Boletim Informativo
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A Rio Tinto é uma das maiores produtoras mundiais de diamantes brutos de minas nos três continentes.
Nosso negócio de diamantes
A Rio Tinto é um importante produtor de diamantes e o maior produtor mundial de diamantes de coloração natural. A companhia participa do negócio de diamantes desde 1979 e hoje opera três minas de diamantes de padrão internacional e um projeto de diamantes em estágio avançado. Nosso foco está na mineração, venda e comercialização de diamantes brutos ou “não-lapidados”. Nós também operamos um negócio no segmento de corte e polimento dos raros diamantes cor-de-rosa produzidos na mina de diamantes Argyle na Austrália, que são vendidos como diamantes polidos individuais com a marca Argyle Pink Diamonds.
A Rio Tinto produz todos os tipos de diamantes, em termos de qualidade, tamanho e coloração. Todos os diamantes produzidos pela Rio Tinto são destinados ao mercado de joalheria fina.
De modo geral, a Rio Tinto detém posição destacada no segmento de diamantes.O modo como operamos nossos negócios é de interesse de toda a comunidade e investimos grande parte do nosso tempo e energia em questões de “responsabilidade pelo produto”. Cada vez mais nossos clientes desejam ter certeza de que os produtos que produzimos têm
A Rio Tinto é uma empresa líder
internacional envolvida em todos
os estágios da produção de metais
e minerais. O Grupo é composto
pela Rio Tinto plc, cujas ações são
negociadas na Bolsa de Valores de
Londres, e pela Rio Tinto Limited,
com ações negociadas na Bolsa de
Valores da Austrália.
integridade: que não oferecemos diamantes “em conflito” com o mercado, que oferecemos condições de trabalho exemplares aos nossos funcionários, que respeitamos o meio ambiente no qual operamos e também que agregamos valor às comunidades nas quais participamos. De nossa parte, também desejamos ter certeza de que as pessoas com quem estamos negociando também trabalham dentro da ética.
Já há algum tempo, a Rio Tinto está na vanguarda das reformulações do segmento de joalheira para introduzir melhores práticas de gestão e de desempenho ambiental e social. Além dos nossos programas sobre as origens dos nossos diamantes, somos membros fundadores do Responsible Jewellery Council (RJC, Conselho de Joalheria Responsável), que funciona como uma organização sem fins lucrativos e conta com membros de todas as seções da cadeia de suprimentos de ouro e de diamantes. O RJC oferece um processo de certificação para todo o segmento, visando reforçar a confiança dos consumidores e dos depositários nos produtos de joalheria.
O negócio Diamantes faz parte do grupo de produto Diamantes e Minerais da Rio Tinto.
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Na fábrica de processamento, o minério que abriga o diamante é triturado, esfregado e peneirado.
Embaixo dos diamantes, em uma parte da Terra chamada de manto superior, formaram-se rochas derretidas, ou “magma”. Esse magma foi forçado para cima, se derretendo através das rochas que continham diamantes. Os próprios diamantes, por serem muito resistentes às altas temperaturas, eram conduzidos em direção a superfície. Parte do magma irrompeu através da crosta da Terra e algum magma foi deixado dentro da crosta, solidificando-se em forma de veios de diamantes na rocha. Os diamantes podem ser extraídos através de técnicas aluviais, poço aberto ou mineração subterrânea. Depois de extraído, o minério que abriga o diamante é encaminhado a uma fábrica de processamento onde é triturado, esfregado e peneirado. As partículas de minério nesse estágio do processo têm tamanhos que variam de 1 a 30 mm.
Produção de diamantes
Uma técnica denominada DMS (separação em meio denso) separa os diamantes e outros materiais pesados do resíduo de minério menos denso. Os diamantes podem então ser separados dos outros minerais no concentrado por meio de um separador por Raios-x. Sob Raios-x os diamantes tornam-se fluorescentes. Os brilhos de luz emitidos acionam uma explosão de ar que sopra somente os diamantes para fora do concentrado. As pedras são então limpas, lavadas e pesadas, prontas para serem classificadas a avaliadas para venda.
Diamantes são formados de átomos de carbono
dispostos em uma malha molecular de cristal muito
rígida e estável. Eles se formaram cerca de 150 – 200
km abaixo da superfície da Terra há aproximadamente
um bilhão de anos. Sob o intenso calor e pressão dessas
profundidades os átomos de carbono se cristalizaram e
se transformaram em diamantes entre as rochas.
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Bem virtude de sua raridade e valor históricos, os diamantes provenientes de campos antigos na Índia representavam originalmente a preservação da realeza na Ásia e mais tarde na Europa medieval. Os diamantes cresceram em popularidade nas elites dominantes do Ocidente, facilitados pelo comércio entre a Índia e as classes mercantis da Europa, localizadas principalmente nos portos de Veneza, Lisboa e Bruges. Esse comércio resultou em rápido progresso das tecnologias de corte e polimento em Flanders, no século 15. Mais tarde, à medida que os
suprimentos de diamante aumentavam devido a novas descobertas de diamantes em todo o mundo e a prosperidade crescia entre as populações dos países industrializados, o consumo de diamantes se difundiu ainda mais. Métodos modernos de processamento e comercialização também
contribuíram para que mais pessoas possuíssem diamantes no mundo, de modo que hoje mais de meio bilhão de homens e mulheres possuem pelo menos uma peça de joalheria com diamante.
Uso dos diamantes
O uso de jóias com diamantes atende a diversas necessidades humanas e sociais fundamentais, incluindo adornos e o ato de oferecer e receber presentes em muitas ocasiões importantes da vida, como aniversários, noivados e casamentos. Uma proporção muito pequena de diamantes é também adequada para usos especializados como bisturis para cirurgias oculares, tirando proveito da propriedade natural dos diamantes de repelir a água.
Direita
O principal uso final dos diamantes está relacionado á joalheria, mas eles também podem ter aplicações industriais especializadas.
Atualmente, mais de meio bilhão de
homens e mulheres possuem pelo
menos uma peça de joalheria com
diamante.
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A Rio Tinto tem, atualmente, participação em três minas de diamantes em operação em três continentes: Argyle na Austrália, Diavik no Canadá e Murowa na África, além de um projeto de diamantes em fase avançada, o projeto Bunder, em Madhya Pradesh, Índia.
A maior parte dos diamantes que a Rio Tinto vende é de pedras brutas ou não lapidadas. A Rio Tinto centralizou seu departamento de venda e comercialização em Londres, com um escritório em Antuérpia, Bélgica. A Antuérpia é o centro global de comercialização de diamantes brutos no atacado. A Rio Tinto realiza suas vendas de diamantes brutos no escritório de Antuérpia, aproximadamente dez vezes por ano. Em toda a extensão do processo, desde a mineração até a venda, a Rio Tinto mantém a produção de cada mina separada, conservando desse modo a identidade nacional de cada mina. isso permite à Rio Tinto especificar o país e a mina de origem ao vender para os consumidores. Nossa meta é oferecer aos varejistas a certeza de que comprando um diamante da Rio Tinto de um cliente da Rio Tinto, eles não terão quaisquer problemas quanto à origem da pedra, à qualidade da mina que o produziu ou à fábrica que realizou o polimento. Mais de dois terços dos diamantes da Rio Tinto são cortados na Índia, e nosso escritório de representação em Mumbai tem ligações com comerciantes de diamantes,
Nossas operações com diamantes
fabricantes e exportadores de jóias. Também temos escritórios de representação nos EUA e Hong Kong, para mais bem compreender as necessidades do maior mercado varejista de venda de diamantes do mundo (EUA) e do importante mercado emergente da China. Em 2006,a Rio Tinto apresentou a “Select Diamantaire Mark”, marca comercial registrada que seus clientes podem utilizar para certificar que seus diamantes foram produzidos pela Rio Tinto sob os mais rigorosos padrões de saúde, segurança, ambientais e sociais. A marca registrada, com o material de apoio de marketing, é o principal programa de reconhecimento de qualidade para o cliente da Rio Tinto em seu negócio de diamantes brutos. Esse programa celebra e promove a qualificação característica dos clientes da Rio Tinto que são escolhidos por sua experiência e especialização específicas na comercialização, lapidação e polimento de diamantes. A Rio Tinto opera uma atividade independente de diamantes cor-de-rosa para venda e comercialização de diamantes cor-de-rosa individuais e polidos das minas de Argyle. A Rio Tinto é a única produtora mundial regular dos raros diamantes cor-de-rosa, produzidos com intensidade e faixa de matizes nunca vistas anteriormente. A Rio Tinto administra cuidadosamente a distribuição dos diamantes cor-de-rosa de Argyle com o melhor da produção de cada ano vendido através da Argyle Pink Diamonds Tender. Das 600 milhões de pedras produzidas pela Argyle por ano, somente cerca das melhores 50 peças são incluídas na Pink Diamonds Tender.
A mina de diamantes Argyle
A Rio Tinto é proprietária e opera a mina de diamantes Argyle no extremo leste da região de Kimberley na Austrália Ocidental. A mina de diamantes Argyle está em operação desde 1983 e já produziu mais de 750 milhões de quilates de diamantes brutos. As estimativas atuais indicam a vida útil da mina até 2018. A mina compreende um veio que pode ser explorado através de métodos de depósitos aluviais e a céu aberto. Uma mina subterrânea está atualmente sendo construída ao pé da mineração a céu aberto.
A mina Argyle produz diamantes de várias cores, incluindo branco, champanhe e cor-de-rosa. Todos os diamantes dessa mina são cortados e polidos e se destinam ao mercado de jóias finas. A mina é a principal fonte do mundo dos raros diamantes cor-de-rosa, que se transformaram na marca registrada da empresa. Respondendo por menos de 0,01 por cento da produção da mina, os diamantes cor-de-rosa de Argyle são retidos para corte e polimento e depois vendidos para uma base internacional de clientes.
No alto à esquerda
Diavik, onde ocorre a mineração dos diamantes no fundo do lago Lac de Gras, norte do Canadá.
Abaixo à esquerda
A mina Argyle na Austrália produz diamantes de várias cores.
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No alto à esquerda
Meios de defesa asseguram a cadeia de proteção do nosso produto.
A vida útil da mina, desde o início da produção em 2003, e incluindo as operações de extração subterrânea, é estimada entre 16 e 22 anos. A Mina de Diamantes Diavik produz diamantes que estão entre as pedras preciosas mais procuradas do mundo. Embora pequenos, os veios que abrigam os diamantes dessa mina são de alto grau de qualidade e os diamantes resultantes são produtos muito procurados. Os diamantes da mina Diavik oferecem ao mercado internacional de diamantes uma faixa desejável de diamantes brutos com qualidade de pedra preciosa; as pedras mais valiosas são as brancas de 1 quilate ou mais e com boa transparência e forma.
A mina de diamantes Murowa
A Rio Tinto tem participação de 78 por cento em Murowa, uma mina de diamantes a céu aberto próxima a Zvishavane, no sul do Zimbábue. A mina compreende três veios descobertos em 1997. A produção de Murowa começou em 2004 com capacidade atual de cerca de 300.000 quilates por ano.
A mina de diamantes Diavik
A Rio Tinto tem participação de 60 por cento e opera a mina de diamantes Diavik nos distantes territórios do norte do Canadá, 220 km ao sul do Círculo Ártico. Combustível, materiais e equipamentos para a mina são transportados de Yellowknife, a 300 km de distância, sobre uma estrada temporária de gelo construída em sua maior parte nos lagos congelados que duram cerca de dois meses por ano. A jazida de Diavik compreende três veios que abrigam diamantes, explorados a céu aberto e por
mineração subterrânea, com um quarto veio sendo analisado para determinar a viabilidade da exploração. Até 2012, espera-se que a Diavik tenha 100 por cento de exploração subterrânea.
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Nossos projetos de diamantes
A Rio Tinto tem
um histórico
comprovado
de sucesso na
exploração de
diamantes de
alta qualidade.
Operações e projetos de diamantes†
Operações Argyle Diavik (60%) Murowa (78%) Projetos Bunder
Os projetos de exploração mais avançados estão em Bunder, no estado de Madhya Pradesh na Índia, onde a Rio Tinto descobriu um aglomerado de de oito veios diamantíferos. Uma análise de Ordem de Magnitude foi concluída em Bunder em 2009 e uma fábrica de processamento de amostras foi construída no mesmo ano para avaliar mais profundamente a natureza da produção. A jazida de Bunder é a primeira descoberta de diamantes na Índia em mais de 50 anos e apenas uma das quatro novas minas de diamantes que provavelmente se tornarão funcionais no mundo nos próximos dez anos.
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†As localizações estão indicadas no mapa
Operações e projetos são de propriedade total, exceto se indicado de outra forma.
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www.riotinto.com
Boletim Informativo
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