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Rede de Cabeamento Estruturado em Unidades Prediais dos Correios GUIA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO EM UNIDADES PREDIAIS DOS CORREIOS

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GUIA DE CABEAMENTO

ESTRUTURADO EM

UNIDADES PREDIAIS DOS

CORREIOS

(2)

Antonio Luiz Fuschino VICE-PRESIDENTE DE TECNOLOGIA E INFRAESTRUTURA Helga Valesca Osmala da Fonseca SUPERINTENDENTE EXECUTIVA DA VITEC

Jorge Eduardo de Araujo CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

Guia de Cabeamento Estruturado COORDENAÇÃO Jorge Alberto Ribeiro Elias GERENTE CORPORATIVO DE NORMAS E PADRÕES

REVISADO POR Paulo Roberto Lemos Dantas ENGENHEIRO Tarcisio Andrade Pires Soares ENGENHEIRO COLABORADORES Julio César Peixoto de Oliveira ENGENHEIRO José Roberto Salomão ENGENHEIRO

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 7

1.1. Objetivo 7

2. NORMAS, LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS ... 7

2.1. Vinculação normativa ... 7

2.2. Documentos Correlacionados... 8

3. DEFINIÇÕES E CONCEITOS GERAIS... 9

3.1. Área de trabalho (ATR) ... 9

3.2. Armário de Telecomunicação (AT) ou “RACK” ... 9

3.3. Distribuidor Geral de Telefonia (DGT) ... 9

3.4. Distribuidor Intermediário Digital (DID)... 9

3.5. Distribuidor Óptico (DIO)... 9

3.6. Dispositivos de conexão (DC)... 9

3.7. Dispositivos de proteção elétrica (DPE)... 9

3.8. Elementos Ativos (EA) ... 9

3.9. Elementos Passivos (EP) ... 10

3.10. Fiscalização 10 3.11. Conversor de Interface Gigabit (GBIC) ... 10

3.12. Instalações aparentes... 10

3.13. Instalações embutidas ... 10

3.14. Line Cords (ou Cordões de Linha) ... 10

3.15. Patch Panels (também chamados de Painéis de Conexões ou Painéis de Distribuição)10 3.16. Patch Cable (ou Cabos de Conexão)...11

3.17. Ponto de Telecomunicações (PT) ...11

3.18. Quadro de Distribuição da Automação (QDA)...11

3.19. Quadro de Distribuição Geral (QDG) ...11

(4)

3.21. Rede elétrica estabilizada...11

3.22. Rede de Entrada de Facilidades...11

3.23. Rede Interna Estruturada...11

3.24. Rede Primária ou Cabeamento Primário ... 12

3.25. Rede Secundária ou Cabeamento Secundário ... 12

3.26. Sala de Telecomunicações ou Sala Técnica (ST) ou Sala de Equipamentos (SEQ) ... 12

3.27. Sistema de Comunicação de Voz (SCV)... 13

3.28. Cabeamento Blindado (SHIELDED TWISTED PAIR – STP)... 13

3.29. Cabos Não blindados (UNSHIELDED TWISTED PAIR – UTP)... 13

4. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES DA REDE DE CABEAMENTO... 13

4.1. Rede de Comunicação de Dados ... 13

4.2. Rede de Telefonia... 13

4.3. Categoria e Certificação exigidas ... 14

5. DIVISÕES DA REDE DE CABEAMENTO ... 15

5.1. Rede Primária de Dados... 15

5.2. Interligação entre Racks de Borda e Rack Central via Cabo UTP... 15

5.3. Interligação entre Racks de Borda e Rack Central via Fibras Ópticas: ... 16

5.4. Rede Secundária ... 16

6. ELEMENTOS COMPONENTES DA REDE DE CABEAMENTO... 17

6.1. Armários de Telecomunicações (AT)... 17

6.2. Racks de Borda e Rack Central... 17

6.3. Painéis Gerais ... 19 6.4. Elementos Ativos ... 19 6.5. Patch Cords RJ45... 19 6.6. Line Cords 20 6.7. Cabeamento em UTP ... 20 6.8. Outros elementos ... 20

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7. INFRAESTRUTURA DE DUTOS ... 21

7.1. Eletrodutos e Eletrocalhas ... 21

7.2. Eletrodutos metálicos ... 21

7.3. Eletrodutos Plásticos de PVC rígido ... 22

7.4. Curvas e luvas... 22

7.5. Sistemas de Fixação ... 22

7.6. Buchas e Arruelas... 22

7.7. Caixas de Conectores ... 23

7.8. Aspectos Gerais das Instalações... 23

8. ESPECIFICAÇÕES ... 24

8.1. Armários de Telecomunicações (Racks) ... 24

8.2. Cabos UTP 24 8.3. Patch Cords 25 8.4. Line Cords 26 8.5. Patch Panels 26 8.6. Conectores RJ45 ... 27

8.7. Organizador Horizontal de Cabos (Ou Guia Frontal de Cabos) ... 27

8.8. Cabos Ópticos Internos ... 27

8.9. Extensão Óptica Dupla SC 50/125microns ... 28

8.10. Cordões Ópticos Duplos SC-SC 50/125µm ... 29

8.11. Distribuidor Interno Óptico (DIO)... 30

9. CERTIFICAÇÃO ... 31

9.1. Para Cabos UTP ... 31

9.2. Para Cabos Ópticos... 32

10. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA ... 33

10.1. Exigências 33 11. CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTOS ... 34

(6)

11.1. Pontos de Telecomunicações (PTs) em Unidades Prediais dos Correios:... 34

11.2. Considerações Finais ... 38

12. ORIENTAÇÕES COMPLEMENTARES ... 39

12.1. Áreas de Apoio dos Correios ... 39

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1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo

1.1.1. Este Guia Técnico tem por objetivo estabelecer as diretrizes gerais para a elaboração de projetos e a execução de obras e serviços de Engenharia de Redes de Cabeamento Estruturado para Comunicação de Dados e Voz em Unidades Prediais dos Correios.

2. NORMAS, LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS 2.1. Vinculação normativa

2.1.1. Os Projetos de Instalações de Rede de Cabeamento para Comunicação de Dados e Voz e a execução das obras e/ou serviços de Engenharia deverão atender às seguintes normas, legislação e regulamentos:

a) NBR 5474 - Eletrotécnica e Eletrônicos - conectores elétricos; b) NBR 5471 - Condutores Elétricos;

c) NBR 14136 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada – Padronização;

d) Demais Normas da ABNT, da ANATEL, do MTE e do INMETRO; e) Práticas SEAP - Governo Federal;

f) Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais; inclusive normas de Concessionárias de serviços públicos;

g) Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA / CONFEA e CAU; h) ANATEL - Resolução Nº. 300, de 20 de Junho de 2002;

i) NBR 14565 – Normas de Cabeamento Estruturado para Rede Interna de Telecomunicações;

j) NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

k) NBR 14703 - Cabos de telemática de 100 Ω para redes internas estruturadas — Especificação;

l) NBR 14705 - Cabos internos para telecomunicações - Classificação quanto ao comportamento frente à chama

m) NBR IEC 60529 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP); n) MTE NR 06;

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o) MTE NR10; p) ANSI/TIA/EIA-310D; q) ANSI/TIA/EIA 568-B (B.1, B.2, e B.3); r) ANSI/TIA/EIA 568-B.2-1; s) ANSI/TIA/EIA 569-A; t) ANSI/TIA/EIA 606-A; u) ANSI/TIA/EIA 607; v) ANSI/TIA/EIA 492; w) ANSI/TIA/EIA 526-14; x) ANSI/TIA/EIA 598;

y) FCD ISO/IEC 11801 2nd edition: IT- Cabling for customer premises; z) Demais normas internacionais em uso no Brasil para rede de dados;

aa) Demais Normas pertinentes e as publicadas posteriormente à publicação deste Guia Técnico;

bb) Caderno de Encargos Gerais dos Correios – CEG.

2.1.2. Nos casos onde persistirem dúvidas ou omissões, serão adotadas as recomendações emanadas das seguintes instituições:

• ASTM – American Association of Testing and Material;

• VDE – Verband Deutscher Elektroniker;

• ANSI – American National Standards Institute;

• IEC – International Electrotechnical Commission;

• ISO – International Standard Organization;

• NEMA – National Electrical Manufacture Association;

• NFPA – National Fire Protection Association. 2.2. Documentos Correlacionados

2.2.1. Apoiam a utilização deste Guia Técnico, os documentos abaixo relacionados, que deverão ser consultados detalhadamente:

a) Caderno de Encargo Gerais dos Correios;

b) Edital de Licitação e seus anexos, quando a obra ou serviço de Engenharia já estiver em contratados;

c) As orientações da Fiscalização dos Correios e d) Contrato.

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3. DEFINIÇÕES E CONCEITOS GERAIS 3.1. Área de trabalho (ATR)

Área interna de uma edificação que possui pontos de telecomunicações e de energia elétrica onde estão conectados os equipamentos, localizados de acordo com o Projeto Arquitetônico.

3.2. Armário de Telecomunicação (AT) ou “RACK”

Espaço destinado à transição entre o caminho primário e secundário, com conexão cruzada ou interconexão, podendo ou não abrigar equipamento ativo. Pode-se distinguir Racks de Borda do Rack Central, ou, também chamado, Rack Geral, ou Rack de Core. Os Racks de Borda concentram os Pontos de Telecomunicações da Área de Trabalho. Os Racks de Core realizam a concentração dos Racks de Borda.

3.3. Distribuidor Geral de Telefonia (DGT)

Também denominado DG, é um equipamento que interliga todos os cabos da rede primária de telefonia (provenientes dos Racks e das portas de ramais do SCV) e cabos da Rede de Entrada de Facilidades (provenientes do Distribuidor da Entrada de Facilidades e das portas de tronco do SCV). No caso de redes dedicadas, o DG pode interligar cabos da rede interna de telefonia (que tem como destino a caixa de conectores de acesso de telefonia ao usuário).

3.4. Distribuidor Intermediário Digital (DID)

Distribuidor que conecta a saída digital de um equipamento com a entrada do sinal digital de outro distribuidor.

3.5. Distribuidor Óptico (DIO)

São módulos que servem para acomodação e conectorização do tipo SC fêmea-fêmea e sobra de cabo óptico/cordão óptico.

3.6. Dispositivos de conexão (DC)

Dispositivos que provêm terminações mecânicas entre os meios de transmissão.

3.7. Dispositivos de proteção elétrica (DPE)

Dispositivos cuja função é a proteção contra surtos, sobrecorrentes e / ou sobretensões.

3.8. Elementos Ativos (EA)

3.8.1. São elementos alimentados que possuem função de comutação, chaveamento, concentração, processamento, gerência, regeneração ou conversão alimentada de sinais.

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3.8.2. Agregam-se aos Elementos Ativos, sistemas, softwares, aplicativos e licenças que permitem o seu pleno funcionamento e o atendimento das exigências do projeto e recomendações da área de Tecnologia da Informação, como parte integrante da solução. 3.9. Elementos Passivos (EP)

3.9.1. São os elementos não energizados da solução que fazem parte da rede de telecomunicações de dados e de voz, cujas especificações deverão seguir recomendações complementares da área de Tecnologia da Informação, como parte integrante da solução. 3.9.2. Os elementos passivos poderão ser utilizados como meio para alimentação de equipamentos que estarão ligados direta ou indiretamente a eles, como cabeamento e Patch Panels (Painéis de Distribuição), e continuarão a ser designados como elementos passivos.

3.9.3. Poderão possuir alimentação apenas com o objetivo de prover o gerenciamento. Assim sendo, poderão continuar a ser chamados de elementos passivos, no que se refere aos meios de tráfego interno de informações.

3.10. Fiscalização

Atividade exercida de modo sistemático pela Contratante (Correios) e seus prepostos, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos.

3.11. Conversor de Interface Gigabit (GBIC)

É um transceptor óptico utilizado em switches que converte o sinal elétrico em sinal óptico. 3.12. Instalações aparentes

Infraestrutura das instalações da rede de dados e voz tais como: tubulações, caixas, quadros e outras, de forma aparente, normalmente fixada com abraçadeiras (de sobrepor) em paredes, tetos e entre forros das edificações.

3.13. Instalações embutidas

Infraestrutura das instalações da rede de dados e voz tais como: tubulações, caixas, quadros e outras, de forma embutida nas paredes, pisos, tetos e entre forros das edificações.

3.14. Line Cords (ou Cordões de Linha)

São cabos flexíveis que servem para interligar as tomadas fêmeas que se encontram na extremidade do cabeamento secundário (nos PTs) até à estação de trabalho (Computador ou outro equipamento de acesso, como câmera, aparelho telefônico, sensor, dentre outros).

3.15. Patch Panels (também chamados de Painéis de Conexões ou Painéis de Distribuição)

São componentes instalados nos Armários de Telecomunicações e têm a finalidade de prover e flexibilizar conexões de forma eficiente e segura do ponto de vista elétrico, mecânico e óptico,

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bem como o atendimento aos critérios de transmissão e de velocidade para o qual são dimensionados.

3.16. Patch Cable (ou Cabos de Conexão)

São componentes das redes de dados e voz que podem se dividir em Patch Cord e em Line Cord.

3.17. Ponto de Telecomunicações (PT)

Dispositivos onde estão terminadas as facilidades que compõem a Rede de Dados e Voz que atendem aos equipamentos.

3.18. Quadro de Distribuição da Automação (QDA)

É o quadro de distribuição da rede de energia elétrica estabilizada da Unidade.

3.19. Quadro de Distribuição Geral (QDG)

É o Quadro de Distribuição Geral da Edificação, dimensionado de acordo com as normas técnicas da ABNT aplicáveis.

3.20. Rede Dedicada

Refere-se à rede não estruturada que possui organização própria e independente, cuja infraestrutura é dimensionada e tipificada por cabeamentos e outros elementos específicos às finalidades para as quais foi projetada, não podendo interferir nas instalações da Rede de Cabeamento Estruturado de Dados e de Voz.

3.21. Rede elétrica estabilizada

É uma rede elétrica exclusiva e independente da rede dedicada para atender aos equipamentos de automação e de segurança da unidade, provida de equipamentos de proteção como No-breaks ou sistemas retificadores, de bancos de baterias e de inversores.

3.22. Rede de Entrada de Facilidades

É uma rede de cabos, de caixas de passagem, cuja distribuição está localizada entre o distribuidor de entrada de facilidades e os elementos ativos da solução.

3.23. Rede Interna Estruturada

É uma rede interna da edificação, também conhecida por Rede Lan, cuja infraestrutura segue o conceito de Redes Estruturadas, projetada para oferecer aos usuários da Unidade ampla flexibilidade de leiaute e dos serviços de telecomunicações, servindo tanto para a transmissão de dados como para a transmissão de voz e, além desses, sonorização, controle de

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iluminação, transmissão de imagens, sensores de fumaça, controle de acesso, rede de computadores, sistemas de segurança, sistemas de controle de ambientes (ar condicionado e ventilação), dentre outros recursos.

3.24. Rede Primária ou Cabeamento Primário

3.24.1. Refere-se ao cabeamento entre os painéis específicos do armário de telecomunicações e os elementos ativos, podendo passar por DGs, conforme o caso e é considerado o cabeamento que serve à comunicação de dados entre os Switches (de borda ou de Core), podendo conter, conforme definições do Projeto:

a) Cabos Ópticos: no caso do Switch possuir portas ópticas, ou GBICs instalados, passando por DIOs - Distribuidores Ópticos em cada AT;

Cabos UTP e Ópticos: caso em que, em uma das pontas, o Switch não possua portas ópticas, mas se verifique a necessidade do uso de fibras ópticas para comunicação entre o Rack de Borda e o Rack de Core. Desta forma, utilizam-se cabeamento UTP entre este Switch e conversores de mídia (eletro-ópticos) e cabeamento óptico (passando por DIOs) entre o conversor de mídia e o elemento da outra ponta;

Em UTP: caso em que os Switches não possuam portas de interfaces ópticas e a distância entre os switches permita: Patch Cords conectam portas específicas (de concentração) do(s) Switch(es) a portas do(s) Painel(is) de Distribuição, as quais são conectadas a cabos UTP.

3.25. Rede Secundária ou Cabeamento Secundário

3.25.1. Refere-se ao cabeamento entre o AT (Armário de Telecomunicações) e os pontos de telecomunicações (PT) que se situam na Área de Trabalho (ATR).

3.25.2. Nos Armários de Telecomunicações, este cabeamento é conectado aos Painéis Gerais. Normalmente são fabricados na tecnologia UTP e permitem o acesso e utilização a vários sistemas (telefonia, dados, CFTV, dentre outros).

3.25.3. As Redes Secundárias podem se dividir em Rede (Sistema) de Derivação e Rede de Ramais. Esta é uma divisão apenas organizacional para efeito de distribuição do cabeamento entre dutos ou eletrocalhas pertencentes ao Sistema de Derivação, de maior capacidade, entre os ATs e o ponto de início as fileiras finais da distribuição e os dutos e eletrocalhas, de menores capacidades, pertencentes ao Sistema de Ramais, que se localiza entre este ponto de início das fileiras e os PTs.

3.25.4. O cabeamento que passa dentro dos sistemas de derivação para o de ramais não poderá sofrer interrupções, emendas ou interconexões, sendo o mesmo fim a fim (cabo único, sem conexões).

3.26. Sala de Telecomunicações ou Sala Técnica (ST) ou Sala de Equipamentos (SEQ) Espaço necessário para equipamentos de telecomunicação, cujas dimensões deverão atender às normas pertinentes.

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3.27. Sistema de Comunicação de Voz (SCV)

3.27.1. Refere-se à parte da solução de comunicação que abrange os sistemas de telefonia projetados e a serem executados, componentes que envolverão consultas à área de Tecnologia da Informação e Comunicação dos Correios.

3.27.2. Podem ser projetados pela área de TIC sistemas de PABX nessa parte da solução, ou sistemas mistos (convencional + PABX), de acordo com as necessidades da área cliente e políticas dos Correios aplicáveis.

3.28. Cabeamento Blindado (SHIELDED TWISTED PAIR – STP)

3.28.1. Refere-se à parte da solução de cabeamento por par trançado, quando blindado. 3.28.2. É o cabeamento por par trançado (Twisted pair), composto por um tipo de cabo que possui pares de fios entrelaçados um ao redor do outro para cancelar as interferências eletromagnéticas de fontes externas e interferências mútuas (linha cruzada ou, em inglês, crosstalk) entre cabos vizinhos.

3.29. Cabos Não blindados (UNSHIELDED TWISTED PAIR – UTP)

3.29.1. Refere-se à parte da solução de cabeamento por par trançado, quando não blindado, em configuração que atenua ou auxilia no cancelamento de ruídos em circuitos balanceados, devendo atender aos seguintes requisitos técnicos.

3.29.2. Cabos de cobre não blindados (UTP) deverão atender às especificações contidas no item 8.2 deste Guia.

4. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES DA REDE DE CABEAMENTO 4.1. Rede de Comunicação de Dados

4.1.1. Para a comunicação de dados, a Rede Local será utilizada como base, viabilizando a comunicação e o compartilhamento de informações entre estações de trabalho (Workstations), servidores e dispositivos periféricos. Os dados consolidados de cada estação de trabalho serão transferidos e armazenados em servidores de Rede, que podem estar ligados a concentradores locais ou remotos.

4.1.2. A topologia adotada será em estrela (hierárquica), assim, todas as estações de trabalho, periféricos e servidores serão conectados aos concentradores (Switches) por cabos independentes, do tipo par trançado sem blindagem (UTP), com conectores RJ-45, conforme especificação deste documento.

4.2. Rede de Telefonia

4.2.1. Seguindo o conceito de Cabeamento Estruturado, na Área de Trabalho, a mesma rede secundária (em UTP) servirá de meio para a comunicação telefônica, assim como a comunicação de dados, não sendo mais utilizadas as antigas tomadas pretas de 4 pinos (padrão Telebrás) e fiação independente (par trançado cinza) para ligação dos aparelhos de telefone.

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4.2.2. Assim, da mesma forma que se podem ligar computadores à rede de comunicação de dados dos Correios utilizando-se qualquer uma das várias tomadas de rede (tipo RJ-45) instaladas, também os telefones poderão ser ligados nessas tomadas.

4.2.3. O ponto de telecomunicações desejado poderá ser habilitado para uso telefônico, conectando-se a porta frontal do Painel Geral correspondente àquele ponto, ao Painel de Telefonia, por meio de Cordões de Conexão (Patch Cords).

4.3. Categoria e Certificação exigidas

4.3.1. A Categoria do cabeamento UTP estabelece parâmetros reconhecidos nacional e internacionalmente, garantindo, assim, o desempenho adequado para o atendimento das necessidades mínimas de transmissão de dados exigidas.

4.3.2. Como regra geral, todas as áreas e Unidades Prediais dos Correios deverão possuir Cabeamento UTP de Categoria 6 (seis).

4.3.3. Casos especiais deverão ser analisados à parte, inclusive no que tange à manutenção de categoria existente na edificação envolvida, principalmente quando se tratar de expansão da Rede Local, devendo existir no processo Relatório Técnico que evidencie as razões técnicas que caracterizem a solução dada às instalações projetadas na situação presente.

4.3.4. No projeto deverão ser definidos e especificados os elementos ativos e sistemas envolvidos afetos ao projeto em desenvolvimento, assim como o tipo do cabeamento primário (e outras definições) para que sejam estabelecidas as interligações entre Racks ou entre Switches, cabendo consulta à área de Tecnologia de Comunicação e Informação – TIC dos Correios.

4.3.5. Caso a solução adotada para o cabeamento primário da interligação entre Racks ou Switches seja em UTP, a categoria 6 deverá ser exigida, salvo razões especiais identificadas conforme descrito no item precedente.

4.3.6. Caso a solução adotada para o cabeamento primário da interligação entre Racks seja em Fibras Ópticas, a especificações deverão atender às exigências mínimas contidas na norma internacional ANSI/TIA/EIA 568 B.3;

4.3.7. Circuitos Ópticos de extensão de acesso a pontos acima de 90,00 metros do Rack deverão atender às mesmas exigências da norma ANSI/TIA/EIA 568 B.3;

4.3.8. Os Parâmetros e testes de desempenho para transmissão de dados em redes locais são definidas principalmente pelas seguintes normas:

• Nacional: NBR14565;

• Internacionais: ANSI/TIA/EIA 568 B.1, ANSI/TIA/EIA 568 B.2, ANSI/TIA/EIA 568 B.2-1, ANSI/TIA/EIA 568 B.3 e ISO/IEC 11801;

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4.3.9. Quadro Resumo:

Item Unidade/Utilização Certificação exigida

01

Cabeamento secundário em UTP para todas as áreas e Unidades Prediais dos Correios.

Categoria 6

PRINCIPAIS NORMAS: ANSI/TIA/EIA 568 B.1, B.2, B.2-1 e NBR14565 02

Cabeamento primário em UTP para Interligação entre Racks ou entre Switches em todas as áreas e Unidades Prediais dos Correios.

Categoria 6

PRINCIPAIS NORMAS: ANSI/TIA/EIA 568 B.1, B.2, B.2-1 e NBR14565 03

Cabeamento secundário em Fibras Ópticas para Circuitos Ópticos de extensão de acesso a pontos a mais de 90,00 metros do Rack em todas as áreas e Unidades dos Correios.

PRINCIPAIS NORMAS:

ANSI/TIA/EIA 568 B e, em especial, ANSI/TIA/EIA 568 B.3

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Cabeamento primário em Fibras Ópticas para Interligação entre Racks ou entre Switches em todas as áreas e Unidades Prediais dos Correios.

PRINCIPAIS NORMAS:

ANSI/TIA/EIA 568 B e, em especial, ANSI/TIA/EIA 568 B.3

5. DIVISÕES DA REDE DE CABEAMENTO 5.1. Rede Primária de Dados

5.1.1. Para a conexão dos elementos ativos do mesmo Rack ou entre Racks conjugados (Switches, Roteadores, dentre outros), serão utilizados Patch Cords em UTP flexível e de mesma categoria do cabeamento em UTP da Área de Trabalho.

5.1.2. Em projetos novos, para a conexão entre Racks de Borda e Rack Central, há a possibilidade de se utilizar cabos em UTP, categoria 6, ou fibras ópticas, salvo solução que envolva a manutenção de outra categoria para esses cabos, mediante relatório justificativo. 5.1.3. Uma vez escolhida e aprovada pela Fiscalização dos Correios a forma de interligação entre os Racks (se por cabo UTP ou fibras ópticas), a mesma deverá ser exigida da Contratada, seja na etapa de desenvolvimento dos projetos, seja na fase executiva da obra ou serviço.

5.2. Interligação entre Racks de Borda e Rack Central via Cabo UTP

5.2.1. Caso a Forma de interligação seja por UTP, cada Rack de Borda deverá ser interligado ao Rack Central por dois cabos UTP, categoria 6 (ou outro definido em projeto), um para a comunicação de Dados e o outro como reserva. Estes dois cabos deverão ser: a) conectados às portas traseiras (IDC) dos Painéis Gerais dos Respectivos Racks;

b) certificados em campo.

5.2.2. Patch Cords deverão ser projetados e executados pela Contratada para a conexão de portas RJ45 dos Respectivos Racks (Rack de Borda e Rack Central) às portas de concentração dos Switches, conforme em que se encontrar a solução (projeto ou execução).

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5.3. Interligação entre Racks de Borda e Rack Central via Fibras Ópticas:

5.3.1. Caso a forma de interligação seja por fibras ópticas, cada Rack de Borda deverá ser interligado ao Rack Central por três cabos de fibras ópticas de duas Fibras cada, sendo dois destes cabos para a comunicação de Dados e o terceiro como reserva. Estes três cabos deverão ser:

a) emendados por fusão às extensões ópticas em cada ponta;

b) instalados e acomodados no DIO de Cada Rack de Borda e no Rack Central; c) certificados em campo.

5.3.2. Cordões Ópticos deverão ser projetados e executados pela Contratada para a conexão de portas dos DIOs dos respectivos Racks (de Borda e Central) às portas de concentração dos Switches (ou das interfaces opto/elétricas conectadas aos mesmos, se for o caso).

5.4. Rede Secundária

5.4.1. Em toda a Área de Trabalho (entre o Rack e os Pontos de Telecomunicações) serão utilizados cabos não blindados (UTP), com 4 (quatro) pares trançados, de acordo com a especificação contida neste documento.

5.4.2. Cada conexão deverá ser identificada mediante marcadores plásticos em ambas as extremidades.

5.4.3. O comprimento de cabo, de acordo com a norma ANSI/TIA/EIA 568B para Rede Secundária são as seguintes:

Rede balanceada máx = 90,00 metros. Distância até distribuidor = 5,00 metros. Cabos na área de trabalho = 5,00 metros. Comprimento total máx = 100,00 metros.

5.4.4. A nomenclatura dos Pontos de Telecomunicação (PTs) atenderá ao seguinte padrão, tanto no projeto como na fase executiva da obra ou serviço contratado:

PT . X1 .X2 . Y. NNN, onde:

PT - Constante PT, que significa Ponto de Telecomunicações;

X1 - Representa o Bloco (0, 1, 2... ou A, B, C..., conforme utilizado na Unidade)

X2 - Representa a Ala do pavimento (1- 1ºandar, T- Térreo, S – Subsolo; conforme Unidade Predial dos Correios envolvida)

Y - Representa o Rack de fiação ao qual o cabo está conectado (1, 2, 3, ou A,B,C..., conforme situação da Unidade Predial dos Correios envolvida);

NNN - Número sequencial de três dígitos, inclusive zeros à esquerda, iniciando em 001 e reiniciando a cada andar.

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5.4.5. Para a tabela de Utilização dos Pontos de Telecomunicação, a empresa contratada para o fornecimento e instalação da rede de cabeamento para comunicação de dados e telefonia deverá incluir tabela contendo uma coluna com os PTs (PT . X1 .X2 . Y. NNN) e outra coluna com a utilização de cada PT. Esta tabela deverá constar:

a) Do Memorial Descritivo (Documentação a ser entregue pela contratada aos Correios); b) Em todos os Rack da rede local da Unidade, organizados em uma bolsa (mesmo que o Rack não esteja no escopo do fornecimento).

6. ELEMENTOS COMPONENTES DA REDE DE CABEAMENTO 6.1. Armários de Telecomunicações (AT)

6.1.1. Os armário(s) de telecomunicações projetados – ATs (Racks), Standard 19”, deverão ser apoiados no piso ou embutidos/fixados em parede, em local previsto em projeto, sendo vedada a sua fixação em divisórias.

6.1.2. O circuito para alimentação da régua de tomadas do Rack deverá fazer parte do quadro de distribuição da automação (QDA), caso este quadro esteja previsto no projeto de instalações elétricas.

6.2. Racks de Borda e Rack Central

6.2.1. São Armários de Telecomunicações (ATs), no interior dos quais deverão ser instalados elementos, conforme os Planos de Face, reservando espaço para outros elementos.

6.2.2. O Plano de Face dos Armários de Telecomunicações denominados Racks de Borda seguirá às seguintes definições:

Módulos Tipo Quantidade (U´s) por

Módulo Utilização

Reserva para outros elementos Dados

A Reserva para Guia Frontal para Cabos

2

Reserva para outros elementos Dados

B Reserva para Guia(s) Fronta(is) para Cabos

2

Switch(es) Dados

C

Guia(s) Fronta(is) para Cabos 2

Painel(is) Gerais Flexível

D

Guia(s) Fronta(is) para Cabos 2 Conexão com Área

de Trabalho Painéis Específicos (ou Painéis de

Telefonia) Telefonia

E

Guia(s) Fronta(is) para Cabos

2

(18)

6.2.3. O Plano de face do Armário de Telecomunicações denominado Rack Central seguirá às seguintes definições:

Módulos Tipo Quantidade (U´s) por

Módulo Utilização

Reserva para outros elementos Dados

A Reserva para Guia Frontal para Cabos

2

Reserva para outros elementos Dados

B Reserva para Guia(s) Fronta(is) para Cabos

2

Switch(es) Dados

C

Guia(s) Fronta(is) para Cabos 2

Reserva para outros elementos Reserva

D Reserva para Guia Frontal para Cabos

2

Reserva para outros elementos Reserva

E Reserva para Guia Frontal para Cabos

2

F Reserva Geral 2 Reserva

6.2.4. Regras Gerais:

a) Havendo mais de um Rack e caso a interligação entre eles seja projetada por meio de fibras ópticas, Distribuidores Ópticos (DIOs) deverão ser fornecidos e instalados no módulo A, nos Racks de Borda e no Rack Central, com características conforme esta especificação e portas conforme as necessidades das conexões;

b) Caso haja a necessidade de equipamento roteador, este deverá ser instalado nos módulos A ou B ou conforme orientações da área de TIC;

c) Caso haja um único Rack e não haja a necessidade da interligação deste Rack com outro, neste caso o Rack Central (que é o único Rack) seguirá o mesmo plano de face descrito para os Racks de borda;

d) O projeto poderá optar pela exigência de fornecimento e instalação de DGT montado em Rack. Neste caso, o Projeto deverá prever que este fornecimento e instalação se dêem em Rack separado e independente (Rack de Telefonia) ou (havendo espaço) no Rack Central, módulos D e E. Caso haja apenas 1 Rack, havendo espaço, nos módulos E ou F;

e) A quantidade de cada módulo dependerá das necessidades de cada Unidade; f) A altura mínima de todos os Racks deverá ser de 12 unidades (12 Us);

g) Caso o número de pontos a serem atendidos na Área de Trabalho o exija, admite-se Racks de maiores dimensões e com mais unidades;

h) A altura máxima de todos os Racks projetados e a executar será de 44 Us;

i) Na mesma Sala de Telecomunicações, todos os ATs deverão ter a mesma altura.

j) Utilizando Racks de borda com o número máximo de Us admitido e havendo a necessidade do atendimento de mais pontos, mais Racks deverão ser previstos no projeto;

(19)

k) Casos especiais deverão ser analisados e detalhados à parte no projeto.

6.3. Painéis Gerais

6.3.1. Serão formados por Patch Panels modulares de 19”, composto preferencialmente por 24 (vinte e quatro), conforme as especificações descritas neste documento, para a mesma categoria exigida para a Área de Trabalho.

6.3.2. O número de Patch Panels Gerais será calculado de forma a suportar todos os Pontos de Telecomunicações (PTs) da Área de Trabalho (ATr), sejam pontos inicialmente destinados a dados, telefonia ou outra utilização, num horizonte de expansão projetado para 5 anos, mais uma margem de segurança de 15%, respeitada a modularidade do número de portas.

6.3.3. Para cada Patch Panel deverá ser previsto e instalado, respectivo organizador horizontal de cabo.

6.3.4. Todos os Painéis Gerais fornecidos deverão ser do mesmo modelo e fabricante.

6.4. Elementos Ativos

6.4.1. A definição dos elementos ativos, como o concentrador (Switch) deverá obedecer aos padrões definidos pela área de Tecnologia de Comunicação e Informação – TIC.

6.4.2. Os Switches serão instalados no interior do Armário de Telecomunicações (Rack). 6.4.3. O número de Switches será calculado de forma a suportar a previsão inicial de Pontos de Telecomunicações (PTs) ativos da Área de Trabalho (ATr) destinados a Dados, num horizonte de expansão planejado para 5 anos, mais uma margem de segurança de 15%, respeitada a modularidade dos mesmos.

6.4.4. Para cada Switch fornecido, deverá ser previsto e instalado, respectivo organizador horizontal de cabo.

6.5. Patch Cords RJ45

6.5.1. Para conexão entre Painéis Gerais e Switches:

a) Deverão ser fornecidos e instalados em organizadores de cabos, horizontais e verticais, no interior dos Racks em tamanho adequado;

b) Todos os Patch Cords devem convergir e serem conectados aos Painéis Gerais;

c) A quantidade mínima a ser fornecida e instalada deverá ser a mesma do número de portas dos Painéis Gerais;

d) A área cliente poderá exigir n° maior de Patch C ords, conforme suas necessidades, as quais deverão ser levantadas desde a fase de projetos;

(20)

e) A área cliente poderá distribuir, conforme necessidade, os cabos Patch Cords que serão utilizados para interligar os Painéis Gerais com os Switches;

f) O tamanho do cabo será definido pela área cliente, conforme suas necessidades.

6.5.2. Para conexão entre elementos ativos (Switch com Switch, Switch com roteador, dentre outros) no mesmo Rack, ou em Rack instalados lado a lado:

a) Deverão ser fornecidos e instalados em organizadores de cabos, no interior dos Racks, em tamanho adequado e em mesmo número suficiente para atendimento às necessidades de conexão dos elementos ativos;

b) O tamanho do cabo será definido pela área clientes, conforme suas necessidades, as quais deverão ser levantadas desde a fase de projetos.

6.6. Line Cords

Deverão ser fornecidos no mesmo número de Pontos de Telecomunicações destinados inicialmente a dados.

6.7. Cabeamento em UTP

6.7.1. Todos os pontos de telecomunicações (sejam destinados a dados, telefonia, e outros) deverão ser conectados aos Painéis Gerais, via Cabos UTP.

6.7.2. Cabos em UTP deverão ser instalados, conectando-se uma das extremidades nas portas IDC, traseiras, dos Painéis Gerais e a outra em conectores RJ-45 fêmea, de mesma categoria, instalados em caixas de conectores.

6.7.3. Cada Estação de Trabalho deverá ser provida de, no mínimo, dois Pontos de Telecomunicações (PTs) e duas tomadas elétricas 2P+T, em harmonia com o Projeto de Instalações Elétricas.

6.7.4. Cada caixa de conectores deverá possuir, no mínimo, 1 (um) ponto de telecomunicação (PT).

6.7.5. Deverá haver identificação do PT na própria tomada.

6.7.6. Todo o cabeamento em UTP deverá ser certificado na categoria adotada, conforme normas pertinentes.

6.8. Outros elementos

6.8.1. Deverá ser previsto no Rack Principal (Central), o espaço de no mínimo 4 (quatro) Us de reserva para acréscimos de outros elementos.

6.8.2. Em dois Us do espaço de reserva, deverão ser fornecidas e instaladas bandejas para sustentação e fixação.

(21)

7. INFRAESTRUTURA DE DUTOS 7.1. Eletrodutos e Eletrocalhas

7.1.1. Os eletrodutos empregados na descida do forro ou teto, quando for o caso, para conectar o rack até a caixa mais próxima das estações de trabalho, serão de PVC rígido classe B ou ferro galvanizado com parede de no mínimo 1,20 mm de espessura, e diâmetro mínimo de 1”.

7.1.2. Os eletrodutos que forem instalados embutidos em parede ou piso serão de PVC rígido com o diâmetro mínimo de 1”.

7.1.3. As curvas para os eletrodutos, quando necessárias, deverão ser longas, do tipo pesado, bem como os eletrodutos. Portanto, não será admitido curvar-se os eletrodutos na obra. Os eletrodutos deverão ser unidos por meio de luvas.

7.1.4. Caso o número de cabos em UTP seja igual ou superior a vinte e cinco, o encaminhamento dos cabos deverá ser projetado e executado com o emprego de eletrocalhas devidamente dimensionadas.

7.1.5. O número máximo de cabos UTP no interior de eletrodutos e eletrocalhas deve obedecer à seguinte tabela:

Dimensionamento de Eletrodutos e Eletrocalhas

Eletroduto 3/4" 1" 1 1/4" 1 1/2" 2" 2 ½”

Cabos UTP 3 6 10 15 20 30

Eletrocalha 50x25 50x50 75x50 100x50 150x100 200x100

Cabos UTP 25 40 60 80 243 324

7.1.6. Para outros casos, a taxa máxima de ocupação admitida será de 40%, o que corresponderá à soma das áreas externas totais dos condutores em relação à área útil interna do duto, eletroduto, eletrocalha, e outros.

7.1.7. Os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos, não devem exceder 15,00 metros de comprimento para linhas internas às edificações e 30,00 metros para as linhas em áreas externas às edificações, se os trechos forem retilíneos.

7.1.8. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15,00 metros e o de 30,00 metros deve ser reduzido em 3,00 metros para cada curva de 90º.

7.2. Eletrodutos metálicos

7.2.1. Deverão ser utilizados em todas as instalações aparentes que demandem maior proteção mecânica.

7.2.2. Serão de aço galvanizado, tipo pesado, pintados da mesma cor da superfície por onde passarem em esmalte sintético, com pré-tratamento da superfície antes da pintura através de supergalvite e desengraxantes sendo que para sua união será utilizada luva de mesmo material;

(22)

7.2.3. Os eletrodutos deverão ser fixados através de abraçadeiras, com espaçamento máximo de 2,00 metros entre elas e uma abraçadeira a 20,00 centímetros de cada terminação de eletroduto, de forma que não haja mobilidade dos componentes e que estes permaneçam alinhados;

7.2.4. Os condutos flexíveis, que só poderão ser metálicos, deverão ser constituídos por uma fita metálica de formato helicoidal, indeformável, formando um conjunto contínuo, sem emendas. Serão utilizados em ligações de equipamentos que possam estar sujeitos a vibrações, ou em outras finalidades indicadas no projeto. Não poderão ser embutidos.

7.3. Eletrodutos Plásticos de PVC rígido

7.3.1. Serão empregados exclusivamente embutidos em alvenaria, ou ocultos por forros, ou pisos falsos;

7.3.2. Deverão ser de cloreto de polivinila (PVC) rígido, não propagantes de chamas, sendo que os eletrodutos serão classificados como do tipo pesado (com roscas e luvas) e do tipo leve (extremidades lisas e com buchas para encaixe sem cola);

7.3.3. Em instalações subterrâneas de baixa tensão poderá ser utilizado eletroduto rígido de PVC enterrado no solo, devidamente envelopado em concreto.

7.4. Curvas e luvas

7.4.1. Todas as curvas e luvas devem ser do mesmo material e tipo do eletroduto;

7.4.2. Em cada trecho de tubulação delimitado, de um lado e de outro, por caixa ou extremidade de linha, qualquer que seja esta combinação (caixa-caixa, caixa-extremidade, extremidade-extremidade), podem ser instaladas no máximo 3 curvas de 90º ou seu equivalente de no máximo 270º.

7.5. Sistemas de Fixação

Nas tubulações entre forros, deverão ser utilizados sistemas metálicos de fixação e sustentação a cada 1,20 metros de comprimento da tubulação, compostos por barras rosqueadas de ¼” de diâmetro fixadas a laje e tendo na extremidade inferior uma abraçadeira tipo D para suportar a eletroduto. O sistema de fixação deve impedir a livre movimentação das tubulações, mantendo-as a uma distância máxima de 20,00 centímetros acima do forro.

7.6. Buchas e Arruelas

7.6.1. As buchas e arruelas metálicas deverão ser em ferro galvanizado ou liga especial de alumínio, cobre, zinco e magnésio e sempre empregadas nas uniões dos eletrodutos aos quadros de distribuição (rack) e caixas de passagem como a caixa de piso que servir de derivação para os balcões;

7.6.2. As buchas e arruelas deverão ser instaladas de forma a eliminar as arestas dos eletrodutos, buscando, assim, danificar a isolação dos cabos utilizados;

(23)

7.6.3. A borracha protetora deverá ser utilizada nas bordas de aberturas feitas em caixas e quadros elétricos para proteger a isolação dos cabos condutores.

7.7. Caixas de Conectores

7.7.1. Deverão ser adotadas caixas adequadas para a instalação de tomada RJ-45-fêmea, (voz/dados), da mesma categoria do cabo UTP, e perfeitamente conectadas ao sistema de conduto adotado;

7.7.2. Todas as Estações de Trabalho deverão possuir, no mínimo, 2 Pontos de Telecomunicações em caixas de conectores e duas tomadas elétricas 2P+T, conforme o Projeto de Instalações Elétricas.

7.8. Aspectos Gerais das Instalações

7.8.1. Não será permitida a distribuição de cabeamento ou fiação livre, todas deverão estar obrigatoriamente dentro de tubulações.

7.8.2. Observar as normas no que tange à taxa de ocupação dos eletrodutos e ao raio de curvatura máximo para o cabo especificado. Conforme norma ANSI/TIA/EIA 569-A, “as caixas de passagem para cabos ou as caixas de emendas devem ser instaladas em uma seção reta de conduíte e não devem ser utilizadas para substituir uma curva” e “os acessórios para conduítes do tipo conduletes não devem ser utilizados no lugar de uma caixa de passagem de cabos ou caixa de emendas”. De forma resumida, não serão admitidas curvas de cabos UTP no interior de eletrodutos ou caixas de passagem.

7.8.3. O cabeamento em UTP não poderá ser encaminhado pelos mesmos dutos ou calhas do cabeamento elétrico;

7.8.4. A distância mínima entre cabeamento de dados e fontes de interferências eletromagnéticas (incluindo condutores elétricos), deverá ser assegurada conforme tabela que se segue:

Fonte de interferência eletromagnética Distância mínima exigida

Motores ou transformadores elétricos 1,20 metros

Conduítes e cabos elétricos 0,30 metros

Lâmpadas fluorescentes 0,12 metros

7.8.5. Os cabos não deverão estar sujeitos à pressão e a esforços de tração capazes de comprimir ou danificar sua capa externa ou o isolamento dos condutores;

7.8.6. O posicionamento do concentrador (Switch), e, por conseguinte, a posição do Rack, deverá ser definida, levando-se em conta a diminuição dos custos, a distribuição dos pontos do cabeamento, a existência de closet e a boas condições de segurança.

7.8.7. Em todas as Unidades deverá ser disponibilizada uma linha telefônica próxima dos Racks, sendo que nas Unidades com mais de 9 (nove) pontos de serviço, recomenda-se construir um closet de telecomunicações com divisórias para localizar estes equipamentos; 7.8.8. No caso de Agências, recomenda-se que o servidor de rede esteja localizado na Tesouraria ou na Gerência.

(24)

8. ESPECIFICAÇÕES

8.1. Armários de Telecomunicações (Racks) Os armários de telecomunicações deverão:

a) Apresentar largura de 19", conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D; b) Ter altura em Us (1U = 44,45 milímetros), com tampa em acrílico transparente. c) Obedecer aos requisitos da norma ANSI/TIA/EIA 569 A.

d) Ser confeccionados em aço de alta resistência padrão 14 e 16, com acabamento texturizado com pintura endurecida de poliuretano preto com, no mínimo, 57 cm de profundidade, com porta e chave.

e) Possuir instalada no interior do rack uma régua de tomadas para rack, com filtro de linha de, no mínimo, seis tomadas de três pinos (F-N-T).

f) Prever medidas protetoras e indicativas junto aos locais que possam causar choque elétrico; g) Possuir toda a estrutura metálica aterrada;

h) Não poderão possuir arestas agudas e rebarbas;

i) Todos componentes e acessórios utilizados não devem emitir fumaça tóxica, não serem auto-inflamáveis e não propagadores de chama.

8.2. Cabos UTP

Os cabos UTP deverão atender às especificações adiante:

a) Serão utilizados cabos de cobre não blindados (UTP), com 4 (quatro) pares trançados, conectados em uma extremidade às portas IDC dos Painéis Gerais e à outra em conectores RJ-45 fêmeas, instaladas nas caixas de conectores;

b) Cada trecho contínuo de cabo deverá ser certificado na Categoria exigida, conforme os procedimentos descritos nesta especificação;

c) Os cabos de Categoria 6 deverão atender plenamente todas as características descritas pelas normas ANSI/TIA/EIA 568 B.1, ANSI/TIA/EIA 568 B.2 ANSI/TIA/EIA 568 B.2-1 e ABNT/NBR 14565 para esta Categoria;

d) A distribuição dos fios deverá seguir o padrão “T568A”, como definido na norma ANSI/TIA/EIA-568B;

e) Todos os cabos UTPs do mesmo trecho de duto deverão ser lançados simultaneamente; f) É vedada a reutilização de cabos UTPs, para qualquer finalidade, devendo os cabos que

(25)

g) A sobra de cabo UTP deverá ser de 3,00 metros nos racks (sobra = trecho de cabo enrolado na base do rack), e a sobra de cabo UTP nas tomadas lógicas deverá ser de 30,00 centímetros;

h) O comprimento máximo de destrançamento do cabo UTP para a crimpagem será de 13,00 milímetros, tanto na tomada lógica como no Patch Panel;

i) Impedância característica de 100 Ohms;

j) A capa de proteção dos cabos será do tipo não propagante a chamas; k) Os condutores serão do tipo sólido, em cobre recozido;

l) A bitola dos condutores será 24 AWG;

m) Tensão máxima de lançamento 110N (11,4Kgf);

n) Serão utilizados cabos de cor azul, todos da mesma cor, para distribuição horizontal (rede secundária);

o) Apresentar certificado que comprove possuir, no mínimo, classe CM.

p) Apresentar certificação de performance elétrica e flamabilidade, pela UL (Underwriters Laboratories), CSA ou ETL, conforme especificações da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2 q) Deverá possuir e apresentar a diretiva ROHS.

r) Deverá possuir e apresentar certificado de homologação da ANATEL.

s) Na capa de proteção dos cabos, será marcada, de forma indelével e em intervalos regulares de, no máximo, 100 cm, a seguinte sequência de dizeres:

• Nome do fabricante;

• Seção nominal do condutor;

• Categoria segundo a ANSI/TIA/EIA.

t) Cada conexão será identificada mediante anilha plástica permanente nas duas extremidades, que possibilite identificar de forma imediata e inequívoca os pontos de origem e destino; u) O raio mínimo no mínimo de curvatura para o cabo UTP deverá ser de 4 vezes o diâmetro

do cabo;

v) Os cabos UTP deverão ser fixados e agrupados nos dutos, calhas ou racks utilizando-se abraçadeiras de velcro, e não abraçadeiras de material plástico.

8.3. Patch Cords

a) Serão utilizados cabos de cobre não blindados (UTP), flexíveis, com 4 (quatro) pares trançados, conectorizados de fábrica, com conectores RJ-45 machos nas duas extremidades e contatos com, no mínimo, 50 micro polegadas em ouro, confeccionados e testados em fábrica, devendo ser apresentada certificação do fabricante;

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b) Os cabos de Categoria 6 deverão atender plenamente todas as características descritas pelas normas ANSI/TIA/EIA 568 B.1, ANSI/TIA/EIA 568 B.2 ANSI/TIA/EIA 568 B.2-1 e ABNT/NBR 14565 para esta Categoria;

c) A distribuição dos fios deverá seguir o padrão “T568A”, como definido na norma ANSI/TIA/EIA-568B;

d) Os Patch Cords deverão ser identificados e instalados no interior do Rack e organizados em guias de cabos horizontais e verticais, utilizando-se abraçadeiras de Velcro;

e) Cada uma das extremidades será identificada mediante etiqueta de plástico, com impressão térmica.

8.4. Line Cords

a) Serão utilizados cabos de cobre não blindados (UTP), flexíveis, com 4 (quatro) pares trançados, conectorizados de fábrica, com conectores RJ-45 machos nas duas extremidades e contatos com, no mínimo, 50 micro polegadas em ouro, confeccionados e testados em fábrica, devendo ser apresentada certificação do fabricante;

b) Os cabos de Categoria 6 deverão atender plenamente todas as características descritas pelas normas ANSI/TIA/EIA 568 B.1, ANSI/TIA/EIA 568 B.2 ANSI/TIA/EIA 568 B.2-1 e ABNT/NBR 14565 para esta Categoria;

c) A distribuição dos fios deverá seguir o padrão “T568A”, como definido na norma ANSI/TIA/EIA-568B;

d) Cada uma das extremidades será identificada mediante etiqueta de plástico, com impressão térmica.

8.5. Patch Panels

a) Serão do tipo interconexão (interconnection) modulares de 19” e espaçamento máximo de 1 U, sendo fixados em Rack;

b) Deverão possuir preferencialmente 24 portas frontais RJ-45 fêmeas, com identificação, porta a porta e 24 portas traseiras de conexões do tipo IDC. Excepcionalmente, se exigido de forma explícita no projeto, os Patch Panels utilizados para Painéis de Telefonia deverão possuir 12 portas frontais RJ-45 fêmeas, com identificação, porta a porta e 12 portas traseiras de conexões do tipo IDC;

c) A distribuição dos fios deverá seguir o padrão “T568A”, como definido na norma ANSI/TIA/EIA-568B;

d) Os Patch Panels de Categoria 6 deverão atender plenamente todas as características descritas pelas normas ANSI/TIA/EIA 568 B.1, ANSI/TIA/EIA 568 B.2 ANSI/TIA/EIA 568 B.2-1 e ABNT/NBR 14565 para esta Categoria.

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8.6. Conectores RJ45

a) Os Conectores RJ45 de Categoria 6, deverão atender plenamente todas as características descritas pelas normas ANSI/TIA/EIA 568 B.1, ANSI/TIA/EIA 568 B.2 ANSI/TIA/EIA 568 B.2-1 e ABNT/NBR 14565 para esta Categoria;

b) A distribuição dos fios deverá seguir o padrão “T568A”, como definido na norma ANSI/TIA/EIA-568B;

c) Todos os conectores RJ45 devem ser constituídos de 8 vias (quatro pares) na parte frontal, com contatos revestidos com uma camada de ouro de, no mínimo, 50 micropolegadas de espessura;

d) Devem utilizar codificação por cores com o uso e identificação, conforme ANSI/TIA/EIA; e) Devem possuir certificação de homologação UL, CSA ou ETL;

f) Conectores RJ45 fêmeos deverão, ainda:

• Possuir protetores traseiros para as conexões e tampa de proteção frontal removível;

• Possuir contatos do tipo 110 IDC, para condutores de 22 a 26 AWG; 8.7. Organizador Horizontal de Cabos (Ou Guia Frontal de Cabos) a) Possuir estrutura metálica em aço;

b) Possuir largura padrão de 19“, conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D; c) Possuir altura de 1,75”(1U);

d) Possuir pintura em epóxi de alta resistência a riscos; e) Deverá ser fornecido com tampa;

f) Todos os Organizadores Horizontais de Cabo deverão ser do mesmo fabricante;

g) Os Organizadores Horizontais de Cabo deverão ser fornecidos e instalados, no mínimo acompanhando cada Painel (Geral, de Telefonia ou do DGT) e Switch exigido, e, logo abaixo destes mesmos elementos.

8.8. Cabos Ópticos Internos

a) Deverão ser do tipo “tight“, totalmente dielétrico, não geleados, compostos por 2 (duas) fibras ópticas multimodo 50/125 microns cada, com revestimento primário em acrilato e secundário em material polimérico, reunidas e revestidas por fibras sintéticas dielétricas para suporte mecânico e cobertas por uma capa externa em polímero especial para uso interno/externo;

b) Deverão atender integralmente à Norma ANSI/TIA/EIA 568B.3;

c) Deverão respeitar o raio mínimo de 25 mm, sem carga. E, quando tracionados, durante a instalação, devem respeitar um raio de 50 mm e uma força máxima de 222 N;

(28)

d) Apresentar Certificações UL ou CSA;

e) Apresentar atenuação máxima de 3,5 dB/km em 850nm e 1,5 dB/km em 1300nm; f) Apresentar largura de banda de 500MHz em 850nm e 500MHz em 1300nm; g) Possuir resistência a raios ultravioleta e umidade;

h) Possuir resistência à tração durante a instalação de 175Kgf; i) Temperatura de operação de 0 a 65 graus;

j) Deverão possuir diâmetro externo menor que 8,00 milímetros;

k) Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto, data de fabricação, gravação seqüencial métrica (em sistema de medida internacional SI);

l) Cada uma das conexões ópticas será identificada mediante etiqueta de plástico, com impressão térmica, nas duas extremidades, que possibilite identificar de forma imediata e inequívoca os pontos de origem e destino;

m) Em todos os trechos localizados dentro e fora dos shafts, os cabos de fibra óptica serão protegidos de contatos com pessoas não autorizadas e instalados em eletrodutos e/ou eletrocalhas em todos os trechos;

n) Raio mínimo de Curvatura de 15 vezes o diâmetro externo durante a instalação e 10 vezes o diâmetro externo depois de instalado;

o) Atender a norma ANSI/TIA/EIA-568B, ANSI/TIA/EIA 455 complementares e FDDI em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas, dentre outras);

p) Todas as fibras ópticas deverão ser emendadas por fusão às extensões ópticas, sendo estas emendas acomodadas no respectivo DIO;

q) Todos os componentes deste item deverão pertencer ao mesmo fabricante.

8.9. Extensão Óptica Dupla SC 50/125microns

a) Cordão constituído por um par de fibras ópticas multimodo 50/125 µm, tipo “tight“; b) Atender integralmente à Norma ANSI/TIA/EIA 568B.3;

c) Deverá respeitar o raio mínimo de 25 mm, sem carga. E, quando tracionada, deverá respeitar um raio de 50 mm e uma força máxima de 222 N;

d) Possuir 1,50 metros de comprimento;

e) A fibra óptica deste cordão deverá possuir revestimento primário em acrilato e revestimento secundário em poliamida;

f) Sobre o revestimento secundário deverão existir elementos de tração e capa em PVC não propagante a chamas;

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g) As extensões ópticas receberão conectores tipo SC em apenas uma das extremidades, sendo devidamente conectorizadas e testadas de fábrica, e deverão possuir certificado dos testes de perda por inserção e perda de retorno emitido pelo fabricante;

h) Devem ser executados polimentos do tipo SPC, UPC ou APC em todas as extremidades com conectores;

i) Raio mínimo de curvatura aceitável para este cordão óptico duplo é de 50,00 milímetros; j) Apresentar certificação UL ou CSA;

k) A Contratada deverá fornecer e instalar no mínimo três cordões de extensões ópticas duplas nos DIOs de todos os Racks de Borda (que serão interligados, remotamente, ao Rack Central). No Rack Central, fornecer e instalar todos os cordões de extensões ópticas duplas no mesmo DIO, para a conexão de todas as fibras ópticas que chegam a ele;

l) A Contratada deverá realizar a emenda por fusão de todas as fibras ópticas a todas as extensões ópticas;

m) Todos os componentes deste item deverão pertencer ao mesmo fabricante.

8.10. Cordões Ópticos Duplos SC-SC 50/125µµµµm

a) Cordão constituído por um par de fibras ópticas multimodo 50/125 µm, tipo “tight“; b) Atender integralmente à Norma ANSI/TIA/EIA 568B.3;

c) Deverá respeitar o raio mínimo de 25 mm, sem carga. E, quando tracionada, deverá respeitar um raio de 50 mm e uma força máxima de 222 N;

d) Possuir 1,50 metros de comprimento para todos os Racks;

e) A fibra óptica deste cordão deverá possuir revestimento primário em acrilato e revestimento secundário em poliamida;

f) Sobre o revestimento secundário deverão existir elementos de tração e capa em PVC não propagante a chamas;

g) Os cordões ópticos receberão conectores tipo SC nas duas extremidades, sendo devidamente conectorizadas e testadas de fábrica, e deverão possuir certificado dos testes de perda por inserção e perda de retorno emitido pelo fabricante;

h) Devem ser executados polimentos do tipo SPC, UPC ou APC em todas as extremidades com conectores;

i) Raio mínimo de curvatura aceitável para este cordão óptico duplo é de 50,00 milímetros; j) Apresentar certificação UL ou CSA;

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l) A Contratada deverá fornecer e instalar no mínimo três cordões ópticos duplos nos DIOs de todos os Racks de borda (que serão interligados, remotamente, ao Rack Central). No Rack Geral, fornecer e instalar todos os cordões de ópticos duplos, no mesmo número de fibras que chegam a ele.

8.11. Distribuidor Interno Óptico (DIO)

a) Serão constituídos de módulos para acomodação e conectorização do tipo SC fêmea-fêmea e sobra de cabo óptico/cordão óptico;

b) Deverá atender integralmente à Norma ANSI/TIA/EIA 568B.3;

c) O cabeamento óptico a ser instalado no DIO deverá respeitar o raio mínimo de 25,00 milímetros, sem carga. E, quando tracionado, durante o lançamento, deverá respeitar um raio de 50 mm e uma força máxima de 222 N;

d) Possuirão gavetas deslizantes ou outra forma de acesso facilitado; e) Todos os componentes serão resistentes à corrosão;

f) Deverão atender, no mínimo, à quantidade de fibras especificadas no projeto;

g) Permitirão o armazenamento de no mínimo 2,5 metros de fibra para cada uma das fibras; h) Serão usados conectores SC duplex;

i) Os produtos serão oferecidos com todos os materiais auxiliares necessários (abraçadeiras, anilhas de identificação, velcros, dentre outros);

j) O suporte com adaptadores para conectorização, bem como as áreas de armazenamento de excesso de fibras, devem ficar internos à estrutura, conferindo maior proteção e segurança ao sistema;

k) Os DIOs dos Armários de Telecomunicação de Borda deverão ter capacidade mínima de conexão e acomodação de 6 fibras provindas do cabo óptico e das três respectivas extensões ópticas duplas SC emendadas a estas fibras;

l) Os DIOs do Armário de Telecomunicação Central deverão ter capacidade mínima de conexão e acomodação de todas as fibras que chegam a este Armário provindas do cabo óptico e das respectivas extensões ópticas duplas SC emendadas a estas fibras;

m) Os DIOs devem possuir bandeja ou caixa para acomodação das emendas ópticas (fibras emendadas por fusão); protetores de fusão e Cintas plásticas para fixação dos cabos;

n) Os DIOs deverão ser fornecidos e instalados na cor grafite ou preta;

o) Todos os componentes deste item deverão pertencer ao mesmo fabricante;

p) A Contratada deverá fornecer e instalar um DIO em cada Rack de Borda e no mínimo 1, até 4 DIOs no Rack Central;

(31)

q) Caso haja dois Racks de Borda conjugados, a Contratada deverá integrar os Switches dos dois Racks Conjugados e apenas um dos Racks (integrado com o outro) ser o responsável pela comunicação do conjunto com o Rack Central.

9. CERTIFICAÇÃO 9.1. Para Cabos UTP

a) Todos os segmentos de cabos UTP deverão ser certificados conforme a categoria exigida;

b) A execução dos testes de Certificação somente terá início após a aprovação da Fiscalização dos Correios no que diz respeito às instalações físicas (cabeamento, infraestrutura, elementos passivos e ativos) realizada pela contratada;

c) O equipamento tipo Penta Scanner Two-Way, nível II ou similar, deverá ser utilizado;

d) Para a Certificação do cabeamento UTP na Categoria 6, os padrões de certificação para esta categoria, descritos na Norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 e ABNT/NBR 14565 deverão ser integralmente obedecidos;

e) Deverão ser entregues relatórios dos resultados obtidos ponto a ponto, de todos os trechos de cabo UTP na forma impressa e também em mídia (CDROM);

f) Os testes de certificação deverão utilizar obrigatoriamente a metodologia "PERMANENT LINK";

g) Deverão ser efetuados obrigatoriamente os testes descritos na Norma ANSI/TIA/EIA-568 e ABNT/NBR 14565 para a categoria exigida:

• Wire Map (mapa de fios);

• Length (comprimento);

• Insertion Loss (perda de inserção);

• Near-End Crosstalk Loss – NEXT (atenuação de paradiafonia);

• Power Sum Near-\End Crosstalk Loss – PSNEXT;

• Equal-Level Far-End crosstalk – ELFEXT;

• Power Sum Equal-Level Far-End Crosstalk – PSELFEXT;

• Return Loss (perda de retorno);

• Propagation Delay (tempo de propagação);

• Delay Skew (atraso de tempo de propagação).

h) Um segmento de cabo UTP com terminação nas pontas será considerado certificado quando o resultado do aparelho for “aprovado” conforme os parâmetros mínimos da categoria exigida: Categoria 6, parâmetros descritos na norma ANSI/TIA/EIA 568-B.2-1 e ABNT/NBR 14565. Não sendo admitidos valores e resultados marginais, ou muito próximos aos parâmetros mínimos da norma.

(32)

9.2. Para Cabos Ópticos

a) Todo o cabeamento óptico, seja pertencente à rede primária ou secundária (NBR 14565) deverá ser certificado;

b) A execução dos testes de Certificação somente terá início após a aprovação da Fiscalização dos Correios no que diz respeito às instalações físicas (cabeamento, infraestrutura, elementos passivos e ativos) realizada pela CONTRATADA;

c) Antes de iniciar a certificação dos elementos ópticos, a CONTRATADA deverá apresentar e submeter à aprovação da Fiscalização dos Correios no que diz respeito às, um plano de perdas para cada enlace óptico instalado (fibras dos cabos ópticos emendadas às extensões ópticas e cordões ópticos), contendo as perdas pontuais e as perdas totais de cada enlace; d) Todos os componentes dos enlaces ópticos, para serem validados, deverão, após sua instalação, ser certificados, com o uso de Fonte de Luz/Medidor de Potência (Teste de Atenuação), obedecendo integralmente à norma 568B.3;

e) A CONTRATADA deverá apresentar previamente à fiscalização dos Correios relatório impresso de pelo menos um ponto lógico, para que esta confira os parâmetros calibrados no aparelho e autorize a certificação dos pontos lógicos restantes.

f) Os testes de atenuação do cabo de fibra ótica 50/125µm deverão atender as especificações discriminadas na tabela abaixo (Tabela 1):

Tabela 1 – Comprimento de onda, Atenuação e Capacidade de transmissão de informação.

Comprimento de onda (nm)

Atenuação Máxima (dB/Km)

Capacidade de transmissão de informação (Banda Passante MHz/Km)

850 3,50 500

1300 1,50 500

Nota: Os testes obrigatoriamente deverão utilizar o comprimento de ondas de 850 nm. A Fiscalização dos Correios poderá, entretanto, exigir, que se realizem testes também com o comprimento de onda de 1310nm.

g) A atenuação máxima das emendas óticas não poderá exceder valor de 0,3dB por emenda, conforme discriminação abaixo (Tabela 2).

Tabela 2 – Perda por emenda para fibra ótica multimodo (dB)

Tipo de emenda Perda típica por emenda (dB) Perda máxima por emenda (dB)

Fusão 0,15 0,30

h) Todos os enlaces deverão ser testados nos dois sentidos, sendo gerado um relatório com todas as medições executadas. O relatório deve conter as medidas físicas do cabo e as atenuações apresentadas. Somente serão aceitas medidas com valores iguais ou inferiores aos valores das perdas e atenuações máximas delimitadas pela norma TIA/EIA 568B.3 e as tabelas 1 e 2, acima;

i) Após as medições, a CONTRATADA deverá apresentar um relatório, a ser submetido à aprovação da Fiscalização dos Correios Citado relatório deverá conter comparação entre o plano de perdas e os valores reais obtidos na certificação e análise do cumprimento das exigências da norma TIA/EIA 568B.3.

(33)

10. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 10.1. Exigências

Além das obrigações definidas no Caderno de Encargos Gerais dos Correios e no Contrato, a empresa executante de projetos e de obras e serviços de Cabeamento Estruturado deverá atender às exigências dos itens seguintes:

10.1.1. Dar Garantia Estendida emitida pelo fabricante do objeto de obra ou serviço executado, uma vez recebida em definitivo as instalações a Contratada sobre os elementos passivos, fornecendo Atestado do fabricante dos componentes passivos do sistema de cabeamento que o mesmo será garantido por 15 (quinze) anos contra:

• Defeitos de fabricação;

• Durabilidade dos materiais e componentes.

10.1.2. Utilizar mão-de-obra especializada e adequada à execução dos serviços, os quais obedecerão às normas ABNT e fornecer a garantia da qualidade para os serviços prestados.

10.1.3. Garantir que todos os materiais empregados nos serviços deverão ser novos e em conformidade com as especificações de materiais definida pelos Correios.

10.1.4. Fornecer à Fiscalização dos Correios, obrigatoriamente, antes do inicio de todo e qualquer serviço, os Manuais, Catálogos e outros documentos referentes aos materiais a serem instalados e utilizados.

10.1.5. Garantir que não poderá sob hipótese nenhuma desligar equipamentos da rede interna de telecomunicações das unidades em atividade ou desligar a energia sem acordo prévio com a Fiscalização dos Correios.

10.1.6. Garantir que os serviços a serem executados não causarão transtornos ou incômodos ao funcionamento normal das unidades prediais Correios onde serão executados os serviços e eventuais unidades vizinhas em caso de edificações mistas, devendo ao final de cada etapa de trabalho todas as Unidades Prediais estarem em plena atividade, devidamente limpas e desimpedidas de anomalias que afetem o funcionamento regular de suas atividades.

10.1.7. Uniformizar devidamente os seus empregados e terceirizados, com crachás de identificação.

10.1.8. Durante todo tempo, proporcionar supervisão técnica e suporte adequados à equipe de execução dos serviços, alocando nas unidades os materiais e equipamentos necessários e suficientes para executar os serviços até à sua conclusão dentro dos prazos estabelecidos.

10.1.9. Programar os horários de execução dos serviços junto à Fiscalização dos Correios. 10.1.10. Realizar, obrigatoriamente, a supervisão, fiscalização e a coordenação dos serviços e obras e das atividades da subcontratada, bem como responderá perante a Contratante pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto da subcontratação.

(34)

10.1.11. Apresentar relatório da certificação de cada ponto, que será devidamente identificado.

11. CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTOS

11.1. Pontos de Telecomunicações (PTs) em Unidades Prediais dos Correios: a) AGÊNCIAS:

Área Setores Sistemas/

subsetores Elementos Componentes Necessidades (N° mínimo de Pontos de Telecomunicaçõe s - PTs) Setor de

Guichês Estação de Trabalho com Periféricos

2 PTs por posição de atendente Fax 1 PT Telefone 1 PT Setor de Retaguarda

Impressora de Rede – Quando prevista 1 PT Dispensador de Senhas 1 PT SGEA Painel 1 PT Estação de Trabalho 1 PT Telefone 1 PT Gerência Impressora de Rede – Quando prevista 1 PT Estação de Trabalho 2 PT Informações de Apoio ao Cliente Telefone 1 PT Área de atendimento Circulação Pública Outros

Conf. Projeto, havendo

necessidade de

conexão com a rede corporativa dos Correios ou com o sistema de telefonia da Unidade Conf. Projeto e Cumprindo requisitos

SRO – Sistema de Rastreamento de Objetos

1 PT Expedição

Impressora de Rede – Quando prevista 1 PT

Estação de Trabalho 1 PT

Tesouraria

Telefone – Quando necessário 1 PT

DVR – Quando previsto – Ver observações 1 PT Estação de Trabalho 1 PT Telefone 1 PT Área Operacional Sala Técnica

Referências

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