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Uma abordagem econômica para a qualidade de vida em São Paulo

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Academic year: 2021

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(1)

Uma abordagem

econômica para a

qualidade de vida em São

Paulo

Núcleo de Pesquisas em Qualidade de Vida Economia - CCSA – Mackenzie Apoio: Mackpesquisa

(2)

Objetivos do curso



Descrever as dimensões da qualidade de

vida que compuseram o Índice Econômico

de Qualidade de Vida – IEQV e discutir as

possibilidades analíticas deste indicador,

divulgando, assim, o conhecimento

acumulado pelo NPQV acerca da qualidade

de vida em São Paulo.

(3)

Agenda

 9h30 às 10h45 Palestra: Uma abordagem

econômica da qualidade de vida e a construção do Índice Econômico de Qualidade de Vida (IEQV).

 10h45 às 11h: Intervalo

 11h às 12h: Atividade assistida: Métodos e técnicas

de levantamento bibliográfico e identificação de variáveis relevantes para a mensuração da

qualidade de vida.

 12h às 12h15: Encerramento com informes sobre

(4)

Antes, um pouco de história

• Era uma vez....

– Os núcleos de pesquisa (2003)

– Os primeiros seminários no prédio 12

(2003/2004)

– A busca pelo diálogo interdisciplinar

(2004)

– A seleção “possível” de dados (2005)

– O IEQV – maio de 2005

(5)

O começo...

• Definindo o objeto: Qualidade de vida

é um objeto de estudo dos mais

importantes e que pode ser analisado

por diferentes abordagens e áreas do

saber sujeito a juízos de valor

• Como abordar o tema?

• Revisando a literatura econômica de

bem-estar

(6)

O que mostrou a

literatura?

A base conceitual para medidas de

bem-estar é uma questão

polêmica

para os economistas:

- aspectos normativos;

- imperfeições no campo teórico;

- dificuldades no campo prático.

(7)

E o que nós fizemos?

• Pergunta problema: como estabelecer

uma forma objetiva de medir a

qualidade de vida?

• Premissa: é possível estabelecer uma

função índice de bem-estar que

expresse as preferências ordenadas da

comunidade com relação às suas

possíveis situações sociais e esta

função pode expressar dimensões da

(8)

Como conduzir a

pesquisa?

• Hipótese: existe uma relação funcional

entre o índice de bem-estar social e a

quantidade de bem-estar obtida por cada

um dos membros da sociedade

[

U

(

X

),

U

(

X

),

,

U

(

X

)

]

W

W

=

1

1

2

2

K

θ

θ

Onde (xi) representa um vetor n-dimensional de situações sociais da forma (xi) = (xi1,xi2,...,xin);

θ é o número de indivíduos da coletividade e Ui(xi) é o índice de utilidade do i-ésimo indivíduo.

(9)

Como “operacionalizar” a

pesquisa:

– Objetivos claros

– Referencial teórico adequado

– Ferramentas analíticas correta e

criteriosamente utilizadas

– Outras “variáveis” importantes:

curiosidade científica de alunos e

professores, companheirismo,

solidariedade, rigor metodológico, bom

(10)

A renda plena

Renda plena: renda monetária (YM: renda de salário, juros, transferências, subsídios, dividendos, etc) e não-monetária (YN: satisfação no trabalho, fluxo de serviços da riqueza física, valor da produção própria e o gozo do lazer):

N

M

P

Y

Y

Y

=

+

Para dados preços,

a renda plena é uma medida de um conjunto de oportunidade do indivíduo,

que mede o seu consumo potencial, incluindo lazer. A renda plena não é, entretanto, uma medida completa de bem-estar individual,

(11)

As dificuldades para o tratamento de

dados



Bem-estar não depende apenas de consumo



Como lidar com variáveis qualitativas e

subjetivas



Quais dados são compatíveis entre si: nível

de agregação, periodicidade da informação

(12)

Dimensões da qualidade de vida

 As “desejáveis”: (1) Cultura e lazer; (2) Demografia,

(3) Educação; (4) Habitação; (5) Infra-estrutura urbana; (6) Meio ambiente; (7) Renda e Trabalho; (8) Saúde; (9) Segurança e Justiça; (10)

Transportes.

 As que puderam ser mensuradas: (1) Cultura e

lazer; (2) Educação; (3) Habitação; (4) Infra-estrutura urbana e meio ambiente (5) Renda e Trabalho; (6) Saúde; (7) Segurança e Justiça

(13)

O tratamento dos dados

 Para cada uma destas dimensões foram

selecionadas variáveis da qualidade de vida a elas associadas e, em seguida, buscaram-se os dados que pudessem servir de medida destas variáveis, muitas vezes qualitativas. As variáveis, quando

possíveis, foram transformadas em uma expressão numérica e se transformaram em indicadores da qualidade de vida, por meio de aplicação de uma técnica estatística, a análise fatorial.

(14)

Infra estrutura urbana e meio

ambiente: 16,16% do IEQV

 INDICADORES:  Origem do abastecimento de água do domicílio.  Forma de abastecimento de água.  Tipo de esgotamento.  Destino do lixo domiciliar.  Existência de iluminação elétrica no domicílio.  Existência de linha telefônica.

(15)

• Melhores: Vila

Mariana, Pinheiros,

Sé, Moóca, Santo

Amaro

• Piores: Parelheiros,

Perus, Socorro, São

Miguel, M’Boi Mirim,

Guaianases

(16)

Habitação: 16,82% do IEQV

 INDICADORES  Tipo de setor do domicílio  Espécie de domicílio  Tipo de domicílio  Condição do domicílio  Condição do terreno  Total de banheiros  Existência de sanitários  Densidade moradores por cômodos  Densidade moradores por dormitório

(17)

• Melhores: Pinheiros,

Vila Mariana,

Santana, Santo

Amaro, Moóca

• Piores: Cidade

Ademar, Campo

Limpo, M’Boi Mirim,

São Miguel, Socorro

(18)

Saúde: 17,41% do IEQV

 Oferta de equipamentos e bens de saúde – hospitais e postos  Proporção de

Gestantes com Sete ou Mais Consultas de pré-natal  Taxa de Mortalidade Infantil, Neonatal e  Taxa de Fecundidade Total - 15 a 19 anos

(19)

• Melhores: Vila

Mariana, Pinheiros,

Lapa, Santo Amaro,

Santana

• Piores: Parelheiros,

Cidade Ademar, São

Miguel, Perus, M’ Boi

Mirim

(20)

Educação: 18,15% do IEQV

 Índice composto por sete

indicadores:  a) Taxa de analfabetismo da população de 15 anos e mais  b) Taxa de analfabetismo funcional da população de 15 a 24 anos  c) Média de anos de estudo da população de 10 anos e mais  d) Taxa líquida de escolarização pré-escola  e) Taxa líquida de escolarização educação infantil  f) Taxa líquida de escolarização ensino fundamental  g) Taxa líquida de escolarização ensino médio

(21)

• Melhores:

• Pinheiros, Vila

Mariana, Santo

Amaro, Lapa,

Santana

• Piores:

• Parelheiros, M’ Boi

Mirim, Socorro,

Cidade Ademar,

(22)

Segurança: 0,79% do IEQV

 Dividida em dois grandes grupos: a) Crimes contra a Pessoa (homicídios e lesões corporais) b) Demais Crimes:  b.1) Crime contra os Costumes (Estupro, Atentado Violento ao Pudor e Outros)  b.2) Crime contra a Incolumidade Pública (Entorpecentes - tráfico e uso - e outros)  b.3) Lesão Corporal (Culposa e Dolosa) e Outros  b4) Crime Contra o Patrimônio (Roubo, furto, extorsão,

(23)

• Melhores:Socorro, Casa Verde, Campo Limpo, Pirituba, Santana • Piores: Parelheiros, Sé, Cidade Ademar, Aricanduva, Tremembé

• Crimes contra pessoa: Piores: Parelheiros, Tremembé, Perus e Vila Maria Melhores: Vila Prudente,

Socorro, Casa Verde, Pirituba

• Crimes contra a

Incolumidade Pública e Patrimônio: Pior

(24)

Renda e Trabalho: 15,42% do IEQV

 O índice de renda e trabalho

buscou identificar a

fragilidade dos indivíduos em relação às possibilidades de alcançar níveis de renda mais elevados. Indicadores:

 Valor do rendimento nominal

mediano mensal das pessoas com rendimento, proporção de chefes de domicílio sem

 Emprego Formal sobre

PIA e proporção de chefes de domicílios desocupados

(25)

• Melhores: Pinheiros,

Vila Mariana, Lapa,

Butantã, Aricanduva

• Piores: Parelheiros,

M’Boi Mirim, São

Mateus, Freguesia,

Itaim Paulista

(26)

Cultura e Lazer : 15,25% do IEQV

 dados de oferta de

“equipamentos culturais” e pelo acesso a informações (INAI)

 Índice de Não-Acesso a

Informações (INAI) com três indicadores: posse de rádio, televisores e

microcomputadores em combinação com a linha telefônica fixa

 Total de Equipamentos

Culturais por 100.000 habitantes

 Total de bibliotecas por

(27)

• Melhores: Sé,

Pinheiros, Vila

Mariana, Santo

Amaro, Butantã

• Piores: Parelheiros,

Guaianases, São

Miguel, Perus, Cidade

Tiradentes

(28)

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00 Pare lheir os M'B oi M irim Cida de A dem ar Soco rro Peru s Cam po L impo São Migu el Gua iana ses Itaim Pau lista São Mat eus Freg uesia /Bra silâ ndia Trem embé /Jaç anã Cid ade Tira dent es Pirit uba Cas a Ve rde/ Cach oeiri nha Vila Pru dent e/Sa pope mba Erm elin o M atar azzo Itaqu era Vila Mar ia/V ila G uilhe rme Ipira nga Jaba quar a Penh a Buta ntã Aric andu va Moó ca Sant ana/ Tucu ruvi Sé Sant o Am aroLapa Vila Mar iana Pinh eiro s IEQV

IEQV

(29)
(30)

E a partir de então, o

que fizemos?

Aprofundamos a análise das

vulnerabilidades habitacionais e

de infra-estrutura e meio

ambiente

Avaliando condições de 1991

Avaliando estas vulnerabilidades

nos demais municípios da Região

Metropolitana de São Paulo

(31)

IVH 1991

SAO PAULO EMBU BARUERI CAJAMAR GUARULHOS

DIADEMA SAO BERNARDO DO CAMPO MAUA ITAQUAQUECETUBA N 1 0 . 0 1 - 1 4 . 3 1 4 . 3 - 1 5 . 1 7 1 5 . 1 7 - 1 6 . 7 8 1 6 . 7 8 - 1 7 . 9 3 1 7 . 9 3 - 2 3 . 7 6 N ã o d i s p o n í v e l

(32)

IVH 2000

SAO CAETANO DO SUL

RIO GRANDE DA SERRA POA GUARULHOS

OSASCO CAJAMAR

EMBU

SAO BERNARDO DO CAMPO DIADEMA SAO PAULO 5 0 0 5 0 1 0 0 K i l o m e t e r s N E W S 1 1 . 2 2 - 1 1 . 8 6 1 1 . 8 6 - 1 2 . 2 4 1 2 . 2 4 - 1 2 . 8 4 1 2 . 8 4 - 1 3 . 5 9 1 3 . 5 9 - 1 6 . 9 1

(33)

IVIMA 1991

SAO PAULO MAIRIPORA SANTA ISABEL

BIRITIBA MIRIM

SAO BERNARDO DO CAMPO JUQUITIBA

MOJI DAS CRUZES

N

0 . 0 2 - 2 . 5 5 2 . 5 5 - 5 . 3 6 5 . 3 6 - 1 3 . 1 5

(34)

IVIMA 2000

MAIRIPORA JUQUITIBA SAO PAULO SALESOPOLIS SANTA ISABEL GUARULHOS COTIA

RIO GRANDE DA SERRA

5 0 0 5 0 1 0 0 K i l o m e t e r s N E W S 1 . 8 2 - 1 1 . 4 9 1 1 . 4 9 - 1 6 . 6 1 1 6 . 6 1 - 2 2 2 2 - 3 1 3 1 - 4 3 . 1 6

(35)

Novas perguntas e novas possibilidades

de pesquisa: comparar IEQV e as

(36)

Ou comparar as dimensões

entre si ....

(37)

Os objetivos do projeto Mackpesquisa

do NPQV:

Qualidade de Vida na RMSP

 Objetivo geral:

 Estabelecer indicadores econômicos para a qualidade de vida

nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP)

 Objetivos específicos

 (1) Descrever o processo histórico de urbanização dos

municípios da RMSP;

 (2) Estabelecer indicadores para as vulnerabilidades urbanas

destes municípios;

 (3) Calcular o IEQV para cada um dos municípios da Região

Metropolitana de São Paulo;

(38)

Os agradecimentos a...

Referências

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