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Socialização da informação: aportes da teoria da ação comunicativa

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Academic year: 2018

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Socialização da

informação: aportes da

teoria da ação

comunicativa

Junia Guimarães e Silva

Inaldo Barbosa Marinho Junior

Resumo

Este estudo discute a identificação de parâmetros para a construção de um contexto comunicativo em que a

socialização da informação possa vir a ser desenvolvida, sob a ótica da Teoria da Ação Comunicativa, de Jürgen Habermas.

Palavras-chave

Informação; Socialização da informação; Contexto comunicativo; Teoria da ação comunicativa.

INTRODUÇÃO

O presente artigo tem por objetivo apontar parâmetros para a criação de um contexto comunicativo em que a socialização da informação possa vir a ser desenvolvida.

O fio condutor do estudo baseia-se em duas definições associadas de so-cialização da informação, a partir das quais - com o apoio da teoria da ação comunicativa de Habermas - tentamos esboçar os marcos referenciais para a criação do referido contexto e das ações comunicativas necessárias à sua implementação.

Esta reflexão pode ser caracterizada, portanto, como uma identificação de variáveis e de possibilidades de trabalho para iniciativas relacionadas à socialização da informação no âmbito da ciência da informação.

A SOCIALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

É preciso estabelecer, inicialmente, o que consideramos socializar informa-ção.

Segundo Nora e Minc, socializar infor-mação é:

"(...) dispor de mecanismos através dos quais sejam gerados e se harmonizem as contradições e as liberdades.(...) Hoje, a informação descendente [que chega às pessoas comuns] é mal aceita porque aparenta ser o prolongamento de um poder, como uma manipulação: será mais e

mais necessário que seus desti-natários estejam associados à sua ela-boração, que os receptores sejam emissores e que as emissões tenham em conta as condições de recepção. Esta participação não será aceitável a não ser que os grupos antagônicos sejam igualmente capazes de fabricar, tratar e comunicar sua própria infor-mação." (p. 123)

Braga e Christovão entendem a so-cialização da informação como sendo:

"(...) não somente a tradução da informação para o público em geral, mas principalmente como a cons-trução, tratamento e divulgação de informações de diferentes tipos em parceria, ou seja, a partir da defini-ção conjunta por parte de produto-res e usuários, que aqui se con-fundiriam, de suas necessidades, e de quais seriam os caminhos (me-todologias) mais adequados para atendê-las." (p. 2)

Os conceitos citados indicam a ampli-tude do campo de estudo que envolve a socialização da informação, como se pode observar, a seguir, na figura 1, que contempla apenas alguns desses elementos.

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Não queremos dizer, com isso, que este é o único percurso possível, mas é apenas uma das maneiras de se abordar a questão.

Ao lado dos itens que ambos os autores consideram básicos para os respectivos conceitos, indicamos os nomes de outros profissionais cujos estudos julgamos também compatíveis com o tema em pauta. Entretanto, não vamos detalhar as idéias de todos eles, tendo em vista que, dos nossos objetivos iniciais para este estudo, constava apenas a indicação da interface entre uma proposta de Socialização da Informação (SI) e a Teoria da Ação Comunicativa (TAC) de J. Habermas. Por este motivo, privilegiamos a TAC em detrimento das demais, sem, no entanto, deixar de registrar a importância de certos autores em nossa estrutura conceituai.

A TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA

Verificamos, anteriormente, que um dos primeiros passos para o desenvolvimento de um estudo sobre a socialização da informação é a criação de um contexto comunicativo, no qual estejam presentes produtores e usuários da informação com a qual se pretenda trabalhar. A área de proveniência dos referidos inte-grantes do grupo já deverá ter sido previamente definida (educação, saúde, arquivística, economia etc).

Passaremos, agora, a analisar em que medida a Teoria da Ação Comunicativa pode servir de base ao desenvolvimento de uma proposta de socialização da informação. Para tanto, levantamos aspectos contidos nas idéias de Habermas que julgamos relevantes para este estudo.

Características gerais

Paradigma: Teoria da interação Características principais:

• Sentido descritivo

• Diálogo - conceito de razão comu-nicativa - conceito dialógico de razão

• Linguagem:

-mundo vivido;

FIGURA 1

Alguns dos elementos que envolvem um trabalho de Socialização da Informação

Públicas Privadas

Indivíduos Grupos

Epistemologia -Saberes

Senso comum Ciências

Pedagogia

Conhecimento

Recursos Ação Discurso

Linguage Agir comunicativo

Ação comunicativa

Socialização da Informação

Pesquisa Comunicação Informação

Centros de produção, distribuição e armazenagem de conhecimento

Psicologia social Realidades

Contextos

Metodologias Produção

Tratamento Recuperação Armazenagem

Transferência

FIGURA 2

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- sujeito epistêmico substituído por um - Principiou-norma deve ter aceitação grupo de regras estabelecidas pelos integral, sem coação, incluindo-se todas membros do grupo; as conseqüências e efeitos colaterais. - linguagem como categoria central;

- prevalência do melhor argumento.

• Princípios (processuais):

• Mediação:

- linguagem cotidiana.

• Normas:

- Princípio D - norma só tem validade - verdade, veracidade, universalidade, se aceita por todos;

Conceitos básicos

São os seguintes os conceitos básicos para a compreensão da Teoria da Ação Comunicativa:

Esclarecimento - reflexo da auto-experiência no decurso do processo de aprendizagem. (Habermas, 1990, p. 99)

Emancipação - tem a ver com libertação em relação à

parcialidade que pelo fato de não resultar da causalidade da natureza ou das limitações do próprio entendimento, deriva, de certa forma, de nossa responsabilidade. (Habermas, 1990, p. 99). Ambos são processos nas //

quais gente experimenta em si mesmo como se transforma, quando se aprende a se comportar racionalmente, sob pontos de vista formais. (Habermas, 1990, p. 99).

Mundo social - constituído pelas normas que estabelecem quais as interações que em cada caso, pertencem à totalidade das relações interpessoais legítima e quais o atores para as quais vale semelhante conjunto de normas.

A emancipação é um tipo especial de auto-experiência, porque nela os processos de auto-entendimento se entrecruzam com um ganho de autonomia. Nela se ligam:

Idéias

Éticas - obter clareza sobre o que somos e o que gostaríamos de ser.

Morais - saber o que é igualmente

bom para todos.

Na conscientização emancipatória, as idéias morais estão conectadas a uma nova compreensão ética, porque ao descobrir quem somos, aprendemos, ao mesmo tempo, a nos ver em uma relação com os outros. (Habermas, 1990. p. 99).

A emancipação compreende, ainda, o intercâmbio dos sujeitos consigo mesmos e as transformações descon-tínuas na autocompreensão prática dos indivíduos (idem, p. 100).

Mas, no lugar do termo emancipação, Habermas coloca os termos enten-dimento e agir comunicativo, que se referem àquilo que acontece constan-temente na prática do cotidiano.

Por outro lado, a maneira de abordar os grupos com os quais se quer socializar a informação é definida pelo autor como "em nenhum caso nos é permitido representar os destinatários ou a própria sociedade, como um sujeito em tamanho grande, cujos olhos precisam ser abertos pelo teórico; em um processo de esclarecimento existem somente participantes." (Habermas, 1990, p. 97)

A linguagem, peça essencial da Teoria da Ação Comunicativa, é olhada pelo ângulo do uso cotidiano, ou seja, "(...) os indivíduos socializados, quando no seu dia-a-dia se comunicam entre si por meio da linguagem comum, não têm como evitar que se empregue essa linguagem também no sentido volta-do ao entendimento. E, ao fazer isso, eles precisam tomar como ponto de partida determinadas pressuposições pragmáticas, nas quais se faz valer algo parecido com uma razão comunicativa".

(idem, p. 98)

Pensar no que se diz é levantar a pre-tensão de que o que se diz é válido e verdadeiro. Apesar disso, os argumen-tos que usamos para validá-los pode-rão, no futuro, ser alterados mediante novas informações e experiências.

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voltado para a reconstrução das condições realmente existentes." (idem, p. 98) E continua afirmando que "(...) a prática cotidiana, orientada pelo entendimento, está permeada de idealizações inevitáveis" (op. cit.)

A transmissão da realidade da vida por meio da linguagem é que constitui o mundo das idéias. É a linguagem comum que revela, através de argumen-tos, a validade e a verdade do que pensamos e dizemos.

A idealização não se refere a idéias contra a realidade, produzidas por teóricos, mas sim a "(...) conteúdos normativos encontrâveis em nossas práticas, dos quais não podemos prescindir, porque a linguagem, junto com as idealizações que ela impõe aos falantes, é constitutiva para as formas de vida socioculturais" (idem, p. 98)

Na figura 3, já fica um pouco mais visível a maneira como vemos a socialização da informação e os seus elementos integrantes, distribuídos em três con-textos, a saber: contexto de origem, contexto de mediação e contexto de desenvolvimento.

A CONSTRUÇÃO DE UM CONTEXTO COMUNICATIVO: INTEGRAÇÃO DA TAC À CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

A contribuição de Habermas à cons-trução de um contexto comunicativo pode ser observada em todos os passos que demos, desde o contexto de origem, até a socialização da informação pro-priamente dita.

Não é nossa pretensão transpor, para este estudo, todas as implicações que envolvem a Teoria da Ação Comunicativa (TAC). Primeiramente, em face da com-plexidade do tema e, em segundo lugar, diante da necessidade de produzir um texto de conteúdo simplificado. Apesar das limitações mencionadas, gostaría-mos de deixar pelo menos indicados os pontos que adotamos como indispensá-veis à delimitação (ao menos teórica) dos parâmetros para a construção de um contexto comunicacional, à luz da Teoria da Ação Comunicativa (TAC) de J. Habermas (tabelas 4 e 5, a seguir).

FIGURA 3

A construção de um Contexto Comunicativo

Contexto de Origem

Contexto de Mediação

Contexto de Desenvolvimento

Recontextualização

Habermas, assim como Boaventura Santos, valoriza as experiências, o cotidiano, o mundo vivido, o senso co-mum dos indivíduos em geral, buscando, com isso, aproximar realidades que estão distantes e isoladas. Habermas trabalha com três elementos principais: diálogo, linguagem e grupo. Quanto mais próximo do grupo, melhor será a aplicação da TAC. Isto implica que o

contexto de origem seja, ao mesmo tempo, origem e fonte de recursos.

A TAC é uma grande revolução em todos os sentidos, ante as alterações sugeridas em sua abordagem para o desenvolvimento da relação/interação entre pessoas que formem um grupo.

A ciência da informação, se analisada sob a ótica do paradigma emergente de Boaventura Santos, encaixa-se perfeitamente na teoria que Habermas oferece, facilitando o entendimento e a compreensão dos processos informa-cionais e comunicainforma-cionais em direção à socialização.

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FIGURA 4

A Socialização da informação no sentido de Habermas

A construção de um contexto comunicativo: integração da TAC à ciência da informação

FIGURA 5

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serão mínimos os efeitos do ponto de vista social. Ao usarmos o contexto dos grupos como fonte e origem de recursos, estaremos valorizando e reforçando os laços e as referências que são impor-tantes para o exercício da cidadania. Desta forma, estaríamos reduzindo o distanciamento entre a teoria e a prática, entre a ciência e a sociedade, entre produtores, distribuidores e usuários.

DESCOBERTAS / CONCLUSÕES

O presente texto é fruto do agir comunicativo, da aplicação prática de um conceito, de uma criação coletiva, na qual todas as etapas foram objeto de argumentação e reflexão dialógicas, para a obtenção de um consenso sobre o seu conteúdo. Objeções poderiam ser levantadas, uma vez que os autores do trabalho possuíam, afinal, identidade de interesses. Mas respondemos a isso dizendo que a maioria dos cidadãos pode constituir-se em "(...) coletividades ou associações, públicas ou privadas, utilizando-as para recolher, reunir e explorar a informação que legitime seus próprios projetos." (Nora e Mine., p. 123)

A informação sobre a qual falamos, que tipo de informação será essa ?

Não importa muito a área, o campo, a origem. É necessário que ela seja a síntese, construída a partir de suas próprias contradições, naturais em um projeto coletivo. É preciso que a sua forma seja facilmente transmissível e que seu acesso imediato permita a sua crítica. Não é suficiente que a infor-mação seja aceita como objetiva.

Cada grupo deve poder, a partir das suas dificuldades, elaborar uma conciliação de acordo com seus próprios projetos e que o debate traga soluções alternativas. As normas com as quais o grupo irá trabalhar são tiradas do mundo cotidiano, das vivências e experiências dos seus membros. O conteúdo da norma não é uma "(...) invenção ou criação nossa ou de um grupo de intelectuais, ela é simplesmente, fornecida pela própria vida." (Habermas

apud Freitag, p. 120)

As restrições provenientes do contexto global, do ambiente onde se situa o grupo, é um outro fator a considerar, tendo em vista as restrições que

resultam dos objetivos de outros grupos existentes e aqueles obstáculos que emanam do centro comum - os órgãos públicos, grandes produtores, concentradores e distribuidores de informação.

São "(...) pseudo-informações aquelas que não são mais do que receitas técnicas: que alinham os fatos sem colocá-los em perspectiva, sem estru-turá-las em um projeto coerente. Exis-tem, ao contrário, aquelas [informações] que proclamam os ideais sem inseri-los no desenvolvimento concreto da socie-dade. Produzir, fornecer uma infor-mação útil é encontrar um consenso mínimo sobre a estruturação que a transforme em pensamento coerente e aceitável". (Nora e Mine, p. 124)

O grupo se movimenta no interior da linguagem do cotidiano, que, por sua vez, é parte do mundo vivido, sem que seja preciso contestar ou questionar a verdade dos fatos e a veracidade do outro. Os fatos são concretos e confirmados por todos.

Habermas propõe, com sua ética discursiva, "(...) um procedimento argumentativo no grupo, em que todos os pontos de vista precisam ser respeitados, prevalecendo o melhor argumento." (Habermas apud Freitag, p. 110). A legitimação de princípios e normas que orientam as ações do grupo é alcançada mediante consenso, do acordo. Desta maneira "(...) a vida, e não somente esta, mas o viver bem, passam a ser princípios prioritários. Os indivíduos isolados compreenderão que sua felicidade depende do bem-estar da coletividade, e esta entenderá que os preceitos gerais de justiça e respeito à dignidade humana precisam incluir o bem-estar e a felicidade dos envolvidos."

(idem, p. 112)

A relação teoria e prática tem, na TAC, uma alternativa viável, pois não abstrai da vida os conteúdos e deveres da ação, misturando-as ao conceito. Do modo como foi idealizada, a TAC proporciona o espaço para que o geral e o particular se movimentem, mergulhem em seus opostos, sintetizando-se no caso singu-lar e concreto. É o que Boaventura San-tos sugere, quando se refere às ciên-cias do paradigma emergente, nas quais o conhecimento é total e local.

Rorty também se aproxima da TAC, ao tratar da epistemologia, dizendo que a noção dominante desta,"(...) é que para sermos racionais, para sermos com-pletamente humanos, para fazermos o que devemos, precisamos ser capazes de arranjar um acordo com outros seres humanos. Construir uma epistemologia é encontrar a quantidade máxima de terreno comum com os outros. A assunção de oue se pode construir uma epistemologia é a assunção do que um tal terreno comum existe." (p. 248)

Hegel é chamado a contribuir com este debate, trazendo-nos a idéia de síntese, que pode ser acoplada à idéia do consenso de Habermas. A síntese ocorre no momento preciso em que os sistemas de valores deixam de ser universais e se encarnam no particular, momento esse de conflito, que óecorre

de ações humanas específicas. Para haver uma síntese, é preciso que exista o outro que sejam superadas as limi-tações do sujeito isolado, objetivando-se em uma sociedade na qual os indi-víduos se sintam participantes. me-dida que essa consciência se relaciona a outra consciência e se mediatiza por meio da ação, buscando sua concre-tização no mundo, ela experimenta e vivencia o seu contrário." (Hegel apud

Freitag, p. 94)

Vamos encerrar as nossas especula-ções, com uma frase usada por Haber-mas, para justificar o seu trabalho de construção da Teoria da Ação Comu-nicativa e que retrata bem a busca que todos fazemos para realizar um projeto coletivo, algo que seja mais que uma teoria, algo que venha ao encontro de nossas preocupações e expectativas:

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRAGA, Gilda M. & CHRISTOVÂO, Heloísa T. (Coord.) Socialização da Informação:

desenvolvimento de metodologias para a sua efetivação. Estudo aplicado às áreas de Ciência da Informação e Saúde. Projeto Integrado de Pesquisa. Rio de Janeiro: Pós-Graduação em Ciência da Informação; Convênio CNPq/IBICT- UFRJ/ ECO, 1994.

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São Paulo: Edições Loyola, 1996. 79 p.

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6.GUIMARÃES E SILVA, Junia & MARINHO JÚNIOR, Inaldo B. (Coord.) Oficina do Pensar. Seminário do Projeto Integrado de Pesquisa Socialização da Informação. Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, 1996. 81 p. (datilografado)

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Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. 112 p. (Biblioteca Tempo Universitário n° 94)

10. . Técnica e ciência

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14. SANTOS, M. O espaço do cidadão. São Paulo: Ed. Nobel, 1987. 142 p.

Socialization of information: contributions from the communicative action theory

Abstract

This paper debates the building of a communicative context by identification of charactehstics in which the Socialization of Information can be developed, according to Jürgen Habermas and his Communicative Action Theory.

Keywords

Information; Socialization of information; Communicative context; Communicative action theory

Junia Guimarães e Silva

Graduação: Museologia (Museu Histórico Nacional) e Administração (PUC/RJ).

Especialização: CDC -1993/94 Mestranda em ciência da informação.

Inaldo Barbosa Marinho Jr.

Referências

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