 2015, segundo estimativas da ONU, a região metropolitana de São Paulo, com 20,3 milhões de habitantes, será a quarta maior aglomeração urbana no mundo, antecedida por Tóquio, no Japão (28,9 milhões), Bombaim, na Índia (26,3 milhões) e Lagos, na Nigéria (24,6 milhões). Ela é a metrópole que melhor reflete o caráter concentrador da urbanização no País. O censo de 2000 mostrou que a população brasileira ainda se concentra nas grandes cidades e nas metrópoles. Em 1970, as regiões metropolitanas reuniam 24,3 milhões de pessoas; em 2000, passaram a contar com 67,8 milhões de pessoas, ou seja, esta população quase que triplicou em três décadas, representando 40,0% do total do País.

No entanto a população das capitais estaduais vem crescendo mais lentamente do que a do País. Este é um dado recente e importante, porque as grandes cidades ficam um pouco mais aliviadas dos problemas gerados pelo excesso de população.

REDE E HIERARQUIA URBANAS

O processo de urbanização compõe a chamada rede urbana, um conjunto integrado ou articulado de cidades em que se observam a influência e a liderança das maiores metrópoles sobre as menores (centros locais). A hierarquia urbana é estabelecida na capacidade de alguns centros urbanos de liderar e influenciar outros por meio da oferta de bens e serviços à população. Pode ser uma metrópole nacional (se influencia todo o território nacional) ou uma metrópole regional (se influencia certa porção ou região do País).

O ESPAÇO URBANO: PROBLEMAS E REFORMA

De um lado, há a cidade formal, na maior parte das vezes bem planejada, com bairros ricos, ruas arborizadas, avenidas largas, privilegiada por equipamentos e serviços. Contrasta, de outro lado, com a cidade informal, composta pela periferia pobre, pelos subúrbios, pelas favelas, com ruas estreitas, sem planejamento, pela ocupação desordenada e sem infra-estrutura adequada.

Na cidade informal ou “oculta”, concentram-se os problemas urbanos, e sua população engrossa as estatísticas dos desempregados, dos subempregados, da violência. A cidade formal, preocupada com a violência, cerca-se de muros, guaritas, equipamentos de segurança

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Fonte: http://www.colegioweb.com.br/geografia/a-urbanizacao-no-brasil1.html

URBANIZAÇÃO

O maior aumento da população urbana em relação à população do campo, ou seja, é quando ritmo de crescimento da população urbana e superior ao ritmo da população rural. É um aumento no sentido demográfico, é o mais tradicional conceito de urbanização. A instalação de equipamentos urbanos (infra-estrutura), como energia elétrica, água e esgotos, pavimentação, estradas, equipamentos transmissores de informação, transportes, coletivos, escolas, hospitais, comércio e outros serviços.

O sentido mais imediato sugere o aparecimento de novas cidades. A expansão do modo de vida urbano, e de algumas formas espaciais urbanas (valores sócio-culturais e equipamentos urbanos) além dos limites territoriais urbanos, penetrando nas zonas rurais mais distantes, onde os valores e as formas espaciais eram outras. Esse modo e ritmo de vida são ditados por uma sociedade industrial, com relações de trabalho tipicamente industrial, tais como: assalariamento; especialização e divisão do trabalho.

Evolução do processo de Urbanização no Brasil:

Problemas sócio–econômicos decorrentes da decadência econômica das demais regiões brasileiras. Contexto: Séc. XVI até o início do século XX. Ocupação portuguesa da faixa litorânea criando núcleos urbanos portuários. As cidades estavam ligas às atividades econômicas que se desenvolviam dentro da organização espacial na forma de “arquipélago”.

Urbanização na Fase de industrialização e formação do Mercado Nacional:

Contexto: Início do século XX até meados dos anos 40. Esse momento corresponde ao início do processo de industrialização e ao surgimento do embrião de um mercado de escala nacional. A modernização econômica do país ficou concentrada principalmente na região Sudeste do país, tendo as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo concentrado nos ano 30, aproximadamente 60% da produção industrial brasileira tornando essa região o principal pólo de atração demográfica das demais regiões brasileiras, inclusive pela retração das atividades econômicas das mesmas.

A Urbanização Brasileira no Pós – Guerra:

A partir desse marco o país aprofundou o processo de modernização. Nosso espaço econômico amplia-se e é interpenetrado por empresas multinacionais de produção de bens de consumo duráveis e de bens intermediários. As grandes cidades eram o meio técnico apto a receber inovações tecnológicas e ramos produtivos mais avançados. Dessa forma a intensa urbanização ocorrida no Brasil a partir deste momento está diretamente relacionada à intensificação da modernização econômica do país assim como ao agravamento dos problemas sócio – econômicos decorrentes da decadência econômica das demais regiões brasileiras.

Fatores responsáveis pela Urbanização Brasileira:

A extrema concentração fundiária herdada do processo de colonização. As péssimas condições de vida existentes na zona rural, em função da estrutura fundiária bastante concentrada, dos baixos salários, da falta de apoio aos pequenos agricultores, do arcaísmo, das técnicas de cultivo, etc... aparecem como grandes agentes motivadores da migração campo-cidade.

O processo de industrialização, especialmente em alguns estados do Centro-Sul, que motivou a migração para as grandes cidades que passam a polarizar a economia do país. A modernização do processo produtivo no campo, que passa a absorver cada vez menos mão-de-obra. A integração nacional pós-50, que com o surgimento das rodovias, facilitou a

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migração do campo para as grandes cidades, assim como a difusão dos valores urbanos através dos meios de comunicação como o rádio e televisão, que seduziam a população rural a migrar para a cidade. Os excluídos do campo criam perspectiva em relação ao espaço urbano e acabam se inserindo no espaço urbano no Circuito Inferior da Economia (mercado informal). As políticas públicas em regiões como a Amazônia em que o processo de ocupação se deu com base no núcleo urbano criado as margens das rodovias.

Características da urbanização do Brasil:

O Processo de intensa urbanização é recente, ocorrendo, sobretudo após-segunda guerra mundial. Urbanização terciária, ou seja, grande parte da população atraída para a cidade foi absorvida no setor terciário.

Intenso processo de metropolização, ou seja, os fluxos migratórios se direcionaram para as grandes cidades que cresceram de maneira acelerada, criando uma série de problemas urbanos. Tais problemas são resultado de um fenômeno urbano característico de muitos países subdesenvolvidos: a macrocefalia urbana. O crescimento rápido de algumas cidades, que acaba culminando no fenômeno da metropolização, é resultado da incapacidade de criação de empregos, seja na zona rural, seja em cidades pequenas e médias, o que força o deslocamento de milhões de pessoas para as cidades que polarizam a economia de cada país.

Algumas características Recentes na Urbanização Brasileira:

Apesar do continuo processo de metropolização, assiste-se hoje também na região sudeste brasileira o processo de Desmetropolização ou Involução Metropolitana , que consiste na redução do ritmo de crescimento de algumas metrópoles, a exemplo de São Paulo que passa a apresentar um ritmo de crescimento mais lento em relação a algumas cidades médias do interior .

Crescimento de cidades médias em função da desconcentração dos investimentos produtivos (desconcentração industrial), além da migração da população das grandes metrópoles que buscam qualidade de vida em cidades médias.

Com resultado da descontração industrial de São Paulo, ocorre uma redução do setor secundário e o crescimento do setor terciário, o que vai refletir na paisagem urbana, com a tendência da diminuição no número das chaminés no centro das metrópoles nacionais e o crescimento de prédios inteligentes, bolsas de valores, shopping Center, etc. Redução da população rural e aumento da população agrícola.

Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/7203/1/Processo-de-Urbanizacao-Brasileira/Paacutegina1.html

EXÔDO RURAL

Podemos definir êxodo rural como sendo o deslocamento de pessoas da zona rural (campo) para a zona urbana (cidades). Ele ocorre quando os habitantes do campo visam obter condições de vida melhor.

Causas

Os principais motivos que fazem com que grandes quantidades de habitantes saiam da zona rural para as grandes cidades são: busca de empregos com boa remuneração, mecanização da produção rural, fuga de desastres naturais (secas, enchentes, etc), qualidade de ensino e necessidade de infra-estrutura e serviços (hospitais, transportes, educação, etc).

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O êxodo rural provoca, na maioria das vezes, problemas sociais. Cidades que recebem grande quantidade de migrantes, muitas vezes, não estão preparadas para tal fenômeno. Os empregos não são suficientes e muitos migrantes partem para o mercado de trabalho informal e passam a residir em habitações sem boas condições (favelas, cortiços, etc).

Além do desemprego, o êxodo rural descontrolado causa outros problemas nas grandes cidades. Ele aumenta em grandes proporções a população nos bairros de periferia das grandes cidades. Como são bairros carentes em hospitais e escolas, a população destes locais acabam sofrendo com o atendimento destes serviços. Escolas com excesso de alunos por sala de aula e hospitais superlotados são as conseqüências deste fato.

Os municípios rurais também acabam sendo afetados pelo êxodo rural. Com a diminuição da população local, diminui a arrecadação de impostos, a produção agrícola decresce e muitos municípios acabam entrando em crise. Há casos de municípios que deixam de existir quando todos os habitantes deixam a região.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/geografia/exodo_rural.htm

MIGRAÇÃO

Conceitos:

• Imigração é a entrada de população estrageira num país;

• Emigração é a saída de população de seu país de origem para outro país.

Principais tipos de migração quanto ao espaço:

• Externas: de país para país;

• Internas: dentro do país.

Tipos de migrações quanto á duração:

• Definitivas: quando os indivíduos decidem ficar definitivamente no local para onde migraram;

• Temporárias: quando a migração é só durante um determinado período de tempo;

• Sazonais: quando é durante um determinado período do ano (colheita de frutos, estâncias de Inverno);

• Semanais: quando ocorrem no início e no fim duma semana (estudantes universitários, militares, ...) ;

• diárias: quando são por exemplo entre a residência e o local de trabalho. Tipos de migração quanto á forma:

• Voluntárias: quando a decisão de migrar é do indivíduo;

• Forçadas: quando o indivíduo é obrigado a migrar por várias razões mesmo que não o queira fazer;

• Legais quando o país de acolhimento dá autorização á migração;

• Ilegais quando a migração é feita sem a autorização do país de acolhimento. As migrações podem também ser:

• Intracontinentais quando as migrações são dentro do mesmo continente;

• Intercontinentais quando as migrações são de um continente para outro.

Referências

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