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Controles para distribuição de voçorocas na área do Centro de Instruções de Formosa - CIF

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Academic year: 2022

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Universidade de Brasília Instituto de Humanas - IH Departamento de Geografia - GEA

CONTROLES PARA DISTRIBUIÇÃO DE VOÇOROCAS NA ÁREA DO CENTRO DE INSTRUÇÕES DE FORMOSA - CIF

Erika da Silva Noronha

Brasília, agosto 2015

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I ERIKA DA SILVA NORONHA

CONTROLES PARA DISTRIBUIÇÃO DE VOÇOROCAS NA ÁREA DO CENTRO DE INSTRUÇÃO DE FORMOSA/GO - CIF

Monografia apresentada ao Departamento de Geografia do Instituto de Ciências Humanas da Universidade de Brasília como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Geografia.

Orientador: Prof. Dr. Rogério Soares Elias Uagoda

Brasília, agosto de 2015.

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II

FICHA CATALOGRÁFICA NORONHA, Erika da Silva.

Controles para distribuição de voçorocas na área do Centro de instrução De Formosa/GO - CIF

Orientação: Rogério Soares Elias Uagoda, Brasília 2015.

Monografia (Bacharelado em Geografia), Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia.

|IH/GEA/UnB|

I. Voçoroca. II. Fomosa. (GO). III. Distribuição.

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

NORONHA, Erika da Silva. Controles para distribuição de voçorocas na área do Centro de instrução de Formosa/GO - CIF. Monografia de Graduação.

Universidade de Brasília. Instituto de Ciências Humanas. Departamento de Geografia. Brasília, 2015. p. 56.

CESSÃO DE DIREITOS

Autoria: Erika da Silva Noronha

Título: Controles para distribuição de voçorocas na área do Centro de instrução de Formosa/GO - CIF

Grau: Bacharel, 2015.

É concedida à Universidade de Brasília permissão para reproduzir cópias desta monografia e, ainda, emprestar e/ou vender cópias, somente que destinadas a propósitos acadêmicos ou científicos, desde que citada a fonte.

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III ERIKA DA SILVA NORONHA

CONTROLES PARA DISTRIBUIÇÃO DE VOÇOROCAS NA ÁREA DO CENTRO DE INSTRUÇÃO DE FORMOSA/GO - CIF

Monografia apresentada ao Departamento de Geografia do Instituto de Ciências Humanas da Universidade de Brasília como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Geografia.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________________________________

Prof.ª Dr.ª Rogério Soares Elias Uagoda (orientador) Departamento de Geografia - UnB

____________________________________________________________

Prof. Dr.ª Ruth Laranja Departamento de Geografia - UnB

____________________________________________________________

Me. João Paulo Sena Souza IG – Instituto de Geociências

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IV RESUMO

O objetivo deste trabalho é realizar uma análise do processo de voçorocamento no Campo de instrução de Formosa/GO pertencente ao Exército Brasileiro. Esse estudo consistirá no cruzamento de dados, buscando a identificação das feições erosivas do tipo voçoroca, ao longo da área possibilitando a análise de controles geotécnicos com a proposta de auxílio para o estudo de feições geomorfológicas da região.

Foram utilizados os mapeamentos feitos e pela CPRM, 2003 e outros dados disponibilizados ao Laboratório de Geografia Física – Lagef/UnB; Estes serviram para a construção do mapa de ordenamento das voçorocas ao longo da área, bem como a base para classificação do número de ocorrência por classe geomorfológica: geologia, uso e cobertura do solo e solos. Os dados foram manipulados no software ArcMap 10.1.2 permitindo a análise de cada voçoroca, em relação ao Campo de instrução.

A partir do estudo realizado para controles da distribuição de voçorocas, constatou-se a transição das feições da área permitindo assim um novo estudo da evolução da paisagem. Através dos mapas elaborados permitiu-se a observação da concentração de voçorocas em latossolos, solos expostos e vales em relação ao total de 36,2687m² de voçorocas em 0,031 pertencente à área do CIF.

Contudo, o cruzamento e a identificação do processo de voçorocamento e suas potencialidades erosivas, pôde-se constatar que regiões preservadas podem ter a ocorrência de voçorocas, e serem estudados a partir de sua evolução. Em futuros estudos e projetos podem ser feitos controles para estabilização de voçorocas, impedimento o rompimento de estradas e transformação brusca da paisagem.

PALAVRAS-CHAVE: Geomorfologia, Voçorocas, geossistemas, Compartimentação geomorfológica.

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V ABSTRACT

The objective of this study is to analyze the gully process at the Education Course in Formosa/GO that belongs to the Brazilian Army. This study will consist of cross-checking data, seeking to identify the erosive features of the gully type, along the area enabling the analysis of geotechnical controls with the aid proposal for the study of geomorphological features of the area. Were used the mappings made by the CPRM, 2003 and other data available to the Physical Geography Laboratory - Lagef / UNB; these served for the construction of a map that shows the ordering of the gullies along the area, as well as the basis for classifying the the occurrence number by geomorphological class: geology, land use and land cover and soil. The data were manipulated in ArcMap 10.1.2 software enabling analysis of each gully, in relation to the education field. From the study performed to control the distribution of gullies, It was found a transition of the features area which allows a new study of the evolution of the landscape. The process of mapmaking allowed the observation of gullies concentration in oxisols, exposed soils and valleys in relation to total 36,2687m² of gullies in 0.031 belonging to the CIF area. However, the cross-checking and the identification of gully process and its erosive potential, it could be seen that even preserved regions may have the occurrence of gullies, and should be studied from its evolution process. In future studies and projects can be made controls for stabilizing gullies, preventing the disruption of roads and sudden transformation of the landscape.

KEYWORDS: Geomorphology, Gullies, geosystems, Geomorphological Compartimentation.

(7)

VI

‘’ Dedico este trabalho á toda minha família e amigos que sempre me apoiaram na caminhada desde à minha escolha em seguir a geografia. ’’

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VII AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por sempre abençoar meus caminhos.

Em especial, minha família por sempre apoiar minhas escolhas e minha caminhada desde a entrada na Universidade de Brasília. Obrigada Domingos Noronha e Maria Aparecida meus lindos pais, Camila e Bruno meus queridos irmãos por todo apoio e carinho.

Agradeço a todos que sempre confiaram em mim e que de certa forma contribuíram para o meu crescimento pessoal e profissional. Agradeço em especial, a toda equipe do Laboratório de Geografia Física da Universidade de Brasília – LAGEF/UnB por todas as trocas de conhecimento, ajudas e convívio diário e principalmente ao meu orientador Rogério Uagoda por sempre estar disposto a me ajudar e repassar sua experiência.

Obrigada a todos os professores do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília, por me proporcionarem a visão de que realmente a geografia é o que eu escolhi para a minha vida. O meu muito obrigada à todos vocês, em especial ao meu orientador e ao professor Roberto Gomes.

Agradeço aos meus amigos de longa data por estarem sempre ao meu lado, em especial Natália, Kevin, Fernanda, Alana, Carolina, Raina, Isabela Resende e entre outros que passaram pela minha vida acadêmica e pessoal com muito amor e carinho. Obrigada amigos de curso, e com certeza de vida Amarílis, Ludmilla, Paula, Mariana, Izaura, Giovanna e Ricardo por deixarem esse momento na minha vida mais feliz. Obrigada pelas experiências trocadas e momentos vividos no nosso querido grupo.

Por fim, obrigada a todos e que minha caminhada pela Geografia só esteja começando com muito empenho e felicidade, deixo aqui meus sinceros agradecimentos pois concluir com apoio uma etapa é muito importante!!!

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VIII LISTA DE IMAGENS

i. Gráficos

Gráfico 1 - Voçorocas em cada ordem de estradas e caminhos. ... 17

Gráfico 2 - Gráfico do número de ocorrências por número voçoroca estrada/caminho. ... 18

Gráfico 3 - Classes de geologia por área do CIF. ... 20

Gráfico 4 - Classes de solo por percentual de área. ... 20

Gráfico 5 - Número de ocorrência de voçorocas por classe geológica. ... 21

Gráfico 6 - Número de voçorocas por km² em cada classe geológica. ... 22

Gráfico 7 - Voçorocas por classes de TPI./ Gráfico 8 - Voçorocas por Classe de TPI. ... 24

Gráfico 9 - Número de ocorrência de voçorocas por classe de TPI. ... 24

Gráfico 10 - Número de ocorrência de voçorocas (nº/km²) por classes de TPI. 25 Gráfico 11 - Número de voçorocas (%) por classe de uso do solo. ... 27

Gráfico 12 - Gráfico de classes de uso do solo pela área do CIF. ... 28

Gráfico 13 - Gráfico de voçoroca por número de ocorrência na classe de uso do solo. ... 28

Gráfico 14 - Gráfico de voçoroca por número de ocorrência/km² na classe de uso do solo. ... 29

Gráfico 15 - Gráfico de voçorocas por classe de solo exposto... 30

Gráfico 16 - Voçorocas por km² em classe de solos. ... 33

Gráfico 17 - Número de ocorrência de voçorocas por classe de solo. ... 33

Gráfico 18 - Ocorrência de voçorocas por nº/km² em classe de solos. ... 34

ii. Tabelas Tabela 1 - Relação voçoroca/Área ... 15

Tabela 2 - Posição das feições-voçorocas em relação ao CIF. ... 16

Tabela 3 - Quantidade de voçorocas em cada buffer de estradas e caminhos precários... 17

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IX iii. Figuras

Figura 1 - Mapa de localização do Campo de instrução Militar, no contexto

Brasil, Distrito Federal e Formosa/GO. ... 4

Figura 2 - Mapa de localização voçorocas década 70 ... 12

Figura 3– Distribuição das voçorocas ao longo do CIF ... 13

Figura 4 - Mapa geológico CIF ... 19

Figura 5 - Mapa de uso e cobertura do solo ... 23

Figura 6 - Mapa litológico do CIF ... 26

Figura 7 - Mapa de voçorocas por classe de TPI ... 31

iv. Imagens Imagem 1 - Voçoroca. Foto tirada em: 15 de Abril de 2015. Zona 23 L 269368, 77m. ... 34

Imagem 2 - Voçoroca. Foto tirada em: 15 de Abril de 2015. Zona 23 L 253191, 24m. ... 35

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X SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 1

2. OBJETIVOS ... 3

2.1 Objetivo central ... 3

2.2 Objetivos específicos ... 3

3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA ... 4

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 6

4.1 Voçorocas ... 6

4.2 Ambiente SIG e série temporal aplicado à geomorfologia ... 7

5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 9

5.1 Organização e busca da base de dados ... 9

RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 11

6.1 identificações das voçorocas década de 70 ... 11

6.2 identificações das voçorocas ano 2012 ... 13

6.4 Geologia e voçorocas ... 19

6.6 Uso do solo e voçorocas ... 26

6.7 Solos e Voçorocas ...32

6.8 Verificação das feições ...35

7. CONCLUSÃO ... 36

8. BIBLIOGRAFIA ... 38

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1 1. INTRODUÇÃO

A Geomorfologia da alta bacia do Rio Preto contém a existência de vários processos erosivos. Os mapeamentos geológicos existentes são generalizados (SIEG, 2005) e não permitem o estudo dos materiais constituintes dessas feições dificultando a interpretação de sua evolução. Esse estudo consiste em realizar uma análise dos controles e distribuição do processo de voçorocamento no campo de instrução de Formosa/GO através do uso de sistema de informações geográficas (SIG), ao longo do Campo localizado no estado de Goiás, pertencente ao Exército Brasileiro a fim de auxiliar no detalhamento desses processos erosivos da região e no estudo da evolução dessas feições.

Na Alta Bacia do Rio Preto, GO, DF e MG, encontram-se vários processos de voçorocamento cuja evolução ainda é desconhecida, ou seja, para a região, as classificações pedológicas, como de outros controles geotécnicos, são gerais e não permitem a interpretação devida destas feições. A Geomorfologia tem base na concepção do processo de formação do relevo e sua evolução cronológica.

A escolha dessa área baseia-se pela quantidade de processos erosivos existentes, e pelo entendimento de sua evolução através do uso do geoprocessamento. Segundo (CAMAPUM, 2006), voçorocas constituem a sequência natural de evolução dos processos erosivos, podendo o estágio de voçoroca ser atingido como uma duração muito breve das fases anteriores do fluxo do relevo. Inicialmente estudava-se a gênese das feições erosivas e quais os principais constituintes da paisagem que controlariam a ocorrência dessas formas do relevo. Atualmente, as feições erosivas são caracterizadas por processos endógenos e exógenos, intemperismo e agentes antrópicos. Os processos de voçorocamento segundo Guerra (2012), entendem-se por remoção em canal de solo ou rocha decomposta, e permitem a exposição do lençol freático.

De acordo com Guidicini & Nielbe (1984), o processo de voçorocamento pode ocorrer ao longo das encostas, ou seja, podendo ou não formar vários dígitos que avançarão sobre as linhas de drenagem. Os estudos em processos de voçorocamento, podem ser feitos de diversas formas, além de análises

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2 temporais, existem também estudos sobre as condições controle para essas feições erosivas.

De acordo com (GUERRA, 2012), para os estudos das formas do relevo é importante representar a atuação da geomorfologia nos conhecimentos sobre evolução da paisagem. Ou seja, identificar os componentes biológicos, pedológicos e geológicos de uma região. Nesse estudo, observou-se os controles estruturais e como as voçorocas se organizam ao longo do contorno da região, trazendo para o conhecimento geomorfológico a interação das formas do relevo com o espaço.

A região de estudo deste trabalho é o campo de instrução de Formosa (CIF), que compreende uma área pertencente ao Exército Brasileiro, situando- se na porção meridional do município de Formosa/GO. Essa área já vem sendo estudada pela equipe do Laboratório de Geografia física da Universidade de Brasília (LAGEF/UnB), para a caracterização de feiçoes doliniformes (Scharge, et AL (prelo). Essa área diferencia-se do entorno pelo elevado grau de preservação das fitofisionomias de cerrado, devido as características de seu uso.

Análise temporal em processos de voçorocamento, consiste em mapear feições erosivas com o uso de imagens de satélite e caracterizar as erosões, através do uso da fotointerpretação. No caso deste trabalho foram escolhidas imagens dos anos de 1979 e 2012 para os estágios das voçorocas e constatar os processos a ela ligados.

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3 2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo central

O objetivo central deste trabalho é realizar uma análise, identificando voçorocas ao longo da área do campo de instrução do Exército Brasileiro situado em Formosa/GO e como essas estão distribuídas espacialmente, cruzando os dados com os controles estruturais da região, uso do solo e informações ambientais com o uso do geoprocessamento.

2.2 Objetivos específicos

 Construir banco de dados em SIG, com informações do meio físico da área do CIF, tais como: altimetria, curvas de nível, geomorfologia, hidrografia e geologia.

 Construção do mapa de uso e cobertura do solo, centrando nas fitofisionomias do cerrado, tendo em vista ser uma área preservada.

 Mapear e identificar onde estão ordenadas as voçorocas no terreno e calcular a área individual de cada voçoroca.

 Cruzar as voçorocas com os diferentes tipos de informação do meio físico, em ambiente SIG.

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4 3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

A área de estudo situa-se no campo de instrução militar de Formosa (CIF), que apresenta uma área aproximadamente de 116250.05ha e possui uma ampla superfície do Cerrado ainda preservado com altitude de 900m a 1050m.

Figura 1 - Mapa de localização do Campo de instrução Militar, no contexto Brasil, Distrito Federal e Formosa/GO.

Este campo, pertence, ao Exército Brasileiro e localiza-se no estado de Goiás no município de Formosa à 90,5km do Distrito Federal. Este campo militar, encontra-se no contexto de 6º Grupo de Lançadores múltiplos de foguetes, e aliado ao Comando Militar do Planalto.

A escolha dessa área justifica-se na influência do campo de instrução militar como um local de preservação ao redor do município de Formosa, para o conhecimento da evolução da paisagem, com estudos e caracterizações de feições erosivas do tipo voçoroca utilizando a geomorfologia para utilidade no acordo de cooperação técnica com o Exército Brasileiro 11º Região Militar

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5 DEPIMA entre a Universidade de Brasília – UnB e o Departamento de Geografia (GEA/UnB).

Ao redor da área do CIF, encontram-se os circunvizinhos: Rio Preto a leste do DF e o Rio Bezerra ao sul da divisa do estado de Goiás e Lagoa Feia compondo o contorno da área, fazendo divisa com alguns municípios Cabeceira Grande – MG e Cabeceira – GO. De acordo com a vegetação, segundo Ab’saber (1967), o campo do CIF está inserido na classificação de domínios morfoclimáticos do bioma Cerrado evidenciando-se fitofisionomias correlacionas aos solos da região, compondo basicamente Cerrado stricto sensu, campo limpo, cerradões e vegetações que acompanham o curso do lençol freático.

Em relação ao clima da região caracteriza-se por domínio de cerrado Tropical sazonal com inverno seco, e temperaturas estacionais concentrado meses de verão chuvosos e meses de inverno seco, disto resulta baixos índices pluviométricos. (WALTER, 2006).

A Geologia da área, segundo o serviço geológico do Brasil (CPRM, 2003), é composta pela unidade geomorfológica da Bacia do Alto do Rio Preto com padrões de drenagem de baixa densidade de composição geológica metassedimentar pertencente ao grupo Bambuí com formação na Era Neoproterozóica com expressivos percentuais de latossolo Vermelho, Vermelho- Amarelo.

De acordo com (CHRISTOPHERSON, 2012) os solos são formados de acordo com a pedogênese tropica, em áreas quentes e úmidas que possuem corrosão de ferro (Fe) e Alumínio (Al) com presença de matéria orgânica.

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6 4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1 Voçorocas

O estudo das feições erosivas são parte integrante da ciência geomorfológica. O reconhecimento dessas áreas em ordenamentos erosivos, é decorrente do estudo de compreensão do relevo, que o faz responsável por produzir ou destituir suas formas. Ou seja, a construção da paisagem depende da evolução das formas de relevo.

“No sentido evolutivo, as formas refletem um comportamento dinâmico, ao estar continuamente sujeitas a ajustes em seu modelado, como resultado de suas relações com os processos que atuam sobre elas.

Essas relações podem ser definidas como promotoras das condições de equilíbrio existentes ou a serem alcançadas, entre formas e processos, passíveis de ocorrer em diferentes escalas temporais e espaciais.” (GUERRA, 2012, p. 28).

As feições erosivas do tipo voçorocas, são consideradas erosões de escoamento subsuperficial, ou seja, que possuem relação com movimentos transversais aos fluxos de água, isso decorre da concentração de intemperismo que promove a suscetibilidade do solo à erosão. Dentre os processos de exposição do solo, as voçorocas encontram-se baseadas nas sucessões de acúmulo de solo atingindo o lençol freático. De acordo com Camapum de Carvalho et al. (2001):

“O aumento de concentração de água no solo, faz com que este evolua para o estágio de voçorocas, com limite superior de 50cm sobre os quais passam a intervir a instabilização dos taludes associada ou não aos fenômenos de erosão interna. No entanto, as voçorocas e ravinas se distinguem, respectivamente, por atingir ou não o lençol freático.”

(CAMAPUM, 2006).

As voçorocas, podem desenvolver-se através da compactação do solo em relação ao nível freático, podendo assim atingir níveis de erosão com crescimento acelerado em relação ao desgaste do solo. Em muitas áreas rurais, é comum o processo de degradação do solo pois a partir de certa profundidade

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7 do entalhe, as erosões podem atingir o lençol freático, havendo então contribuições de águas subterrâneas no processo erosivo. (Guidicini e Nielbe apud Camapum, 2011).

Os processos erosivos originam-se por vários elementos, a capacidade de erosão vem de fases de escoamento onde desenvolvem-se através de modificações do relevo e do aumento de concentração da água. De acordo com Camapum (2006), as voçorocas sempre atuam concomitantemente á outros processos erosivos, sendo cenário de erosões internas, solapamentos e propiciando a queda dos blocos.

As voçorocas, estão relacionadas com processos de erosões aceleradas propiciando a inconstância da paisagem, segundo Guerra (2012. Pág 184), a origem das voçorocas está correlacionada com as propriedades do solo, que fazem com que haja transportes de materiais atingindo o canal mais próximo e interferindo na formação da vegetação.

Contudo, o processo de voçorocamento têm relevância para a formação do relevo, pois essa unidade geomorfológica, pode atingir denominadas profundidades no solo, colaborando com a formação de erosão regressiva.

Sendo assim, as voçorocas proporcionam o entendimento do relevo em feições preservadas pois segundo Christofoletti (2011) essas auxiliam na quantificação do relevo colaborando com o estudo de amostragens a fim de estabelecer conexões com outros processos erosivos.

4.2 Ambiente SIG e série temporal aplicado à geomorfologia

A Geomorfologia, como ciência de estudo do relevo e de compreensão de suas formas e processos, possui métodos quantitativos para sua análise. Um dos métodos de análise para o entendimento do relevo são os sistemas de informações geográficas. Estes auxiliam na compreensão dos processos erosivos, bem como no entendimento de regimes sistemáticos e racionais.

Segundo Christofoletti (1980) diante dessas possibilidades da Geomorfologia:

‘’ A ampliação dos mapeamentos em escala grande, a expansão das fotografias áreas, e as facilidades técnicas oferecidas para

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8 a coleta dos dados, favorecem de maneira extraordinária a pesquisa quantificada” (CHRISTOFOLETTI, 2011, p.19).

A caracterização dos processos erosivos, são de extrema importância para o entendimento do relevo, ou seja, em áreas preservadas se faz necessário o conhecimento da paisagem, bem como os elementos que a compõe, pois esses processos e formas interagem com a estabilidade do relevo.

A análise temporal aliada ao ambiente de informações geográficas em processos erosivos, possibilita a compreensão mais detalhada das fisionomias do relevo e sua compreensão evolutiva. Segundo Guerra (2012, p. 413):

‘’ O geoprocessamento, em síntese, é um instrumento poderoso para a investigação geomorfológica, permitindo tanto a análise setorializada quanto a pesquisa integrada da atuação de processos geomorfológicos convergentes no tempo e no espaço geográfico. ’’

Para uma análise geomorfológica, se faz necessário um estudo detalhado das feições que compõe sua unidade. Esta requer dados precisos, que garantam o entendimento evolutivo dos processos, bem como esses se formaram.

O aprimoramento do uso de informações geográficas, em análises de temporalidade auxiliam no reconhecimento aprimorado do relevo, vegetação, uso do solo e etc. Esse desenvolvimento tem oferecido valiosa compreensão das dinâmicas geomorfológicas para análises morfométricas e etc.

Contudo, a interface geográfica entre as análises temporais e o ambiente de informações geográficas, possibilita o detalhamento de regiões que ainda desconhecem a cronologia dos processos erosivos. Sendo assim, o uso de métodos que quantifiquem a geomorfologia, facilita a compreensão do relevo bem como o seu ordenamento ao longo de um terreno.

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9 5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

5.1 Organização e busca da base de dados

Para localização das voçorocas da década de 70 (ano de 1979), foram utilizadas ortofotocartas disponibilizadas pelo CIGEX – Centro de informações geográficas do exército no qual foram mapeadas as voçorocas utilizando-se da coleta manual de pontos, plotando os pontos na base de dados do ArcMap 10.2.1.

As feições erosivas do ano de 2012 foram vetorizadas em escala 1:600 utilizando shapefiles em polígonos, possibilitando a construção do ordenamento das voçorocas ao longo da área do exército. A base de dados foi construída em uma imagem disponível online do banco de dados ‘’World Imagery” do ArcMap 10.2.1 com resolução de 15m do satélite Landsat Terra Color em pequenas e médias escalas, disponíveis em ambiente SIG.

Para o mapeamento das estradas foram utilizados e georreferenciados pela base de dados do pesquisador e mestre em Geociências João Paulo Senna, que disponibilizou ao LAGEF-UnBpara a construção da pesquisa. Os dados são vetoriais na escala 1:300 com resolução de 1m estando na projeção cartográfica UTM Zona 23s e DATUM Sirgas 2000.

A construção do mapeamento ocorreu com a identificação primária da formação das feições erosivas-voçorocas. A identificação das voçorocas seguiu o critério segundo (Guerra, 2012) que propicia o conhecimento destas feições através da classificação de instabilidade da paisagem e de erosões em profundidade com solos expostos e interação com canais de drenagem. Foi feito um buffer das estradas com raios de 10m, 25m, 50m e 100m possibilitando analisar quais feições erosivas estão em cada uma delas.

Para construção do mapa de uso e cobertura do solo foi utilizada imagem do satélite Landsat 8 resolução espacial de 30 metros retirada do site USG pertecence à NASA . Após isso, foi realizada uma composição RGB com bandas 4, 3 e 2 utilizando um recorte da área do campo de instruções do exército disponibilizada pelo LAGEF- UnB. Foram coletas amostras de 6000 pixels para as seguintes classes:

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10 1) Campo Limpo

2) Cerrado 3) Solo exposto 4) Água

Foi utilizado o software de sensoriamento remoto envi 4.7 utilizando a classificação supervisionada maxi-verossimilhança segundo (Novo, 2008) nesta classificação, o analista "supervisiona" o processo de categorização de pixel, especificando, para o algoritmo de computador, amostras de vários tipos de alvos terrestres presentes em uma cena, conhecidas como ROI’s (Regiões de Interesses) que descreve os atributos espectrais para cada tipo de característica de interesse. Para criação do mapa foi exportado o arquivo para shapefile para utilização do software ArcMap 10.2.1.

Para construção dos mapas de geologia e solos foi utilizado mapeamento feito por (CPRM, 2003) em escala vetorial de 1:250.000, que representa a melhor escala de mapeamento da região até o momento. O projeto ao qual foi feito a consulta refere-se ao zoneamento ecológico-econômico da região integrada de desenvolvimento do Distrito Federal e entorno. Fase i, volume 1 (CPRM, 2003).

Para um melhor estudo de compartimentação da geomorfologia em relação as voçorocas da área, foram utilizados dados do Topographical Position Index, trabalhado pelo Mestre em Geografia Thomas Scharge. Segundo Scharge (2015) este compara elevação média de uma área circundante específica, ao redor de um modelo digital do terreno. Sendo assim, através desta compartimentação segundo (Penteado, 1976) foram classificadas em baixas vertentes, chapadas elevadas, vertentes íngremes, vertentes suaves, divisores e vales.

Utilizando a ferramenta intersect no software ArcMap 10.2.1, foram feitos cruzamentos para análise de classes as quais voçorocas estão dispostas ao longo do campo de instrução de Formosa/GO. Os cruzamentos foram feitos nas classes, analisando-as de acordo com o número de ocorrências por (%) de voçorocas. As classes analisadas foram: a) Uso do solo b) Geologia e c) Solos.

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11 RESULTADOS E DISCUSSÕES

6.1 identificações das voçorocas década de 70

A identificação das voçorocas da década de 70 ocorreu através da utilização de ortofotocartas de escala 1:25.000 do ano de 1979, cedidas do Ministério da Defesa – Exército Brasileiro/Secretaria de Tecnologia da informação localizado na Diretoria de serviço geográfico – Centro de cartografia automatizada do exército.

Foi utilizada a imagem aérea do software ArcMap 10.2.1 para marcação de pontos, possibilitando a identificação das feições erosivas – voçorocas.

Foram encontradas 23 voçorocas ao longo da área nesta década.

De acordo com as ortofotocartas as voçorocas estão dispostas de acordo com as zonas:

Córrego fundo: 3 voçorocas.

Folha: SD 23-Y-C-V-4-SO MI – 2216/4 – SO Lagoa Grande: 2 voçorocas Folha: SD 23-Y-C-V-4-NO MI – 22164/4 – NO Cedro: 11 voçorocas Folha: SD 23-Y-C-V-2-SO MI – 2216/2 – SO Poço D’ anta: 2 voçorocas Folha: SD 23-Y-C-V-3-SE MI – 2216/3 – SE Córrego poções: 1 voçoroca Folha: SD 23-Y-C-V-2-NO MI – 2216/2 – NO

Riacho das pedras: 2 voçorocas Folha: SD 23-Y-C-V-3-NE

MI – 2216/3 – NE Curral queimado: 2 voçorocas Folha: SD 23-Y-C-V-1-SE MI – 2216/1 – SE

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12 A imagem abaixo representa a localização das voçorocas na década de 70 dispostas na imagem utilizada no software ArcMap 10.1.2.

Figura 2 – Mapa de localização voçorocas década 70

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13 6.2 identificações das voçorocas ano 2012

Através do mapeamento feito, foi possível a identificação das voçorocas ao longo da área que possui 116250.05ha. Foram encontradas 43 voçorocas, constata-se que devido ao alto nível de preservação da área a quantidade de voçorocas por km² é extremamente elevada.

Figura 3 – Mapa de localização voçorocas ano de 2012

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14 As feições erosivas foram mapeadas em escala 1:600 utilizando a imagem de satélite disponível pelo software ArcMap 10.2.1. Para sua vetorização foram utilizados polígonos, possibilitando assim a observação do contorno e área das feições erosivas. Após o mapeamento foram verificadas 43 voçorocas ao longo da área. Entende-se que a existência de voçorocas nessa área que tem suas fitofisionomias bem preservadas é consequência em parte da construção de estradas, mas em sua maioria de um processo natural relacionado à fragilidade do meio físico.

Voçorocas Área (m²)

Área (%) em relação à área CIF

1 40120 0,00345

2 13259 0,00114

3 15392 0,00132

4 5800 0,00050

5 10556 0,00091

6 1533 0,00013

7 3700 0,00032

8 1601 0,00014

9 78612 0,00676

10 7698 0,00066

11 2975 0,00026

12 9975 0,00086

13 1604 0,00014

14 2604 0,00022

15 938 0,00008

16 1332 0,00011

17 14211 0,00122

18 10607 0,00091

19 4503 0,00039

20 8985 0,00077

21 1920 0,00017

22 7714 0,00066

23 11313 0,00097

24 10265 0,00088

25 3901 0,00034

26 1056 0,00009

27 1801 0,00015

28 3672 0,00032

29 17635 0,00152

30 21760 0,00187

31 11369 0,00098

32 2693 0,00023

(26)

15

33 5642 0,00049

34 7128 0,00061

35 2744 0,00024

36 6044 0,00052

37 766 0,00007

38 1068 0,00009

39 4337 0,00037

40 1120 0,00010

41 2383 0,00020

42 186 0,00002

43 165 0,00001

TOTAL 362687 0,031

Tabela 1 - Relação voçoroca/Área

6.3 Voçorocas Buffer estradas

As feições erosivas foram calculadas por sua área em (m²) possibilitando assim o total (%) em relação ao CIF. Após isso foi possível constatar através da demarcação das voçorocas os locais referenciais que possibilitam a análise de quais voçorocas atingirão em algum momento as estradas e quais tendem não atingí-la, ordenando-as na parte mais alta e mais baixa do terreno através da direção das estradas. Foi feita a separação das voçorocas em sentidos Jusante, com o fluxo das voçorocas em um ponto mais rebaixado e à montante com o fluxo das voçorocas na parte mais alta.

1) Jusante da estrada: Voçoroca tende à romper a estrada.

2) Montante da estrada: Voçoroca cresce por interferência das estradas e alcançará a encosta superior.

Feição Erosiva

Posição em relação as estradas Voçoroca 1 Jusante da estrada Voçoroca 2 Jusante da estrada Voçoroca 3 Jusante da estrada Voçoroca 4 Jusante da estrada Voçoroca 5 Jusante da estrada Voçoroca 6 Montante da estrada Voçoroca 7 Montante da estrada Voçoroca 8 Montante da estrada Voçoroca 9 Montante da estrada Voçoroca 10 Montante da estrada

(27)

16 Voçoroca 11 Montante da estrada

Voçoroca 12 Montante da estrada Voçoroca 13 Montante da estrada Voçoroca 14 Montante da estrada Voçoroca 15 Jusante da estrada Voçoroca 16 Jusante da estrada Voçoroca 17 Jusante da estrada Voçoroca 18 Montante da estrada Voçoroca 19 Montante da estrada Voçoroca 20 Montante da estrada Voçoroca 21 Jusante da estrada Voçoroca 22 Montante da estrada Voçoroca 23 Jusante da estrada Voçoroca 24 Montante da estrada Voçoroca 25 Jusante da estrada Voçoroca 26 Jusante da estrada Voçoroca 27 Montante da estrada Voçoroca 28 Montante da estrada Voçoroca 29 Jusante da estrada Voçoroca 30 Jusante da estrada Voçoroca 31 Jusante da estrada Voçoroca 32 Jusante da estrada Voçoroca 33 Jusante da estrada Voçoroca 34 Montante da estrada Voçoroca 35 Montante da estrada Voçoroca 36 Montante da estrada Voçoroca 37 Montante da estrada Voçoroca 38 Montante da estrada Voçoroca 39 Montante da estrada Voçoroca 40 Montante da estrada Voçoroca 41 Montante da estrada Voçoroca 42 Montante da estrada

Tabela 2 - Posição das feições-voçorocas em relação ao CIF.

Após a constatação de quais voçorocas poderão atingir as estradas, foi feito um buffer dos shapefiles de estradas e caminhos, mapeados em escala 1:1000 na imagem aérea do software ArcMap 10.1.2 concedida ao Laboratório de Geografia física da Universidade de Brasília, feito pelo pesquisador Thomas Johannes Schrage (SCHRAGE, 2015). Os buffers foram feitos em tamanhos de 10m, 25m, 50m e 100m. Foi possível ser observado as seguintes informações:

(28)

17 Estrada Caminho Estrada Caminho Estrada Caminho Estrada Caminho

10m 10m 25m 25m 50m 50m 100m 100m

3 4 4 5 4 7 6 12

Tabela 3 - Quantidade de voçorocas em cada buffer de estradas e caminhos precários.

O gráfico abaixo mostra a relação feição erosiva-voçoroca em cada ordem estrada/caminhos.

Gráfico 1 - Voçorocas em cada ordem de estradas e caminhos.

Foi possível ser observado que 5% de voçorocas estão crescendo em direção às estradas e 25% aos caminhos. Das que atingirão as estradas 19 encontram-se a menos de 50m de distância dessas, enquanto das que atingirão os caminhos 12 encontram-se a menos de 50 metros de distância das estradas.

No gráfico abaixo foi possível ser percebido o número de ocorrências por número de voçoroca estradas/caminhos precários.

Estrada

Caminho Estrada

Caminho

Estrada

Caminho

Estrada

Caminho

0 5 10 15 20 25 30

10m 10m 25m 25m 50m 50m 100m 100m

%

(29)

18 Gráfico 2 - Gráfico do número de ocorrências por número voçoroca estrada/caminho.

Estrada

Caminho Estrada

Caminho

Estrada

Caminho Estrada

Caminho

0 2 4 6 8 10 12 14

10m 10m 25m 25m 50m 50m 100m 100m

Nº de Ocorrência

(30)

19 6.4 Geologia e voçorocas

Figura 4 – Mapa Geológico CIF

(31)

20 Percebeu-se que a grande maioria das voçorocas se encontram na Unidade Rítmica quartzítica intermediária, subgrupo paraobeba indiviso, coberturas detrito-lateríticas, cobertura arenosa indiferenciada e aluviões holocênicos segundo (CPRM, 2003).

Gráfico 3 - Classes de geologia por área do CIF.

Através da composição do mapa geológico, constatou-se através do cruzamento que a área de classes geológicas em (%) representa:

Gráfico 4 - Classes de solo por percentual de área.

0 100 200 300 400 500 600 Aluviões Holocênicos

Cobertura Arenosa Indiferenciada Coberturas Detrito-lateríticas Subgrupo Paraopeba indiviso Unidade Rítmica Quartzítica Intermediária

Km²

Classe de Geologia

0 10 20 30 40 50

Aluviões Holocênicos Cobertura Arenosa Indiferenciada Coberturas Detrito-lateríticas Subgrupo Paraopeba indiviso Unidade Rítmica Quartzítica Intermediária

%

Classe de Geologia

(32)

21 Observando o gráfico, pode-se perceber que a maior classe de litologia, quase 600 km² corresponde às coberturas detrito-lateríticas, as quais representam áreas planas, estáveis em seu estado natural, com boa capacidade de carga e freático profundo. A segunda maior corresponde às rochas carbonáticas da formação Paraopeba, com 400km2.

O gráfico abaixo (gráfico 5) representa o número de ocorrência por voçorocas nas classes geológicas representadas.

Gráfico 5 - Número de ocorrência de voçorocas por classe geológica.

Percebeu-se que após a identificação de ocorrência de cada voçoroca por classe geológica, a grande parte das voçorocas estão separadas no subgrupo paraobeba indiviso o que é caracterizado por formações segundo (CPRM, 2003) por calcarenito, dolomito, ritmito, marga, siltito, argilito e arcóseo.

Através dessa análise, o gráfico abaixo (Gráfico 6) representa o número de voçorocas por km² considerando-se unidade Rítmica Quartizítica Interdiária, a classe geológica que mais concentra a quantidade de voçorocas ao longo da área.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Aluviões Holocênicos Cobertura Arenosa Indiferenciada Coberturas Detrito-lateríticas Subgrupo Paraopeba indiviso Unidade Rítmica Quartzítica Intermediária

Nº de Ocorrência

Classe de Geologia

(33)

22 Gráfico 6 - Número de voçorocas por km² em cada classe geológica.

0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 Aluviões Holocênicos

Cobertura Arenosa Indiferenciada Coberturas Detrito-lateríticas Subgrupo Paraopeba indiviso Unidade Rítmica Quartzítica Intermediária

Nº/Km²

Classe de Geologia

(34)

23 6.5 Voçorocas e Geomorfologia classes de TPI (Topographic position index)

Figura 5 - Mapa de voçorocas por classe de TPI

(35)

24 Após o cruzamento com estes dados foi possível observar de acordo com o gráfico (Gráficos 7 e 8) a área das classes geomorfológicas e a distribuição das voçorocas por cada classe classes de TPI. A maior classe é relativa às baixas vertentes, em torno de 450km2, enquanto a segunda maior é relativa aos vales.

Gráfico 7 - Voçorocas por classes de TPI./ Gráfico 8 - Voçorocas por Classe de TPI.

Ao fazer o cruzamento pode-se perceber que os números de ocorrências das voçorocas estão localizadas nos vales da área, e isso representa quase o dobro do total de voçorocas:

Gráfico 9 - Número de ocorrência de voçorocas por classe de TPI.

0 5 10 15 20 25

Baixas Vertentes

Chapadas Elevadas

Divisores Vales Vertentes Suaves

Vertes Íngremes

n.

Classes de TPI

(36)

25 A partir do número de ocorrência de voçorocas por km² constatou-se a diminuição de voçoroca por classificação de vertentes íngremes e baixas vertentes, possibilitando assim a classificação mais precisa de posicionamento das voçorocas ao longo do Campo de Instrução. Assim, as áreas mais susceptíveis a ocorrência dessas feições seriam os vales, vertentes íngremes e baixas vertentes, havendo poucas ocorrências em divisores, chapadas e vertentes suaves.

Gráfico 10 - Número de ocorrência de voçorocas (nº/km²) por classes de TPI.

0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09

Baixas Vertentes

Chapadas Elevadas

Divisores Vales Vertentes Suaves

Vertes Íngremes

n./km²

Classes de TPI

(37)

26 6.6 Uso do solo e voçorocas

A imagem a seguir representa o mapa de uso e cobertura do solo do CIF.

Figura 6 – Mapa de Uso do solo

(38)

27 Constatou-se que a área possui uma distribuição considerável de áreas conservadas na seguinte ordem: campo limpo, cerrado (Campo sujo) e a mata de galeria. Não há distribuição de agricultura na região, portanto as áreas antropizadas referem-se apenas a estradas, caminhos, construções recentes e erosões superficiais, perfazendo menos de 10% da área total.

Gráfico 11 - Número de voçorocas (%) por classe de uso do solo.

A composição do mapa de uso e cobertura do solo, possibilitou a análise da relação voçoroca/uso do solo. Essas interferências das voçorocas nas classes de uso possibilitam observar que as voçorocas ao longo do Campo de instruções, estão interferindo na evolução da paisagem, provocando modificações no campo de instrução, caso não ocorra o seu controle. O gráfico abaixo (Gráfico 12) representa a classe de uso do solo pela área total do CIF.

0 10 20 30 40 50 60

Á•gua Campo Limpo Campo Sujo Mata de Galeria Solo Exposto

%

Classe de Uso

(39)

28 Gráfico 12 - Gráfico de classes de uso do solo pela área do CIF.

Constatou-se que as voçorocas estão dispostas ao longo da área na região de campo limpo, onde abrange quase 80% da área total do CIF.

O número de ocorrências de voçorocas (Gráfico 13) por classe de uso do solo verifica que quase 50% das voçorocas estão localizadas nas classes de campo limpo e solo exposto, ou seja, nessas classes estão 41 voçorocas do total de 43 ao longo do terreno.

Gráfico 13 - Gráfico de voçoroca por número de ocorrência na classe de uso do solo.

0 100 200 300 400 500 600 700

Á•gua Campo Limpo Campo Sujo Mata de Galeria Solo Exposto

Km²

Classe de Uso

0 5 10 15 20 25

Á•gua Campo Limpo Campo Sujo Mata de Galeria Solo Exposto

Nº de Ocorrência

Classe de Uso

(40)

29 De acordo com a constatação de que mais da metade das voçorocas encontram-se em campo limpo e solo exposto foi possível observar-se que o número de ocorrências das voçorocas por km² estão no solo exposto. Na verdade, essa alta correlação é dada pelo fato de que o interior das voçorocas é constituído de solo exposto, não significando que ela se desenvolve sobre tal classe de uso. Ou seja, as voçorocas representam a exposição do solo e dos lençóis freáticos ao longo da área. Podemos considerar portando que a maioria das voçorocas encontram-se na classe de Campo Limpo e poucas em solo exposto.

Gráfico 14 - Gráfico de voçoroca por número de ocorrência/km² na classe de uso do solo.

De acordo com a correspondência de área, constatou-se que 6 voçorocas se encontram ao longo da área do solo exposto o que caracteriza segundo (Florenzano, 2013. Pg. 21), as voçorocas tendem a se estabelecer nessas áreas, onde ocorre a denominada erosão regressiva ou remontante, ou seja, são causadas por mecanismos que atuam em diferentes escalas temporais e espaciais, provocando o colapso das superfícies.

O gráfico (Gráfico 15) abaixo representa a área de solo exposto, em relação a área total que é de 7,631153 m² na localização de 6 voçorocas.

0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25

Á•gua Campo Limpo Campo Sujo Mata de Galeria Solo Exposto

Nº/Km²

Classe de Uso

(41)

30 Gráfico 15 - Gráfico de voçorocas por classe de solo exposto.

Através do cruzamento entre voçorocas e solo exposto foi possível ser analisado que apenas 5% de voçorocas encontram-se em solos expostos, ou seja, na verdade o processo de voçorocamento na área do CIF representa em relação a sua área quase 6 voçorocas do total correspondente. Segundo (MAGALHÃES, 1995) O poder erosivo depende do volume e velocidade do escoamento, da declividade e comprimento da vertente e da presença de vegetação. Conforme o tipo de vegetação e a extensão da área vegetada este processo pode ser mais ou menos intenso (EMBRAPA, 2011).

Nas voçorocas alocadas em solo exposto pôde-se verificar que elas estão na verdade crescendo sobre a classe de vegetação de campo limpo e campo sujo de cerrado em nativo, sendo seu interior de solo exposto como verificado em campo de forma expedita. Contudo, observa que o crescimento destas atinge as áreas de campo limpo que representam quase 600km do total da área, podendo assim haver em ações cronológicas a modificação da paisagem.

Área Solo Exposto Área Voçorocas

(42)

31 6.7 Solos e voçorocas

Figura 7 – Mapa de solos

(43)

32 As classes de solo estão separadas de acordo com o mapeamento feito segundo (CPRM,2003).

A caracterização das classes fora ordenada em:

Cxbd29 – Cambissolo com níveis haplicos e Tb distrófico, petroplíntico com textura média argilosa cascalhenta, horizonte A fraco com base distrófica não pedregosa, vegetação de cerrado tropical subcaducifolio e campo cerrado tropical.

Cxbd31 – Cambissolo com níveis haplicos e Tb distrófico, petroplintico com textura argilosa cascalhenta ou média cascalhenta, horizonte A fraco ou moderado, pedregosa com base distrófica, vegetação de campos tropicais e floresta tropical subcaducifolia, relevo ondulado e suavemente ondulado.

Lvad1 –Latossolo vermelho-amarelo, distrófico típico com textura média, horizonte A moderado não pedregoso, vegetação cerrado tropical subcaducifolio e campo cerrado tropical com relevos planos e suavemente ondulado.

Lvad5 – Latossolo vermelho-amarelo, distrófico endopetroplíntico, textura argilosa cascalhenta, horizonte A moderado endopedregoso, vegetação cerrado tropical subcaducifolio e campo cerrado tropical, relevo plano e suavemente ondulado.

Lvd2 – Latossolo vermelho típico, textura argilosa, horizonte A moderado, não pedregosa, vegetação composta por cerradão e cerrado tropicais subcaducifolios e campo cerrado, com relevo plano e suavemente ondulado.

Lvd3 – Latossolo vermelho, distrófico, textura argilosa, horizonte A moderado, não pedregosa, vegetação cerrado tropical subcaducifolio e campo cerrado tropical com relevo plano e suavemente ondulado. Em relação à distribuição das classes, a classe dos latossolos cobre a grande maioria da área, correspondente quase sempre aos topos altas vertentes, enquanto os cambissolos vem em segundo lugar, cobrindo os vales.

(44)

33 Gráfico 16 - Voçorocas por km² em classe de solos.

Ao se realizar o cruzamento entre as classes de solos e as voçorocas, constatou-se que as voçorocas se dispõe com maior ocorrência na classe Cxbd31 nos cambissolos haplicos em campos tropicais com argila cascalhenta.

Gráfico 17 - Número de ocorrência de voçorocas por classe de solo.

Porém, pode-se verificar que as feições erosivas atingirão outros horizontes pedológicos, como representa do gráfico abaixo (Gráfico 15) por número de ocorrência de voçorocas a cada km². A classe de LVd2 que

0 100 200 300 400 500 600 700 800

CXbd29 CXbd31 Lagoa LVAd1 LVAd5 LVd2 LVd3 LVd9 Urbano

Km²

Classe de Solo

0 5 10 15 20 25 30 35 40

CXbd29 CXbd31 Lagoa LVAd1 LVAd5 LVd2 LVd3 LVd9 Urbano

Nº de Ocorrência

Classe de Solo

(45)

34 representa níveis de latossolo vermelho típico, verifica que a ocorrência de voçorocas por classe de latossolos ao longo da área é bastante expressiva.

Gráfico 18 - Ocorrência de voçorocas por nº/km² em classe de solos.

6.8 Verificação das feições

Em campo verificamos algumas das feições estudadas. A voçoroca de número 28 (imagem 1) e a voçoroca de número 34 (imagem 2). A primeira encontra-se na classe de solo exposto, ou seja, representa a classe de latossolos vermelho- amarelo com seu redor na classe de campo limpo. A segunda encontra-se na classe de latossolos vermelhos e representa ao seu redor a classe de campo sujo, com depósitos de latossolos e níveis de cascalho e situado em baixas vertentes e vertentes íngremes.

Imagem 1 - Voçoroca. Foto tirada em: 15 de Abril de 2015. Zona 23 L 269368, 77m 0

0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14 0,16

CXbd29 CXbd31 Lagoa LVAd1 LVAd5 LVd2 LVd3 LVd9 Urbano

Nª/Km²

Classe de Solo

(46)

35 Imagem 2 - Voçoroca. Foto tirada em: 15 de Abril de 2015. Zona 23 L 253191, 24m.

(47)

36 7. CONCLUSÃO

Com o mapeamento das feições erosivas do tipo voçorocas, pode concluir que a quantidade de voçorocas ao longo da área é extremamente elevada, pois trata-se de uma região de cerrado preservado que possui baixo grau de modificação da paisagem. Foram encontradas 43 voçorocas em um total de área de 11625,05ha e que tendem a propagar-se com o passar dos anos.

Alguns elementos geomorfológicos estão interligados ás classes geológicas, ou seja, a composição pedológica auxilia no surgimento das voçorocas, assim como a correlação da vegetação e formação do relevo. Em outros estudos na região foram feitas análises gerais não possibilitando o reconhecimento dos elementos que compõe a paisagem. Através do cruzamento de voçorocas com o TPI (Topographic index position) foi possível perceber que as voçorocas estão dispostas ao longo da área nos vales e nas baixas vertentes o que subsidia o estudo para controles geológicos na área.

A partir do mapa de uso e cobertura do solo, observou-se que as feições erosivas representam o solo exposto da região, bem como grande parte da área apresenta a presença de Cerrado-Campo Limpo, seguindo as faixas do ciclo da paisagem.

Constatou-se a concentração de voçorocas ao longo das estradas e caminhos precários, podendo assim atingi-los daqui a alguns anos, caso não forem estabilizadas. O mapa de TPI aliado as voçorocas, possibilita a constatação de que a compartimentação geomorfológica auxilia na formação das voçorocas, bem como na transformação da paisagem.

Estudos futuros podem ser feitos para controle de estabilização das voçorocas, analisando assim perda de sedimentos e interação com outras feições erosivas ao longo da área.

As voçorocas concentram-se em sua maioria na classe geológica quartzítica intermediário segundo (CPRM, 2003), de acordo com o Topographical Position Index, foi possível ser observado que as voçorocas se encontram nos vales, vertentes íngremes e baixas vertentes. Em relação a composição pedológica da região, as voçorocas concentram-se nos cambissolos

(48)

37 e latossolos vermelhos-amarelos (CPRM, 2003) e uso e cobertura do solo em áreas de campo limpo e solo exposto.

Na análise feita em relação as estradas, pôde-se perceber que quase 30%

das voçorocas irão atingir no futuro, as estradas e caminhos precários da região, podendo assim retirar a cobertura vegetal e danificar a área do CIF.

Contudo, através deste estudo foi possível ser observado a susceptibilidade natural da área em relação a processos erovisos pois essas encontram-se em uma região pouco antropizada podendo assim, verificar-se que as voçorocas configuram uma parte da diversidade geomorfológica, assim como altimetria relacionada a segmentos de feições lineares, que possibilitam a inferência e constatação de algumas voçorocas em classes de solo exposto.

Tais conclusões, verificam a posição do Campo de Instrução em relação ao seu forte passado, que traz para a atualidade uma grande área de estudo subsidiando mapeamentos geotécnicos para a região.

(49)

38 8. BIBLIOGRAFIA

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Referências

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