ASSOCIAÇÃO
APRESENTAÇÃO
O presente documento foi elaborado no seguimento do que se tem vindo a verificar ao longo das últimas épocas, e que no nosso entender poderia ser alterado e melhorado, no sentido do trabalho conjunto entre Associações e Federação ser realizado de uma forma menos burocrática e mais eficiente, tendo sempre em atenção as especificidades de cada região, quer do continente, quer das ilhas.
Assim teremos o presente documento dividido em duas partes, a primeira relacionada com propostas para o funcionamento da FPC, e a segunda, no sentido de dar conta de algumas preocupações e de sugestões para alterações regulamentares.
PROPOSTA DE FUNCIONAMENTO ADMINISTRATIVO
Que se realizem de forma periódica no início de cada trimestre uma reunião entre FPC as associações regionais em videoconferência a fim de reduzir custos e tempo, tendo-as como uma espécie de órgão consultivo não vinculativo. Realizar reuniões com as mesmas sempre que se justificar, e sempre que estiver prevista a alteração de regulamentos;
Responder a todos os ofícios na qual sejam solicitadas informações e ou esclarecimentos em tempo útil;
Fazer diligências junto do concelho de disciplina para informar a FPC, e respetivas associações regionais das decisões tomadas sobre os seus associados e agentes nelas inscritos de modo a poder aplicar na atividade regional as sanções que estiverem previstas para a competição nacional;
Possibilidade de serem as Associações a realizar o processo de filiação de agentes, tendo a FPC o papel de controlo e de validação final dos mesmos, acabando com o envio de licenças pelo correio e de outros documentos que ficariam nas respectivas Associações;
A actualização de agentes ao nível do sistema FPC300 seja realizada diariamente e esteja disponível para ser actualizada no sistema das Associações, permitindo que os cadernos de provas sejam realizados e divulgados consoante os regulamentos.
PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DESPORTIVA E REGULAMENTAR
a) Reavaliação do Ranking Nacional de Clubes,
Pontuar também sobre a atividade dos clubes realizada nas competições regionais (campeonatos e taças regionais por especialidade);
b) Redução para apenas um Campeonato Nacional e uma Taça por especialidade. Tendo em conta tal sugestão sugerimos o seguinte:
1. Campeonato Nacional de Fundo – retirar a Taça de Portugal de Tripulações de Fundo e passar a integrar as provas de 5000m tripulações no Campeonato Nacional de Pista;
2. Campeonato Nacional de Esperanças e uma Taça de Portugal de Esperanças;
3. Campeonato Nacional de Kayak Mar e uma Taça de Portugal de Kayak Mar;
4. Suprimir a Fase Final Nacional Primeiras Pagaiadas, mantendo as concentrações por regiões/associações regionais, criando simultaneamente incentivos por número de participantes para aquisição de equipamento desportivo solicitando patrocínios aos construtores nacionais (Nelo Kayaks, SIPRE, Élio, etc.). O número de participantes seria contabilizado para o escalonamento dos clubes na referida competição e ranking nacional de clubes;
5. As provas solicitadas pelos clubes no âmbito de comemorações desportivas deverão ser enquadradas num circuito nacional de provas de especialidade a fim de estimular a participação individual e colectiva; 6. Campeonato e Taça de Portugal de Águas Bravas (Slalom);
7. Realizar um campeonato nacional para as restantes especialidades: Kayak Surf, Free Style, Rafting e Indoor Kayak;
8. Incentivar a realização de campeonatos regionais por especialidade junto das associações regionais;
9. Integrar o escalão Cadete e Infantil no Campeonato Nacional de Kayak Mar. Esta medida visa valorizar a especialidade de forma a recrutar praticantes para a canoagem de Kayak Mar de modo a valorizar as regiões do país que apenas disponham do mar como único local para realização de competições. Mais informamos da impossibilidade de realizarmos os campeonatos regionais ou competições em canoagem de mar atendendo a que grande parte das embarcações existentes na madeira, aos olhos da nova regulamentação não poderão participar (recordamos que apenas existe a possibilidade de participação em K2 na categoria de veteranos, e esta categoria é uma pequena percentagem dos nossos federados), o que lamentavelmente será muito património investido e que não será utilizado, levando a uma perca enorme de participantes nesta especialidade devido a estas limitações impostas pela FPC. A ARCM e os seus Clubes Filiados gostariam que voltassem a ser integradas as embarcações de Kayak de Mar em K1 e K2 em todos os escalões. Criação da Equipa Nacional de canoagem de mar em surf sky, apenas, tendo em conta a presença nas competições internacionais, nomeadamente em Europeus e Mundiais da especialidade.
10. Reavaliação e reestruturação de toda a orgânica organizacional das competições; quer a nível das funções de arbitragem e elementos da organização de forma a redução de custos e recursos humanos.
11. Enquadramento jurídico para as associações regionais adequado e em conformidade com o disposto na legislação actual, na qual no nosso entender carece de clarificação nomeadamente: nomeação/eleição dos elementos directivos da associação regional; enquadramento dos seus associados nesse contexto; número de mandatos dos seus elementos da direcção e presidente da Assembleia Geral;
12. Integrar associações Regionais da Madeira e Açores nas comissões regulamentares para a canoagem de mar.
selecção nacional e participações internacionais, em conformidade com a legislação em vigor;
14. Garantir as devidas transferências financeiras de forma periódica, no âmbito do que consagra a legislação e o plano de atividades das associações regionais de forma a poder ser concretizada a atividade prevista e aprovada pela FPC e pelos respectivos associados;
15. Não realizar alterações regulamentares após a primeira quinzena de
Janeiro do ano em que se inicia a época desportiva.
Esperamos deste modo dar o nosso contributo no desenvolvimento da canoagem a nível Regional e Nacional.