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Intervenção nutricional em idosos com obesidade sarcopénica

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Academic year: 2023

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Intervenção Nutricional em Idosos com Obesidade Sarcopénica

Nutritional Intervention in Elderly with Sarcopenic Obesity

Roberta Daniela Moreira da Costa

ORIENTADO POR: Doutora Daniela Vareiro

Revisão Temática

1.º CICLO EM CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO | UNIDADE CURRICULAR ESTÁGIO

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE DO PORTO

TC

Porto, 2023

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Resumo

Introdução: Nos últimos anos tem-se verificado um aumento da população com mais de 60 anos, devido ao aumento da esperança média de vida. Com o avançar da idade existe uma degeneração da massa e força muscular e um aumento da acumulação de massa gorda, sendo nesta população que se verifica um maior risco de sarcopenia associada a baixa força e perda de massa muscular, e também uma prevalência crescente de obesidade. A obesidade sarcopénica pode ser definida como a coexistência de obesidade e sarcopenia representando na pessoa idosa uma morbilidade e mortalidade acrescidas. Dada a relevância desta problemática, este trabalho pretende identificar esta patologia na pessoa idosa, assim como as possíveis intervenções nutricionais a implementar. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica entre abril e julho de 2022 em 3 bases de dados. Os termos de pesquisa utilizados foram: [(“Diet therapy” OR dietotherapy OR supplement OR diet) AND (obese OR obesity OR overweight) AND (Sarcopenia OR sarcopenic OR “muscular atrophy”) AND (elderly OR aged OR older OR aging)].

Nesta revisão temática foram incluídos 18 artigos. Resultados: Foram identificadas diversas intervenções nutricionais, contudo os resultados ainda se mostram inconsistentes. A restrição calórica com aporte proteico reforçado poderá ser uma estratégia a considerar no tratamento da obesidade sarcopénica na pessoa idosa. Conclusão: A realização de mais ensaios clínicos e estudos longitudinais pela comunidade científica será importante para a padronização da definição e dos procedimentos de diagnóstico da obesidade sarcopénica, bem como a identificação de estratégias nutricionais eficazes na pessoa idosa.

Palavras-chave: idosos; obesidade; sarcopenia; malnutrição; músculo.

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Abstract

Introduction: In the past few years, there has been an increase in the population over 60 years old due to the increase in average life expectancy worldwide. There is a degeneration of muscle mass and strength and an increase in fat deposition with age’ advancing, resulting in a greater risk of sarcopenia, associated with low strength and loss of muscle mass, and an increasing prevalence of obesity.

Sarcopenic obesity can be defined as the coexistence of obesity and sarcopenia representing increased morbidity and mortality in the elderly. Given the relevance of this problem, this thematic review aims to identify this pathology in the elderly and the possible nutritional interventions to be implemented. Methodology: A literature search was carried out between April and July 2022 in 3 databases. The search terms used were: [(“Diet therapy” OR dietotherapy OR supplement OR diet) AND (obese OR obesity OR overweight) AND (sarcopenia OR sarcopenic OR

“muscular atrophy”) AND (elderly OR aged OR older OR aging)]. In this thematic review, 18 articles were included. Results: Several nutritional interventions were identified; however, the results are still inconsistent. Caloric restriction with increased protein intake could be a strategy to consider in the treatment of sarcopenic obesity in the elderly. Conclusion: Further clinical trials and longitudinal studies by the scientific community will be necessary for the standardization of the definition and diagnostic procedures of sarcopenic obesity, as well as for the identification of effective nutritional strategies in the elderly.

Keywords: older adults; obesity; sarcopenia; malnutrition; muscle.

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Abreviaturas e siglas

BIA - Bioelectrical Impedance Analysis (Análise de Impedância Bioelétrica)

DXA - Dual-energy X-ray absorptiometry (Absorciometria de raios-X de Dupla Energia)

IMC - Índice de Massa Corporal OS - Obesidade Sarcopénica

RDA - Recommended Dietary Allowance (Ingestão Diária Recomendada)

SARC-F - Strength, assistance with walking, rising from a chair, climbing stairs, and falls questionnaire

BRASPEN - Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral ESPEN - European Society for Clinical Nutrition and Metabolism

UI - Unidades Internacionais p - Significância Estatística

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Sumário

Resumo ... i

Abstract ... ii

Abreviaturas e siglas ... iii

Sumário ... iv

Introdução ... 1

Objetivos ... 3

Metodologia ... 4

Resultados ... 5

Discussão ... 11

Conclusão ... 15

Referências ... 16

Apêndice A -Descrição dos artigos incluídos na Revisão Temática ... 21

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Introdução

A população idosa pode ser definida como o grupo de indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos nos países em desenvolvimento e indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos em países desenvolvidos(1). Nos últimos anos tem-se verificado um aumento global da população com mais de 60 anos devido ao aumento da esperança média de vida(2). A Organização Mundial da Saúde prevê que, no ano de 2030, a população idosa será superior a 1,4 biliões de indivíduos, com uma tendência de crescimento positiva, podendo alcançar os 2,1 biliões em 2050(2, 3). É na população idosa que se verifica um maior risco de malnutrição, estimando-se que, na Europa, entre 13,5% a 29,7% dos idosos se encontram malnutridos(4). Esta condição deve-se a uma maior suscetibilidade a doenças crónicas não transmissíveis, menor capacidade de resposta a fatores de stress(5), alterações cognitivas e morfológicas (como alterações do paladar, entre outras) decorrentes do envelhecimento, que podem conduzir a um menor apetite e, consequentemente, ao comprometimento da ingestão alimentar(4). A malnutrição pode acentuar o declínio da massa muscular e risco de dependência que se verificam com o aumento da idade, conduzindo a um maior risco de sarcopenia(6). Segundo o Consenso Europeu do European Working Group of Sarcopenia in Older People 2, a sarcopenia é uma doença progressiva e generalizada da musculatura esquelética e está associada a uma maior probabilidade de quedas, incapacidade física e mortalidade(7, 8). Caracteriza-se por uma diminuição da força muscular, seguida da perda de massa muscular e desempenho físico(7). As causas para a sarcopenia na pessoa idosa, para além do referido anteriormente, centram-se na diminuição da concentração de hormonas anabólicas e no maior catabolismo das

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miofibrilas musculares associado ao envelhecimento(5). Concomitantemente à perda de massa muscular que se verifica na pessoa idosa, existe um aumento da percentagem de tecido adiposo, nomeadamente da adiposidade localizada na área abdominal(9).

A obesidade é uma doença crónica de etiologia multifatorial e também um fator de risco acrescido para outras patologias(10), sendo caracterizada por uma acumulação excessiva de tecido adiposo prejudicial ao estado de saúde, onde se verifica um Índice de Massa Corporal (IMC) superior ou igual a 30kg/m2 e/ou um perímetro da cintura elevado (superior a 88cm nas mulheres e superior a 102cm nos homens)(11). Segundo o projeto Nutrition Up65, que teve como principal objetivo fomentar o conhecimento sobre o estado nutricional da população idosa portuguesa, através do estudo de uma amostra representativa, 44,4% das pessoas idosas em Portugal em 2016 apresentava excesso de peso e 39% da população estudada apresentava obesidade (um total de 83,4 %)(12).

A obesidade sarcopénica (OS), identificada pela primeira vez em 1996(13), pode ser definida como a coexistência de obesidade e sarcopenia, podendo esta ocorrer em indivíduos idosos ou na presença de outros fatores de risco, como a Diabetes Mellitus Tipo II ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica(14). Estima-se que, globalmente, 1 em cada 10 pessoas idosas apresenta obesidade sarcopénica(15). Em Portugal, no ano de 2016, a prevalência de idosos com obesidade sarcopénica rondava os 0,8%, segundo dados do Nutrition Up65(16). Esta prevalência pode acentuar-se com o aumento da idade, tal como se verificou no estudo Cohort NHANES, onde a prevalência de obesidade sarcopénica em indivíduos com mais de 80 anos foi de 48% em mulheres e 27,5% em homens(17). Os principais fatores para a obesidade sarcopénica na pessoa idosa são as alterações metabólicas e da

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composição corporal que surgem com o avançar da idade(18). Tanto o envelhecimento progressivo como a obesidade, nomeadamente a acumulação excessiva de gordura visceral, propiciam um estado inflamatório que estimula a degradação das células musculares(9, 19), o que torna a obesidade sarcopénica na pessoa idosa, um quadro clínico complexo, associado a uma morbilidade e mortalidade superior à da presença única de obesidade ou sarcopenia(20).

Dada a pertinência do tema, o aumento da prevalência da obesidade transversal às diferentes faixas etárias e a importância da identificação da obesidade sarcopénica, especialmente na pessoa idosa, este trabalho pretende recolher e analisar dados publicados até à data, sobre como avaliar e quais as possíveis estratégias a implementar aquando da intervenção nutricional considerando o diagnóstico nutricional e tendo em vista a promoção da qualidade de vida, bem- estar e um envelhecimento ativo(21).

Objetivos

O presente trabalho tem como Objetivo Geral:

• Analisar a investigação realizada no âmbito da intervenção nutricional na pessoa idosa com obesidade sarcopénica e identificar as estratégias de intervenção nutricional no tratamento da obesidade sarcopénica.

Também foram definidos como Objetivos Específicos:

• Identificar os pontos de diagnóstico da obesidade sarcopénica;

• Indicar os parâmetros de avaliação da composição corporal na pessoa idosa com obesidade sarcopénica.

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Metodologia

A fim de analisar a atual evidência científica no âmbito da intervenção nutricional na pessoa idosa com obesidade sarcopénica procedeu-se a diferentes fases de análise. De seguida serão apresentadas as etapas metodológicas da revisão temática.

I. Critérios de pesquisa e bases de dados

Atendendo à metodologia proposta pelo THE PRISMA STATEMENT - Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analysis(22) foi realizada uma revisão temática. As bases de dados utilizadas para pesquisa bibliográfica foram Pubmed®, Web of Science® e SCOPUS®, considerando artigos a partir de 2007.

Previamente à realização da pesquisa foram definidos critérios de exclusão:

estudos com animais, artigos científicos com mais de 15 anos, estudos não relevantes para o tema, estudos cuja amostra apresentava idade média inferior a 60 anos e revisões sistemáticas. A pesquisa bibliográfica decorreu de abril a julho de 2022 e os termos de pesquisa usados foram: [(“Diet therapy” OR dietotherapy OR supplement OR diet) AND (obese OR obesity OR overweight) AND (Sarcopenia OR sarcopenic OR “muscular atrophy”) AND (elderly OR aged OR older OR aging)].

II. Análise e seleção de artigos

Considerando o descrito no ponto I, foram identificados 883 artigos pelas diferentes bases de dados. Na posterior fase de triagem, por leitura do título e resumo e eliminação de duplicados, foram obtidos 69 artigos. A partir da leitura integral dos artigos, na fase de inclusão, foram selecionados os considerados relevantes para o tema e que cumpriam os critérios previamente definidos, um total de 18. O processo de análise e seleção de artigos encontra-se sumariado no Esquema I.

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Esquema I- Análise e seleção de artigos.

O tratamento das referências bibliográficas foi feito com recurso ao programa EndNote X20 para Windows.

Resultados

No âmbito da possível intervenção nutricional na pessoa idosa com obesidade sarcopénica, serão expostos os resultados por área de intervenção identificada (padrão alimentar, ingestão proteica e suplementação, e vitamina D) como resultado da pesquisa bibliográfica acima descrita (Apêndice A – resumo da recolha de dados por tipo de estudo, caracterização, amostra, intervenção e resultados).

18 artigos incluidos na Revisão Leitura do artigo completo

69 artigos

Triagem (Leitura do título e resumo; Exclusão de duplicados) Identificação

883 artigos

Pesquisa Bibliográfica aplicando critérios de exclusão

Pubmed Web of Science SCOPUS

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i. Padrão alimentar

Foram identificados alguns estudos que investigaram a influência do estilo de vida e padrão alimentar em parâmetros de saúde, nomeadamente na massa e função muscular. Chen et al. verificou na população idosa chinesa, uma menor prevalência de obesidade sarcopénica em indivíduos que seguiam um padrão alimentar OvoLactoVegetariano. Este grupo de indivíduos apresentava também um menor perímetro da cintura, maior consumo de produtos lácteos e ainda uma maior prática de exercício físico comparativamente aos indivíduos que apresentavam um maior consumo de carne e peixe ou um padrão alimentar tipo

“junk food”(23).

Por outro lado, outros estudos evidenciaram que idosos com obesidade sarcopénica apresentavam uma menor ingestão proteica (idosos com OS apresentavam um consumo proteico inferior a 0,8g/kg de peso corporal/dia) e de vitamina D com o avançar da idade(24, 25). Já um consumo proteico superior ao recomendado e de alto valor biológico, pareceu estar associado a uma maior massa muscular apendicular em idosos obesos(26).

A adesão a um padrão alimentar tipicamente mediterrânico e o desenvolvimento de sarcopenia também foi estudado, tendo-se verificado uma menor probabilidade de sarcopenia em indivíduos com uma maior adesão a este padrão alimentar (OR=0.42; 95%IC=0.18–0.97) em idosos iranianos(27). Também Abete et al. verificou que indivíduos com maior adesão a este padrão alimentar apresentavam uma melhor performance na componente de “Levantar da cadeira”. Stanton et al. não verificou associação entre o padrão alimentar mediterrânico e a menor probabilidade de desenvolver sarcopenia(28). Contrariamente, idosos com baixo

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consumo de vitamina C e elevado consumo de gordura saturada, apresentavam um maior índice de sarcopenia(29).

Um padrão alimentar “pró-inflamatório” (maior consumo de alimentos processados), verificado em pessoas idosas mais velhas, pareceu estar associado a um maior risco de desenvolver sarcopenia(30), enquanto que, um maior consumo de alimentos com propriedades antioxidantes pareceu estar associado a um maior índice de massa isenta de gordura, apesar de não ter sido verificada associação entre o consumo acrescido de alimentos com propriedades antioxidantes e força de preensão da mão ou sarcopenia(31). Adicionalmente, Lee et al. em 2021, verificou uma associação inversa entre a ingestão calórica total e a ingestão de hidratos de carbono e o desenvolvimento de OS em idosos(32).

ii. Ingestão proteica e suplementação

Quanto à ingestão proteica e suplementação, foram encontrados seis ensaios clínicos relevantes. Englert et al. estudou o efeito do maior consumo proteico, sem a prática de exercício físico na preservação da massa e força muscular, verificando que um consumo proteico superior (1,5g/kg de peso corporal/dia vs 0,8g/kg de peso corporal/dia) aliado a uma dieta hipocalórica, não favorece a manutenção da massa muscular, contudo não verificou diminuição da força de preensão de mão. Comparativamente, no grupo de menor ingestão proteica, para além da perda ponderal, existiu perda da força de preensão da mão (–1.7 ± 3.4kg;

p<0.001)(33). Também Muscariello et al. não verificou diferenças significativas na força de preensão da mão em pessoas idosas com OS, apenas uma tendência positiva, com um maior consumo proteico(34).

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Outro estudo avaliou o efeito da prática de exercício físico e o consumo de diferentes padrões alimentares com um teor elevado de um determinado macronutriente (proteína ou hidratos de carbono), tendo-se verificado no grupo de maior ingestão proteica, uma maior perda de tecido adiposo, sendo que em todos os grupos existiu uma melhoria da função física e força muscular(35).

A combinação do exercício físico e suplementação em aminoácidos essenciais (3g), vitamina D (20µg) e catequinas (540mg) não se refletiu em diferenças significativas na força muscular, apesar de terem sido verificadas melhorias na velocidade da marcha e diminuição da percentagem de tecido adiposo total(36). Batsis et al.

combinou uma intervenção de perda de peso com a suplementação em proteína de soro do leite (27g a 29g) após sessões de exercício físico (grupo de intervenção), tendo verificado uma perda ponderal significativa, assim como melhores resultados nas componentes de ”Levantar da cadeira” e “Velocidade de marcha”

do SARC-F. Contudo, apenas no grupo de intervenção se verificaram diferenças significativas na força de preensão de mão (2.63kg vs 4.29kg; p<0.001)(37). Em oposição, outro estudo de intervenção verificou no grupo suplementado em proteína do soro do leite e caseinato de cálcio e sódio, perdas de massa muscular, apesar de uma maior estimulação da síntese proteica e uma maior redução do tecido adiposo(38).

iii. Vitamina D

Os possíveis benefícios da suplementação em vitamina D são ainda inconsistentes.

Neste parâmetro foram identificados dois ensaios clínicos relevantes. El Hajj C.

et al. estudou o efeito da suplementação de 10.000UI de colecalciferol conjugada com cálcio na força e massa muscular em idosos com défice de vitamina D, tendo

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verificado um ganho de massa muscular apendicular. Porém, não foram observadas diferenças significativas ao nível da força muscular. Além disso, existiu uma redução do tecido adiposo total e do perímetro da cintura. Estes resultados, contudo, mostraram-se menos significativos nos idosos obesos(39).

Outro estudo relativo ao efeito da suplementação em vitamina D (3750UI) e cálcio comparativamente ao consumo recomendado de vitamina D (600UI) não demonstrou melhorias significativas na força e massa muscular. Ao nível da percentagem total de tecido adiposo, gordura visceral e tecido adiposo subcutâneo, também não foram encontradas diferenças significativas(40).

Desta forma, não se verificaram benefícios da suplementação de vitamina D na massa e função musculares e ao nível do tecido adiposo em pessoas idosas.

iv. Pontos de diagnóstico da obesidade sarcopénica

Relativamente ao diagnóstico da obesidade sarcopénica, ainda não existe um consenso quanto aos critérios de rastreio e avaliação. Recentemente, a Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN), em conjunto com a Associação Europeia do Estudo da Obesidade (EASO), sugeriu uma padronização da definição e do processo de rastreio e diagnóstico da Obesidade Sarcopénica(41, 42). O rastreio passa pela verificação da existência de valores elevados de IMC (≥30kg/m2) e de Perímetro da Cintura (≥88cm nas mulheres e ≥102cm nos homens), assim como a suspeita clínica ou risco detetado através da aplicação do questionário SARC-F (ferramenta de rastreio da sarcopenia aplicada a pessoas idosas e recentemente traduzida e adaptada à população portuguesa(43)). Após risco identificado no rastreio, é feito o diagnóstico por avaliação de alterações na

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função muscular (avaliação da força muscular pela força de preensão da mão e/ou, quando possível, a força de extensão do joelho) e da composição corporal (diminuição da massa muscular apendicular ajustada ao peso corporal e aumento da percentagem de massa gorda total)(41).

v. Avaliação da composição corporal

Relativamente aos parâmetros de avaliação da composição corporal, esta pode ser feita com recurso a diferentes métodos, sendo aconselhada a utilização de DXA ou BIA apesar das suas limitações (custo, disponibilidade de equipamento, limitações na utilização, erros de medição, entre outros). A utilização da impedância bioelétrica em indivíduos com um IMC superior a 34kg/m2 pode conduzir a uma subestimação da massa gorda e sobrestimação da massa isenta de gordura(44). A avaliação antropométrica também é desaconselhada em indivíduos obesos devido à sua baixa fiabilidade na predição da massa muscular pela maior acumulação de tecido adiposo(45).

Outros autores defendem para o diagnóstico da obesidade sarcopénica, na avaliação da composição corporal, a relação entre baixa massa muscular apendicular ajustada à massa gorda (e não ao peso corporal) e um elevado índice de massa gorda (e não a percentagem de gordura total), comparativamente às considerações da ESPEN(46). A gravidade desta condição também pode ser avaliada tendo em conta a presença de complicações metabólicas decorrentes das alterações na composição corporal(41). Posto isto, ainda não existe evidência científica suficiente para definir quais os parâmetros de avaliação antropométrica a ter em conta, especialmente na pessoa idosa com OS.

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Discussão

As recomendações nutricionais para a pessoa idosa apontam para a ingestão de pelo menos 30kcal/kg de peso corporal/dia e de 1g de proteína/kg de peso corporal/dia(47). Apesar de alguns estudos demonstrarem uma associação inversa entre um IMC superior a 25kg/m2 em idosos e o desenvolvimento de sarcopenia(48,

49), tem-se verificado um aumento da coexistência de obesidade e sarcopenia(15). Esta condição está associada a maior morbilidade e mortalidade e a um maior risco de complicações metabólicas e cardiovasculares(50). Pessoas idosas com sarcopenia e/ou obesidade apresentam também um maior risco de institucionalização e de tempo prolongado em internamentos temporários(51, 52).

Com o avançar da idade existe uma diminuição da massa e força musculares e um aumento da acumulação de tecido adiposo, sendo que estas alterações são mais acentuadas a partir dos 60 anos de idade(53, 54). Adicionalmente, a baixa força muscular e obesidade estão associadas a menor mobilidade e prática de exercício físico(55).

Esta revisão temática procurou aferir sobre as possíveis estratégias nutricionais que podem ser implementadas na prevenção e tratamento da Obesidade Sarcopénica na pessoa idosa.

A suplementação conjugada de vitamina D e cálcio pode ser uma estratégia plausível de implementação para aumento da massa muscular e diminuição da massa gorda em idosos com défice em vitamina D, mas que não apresentem obesidade ou obesidade sarcopénica(39). Além disso, a suplementação em vitamina D diminui o risco de quedas e fraturas na pessoa idosa(56). O padrão alimentar e estilo de vida também influenciam o desenvolvimento de OS, contudo,

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considerando a natureza dos artigos analisados, na presente revisão temática, não é possível estabelecer relações de causalidade. Desta forma, ainda não existe evidência suficientemente forte para o estabelecimento de recomendações sobre o tipo de dieta a seguir, contudo, o adequado aporte energético e nutricional, e o consumo adequado de frutas e hortícolas pode ser um dos fatores protetores na prevenção da OS. Em relação ao estilo de vida, verificou-se que indivíduos com uma maior prática de exercício físico apresentavam uma menor probabilidade de desenvolver sarcopenia ou obesidade sarcopénica(23). Apesar de estudos indicarem que a perda de peso intencional nesta população pode potenciar um melhor desempenho físico e qualidade de vida(57), a restrição calórica em pessoas idosas com obesidade pode agravar a perda de massa muscular(58, 59). Nomeadamente, a ESPEN recomenda que em idosos obesos, a restrição calórica deva ser evitada, e caso seja aplicada, não deve ser superior a 500kcal/dia face às necessidades (≥1000-1200kcal), e sempre acompanhada por um aporte proteico ≥1g/kg de peso corporal/dia assim como da prática de exercício físico(60). Também a BRASPEN recomenda para pessoas idosas com obesidade um défice calórico moderado de 500kcal/dia e uma ingestão proteica de 1,2 a 1,5g/kg de peso corporal/dia(61). Desta forma, a combinação de restrição calórica com uma maior ingestão proteica e a prática de exercício físico tem sido um ponto bastante estudado para o tratamento da OS(62, 63). O consumo proteico equitativo ao longo do dia favorece a preservação da massa muscular(64), apesar deste efeito ser pouco significativo quando a ingestão proteica é superior a 0,8g/kg de peso corporal/dia(65). Especificamente na obesidade sarcopénica, um estudo piloto verificou que o consumo equitativo de proteína ao longo do dia favoreceu a diminuição do IMC e adiposidade abdominal(66). Na presente revisão temática não se verificou uma

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associação entre um maior aporte proteico (1,5g/kg de peso corporal/dia) e maior massa ou força muscular.

Na prática de exercício físico e maior ingestão ou suplementação proteica, nomeadamente com proteínas do soro do leite, os resultados foram inconsistentes. Nos estudos analisados, verificou-se a perda de tecido adiposo, sendo que apenas um dos estudos verificou o aumento da força de preensão da mão(37). A prática de exercício físico e a suplementação em proteínas do soro do leite, para além de uma maior perda de tecido adiposo, parece também conduzir a perdas de massa muscular(38). Por outro lado, um estudo piloto realizado em 2022, verificou que a suplementação em proteínas do soro do leite (18g) e um aporte proteico de cerca de 1,3g/kg de peso corporal/dia (valor energético total de 1000 kcal/dia) resultou no aumento da força muscular e diminuição do perímetro da cintura (p=0.042)(67). Apenas em alguns dos estudos abordados foi especificada a restrição calórica aplicada ou a ingestão energética diária total, sendo que esta variou entre as 1250kcal/dia e 1600kcal/dia. A ingestão proteica também variou entre 1,2g/kg de peso corporal/dia e 1,5g/kg de peso corporal/dia. Uma dieta hipocalórica reforçada em proteínas parece ser uma possível estratégia nutricional a adotar; contudo, a evidência científica existente é ainda pouco robusta em relação aos seus benefícios em parâmetros como a força e função muscular, e escassa na sua aplicação sem estimulação física concomitante. Os resultados desta revisão vão ao encontro de estudos previamente elaborados(68, 69).

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Desde 2017, a Obesidade Sarcopénica tem sido alvo de discussão na comunidade científica, mas não especificamente a intervenção nutricional na pessoa idosa com obesidade sarcopénica. Nomeadamente, foi consensual a abordagem de alteração do estilo de vida, com a prática de exercício físico e a promoção do consumo de alimentos nutricionalmente ricos e com elevado teor proteico como estratégia para prevenir e/ou “tratar” esta condição(70).

Considerações metodológicas

O presente estudo apresenta algumas considerações metodológicas que serão de seguida nomeadas. Os artigos selecionados nesta revisão não foram alvo de análise qualitativa extensa e comparativa por se tratar de uma revisão temática. Outra das considerações centra-se nas características dos estudos analisados (amostra, tamanho amostral e duração da intervenção). A amostra foi maioritariamente constituída por elementos do sexo feminino, não havendo assim uma distribuição equitativa dos indivíduos entre sexos. O tamanho amostral também diferiu bastante entre os estudos, sendo o mínimo 12 indivíduos e o máximo 4500 indivíduos. A duração dos diferentes estudos também foi muito variável, entre 2 e 12 meses.

A falta de padronização dos procedimentos de diagnóstico da obesidade e da sarcopenia também podem ter condicionado os resultados obtidos.

A inclusão de um grande número de estudos transversais observacionais, apesar de fornecer informação relevante, não permite estabelecer uma relação de causa- efeito e, além disso, alguns destes estudos não são específicos para a obesidade sarcopénica.

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Verificou-se que grande número dos artigos selecionados nesta revisão foram desenvolvidos com populações não europeias, o que pode condicionar a aplicação das estratégias implementadas à população idosa europeia.

Os pontos de interesse desta revisão temática prendem-se na relevância e pertinência do tema no âmbito da Saúde, Envelhecimento e das Ciências da Nutrição como a necessidade de abordar possíveis estratégias de intervenção nutricional. Apesar da evidência científica até à data publicada demonstrar alguma inconsistência, a intervenção nutricional na obesidade sarcopénica, em específico na pessoa idosa, é um tema que no futuro será cada vez mais alvo de debate pois perspetiva-se uma clareza na possível abordagem, após o consenso sobre a definição, rastreio e diagnóstico.

Conclusão

A evidência científica atual ainda não é suficientemente robusta para propor uma intervenção nutricional adequada ao diagnóstico da obesidade sarcopénica na pessoa idosa. A realização de mais ensaios clínicos e estudos longitudinais pela comunidade científica no âmbito deste tema poderá ser fundamental para a identificação de intervenções nutricionais adaptadas e eficazes em pessoas idosas.

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(27)

Apêndice A -Descrição dos artigos incluídos na Revisão Temática Estudo População de interesse Caracterização do estudo

Intervenção Resultados

Autor País N1 Idade2

(anos) Sexo3 IMC4

(kg/m2) Desenho Duração

Batsis et al 2021

(37)

Estados

Unidos 37 ± 73 23 F

14 M >30

Ensaio Clínico Não Randomizado

3 meses

Intervenção nutricional personalizada (restrição calórica) com 1,5g/kg de peso corporal/dia de proteína e exercício físico (30 minutos 1 vez por semana e 75 minutos 2 vezes por semana).

Adicionalmente, o grupo de intervenção recebeu suplementação em proteína whey (de 27g ou 29g consoante o sabor) três

Verificou-se uma perda ponderal de cerca de 5.79±

3.08kg no grupo controlo e 3.45±2.86kg no grupo da intervenção, contudo não foram observadas

diferenças a nível do perímetro da cintura.

Em ambos os grupos existiu melhoria de parâmetros como redução do tempo de levantar e sentar na cadeira, caminhada de 6 minutos e velocidade de marcha (preditores da performance física). Apenas no grupo de intervenção se verificou uma melhoria significativa da força de preensão da mão (2.63kg vs.

4.29kg; p<0.001).

Legenda da Tabela:1 Tamanho amostral; 2 Corresponde à Idade média da população em estudo, quando aplicável; 3 F- Sexo feminino; M- Sexo masculino;

4Corresponde ao IMC médio da população em estudo.

(28)

Apêndice A -Descrição dos artigos incluídos na Revisão Temática Estudo População de interesse Caracterização do estudo

Intervenção Resultados

Autor País N1 Idade2

(anos) Sexo3 IMC4

(kg/m2) Desenho Duração

vezes por semana, após cada sessão de exercício físico. A ingestão proteica foi equitativa entre os grupos.

Chen et al

2021

(23)

China 3795 >60 --- --- Transversal ----

Aplicação de um

questionário de frequência alimentar constituído por 22 questões a partir do qual foram identificados 3 padrões alimentares:

padrão carne e peixe, padrão

OvoLactoVegetariano e padrão “junk food”.

Obesidade Sarcopénica diagnosticada em 3% dos participantes sendo a prevalência superior em homens. Associação inversa significativa entre a adesão a um padrão alimentar OvoLactoVegetariano e o desenvolvimento de obesidade sarcopénica. Os indivíduos pertencentes a este grupo, possuíam ainda um menor perímetro da cintura, elevado consumo de produtos lácteos e maior prática de exercício físico.

Coker et al 2012

(38)

Estados

Unidos 11 ±69 --- >30 Ensaio clínico

randomizado 2 meses

Atribuição de uma dieta hipocalórica (≈ 1250kcal) com 400kcal provenientes de alimentos sólidos e 800kcal provenientes de

O grupo da intervenção obteve uma maior redução da massa gorda comparativamente ao grupo controlo e também uma maior estimulação da taxa de síntese proteica. No grupo de intervenção verificou-se uma

(29)

Apêndice A -Descrição dos artigos incluídos na Revisão Temática Estudo População de interesse Caracterização do estudo

Intervenção Resultados

Autor País N1 Idade2

(anos) Sexo3 IMC4

(kg/m2) Desenho Duração

um suplemento de proteína de soro do leite e

aminoácidos essenciais com 7g de proteína (grupo de intervenção) ou um suplemento de caseinato de sódio e cálcio (grupo controlo) com 14g de proteína, 5 vezes por dia.

perda de aproximadamente 2,1kg de massa isenta de gordura.

El Hajj C. et

al 2018

(39)

Líbano 115 ±73 59M

56F ±29.37 Ensaio Clínico

Randomizado 6 meses

Suplementação de

10.000UI5 de colecalciferol 3 vezes por semana durante 6 meses. Todos os participantes

Ganho de massa muscular apendicular, mas não de força muscular. Foi observada uma diminuição da massa gorda e do perímetro da cintura. Efeito menos significativo nos indivíduos obesos.

5 UI- Unidades Internacionais.

(30)

Apêndice A -Descrição dos artigos incluídos na Revisão Temática Estudo População de interesse Caracterização do estudo

Intervenção Resultados

Autor País N1 Idade2

(anos) Sexo3 IMC4

(kg/m2) Desenho Duração

apresentavam défice de vitamina D.

Englert et al 2021

(33)

Alemanha 29 ≈59± 7 F ±30.9 Ensaio Clínico

Randomizado 3 meses

Atribuição de dieta hipocalórica com 0,8g/kg de peso corporal/dia de proteína (grupo controlo em média com 1294±216 kcal) ou 1,5g/kg de peso corporal/dia (grupo de intervenção, em média com 1449±176kcal).

Perda ponderal verificada em ambos os grupos, com melhoria da performance física. O parâmetro da força de preensão da mão manteve-se inalterado no grupo da intervenção, contudo diminuiu no grupo controlo.

Jabbo ur et al 2022

(40)

Líbano 248 ±71 137F

111M ±30.2

Ensaio Clínico multicêntrico randomizado e

duplamente cego

12 meses

Ingestão diária em ambos os grupos de 1000mg de citrato de cálcio em conjunto com 3750UI de colecalciferol (grupo de intervenção) ou 600 UI (grupo de controlo).

A suplementação de vitamina D (acima da ingestão diária recomendada (RDA)) e cálcio não demonstrou benefícios na força e massa muscular nem ao nível da obesidade e adiposidade visceral.

(31)

Apêndice A -Descrição dos artigos incluídos na Revisão Temática Estudo População de interesse Caracterização do estudo

Intervenção Resultados

Autor País N1 Idade2

(anos) Sexo3 IMC4

(kg/m2) Desenho Duração

Galbre ath et al

2018

(35)

Estados

Unidos 54 ±66 F 30.5±

4.1

Ensaio clínico randomizado, paralelo e prospetivo

14 semanas

Prática de exercícios de resistência 3 vezes/semana concomitante com o seguimento de uma dieta rica em proteínas (1,2g/kg de peso corporal/dia) ou rica em hidratos de carbono (55%) e 15% de proteína). O valor energético total foi igual em ambos os grupos (1200kcal na 1ª semana e 1600kcal nas 9 semanas seguintes). Nas últimas 4 semanas todos os

indivíduos seguiram um padrão alimentar habitual (2100kcal/dia).

No grupo de maior ingestão proteica verificou-se uma maior perda de massa gorda e diminuição do

perímetro da cintura. Em todos os grupos a massa isenta de gordura aumentou ao longo das semanas e verificou-se um aumento da função física,

nomeadamente força e resistência muscular.

(32)

Apêndice A -Descrição dos artigos incluídos na Revisão Temática Estudo População de interesse Caracterização do estudo

Intervenção Resultados

Autor País N1 Idade2

(anos) Sexo3 IMC4

(kg/m2) Desenho Duração

Kim et al 2016

(36)

Japão 137 ±81 F >25 Ensaio Clínico

Randomizado 3 meses

Indivíduos divididos em 4 grupos: Grupo de

exercício; Grupo de exercício +suplementação;

Grupo de suplementação, Grupo controlo.

O exercício consistiu na prática de exercício aeróbio e de resistência durante 60 minutos, 2 vezes por semana. A suplementação englobava aminoácidos essenciais (3 g), 20 microgramas de vitamina D e em 540mg de catequinas.

Diminuição significativa da massa gorda total em todos os grupos, tendo-se verificado uma maior diminuição no grupo do exercício acompanhado de suplementação. Não foram encontradas diferenças na força de preensão da mão nos diferentes grupos. A força de extensão do joelho aumentou

significativamente no grupo de exercício +

suplementação (17,8%), no grupo de exercício (12,8%) e no grupo de suplementação (9%). Apenas no grupo de exercício conjugado com suplementação se verificou aumento da velocidade de marcha (5,7%).

Muscar iello et al

Itália 104 >65 F >30 Ensaio Clínico

Randomizado 3 meses

Implementação de dieta hipocalórica a todos os indivíduos (20-25kcal/ kg de peso adequado à

Em ambos os grupos existiu uma diminuição

significativa do Índice de Massa Corporal, assim como do perímetro da cintura. No parâmetro da força e massa muscular, não foram verificadas mudanças

(33)

Apêndice A -Descrição dos artigos incluídos na Revisão Temática Estudo População de interesse Caracterização do estudo

Intervenção Resultados

Autor País N1 Idade2

(anos) Sexo3 IMC4

(kg/m2) Desenho Duração

2016

(34)

estatura). Grupo controlo (n=50) com consumo de 0,8g/kg de proteína e Grupo de intervenção (n=54) consumo de 1,2g/kg de proteína.

significativas, apenas uma tendência de diminuição no grupo controlo e uma tendência de aumento no grupo de maior ingestão proteica.

Oh et al

2017

(24)

Coreia do

Sul 4452 ≥60

2523 F 1929

M

----

Transversal aplicado ao

estudo KHANES6

----

Avaliação da composição corporal e recolha de dados sobre o estado de saúde atual e nutricional.

972 indivíduos com OS.

Indivíduos com sarcopenia, para além de uma maior idade, apresentaram uma menor ingestão proteica e menor concentração sérica de vitamina D. Quanto maior o nível de prática de exercício físico, menor a prevalência de sarcopenia.

6 Korean National Health and Nutrition Examination Survey.

(34)

Apêndice A -Descrição dos artigos incluídos na Revisão Temática Estudo População de interesse Caracterização do estudo

Intervenção Resultados

Autor País N1 Idade2

(anos) Sexo3 IMC4

(kg/m2) Desenho Duração

Van der Schaft

et al 2020

(31)

Holanda 4500* ± 65.1

2520 F 1980

M

±26.8

Transversal aplicado ao estudo Cohort

de Rotterdam

----

Capacidade férrica redutora do plasma foi obtida de forma estimar a capacidade oxidativa diária

do padrão alimentar.

Aplicação de questionário de frequência alimentar e avaliação da composição

corporal com recurso ao DXA.

Indivíduos com um maior consumo de alimentos com propriedades antioxidantes apresentavam um maior índice de massa isenta de gordura. Não foi verificada associação entre o consumo acrescido de alimentos com propriedades antioxidantes e força de preensão da mão ou sarcopenia.

* Nenhum classificado com OS.

Stanton et al

2019

(28)

Austrália 65* ± 68.7 41 F 24M

Transversal aplicado ao estudo Cohort

----

Aplicação da ferramenta

“Mediterranean Diet Adherence Screener”

realização do diagnóstico para a sarcopenia.

Maior adesão á dieta mediterrânica não está associada a um menor risco de desenvolver sarcopenia.

* Nenhum individuo diagnosticado com OS, sendo que 33% da amostra apresentava risco de desenvolver OS.

Abete et al 2019

(29)

Espanha 1535 ±65 734 F 801M

32.5±

3.3

Transversal aplicado ao

estudo PREDIMED-

PLUS

----

Aplicação de um

questionário de frequência alimentar semi-

quantitativo.

Adesão a um padrão alimentar mediterrânico associado a menor índice de sarcopenia.

Baixo consumo de vitamina C e maior consumo de gordura saturada associados a um maior índice de sarcopenia.

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