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IMPACTO DA LIBERALIZAÇÃO DO TRANSPORTE AÉREO NO TURISMO E NA ECONOMIA EM MOÇAMBIQUE. Maputo, Moçambique 20 Março 2014

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IMPACTO DA LIBERALIZAÇÃO DO

TRANSPORTE AÉREO NO TURISMO E NA

ECONOMIA EM MOÇAMBIQUE

Maputo, Moçambique 20 Março 2014

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Conteúdo

1. Introdução e contexto

2. Separação de funções – políticas, regulador, operações e investigação

3. Impacto das reformas de liberalização na economia 4. Resumo das reformas propostas

(3)

Introdu

ção

• Moçambique registou um crescimento económico significativo, aliado a paz e estabilidade política.

• Moçambique está entre os destinos turísticos mais atractivos na região com uma variedade de atrações naturais e culturais.

• Porém, o sector ainda não desenvolveu o seu potencial real.

• A integração contínua na SADC vai melhorar o mercado aéreo no país e na região.

• Porém, espera-se que com a integração regional, os aeroportos nos paises da SADC criem uma forte concorrência entre eles.

(4)

Quadro Pol

ítico e L

egal

• Mocambique registou avanços importantes para uma política de liberalização do espaço aéreo.

• Mas, esforços adicionais são necessários para implementar estas políticas e promover a concorrência e a participação do sector privado.

• O Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM) faz as políticas, é o regulador técnico, e é o investigador dos acidenctes no sector.

• O Governo de Mocambique considera LAM como um activo

estratégico do pais; dai uma política e um quadro institucional da aviação civil ‘protectora’ da LAM.

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Acordo Bilateral de Serviço Aéreo (BASA)

• Moçambique assinou BASAs com 7 países: Brasil, Malawi, Portugal, RSA, Swazilândia, Tanzania, e Zâmbia

• Moçambique assinou MoUs com Angola, China, Etiópia, Mauricias, Kénya, Reino Unido e Singapura.

• O Governo de Moçambique está a trabalhar para negociar acordos de serviço aéreo com o Egipto, os EAU, os EUA, India, Macau,

Qatar, e Turquia.

• LAM é a companhia aérea portadora da bandeira nacional para os BASAs com países estrangeiros.

• Porém, apesar de as decisões finais serem do governo, o staff da LAM participa nas negociações.

(6)

BASA com a RSA

• Saida gradual de uma posição restrictiva para uma mais liberal. • Aumento da frequência e aumento do envolvimento dos

operadores aéreos.

• Designação Dupla das Companhias Aéreas por rota e Designação Múltipla por país.

• Limitações relacionadas com a capacidade de assentos / passageiros.

• Nalgumas condições, a Quinta Liberdade do Ar, pode ser exercida pelas companhias designadas por cada parte

contratante onde não existem a Terceira e a Quarta Liberdade em exercício.

(7)
(8)

Responsabilidade sobre a supervis

ão e

segurança

• Em Janeiro de 2010, a Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO) reportou um número significativo de discrepâncias sobre a capacidade das autoridades nacionais exercerem a sua

responsabilidade sobre a supervisão e segurança aérea.

• Em 2 de Abril de 2011, a Comissão Europeia adicionou todas as companhias aéreas registadas em Moçambique na sua “ban list" . O banimento não é especificamente relacionado com a LAM ou outra companhia aérea, mas a instituição reguladora, o IACM.

• A LAM cumpre com todos os regulamentos de segurança e está

certificada. A LAM recebeu pela primeira vez em 2007, um certificado de auditoria sobre a segurança operacional da IATA e foi

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Actual Quadro Institucional

Controladas pelo Governo

IACM IACM ADM ADM LAM et al IACM

Ministry of Transport & Communic. Accidents investigation Regulation Policymaking Operation

ATC Airports Airlines

IACM IACM ADM ADM LAM et al IACM

Min Transp &

Com .

Investigacao Regulamentacao

Politicas Operacoes

(10)

Quadro Institucional Proposto

Politicas: Ministério dos Transportes e Comunicações - elaboração

de políticas, incluindo os acordos bilaterais, tarifas, acesso aos mercados, etc.

Regulador técnico: IACM - observação dos padrões de segurança

no transporte aéreo.

Operadores: Os 3 principais operadores no sector são: A

infrastructura dos aeroportos (ADM), serviço de controle de tráfego aéreo (ADM), e as companhias aéreas. A (LAM) deveria ser

independente e entidades autonomas do sector privado deveriam participar.

Investigador dos acidentes: Um orgão totalmente independente de

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Quadro Institucional Proposto

Principais aeroportos e companhias

domesticas sob operação e controle do sector privado

Civil Aviation Board

autonomous bodies

(arm’s length from the government)

IACM ADM ADM Airlines Investigation Accidents

Board Parliament Ministry of Transport & Communic. Accidents investigation Regulation Policymaking Operation

ATC Airports Airlines

Board

da Aviacao Civil

autonomous bodies

(arm’s length from the government)

IACM ADM ADM Comp

Aereas BoardInvestigac

Parliament Min Transp & Com. Invest. Acid Regulam. Politicas Operacoes

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Análise Comparativa de Mercados

Parámetro India Kenya Tanzania Mocambique Sector da Aviação Civil - Quadro institucional e regulatorio: Separação entre Politicas, Operações e Regulamentação Separação

completa Separaçãocompleta Em transição Separação nãoefectiva

Regulamentação Económica Entidade reguladora efectiva e independente Entidade reguladora independente Entidade reguladora independente Entidade reguladora independente nao funcional Provição da Servicos de Aviação (Companhias) Mais de cinco com uma quota

de Mercado menor que 25% Concentrada mas com alguns participantes novos a aparecerem Concentrada mas com alguns participantes novos a aparecerem Altamente concentrada e protegida Propriedade das companhias e Operações Principalmente

O sector privado PPP PPP Governo Provição da Servicos de

Aeroporto

PPP/Government in charge of

smaller airports PPP PPP Governo

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Análise Comparativa de Mercados

Parametro India Kenya Tanzania Mocambique

Tarifas Domesticas e Regionais

Baixas. Entrada de comp. de baixo custo bem sucedida

Med-Altas Med -Altas Altas

Procura Geral para Transporte Aereo. (Embarque e desembarque de passegeiros por 1000 habitantes) Med 104 Passa por 1,000 hab. em 2010 fde 25 em 2000 Med

204 Pas por por 1,000 hab em 2012 de 143 em 2000 Baixa 62 Pass por 1,000 hab em 2012 de 26 em 2000 Baixa 74 Passpor 1,000 habY em 2012 de 44 em 2000

Perfile Actual Pax Negocios e Lazer

(60/40?) Negocios e Lazer (70/30) Negocios e Lazer (75/25) Principalmente negocios (80/20 at most) Crescim. Historico Trafego vs Cresc. PIB (2000-2012)

>2.50X. O mercado domest. tem 20% taxa annual de cresc composta a mais de 10 anos 1.44X 1.45X 0.97X Infrastrutura Aeroportuaria Insuficiente devido ao boom do merc domestico na

decada anterior. Mas em rapido desenv em aranjos PPP Aeroportos necessitam de investimentos moderados Aeroportos necessitam de investimentos avltados Expansao e modernizacao recente de Maputo. Outros necessitam de invest imentos avultados

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Evidência a Favor da Liberalização

• Forte evidência de que a liberalização do transporte aéreo tem benefícios importantes no turismo e na economia.

• Estudos sugerem que maior tráfego e expansão do crescimento resultaria numa redução das bareiras à entrada no Mercado do transporte aéreo Moçambicano.

• InterVISTAS concluiu que o crescimento do tráfego aéreo após a liberalização dos acordos sobre serviços aéreos entre países em média está entre os 12 e 35 % ao ano.

• O Mercado Europeu de Aviação resultou num aumento de 44

milhões de passageiros: Mais de 33 % comparado com um histórico crescimento de mercado de 4 - 6 % ao ano; e na criação de 1.4

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Previsão do Trafego a Longo Prazo

2,000,000 4,000,000 6,000,000 8,000,000 10,000,000 12,000,000 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6 2 0 1 7 2 0 1 8 2 0 1 9 2 0 2 0 2 0 2 1 2 0 2 2 2 0 2 3 2 0 2 4 2 0 2 5 2 0 2 6 2 0 2 7

Current Situation Liberalization Low Growth Liberalization High Growth

Previsão do tráfego (ADM) com base no crescimento do PIB e da População (numero de passageiros)

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Conclusões

• Cenário da Liberalização com Baixo-Crescimento

― As recomendações da liberalização são propriamente implementadas e o mercado responde positivamente,

― A Contribuição total turismo e viagens (T&V) ao PIB é 242.2 bn MZN. ― Este cenário vai criar 158,811 empregos directos até 2027; isto é 49,288

mais empregos directos do que os criados pelo Cenário Base até 2027.

• Cenário da Liberalização com Alto-Crescimento

― As recomendações da liberalização são propriamente implementadas e o Mercado responde muito positivamente,

― A Contribuição total T&V ao PIB é 302.2 bn MZN.

― Este cenário vai criar 226,709 empregos directos até 2027; isto é

117,186 mais empregos directos do que os criados pelo Cenário Base até 2027.

• Assume-se que com a implementação plena de políticas de liberalização e a LAM transformar-se-ia num provedor de serviços competitivo e eficiente.

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Conclusões

• O valor actual liquido de um plano de liberalização bem

implementado na indústria da Aviação Civil combinado com uma estratégia de turismo bem desenhada e implementada em

Moçambique está entre 105 e 165 mil milhões de MZN (US$ 3.6 e US$ 5.7 mil milhões).

0.0 50.0 100.0 150.0 200.0 250.0 300.0 350.0

Base Case Scenario Liberalization Low Growth Liberalization High Growth Direct Contribution of Travel & Tourism to GDP Total Contribution of Travel & Tourism to GDP

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Principais Prioridades

1. Assegurar a separação plena das atribuições: formulação de políticas, regulamentação, investigação e operações.

2. Tornar o IACM forte e independente.

3. Rever toda a legislação e regulamentos que disincentivam os operadores domésticos

4. Promover a entrada de novos participantes no Mercado domestico da aviacão civil.

5. Tornar LAM independente do Governo.

6. Negociar os direitos da Quinta Liberdade do Ar com os países da SADC.

7. Providenciar um produto turístico de qualidade a um preço competitivo.

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IMPACTO DA LIBERALIZAÇÃO DO

TRANSPORTE AÉREO NO TURISMO

E NA ECONOMIA EM MOÇAMBIQUE

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Liberdades do Ar

Primeira Liberdade: O direito de sobrevoar o território do Estado

contratante sem pousar.

Segunda Liberdade: O direito de fazer uma escala técnica

(reabastecimento ou manutenção) no território do outro Estado contratante, sem embarcar ou desembarcar passageiros ou carga.

Terceira Liberdade: O direito de transportar passageiros e carga do

território do Estado de nacionalidade da aeronave para o território do outro Estado contratante.

Quarta Liberdade: O direito de transportar passageiros e carga do território

do outro Estado contratante para o território do Estado de nacionalidade da aeronave.

Quinta Liberdade: O direito de transportar passageiros e carga entre o

território do outro Estado contratante e o território de um terceiro Estado, no âmbito de um serviço aéreo destinado a ou proveniente do Estado de nacionalidade da aeronave.

Sexta Liberdade: O direito de transportar passageiros e carga, através do

território do Estado de nacionalidade da aeronave, entre o território de um terceiro Estado (ponto aquém) e o território do outro Estado contratante

Referências

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