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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITACARÉ ESTADO DA BAHIA

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITACARÉ

ESTADO DA BAHIA

DECRETO 284/2015

Regulamenta o Fundo Municipal de Meio Ambiente (FUMPAI), instrumento de gestão econômico- financeira do Sistema Municipal de Política Ambiental Integrada (SIMPAI), na forma que indica.

O PREFEITO MUNICIPAL DE ITACARÉ, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto nos artigos 90 e seguintes da Lei n º 272/2015,

Considerando o disposto nos arts. 90 a 94, §7º, incisos XI e XII, arts. 11, 12, inciso XXI, 123, §1º, art. 165, parágrafo único, inciso II, c,182, IV, da Lei nº 272/2015, art.4, inciso IV, da LC 140/2011 e no art. 73, da Lei nº 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e demais disposições legais pertinentes,

DECRETA: Art. 1o

Art. 2º Cabe ao Conselho Municipal de Política Ambiental Integrada – COMPAI:

O Fundo Municipal de Meio Ambiente – FUMPAI, com natureza contábil e financeira, nos termos da Lei nº 272/2015, se destina a custear a execução da Política Ambiental Integrada do Município, conferindo suporte financeiro a programas de desenvolvimento sustentável, de acordo com as prioridades da política municipal de meio ambiente, incluindo a manutenção, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental.

I -discutir e sugerir ajustes ao Plano Anual de Aplicação dos recursos oriundos do Fundo Municipal do Meio Ambiente, assim como fiscalizar sua execução;

II -aprovar e acompanhar projetos, programas, ações e atividades a serem financiadas com recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente;

Art. 3o

I - dotações orçamentárias próprias; São fontes de recursos do FUMPAI:

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITACARÉ

ESTADO DA BAHIA V- multas administrativas, aplicadas na forma desta Lei;

VI – venda dos instrumentos, apetrechos, animais, equipamentos, ou veículos utilizados na prática da infração, bem como aos produtos e subprodutos dela resultantes apreendidos, garantida a sua descaracterização por meio da reciclagem.

VII - remuneração decorrente da análise de projetos, expedição de licenciamento e autorizações ambientais e consultas prévias e indenização de custos de serviços técnicos; VIII - receitas provenientes de convênios celebradas com entidades públicas ou privadas; IX - receitas provenientes de venda de publicação ou outros materiais educativos; X - receitas provenientes da venda de editais;

XI - doações de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais e estrangeiras ou multinacionais;

XII - concessões onerosas de áreas dominiais do município para projetos privados de desenvolvimento sustentável de interesse social;

XIII - outros recursos eventuais. Art. 4o

I - estudos e pesquisas, exclusivamente ambientais;

Os recursos do FUMPAI, destinados a custear a Política Ambiental Integrada do Município, deverão ser aplicados em:

II - realização de serviços e inspeções técnicas, inclusive em ações conjuntas dos órgãos executores, as questões voltadas exclusivamente ambientais;

III - contratação de serviços de consultoria na área ambiental ou organizacional, exclusivamente para o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos instrumentos da gestão da PMMA e demandas temporárias de excepcional interesse público conforme art. 37, inciso IX da CF;

IV- manutenção das atividades do COMPAI, mediante a aquisição de bens e equipamentos para a sua instalação;

V - estruturação da SEMA para a operacionalização do licenciamento, monitoramento e fiscalização ambiental, até o percentual de 20% (vinte por cento) de sua receita;

VI - capacitação de recursos humanos, destinado aos conselheiros municipais e técnicos da equipe do município;

VII - serviços especializados para suporte à elaboração e atualização do Plano Municipal de Meio Ambiente e Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro;

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ESTADO DA BAHIA

IX- execução das atividades de gestão e educação ambiental, com campanhas, elaboração de material informativo, e outras ações voltadas para a coletividade, bem como, ações de recuperação ambiental;

X - projetos especiais de desenvolvimento sustentável e de interesse social, inclusive de regularização fundiária de áreas de interesse ambiental, implantação de unidades de conservação e/ou projetos especiais de desenvolvimento sustentável, estabelecido o limite de 20% (vinte por cento) dos recursos para sua gerência.

§ 1° Os recursos originários da Compensação Ambiental serão destinados a apoiar a criação, implantação e gestão de Unidades de Conservação, após a aprovação pelo COMPAI, ouvido o Conselho Gestor ou serão aplicados pelo empreendedor nas condições estabelecidas no licenciamento.

§ 2° Serão considerados de interesse social para os efeitos deste Decreto, os projetos especiais de desenvolvimento sustentável que gerarem trabalho e renda para família carentes radicados no município há mais de 3 (três) anos.

§ 3° Os projetos de que trata inciso X deste artigo são aqueles propostos por instituições que atendam os requisitos previstos na legislação que rege a matéria.

Art. 5º O FUMPAI será gerido por um Conselho Gestor formado pelo titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que o presidirá, com a participação de um representante da Secretaria de Finanças e um representante do COMPAI.

§ 1°Caberá ao setor financeiro competente da Prefeitura Municipal, para apresentação e apreciação do Conselho Gestor:

I -arrecadar as receitas do FUMPAI;

II -manter escrituração própria organizada para encaminhamento à Contabilidade Geral do Município;

III - preparar relatórios de acompanhamentos das realizações do FUMPAI; IV - manter os controles necessários à execução orçamentaria do FUMPAI;

V -levantar débitos referentes às multas devidas, não quitadas tempestivamente e encaminhá-las ao órgão municipal competente para inscrição na Dívida Ativa e cobrança administrativa ou judicial.

§ 2° Os recursos arrecadados pelo FUMPAI serão depositados em estabelecimento de crédito oficial, através de pagamento por boletos bancários, creditados em conta específica e movimentados mediante assinatura em conjunto, do Prefeito Municipal, do Secretário de Finanças e na falta deste pelo Tesoureiro Municipal, e do Presidente do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Meio Ambiente.

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ESTADO DA BAHIA

§ 3° Na aplicação dos recursos do FUMPAI serão observadas as normas estabelecidas pelas Leis Federais nºs 4.320, de 17 de março de 1964 e 8.666, de 21 de junho de 1993, e demais disposições federais e municipais aplicáveis às execuções orçamentária e financeira, especialmente as estabelecidas pelo Tribunal de Contas do Estado e do Município.

§4º O FUMPAI terá plano de aplicação e contabilidade próprias.

§5° O Conselho Gestor do Fundo apresentará ao COMPAI relatório anual das aplicações efetuadas.

§6° O Fundo será auditado pelo órgão de controle interno da Administração Pública e pelo Tribunal de Contas do Município.

§7° O saldo financeiro do FUMPAI, apurado em balanço, será transferido a seu crédito para o exercício seguinte.

Art. 6° Os bens móveis e imóveis adquiridos com recursos do FUMPAI integrarão o patrimônio do Município.

Art. 7o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal

Itacaré, Estado da Bahia, em 05 de junho de 2015.

Jarbas Barbosa Barros Prefeito

Bernadete Argolo Bittencourt Secretaria de Meio Ambiente

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DECRETO Nº. 285/2015

Regulamenta a disposição de entulhos e material resultante de podas, capinagem ou roçagem nas calçadas, vias ou logradouros públicos e terrenos baldios.

O PREFEITO MUNICIPAL DE ITACARE, no uso de suas atribuições, em conformidade com o disposto na Lei Orgânica do Município de Itacaré – LOMI, e Considerando que Lei nº 72, de 2001 (Código de Obras de Itacaré) proíbe a permanência ou a utilização de vias ou logradouros públicos como canteiro de obras ou depósito de entulhos,

Considerando que a Lei Complementar 05/2001(Código de Posturas do Município) dispõe sobre a disposição de lixo em terrenos baldios e pátios, bem como a queima de lixo e outros corpos,

Considerando que a Lei nº 272, de 2015 (Lei de Meio Ambiente) estabelece que o gerador é responsável por seus resíduos em todas as suas etapas, desde a sua geração até o destino final, respondendo civil e criminalmente pelos danos ambientais que, porventura, venha a provocar, e que estabelece penalidades de multa para quem promover a disposição inadequada de resíduo sólido,

Considerando que os resíduos de construção e poda, capinagem ou roçagem constitui em lixo especial por sua composição, peso ou volume e assim necessitam de tratamento específico,

CAPÍTULO I

DA REMOÇÃO DE ENTULHOS

Art. 1º É proibido dispor de resíduos da construção civil (entulhos) nas calçadas, vias

ou logradouros públicos e terrenos baldios, senão o tempo necessário para sua descarga ou remoção.

§ 1º O Poder Executivo recolherá entulhos acondicionados em sacos de linhagem até 50

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§ 2º Se a somatória dos sacos for superior a 250 (duzentos e cinquenta) kg a coleta e

destinação final serão por conta dos geradores.

§ 3º No caso previsto no § 2º deste artigo, os entulhos não retirados de um dia para

outro das vias ou logradouros públicos e terrenos baldios serão retirados pelo Poder Executivo, mediante cobrança das despesas de remoção, sem prejuízo daaplicação das penalidades cabíveis.

§ 4º Os locais de disposição dos resíduos de que trata este Capítulo serão informados

periodicamente pelo setor competente da Prefeitura, sendo vedado expressamente sua colocação na área da futura Central de Processamento de Resíduos Sólidos (CPRS).

§ 5º Os entulhos tipo pedaços de tijolos, argamassa, pisos e materiais sem ferro, pregos

ou parafusos podem ser depositados à margem de estradas municipais, mas sempre com a orientação comprovada do órgão competente da Prefeitura.

§ 6º Aplicam-se às madeiras de demolições as disposições do art.2º, deste Decreto. CAPÍTULO II

DA REMOÇÃO DO MATERIAL RESULTANTE DE PODAS E OUTROS Art. 2º É proibido dispor de material resultante de podas, capinagem ou roçagem nas

calçadas, vias ou logradouros públicos e terrenos baldios, senão o tempo necessário para sua descarga ou remoção.

§ 1º O Poder Executivo recolherá material resultante de podas, capinagem ou roçagem

acondicionados:

I – galhos com diâmetro de até 50 mm (cortados em partes) e folhagem, em sacos de linhagem até 100 (cem) litros ou 50 (cinquenta) kg até o limite de250 (duzentos e cinquenta) kg ou 1m³ (um metro cúbico);

II – galhos com diâmetro acima de 50 mm: sem sacos, em lotes que não ultrapassem 1 m³.

§ 2º Os galhos cortados não deverão ter cumprimento superior a 1,50m (um metro e

cinquenta centímetros).

§ 3º Sempre quando a somatória dos sacos for superior a 250 (duzentos e cinquenta) kg

ou 1m³ (um metro cúbico), a coleta e destinação final serão de exclusiva responsabilidade do gerador.

§ 4º É proibido queimar, mesmo no interior dos próprios lotes, inclusive nos lotes de

entidades públicas, os resíduos de podas, capinagem ou roçagem,bem como lixo ou quaisquer corpos.

§ 5º Os locais de disposição dos resíduos de que trata este Capítulo serão informados

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CAPÍTULO III

DA REMOÇÃO PELO PODER EXECUTIVO

Art. 3º Os serviços de remoção dos materiais previstos neste decreto poderão ser

realizados pelo Poder Executivo, desde que solicitados, caso em que será cobrado o custo correspondente.

CAPÍTULO IV DAS PENALIDADES

Art. 4º Vindo a administração pública a efetuar os serviços de coleta, por negligência

do responsável, o custo correspondente será cobrado em dobro, sem prejuízo das sanções cabíveis.

Art. 5º A disposição inadequada dos resíduos em desacordo com o disposto neste

Decreto ensejará advertência e multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais), a R$ 20.000,00 (vinte mil reais), desde que não cause danos a corpos hídricos ou áreas legalmente protegidas, caso em que será aplicada penalidade mais grave.

§ 1º A graduação da multa far-se-á tendo em vista o maior ou menor volume dos

resíduos, as suas circunstâncias agravantes ou atenuantes, os antecedentes do infrator seu grau de compreensão e escolaridade.

§ 2º Se o proprietário do imóvel provar que tomou as providências necessárias para a

remoção junto a transportador, o atraso será de responsabilidade deste.

Art. 6º Aplica-se à autuação e imposição de multas, as disposições legais pertinentes a

cada caso.

Art. 7º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogado o Decreto nº

583/2006 e demais disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal

Itacaré, Estado da Bahia, em 05 de junho de 2015. .

JARBAS BARBOSA BARROS Prefeito Municipal ANTONIO GERALDO BRIGLIA Secretário de Desenvolvimento Urbano

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