• Nenhum resultado encontrado

(Decreto n o 6.022/2007; Ajuste Sinief n o 2/2009; Ato Cotepe/ICMS n o 9/2008) 2. OBJETIVO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "(Decreto n o 6.022/2007; Ajuste Sinief n o 2/2009; Ato Cotepe/ICMS n o 9/2008) 2. OBJETIVO"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS/IPI - Sped - Escrituração Fiscal

Digital (EFD)

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Objetivo 3. Histórico 4. EFD 5. Assinatura digital 6. Procuração eletrônica 7. Obrigatoriedade 8. Especifi cações técnicas 9. Leiaute

10. Apresentação do arquivo digital 11. Periodicidade das informações 12. Livros e controles fi scais 13. Considerações fi nais 1. INTRODUÇÃO

O projeto do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto no

6.022/2007, faz parte do Pro-grama de Aceleração do Cres-cimento (PAC) do Governo fe-deral e se constitui em mais um avanço na informatização da rela-ção entre o Fisco e o contribuinte.

O projeto consiste, de modo geral, na

modernização da sistemática atual de cumprimen-to das obrigações acessórias, na qual as informa-ções fi scais são transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fi scalizado-res, com a utilização da certifi cação digital para fi ns de assinatura de documentos eletrônicos, processo pelo qual é garantida a validade jurídica na sua for-ma digital, composto por 3 grandes subprojetos:

a) Escrituração Contábil Digital (ECD); b) Escrituração Fiscal Digital (EFD); e

c) Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) - Ambiente Na-cional.

Nesse sentido, o Ajuste Sinief no 2/2009 dispõe

sobre a EFD, cujas disposições serão analisadas no transcorrer deste texto.

É oportuno destacar, ainda, que o Ato Cotepe/ICMS no 9/2008 dispõe sobre as especifi cações técnicas para

a geração de arquivos da EFD.

(Decreto no 6.022/2007; Ajuste Sinief no 2/2009; Ato

Cotepe/ICMS no 9/2008)

2. OBJETIVO

O Sped tem, entre outros, os objetivos seguintes: a) integração do Fisco, mediante a padronização e

o compartilhamento das informações contábeis e fi scais, respeitadas as restrições legais;

b) racionalização e uniformização das obrigações acessórias para os contribuintes, com o

esta-belecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diversos órgãos fi scalizadores;

c) celeridade na identifi cação de ilícitos tributários, com a me-lhoria do controle dos processos, rapidez no acesso às informações e fi scalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.

3. HISTÓRICO

A Emenda Constitucional no 42/2003 introduziu o

inciso XXII no art. 37 da Constituição Federal, o qual determina que as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios atuem de forma integrada, inclusive com o comparti-lhamento de cadastros e informações fi scais.

Para atender à norma constitucional, foi reali-zado, em julho de 2004, em Salvador, o I Encontro

e fi scais, respeitadas as restrições legais; b) racionalização e uniformização

das obrigações acessórias para os contribuintes, com o

esta-belecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diversos órgãos fi scalizadores;

c) celeridade na identifi cação de ilícitos tributários, com a me-lhoria do controle dos processos, rapidez no acesso às informações e O Sped, no âmbito

da Receita Federal do Brasil, faz parte do Projeto de Modernização da Administração Tributária e Aduaneira (PMATA), que consiste na implantação de

novos processos apoiados por sistemas de informação integrados, tecnologia

da informação e infraestrutura logística adequada

(2)

Nacional de Administradores Tributários (Enat), reu-nindo o Secretário da Receita Federal, os Secretá-rios de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, e o representante das Secretarias de Finanças dos municípios das capitais.

O referido encontro teve como objetivo a busca de soluções conjuntas nas 3 esferas de governo que pro-movessem maior integração administrativa, padroniza-ção e melhor qualidade das informações, racionalizapadroniza-ção de custos e da carga de trabalho operacional no atendi-mento, maior eficácia da fiscalização, maior possibilida-de possibilida-de realização possibilida-de ações fiscais coorpossibilida-denadas e inte-gradas, maior possibilidade de intercâmbio de informa-ções fiscais entre as diversas esferas governamentais, cruzamento de informações em larga escala com dados padronizados e uniformização de procedimentos.

Em consideração a esses requisitos, foram aprova-dos 2 protocolos de cooperação técnica, um objetivan-do a construção de um cadastro sincronizaobjetivan-do que aten-desse aos interesses das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e outro, de caráter geral, que viabilizasse o desenvolvi-mento de métodos e instrudesenvolvi-mentos que atendessem aos interesses das respectivas administrações tributárias.

Em agosto de 2005, no evento do II Enat, em São Paulo, o Secretário da Receita Federal, os Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, e os representantes das Secretarias de Finanças dos mu-nicípios das capitais, buscando dar efetividade aos trabalhos de intercâmbio entre eles, assinaram os Pro-tocolos de Cooperação nos 2 e 3, com o objetivo de

desenvolver e implantar o Sped e a NF-e.

O Sped, no âmbito da RFB, faz parte do PMATA, que consiste na implantação de novos processos apoia-dos por sistemas de informação integraapoia-dos, tecnologia da informação e infraestrutura logística adequada.

Na mesma linha das ações constantes do PAC, que se destinam a remover obstáculos administrativos e burocráticos ao crescimento econômico, pretende-se que o Sped possa proporcionar melhor ambiente de negócios para o País e redução do “custo Brasil”, pro-movendo a modernização dos processos de interação entre a administração pública e as empresas em geral, ao contrário do pragmatismo pela busca de resultados, fato muito comum em projetos que têm como finalidade apenas o incremento da arrecadação.

(Constituição Federal de 1988, art. 37, XXII; site da RFB)

4. EFD

No âmbito do ICMS, de competência dos Estados e do Distrito Federal, foi celebrado o Ajuste Sinief no

2/2009, que dispõe sobre a EFD.

A EFD materializada em arquivo digital se cons-titui em um conjunto de escrituração de documentos fiscais e outras informações de interesse dos Fiscos das Unidades da Federação e da RFB, bem como no registro de apuração de impostos referentes a opera-ções e prestaopera-ções praticadas pelo contribuinte.

Considera-se válida a EFD, para efeitos fiscais, após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém. A recepção e a validação dos dados relativos à EFD serão realizadas no ambiente nacional Sped, instituído pelo Decreto no 6.022/2007 e administrado

pela RFB, com imediata retransmissão à respectiva Unidade da Federação.

Observados os padrões fixados para o ambiente nacional Sped, em especial quanto a validação, dis-ponibilidade permanente, segurança e redundância, é facultada, às Secretarias Estaduais de Fazenda, Fi-nanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Dis-trito Federal, a recepção dos dados relativos à EFD diretamente em suas bases de dados, com imediata retransmissão ao ambiente nacional Sped.

(Decreto no 6.022/2007; Ajuste Sinief no 2/2009)

5. ASSINATURA DIGITAL

Para garantir a autenticidade, integridade e vali-dade jurídica da EFD, as informações a ela relaciona-das serão prestarelaciona-das em arquivo digital, com assina-tura digital do contribuinte ou seu representante legal, certificada por entidade credenciada pela Infraestru-tura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

(Ajuste Sinief no 2/2009, cláusula primeira, § 2o)

6. PROCURAÇÃO ELETRÔNICA

Poderão assinar a EFD, com certificados digitais do tipo A1 ou A3:

a) o e-PJ ou e-CNPJ que contenha a mesma base do CNPJ (8 primeiros caracteres) do estabele-cimento;

b) o e-PF ou e-CPF do produtor rural ou do re-presentante legal da empresa no cadastro do CNPJ;

c) a pessoa jurídica ou a pessoa física com pro-curação eletrônica cadastrada no site da RFB, por estabelecimento.

(3)

Para o cadastramento de procuração eletrônica, deverá ser acessado o site da RFB, http://receita.fazen-da.gov.br, na aba “Empresa”; a seguir, deve-se clicar em “Todos os Serviços”, selecionar “Procuração Eletrô-nica e Senha para Pesquisa via Internet”, “Procuração Eletrônica” e “Continuar” ou, opcionalmente, https:// cav.receita.fazenda.gov.br/scripts/CAV/login/login.asp:

a) efetuar login com certificado digital de pessoa jurídica ou pessoa física (produtor rural); b) selecionar “Procuração Eletrônica”;

c) selecionar “Cadastrar Procuração” ou outra opção, se for o caso;

d) selecionar “Solicitação de Procuração para a Receita Federal do Brasil”;

e) preencher os dados do formulário apresenta-do e selecionar a opção “Assinatura da Escri-turação Fiscal Digital (EFD) do Sistema Público de Escrituração Digital”, constante no quadro “Destinados tanto a Pessoa Física quanto a Pessoa Jurídica”; e

f) finalizar, clicando em “Cadastrar Procuração”, ou “Limpar” ou “Voltar”.

No caso de estabelecimento de procuração ele-trônica em nome de filial para terceiros:

a) acessar o site https://cav.receita.fazenda.gov. br/scripts/CAV/login/login.asp;

b) efetuar o login com certificado digital de pessoa jurídica;

c) selecionar “CNPJ Matriz Atuando como CNPJ Fi-lial”, na opção “Alterar Perfil de Acesso”, e alterar; d) preencher os dados do formulário apresenta-do e selecionar a opção “Assinatura da Escri-turação Fiscal Digital (EFD) do Sistema Público de Escrituração Digital”, constante do quadro “Destinados tanto a Pessoa Física quanto a Pessoa Jurídica”; e

e) finalizar, clicando em “Cadastrar Procuração”, ou “Limpar” ou “Voltar”.

(Guia Prático EFD - Versão 2.0.3 - Seção 5)

7. OBRIGATORIEDADE

A EFD é de uso obrigatório para os contribuintes do ICMS e do IPI. Contudo, o contribuinte poderá ser dispensado dessa obrigação, desde que a dispensa seja autorizada pelo Fisco da Unidade da Federação em que ele esteja localizado e pela RFB.

No caso de fusão, incorporação ou cisão, a obri-gatoriedade da EFD se estende à empresa incorpora-dora, cindida ou resultante da cisão ou fusão.

No que se refere à escrituração do documento de Ciap, sua obrigatoriedade prevalece desde 1o.01.2011.

Nota

O Protocolo ICMS no 77/2008 restringiu a obrigatoriedade da adoção

da EFD para os contribuintes relacionados nos seus anexos, disponíveis na Internet, no site www.fazenda.gov.br/confaz, sendo facultada a opção por sua adoção aos demais contribuintes com estabelecimentos localizados nos Estados indicados, mediante requerimento dirigido à respectiva Secretaria de Fazenda, Receita, Finanças ou Tributação, com vistas ao seu credencia-mento, de acordo com a forma por ela estabelecida.

O contribuinte deverá manter EFD distinta para cada estabelecimento.

(Ajuste Sinief no 2/2009, cláusula terceira, caput, §§ 4o e 5o;

Protocolo ICMS no 77/2008)

8. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

O Ato Cotepe/ICMS no 9/2008, conforme já

men-cionado, dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de arquivos da EFD e institui, nos ter-mos de seu Anexo Único, o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital - EFD, que deve ser observado pelos contribuintes do ICMS e IPI para a geração de arquivos digitais.

O Anexo Único do referido ato foi alterado pelo Ato Cotepe/ICMS no 22/2010, relativamente a

diver-sas tabelas com registros de informações fiscais que compõem o mencionado anexo.

Posteriormente, o Ato Cotepe/ICMS no 46/2010

introduziu outras alterações no Ato Cotepe/ICMS no

9/2008, dentre as quais, destacamos que deverão ser observadas as orientações do Guia Prático da EFD, publicado no Portal Nacional do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).

Destacamos também, dentre outras alterações, aquelas referentes as tabelas constantes do item “4.1.1- Tabela Documentos Fiscais do ICMS”, com a inclusão do documento Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e) e do item “2.6.1.2 - Bloco C”, com a inserção dos regis-tros C116, C800, C850, C860 e C890.

Observe-se, ainda, que o referido Anexo Único foi acrescido dos seguintes registros, com efeitos a partir de 1o.04.2011:

a) o registro “C116 - Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e)” referenciado;

b) o registro “C800 - Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e)”;

c) o registro “C850 - Registro Analítico do Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e)”;

(4)

d) o registro “C860 - Identificação do Equipamen-to SAT - CF-e”; e

e) o registro “C890 - Resumo Diário de CF-e por Equipamento SAT - CF-e”.

(Ato Cotepe/ICMS no 9/2008; Ato Cotepe/ICMS no 22/2010;

Ato Cotepe/ICMS no 46/2010)

9. LEIAUTE

O leiaute do arquivo digital da EFD definido em ato Cotepe será estruturado por dados organizados em blocos e detalhados por registros, de forma a identi-ficar perfeitamente a totalidade das informações nele contidas.

Os registros mencionados constituem-se da gra-vação, em meio digital, das informações contidas nos documentos emitidos ou recebidos, a qualquer títu-lo, em meio físico ou digital, além de classificações e ajustes efetuados pelo próprio contribuinte e de ou-tras informações de interesse fiscal.

Para fins de elaboração do arquivo da EFD, apli-cam-se as seguintes tabelas e códigos:

a) Tabela de Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM/SH);

b) Tabela de Municípios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);

c) Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) constante do anexo ao Convênio Sinief s/no de 15.12.1970;

d) Código de Situação Tributária (CST) cons-tante do anexo ao Convênio Sinief s/no de

15.12.1970; e

e) outras tabelas e códigos que venham a ser estabelecidos pelas administrações tributárias das Unidades da Federação e da RFB.

Nota

A Instrução Normativa RFB no 978/2009 divulgou as tabelas de CST do

IPI, do PIS/Pasep e da Cofins e os Códigos de Ajuste da Apuração do IPI, que deverão ser utilizados na elaboração dos arquivos digitais da EFD e na emis-são da NF-e até 31.03.2010. A partir de 1o.04.2010, deverão ser utilizados os

códigos divulgados por meio da Instrução Normativa RFB no 1.009/2010.

(Ajuste Sinief no 2/2009, cláusulas oitava e nona; Instrução

Nor-mativa RFB no 978/2009; Instrução Normativa RFB no 1.009/2010)

10. APRESENTAÇÃO DO ARQUIVO DIGITAL

O arquivo digital da EFD gerado pelo contribuinte deverá ser submetido à validação de consistência de leiaute efetuada pelo software denominado Programa de Validação e Assinatura da Escrituração Fiscal Di-gital (PVA-EFD), disponibilizado na Internet, nos sites das administrações tributárias das Unidades da Fe-deração e da RFB.

O referido PVA-EFD também deverá ser utilizado para a assinatura digital e o envio do arquivo digital, por meio da Internet.

O arquivo deverá ser enviado até o 5o dia do

mês subsequente ao encerramento do mês da apu-ração.

Embora a cláusula décima segunda do Ajuste Sinief no 2/2009 especifique o referido prazo, consta

do Guia Prático EFD - Versão 2.0.3 - Seção 5, que os prazos para a transmissão dos arquivos são de-finidos por legislação estadual (veja o item 11 se-guinte).

(Ajuste Sinief no 2/2009, cláusulas décima e décima

segun-da; Guia Prático EFD - Versão 2.0.3 - Seção 5)

11. PERIODICIDADE DAS INFORMAÇÕES

Os arquivos da EFD têm periodicidade mensal e devem apresentar informações relativas a um mês civil ou fração, ainda que as apurações dos impos-tos (ICMS e IPI) sejam efetuadas em períodos in-feriores a um mês, segundo a legislação de cada imposto.

Portanto, a data inicial constante do registro 0000 deve ser sempre o 1o dia do mês ou outro, se

for início das atividades, ou de qualquer outro even-to que altere a forma e o período de escrituração fiscal do estabelecimento.

Salienta-se que a data final constante no men-cionado registro deve ser o último dia do mesmo mês informado na data inicial ou a data de encerra-mento das atividades ou de qualquer outro fato de-terminante para paralisação das atividades daquele estabelecimento.

Os prazos para a transmissão desses arquivos são, dessa forma, definidos por legislação esta-dual.

(Guia Prático EFD - Versão 2.0.3 - Seção 5)

12. LIVROS E CONTROLES FISCAIS

O contribuinte deverá utilizar a EFD para a escritu-ração dos seguintes livros e documento:

a) Registro de Entradas; b) Registro de Saídas; c) Registro de Inventário; d) Registro de Apuração do IPI; e) Registro de Apuração do ICMS; e

f) Controle de Crédito de ICMS do Ativo Perma-nente (Ciap).

(5)

É importante observar que a escrituração do Ciap de que trata o Ajuste Sinief no 8/1997 é obrigatória

desde 1o.01.2011, nos termos do § 5o da cláusula

ter-ceira do Ajuste Sinief no 2/2009, cuja redação foi dada

pelo Ajuste Sinief no 5/2010.

Nesse sentido, a cláusula vigésima segunda do Ajuste Sinief no 2/2009 dispõe que são aplicáveis à

EFD, no que couber:

a) as normas do Convênio Sinief s/no de 15.12.1970;

b) a legislação tributária nacional e de cada Unidade da Federação, inclusive no que se refere à aplicação de penalidades por infra-ções;

c) as normas do Ajuste Sinief no 8/1997, o qual

institui o documento destinado ao Ciap, na re-dação atualizada pelo Ajuste Sinief no 7/2010.

Nota

Nos termos do inciso III da cláusula primeira do Ajuste Sinief no 8/1997,

acrescentado pelo Ajuste Sinief no 7/2010, fica instituído, para o contribuinte

que adquirir bem a fim de compor o ativo permanente, o documento Ciap, que deve ser utilizado no modelo previsto pela EFD, destinado à apuração do valor do crédito a ser mensalmente apropriado, nos termos do art. 20, § 5o,

da Lei Complementar no 87/1996, na redação dada pela Lei complementar no

102/2000, com efeitos desde 1o.09.2010.

Por outro lado, não se aplicam à EFD os seguintes dispositivos do Convênio Sinief s/no de 15.12.1970:

a) os incisos I, II, III, IV, IX, X e XI do art. 63;

b) o § 1o do art. 63 e os arts. 64, 65 e 67,

relativa-mente aos livros anteriorrelativa-mente mencionados (veja letras “a” a “f” do início deste item).

(Convênio Sinief s/no de 15.12.1970; Ajuste Sinief no

8/1997, cláusula quarta, § 2o, cláusula quinta, § 2o; Ajuste Sinief

no 2/2009, cláusula primeira, § 3o, cláusula terceira, § 5o, e

cláu-sula vigésima segunda; Ajuste Sinief no 2/2010; Ajuste Sinief no

5/2010; Ajuste Sinief no 7/2010)

13. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É assegurado o compartilhamento, entre os usuá-rios do Sped, das informações relativas a operações e prestações interestaduais e a apuração de substi-tuição tributária interestadual, contidas na EFD, inde-pendentemente do local de recepção dos arquivos.

Neste caso, o ambiente nacional do Sped será responsável pela geração e pelo envio, às Unidades da Federação, de novos arquivos digitais contendo as informações mencionadas.

Para garantir a autenticidade, integridade e vali-dade jurídica do arquivo, este será assinado digital-mente pelo remetente.

(Ajuste Sinief no 2/2009, cláusula décima sexta)

ICMS - Fundo de Combate e

Erradicação da Pobreza

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito

3. Composição da receita do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza

4. Instituição e administração do fundo pelos Estados, Distrito Federal e municípios

5. Destinação dos recursos do fundo 6. Prazo de vigência

7. Tabela demonstrativa dos Estados que aderiram ao fundo e seus respectivos programas e produtos 1. INTRODUÇÃO

A União Federal, a fim de conceder melhor quali-dade de vida à população brasileira carente, instituiu o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.

A seguir examinaremos os aspectos gerais do referido fundo, bem como sua instituição,

regulamen-tação, prazo de vigência e, em especial, os Estados que o instituíram e suas respectivas legislações.

2. CONCEITO

O Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza foi instituído pela Emenda Constitucional no 31/2000 e

con-siste na arrecadação de valores para viabilizar a todos os brasileiros acesso a níveis dignos de subsistência, es-pecialmente no desenvolvimento de ações suplementa-res de nutrição, habitação, educação, saúde, reforço de renda familiar e outros programas de relevante interesse social voltados para a melhoria da qualidade de vida.

(Constituição Federal/1988, arts. 79 e 80, com a redação dada pela Emenda Constitucional no 31/2000, art. 1o)

3. COMPOSIÇÃO DA RECEITA DO FUNDO DE COMBATE E ERRADICAÇÃO DA POBREZA

O fundo será composto pelas seguintes receitas, entre outras:

(6)

a) dotações orçamentárias;

b) doações, de qualquer natureza, de pessoas físicas ou jurídicas do País ou do exterior; c) outras receitas a serem definidas na

regula-mentação do referido fundo.

Ademais, ficou determinado que os recursos re-cebidos pela União em decorrência da desestatiza-ção de sociedades de economia mista ou empresas públicas por ela controladas, quando tal operação envolver a alienação do respectivo controle acionário a pessoa ou entidade não integrante da administra-ção pública, ou participaadministra-ção societária remanescen-te após a alienação, gerados a partir de 18.06.2002, serão revertidos ao Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.

(Emenda Constitucional no 31/2000, art. 1o)

4. INSTITUIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO FUNDO PELOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS

Ficou determinado pela Emenda Constitucional no

31/2000 que os Estados, o Distrito Federal e os municí-pios devem instituir o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza com os recursos de que trata o item 3 e outros que vierem a ele destinar, devendo o referido fun-do ser gerifun-do por entidade que tenha a participação da sociedade civil.

Ainda, a referida Emenda Constitucional, a fim de viabilizar o financiamento dos fundos estaduais e distrital, autorizou a majoração de 2% na alíquota do ICMS sobre os produtos e serviços supérfluos. Não se aplica sobre esse adicional o disposto no art. 158, IV, da Constituição Federal, qual seja a cota parte do município sobre 25% do produto de arrecadação do ICMS do Estado.

Aos municípios, fica autorizada a criação de adicional de até 0,5% na alíquota do ISS, ou do

imposto que vier a substituí-lo, sobre serviços su-pérfluos.

(Emenda Constitucional no 31/2000, art. 1o)

5. DESTINAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDO

A Lei Complementar no 111/2001, que

regulamen-tou a Emenda Constitucional no 31/2000, especificou

o destino dos recursos captados, os quais serão dire-cionados às ações que tenham como alvo:

a) famílias cuja renda per capita seja inferior à li-nha de pobreza, assim como a indivíduos em igual situação, por meio de programas de re-forço de renda, nas modalidades “Bolsa Es-cola”, para as famílias que têm filhos com ida-de entre 6 e 15 anos, e “Bolsa Alimentação”, àquelas com filhos de 0 a 6 anos, e aos indiví-duos que perderam os vínculos familiares; b) as populações de municípios e localidades

urbanas ou rurais, isoladas ou integrantes de regiões metropolitanas, que apresentem con-dições de vida desfavoráveis.

Ressalta-se que ficou vedada a utilização dos re-cursos do fundo para remuneração de pessoal e en-cargos sociais.

O percentual máximo para pagamento das des-pesas administrativas será definido a cada ano pelo Poder Executivo.

(Lei Complementar no 111/2001, art. 3o)

6. PRAZO DE VIGÊNCIA

O prazo de vigência do fundo instituído pela Emenda Constitucional encerrou-se no ano de 2010.

Contudo, foi publicada a Emenda Constitucional no 67/2010, prorrogando por tempo indeterminado o

prazo de vigência do Fundo de Combate e Erradica-ção da Pobreza.

(Emenda Constitucional no 67/2010)

7. TABELA DEMONSTRATIVA DOS ESTADOS QUE ADERIRAM AO FUNDO E SEUS RESPECTIVOS PROGRAMAS E PRODUTOS Estado Não tem Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza Tem Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza

Produtos ou serviços sujeitos ao adicional Período de vigência Fundamento legal Acre x

Alagoas Fundo Estadual de Combate e Erradi-cação da Pobreza (Fecoep)

A alíquota do ICMS incidente nas operações e prestações com as seguintes mercadorias e serviços é de 27%:

a) bebidas alcoólicas (exceto aguardente de cana, que passa a ser 19%);

b) fogos de artifício;

c) armas e munições, suas partes e acessórios; d) embarcações de esporte e recreio e motores de popa;

Prazo indeterminado Lei no 6.558/2004,

arts. 1o e 2o, e

(7)

Estado Não tem Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza Tem Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza

Produtos ou serviços sujeitos ao adicional Período de vigência Fundamento legal e) joias, incluindo-se neste conceito toda peça de ouro,

pla-tina ou prata associada a ouro, incrustada ou não, de pedra preciosa e semipreciosa e/ou pérola, relógios encaixados nos referidos metais e pulseiras com as mesmas características, inclusive armações para óculos dos mesmos metais; f) ultraleves e asas-delta;

g) rodas esportivas para autos;

h) gasolina, álcool anidro e hidratado para fins combustíveis; i) energia elétrica, no fornecimento que exceda a faixa de consumo de 150 kWh mensais, para consumo domiciliar e de estabelecimento comercial;

j) cigarros, charutos, cigarrilhas, fumos, cachimbos, cigarrei-ras, piteiras e isqueiros;

k) perfumes e águas-de-colônia (posição 3303.00 da No-menclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH); produtos de beleza ou de maquilagem preparados e preparações para conservação ou cuidados da pele (exceto medicamentos), incluídas as preparações antissolares, os bronzeadores e as preparações para manicuros e pedicuros (posição 3304 da NBM/SH); preparações capilares (posição 3305 da NBM/SH); preparações para barbear (antes, durante ou após), desodorantes corporais, preparações para banhos e depilações, outros produtos de perfumaria ou de toucador pre-parados e outras preparações cosméticas, não especificados ou compreendidos em outras posições, e desodorantes de ambientes, preparados, mesmo não perfumados, com ou sem propriedades desinfetantes (posição 3307 da NBM/SH); l) serviços de telecomunicação, excluídos os não medidos e os de telefonia realizados mediante o fornecimento de fichas, cartões e assemelhados, e outros sujeitos à sistemática da Lei estadual no 6.410/2003 e suas alterações.

Amapá x Amazonas x

Bahia Fundo Estadual de Combate e Erradi-cação da Pobreza (Fecep)

As alíquotas do ICMS incidentes nas operações e prestações com as seguintes mercadorias e serviços são de:

a) 19% sobre cervejas e chopes e álcool etílico hidratado combustível (AEHC);

b) 27% sobre:

b.1) cigarros, cigarrilhas, charutos e fumos industrializados, exceto cigarros enquadrados nas classes fiscais I, II e III da legislação federal do IPI;

b.2) bebidas alcoólicas, exceto cervejas, chopes, aguardentes de cana ou de melaço e outras aguardentes simples; b.3) ultraleves e suas partes e peças:

b.3.1) asas-delta; b.3.2) balões e dirigíveis;

b.3.3) partes e peças dos veículos e aparelhos indicados nas letras “b.3.1” e “b.3.2”;

b.4) embarcações de esporte e recreio, esquis aquáticos e

jet-skis;

b.5) óleo diesel, gasolina e álcool etílico anidro combustível (AEAC);

b.6) joias (não incluídos os artigos de bijuteria):

b.6.1) de metais preciosos ou de metais folheados ou chapea-dos de metais preciosos;

b.6.2) de pérolas naturais ou cultivadas, preciosas ou semipre-ciosas e sintéticas ou reconstituídas;

b.7) perfumes (extratos e águas-de-colônia, inclusive colônia e deocolônia, exceto lavanda, seiva de alfazema, loções pós-barba e desodorantes corporais simples ou antiperspirantes); b.8) energia elétrica, exceto no fornecimento, destinado ao consumo, inferior a 150 kWh mensais;

b.9) pólvoras propulsivas, estopins ou rastilhos, cordéis detonantes, escorvas (cápsulas fulminantes), espoletas, bombas, petardos, busca-pés, estalos de salão e outros fogos semelhantes; foguetes, cartuchos, exceto dinamite e explosivos para emprego na extra-ção ou construextra-ção; foguetes de sinalizaextra-ção, foguetes e cartuchos contra granizo e semelhantes; fogos de artifício e fósforos; b.10) serviços de telefonia, telex, fax e outros de telecomuni-cações, inclusive serviço especial de televisão por assinatura, exceto de telefonia mediante ficha ou cartão (cartão indutivo para utilização em telefone de uso público - TUP);

Prazo indeterminado Lei no 7.988/2001,

Lei no 11.610/2009,

Lei no 12.038/2010

e RICMS-BA/1997, art. 51-A

(8)

Estado Não tem Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza Tem Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza

Produtos ou serviços sujeitos ao adicional Período de vigência Fundamento legal c) 40% nas operações com armas e munições, exceto as

destinadas às Polícias Civil e Militar e às Forças Armadas. Ceará Fundo Estadual de

Combate à Pobreza (Fecop)

As alíquotas do ICMS incidentes nas operações e prestações com as seguintes mercadorias e serviços são de:

a) 19% sobre embarcações esportivas; b) 27% sobre:

b.1) bebidas alcoólicas; b.2) armas e munições;

b.3) fumo, cigarros e demais artigos de tabacaria; b.4) aviões ultraleves e asas-delta;

b.5) energia elétrica; b.6) gasolina;

b.7) serviços de comunicação, exceto cartões telefônicos de telefonia fixa.

Prazo indeterminado Lei Complementar Estadual no 37/2003

E Decreto n° 29.910/2009

Distrito

Federal Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza

O adicional incidirá sobre os seguintes produtos: a) embarcações esportivas;

b) fumos, cigarros e demais artigos de tabacaria; c) bebidas hidroeletrolíticas (isotônicas) e energéticas; d) bebidas alcoólicas;

e) armas e munições, exceto as adquiridas pelos órgãos de segurança;

f) joias;

g) perfumes e cosméticos importados.

O adicional será ins-tituído por meio de lei específica que ainda não foi publicada (arts. 2o, § 2o, e 10 da

Lei no 4.220/2008)

Lei no 4.220/2008

Espírito Santo Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais

A alíquota é de 27% para bebidas alcoólicas (posições 2203 a 2206, 2207.20 e 2208 da NBM/SH) e fumo e seus sucedâneos manufaturados. Prazo determinado de 1°.01.2006 a 1o.01.2014 Lei Complementar no 336/2005, Lei no 7.000/2001, art. 20-A, e RICMS-ES/2002, art. 71-A Goiás Fundo de Proteção

Social do Estado de Goiás (Protege Goiás)

A alíquota do imposto incidente na prestação interna de servi-ço de comunicação, na operação interna com gasolina, com energia elétrica, ressalvado o fornecimento para o consumo em estabelecimento de produtor rural e em residência atendida por circuito monofásico e cujo consumo mensal não exceda 80 kWh, e com os produtos e serviços relacionados no RCTE-GO/1997, Anexo XIV, fica acrescida de 2%, sendo o produto da arrecadação desse adicional destinado a prover recursos ao Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege Goiás). O Estado também prevê que a utilização dos benefícios fiscais contidos nos dispositivos do RCTE-GO/1997, Anexo IX, adiante citados, é condicionada a que o contribuinte contribua com o valor correspondente ao percentual de 5% aplicado sobre o montante da diferença entre o valor do imposto calculado com aplicação da tributação integral e o calculado com utilização de benefício fiscal, para o Protege Goiás:

a) inciso LXXI do art. 6o (isenção);

b) incisos VIII. XII, XIII, XXIII XXVII e XXIX, todos do art. 8o

(redução de base de cálculo);

c) incisos III, V, IX, XVIII, XX, XXIII, XXV, XXVIII, XXXI, XXXII, XXXIV e XXXV, todos do art. 11 (crédito outorgado).

Prazo indeterminado RCTE-GO/1997, art. 20, § 6o, e Anexo IX,

art. 1o, § 3o

Maranhão Fundo Maranhense de Combate à Po-breza (Fumacop)

O adicional de 2% na alíquota do ICMS incidirá sobre os seguintes produtos e serviços:

a) cigarros, cigarrilhas, charutos e fumos industrializados; b) bebidas alcoólicas, cervejas e chopes;

c) ultraleves e suas partes e peças; d) asas-delta;

e) balões e dirigíveis;

f) partes e peças dos veículos e aparelhos indicados nas letras anteriores;

g) embarcações de esporte e recreio, esquis aquáticos e

jet-skis;

h) gasolina;

i) armas e munições, exceto as destinadas às Polícias Civil e Militar e às Forças Armadas;

j) joias, não incluídos os artigos de bijuteria, de metais preciosos ou de metais folheados ou chapeados de metais preciosos e de pérolas naturais ou cultivadas, de pedras preciosas ou semipreciosas e de pedras sintéticas ou re-constituídas; k) perfumes importados; Prazo determinado de 1o.01.2005 até 31.12.2021 Lei no 8.205/2004, Medida Provisória no 84/2010 e Decreto no 21.725/2005

(9)

Estado Não tem Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza Tem Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza

Produtos ou serviços sujeitos ao adicional Período de vigência Fundamento legal l) pólvoras propulsivas, estopins ou rastilhos, cordéis

deto-nantes, escorvas, cápsulas fulmideto-nantes, espoletas, bombas, petardos, busca-pés, estalos de salão e outros fogos seme-lhantes, foguetes, cartuchos, dinamites e explosivos para emprego na extração ou construção, foguetes de sinaliza-ção, foguetes e cartuchos contra granizo e semelhantes, e fogos de artifício;

m) serviços de telefonia, telex, fax e outros serviços de tele-comunicações, inclusive serviço especial de televisão por assinatura;

n) energia elétrica, exceto para consumidores residenciais que consumam até 100 kWh.

Mato Grosso x Mato Grosso

do Sul Fundo Estadual de Combate e Erradi-cação da Pobreza (Fecomp)

As alíquotas serão adicionadas do percentual de 2% para os seguintes produtos:

a) armas, suas partes, peças e acessórios e munições; b) artigos de pirotecnia classificados na subposição 3604.10 da NBM/SH;

c) bebidas alcoólicas;

d) cigarros, fumos e seus derivados;

e) joias classificadas nas posições 7113 e 7116 da NBM/SH; f) peleterias classificadas no Capítulo 43 da NBM/SH; g) perfumes conforme classificação na NBM/SH; h) obras de arte; e

i) prestações internas de serviços de comunicação ou as iniciadas ou prestadas no exterior.

Efeitos a partir de

25.03.2007 Leis estaduais nos 1.810/1997 e

3.337//2006

Minas Gerais X

Pará Fundo de Investi-mento e Combate à Pobreza (Ficop)

Neste Estado não há majoração de alíquota. Entre as receitas do Ficop está a contribuição realizada pelas empresas contri-buintes do ICMS no Estado do Pará, que consiste na dedução de, no máximo, 10% do saldo devedor apurado no período por meio do regime normal de apuração do ICMS (débito e crédito).

Cabe lembrar que as empresas que contribuem para o Ficop devem realizar a divulgação institucional de sua participação.

Prazo determinado de 14.07.2006 a 31.12.2010. Até o momento não há le-gislação prorrogando a vigência do fundo, porém entendemos, com base na Cons-tituição Federal, que ele vigora por prazo indeterminado. Lei no 6.890/2006, arts. 4o e 7o; Decreto no 2.358/2006, arts. 9o e 17; Instrução Normativa Sefa no 12/2006

Paraíba Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza no Estado da Paraíba (Fun-cep/PB)

Estão sujeitos ao adicional de 2% os seguintes produtos: a) bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana-de-açúcar; b) armas e munições;

c) embarcações esportivas;

d) fumos, cigarros e demais artigos de tabacaria; e) aparelhos ultraleves e asas-delta;

f) gasolina;

g) serviços de comunicação;

h) energia elétrica para consumo residencial acima da faixa de 300 kWh. mensais.

Prazo indeterminado Lei no 7.611/2004

e Decreto no

25.618/2004.

Paraná x

Pernambuco Fundo Estadual de Combate e Erradi-cação da Pobreza (Fecep)

A alíquota do ICMS dos seguintes produtos fica acrescida de 2%, passando a ser 27%:

a) bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana-de-açúcar ou de melaço;

b) gasolina;

c) charutos, cigarrilhas e cigarros, de fumo (tabaco) ou dos seus sucedâneos, classificados na posição 2402 da NBM/SH; d) balões, dirigíveis, planadores, asas-delta, ultraleves e outros veículos aéreos, não concebidos para propulsão com motor, classificados na posição 8801 da NBM/SH;

e) iates e outros barcos e embarcações de recreio ou de esporte, barcos a remo, canoas e jet-skis, classificados na posição 8903 da NBM/SH;

f) revólveres e pistolas, classificados na posição 9302 da NBM/SH, armas de fogo e aparelhos semelhantes que utilizem a deflagração da pólvora, classificados na posição 9303 da NBM/SH, armas classificadas na posição 9304 da NBM/SH, partes

Prazo indeterminado Lei no 12.523/2003

e Decreto no

(10)

Estado Não tem Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza Tem Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza

Produtos ou serviços sujeitos ao adicional Período de vigência Fundamento legal e acessórios de revólveres e pistolas, classificados no código

9305.10.00 da NBM/SH, bombas, granadas, torpedos, minas, mísseis, cartuchos e outras munições e projéteis e suas par-tes, incluídos os zagalopar-tes, chumbos de caça e buchas para cartuchos, classificados na posição 9306 da NBM/SH. Piauí Fundo Estadual de

Combate à Pobreza (Fecop)

A parcela do produto da arrecadação corresponde ao adicio-nal de 2% na alíquota do ICMS incidente sobre as operações e prestações com as seguintes mercadorias ou serviços: a) bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana fabricada no Piauí;

b) refrigerantes e bebidas hidroeletrolíticas (isotônicas) e ener-géticas, estas classificadas nas posições 2106.90 e 2202.90 da NBM/SH;

c) fumos e seus derivados, inclusive cigarros, cigarrilhas e charutos;

d) serviços de telecomunicações; e) energia elétrica;

f) combustíveis e lubrificantes derivados ou não de petróleo, exceto querosene iluminante e gás liquefeito de petróleo (GLP).

Prazo indeterminado Lei no 5.622/2006 e

RICMS-PI/2008, arts. 1.053 a 1.069

Rio de

Janeiro Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP)

O produto da arrecadação corresponde ao adicional de 1% sobre a alíquota atualmente vigente do ICMS, com exceção: a) dos gêneros que compõem a cesta básica, assim defini-dos aqueles estabelecidefini-dos em estudo da Fundação Getúlio Vargas;

b) dos medicamentos excepcionais previstos na Portaria no

1.318/2002 do Ministério da Saúde; c) de material escolar;

d) do GLP (gás de cozinha);

e) do fornecimento de energia elétrica residencial até 300 kWh mensais;

f) do consumo residencial de água até 30 m³;

g) do consumo residencial de telefonia fixa até o valor de uma vez e meia a tarifa básica;

h) da geração de energia eólica, solar, biomassa, bem como de energia gerada a partir do lixo, pela coleta do gás metano e por incineração, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo;

i) das atividades inerentes a microempresas e empresas de pequeno porte e a cooperativas de pequeno porte. Não estão abrangidas pelo fundo as atividades de: a) comércio varejista de caráter eventual ou provisório em épocas festivas;

b) fornecimento de alimentação; c) refino de sal para alimentação;

d) demais atividades relacionadas no Livro V do RICMS-RJ/2000. Prazo determinado de 1o.01.2003 a 31.12.2014 Lei no 4.056/2003 Resolução SEF no 6.556/2003 e Lei Complementar no 139/2010 Rio Grande

do Norte Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop)

Adicionam-se 2% à alíquota do ICMS incidente sobre as se-guintes mercadorias:

a) bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana ou de melaço;

b) armas e munições; c) fogos de artifício;

d) perfumes e cosméticos importados;

e) cigarros, fumos e seus derivados, cachimbo, cigarreiras, piteiras e isqueiros e demais artigos de tabacaria; f) serviços de comunicação, exceto cartões telefônicos de telefonia fixa;

g) embarcações de esporte e recreação; h) joias;

i) asas-delta e ultraleves, suas partes e peças; j) gasolina C;

k) energia elétrica, na hipótese prevista no art. 27, II, “q”, da Lei no 6.968/1996.

Prazo indeterminado Lei Complementar no 261/2003, arts. 1o a 3o Rio Grande do Sul X Rondônia X Roraima X Santa Catarina X

(11)

Estado Não tem Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza Tem Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza

Produtos ou serviços sujeitos ao adicional Período de vigência Fundamento legal São Paulo X

Sergipe Fundo Estadual de Combate e Erradi-cação da Pobreza (Funpobreza)

As alíquotas do ICMS são acrescidas de 2% nas operações com: a) telefonia rural;

b) gasolina de aviação;

c) dinamite e explosivos para emprego na extração mineral ou na construção civil, foguetes de sinalização, foguetes e cartuchos contra granizo e semelhantes;

d) cerveja e chope;

e) cigarros - código 2402.20.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) ;

f) charutos e cigarrilhas, contendo fumo (tabaco) - código 2402.10.00 da NCM;

g) fumos industrializados, compreendendo fumo picado, desfiado, migado ou em pó, aromatizados ou não - código 2403.10.00 da NCM;

h) bebidas alcoólicas importadas;

i) ultraleves e suas partes e peças (asas-delta; balões e dirigíveis; partes e peças dos veículos e aparelhos indicados anteriormente;j) embarcações de esporte e recreio (barcos infláveis - código 8903.10.00 da NCM; barcos a remo e canoas - código 8903.99.00 da NCM; barcos a vela, mesmo com motor auxiliar - código 8903.91.00 da NCM; barcos a motor - códigos 8903.92.00 e 8903.99.00 da NCM; iates - código 8903.9 da NCM; esquis aquáti-cos ou jet-skis - código 9506.29.00 da NCM);

k) álcool etílico (etanol), anidro ou hidratado para fins carburantes; l) gasolina automotiva;

m) armas de fogo (por deflagração de pólvora), armas de ar com-primido, de mola ou de gás, para defesa pessoal, de tiro a alvo ou de caça, inclusive revólveres; pistolas, espingardas e carabinas, ainda que destinados a tiros de festim (sem bala) ou com êmbolo cativo para abater animais - códigos 93.01 a 9304 da NCM; n) munições para armas da letra anterior - código 9306 da NCM; o) joias (não incluídos os artigos de bijuteria) - artefatos de joalha-ria e de ourivesajoalha-ria e suas partes, de metais preciosos ou de me-tais folheados ou chapeados de meme-tais preciosos (códigos 7113 e 7114 da NCM); obras de pérolas naturais ou cultivadas, de pedras preciosas ou semipreciosas, de pedras sintéticas ou reconstituídas (código 7116 da NCM);

p) perfume importado;

q) pólvoras, explosivos, artigos de pirotecnia e outros materiais inflamáveis (pólvoras propulsivas - código 3601 da NCM); explo-sivos preparados - código 3602 da NCM; estopins ou rastilhos, cordéis detonantes, cápsulas fulminantes, escorvas, espoletas, detonadores elétricos - código 3603 da NCM; bombas, petardo, busca-pé, estalos de salão e outros fogos semelhantes, foguetes, cartuchos - código 3604.90.90 da NCM;

r) fogos de artifícios (código 3604.10.00 da NCM);

s) serviços de telefonia, telex, fax e outros serviços de telecomuni-cações, inclusive serviço especial de televisão por assinatura; t) fornecimento de energia elétrica, acima de 220 kWh/mês, para consumo residencial e comercial.

Prazo determinado

até 31.12.2018 RICMS/2002, arts. 40 e 616-A a 616-I; Lei no 4.731/2002;

De-creto no 24.733/2007

Tocantins X

FEDERAL

ICMS/ISS - Patrocínio - Não

incidência

A Constituição Federal de 1988 atribuiu ao Distrito Federal e aos Municípios a competência para instituir o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), não compreendidos em seu art. 155, II (a exemplo de

serviços de transporte, interestadual e intermunicipal, e de comunicação - tributados pelo ICMS), serviços esses definidos em lei complementar.

A Lei Complementar no 116/2003, que dispõe sobre

o ISS, determina que o imposto tem como fato gerador a prestação dos serviços constantes na lista de servi-ços a ela anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

(12)

Já o ICMS, cuja competência para instituição foi atribuída aos Estados e ao Distrito Federal, incide, entre outras hipóteses, sobre a prestação onerosa de serviços de comunicação, ocorrendo o seu fato ge-rador no momento da prestação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a amplia-ção de comunicaamplia-ção de qualquer natureza.

Podemos definir o patrocínio, a partir disso, como um investimento promocional, nas áreas esportiva, cul-tural, social ou em outras, com o propósito de associar o seu nome, a sua marca ou o seu produto ao evento (retorno institucional).

Em outras palavras, o patrocínio é caracterizado pela transferência gratuita, financeira ou patrimonial, em caráter definitivo, em favor do patrocinado, o qual não está sujeito a qualquer contraprestação em fun-ção dessa transferência.

Dessa forma, entendemos que o patrocínio não se sujeita à incidência do ISS, por não se caracterizar como prestação de serviço, nem ao ICMS, por não se caracte-rizar como prestação de serviço de comunicação.

(Constituição Federal de 1988, arts. 147, 155, II, e art. 156, III; Lei Complementar no 116/2003, art. 1o, caput, e lista de

ser-viços a ela anexa; Lei Complementar no 87/1996, art. 12, VII; Lei

no 8.313/1991, art. 23, II)

ICMS/Sped - EFD - Ciap - Bloco G - Registro G126

1) Quais informações devem constar no Registro G126 - Outros créditos do Ciap?

No Registro G126 - Outros créditos do Ciap, de-vem ser discriminados os demais valores a serem apropriados como créditos do ICMS de Ativo Imobi-lizado que não foram escriturados nos períodos an-teriores, quando a legislação permitir, como sendo créditos extemporâneos.

(Ajuste Sinief no 2/2009; Guia Prático da EFD - Versão

2.0.3)

ICMS/IPI - Sped - EFD - Inventário físico - Preenchimento

2) O estabelecimento obrigado à Escrituração Fis-cal Digital (EFD) deverá apresentar o Registro H010, Inventário, do Bloco H, mesmo que não tenha merca-dorias em seu estoque?

Não. O estabelecimento obrigado ao registro pela EFD apresentará esse registro para discriminar os itens existentes no estoque.

Portanto, esse registro não será realizado se o campo 03 (VL_INV) do registro H005 for igual a “0” (zero), pois isso quer dizer que não há mercadorias em seu estoque.

(Ajuste Sinief no 2/2009; Guia Prático da EFD - Versão 2.0.3)

IPI/Vinho - Selo de controle - Sujeição

3) Os vinhos nacionais e os importados do código 2204 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (TIPI/2006) estão sujeiProdu-tos ao selo de controle?

Sim. Os vinhos, tanto os nacionais quanto os im-portados, classificados no código 2204 da TIPI, apro-vada pelo Decreto no 6.006/2006, estão sujeitos ao

selo de controle desde 1o.01.2011.

Essas bebidas não poderão sair do estabeleci-mento industrial ou equiparado a industrial, ser ven-didas ou expostas à venda, mantidas em depósito fora dos referidos estabelecimentos, ainda que em ar-mazéns-gerais, ou liberadas pelas repartições fiscais sem que antes sejam seladas.

(Instrução Normativa SRF no 504/2005, arts. 14 e 15, Anexo I) IPI/Documento fiscal - Conceito de inidoneidade

4) Para a legislação do IPI, o que é considerado documento inidôneo?

Para efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do Fisco, sem prejuízo do disposto no art. 427 do RIPI/2010, que enumera as hipóteses em que as notas fiscais são consideradas sem valor legal, é con-siderado inidôneo o documento que:

a) não seja o legalmente previsto para a operação;

IOB Perguntas e Respostas

(13)

b) omita indicações exigidas ou contenha decla-rações inexatas;

c) esteja preenchido de forma ilegível ou apre-sente emendas ou rasuras que lhe prejudi-quem a clareza; ou

d) não observe outros requisitos previstos no RIPI/2010.

(RIPI/2010, arts. 394 e 427)

Simples Nacional/MEI - Retenção do ISS

5) O microempreendedor individual (MEI) optan-te pelo Sisoptan-tema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacio-nal (Simei) que prestar serviços constantes da Lista de Serviços da Lei Complementar no 116/2003 poderá sofrer retenção do ISSQN?

Não. O MEI optante pelo Simei que prestar servi-ços constantes da Lista de Serviservi-ços da Lei Comple-mentar no 116/2003 está dispensado das hipóteses

de retenção do ISSQN.

(Resolução CGSN no 58/2009, art. 1o, § 3o, IV) RJ/ICMS - Centros de distribuição - NF-e -

Obrigatoriedade

6) Os centros de distribuição estão obrigados à emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)?

Os estabelecimentos denominados centros de distribuição, filiais de redes varejistas, ficam obriga-dos à utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) a par-tir de 1o de março de 2011.

(Resolução Sefaz no 378/2011, art. 1o)

RJ/ICMS - Centro de distribuição - Conceito - Emissão da NF-e

7) Qual o conceito de centro de distribuição para fins de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)?

Para fins de emissão da NF-e, consideram-se centros de distribuição os estabelecimentos em que se desenvolvem atividades de aquisição de mer-cadorias e distribuição para os demais estabeleci-mentos varejistas da empresa, e que podem efetuar venda a terceiros ou não, independentemente dos códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) em que estejam inscritos no Cadastro Geral de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro (CADERJ).

(Resolução Sefaz no 378/2011, art. 2o)

RJ/Fiscalização - Certidão de Regularidade Fiscal - Validade - Prorrogação

8) Houve prorrogação da validade das Certidões de Regularidade Fiscal?

Sim. Houve prorrogação, até o final do mês de julho do ano em curso, da validade das Certidões de Regularidade Fiscal emitidas em nome de con-tribuintes que tenham sede e registros contábeis, no caso de pessoas jurídicas, ou domicílio, no caso de pessoas físicas, em área que tiver a situação de emergência ou de calamidade pública declarada ou homologada por decreto do Poder Executivo Estadual.

(Resolução PGE no 2.927/2011, art. 1o)

(14)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

TRIBUTOS FEDERAIS

Declarações fiscais - PER/DCOMP

versão 4.5 - Aprovação

Foi aprovado o programa Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e da De-claração de Compensação, versão 4.5 (PER/DCOMP 4.5). Esse programa, de livre reprodução, e o arqui-vo para atualização de suas tabelas estão disponí-veis para download no site da Secretaria da Receita

Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>.

Observe-se que foi revogada a Instrução Nor-mativa RFB no 1.108/2010, que aprovara a versão

4.4 do PER/DCOMP.

(Instrução Normativa RFB no 1.134/2011 - DOU 1 de

09.03.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

IOB

Atualiza Federal

ICMS

Crédito presumido - Indústrias de

produtos lácteos - Procedimentos para

opção

A Sefaz fl uminense editou norma para estabele-cer os procedimentos a serem adotados pelos contri-buintes e repartições fazendárias em relação à opção pelo crédito presumido de até 10% do somatório dos valores contábeis de vendas internas e interestaduais, exceto quanto às mercadorias sujeitas à substituição tributária, declarados em suas GIA-ICMS e entregues até 27.04.2010.

Destacamos, entre as disposições, as que deter-minam:

a) que o período de apuração a ser considerado é o de janeiro/2001 a fevereiro/2009;

b) que a opção ao crédito presumido a que se refere o art. 1o-A da Lei no 5.703/2010,

introdu-zido pela Lei no 5.846/2010, será formalizada

mediante comunicação entregue na Subse-cretaria-Adjunta de Fiscalização, acompanha-da dos seguintes documentos:

b.1) cópia da identifi cação do signatário da comunicação;

b.2) em caso de procurador, cópia da procu-ração do representante legal da empresa comunicante;

b.3) relação, se houver, de todos os créditos relativos ao período de janeiro/2001 a fevereiro/2009 e transferidos a terceiros, anexando cópias das notas fi scais emiti-das nesse intervalo de tempo;

b.4) declaração de desistência irretratável e irrevogável de todos os processos em curso relativos à legitimação de créditos de ICMS baseados em outras normas e

(15)

vinculados à operações com leite e de-rivados;

b.5) cópia da GIA-ICMS retificadora de mar-ço/2009, demonstrando o estorno do sal-do cresal-dor acumulasal-do de fevereiro/2009 em decorrência do zeramento desse sal-do, lançado no campo “Outros Débitos” da GIA-ICMS, com a seguinte informa-ção: “Estorno conforme § 3o do art. 1o-A

da Lei no 5.703/2010”;

b.6) relação dos Autos de Infração lavrados contra contribuinte optante, relativos a qualquer irregularidade na utilização, escrituração ou transferência de crédi-tos correspondentes ao período a ser considerado, bem como os decorrentes de descumprimento de obrigações aces-sórias, inclusive por falta de entrega, en-trega em atraso ou erros de declaração, relativos a esse mesmo período, exceto os que se referem à GIA-ICMS;

b.7) relação dos Autos de Infração que o con-tribuinte pretenda liquidar pelo valor de 10% dos mesmos, sendo que tais valores serão deduzidos do crédito presumido a que o contribuinte fizer jus, consideran-do-se, como data da liquidação, o dia da opção.

Vale observar que o crédito a ser utilizado está limitado a 20% do montante total de créditos com-provados admissíveis, ou seja, de R$ 60.000.000,00, para as cooperativas e associações, e a 10% para as demais empresas do ramo lácteo.

(Resolução Sefaz no 381/2011 - DOE de 03.03.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Manual do Diferimento, Ampliação

de Prazo de Recolhimento, Suspensão

e Incentivos e Benefícios de Natureza

Tributária - Atualização

Foi editada norma para atualizar os itens do Ma-nual do Diferimento, Ampliação de Prazo de Recolhi-mento, Suspensão e Incentivos de Natureza Tributá-ria, constantes do Decreto no 27.815/2001.

Tendo em vista que as alterações e os acréscimos feitos constam dos Anexos II e III, esclarecemos que o art. 1o e o Anexo I prorrogaram, até 31.12.2012, os

be-nefícios fiscais de isenção relativos ao Programas de Fortalecimento e Modernização das Áreas Fiscal, de Gestão, de Planejamento e de Controle Externo dos Estados e do Distrito Federal e à Associação Saúde Criança Renascer.

(Portaria ST no 722/2011 - DOE RJ de 03.03.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Saldos credores acumulados

- Utilização ou transferência -

Regulamentação

A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) editaram norma conjunta para regulamentar a utilização ou transfe-rência de saldos credores acumulados de ICMS para liquidação de débitos tributários relativos a fato ge-rador ocorrido até 30.06.2010. A solicitação do reco-nhecimento de legitimidade desses saldos deverá ser solicitada à repartição fiscal de jurisdição do contri-buinte até 31.03.2011.

Destacamos, ainda, entre as normas as que de-terminam:

a) que, no caso de transferência do saldo credor acumulado para filial ou para terceiro, o contri-buinte detentor deste saldo deverá indicar: a.1) a razão social do estabelecimento

adqui-rente, a inscrição estadual e o CNPJ; e a.2) o montante do débito a liquidar, com a

in-dicação do número do Auto de Infração, Nota de Lançamento Requerimento de Parcelamento, ou da inscrição em dívida ativa, conforme o caso;

b) tratando-se de débitos ainda não consti-tuídos, que, em substituição ao procedi-mento fixado na letra “a.2”, o contribuinte detentor dos saldos credores acumulados deverá apresentar planilha com os valo-res devidos, por competência, indicando,

(16)

também, os vencimentos e a origem dos débitos;

c) que a repartição fiscal dará forma processual à solicitação e efetuará ação fiscal para verificar a regularidade e a legitimidade dos créditos no prazo de 60 dias contados da protocolização do pedido;

d) a homologação do saldo credor e a sua utiliza-ção.

(Resolução Conjunta Sefaz/PGE no 105/2011 - DOE RJ de

03.03.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

INTERESSE PÚBLICO

Utilização de televisores e refrigeradores

em quartos ou suítes de hospitais e

clínicas - Proibição de cobrança

O Governo fluminense editou norma para determi-nar que fica proibida, no Estado do Rio de Janeiro, a cobrança de qualquer valor que se refira à utilização de televisores e refrigeradores em quartos particula-res ou suítes de clínicas ou hospitais.

Vale notar que a inobservância desta norma acarreta-rá ao infrator pagamento de multa no valor de 1.000 Ufir.

(Lei no 5.907/2011 - DOE RJ de 04.03.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

TRIBUTOS ESTADUAIS

Taxa de prevenção e extinção de

incêndios - Fixação de novos prazos

de pagamento para contribuintes de

municípios afetados pelas chuvas

O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro editou norma a fim de adiar, para os contribuintes proprietários de imóveis situados nos Municípios de Bom Jardim, Nova Friburgo, Petrópolis, São Fidélis e Teresópolis, as datas de pagamento da Taxa de Serviços Estaduais relativa à Prevenção e Extinção de Incêndios, referentes ao exercício de 2010, estabelecidas anteriormente pela Portaria CBMERJ no 609/2010.

(Portaria CBMERJ no 640/2011 - DOE RJ de 03.03.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

IOB - Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda. Presidente: Gilberto Fischel

Diretor Editorial e de Produtos: Elton José Donato Diretor de Vendas e de Marketing: Claudio Della Nina Diretor Administrativo: Ricardo Mattos

Diretora de Relacionamento: Otávia Fischel Gerente Editorial: Maria Liliana C. Vieira Polido Gerente da Consultoria: Eliane Beltramini Coordenadora de Produtos: Erika Schneider

Conselho Técnico

Área Imposto de Renda/Contábil/Societária: Edino Garcia e Valdir Amorim.

Área ICMS/IPI e Outros: Cristina Almeida, Elza Lucki, Ivo Luiz Kersting, Karin Botelho, Paulo Lauriano, Raphael Werneck e Ricardo Santana.

Área Trabalhista/Previdenciária: Glauco Marchezin, Mariza Machado, Milena Sanches, Paulo Pirolla e Sonia Aguiar.

Equipe de Redação

Coordenadores da Redação: Edino Garcia, Elza Lucki, Ivo Luiz Kersting e Milena Sanches.

Áreas Imposto de Renda/Contábil/Societária: Aldenir Rodrigues, Cleber Busch, David Soares, Luiza Moreira e William Toda.

Área ICMS/IPI e Outros: Adeilde Antunes, Carla Souza Campos, Carolina Oliveira, Clarice Queiroz, Daniel Alves, Denise dos Santos Chagas, Eloi Dantas, Inacio Coca Jr., Karin Botelho, Luciana Lima dos Santos Yoshida, Mariza Ueda Colado, Paulo Lauriano, Paulo Roberto Salgado Caputo, Rafael Gonzalez Piccoli, Raphael Werneck, Renato Cesar de Carvalho, Ricardo Santana, Stenor Santos e Tiago Andrade.

Área Trabalhista/Previdenciária: Paulo Pirolla (Especialista), Clarice Saito, Mariza Machado, Rosangela Oliveira, Roseli Amaral e Sonia Aguiar.

Coordenadores da Consultoria: Antonio Teixeira, Cíntia Gama, Meire Rustiguer e Ydileuse Martins.

Site do Cliente: Aldenir Rodrigues Equipe de Editoração e Revisão

Área de Editoração: Marli S. Monson (Coordenadora), Deise Canto de Moraes (Supervisora), André Rodrigues de Carvalho, Flávia Klovan, Guilherme Miranda da Silva, Kamila Souza Neves, Nathalia Del Valle e Reginaldo Santana Ferreira.

Área de Revisão: Marli S. Monson (Coordenadora), Anália Caminha (Supervisora), Aline Zacouteguy Martins, Ana Cláudia Regert Nunes, Bruna Silvestrin, Greice Galvão, Janice Ribeiro de Souza, Jessica Silva Mesquita, Juliana Thiesen Fuchs, Kátia Michelle Lopes Aires, Letícia

Machado, Liane Ferreira Kuamoto, Luciane Alves Branco Martins, Michelle Santos Jeffman, Patrícia Lombard Pilla e Simone de Fraga.

Consultoria São Paulo: (11) 2188-8080

Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre: 4004-8080

Outras Localidades: acesse o site (www.iob.com.br) Telefones Úteis IOB

São Paulo Outras Localidades Atendimento ao Cliente: (11) 2188-7900 0800-724 7900 Vendas: (11) 2188-7777 0800-724 7777 Renovação: (11) 2188-7900 0800-724 7900 Cobrança: (11) 3292-4821 0800-704 8012 Cursos Presenciais: (11) 6886-7550 0800-724 7550 Livraria: (11) 6886-7560 0800-724 7560

Consulte nosso site www.iob.com.br. Proibida a reprodução parcial ou total de qualquer matéria sem prévia autorização.

Registro na Vara dos Registros Públicos e no 1o Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo - Nome e Marca Registrados no INPI.

Referências

Documentos relacionados

• Swan-Ganz – restrito a pacientes instáveis imediatamente antes da cirurgia ou com alto risco de instabilização; Grau de recomendação IIb, (B) • Monitorização do ST

After adjusting for gender, we obtained the same overall outcome: SBCC were significantly diagnosed later than non-aggres- sive BCC in both women and men. To our

eles: coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD), coeficiente de uniformidade absoluta (CUa), uniformidade de emissão do sistema (UE), uniformidade

Atualmente no Brasil não são poucas Entidades de Interesse Social que têm previsão em seus estatutos a obtenção de recursos voltados às suas finalidades

- desenvolver a pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino desenvolvidas nos cursos na modalidade à distância; - participar de grupo de trabalho para o desenvolvimento

Além do teste de força isométrica que foi realiza- do a cada duas semanas, foram realizados testes de salto vertical (squat jump e countermovement jump), verificação da

ARQUITECTURA PAISAGISTA, BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, CIÊNCIA ALIMENTAR, CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, CIÊNCIAS DO AMBIENTE, CIÊNCIAS DO DESPORTO, COMUNICAÇÃO E MULTIMÉDIA,

Este estudo apresenta como tema central a análise sobre os processos de inclusão social de jovens e adultos com deficiência, alunos da APAE , assim, percorrendo