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Achatina fulica no Brasil

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REDVET Rev. electrón. vet. http://www.veterinaria.org/revistas/redvet -http://revista.veterinaria.org Vol. 11, Nº 09, septiembre/2010– http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n090910.html

Ach a t in a f u lica n o Br a sil

M a u r icio Aqu in o é Médico Vet erinário e ex- president e da Associação

de Criadores de Escargot ( AHRJ) no Rio de Janeiro, a prim eira associação de criadores de caracóis do Brasil. O aproveitam ento racional da espécie é o t em a do seu m estrado na UNI T em Aracaj u.

Cont act o: m auricio_aquino@hot m ail.com

O Brasil é um dos 17 países que reúnem , j untos 70% de todas as espécies anim ais e veget ais cat alogadas no planet a. Est im a- se que apenas o Brasil hospede ent re 15- 20% de t oda a biodiversidade do planet a, além de possuir o m aior núm ero de espécies endêm icas do m undo. ( GI SP, 2010) Mas, exist em t am bém , as espécies anim ais e veget ais que são int roduzidas num ecossist em a ou país onde não exist ia, int encional ou acident alm ent e e que, na grande m aioria das vezes são danosas ao m eio am bient e, sendo cham adas de invasoras. De acordo com a União I nt ernacional para a Conservação da Nat ureza ( I UCN) , parceira do Program a Global de Espécies I nvasoras ( GI SP) , o Achat ina fulica é um a delas.

No Brasil podem os dar cit ar com o espécies invasoras: Moluscos: Ach a t in a f u lica, Lim noperna fort unei; I nsetos: Ant honom us grandis, Bem isia t abaci, Cerat it is capit at a, Parat rechina longicornis;

Espécies Veget ais: Am brosia art em isiifolia, Lespedeza cuneat a, Bam busa vulgaris, Eichhornia crassipes, Elaeis guineensis, Leucaena leucocephala, Ricinus com m unis, Rot t boellia cochinchinensis;Peixes: Arist icht hys nobilis, Carassius aurat us, Cyprinus carpio, Hypopht halm icht hys m olit rix, Micropt erus salm oides, Oncorhynchus m ykiss, Oreochrom is aureus;

Medusa: Phyllorhiza punct at a; Pássaro:

Colum ba Lívia; Anelídeo: Ficopom at us enigm at icus; Mam ífero: Lepus europaeus, Mus m usculus, Sus scrofa; Répt il: Trachem ys script a elegans; Briozoário: Schizoporella unicornis; e at é m icroorganism o com o o Vibrio cholerae. ( Grifo Nosso)

O Ach a t in a f u lica ou caracol africano, nat ivo da costa leste da África

( Quênia e Tanzânia) , de acordo com Prasad ( 2004) , é um a das 100 espécies invasores m ais prej udiciais do planet a. Hoj e, é encont rada em

No Campus da UFAL em Maceió em 2010 foram encontrados inúmeros exemplares de Achatina

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t odos os cont inent es, excet o na Ant ártida. É um a espécie m uit o resistent e, sendo capaz adapt ar- se a dist int as condições am bient ais. O Achat ina “ é

apont ado com o um a am eaça a agricult ura e aos ecossistem as nativos, t endo um im pact o negat ivo sobre a fauna nat iva, at uando com o vet or de doenças hum anas” . ( I UCN, 2010) . Não sendo exigent e quant o à alim ent ação, consom e pelo m enos, “ 500 diferent es t ipos de plant as, incluindo a frut a- pão, m andioca, cacau, m am ão, am endoim e a m aioria das variedades de feij ão, ervilha, pepino e m elão. [ ...] t am bém com e areia, pedriscos, ossos de carcaças e at é concret o com o font es de cálcio. É um a am eaça para as espécies nat ivas, afet ando ecossist em as nat ivos alt erando a cadeia alim ent ar, const it uindo- se em font es alt ernat ivas alim ent os para

os predadores” . ( PRASAD, 2004)

No Brasil, “ a int rodução [ ...] deu- se a part ir do ano de 1988” . ( PAI VA, 2004 apud SOUZA, 2007) “ A dissem inação do anim al [ ...] j á se encont ra registrada em 23 estados brasileiros, perpassando diferentes ecossistem as” ( TELES et al., 1997 apud SOUZA, 2007)

Em bora eu sej a um ent usiast a da espécie, recom endando, inclusive o seu consum o pela população m ais carent e com o com plem ent o alim ent ar, não posso negar que a espécie possa, “ em condições especiais” , ser vet or, em bora raram ent e, de duas im port ant es ant ropozoonoses quando consum ido cr u ou m a l coz id a: o “Angiost rongylus cant onensis, verm e

pulm onar de roedores, a causa m ais com um da Meningit e Eosinofílica

hum ana e o Angiost rongylus cost aricensis, o agent e causal da

Angiost rongilíase Abdom inal ou I nt est inal” . ( SES/ SP, 2010) “ Os principais hospedeiros interm ediários para o A. cost aricensis são lesm as da fam ília Venonicellidae enquanto o Achat ina, o Gigant e Africano é considerado um

dos m ais im portantes hospedeiros para o A. cant onensis” . ( NEUHAUSS,

2007 apud ALI CATA 1965, MORERA 1973)

No entanto, o risco que correm os em contrair um a das parasitoses

citadas através do Achat ina fulica, m ais de 20 anos depois de sua

int rodução no país é insignificant e se com parado ao risco que correm os em adquirí- la a part ir de lesm as nat ivas da fam ília das Veronicelídeas, principais hospedeiros int erm ediários de Angiost rongylus cost aricencis no

Brasil.

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Com a introdução dessa nova espécie no país, os helicicult ores ( * * ) brasileiros acredit aram t er encont rando um a espécie resist ente, prolífera, precoce e principalm ente, adaptada ao nosso clim a, im agine ent ão, o quant o foi decepcionant e quando o I BAMA proibiu a sua criação em cat iveiro devido a pressão da im prensa m al inform ada que, até hoj e, divulgar ser est a espécie com o um grave risco a saúde hum ana. No ent ant o, 22 anos após a sua int rodução e dist ribuição por quase t odo o Brasil, o Caram uj o Africano é citado com o responsável por um único caso clínico, não publicado, de m eningoencefalit e eosinofílica [ ...] em um encont ro regional em 2006, de acordo com Caldeira ( 2007, pag. 887) . Felizm ente não há nenhum out ro caso descrit o de Achat ina fulica causando

prej uízos a saúde hum ana, à agricult ura (excet o as pequenas hort as) ou as

espécies nat ivas.

É um a inverdade afirm ar que os criadores desfizeram - se de seus anim ais sim plesm ent e porque a at ividade era antieconôm ica, conform e se lê, frequent em ent e. Ant es do I BAMA proibir a sua criação no país, m uit o provavelm ente, devido à pressão exercida pela im prensa, iriam ser inauguradas no estado de São Paulo, cooperat ivas dest inadas à industrialização do Achat ina.

I sso iria resolver, definitivam ente, a quest ão da com ercialização, o principal obst áculo, frequent em ent e apont ado ao crescim ent o da at ividade no Brasil. Mas no m om ent o em que a sua criação passou a const it uir- se em crim e am bient al, m uit os criadores desfizeram - se de seus anim ais, sim plesm ent e, j ogando- os fora, ainda vivos.

Eu poderia at é a arriscar um a afirm ação, a de que a am pla divulgação de declarações alarm istas e inconsistentes através da im prensa, a respeit o do “ risco pot encial” dest a espécie, foi o grande responsável pela acelerada infest ação do am bient e urbano e rural, pois um a vez libert ados, prat icam ent e, ao m esm o t em po, em diversos est ados brasileiros, oriundo dos criat órios que passaram a ser considerados “ ilegais” , de um m om ento para o outro, o caram uj o possuidor de grande prolificidade, resist ência a doenças e prat icam ent e sem predadores naturais, espalhou- se com um a grande velocidade, est ando present e, hoj e, em quase t odos os estados brasileiros.

É sem pre propício lem brar que zoonoses são doenças transm itidas ent re hom ens e anim ais e não apenas entre o hom em e o caracol. Sob o pont o de vist a da saúde pública t odos os anim ais consum idos pelo hom em , sej a dom ésticos ou silvestres, podem transm itir zoonoses.

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Do pont o de vist a higiênico- sanit ário, a carne de diversas espécies dom ést icas consum idas diariam ent e pela população é capaz de t ransm it ir ant ropozoonoses m ais prej udiciais, inclusive, do que as produzidas pelos nem at ódeos Angiost rongylus cost aricensis e A. cant onensis. No ent ant o, a

evolução das norm as sanitárias apropriadas à criação e ao abate desses anim ais contribuiu, decisivam ente, para a superação destes riscos e nem por isso, deixaram de serem consum idas pelo hom em .

Nem a população urbana est á livre das zoonoses por m orarem nos grandes cent ros no Brasil, apesar de possuir um a das m elhores legislações am bient ais do m undo, “ é bast ant e com um est es anim ais silvest res e exót icos serem encam inhados às clínicas vet erinárias, zôos, centros de t riagem , expondo os profissionais e tratadores a um possível risco de contrair zoonoses” . ( CORREI A e PASSOS, 2001 apud SI LVA, 2003)

Principais Zoonoses e Doenças Emergentes

Transmitidas por Animais Silvestres

Amebisiose Entamoeba histolytica Mamíferos

Ingestão de água e alimentos contaminados

com cistos

Comp.

Hidatidose-equinococose Equinococcus granulosus Raposas e Cervídeos

Ingestão de vísceras contaminadas com cistos

hidáticos

Criptosporidiose Cryptosporidium spp Mamíferos alimentos contaminados Ingestão de água e com oocistos

Dirofilariose Dirofilaria immitis Canídeos e Procionídeos

Através do repasto sanguíneo pelos vetores biológicos: Culex, Aedes,

Anopheles, etc.

Doença de Chagas Trypanosoma cruzi

Mais de 200 espécie de mamíferos, principalmente

o gambá, Didelphis SP.

Contato com as fezes dos vetores biológicos ( hemípteros) principalmente

dos gêneros Triatoma, Panstrongylus e Rhodnius

contendo tripomastigotas

Fasciolose Fasciola hepática Herbívoros

Ingestão de água e alimentos contaminada com

cercarias encistadas

Giardíase Giardia intestinalis Carnívoros Ingestão de água e alimentos contaminados

com cistos

Larva Migrans

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do parasita e através e através da pele (larvas)

Larva Migrans

visceral Toxocaras canis Canídeos

Fecal-oral (solo contaminado com ovos do

parasita)

Leishmaniose

Tegumentar Leishmania braziliensis

Roedores (principais), preguiça, tamanduá,

canídeos, eqüídeos

Vetores biológicos flebotomíneos Lutzomyia

spp (mosquito palha)

Leishmaniose

visceral Leishmania chagasi

Canídeos – principais reservatórios

Vetores biológicos flebotomíneos Lutzomyia

spp (mosquito palha)

Sarcocistose Sarcocystis spp Carnívoros (predadores) e herbívoros (presas)

Ingestão de oocistos no meio ambiente e carnivorismo (ingestão de

sarcocistos)

Toxoplasmose Toxoplasma gondii Felídeos e animais endotérmicos

Ingestão de oocistos esporulados na água e alimentos contaminados,

carnivorismo (cistos teciduais-bradizoítas) ou

transplacentária (taquizoítas)

Aspergilose Aspergillus flavus aves

Através da ingestão das conídias no solo

contaminado

Brucelose Brucella abortus, B.suis, B.

ovis e B. canis Ungulados e Carnívoros

Ingestão de pastos contaminados com brucélas

através de fetos abortados, placenta e líquidos uterinos. Exposição por meio das

mucosas genital e conjuntival, da pele e das

vias respiratórias

Campilobacteriose Campilobacter sp Animais e seus subprodutos

Via fecal-oral, direta ou indireta. Através da ingestão de produtos de

origem animal contaminados com fezes

infectadas.

Clamidiose Chlamydophyla psittaci columbiformes (principais) Psitacídeos e

Inalação de aerossóis em ambientes contaminados ou

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coprofagia e canibalismo)

Febre maculosa Rickettsia rickettsii reservatório suspeito Capivaras. Principal

Através de picadas de carrapatos, possivelmente do gênero Amblyomma spp.

Histoplasmose Histoplasma capsulatum Morcegos e aves

Através da inalação dos esporos dos fungos em ambientes fechados, cavernas principalmente

Leptospirose Leptospira interrogans Roedores e carnívoros

Por meio de contato de mucosas ou pele com água,

fômites ou alimentos contaminados com urina

dos animais (fontes de infecção)

Raiva Lyssavirus Morcegos e carnívoros Através da mordedura de animais raivosos

Salmonelose Salmonella spp. Répteis, aves e mamíferos

Através da ingestão de salmonelas viáveis

Tuberculose Tuberculosis e M.bovis Mamíferos: herbívoros, carnívoros e primatas

Através da inalação de esporos no meio ambiente,

principalmente fechado.

(SILVA, 2003, pag. 1)

A correta profilaxia constitui instrum ento sanitário indispensável para a criação racional de qualquer anim al. Tais cuidados devem , sim plesm ent e, ser ext rapolados para o Achat ina fulica que, infelizm ent e t em sido alvo de

um a verdadeira caça as bruxas.

A coleta e destruição dos anim ais tem se m ostrado ineficaz tanto do Brasil com o no rest o do m undo. A coleta do caracol (Achat ina fulica) na

nat ureza para a com plem ent ação da alim ent ação hum ana ou anim al ou para fins industriais cosm éticos e m edicinais pode vir a ser a m elhor form a de m anter a sua população em níveis aceitáveis, para não ocasionar prej uízos significat ivos ao am bient e nat ural.

Num país com o o Brasil, onde m uit as pessoas ainda passam fom e, t em os que adot ar um a post ura séria e com eçarm os a fazer ciência, realm ent e, para quem precisa dela, a com unidade. O caracol africano é um anim al rico em prot eínas e com grande pot encial m edicam ent oso, rot ulá- lo sim plesm ente com o nocivo por ignorância é um luxo que não podem os adot ar.

No blog http: / / proj etocaram uj oafricano.blogspot .com / você encontra m ais inform ações a respeit o do Achat ina fulica, inclusive, um pequeno

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Re fe r ê n cia s:

• GI SP. Bioinvasion and Global Environm ent al Governance: The Transnat ional

Policy Net wor k on I nvasive Alien Species. Disponível em :

< http: / / www.gisp.org/ publicat ions/ policy/ countryprofiles/ Brazil.pdf/> Acesso em : 16 fev 2010.

• PRASAD, G. S., SI NGH, D. R., SENANI , S and R.P. MEDHI . Ecofriendly w ay t o keep aw ay pest iferous Giant African Snail, Achat ina fulica Bow dich from

nursery. Global I nvasive Species Dat abase. Current Science 87: 1657- 1659.

2004.

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Universidade Cat ólica do Rio Grande do Sul ( PUCRS) e Laborat ório de Biologia Parasit ária, Faculdade de Biociências da PUCRS. Port o Alegre, RS, 2007.

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( Nem at oda: Met ast rongylidae) in Brasil. Mem I nst . Oswaldo Cruz, Rio de

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• SI LVA, Jean Carlos Ram os. Zoonoses e Doenças Em ergent es Transm it idas

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RED V ET: 2 0 1 0 , Vol. 1 1 N º 0 8

Recibido 10.08.2010 / Aceptado 30.08.2010 / Ref. 091010_REDVET / Publicado 01.09.2010

Este artículo está disponible en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n090910.html concretamente en http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n090910/091010.pdf

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