UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A GESTÃO DE SUPRIMENTOS COMO DIFERENCIAL
COMPETITIVO NA CADEIA LOGÍSTICA PARA AS
ORGANIZAÇÕES
Por: Cristiane Tomaz da Silva
Orientador
Prof. Sergio Majerowicz
Rio de Janeiro 2011
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A GESTÃO DE SUPRIMENTOS COMO DIFERENCIAL
COMPETITIVO NA CADEIA LOGÍSTICA PARA AS
ORGANIZAÇÕES
Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Logística Empresarial.
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer imensamente à Deus, pois é dele toda a vitória alcançada em minha vida...
DEDICATÓRIA
Dedico aos meus pais Jorgina e Benedito, que são os maiores exemplos da minha vida, e dos quais me orgulho ser filha, pois tudo o que conquistei e o que sou, devo tudo a eles...
RESUMO
Desde o surgimento das primeiras organizações empresariais, um dos principais objetivos dos gestores, para manter e conquistar parcelas de mercado e clientes-alvo é manter uma empresa competitiva. Atualmente vivemos em um momento no qual a excelência na gestão deve ser vista como elemento principal de todo e qualquer processo de mudança e de modernização empresarial.
A gestão logística na cadeia de suprimentos é, nesse contexto, um processo que visa adequar a empresa ao atendimento do mercado, tornando-a mais competitiva a partir da integração de seus processos às práticas de mercado.
As questões apresentadas nesta pesquisa serão de grande interesse e importância para o meio empresarial, uma vez que contribuirá para uma compreensão da gestão logística na cadeia de suprimentos como processo de extrema relevância para a competitividade de uma organização.
METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste estudo, optou-se pela pesquisa de caráter exploratória, utilizando como instrumentos de coleta de dados a pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas, buscando conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - A Logística 10
CAPÍTULO II - Atividades primárias da logística 14 CAPÍTULO III - Gerenciamento da cadeia de
Suprimentos 27 CONCLUSÃO 36 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37 BIBLIOGRAFIA CITADA 38 ÍNDICE 39 FOLHA DE AVALIAÇÃO 40
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa será relevante ao demonstrar como a gestão logística na cadeia de suprimentos pode ser útil no processo de administração e como pode contribuir para a formação de um ambiente favorável e competitivo no mercado.
O objetivo deste estudo é apresentar uma visão diferenciada da logística, apresentando seus principais conceitos, características e aspectos. Demonstrar como a excelência da Gestão de Suprimentos dentro da Cadeia logística, pode ser um diferencial competitivo nas Organizações.
Primeiramente, iremos definir o que é logística. Segundo o Dicionário Aurélio:
Parte da arte da guerra que trata do Planejamento e da realização de: projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material (para fins operativos e administrativos);
Recrutamento, incorporação, instrução, e adestramento, designação, transporte, bem estar, evacuação, hospitalização e desligamento de pessoal;
Aquisição ou construção, reparação, manutenção e operação de instalações e acessórios destinados a ajudar o desempenho de qualquer função militar;
Contrato ou prestação de serviços.
O termo logística foi desenvolvido pelos militares, para determinar estratégias de abastecimento de seus exércitos na guerra, a fim de que nada
faltasse. Não poderia faltar aos soldados durante uma guerra, materiais essências, tais como armamentos, munições, medicamentos, alimentos, vestuários adequados nas quantidades certas e no tempo certo, evitando que o exército fique sem suprimentos suficientes para manter as estratégias de guerra no campo de batalha.
Atualmente, a logística vem sendo utilizada pelas organizações em pontos amplamente dispersos de fornecimento, para satisfazer as necessidades de clientes, e podendo ocorrer tanto dentro das fronteiras nacionais quanto em ambientes internacionais.
As organizações cada vez mais buscam a eficiência e a eficácia nas atividades e nos processos do seu negócio. Esta é uma forma de buscar melhorias nos processos, de forma integrada e coordenada, objetivando alcançar um diferencial competitivo, com isso, uma fatia maior de mercado.
Em tempos de globalização e de alta competitividade empresarial, a logística é o grande diferencial em termos de gestão administrativa. Para que a logística possa oferecer resultados positivos à empresa, é necessário observar a cadeia produtiva da organização. Para tanto, deve-se avaliar a cadeia de suprimentos e como este ciclo de suprimento é gerenciado.
CAPÍTULO I
A LOGÍSTICA
Segundo Ballou (1993), a logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados, com o objetivo de facilitar o fluxo dos produtos em todas as etapas do processo desde a aquisição de matéria-prima até o produto acabado.
Uma das maiores dificuldades encontrados pela logística, é de que os clientes não estão próximos aos bens e serviços de que necessitam, daí a sua missão, que é tornar menor a distância entre a produção e a demanda, objetivando a satisfação dos seus clientes, de forma a atender as suas necessidades no momento e no lugar adequado, ou seja, que estes possam ter ao seu alcance bens e serviços quando e onde quiserem, a um custo acessível.
1.1. A importância da logística
Atualmente o mercado está altamente globalizado e cada vez mais competitivo, devido a isto, as organizações buscam incessantemente novas maneiras de criar e agregar valor para os seus clientes. Com isto, reconhece-se que com a aplicação de uma logística eficiente e um gerenciamento da cadeia de suprimentos eficaz, podem-se alcançar um grande diferencial
competitivo, com a redução de custos e o oferecimento de serviços e produtos diferenciados.
Ballou (2001) descreve que a logística ainda deve ser mais explorada para a maximização da redução de custos, isto se dá através do conceito da gestão coordenada de atividades inter-relacionadas, em substituição à prática de administrá-las separadamente, e conceitua a logística como aquela que agrega valor a produtos e serviços para satisfazer assim o cliente final. Ainda conforme o autor, a logística é a essência do comércio, ela contribui decisivamente para melhorar o padrão econômico de forma geral.
Segundo Fleury (2000) é que a logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos é o planejamento, execução e controle do fluxo de produtos e dos recursos associados a sua movimentação. Assim podemos concluir que é necessário um planejamento de todo o processo para que se obtenha bons resultados e agregar valor para os seus clientes.
O interesse pela logística tem aumentado muito nos últimos anos. Cada vez mais pessoas estão enxergando na logística uma perspectiva de rentabilidade, de bons lucros, e também o aumento de profissionais que se especializam na área com a perspectiva de alcançar um bom emprego, o que está levando cada vez mais pessoas aos cursos sobre logística.
As organizações estão percebendo que a logística é fundamental para o sucesso de suas organizações, reconhecendo assim a necessidade de se estabelecer um processo bem definido de logística.
Assim, podemos observar que a importância da logística vem crescendo à medida que os desafios do mercado aumentam. Investir em logística é uma estratégia na qual as organizações estão se apoiando para alcançar vantagem competitiva no mercado.
No mundo atual, a globalização esta oferecendo diversas facilidades para os clientes, por isso o desafio da logística de entregar os produtos no tempo e lugar adequado, considerando a era do e-commerce1, onde as empresas de operação logística devem estar bem estruturadas para atender a esta demanda.
As empresas responsáveis pela vendas realizadas através da internet deverão oferecer além de qualidade dos produtos e preços reduzidos, é imprescindível que ofereça também uma excelente entrega.
1.2. Razões do interesse pela logística
O interesse pela logística se dá por parte das organizações que reconhecem como o processo logístico deve ser bem estruturado, para que este possa trazer vantagem competitiva e principalmente a satisfação dos clientes, impactando fortemente na lucratividade da empresa.
Ballou (p. 25), afirma que a logística é a essência do comércio. E que ela contribui decisivamente para melhorar o padrão econômico de vida geral.
1
E-commerce: corresponde a todas as formas de transações comerciais envolvendo indivíduos e organizações que são baseadas no processamento e transmissão eletrônica de dados.
As razões do interesse pela logística, neste contexto se dá:
• Através do elevado custo relativos aos serviços de transporte e armazenagem;
• Perante a dificuldade em administrar materiais e a distribuição física, sendo necessários sistemas mais complexos e consequentemente mais conhecimento para operá-los;
• Pela maior disponibilidade no oferecimento dos serviços logísticos; • Com as constantes mudanças no mercado consumidor e em seus
canais de distribuição;
1.3. Benefícios
Os benefícios proporcionados pela logística são bastante amplos se bem explorados e administrados.
A logística pode gerar para a empresa redução de custos, vantagem competitiva, oferecendo os produtos e serviços no lugar certo, no momento exato e com as melhores condições, agrega valor ao produto e/ ou serviço, maximização nos lucros da empresa.
Assim como inversamente, uma logística mal planejada pode trazer atrasos, faltas, insatisfação, gerando grandes prejuízos para a organização.
CAPÍTULO II
ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
O fluxo de mercadorias e o de serviços deve ser acompanhado em todas as etapas do processo. Segundo Ballou, define a logística como um processo, incluindo assim todas as etapas importantes e necessárias para a oferta de um produto ou serviço:
“Logística é o processo de planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender às exigências dos clientes.” (Ballou, 2001, p. 27).
Esta definição demonstra que a logística é parte do processo e não propriamente dita o processo inteiro de gerenciamento da cadeia de suprimentos.
As atividades logísticas variam de acordo com cada empresa, levando-se em consideração o ramo e as atividades específicas do negócio.
2.1. Atividades primárias
Ainda segundo o mesmo autor, ele descreve as atividades logísticas primárias, sendo o transporte e a manutenção dos estoques. Estas atividades representam em média entre metade e dois terços dos custos logísticos e são essenciais para o cumprimento da função logística.
Ele define o transporte como aquele que agrega valor de local aos produtos e serviços, enquanto a manutenção dos estoques agrega-lhes valor de tempo.
2.1.1 Transportes
Atualmente o transporte é uma etapa fundamental no processo de qualquer organização, ele representa uma grande parte dos custos. Toda empresa, em qualquer tipo de operação, necessita de movimentação seja de matérias-primas ou de produtos acabados.
Os transportes utilizados para a movimentação de cargas se classificam em cinco tipos de modais: aeroviário, ferroviário, hidroviário, rodoviário e o dutoviário, cada um com custos e características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para cada tipo de operação e tipo de produto.
As características, tanto físicas, quanto operacionais, são de extrema relevância para se definir o tipo de modal que será utilizado para o transporte da mercadoria.
Deve ser analisada cada característica para orientar a organização na escolha do sistema a fim de avaliar os custos, ao modo de movimentação e ao tempo de entrega relacionado ao tipo transporte.
Podemos demonstrar algumas características, vantagens e desvantagens de cada tipo de modal.
Modal Aéreo
É o transporte adequado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes ou com urgência na entrega.
O transporte aéreo possui algumas vantagens sobre os demais modais, pois é mais rápido e seguro e são menores os custos com seguro, estocagem e embalagem, além de serem mais viáveis para remessa de amostras, brindes, bagagem desacompanhada, peças de reposição, mercadoria perecível, etc.
Vantagens:
• É o transporte mais rápido;
• Não necessita embalagem mais reforçada (manuseio mais cuidadoso). Desvantagens:
• Menor capacidade de carga;
• Valor do frete mais elevado em relação aos outros modais.
Modal Ferroviário
O transporte ferroviário não é tão rápido quanto ao aéreo e não possui tantas vias de acesso quanto o rodoviário, porém é mais barato, oferecendo o menor custo de frete.
O modal ferroviário caracteriza-se, por sua capacidade de transportar grandes volumes, principalmente em casos de deslocamentos em médias e grandes distâncias. Apresenta, ainda, maior segurança, em relação ao modal rodoviário, com menor índice de acidentes e menor incidência de furtos e roubos.
Vantagens:
• Adequado para longas distâncias; • Transporta quantidades maiores;
• Menor custo de frete e com seguro de carga. Desvantagens:
• Diferença na largura de bitolas; • Menor flexibilidade no trajeto.
Modal Aquaviário
O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio internacional ou longo curso.
Segundo Ballou (p. 157), os custos em perdas e danos resultantes do transporte hidroviário são considerados baixos em relação a outros modais.
Vantagens:
• Adequado para longas distâncias; • Maior capacidade de carga. Desvantagens:
• Necessidade de transbordo nos portos; • Distância dos centros de produção; • Maior exigência de embalagens.
Modal Rodoviário
Segundo Ballou (p. 124), “o modal de transporte rodoviário é aquele realizado através de rodovias por caminhões, carretas, entre outros”.
O transporte rodoviário é no Brasil o modal mais utilizado, é o principal meio de transporte. Caracteriza-se pela simplicidade de funcionamento, este se destaca por oferecer o transporte de diversos tipos de cargas.
No Brasil, algumas rodovias apresentam um péssimo estado de conservação, o que aumenta os custos com manutenção dos veículos. Além disso, a grande maioria da frota é antiga, carretas que circulam apresentando um péssimo estado de conservação e sujeita à roubo de cargas.
Vantagens:
• Adequado para curtas e médias distâncias;
• Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas;
• Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem; • Maior agilidade e flexibilidade na manipulação das cargas. Desvantagens:
• Fretes mais altos em alguns casos;
• Menor capacidade de carga entre todos os outros modais; • Menos competitivo para longas distâncias,
Faz-se necessário ressaltar, no entanto, que com a diminuição da eficiência das estradas em épocas de grande congestionamento, o modal em referência
apresentará menor capacidade de carga e maior custo operacional, comparando-se ao ferroviário ou aquaviário.
Modal Dutoviário
O transporte dutoviário é o modo de transporte que utiliza um sistema de dutos (tubos ou cilindros previamente preparados para determinado tipo de transporte), formando uma linha chamada de dutovia ou via composta por dutos onde se movimentam produtos de um ponto a outro.
O transporte de cargas neste modal ocorre no interior de uma linha de tubos ou dutos e o movimento dos produtos se dá por pressão ou arraste destes por meio de um elemento transportador.
Ballou cita este modal como o mais confiável de todos os modais, em relação ao tempo de trânsito, já que são quase nulas as interrupções que causam variação no tempo.
Vantagens:
• O veículo que efetua o transporte é fixo, enquanto que o produto a ser transportado se desloca;
• Não necessita de embalagens; • Mais confiável.
Desvantagens:
• Não tem muita variação de produtos; • Extremamente limitado.
2.1.2 Manutenção de estoques
Na concepção de Ballou (p. 33) os estoques são essenciais para a gestão logística, visto que é impossível produzir instantaneamente ou garantir entrega imediata aos clientes.
Corrêa (2000) define os estoques como “sendo acúmulos de recursos materiais entre fases específicas de processos de transformação”. Ele confirma o princípio, que é praticamente impossível coordenar suprimento e demanda, seja pelo alto custo de obtenção, pelo prazo de produção ou pela escassez.
A meta principal de uma empresa é maximizar o lucro sobre o capital investido. Espera-se, que o dinheiro que está sendo investido em estoques seja o extremamente necessário para a produção de bens ou serviços, sem que sejam investimentos obsoletos, gerando dinheiro parado da empresa, dinheiro este que poderia estar sendo utilizados em outros investimentos mais lucrativos. Resumidamente, ele deve ser gerenciado de forma a consumir o estritamente necessário, pois o estoque é caro e, para a organização, redução de custos com estoques é uma das metas primordiais.
As funções principais do estoque são:
• Determinar o que deve permanecer em estoque. Ou seja, o número de Itens, estoque máximo e estoque mínimo;
• Determinar quando se devem reabastecer os estoques. A periodicidade de cada produto. Determinar assim o ponto de ressuprimento, para evitar falta de material;
• Determinar quanto de estoques será necessário para um período predeterminado;
• Acionar o departamento de compras para executar aquisição de estoque para manutenção do estoque mínimo;
• Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades de clientes internos e/ ou externos;
• Controlar os estoques em termos de quantidade e valor, fornecer as informações necessárias para o setor de compras sobre a posição dos produtos em estoque;
• Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados;
• Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados, estabelecendo o que deve permanecer e reduzir o nível de estoque máximo de produtos com baixa rotatividade.
Tipos de Estoques
Os estoques podem ser classificados em diversos tipos, variando para atender as necessidades do ramo de cada empresa. Conforme Ballou cita em seu livro, existem cinco categorias em que podemos classificar os estoques:
• Estoque de Canal – Estoques que estão em trânsito entre elos do canal de suprimentos. O que é movimentado tende facilmente a superar aquele existente nos pontos de depósito.
• Estoque de especulação: Onde as matérias-primas são compradas tanto para especulação quanto para suprimento das necessidades. • Estoque regular ou cíclico: O necessário para suprir a demanda
média durante o tempo transcorrido entre sucessivos reabastecimentos.
• Estoque de segurança: Para suprir as condições da demanda média e do prazo de entrega médio. Ou seja, é o estoque de produto para suprir determinado período, além do prazo de entrega para consumo ou vendas, prevenindo possíveis atrasos na entrega por parte do fornecedor.
• Estoque obsoleto ou morto: Trata-se de todo o material estocado que se deteriora, fica ultrapassado ou acaba sendo perdido ou roubado devido a um armazenamento prolongado.
2.1.3 Processamento de pedidos
Segundo Bowersox, Cooper e Closs (p. 54) define o processamento de pedidos como um aspecto de extrema importância no processo logístico. Segundo este conceito, é necessárias informações precisas para o perfeito desempenho logístico.
Os custos de processamento de pedidos se comparados ao de transporte e de estoque tendem a ser menores.
Segundo Ballou, o processo de pedidos é representado por uma variedade de atividades incluídas no ciclo do pedido do cliente, incluindo a preparação, transmissão, recebimento e expedição do pedido.
2.2 Atividades de suporte
Apesar de transportes, manutenção de estoques e processamento de pedidos serem os principais fatores que contribuem para a disponibilidade e a condição física de bens e serviços há uma série de atividades adicionais que apóia estas atividades primárias. Elas são definidas por Ballou como atividades de suporte:
1. Armazenagem;
2. Manuseio de materiais; 3. Compras;
4. Embalagem protetora; 5. Cooperação com produção; 6. Manutenção de informações.
2.2.1. Armazenagem
A armazenagem é constituída por um conjunto de funções de recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas de produtos acabados ou semi-acabados (Dias, 2005).
É a função que através de meios, métodos e técnicas adequadas, bem como utilizando-se de instalações apropriadas tem por finalidade armazenar temporariamente os materiais da empresa.
2.2.2. Manuseio de materiais
Correspondem à seleção do equipamento de movimentação mais adequado, normas de substituição dos equipamentos, procedimentos para separação de pedidos e alocação e recuperação de materiais.
O manuseio de materiais está diretamente ligado a armazenagem e a movimentação do produto no local que está estocado e serve também de apoio na manutenção de estoques. Na armazenagem normalmente os responsáveis pelo manuseio de material são os indivíduos que operam equipamentos como empilhadeiras e porta paletes.
2.2.3. Compras
Tem por finalidade a correta aquisição de bens/serviços para a empresa, no intuito de, com preços e prazos compatíveis, alimentar com qualidade o processo produtivo da empresa.
O papel de compras é uma parte essencial do setor de Suprimentos que tem o objetivo de suprir as necessidades de materiais ou serviços da organização e planejar quantitativamente e satisfazer estas necessidades no momento exato e com as quantidades corretas, verificar se recebeu
efetivamente o que foi comprado e providenciar andamento. Negociar com fornecedores prazo e preço, buscando a maior economia.
Para um funcionamento eficiente do setor de Compras e, conseqüentemente, para o alcance dos objetivos, é necessário prever as necessidades de suprimento, com informação de quantidades, das qualidades e prazos que são necessários para o funcionamento da organização.
É fundamental que para o bom funcionamento de compras, se incluem a verificação de prazos, preços, volume e principalmente qualidade. Outro fator relevante é o bom relacionamento com os fornecedores, mantendo com eles uma parceria. O processo de Compras eficaz traz diversos benefícios para a empresa entre ele a redução custos.
2.2.4. Embalagem protetora
A atividade de cobrar a embalagem protetora é uma atividade de suporte de transporte e manutenção de estoque.
Toda movimentação de matérias-primas ou produtos acabados deve se ter extrema atenção para não danificá-los, por isso deve haver um planejamento de como será transportado, determinando a embalagem necessária e com custo adequado.
2.2.5.Cooperação com produção
Ballou enumera a cooperação com produção e operações para a especificação de quantidades agregadas, a seqüência e prazo do volume da
produção e a programação de suprimentos que são necessários para a produção.
A programação de suprimentos refere-se às quantidades agregadas que devem ser produzidas e quando e onde devem ser fabricadas. Não se refere propriamente dita à programação detalhada da produção, executada diariamente pelos programadores de produção, mas sim a seqüência e prazo do que deve ser produzido.
2.2.6. Manutenção de informações
A informação facilita a coordenação do planejamento e controle do processo logístico. Para o funcionamento de qualquer organização é necessário a organização de informações essenciais para o planejamento e controle logístico.
Segundo Bowersox, Cooper e Closs (2006), o principal objetivo da gestão do fluxo de informação é a conciliação dos diferenciais entre as necessidades de movimentação referentes ao tamanho do pedido, à disponibilidade e a urgência, para melhorar o desempenho total.
Uma base de dados de informações funcional deve ter informações relevantes, ligadas ao processo, tais como informações sobre o cliente, volumes de vendas, padrões de entregas e níveis dos estoques.
CAPÍTULO III
GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Sua principal missão é cuidar do planejamento, coordenação e envolvimento de todas as partes do processo, para alcançar níveis desejáveis de qualidade dos serviços, ao menor custo possível. Ele é a ligação entre todas as operações da empresa, desde o gerenciamento de matérias-primas até a entrega do produto final.
3.1. A gestão da cadeia de suprimentos e o desempenho competitivo
A administração de uma empresa com um enfoque mais atual é deixar de gerenciar departamentos de maneira isoladamente, onde o foco principal são apenas as atividades internas da empresa. As atividades de gerenciamento de compras, gerenciamento de estoques, gerenciamento de produção, gerenciamento de vendas, gerenciamento de distribuição e gerenciamento de clientes, em conjunto formam o que se denomina cadeia de suprimentos, que vão dos fornecedores até os clientes, passando pela gestão de estoques, gestão da produção, gestão de vendas e gestão da distribuição. A gestão dessas atividades de um modo integrado é o que se denomina gestão da cadeia de suprimentos, que pode trazer uma série de benefícios para a organização.
A idéia de desenvolvimento de cadeias de suprimentos surge a partir do o intuito de agrupar segmentos produtivos e estudar formas diferenciadas de competição e de cooperação dentro de um conjunto inter-relacionado. Também chamadas por diversos autores de cadeias produtivas ou cadeias de valor (supply chain).
Conforme já citado anteriormente, para Ballou (2001) a logística é parte do processo da cadeia de suprimentos e não o processo na íntegra. Ele define o gerenciamento da cadeia de suprimentos como a que capta a essência da logística na íntegra e inclusive ultrapassando o seu conceito. Ele destaca também as interações logísticas no processo de gerenciamento da cadeia de suprimentos que ocorrem entre as áreas de marketing, logística e de produção:
“A cadeia de suprimentos abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias desde o estágio da matéria-prima até (extração) até o usuário final, bem como os respectivos fluxos de informação. Materiais e informações fluem tanto para baixo quanto para cima na cadeia de suprimentos.
O gerenciamento da cadeia de suprimentos (GCS) é a integração dessas atividades, mediante relacionamentos aperfeiçoados na cadeia de suprimentos, com o objetivo de conquistar uma vantagem competitiva sustentável. ”(Ballou, 2001, p. 28.)
Ballou destaca que a cadeia de suprimentos trata da coordenação do fluxo de produtos ao longo de funções e de empresas para produzir a vantagem competitiva e lucratividade para a empresa.
A logística pode ser considerada inversamente ao conceito da gestão da cadeia de suprimentos como o trabalho exigido para mover e posicionar o inventário na cadeia de suprimentos (BOWERSOX, COOPER e CLOSS, 2006):
“A Gestão da Cadeia de Suprimentos (às vezes conhecida por cadeia de valor ou cadeia de demanda) compreende empresas que colaboram para alavancar posicionamento estratégico e para melhorar a eficiência das operações. Para cada empresa envolvida, o relacionamento da cadeia de suprimentos reflete uma escolha estratégica.” (BOWERSOX, COOPER e CLOSS, 2006, p. 21).
A melhoria da competitividade empresarial só pode ser obtida se todo o conjunto de empresas que estão diretamente no processo de produção assumir o compromisso com os objetivos comuns. Devido a isto, o conhecimento de suas responsabilidades e da cadeia de relacionamento é de extrema importância para auxiliar no desenvolvimento do grupo como um todo.
3.2. Responsabilidades da gestão da cadeia de suprimentos
A gestão da cadeia de suprimentos é formada através da integração de todas as atividades ligadas a transformação e ao fluxo de bens e serviços, desde as empresas fornecedoras de matéria-prima até o usuário final incluindo o fluxo de informação necessário para o sucesso (BALLOU, 2001).
Ela tem como uma das suas principais responsabilidades fazer com que toda a cadeia de suprimentos seja lucrativa com um relacionamento integrado entre todas as partes envolvidas no processo.
Devido a isto, as empresas têm investido cada vez mais na implantação deste conceito de integração na busca por vantagens competitivas, levando-se em consideração aspectos relevantes para a gestão da cadeia de suprimentos, tais como o compartilhamento de informação, integração e parceria.
3.2.1. Compartilhamento de informação:
Para Ballou (2001), um dos principais elementos que possibilita a gestão da cadeia de suprimentos é a tecnologia da informação.
A informação é um elemento fundamental dentro da gestão da cadeia de suprimentos. O princípio básico do gerenciamento da cadeia de suprimento está baseado na certeza de que a eficiência pode ser aprimorada por meio do compartilhamento de informação e do planejamento conjunto.
3.2.2. Integração:
Para o autor Christopher (2001), a integração da cadeia concentra-se em alinhar os processos-chaves do negócio. Mercadoria e produtos devem ser oferecidos para suprir as necessidades dos clientes, ou seja, vão ao encontro deles, onde devem estar integrados todos os setores envolvidos neste processo. Já as informações e os recursos correm em direção oposta, partem dos consumidores e vão até os fornecedores de serviços e produtos, onde estas devem ser analisadas para a satisfação total do cliente.
O desafio de se alcançar à gestão integrada é de mudar um conceito tradicional de funções tratadas de forma isoladas para tratar da realização do processo como um todo. Cada vez mais tem se tornado evidente a necessidade de que as funções sejam desempenhadas em grupo para alcançar custos mais baixos e processos mais eficazes.
A gestão de processos integrados procura identificar e alcançar o menor custo total e detectar trocas compensatórias existentes entre as funções, ou seja, o objetivo é buscar o menor custo para todo o processo e não apenas obter baixo custo para cada função do processo (BOWERSOX, COOPER e CLOSS, 2006).
Figura 1 - Interligação da cadeia de suprimentos com as diversas áreas da
empresa
Controle de Qualidade Controle de Produção Vendas ou departamento comercial Contabilidade Controle Financeiro Orçamento Produção ou prestação de serviços Planejamento da Produção Jurídico e Fiscal Cadeia de Suprimentos3.2.3. Parceria:
O conceito de parceria pode ser entendido através do relacionamento que gera confiança entre as partes envolvidas, abertura e recompensas compartilhadas gerando assim vantagem competitiva, que não poderiam ser alcançado individualmente (CHRISTOPHER 2001).
A parceria surge a partir do momento em que a empresa busca superar desafios em suas estratégias de negociações, criando então relações de negócios com outras empresas de produtos e/ou serviços para que desempenhem em conjunto atividades essenciais para o seu funcionamento.
É necessário identificar a abrangência da cadeia de suprimentos e até que ponto ela se relaciona com as outras empresas em encontro com as suas operações internas, e principalmente como se dá as práticas competitivas das partes envolvidas.
3.3. Principais desafios de implementação
Conforme já descrito, a gestão da cadeia de suprimentos se concentra na capacidade de modificar um conceito tradicional em um conceito mais amplo e inovador de execução do processo integrado. Com isto, qualquer mudança que se diferencie do tradicional, requer enfrentar desafios, dos quais podemos destacar quatro (BOWERSOX, COOPER e CLOSS, 2006):
3.3.1 Liderança
A gestão da cadeia de suprimentos precisa ser gerenciada para alcançar benefícios para todas as empresas que participam do processo.
Desta forma, a gestão integrada exige uma liderança para administrar o processo (BOWERSOX, COOPER e CLOSS, p. 38).
A essência da liderança é administrar as competências que são relevantes de cada empresa participante em um desempenho integrado liderança (BOWERSOX, COOPER e CLOSS, p. 153).
Cabe ressaltar que é necessária a escolha de uma das empresas envolvidas na cadeia para assumir o papel de liderança. Importante também que os demais envolvidos no processo estejam dispostos em aceita-lá como líder. Para a determinação da liderança é necessário analisar o papel de cada um no processo, aquele que possui papel mais significativo, se concentra naquele que tem mais a ganhar ou a perder no processo e na possibilidade de este ideal da cadeia de suprimentos funcionarem da melhor forma.
3.3.2 Lealdade e Confidencialidade
As empresas que participam de um conjunto de cadeia de suprimento, podem estar simultaneamente ligadas a outros semelhantes. Algumas dessas interações podem ser diferentes para não gerar questões de confidencialidade. Estas empresas precisam desenvolver programas para promover a lealdade e para manter a confidencialidade, envolvendo o desenvolvimento da organização para atender às necessidades que estes relacionamentos requerem, processo denominado de compartimentação.
3.3.3 Avaliação de desempenho
A criação de vantagem competitiva a partir do desempenho logístico nas cadeias de suprimentos exige sistemas integrados de avaliação (BOWERSOX, COOPER e CLOSS, p. 448).
O processo de avaliação de desempenho se torna complexo, pois não há a possibilidade de parametrizar a avaliação de todos envolvidos no processo da cadeia de suprimentos, ao contrário de um negócio individual.
A avaliação das operações da cadeia de suprimentos exige um conjunto de medidas que possam identificar e compartilhar informações sobre o desempenho e custos entre os membros participantes. Porém a grande desvantagem é quando alguma atividade, para trazer benefício para todo o processo, pode reduzir custos de alguma empresa envolvida e em contra partida aumentar os custos selecionados para outras empresas participantes.
3.3.4 Compartilhamento de Risco / Recompensa
Abrange o desafio de distribuir igualitariamente as recompensas e riscos envolvidos para as empresas que fazem parte na cadeia de suprimentos.
Isto significa que se a inovação do processo for bem-sucedida, as empresas colaboradoras devem compartilhar os benefícios, caso contrário, se esta inovação falhar, os riscos também devem ser assumidos por elas. Porém esta descrição quando colocada na prática se torna extremamente difícil devido ao fato de não haver as métricas apropriadas (BOWERSOX, COOPER e CLOSS, p. 39).
CONCLUSÃO
Nos dias atuais, as empresas dos vários setores da economia globalizada são obrigadas a enfrentar um ambiente que muda com uma alta velocidade. A globalização é um fenômeno que afeta todas as áreas da organização, desde a Informática até a Logística.
Conforme podemos observar, a Logística tem papel fundamental em grandes empreendimentos, mas somente há poucos anos as organizações começaram a dar a real importância a este processo que visa facilitar e tornar eficiente todo o processo da organização.
No Brasil, também inserido neste processo, a necessidade de ser mais competitiva é crescente, até porque os consumidores estão transformando-se rapidamente com evolução em suas preferências, tornando-se cada vez mais exigentes nos produtos e no nível dos serviços prestados, tornando assim muito mais difícil a sua fidelização.
Podemos observar então que um diferencial importante na competitividade da empresa está inserido na logística, que contribui para manter a competitividade no universo de negócios.
Dentro do ponto de vista apresentado, o gerenciamento da cadeia de suprimentos pode ser reconhecido como uma ferramenta de gestão que visa unir e interligar a busca de sucesso e vantagem competitiva para uma organização.
Como vimos no presente trabalho, a cadeia de suprimentos é o controle de material, informações e finanças dentro do processo produtivo, gerenciando
o fluxo que integra todos os participantes do processo. Do ponto de vista estratégico, a gestão da cadeia de suprimentos é um processo para adequar a empresa a um mercado orientado para a integração de todas as etapas do processo organizacional. Deste modo, a relação da empresa com o mercado, passa a ser um serviço visando integrar todas as atividades que integram o processo, tais como atividades de suprimento, transporte e estocagem.
Certamente, estas atividades trarão as vantagens competitivas tão procuradas nos dias de hoje, onde a busca pela satisfação de consumidores cada vez mais exigentes necessita de uma integração de todos os procedimentos à estratégia organizacional, de forma a obter-se diferenciação, qualidade, produtividade e competitividade.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de
materiais e distribuição física. São Paulo : Atlas, 1993.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
BOWERSOX, Donald J., COOPER, M. Bixby, CLOSS, David J. – Gestão
Logística de Cadeias de Suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da cadeia de
suprimentos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning , 2001.
CORREA, H. L. Planejamento Programação e Controle da Produção – MRP II/ ERP, Conceitos, uso e implantação, São Paulo: Atlas, 2000.
DIAS, João Carlos Quaresma - Logística Global e Macrologística. Lisboa: Edições Sílabo. 2005.
FLEURY, Paulo Fernando, WANKE, Peter, FIGUEIREDO, Kleber Fossati (organizadores). Logística Empresarial: Ed. Atlas São Paulo, 2000.
BIBLIOGRAFIA CITADA
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
BOWERSOX, Donald J., COOPER, M. Bixby, CLOSS, David J. – Gestão
Logística de Cadeias de Suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da cadeia de
suprimentos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning , 2001.
FLEURY, Paulo Fernando, WANKE, Peter, FIGUEIREDO, Kleber Fossati (organizadores). Logística Empresarial: Ed. Atlas São Paulo, 2000.
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I A Logística 10 1.1 - A importância da Logística 101.2 - Razões do interesse pela Logística 12 1.3 - Benefícios 13 CAPÍTULO II Atividades da Logística 14 2.1 - Atividades primárias 14 2.1.1 - Transportes 15 2.1.2 - Manutenção de estoque 20 2.1.3 - Processamento de pedidos 22 2.2 - Atividades de suporte 23 2.2.1 - Armazenagem 23 2.2.2 - Manuseio de materiais 24 2.2.3 - Compras 24 2.2.4 - Embalagem protetora 25
2.2.6 - Manutenção de informação 26
CAPÍTULO III
Gerenciamento da cadeia de suprimentos 27 3.1 - A gestão da cadeia de suprimentos
e o desempenho competitivo 27 3.2 - Responsabilidades da gestão da cadeia
de suprimentos 29
3.2.1 - Compartilhamento da informação 30 3.2.2 - Integração 30 3.2.3 - Parceria 32 3.3 - Principais desafios de implementação 32
3.3.1 - Liderança 32
3.3.2 - Lealdade e confidencialidade 33 3.3.3 - Avaliação de desempenho 34 3.3.4 - Compartilhamento de risco / recompensa 34
CONCLUSÃO 35
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37
BIBLIOGRAFIA CITADA 38
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega: