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Academic year: 2017

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(1)

Planejamento do Tratamento por Radioterapia

Atrav´

es de M´

etodos de Pontos Interiores

1

Cec´ılia Bollini Barboza Cid

Orientador: Prof. Dr. Aurelio Ribeiro Leite de Oliveira

Instituto de Ciˆencias Matem´aticas e de Computa¸c˜ao

ICMC-USP - S˜ao Carlos

(2)
(3)

Agradecimentos

Quero manifestar minha gratid˜ao ao meu orientador Professor Dr. Aurelio Ribeiro

Leite de Oliveira pela amizade, cr´ıticas, sugest˜oes e apoio, os quais proporcionaram a

elabora¸c˜ao deste trabalho.

Meus agradecimentos `a minha fam´ılia, especialmente aos meus av´os, Pl´ınio e Izelda,

por todo seu amor, sabedoria, incentivo e ora¸c˜oes.

Um obrigado muito especial ao Alexandre que me apoiou em todo momento, com

muito amor, compreens˜ao e incentivo.

Tamb´em gostaria de agradecer a todos meus companheiros de mestrado que

con-tribu´ıram para realiza¸c˜ao deste trabalho e que se revelaram grandes amigos.

Quero manifestar meu reconhecimento e gratid˜ao a Deus, que sempre me mostrou

o caminho a ser seguido, nunca deixou que eu me esquecesse do quanto a vida ´e realmente

bela, e que ´e verdadeiramente o respons´avel pela realiza¸c˜ao deste trabalho.

Finalmente, gostaria de agradecer ao apoio financeiro do CNPq e a todos que de

(4)

Resumo

O objetivo deste trabalho consiste no desenvolvimento, estudo e implementa¸c˜ao de m´etodos

de pontos interiores espec´ıficos para o problema de planejamento do tratamento de cˆancer

por radioterapia. Este ´e um problema de grande porte que cont´em uma estrutura

matri-cial particular. A explora¸c˜ao desta estrutura de forma eficiente obt´em bom desempenho

computacional, atrav´es da redu¸c˜ao da dimens˜ao dos sistemas lineares que devem ser

re-solvidos a cada itera¸c˜ao, agilizando a defini¸c˜ao de um tratamento adequado, uma vez que

tipicamente v´arias simula¸c˜oes s˜ao realizadas antes da defini¸c˜ao de um plano definitivo.

Resultados num´ericos em Matlab ilustram a eficiˆencia desta abordagem em problemas

reais e mostram a superioridade do m´etodo preditor corretor em compara¸c˜ao ao m´etodo

(5)
(6)

Abstract

In this work, a specialized interior point method is developed for planning cancer

treat-ment by radiotherapy. This is a large-scale problem with a specific matrix structure. That

structure is explored in an efficient way reducing the dimension of the linear system which

must be solved at each iteration speeding up the treatment design since usually several

versions must be solved to obtain a satisfactory plan. Moreover, the system obtained is

sparse, symmetric and positive definite. Numerical results in Matlab illustrate the

effi-ciency of this approach in real problems and show the superiority of the preditor-corrector

(7)
(8)

Conte´

udo

1 Introdu¸c˜ao 1

1.1 Abordagem por M´etodos de Pontos Interiores . . . 1

2 M´etodos de Pontos Interiores para Programa¸c˜ao Linear 3 2.1 M´etodo de Newton para uma Vari´avel . . . 4

2.2 M´etodo de Newton para V´arias Vari´aveis . . . 5

2.3 M´etodo Primal-Dual Afim Escala . . . 5

2.3.1 M´etodo Primal-Dual Cl´assico . . . 7

2.4 M´etodo Preditor-Corretor . . . 8

2.5 C´alculo das Dire¸c˜oes nos M´etodos de Pontos Interiores . . . 10

3 Um Modelo para Formula¸c˜ao do Tratamento por Radioterapia 13 3.1 Formula¸c˜ao do Modelo . . . 16

3.2 Problema de Otimiza¸c˜ao Linear . . . 18

3.3 Propriedades das Restri¸c˜oes El´asticas . . . 20

3.3.1 Interpreta¸c˜ao das Solu¸c˜oes . . . 20

4 M´etodos de Pontos Interiores Aplicados ao Modelo de Tratamento por Radioterapia 23 4.1 An´alise M´edia . . . 23

4.1.1 O M´etodo Primal-Dual para An´alise M´edia . . . 28

4.1.2 Elimina¸c˜ao de Vari´aveis . . . 30

4.1.3 Resumo do M´etodo de Pontos Interiores . . . 35

4.1.4 M´etodo Preditor-Corretor para An´alise M´edia . . . 36

(9)

4.2.1 O M´etodo Primal-Dual para An´alise Absoluta . . . 43

4.2.2 Elimina¸c˜ao de Vari´aveis . . . 45

4.2.3 Resumo do M´etodo de Pontos Interiores . . . 52

4.2.4 M´etodo Preditor-Corretor para An´alise Absoluta . . . 53

5 Resultados Computacionais 55 6 Conclus˜oes 59 6.1 Perspectivas Futuras . . . 59

(10)

Cap´ıtulo 1

Introdu¸

ao

Modelos de programa¸c˜ao linear tem sido usados extensivamente para encontrar bons

planos de tratamento por radioterapia. A primeira formula¸c˜ao proposta como um modelo

de programa¸c˜ao linear ocorreu em 1968 [3]. O objetivo do tratamento ´e eliminar as c´elulas

do tumor atrav´es de radia¸c˜ao ao mesmo tempo em que procura evitar a destrui¸c˜ao de

c´elulas vizinhas saud´aveis tamb´em afetadas pela radia¸c˜ao. Existem atualmente m´aquinas

sofisticadas inspiradas na tomografia computadorizada que emitem radia¸c˜ao ao longo de

todo o corpo do paciente [23], por um lado ampliando as possibilidades de minimiza¸c˜ao

destes efeitos colaterais e por outro aumentando a complexidade de obten¸c˜ao de planos

de tratamento.

Do ponto de vista matem´atico, o desafio consiste em emitir uma alta dosagem

de radia¸c˜ao no tumor, suficiente para sua elimina¸c˜ao, e simultaneamente, minimizar a

radia¸c˜ao nas regi˜oes vizinhas compostas de tecido saud´avel, reduzindo ao m´aximo as

complica¸c˜oes nestas regi˜oes que s˜ao muitas vezes cr´ıticas.

1.1

Abordagem por M´

etodos de Pontos Interiores

Uma vantagem deste problema, do ponto de vista computacional, ´e que ele pode ser

mo-delado como um problema de otimiza¸c˜ao linear [3, 8, 9, 22, 24, 23]. Por outro lado, o tipo

de solu¸c˜ao obtida pelo m´etodo simplex para estes modelos n˜ao corresponde ao tratamento

mais adequado do ponto de vista m´edico porque as vari´aveis n˜ao b´asicas estar˜ao nos seus

(11)

m´ınima estabelecida para sua elimina¸c˜ao enquanto parte do tecido saud´avel pode receber

a dosagem m´axima permitida.

Solu¸c˜oes deste tipo s˜ao naturalmente evitadas pelos m´etodos de pontos interiores.

Na presen¸ca de m´ultiplas solu¸c˜oes esses m´etodos convergem para aquelas, em certa

me-dida, distanciadas de v´ertices. Estas seriam as solu¸c˜oes mais adequadas na formula¸c˜ao

de um tratamento, pois as vari´aveis n˜ao tendem a atingir seus limites na presen¸ca de

m´ultiplas solu¸c˜oes. Uma outra vantagem da abordagem por pontos interiores ´e a

possi-bilidade de trabalhar com pontos infact´ıveis durante o processo de otimiza¸c˜ao, facilitando

a identifica¸c˜ao de modelos mal formulados.

Uma motiva¸c˜ao adicional para a abordagem por m´etodos de pontos interiores,

est´a na estrutura matricial bem definida deste problema. Experiˆencias anteriores com o

desenvolvimento de m´etodos de pontos interiores espec´ıficos para uma classe de

proble-mas e a explora¸c˜ao da estrutura matricial dos sisteproble-mas lineares resultantes mostra que

esta abordagem ´e muito bem sucedida em termos da obten¸c˜ao de melhor desempenho

computacional [4, 15, 16, 18, 17, 19, 20, 21].

Este trabalho est´a organizado da seguinte forma: no Capitulo 2 s˜ao discutidos

os m´etodos de pontos interiores para programa¸c˜ao linear. No Capitulo 3 apresentamos

modelos para a formula¸c˜ao do tratamento por radioterapia e discutimos com mais detalhes

o modelo adotado. No Cap´ıtulo 4 os m´etodos de pontos interiores s˜ao aplicados ao

modelo de tratamento por radioterapia. No Capitulo 5 s˜ao apresentados os resultados

computacionais obtidos. Finalmente, no Capitulo 6 s˜ao apresentadas as conclus˜oes e

(12)

Cap´ıtulo 2

etodos de Pontos Interiores para

Programa¸

ao Linear

Neste cap´ıtulo vamos adotar a seguinte forma, denominada padr˜ao, para o problema de

programa¸c˜ao linear:

min cTx

s.a Ax=b

x≥0,

onde, A∈ ℜm×n com posto m e os vetores coluna x, c e b tem a dimens˜ao apropriada.

O dual desse problema ´e dado por:

max bTy

s.a ATy+z =c

z≥0.

Um ponto ´e dito interior quando todas as vari´aveis est˜ao estritamente dentro de

seus limites [27] no problema dual por exemplo z0 > 0 ´e um ponto interior. Um ponto

interior ´e fact´ıvel quando todas as restri¸c˜oes s˜ao satisfeitas, ou seja, o ponto x0, onde,

Ax0 = b com x0 > 0 ´e um ponto interior fact´ıvel. As condi¸c˜oes de otimalidade para

(13)

factibilidade primal

b−Ax = 0

x≥0,

factibilidade dual

c−ATyz = 0

z ≥0,

e condi¸c˜oes de complementaridade [26]

xizi = 0, i= 1· · ·n

ou seja, XZe = 0,

onde, X ´e a matriz diagonal formada pelos elementos do vetor x, Z ´e a matriz diagonal

formada pelos elementos do vetorzee´e o vetor unit´ario,eT = (1,1,1,· · ·,1).Os m´etodos

de pontos interiores primais-duais podem ser desenvolvidos atrav´es aplica¸c˜ao do m´etodo

de Newton `as condi¸c˜oes de otimalidade [27] partindo de um ponto interior desconsiderando

as desigualdades. A n˜ao negatividade das vari´aveis ´e controlada pelo tamanho do passo.

2.1

etodo de Newton para uma Vari´

avel

Antes de desenvolvermos estes m´etodos, apresentaremos uma breve revis˜ao do m´etodo de

Newton. O m´etodo de Newton para uma vari´avel busca zeros de uma fun¸c˜ao resolvendo

equa¸c˜oes da forma,φ(x) = 0. Este m´etodo pode ser deduzido aplicando a s´erie de Taylor

a φ(x) em torno de x0, obtendo:

φ(x) = φ(x0) +φ(x0)(xx0) +· · ·

Ignorando os termos de ordem superior temos, para φ(x) = 0 com φ′(x)6= 0 :

φφ′((xx00)) =x−x0 ⇒x=−

φ(x0)

φ′(x0) +x0

obtendo assim o processo iterativo:

xk+1 =xk φ(xk)

φ′(xk), onde d

k =φ(xk)

φ′(xk) ´e a dire¸c˜ao de Newton.

(14)

2.2

etodo de Newton para V´

arias Vari´

aveis

O m´etodo de Newton para v´arias vari´aveis tem como objetivo encontrar os zeros de

sistemas de equa¸c˜oes da seguinte forma:

seja, f(x)=0, um conjunto de fun¸c˜oes n˜ao lineares φi(x) onde φi(x) = 0, i= 1,· · · , n.

O m´etodo pode ser deduzido aplicando a s´erie de Taylor para cada φi(x) em torno de x0,

obtendo:

φi(x) =φi(x0) + [∇φi(x0)]T(x−x0) +· · ·, para todo,i= 1· · ·n, onde

∇φi(x0) =

   

∂φi(x0)

∂x1

...

∂φi(x0)

∂xn

   

Ignorando os termos de ordem superior temos:

[∇φi(x0)]T(x−x0) =−φi(x0), i= 1,· · · , n.

Onde definimos agora o Jacobiano no ponto x0:

J(x0) =

   

∇φ1(x0)

...

∇φn(x0)

   

T

e f(x0) =

   

φ1(x0)

...

φn(x0)

   

Podemos resumir assim o m´etodo de Newton:

Dado um ponto inicial x0

Para k = 0,1,· · ·

C´alculo da dire¸c˜ao dk=J(xk)−1f(xk)

C´alculo do novo ponto xk+1 =xk+dk

at´e convergir

onde um crit´erio de convergˆencia poderia ser kf(xk+1)k/kxk+1k menor que uma dada

tolerˆancia.

2.3

etodo Primal-Dual Afim Escala

Este m´etodo busca a solu¸c˜ao dos problemas de programa¸c˜ao linear primal e dual aplicando

variantes do m´etodo de Newton `as condi¸c˜oes de otimalidade, e modificando o tamanho

(15)

da seguinte forma,

f(x, y, z) =

   

Ax−b ATy+zc

XZe     

= 0.

Aplicando o m´etodo de Newton a este sistema de equa¸c˜oes n˜ao lineares obtemos:

(x, y, z) = (x0, y0, z0)(J(x0, y0, z0))−1f(x0, y0, z0) = (x0, y0, z0)d0.

onde,

−f(x0, y0, z0) =−

   

Ax0b

ATy0+z0c

X0Z0e

     =      r0 p r0 d r0 a     

≡r0.

A dire¸c˜ao do m´etodo de Newton aplicado `as equa¸c˜oes f(x,y,z) torna-se:

J(x0, y0, z0)d0 =

   

A 0 0

0 AT I

Z0 0 X0

          d0 x d0 y d0 z      =      r0 p r0 d r0 a      logo,

d0 =

     d0 x d0 y d0 z      =     

A 0 0

0 AT I

Z0 0 X0

   

−1     r0 p r0 d r0 a      .

Podemos assim resumir o m´etodo de pontos interiores primal-dual afim escala:

dado um ponto interior (x0, y0, z0) onde (x0, z0)>0

Para k = 0,1,· · ·

rk

p =b−Axk

rk

d =c−ATyk−zk

rk

a =−XkZke

dk =J−1(xk, yk, zk)rk

calcule o tamanho do passo primal αk

p e dual αkd

xk+1 =xk+αk pdkx

yk+1 =yk+αk ddky

(16)

at´e convergir.

O crit´erio de convergˆencia usado neste m´etodo ´e baseado nas condi¸c˜oes de otimalidade:

xtz

1+ctx+bty

≤ǫ

kb−Axk

1 +kbk ≤ǫ, kc−Atyzk

1 +kck ≤ǫ,

onde ǫ ´e a tolerˆancia desejada e xtz uma medida da condi¸c˜ao de complementaridade.

O tamanho do passo αk

p, αkd ´e calculado da seguinte forma:

primeiramente calculamos:

ρkp = min dxk

i<0

− x

k i

dxk i

, (2.1)

e em seguida,

ρk

d= min dzk

i<0

− z

k i

dzk i

. (2.2)

Os valores ρk

p e ρkd representam o tamanho de passo m´aximo tal que a primeira vari´avel

de x e z se anulam respectivamente.

Portanto, o tamanho do passo ser´a obtido multiplicando ρ por um parˆametro τ ∈

(0,1):

 

 αk

p =min(1, τ ρkp) e

αk

d =min(1, τ ρkd)

(2.3)

o que garante que nenhuma vari´avel de x ou z se anule. Adicionalmente, o passo ´e limitado

ao tamanho m´aximo 1, que corresponde a um passo de newton.

2.3.1

etodo Primal-Dual Cl´

assico

O m´etodo afim-escala tˆem uma desvantagem importante: ele permite que as vari´aveis

(x,z) se aproximem de seus limites muito rapidamente. Conseq¨uentemente as dire¸c˜oes

calculadas s˜ao muito distorcidas e o m´etodo converge lentamente, pois xizi ≈ 0. Para

evitar que isto ocorra ´e acrescentada uma perturba¸c˜ao (µ) na condi¸c˜ao de

(17)

resolve o seguinte sistema de equa¸c˜oes n˜ao lineares a cada itera¸c˜ao:

    

   

b−Axk = 0

c−Atykzk = 0

µkeXkZke= 0,

onde µk ´e um parˆametro que varia a cada itera¸c˜ao µk 0 quando k → ∞. As ´unicas

altera¸c˜oes do m´etodo primal-dual cl´assico em rela¸c˜ao ao m´etodo afim-escala s˜ao a

substi-tui¸c˜ao de rk

a por rkc =µke−XkZke e o c´alculo da pertuba¸c˜aoµk =σk γ

k

n, onde γ

k =xtz,

σ ∈(0,1), o valor γnk seria uma “medida” da distˆancia m´edia de um ponto a uma solu¸c˜ao ´otima. ´E importante ressaltar que o Jacobiano permanece o mesmo o que significa que

ambos m´etodos necessitam resolver sistemas lineares com a mesma matriz.

2.4

etodo Preditor-Corretor

O m´etodo preditor-corretor [13] ´e o m´etodo de pontos interiores mais utilizado na pr´atica,

pois obt´em os melhores resultados computacionais e tem convergˆencia quadr´atica

con-siderando a resolu¸c˜ao de dois sistemas lineares em uma ´unica itera¸c˜ao.

Este m´etodo calcula uma dire¸c˜ao com trˆes componentes [27]:

• dire¸c˜ao afim-escala,

• dire¸c˜ao de centragem (σ),

• dire¸c˜ao de corre¸c˜ao que compensa a aproxima¸c˜ao linear do m´etodo de Newton, que pode ser visualizada pela rela¸c˜ao (x+dx)t(z+dz) = dtxdz.

No m´etodo preditor corretor calcula-se primeiro a dire¸c˜ao afim escala( ˜d= ˜dx,d˜y,d˜z):

   

   

Ad˜x =rp

Atd˜

y+ ˜dz =rd

Zd˜x+Xd˜z =ra =−XZe

(2.4)

Usando o mesmo Jacobiano encontra-se em seguida a dire¸c˜ao perturbada no ponto,

(18)

ou seja:

    

   

Adˆx =rp =b−Ax˜=b−A(x+ ˜dx) = 0

Atdˆ

y+ ˆdz =z−ATy˜−z˜= 0

Zdˆx+Xdˆz =µe−(X+ ˜Dx)(Z+ ˜Dz)e =µe−D˜xD˜ze

onde, µe´e a dire¸c˜ao de centragem e (X+ ˜Dx)(Z+ ˜Dz) representa a corre¸c˜ao n˜ao linear.

A dire¸c˜ao utilizada ser´a a soma das duas dire¸c˜oes:

dx = ˜dx+ ˆdx,

dy = ˜dy+ ˆdy,

dz = ˜dz+ ˆdz.

Logo, (dx, dy, dz), podem ser calculados diretamente somando o dois sistemas lineares:

    

   

Adx =rp

Atd

y+dz =rd

Zdx+Xdz =ra+µe−D˜xD˜ze=rs.

(2.5)

ou seja, n˜ao ´e necess´ario que ˆd= ( ˆdx,dˆy,dˆz) seja calculada.

O c´alculo da perturba¸c˜ao µk ´e fun¸c˜ao da dire¸c˜ao afim [13]. Quanto melhor a dire¸c˜ao

menor ser´a a perturba¸c˜ao e vice-versa: considere,

µk =σk γk

n; ˜γ

k = (xk+ ˜αk

pdkx˜)t(zk+ ˜αkddk˜z)

onde, ˜αk

p e ˜αkd s˜ao o tamanho do passo em rela¸c˜ao ao problema primal e dual,

respectiva-mente para a dire¸c˜ao afim, calculados da seguinte forma:

˜

ρkp = min dxk

i<0

− x˜i

k

dx˜ik

e ρ˜kd= min dzk

i<0

− z˜i

k

dz˜ik

, sendo α˜kp = min(1, τρ˜ k

p) e α˜ k

d = min(1, τρ˜ k d),

com τ ∈(0,1). E,

σk =

 

γ˜kk)3, se γk>1

γk

n, caso contr´ario.

(2.6)

A id´eia desse m´etodo ´e calcular a dire¸c˜ao afim-escala e estudar o progresso do m´etodo ao

longo dessa dire¸c˜ao, calculando a perturba¸c˜aoµk de acordo com este progresso. Uma vez

que uma segunda dire¸c˜ao ´e calculada, tamb´em calcula-se a corre¸c˜ao n˜ao linear utilizando

o mesmo Jacobiano da dire¸c˜ao anterior [13]. Por outro lado, se γk < 1 existem raz˜oes

te´oricas para calcular uma perturba¸c˜ao proporcional a (γk)2 [25], explicando assim a

(19)

Podemos resumir o m´etodo preditor-corretor da seguinte forma:

Dados τ ∈(0,1),(x0, y0, z0) tal que (x0, z0)>0

para k = 0,1,· · ·

rk

p =b−Axk

rk

d =c−ATyk−zk

rk

a =−XkZke

Calcule ˜dk usando (2.4)

Calcule ˜αk p,α˜kd

˜

γk = (xk+ ˜αk

pdkx˜)t(zk+ ˜αkddkz˜)

Calcule µk usando (2.6)

rk

s =µke+rka−D˜xkDz˜ke Calcule dk usando (2.5)

Calcule αk p, αkd

xk+1 =xk+αk pdkx

yk+1 =yk+αk ddky

zk+1 =zk+αk ddkz

at´e convergir.

O crit´erio de convergˆencia ´e o mesmo dos m´etodos primais-duais.

2.5

alculo das Dire¸

oes nos M´

etodos de Pontos

In-teriores

O sistema linear (2.5) tem dimens˜ao 2n+m. Este sistema pode ser reduzido `a dimens˜ao

m atrav´es das seguintes rela¸c˜oes:

dy = (AD−1AT)−1(rp+AD−1rd−AZ−1rs)

dx =D−1(ATdy−rd+X−1rs)

dz =X−1(rs−Zdx),

obtidas eliminando-se dz e dx sucessivamente onde D=X−1Z.

Essas simplifica¸c˜oes tamb´em s˜ao v´alidas para os m´etodos primal-dual afim escala

e cl´assico. A ´unica altera¸c˜ao ser´a do res´ıduo rs que representa os valores ra erc,

(20)

onde uma matriz sim´etrica definida positiva (AD−1AT) deve ser decomposta a cada

ite-ra¸c˜ao. Usualmente ´e utilizada a decomposi¸c˜ao de Cholesky [7] na resolu¸c˜ao deste sistema

(21)
(22)

Cap´ıtulo 3

Um Modelo para Formula¸

ao do

Tratamento por Radioterapia

Neste cap´ıtulo s˜ao apresentados alguns modelos de programa¸c˜ao linear para o tratamento

por radioterapia.

O primeiro passo no desenvolvimento de um plano de tratamento ´e definir a

lo-caliza¸c˜ao do tumor e da regi˜ao de risco (estrutura cr´ıtica). Em seguida, a dose do raio

´e calculada individualmente conforme cada paciente. Uma formula¸c˜ao para programa¸c˜ao

linear consiste em minimizar a dose total emitida sujeito a um limite inferior da dose na

regi˜ao do tumor. Este modelo pode ser representado pela seguinte formula¸c˜ao:

min f =Pm

i=1

Pm

j=1Dij

s. a Dij =Pnp=1ωpApij ∀(i, j)

l≤Dij ∀(i, j)∈Γ

w≥0,

onde,

Dij representa a dosagem total recebida pelo paciente na posi¸c˜ao (i, j);

Aij representa a dosagem nominal emitida pelo raio p na posi¸c˜ao (i, j);

w representa a pondera¸c˜ao da dosagem emitida pelos raios;

l representa a dosagem m´ınima a ser recebida pelo tumor;

Γ representa o subconjunto de posi¸c˜oes onde se encontra o tumor;

(23)

Figura 3.1: Uma representa¸c˜ao de aparelho de tratamento para radioterapia

m representa o n´umero total de pixels.

Definindo os seguintes subconjuntos:

• R representa o subconjunto de posi¸c˜oes onde se encontra tecido cr´ıtico (saud´avel) ou estrutura cr´ıtica;

• N representa o subconjunto de posi¸c˜oes onde se encontram os demais tecidos saud´aveis; ´e poss´ıvel formular um modelo com pondera¸c˜oes em cada regi˜ao do paciente privilegiando

ou penalizando algumas ´areas quanto `a quantidade de dosagem a ser recebida.

Em [23] s˜ao apresentados outros modelos de otimiza¸c˜ao linear que consistem em

pequenas varia¸c˜oes do modelo acima, tendo em mente o aparelho mostrado na Figura 3.1.

Suponha uma matriz de pixels de imagem n×n, e que os ˆangulos avaliados s˜ao

θ1, θ2, θ3,· · · , θρ. Al´em disso, supomos que cada ˆangulo est´a composto porηsub-raios. Os

sistemas de tratamento modernos s˜ao capazes de realizar combina¸c˜oes complexas entre

estes sub-raios. A geometria de um modelo usando raios elementares, onde n=2, ρ= 4 e

η = 4, ´e indicada na Figura 3.2. Os intervalos entre os ˆangulos ´e π

4, e o ˆangulo inicial ´e

(usualmente) zero.

Seja x(a,i) a dose ao longo do i-´esimo sub-raio doa-´esimo ˆangulo (a = 1, 2, . . . , p)

e d(p,a,i) a distˆancia entre o sub-raio x(a,i) e a imagem do pixel p. Definimos A(p,a,i) como

o produto de e−µd(p,a,i) e a ´area geom´etrica comum a ambos os sub-raios x

(a,i) e o pixel p.

Por exemplo, na Figura 3.2 o raio hachurado correspondente a x(1,2) atinge a metade do

pixel 3 e a distˆancia deste pixel a este raio elementar ´e 3√2

2 (supondo que cada pixel tenha

a mesma largura igual a 1). Conseq¨uentemente, A(3,1,2) = 12e−

3√2

(24)

1 2 3 4 x x x x x x x x x x x x x x (2,4) (2,3) (2,2) (2,1) (1,4) (1,3) (1,2) x(1,1) (4,4) (4,3) (4,1) x (3,4) (3,3) (3,2) (3,1) (4,2)

Figura 3.2: Geometria de uma imagem depixel 2×2 com ˆangulosπ

4, 3π 4 , 5π 4 e 7π 4 .

matriz de propaga¸c˜ao dos raios, denotada por A, s˜ao A(p,a,i), onde as linhas de A s˜ao

indexadas por p e as colunas s˜ao indexadas por (a,i). O fator e−µd(p,a,i) mede atenua¸c˜ao

da radia¸c˜ao sobre o tecido, e os valores deste coeficiente de atenua¸c˜ao, (µ), dependem

da energia do raio. O coeficiente de atenua¸c˜ao define a caracter´ıstica do tecido, ou seja,

com rela¸c˜ao a sua densidade. Podemos tomar como exemplo o Raio-X: quanto menor a

densidade do tecido menor o coeficiente de atenua¸c˜ao, portanto queimar´a mais o filme e

conseq¨uentemente este ficar´a mais escuro; quanto maior a densidade do tecido maior o

coeficiente de atenua¸c˜ao, portanto queimar´a menos o filme ficando mais claro.

A matriz dose de propaga¸c˜ao sem atenua¸c˜ao (µ=0) do exemplo da Figura 3.2, ´e

dada por:        

0 0 1

2 1 2 0 1 2 1 2 0 1 2 1

2 0 0 0

1 2

1 2 0

0 12 12 0 12 12 0 0 0 12 12 0 0 0 12 12

0 1

2 1

2 0 0 0

1 2 1 2 0 1 2 1 2 0 1 2 1

2 0 0 1

2 1

2 0 0 0

1 2

1

2 0 0 0

1 2 1 2 0 1 2 1 2 0         .

Os elementos de x podem ser ordenados da seguinte forma:

[x(1,1) x(1,2) · · · x(1,r) x(2,1) · · · x(2,r) · · · x(ρ,1) · · · x(ρ,r)], assim a dose de radia¸c˜ao no

pixel p´e o p-´esimo componente de Ax.

Embora a matriz de propaga¸c˜ao da dose permita modelar facilmente os limites

superior e inferior da radia¸c˜ao para algum pixel na imagem, elaborar um plano de

(25)

que o tumor n˜ao receba menos do que 80 Gy, onde Gy ´e a dose absorvida, usualmente

medida em joules por quilograma (J/kg), tamb´em denominada gray (Gy): 1Gy = 1 J/kg.

Por outro lado, o plano de tratamento pode n˜ao permitir que alguma estrutura cr´ıtica

receba mais do que 40 Gy.

A maioria das pesquisas tem utilizado modelos de otimiza¸c˜ao com restri¸c˜oes

linea-res, com uma das duas fun¸c˜oes objetivos mais evidente, maximiza¸c˜ao da dose no tumor ou

minimiza¸c˜ao da dose na estrutura cr´ıtica. Uma vez que esta maximiza¸c˜ao leva geralmente

a altas doses, outros trabalhos buscam maximizar a dose m´ınima do tumor ou minimizar

a dose m´axima da estrutura cr´ıtica [10].

As metas listadas abaixo indicam que este problema tem uma grande quantidade

de parˆametros a considerar na decis˜ao do que seria desej´avel para um plano de tratamento:

• Transmitir uma dose uniformemente letal na regi˜ao do tumor.

• Transmitir uma radia¸c˜ao t˜ao pequena quanto poss´ıvel na estrutura cr´ıtica.

• Obter uma dose total t˜ao pequena quanto poss´ıvel.

• Reduzir a freq¨uˆencia de doses altas fora da regi˜ao do tumor.

• Controlar o n´umero de raios utilizados no plano de tratamento.

O objetivo mais comum adotado na pr´atica consiste em transmitir a maior radia¸c˜ao

poss´ıvel no tumor [23]. H´a duas raz˜oes para evitar este objetivo. Normalmente altos

n´ıveis de radia¸c˜ao podem conduzir uma grande soma de necrose, e o corpo humano tem

dificuldade na elimina¸c˜ao de um grande volume de tecido morto. Al´em disso, c´elulas

doentes est˜ao distribu´ıdas entre tecidos saud´aveis. Conseq¨uentemente, uma dose letal

uniformemente distribu´ıda na regi˜ao do tumor ´e crucial para o sucesso do plano de

trata-mento, pois, uma dose inferior permite que a c´elula cancerosa sobreviva enquanto uma

dose superior pode ter efeitos altamente indesej´aveis nos tecidos vizinhos.

3.1

Formula¸

ao do Modelo

Suponha que cada ´org˜ao do corpo humano est´a dividido por pixels, onde cada pixel

(26)

n´umero de pixels do tumor,mC o n´umero de pixels da estrutura cr´ıtica emG o n´umero de

pixels restantes (tecido saud´avel), ou seja, m=mG+mT+mC. Finalmente n, representa

o n´umero de sub-raios para atingir o alvo. A prescri¸c˜ao ´e definida por quatro limites:

u

t: representa o vetor de limite superior para radia¸c˜ao no tumor (ut∈ ℜmT);

l

t: representa o vetor de limite inferior para radia¸c˜ao no tumor (lt∈ ℜmT);

u

c: representa o vetor de limite superior para radia¸c˜ao na estrutura cr´ıtica (uc ℜmC);

u

g: representa o vetor de limite superior para radia¸c˜ao no restante de tecido saud´avel

(ug ∈ ℜmG).

Fazemos as suposi¸c˜oes ´obvias que 0 < lt ≤ ut, uc ≥ 0, e ug ≥ 0. Se uma dose letal

uniforme ´e transmitida ao tumor, o limite superior e inferior para os pixels do tumor

s˜ao obtidos atrav´es das metas estabelecidas. Supondo que as metas estabelecidas para

uma c´elula cancerosa sejam tg, os valores de uti e lti s˜ao geralmente (1 +ǫ)tg e (1−ǫ)tg, respectivamente, onde, ǫ ´e a porcentagem da varia¸c˜ao para a dosagem do tumor e ´e

denominadon´ıvel de uniformidade do tumor. Valores t´ıpicos deǫencontrados na literatura

v˜ao de 0.02 `a 0.15 [8]. O vetor ug representa a maior quantidade de radia¸c˜ao permitida

para algum pixel (saud´avel). Em geral tecidos saud´aveis n˜ao devem receber mais do que

10% da dose estabelecida para o tumor. Ou seja, ug =tg(1 + 0.10).

As linhas da matriz de propaga¸c˜ao da dose podem ser reordenadas considerando

as linhas que correspondem ao tumor, as linhas que correspondem `a estrutura cr´ıtica, e

as linhas que correspondem ao tecido saud´avel. Esta reordena¸c˜ao ´e representada pelas

sub-matrizes AT, AC eAG, como indicado abaixo:

A=

   

AT

AC

AG

   

ou seja, AT : tumor, AC : estrutura cr´ıtica e AG : restante de tecido saud´avel.

Sub-raios que n˜ao atingem o tumor s˜ao removidos pela elimina¸c˜ao das colunas de

A que tem o vetor zero na coluna correspondente da submatrizAT. Assim, sem perda de

generalidade, consideraremos que a matriz AT n˜ao tem colunas nulas. Portanto, temos

que A∈ ℜm×n, A

(27)

3.2

Problema de Otimiza¸

ao Linear

Um novo modelo de programa¸c˜ao linear usado para auxiliar no plano de radioterapia foi

introduzido em [8]. Este modelo incorpora restri¸c˜oes el´asticas, e quando resolvidas pelo

m´etodo de pontos interiores, produzem planos favor´aveis. A fun¸c˜ao objetivo ´e

represen-tada pela soma ponderada de trˆes metas: lTt, que mede o quanto falta para que o plano

encontrado consiga aplicar a dose m´ınima na regi˜ao do tumor;uT

ccque mede a quantidade

de radia¸c˜ao acima da prescrita recebida pela regi˜ao cr´ıtica; e uT

gg que mede a quantidade

de radia¸c˜ao acima da prescrita nos demais tecidos saud´aveis. O escalar positivo w

pon-dera a importˆancia da formula¸c˜ao de um plano que obtenha a dose m´ınima na regi˜ao do

tumor, isto ´e, valores grandes de w for¸cam lTt a ser t˜ao pequeno quanto poss´ıvel. Seria

desej´avel que existisse valor para um finito w > 0 tal que o valor ´otimo da componente

lTtfosse zero o que garantiria ao tumor receba o n´ıvel m´ınimo de radia¸c˜ao necess´ario para

sua elimina¸c˜ao. O modelo proposto pode ser representado pela seguinte formula¸c˜ao:

min wlTt+uT

cc+uTgg

s.a lt−Lt≤ATx≤ut

ACx≤uc+UCc

AGx≤ug+UGg

0≤Lt≤lt

−uc ≤UCc

UGg ≥0

x≥0.

(3.1)

onde,

w: escalar positivo,

x: dose do sub-raio que entra na imagem para alcan¸car o pixel p, (x∈ ℜn);

t: t∈ ℜmT, t0;

c: c∈ ℜmC;

g: g ∈ ℜmG, g 0;

As restri¸c˜oeslt−Lt ≤ATx, ACx≤uc+UCc, e AGx≤ug+UGg, s˜ao denominadas

el´asticas, pois seus limites podem variar de acordo com os vetorest,c, eg, respectivamente.

(28)

penaliza¸c˜ao ou recompensa com rela¸c˜ao `a elasticidade. Valores fixos de l, uc, ug, L, UC

e UG definem um conjunto de fun¸c˜oes el´asticas. E estas s˜ao incorporadas pelas seguintes

raz˜oes: 1) a restri¸c˜ao el´astica garante que algum conjunto de fun¸c˜oes el´asticas, (3.1) ´e

sempre estritamente fact´ıvel; 2) a diferen¸ca dos limites inferiores nas fun¸c˜oes el´asticas nos

permitem incorporar diferentes objetivos de tratamento.

Considerando que conjuntos diferentes de fun¸c˜oes el´asticas determinam diferentes

filosofias de tratamento a interpreta¸c˜ao do modelo (3.1) depende da escolha deste conjunto.

Em [8] foram propostas as seguintes escolhas, an´alise m´edia e an´alise absoluta.

Na an´alise m´edia,

l= 1

mTe,onde l ∈ ℜ

mT;

uc = m1

Ce,onde uC ∈ ℜ

mC;

uG= m1

Ge,onde uG ∈ ℜ

mG; (3.2)

L=I,onde L∈ ℜmT×mT;

UC =I,onde UC ∈ ℜmC×mC;

UG =I,onde UG ∈ ℜmG×mG.

sendo I a matriz identidade. Esta escolha tem os seguintes objetivos:

• minimizar a dosagem m´edia recebida pelo tumor dentro do limite prescrito;

• minimizar a dosagem m´edia da radia¸c˜ao que a estrutura cr´ıtica recebe, e

• minimizar a dosagem m´edia que o tecido saud´avel recebe. Na an´alise absoluta,

l =emT,onde l∈ ℜ

mT;

uc =emC,onde uC ∈ ℜ

mC;

uG =emG,onde uG∈ ℜ

mG; (3.3)

L=emTe

T

mT,onde L∈ ℜ

mT;

UC =emCe

T

mC,onde UC ∈ ℜ

mC;

UG=emGe

T

mG,onde UG∈ ℜ

mG.

(29)

• minimizar a dosagem m´axima recebida pelo tumor dentro do limite prescrito;

• minimizar a dosagem m´axima da radia¸c˜ao que a estrutura cr´ıtica recebe, e

• minimizar a dosagem m´axima recebida pelo tecido saud´avel.

3.3

Propriedades das Restri¸

oes El´

asticas

Considere a seguinte defini¸c˜ao:

Defini¸c˜ao A prescri¸c˜ao (ut, lt, uc, ug) admite a uniformidade do tratamento do tumor se

existe um plano, x≥0, tal quelt≤ATx≤ut.

O Teorema abaixo foi demonstrado em [8].

Teorema 3.3.1 Seja(x∗(w), t(w), c(w), g(w))uma solu¸c˜ao ´otima de (3.1). Para

qual-quer conjunto de fun¸c˜oes el´asticas temos que lTt(w) = O(1

w), desde que a prescri¸c˜ao

admita a uniformidade do tratamento do tumor.

Este Teorema mostra que se a prescri¸c˜ao do tratamento ´e vi´avel, o d´eficit de radia¸c˜ao no

tumor ´e uniformemente limitada pelo inverso de w. Utilizando este resultado ´e poss´ıvel,

resolvendo apenas um problema de programa¸c˜ao linear, interpretar o resultado e concluir

se existe um tratamento que atende `a prescri¸c˜ao violando ou n˜ao os limites ug e uc [8].

3.3.1

Interpreta¸

ao das Solu¸

oes

Em [8] Holder mostra que quando w= κǫ e o valor ´otimo delTt ´e menor do que ǫ, ent˜ao

a uniformidade na regi˜ao do tumor ´e garantida, onde κ ´e uma constante que depende

dos dados do problema. Portanto, dados w como definido acima e solu¸c˜ao do problema

linear correspondente, podemos interpretar a solu¸c˜ao para as an´alises m´edia e absoluta

da seguinte forma:

An´alise M´edia

(l =e, uc =e, ug =e)

Caso 1: lTt(w)> ǫ, conclu´ımos que a prescri¸c˜ao n˜ao permite a uniformidade do tumor.

(30)

Esta situa¸c˜ao cont´em dois importante subcasos:

Caso 2a: uT

cc∗(w) +uTgg∗(w)>0, a conclus˜ao ´e que a uniformidade do tumor ´e acess´ıvel,

mas ´e cara, pois tecidos saud´aveis est˜ao recebendo mais radia¸c˜ao do que desejado.

Caso 2b: uT

cc∗(w) +uTgg∗(w)≤0, a conclus˜ao ´e que a uniformidade do tumor ´e permitida,

a soma m´edia de radia¸c˜ao sobre o tecido saud´avel ´e no m´ınimo t˜ao boa quanto desejada.

An´alise Absoluta

(l =uc =ug = 1)

Caso 1: t(w)> ǫ, mesma interpreta¸c˜ao da an´alise m´edia.

Caso 2: t(w)ǫ, idem. Esta situa¸c˜ao cont´em dois importante subcasos:

Caso 2a: uT

cc∗(w) +uTgg∗(w)>0, mesma interpreta¸c˜ao da an´alise m´edia.

Caso 2b: uT

(31)
(32)

Cap´ıtulo 4

etodos de Pontos Interiores

Aplicados ao Modelo de Tratamento

por Radioterapia

Neste cap´ıtulo aplicaremos os m´etodos de pontos interiores para o modelo (3.1)

con-siderando duas situa¸c˜oes a an´alise m´edia e an´alise absoluta.

4.1

An´

alise M´

edia

Adotamos inicialmente a an´alise m´edia(3.2), descrita no Cap´ıtulo 3. Com esta escolha o

problema (3.1) se reduz a:

min wm1

Te

Tt+ 1

mCe

Tc+ 1

mGe

Tg

s.a lt−t≤ATx≤ut

ACx≤uc+c

AGx≤ug+g

0≤t≤lt

−uc ≤c

(g, x)≥0.

Nosso pr´oximo objetivo consiste em obter um problema de programa¸c˜ao linear na forma

(33)

canalizada por lt−t ≤a≤ut e uc+c= ˜c⇒c= ˜c−uc, teremos ent˜ao:

min w 1

mTe

Tt+ 1

mCe

Tcu c) + m1

Ge

Tg

s.a lt−t≤a≤ut

ATx=a

ACx≤c˜

AGx≤ug+g

0≤t≤lt

(˜c, g, x)≥0.

Introduzimos as vari´aveis de folga e desconsideramos a constanteeTu

c, obtendo o problema

primal:

min w 1

mTe

Tt+ 1

mCe

Tc+ 1

mGe

Tg

s.a a+su =ut

a+t−sl =lt

ATx−a= 0

ACx+sc−c= 0 (4.1)

AGx−g+sg =ug

t+st =lt

(t, c, g, x, su, sl, sc, sg, st)≥0,

onde sem perda de generalidade substitu´ımos ˜cpor c. Primeiramente escrevemos a matriz

de restri¸c˜oes de (4.1):

M =

            

I 0 0 0 0 I 0 0 0 0

I 0 I 0 0 0 −I 0 0 0

−I AT 0 0 0 0 0 0 0 0

0 AC 0 −I 0 0 0 I 0 0

0 AG 0 0 −I 0 0 0 I 0

0 0 I 0 0 0 0 0 0 I

            

Encontraremos agora o problema dual. Multiplicando a transposta de M, por y, o vetor

(34)

Mty=                          

I I −I 0 0 0

0 0 At

T AtC AtG 0

0 I 0 0 0 I

0 0 0 −I 0 0

0 0 0 0 −I 0

I 0 0 0 0 0

0 −I 0 0 0 0

0 0 0 I 0 0

0 0 0 0 I 0

0 0 0 0 0 I

                                        yu yl ya yc yg yt               ou seja,

yu+yl−ya= 0

At

Tya+AtCyc+AtGyg ≤0

yl+yt≤wm1Te

−yc ≤ m1Ce

−yg ≤ m1Ge

yu ≤0

−yl ≤0

yc ≤0

yg ≤0

yt ≤0.

Definindo,

(35)

substituindo no sistema anterior, obtemos:

−y˜u+yl−ya = 0

At

Tya−AtCy˜c−AtGy˜g ≤0

yl−y˜t ≤wm1

Te ˜

yc ≤ m1

Ce ˜

yg ≤ m1

Ge ( ˜yu, yl,y˜c,y˜g,y˜t)≥0.

Isso implica que:

−y˜u+yl−ya = 0

At

Tya−AtCy˜c−AtGy˜g ≤0

yl−y˜t ≤wm1Te

0≤y˜c ≤ m1Ce

0≤y˜g ≤ m1Ge

( ˜yu, yl,y˜t)≥0.

Introduzindo agora as vari´aveis de folga z e wtemos:

−y˜u+yl−ya = 0

At

Tya−AtCy˜c−AtGy˜g+zx = 0

yl−y˜t+zt=wm1

Te

˜

yc +wc = m1

Ce

˜

yg +wg = m1

Ge

( ˜yu, yl,y˜c,y˜g,y˜t)≥0

(zx, zt)≥0

(36)

Sem perda de generalidade, tomamos ˜yu = yu; ˜yc = yc; ˜yg = yg; ˜yt = yt e, encontramos

finalmente o problema dual no formato desejado:

max −ut

tyu+lttyl−utgyg−lttyt

s.a −yu+yl−ya= 0

At

Tya−AtCyc−AtGyg+zx = 0

yl−yt+zt =wm1

Te (4.2)

yc+wc = m1

Ce

yg+wg = m1

Ge

(yu, yl, yc, yg, yt, zx, zt, wc, wg)≥0.

As condi¸c˜oes de complementaridade [27] para os problemas (4.1) e (4.2) s˜ao dadas por:

              

YuSue= 0; YlSle= 0

YcSce= 0; YgSge = 0; YtSte = 0

XZxe= 0; T Zte = 0;

CWce= 0; GWge= 0.

(4.3)

As condi¸c˜oes de otimalidade para os problemas (4.1) e (4.2) s˜ao dadas pela factibilidade

primal:                                 

a+su =ut

a+t−sl =lt

ATx−a= 0

ACx+sc−c= 0

AGx−g+sg =ug

t+st =lt

(t, c, g, x, su, sl, sc, sg, st)≥0,

factibilidade dual:                           

−yu+yl−ya = 0

At

Tya−AtCyc−AtGyg +zx = 0

yl−yt+zt=wm1

Te

yc+wc = m1Ce

yg+wg = m1

Ge

(37)

4.1.1

O M´

etodo Primal-Dual para An´

alise M´

edia

Agora, seguindo os passos descritos no Cap´ıtulo 2, determinamos as dire¸c˜oes do m´etodo primal-dual, para os problemas (4.1) e (4.2) escrevendo primeiramente o Jacobiano:

J=                                                       

I 0 0 0 0 I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

I 0 I 0 0 0 −I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

−I AT 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 AC 0 −I 0 0 0 I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 AG 0 0 −I 0 0 0 I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 I 0 0 0 0 0 0 I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 −I I −I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 At

T −AtC −AtG 0 I 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 I 0 0 0 −I 0 I 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 I 0 0 0 0 I 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 I 0 0 0 0 I

0 0 0 0 0 Yu 0 0 0 0 Su 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 Yl 0 0 0 0 Sl 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 Yc 0 0 0 0 0 Sc 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 Yg 0 0 0 0 0 Sg 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 Yt 0 0 0 0 0 St 0 0 0 0

0 Zx 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X 0 0 0

0 0 Zt 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 T 0 0

0 0 0 Wc 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C 0

0 0 0 0 Wg 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 G

                                                      

Multiplicando esta matriz pelas seguintes dire¸c˜oes:

dt = (d

(38)

                                                                                                              

r1 =ut−a−su

r2 =lt−a−t+sl

r3 =a−ATx

r4 =−ACx−sc+c

r5 =ug−AGx+g−sg

r6 =lt−t−st

r7 =yu−yl+ya

r8 =−AtTya+ACt yc+AtGyg−zx

r9 =wm1Te−yl+yt−zt

r10= m1Ce−yc−wc

r11= m1Ge−yg−wg

r12=µe−YuSuemT

r13=µe−YlSlemT

r14=µe−YcScemC

r15=µe−YgSgemG

r16=µe−YtStemT

r17=µe−XZxe

r18=µe−T ZtemT

r19=µe−CWcemC

r20=µe−GWgemG,

(39)

obtemos assim o sistema linear, Jd=r:

da+dsu =r1 (4.5)

da+dt−dsl =r2 (4.6)

−da+ATdx=r3 (4.7)

ACdx−dc+dsc =r4 (4.8)

AGdx−dg +dsg =r5 (4.9)

dt+dst =r6 (4.10)

−dyu+dyl −dya =r7 (4.11)

At

Tdya −A

t

Cdyc −A

t

Gdyg +dzx =r8 (4.12)

dyl−dyt +dzt =r9 (4.13)

dyc +dwc =r10 (4.14)

dyg +dwg =r11 (4.15)

Yudsu+Sudyu =r12 (4.16)

Yldsl+Sldyl =r13 (4.17)

Ycdsc+Scdyc =r14 (4.18)

Ygdsg +Sgdyg =r15 (4.19)

Ytdst +Stdyt =r16 (4.20)

Zxdx+Xdzx =r17 (4.21)

Ztdt+T dzt =r18 (4.22)

Wcdc+Cdwc =r19 (4.23)

Wgdg+Gdwg =r20. (4.24)

4.1.2

Elimina¸

ao de Vari´

aveis

As equa¸c˜oes de (4.5) a (4.24) definem o sistema linear que determina as dire¸c˜oes dos

m´etodos de pontos interiores. Este sistema pode ser resolvido diretamente mas esta

op¸c˜ao ´e muito cara computacionalmente devido `a sua grande dimens˜ao. No entanto, este

sistema pode ser reduzido atrav´es da substitui¸c˜ao de vari´aveis de forma similar `a redu¸c˜ao

(40)

Isolando as vari´aveis duais de (4.16) a (4.24), obtemos:

dyu =S−

1

u (r12−Yudsu)

dyl =S

−1

l (r13−Yldsl)

dyc =S−

1

c (r14−Ycdsc)

dyg =S−

1

g (r15−Ygdsg)

dyt =S

−1

t (r16−Ytdst)

dzx =X−

1(r

17−Zxdx) (4.25)

dzt =T−

1(r

18−Ztdt)

dwc =C−

1(r

19−Wcdc)

dwg =G−

1(r

20−Wgdg)

substituindo em (4.11) `a (4.15):

−S−1

u (r12−Yudsu) +S

−1

l (r13−Yldsl)−dya =r7 ⇒

S−1

u Yudsu−S

−1

l Yldsl−dya =r7+S−

1

u r12−Sl−1r13 =r21

At

Tdya−A

t

CSc−1(r14−Ycdsc)−A

t

GSg−1(r15−Ygdsg) +X−

1(r

17−Zxdx) =r8 ⇒

At

Tdya+A

t

CSc−1Ycdsc+A

t

GSg−1Ygdsg−X−

1Z

xdx =r8+AtCSc−1r14+AtGSg−1r15−X−1r17 =r22

S−1

l (r13−Yldsl)−S−

1

t (r16−Ytdst) +T−

1(r

18−Ztdt) = r9 ⇒ −S−1

l Yldsl+S

−1

t Ytdst −T−

1Z

tdt=r9−Sl−1r13+S−

1

t r16−T−1r18 =r23

S−1

c (r14−Ycdsc) +C−1(r19−Wcdc) =r10 ⇒ −S−1

c Ycdsc −C−

1W

cdc =r10−Sc−1r14−C−1r19=r24

S−1

g (r15−Ygdsg) +G−

1(r

20−Wgdg) = r11⇒ −S−1

g Ygdsg −G−

1W

gdg =r11−Sg−1r15−G−1r20 =r25.

(41)

abaixo:

S−1

u Yudsu−S

−1

l Yldsl−dya =r21 (4.26)

At

Tdya+A

t CS−

1

c Ycdsc+A

t GS−

1

g Ygdsg −X

−1Z

xdx =r22 (4.27)

−S−1

l Yldsl+S

−1

t Ytdst −T

−1Z

tdt=r23 (4.28)

−S−1

c Ycdsc−C

−1W

cdc =r24 (4.29)

−S−1

g Ygdsg −G

−1W

gdg =r25. (4.30)

Tomemos agora:

dsu =r1−da

dsl =−r2+da+dt

dsc =Y−

1

c Sc(−C−1Wcdc−r24) (4.31)

dsg =Y−

1

g Sg(−G−1Wgdg−r25)

dst =r6−dt

e substituindo as equa¸c˜oes acima em (4.8), (4.9) e (4.26) a (4.28) temos:

Acdx−dc+Yc−1Sc(−C−1Wcdc −r24) =r4 ⇒

Acdx−(I +Yc−1ScC−1Wc)dc =r4+Yc−1Scr24=r26

Agdx−dg+Yg−1Sg(−G−1Wgdg−r25) =r5 ⇒

Agdx−(I +Yg−1SgG−1Wg)dg =r5+Yg−1Sgr25 =r27

S−1

u Yu(r1−da)−Sl−1Yl(−r2+da+dt)−dya =r21⇒

−(S−1

u Yu+Sl−1Yl)da−Sl−1Yldt−dya =r21−S−

1

u Yur1−Sl−1Ylr2 =r28

At

Tdya+AtCSc−1Yc(Yc−1Sc(−C−1Wcdc−r24))+AGtSg−1Yg(Yg−1Sg(−G−1Wgdg−r25))−X−1Zxdx =

r22 ⇒AtTdya −A

t

CC−1Wcdc−AGt G−1Wgdg−X−1Zxdx =r22+AtCr24+AtGr25=r29

−S−1

l Yl(−r2+da+dt) +St−1Yt(r6−dt)−T−1Ztdt=r23⇒ −S−1

l Ylda−(S−

1

l Yl+S−

1

t Yt+T−1Zt)dt=r23−Sl−1Ylr2 −S−

1

(42)

Restando as seguintes equa¸c˜oes:

            

            

−da+ATdx =r3

Acdx−(I+Yc−1ScC−1Wc)dc =r26

Agdx−(I+Yg−1SgG−1Wg)dg =r27 −(S−1

u Yu+Sl−1Yl)da−Sl−1Yldt−dya =r28

At

Tdya−A

t

CC−1Wcdc−AtGG−1Wgdg−X−1Zxdx =r29 −S−1

l Ylda−(Sl−1Yl+St−1Yt+T−1Zt)dt=r30.

(4.32)

Definimos agora as seguintes matrizes diagonais para simplificar a nota¸c˜ao:

D1 =I+Yc−1ScC−1Wc

D2 =I+Yg−1SgG−1Wg

D3 =Su−1Yu+Sl−1Yl

D4 =Sl−1Yl (4.33)

D5 =C−1Wc

D6 =G−1Wg

D7 =X−1Zx

D8 =Sl−1Yl+S−

1

t Yt+T−1Zt.

Substituindo no sistema (4.32), temos:

−da+ATdx =r3 (4.34)

Acdx−D1dc =r26 (4.35)

Agdx−D2dg =r27 (4.36)

−D3da−D4dt−dya =r28 (4.37)

AtTdya−A

t

CD5dc−AtGD6dg−D7dx =r29 (4.38)

−D4da−D8dt =r30. (4.39)

Isolando dya e dt das equa¸c˜oes (4.37)e (4.39), teremos:

dya =−D3da−D4dt−r28 e (4.40)

(43)

Substitu´ımos na Equa¸c˜ao (4.38), obtemos:

At

T(−D3da−D4dt−r28)−AtCD5dc−AtGD6dg−D7dx =r29 ⇒ −At

TD3da−AtTD4dt−AtCD5dc−AtGD6dg−D7dx =r29+AtTr28 ⇒ −At

TD3da−AtTD4(−D−

1

8 (r30+D4da))−AtCD5dc −AtGD6dg−D7dx =r29+AtTr28⇒

−At

TD3da+AtTD4D8−1D4da−AtCD5dc−AGt D6dg−D7dx=r29+AtTr28−AtTD4D−81r30 −At

T(D3+D4D−

1

8 D4)da−AtCD5dc−AtGD6dg −D7dx =r31. (4.42)

Logo, temos o seguinte sistema linear:

              

ATdx−da =r3

ACdx−D1dc =r26

AGdx−D2dg =r27 −At

TDada−AtCD5dc −AtGD6dg−D7dx =r31,

onde,

Da = (D3−D4D8−1D4). (4.43)

Lembrando que: A =      AT AC AG     

e definindo d=

     da dc dg     

, D =

   

I 0 0

0 D1 0

0 0 D2

   

, rp =

     r3 r26 r27      e ˜ D=     

Da 0 0

0 D5 0

0 0 D6

     .

Podemos reescrever o sistema da seguinte forma:

Adx−Dd=rp (4.44)

−D7dx−AtDd˜ =r31. (4.45)

Isolando d da equa¸c˜ao (4.44), temos:

d=D−1(Ad

x−rp). (4.46)

Admitindo-se que a matriz A tem mais linhas (que est˜ao representadas pelo n´umero de

(44)

em (4.45) temos:

−D7dx−ATDD˜ −1Adx+ATDD˜ −1rp =r31⇒

(D7+ATDD˜ −1A)dx =r31−ATDD˜ −1rp =−r˜p.

Logo,

(ATDD˜ −1A+D

7)dx= ˜rp. (4.47)

Este sistema ´e sim´etrico e definido positivo podendo ser resolvido pela decomposi¸c˜ao de

Cholesky. Sua dimens˜ao ´e muito menor que o sistema original representado pelas equa¸c˜oes

(4.5) a (4.24).

4.1.3

Resumo do M´

etodo de Pontos Interiores

O m´etodo de pontos interiores desenvolvido nesta se¸c˜ao pode ser resumido da seguinte

forma:

Seja, h= (t, c, g, x, su, sl, sc, sg, st) e j= (yu, yl, yc, yg, yt, zx, zt, wc, wg)

Dado um ponto interior (h0, j0)

Para k = 1,2,· · ·

Calcule as matrizes diagonais D1 `a D8 por (4.33) e Da por (4.43)

Calcule os res´ıduos:

r1 a r20 por (4.4)

r21 a r25 por (4.26) `a (4.30)

r26 a r30 por (4.35) `a (4.39)

r31 por (4.42)

rp por (4.44) e ˜rp por (4.47)

Calcule d por (4.47),

Calcule as dire¸c˜oes:

dya por (4.40), dt por (4.41),

dsu, dsl, dsc, dsg, dst por (4.31) e

dyu, dyc, dyg, dyt, dzx, dzt, dwc, dwg por (4.25) Calcule ρp por (2.1) e ρd por (2.2)

Calcule αp e αd por (2.3)

(45)

yk+1

a =yak+αddkya

hk+1

p =hk+αkpdkh

jdk+1 =jk+αk ddkj

at´e convergir.

4.1.4

etodo Preditor-Corretor para An´

alise M´

edia

No m´etodo preditor-corretor dois sistemas lineares determinam as dire¸c˜oes.

Primeira-mente ´e calculada adire¸c˜ao afim (dh, dj, da, dya) resolvendo o sistema linear (4.5) a (4.24) com µ= 0. Em seguida, a dire¸c˜ao desejada ´e obtida resolvendo o seguinte sistema linear

[13]:                                                                                                               

da+dsu =r1

da+dt−dsl =r2

−da+ATdx =r3

ACdx−dc+dsc =r4

AGdx−dg+dsg =r5

dt+dst =r6

−dyu+dyl −dya =r7

At

Tdya −A

t

Cdyc −A

t

Gdyg +dzx =r8

dyl−dyt +dzt =r9

dyc +dwc =r10

dyg +dwg =r11

Yudsu+Sudyu = ˜r12

Yldsl+Sldyl = ˜r13

Ycdsc +Scdyc = ˜r14

Ygdsg +Sgdyg = ˜r15

Ytdst +Stdyt = ˜r16

Zxdx+Xdzx = ˜r17

Ztdt+T dzt = ˜r18

Wcdc+Cdwc = ˜r19

(46)

onde os novos res´ıduos s˜ao dados por:                                              ˜

r12 =µemT −YuSuemT −Dy˜uDs˜uemT ˜

r13 =µemT −YlSlemT −Dy˜lDs˜lemT ˜

r14 =µemC −YcScemC −Dy˜cDs˜cemC ˜

r15 =µemG−YgSgemG−Dy˜gDs˜gemG ˜

r16 =µemT −YtStemT −Dy˜tDs˜temT ˜

r17 =µe−ZxXe−Dz˜xDxe˜

˜

r18 =µemT −ZtT emT −Dz˜tD˜temT ˜

r19 =µemC −WcCemC −Dw˜cDce˜ mC ˜

r20 =µemG−WgGemG−Dw˜gDge˜ mG

e o parˆametro µ´e calculado da forma descrita no Cap´ıtulo 2.

4.2

An´

alise Absoluta

Trabalhamos agora com aan´alise absoluta(3.3), descrita no Cap´ıtulo 3. Com esta escolha

o problema (3.1) se reduz a:

min weT

mTt+e

T

mCc+e

T mGg

s.a lt−emTe

T

mTt≤ATx≤ut

ACx≤emC +emCe

T mCc

AGx≤emG+emGe

T mGg 0≤emTe

T

mTt≤lt

−emC ≤emCe

T mCc

emGe

T

mGg ≥0

x≥0.

Nosso pr´oximo objetivo consiste em obter um problema linear na forma padr˜ao contendo

(47)

equa¸c˜oes lineares, teremos ent˜ao:

min weT mTt+e

T

mCc+e

T mGg

s.a lt−emTe

T

mTt≤a≤ut

ATx=a

ACx≤emC +emCe

T mCc

AGx≤emG+emGe

T mGg 0≤eT

mTt≤λ

eT

mCc≥ −1

eT

mGg ≥0

x≥0.

Os vetores t, c e g n˜ao tem significado f´ısico e neste modelo s´o nos interessa a soma dos

seus elementos. Assim, criamos uma vari´avel para caracterizar a soma dos elementos de

cada um deles: eT

mTt =τ, e

T

mCc=γ, e

T

mGg =β, obtendo o seguinte problema:

min wτ+γ+β

s.a lt−emTτ ≤a≤ut

ATx=a

ACx≤emC +emCγ

AGx≤emG+emGβ 0≤τ ≤λ

γ ≥ −1

β ≥0

(48)

Tomando ˜γ =γ+ 1 para facilitar o desenvolvimento, e introduzindo as vari´aveis de folga

para obter as equa¸c˜oes de igualdade e temos:

min wτ + ˜γ−1 +β

s.a a+su =ut

a+emTτ−sl =lt

ATx−a= 0

ACx−emCγ˜+sc = 0

AGx−emGβ+sg =emG

τ+σt=λ

(x, su, sl, sc, sg, σt, τ, β,γ˜)≥0,

a:livre.

Retiramos o -1 da fun¸c˜ao objetivo e sem perda de generalidade substitu´ımos γ no lugar

de ˜γ obtemos o problema primal:

min wτ+γ+β

s.a a+su =ut

a+emTτ−sl =lt

ATx−a= 0

ACx−emCγ+sc = 0 (4.48)

AGx−emGβ+sg =emG

τ+σt=λ

(x, su, sl, sc, sg, σt, τ, β, γ)≥0,

(49)

Para encontrar o problema dual, escrevemos a matriz de restri¸c˜oes de (4.48): M =              

I 0 0 0 0 I 0 0 0 0

I emT 0 0 0 0 −I 0 0 0

−I 0 0 0 AT 0 0 0 0 0

0 0 −emC 0 AC 0 0 I 0 0

0 0 0 −emG AG 0 0 0 I 0

0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

              .

Multiplicando a transposta de M, por y, o vetor de vari´aveis duais temos:

Mty=

                         

I I −I 0 0 0

0 eT

mT 0 0 0 1

0 0 0 −eT

mC 0 0

0 0 0 0 −eT

mG 0

0 0 AT

T ATC ATG 0

I 0 0 0 0 0

0 −I 0 0 0 0

0 0 0 I 0 0

0 0 0 0 I 0

0 0 0 0 0 1

(50)

ou seja,

yu+yl−ya= 0

eT

mTyl+πt≤w

−eT

mCyc ≤1

−eT

mGyg ≤1

AT

Tya+ATCyc+ATGyg ≤0

yu ≤0

−yl ≤0

yc ≤0

yg ≤0

πt≤0.

Definindo, yu =−y˜u; yc =−y˜c; yg =−y˜g; πt=−π˜t

e substituindo no modelo anterior, obtemos:

−y˜u+yl−ya = 0

eT

mTyl−π˜t ≤w

eT

mCy˜c ≤1

eT

mGy˜g ≤1

AT

Tya−ATCy˜c−ATGy˜g ≤0

( ˜yu, yl,y˜c,y˜g,π˜t,≥0

(51)

Introduzimos agora as vari´aveis de folga z, ζt, ζc e ζg obtemos as restri¸c˜oes na forma de

igualdade:

−y˜u+yl−ya = 0

eT

mTyl−π˜t+ζt=w

eT

mCy˜c +ζc = 1

eT

mGy˜g +ζg = 1

AT

Tya−ATCy˜c−ATGy˜g+zx = 0

( ˜yu, yl,y˜c,y˜g,π˜t, ζt, ζcζgzx)≥0

ya :livre.

Sem perda de generalidade, tomamos ˜yu = yu; ˜yc = yc; ˜yg = yg; ˜πt = πt e, encontramos

finalmente o problema dual no formato desejado:

max −uT

tyu+lTtyl−eTmgyg −λπt

s.a −yu+yl−ya= 0

eT

mTyl−πt+ζt=w

eT

mCyc+ζc = 1 (4.49)

eT

mGyg+ζg = 1

AT

Tya−ATCyc−ATGyg+zx = 0

(yu, yl, yc, yg, πt, ζt, ζc, ζg, zx)≥0

ya:livre.

As condi¸c˜oes de complementaridade para os problemas (4.48) e (4.49) s˜ao dadas por:

    

   

YuSuemT = 0; YlSlemT = 0; YcScemC = 0

YgSgemG = 0; πtσt= 0; τ ζt= 0

γζc = 0; βζg = 0; XZxe= 0.

(52)

As condi¸c˜oes de otimalidade para os problemas (4.48) e (4.49) s˜ao dadas pela factibilidade primal:                                       

a+su =ut

a+emTτ−sl =lt

ATx−a= 0

ACx−emCγ+sc = 0

AGx−emGβ+sg =emG

τ+σt=λ

(x, su, sl, sc, sg, σt, τ, β, γ)≥0,

a:livre,

factibilidade dual:                                 

−yu+yl−ya = 0

eT

mTyl−πt+ζt =w

eT

mCyc+ζc = 1

eT

mGyg+ζg = 1

AT

Tya−ATCyc−ATGyg +zx = 0

(yu, yl, yc, yg, πt, ζt, ζc, ζg, zx)≥0

ya :livre,

e as condi¸c˜oes de complementaridade (4.50).

4.2.1

O M´

etodo Primal-Dual para An´

alise Absoluta

Seguindo os passos descritos no Cap´ıtulo 2, determinamos as dire¸c˜oes do m´etodo primal-dual, para os problemas (4.48) e (4.49) escrevendo primeiramente o Jacobiano:

J=                                                      

I 0 0 0 0 I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

I 0 emT 0 0 0 −I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

−I AT 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 AC 0 −emC 0 0 0 I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 AG 0 0 −emG 0 0 0 I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 −I I I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 eT

mt 0 0 −1 1 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 eT

mc 0 0 0 1 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 eTmg 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ATT 0 0 −ATC −ATG 0 0 0 0 I

0 0 0 0 0 Yu 0 0 0 0 0 Su 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 Yl 0 0 0 0 0 Sl 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 Yc 0 0 0 0 0 Sc 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Yg 0 0 0 0 0 Sg 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 πt 0 0 0 0 0 σt 0 0 0 0

0 0 ζt 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 τ 0 0 0

0 0 0 ζc 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 γ 0 0 0 0 0 0 ζg 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 β 0

0 Zx 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 X

(53)

Obtemos agora os res´ıduos resultantes da aplica¸c˜ao do m´etodo de Newton `as condi¸c˜oes de otimalidade:                                                                                                               

r1 =ut−a−su

r2 =lt−a−emTτ +sl

r3 =−ATx+a

r4 =−ACx+emCγ−sc

r5 =emG−AGx+emGβ−sg

r6 =λ−τ−σt

r7 =yu−yl+ya

r8 =w−eTmTyl+πt−ζt

r9 = 1−eTmCyc−ζc

r10= 1−eTmGyg −ζg

r11=−ATTya+ACTyc+ATGyg−zx

r12=−YuSuemT +µemT

r13=−YlSlemT +µemT

r14=−YcScemC +µemC

r15=−YgSgemG+µemG

r16=−πtσt+µ

r17=−τ ζt+µ

r18=−γζc +µ

r19=−βζg+µ

r20=−XZxe+µe.

(4.51)

Multiplicamos a matriz do Jacobiano pelas seguintes dire¸c˜oes:

dt = (d

(54)

aos res´ıduos r= (r1, r2, r3,· · ·, r20), temos, Jd=r:

da+dsu =r1 (4.52)

da+emTdτ −dsl =r2 (4.53)

−da+ATdx =r3 (4.54)

ACdx−emCdγ+dsc =r4 (4.55)

AGdx−emGdβ +dsg =r5 (4.56)

dτ +dσt =r6 (4.57)

−dya−dyu+dyl =r7 (4.58)

eT

mTdyl−dπt+dζt =r8 (4.59)

eT

mCdyc +dζc =r9 (4.60)

eT

mGdyg +dζg =r10 (4.61)

ATTdya −A

T

Cdyc−A

T

Gdyg +dzx =r11 (4.62)

Yudsu+Sudyu =r12 (4.63)

Yldsl+Sldyl =r13 (4.64)

Ycdsc +Scdyc =r14 (4.65)

Ygdsg +Sgdyg =r15 (4.66)

πtdσt +σtdπt =r16 (4.67)

ζtdτ+τ dζt =r17 (4.68)

ζcdγ+γdζc =r18 (4.69)

ζgdβ +βdζg =r19 (4.70)

Zxdx+Xdzx =r20. (4.71)

4.2.2

Elimina¸

ao de Vari´

aveis

As equa¸c˜oes de (4.52) a (4.71) definem o sistema linear que determina as dire¸c˜oes dos

m´etodos de pontos interiores para a an´alise m´edia. Este sistema pode ser resolvido

dire-tamente mas esta op¸c˜ao ´e muito cara computacionalmente devido `a sua grande dimens˜ao.

(55)

Isolando as vari´aveis duais de (4.63) a (4.71), obtemos:

dyu =S−

1

u (r12−Yudsu)

dyl =S

−1

l (r13−Yldsl)

dyc =S−

1

c (r14−Ycdsc)

dyg =S−

1

g (r15−Ygdsg)

dπt =σ

−1

t (r16−πtdσt) (4.72)

dζt =τ−

1(r

17−ζtdτ)

dζc =γ−

1(r

18−ζcdγ)

dζg =β−

1(r

19−ζgdβ)

dzx =X−

1(r

20−Zxdx)

substituindo (4.72) em (4.58) `a (4.62):

−dya−S−

1

u (r12−Yudsu) +Sl−1(r13−Yldsl) =r7 ⇒ −dya+S−

1

u Yudsu−S

−1

l Yldsl =r7+S

−1

u r12−Sl−1r13=r21

eT mTS

−1

l (r13−Yldsl)−σ

−1

t (r16−πtdσt) +τ−

1(r

17−ζtdτ) =r8 ⇒ −eT

mTS

−1

l Yldsl+σ

−1

t πtdσt −τ−

1ζ

tdτ =r8+σt−1r16−τ−1r17−eTmTS

−1

l r13=r22

eT mCS

−1

c (r14−Ycdsc) +γ−

1(r

18−ζcdγ) = r9 ⇒ −eT

mCS

−1

c Ycdsc−γ−

1ζ

cdγ =r9−eTmCS

−1

c r14−γ−1r18 =r23

eT mGS

−1

g (r15−Ygdsg) +β−

1(r

19−ζgdβ) = r10⇒ −eT

mGS

−1

g Ygdsg −β−

1ζ

gdβ =r10−eTmGS

−1

g r15−β−1r19=r24

At

Tdya−A

t

CSc−1(r14−Ycdsc)−A

t

GSg−1(r15−Ygdsg) +X−

1(r

20−Zxdx) =r11⇒

At

Tdya+AtCSc−1Ycdsc+A

t

GSg−1Ygdsg−X−

1Z

xdx =r11+AtCSc−1r14+AtGSg−1r15−X−1r20 =r25.

Imagem

Figura 3.1: Uma representa¸c˜ao de aparelho de tratamento para radioterapia m representa o n´ umero total de pixels.
Figura 3.2: Geometria de uma imagem de pixel 2 × 2 com ˆangulos π 4 , 3π 4 , 5π 4 e 7π 4
Tabela 5.1: Exemplo com 16 pixels - An´alise M´edia
Tabela 5.3: Exemplo com 4096 pixels - An´alise M´edia

Referências

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