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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SANTA TEREZINHA DE GOIÁS PLANO MUNICIPAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 FEVEREIRO DE 2021.

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SANTA TEREZINHA

DE GOIÁS

PLANO MUNICIPAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DA

VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SANTA TEREZINHA

DE GOIÁS

Prefeitura Municipal de Santa Terezinha de Goiás-GO

Secretaria Municipal de Saúde

Núcleo de Vigilância Epidemiológica

Coordenação de Atenção Básica

Coordenação do Programa Municipal de Imunização

PLANO MUNICIPAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DA

VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SANTA TEREZINHA

DE GOIÁS

EXPEDIENTE

PREFEITA MUNICIPAL

Karla Cristina Moreira Alves

VICE-PREFEITO

Paulo Henrique Portes

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE

Luan Pablo Cardoso Noronha

PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

José Xavier Rodovalho

COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA

Mirian Cardoso de Oliveira

COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA

Viviane Soares Xavier

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SANTA TEREZINHA

DE GOIÁS

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ...5 2. SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ...5 3. OBJETIVOS DO PLANO ...6 3.1 Objetivo Geral ...6 3.2 Objetivo Específico ...6

4. GRUPOS PRIORITÁRIOS E FASES DE VACINAÇÃO ...6

5. META DE VACINAÇÃO...8

6. OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA O COVID-19...8

7. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE..10

8. SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA REGISTRO DE VACINAS...10

9. FARMACOVIGILÂNCIA ...10

10. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO ...11

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1. APRESENTAÇÃO

A COVID-19 é a maior Pandemia da história recente da humanidade causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e caracteriza-se por uma infecção respiratória aguda potencialmente grave e de distribuição global, que possui elevada transmissibilidade entre humanos por meio de gotículas respiratórias ou contato com objetos e superfícies contaminadas.

A apresentação clínica é de uma infecção respiratória com uma gravidade dos sintomas que varia de uma doença leve a uma pneumonia viral grave que evolui à síndrome do desconforto respiratório agudo potencialmente fatal.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% das pessoas com COVID-19 se recuperam da doença sem precisar de tratamento hospitalar. Entretanto, uma em cada seis pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 desenvolvem formas graves da doença. Pessoas idosas e/ou com morbidades, a exemplo de pessoas com problemas cardíacos e pulmonares, diabetes ou câncer, dentre outros, têm maior risco de evoluírem para formas graves da doença.

Considerando o Plano de Operacionalização de Vacinação do Ministério da Saúde (MS) e Governo do Estado de Goiás, que dispõe sobre as diretrizes para imunização contra a COVID-19, este Plano Municipal apresentará a estruturação para o recebimento das vacinas a logística do armazenamento e distribuição, o registro das doses administradas e a vigilância de possíveis eventos adversos pós-vacinação (EAPV), além de comunicação e mobilização sobre a importância da vacinação.

Vale ressaltar que este Plano poderá ser atualizado de acordo com cenário epidemiológico, variedades de vacinas ofertadas pelo MS, quantitativo de doses e o cronograma de distribuição de imunobiológicos destinadas ao município de Santa Terezinha de Goiás, bem como possíveis alterações nas diretrizes federal e estadual, devendo o município executar o Plano em tempo oportuno, otimizando recursos e primando pela adoção de medidas para evitar aglomeração da população, favorecendo ambiente seguro tanto para os usuários como para a equipe de profissionais de saúde responsáveis pela vacinação, supervisão e dos demais processos de operacionalização da vacinação no município.

2. SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

Santa Terezinha de Goiás é um município localizado na região norte do estado de Goiás, a 300 km de distância da capital Goiânia, pertence a Regional de Saúde São Patrício I, localizada em Ceres-GO.

Segundo o último senso de 2010 possui uma população estimada em 10.302 habitantes, sendo 7.766 pessoas vivendo na zona urbana e 2.536 pessoas habitando na zona rural.

O município registrou seu primeiro caso da doença em 09 de Junho de 2020 e seu primeiro óbito pelo Covid-19 em 10 de Setembro de 2020.

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Em 2 de fevereiro de 2021 o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, mostra que foram notificados até o momento 590 casos, destes 360 foram confirmados, sendo 313 curados, 34 pessoas estão em tratamento e monitoramento domiciliar, 2 em tratamento hospitalar, 11 óbitos causados pela Covid-19 e 1 óbito em investigação. Foram descartados 230 casos.

Estes dados revelam uma Incidência de 3.4 casos (novos) a cada 100.000 hb. e uma taxa de letalidade 0,03% pela doença.

Os dados apontam que o município apresenta indicadores de incidência e letalidade abaixo da média do país e do estado.

3. OBJETIVOS DO PLANO

3.1 Objetivo Geral

Estabelecer as diretrizes, ações e estratégias para a operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no Município de Santa Terezinha de Goiás.

3.2 Objetivos Específicos

 Apresentar a população-alvo e grupos prioritários para vacinação contra a COVID-19;

 Vacinar os grupos prioritários, com vistas a reduzir o contágio, complicações, internações e mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da COVID-19;  Informar a população os locais e forma de oferta da vacina;

 Otimizar os recursos existentes por meio de planejamento e programação oportunos para a operacionalização da vacinação no município;

 Instrumentalizar os serviços de saúde para a vacinação contra a COVID-19;

 Articular estratégia de comunicação para orientação da população sobre a oferta da vacina;

 Orientar profissionais e serviços de saúde para a vacinação contra COVID-19.

4. GRUPOS PRIORITÁRIOS E FASES DE VACINAÇÃO

A deliberação dos grupos prioritários para vacinação contra a COVID-19 foi determinado pela esfera federal e se baseia em preceitos epidemiológicos, bem como em relação às características das vacinas adquiridas pelo MS.

Assim, a população-alvo foi priorizada segundo os critérios de exposição à infecção e de maiores riscos para agravamento e óbito pela doença. O escalonamento desses grupos populacionais para vacinação se dará conforme a disponibilidade das doses de vacina, após liberação para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Quadro 1 mostra as fases previamente propostas pela esfera federal e os grupos prioritários obedecendo aos critérios e definições estaduais:

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Quadro 1: Distribuição das fases da vacinação contra a COVID-19 segundo os grupos prioritários

FASES GRUPOS PRIORITÁRIOS

Trabalhadores de Saúde*; Pessoas com 60 anos e mais

institucionalizadas;

Pessoas maiores de 18 anos, com deficiência institucionalizadas;

População indígena e povos de comunidades tradicionais Quilombolas e ribeirinhas**;

Pessoas de 75 anos ou mais.

Pessoas de 60 a 74 anos.

Pessoas com comorbidades: Diabetes mellitus; hipertensão; doença pulmonar

obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; obesidade grave (IMC≥40).

Pessoas com Deficiência Permanente Grave;

Pessoas em Situação de Rua; População Privada de Liberdade;

Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade;

Trabalhadores da Educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino

fundamental, ensino médio,

profissionalizantes e EJA);

Trabalhadores da Educação do Ensino Superior;

Forças de Segurança e Salvamento; Forças Armadas;

Trabalhadores do Transporte Coletivo Rodoviário de Passageiros;

Trabalhadores de Transporte Metroviário e Ferroviário***;

Trabalhadores de Transporte Aéreo***; Trabalhadores de Transporte Aquaviário***;

Caminhoneiros;

Trabalhadores Portuários***; Trabalhadores Industriais***.

Fonte: Planos Nacional e Estadual de Operacionalização para Vacinação contra COVID-19.

Notas: *De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19, os “Trabalhadores dos serviços

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clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais. Compreende tanto os profissionais da saúde (ex. médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais da educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares), quanto os trabalhadores de apoio (ex. recepcionistas, seguranças, trabalhadores da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias e outros), ou seja, todos aqueles que trabalham nos serviços de saúde. Incluem-se ainda aqueles profissionais que atuam em cuidados domiciliares (ex. cuidadores de idosos, doulas/parteiras), bem como funcionários do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados. A vacina também será ofertada para acadêmicos em saúde e estudantes da área técnica em saúde em estágio hospitalar, atenção básica, clínicas e laboratórios”.

** O município de Santa Terezinha não existe população estimada indígena, Quilombola e ribeirinha.

*** O município de Santa Terezinha não possui atividades portuária, aquaviária, metroviária, ferroviária e industrial.

5. META DE VACINAÇÃO

Tendo em vista o objetivo principal da vacinação, de reduzir casos graves e óbitos pela covid19, é fundamental alcançar altas e homogêneas coberturas vacinais. Para tanto, todos os esforços devem estar voltados para vacinar toda a população alvo. Portanto, o PNI estabeleceu como meta, vacinar ao menos 90% da população alvo de cada grupo, uma vez que é de se esperar que uma pequena parcela da população apresente contraindicações à vacinação.

6. OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA O COVID-19

Santa Terezinha possui apenas uma Sala de Vacinas, localizada no PSF 2, situada à Rua Pedro Batista Ferreira, S/Nº, Centro, local onde também são armazenados os imunobiológicos em uma câmara fria da marca Elber, com capacidade para estocagem entre 300 e 400 frascos de imunobiológicos, mantendo as vacinas em temperatura ideal de 2ºC a 8ºC, automática.

O recebimento das doses de vacina contra a Covid-19 é entregue ao município através da equipe de transporte de imunobiológicos da Regional de Saúde São Patrício I, com Nota Fiscal. As doses são conferidas e armazenadas na câmara fria. Em casos de Campanha Nacional de Imunização, também são disponibilizados pelo Estado as seringas e agulhas, sendo a mão-de-obra e demais insumos de responsabilidade do município.

Para atender a nova demanda de vacinação contra a Covid-19, foi criada uma sala informatizada e climatizada exclusiva para imunização do público-alvo no PSF 2, com agendamento prévio de horário para atendimento dos grupos prioritários. Nesta mesma Unidade Básica de Saúde foi montada uma tenda na fachada externa, para a realização de Drive-Trhu nas etapas onde haverá ampliação do público-alvo, evitando-se aglomeração de pessoas e mantendo as medidas de evitando-segurança e distância adequadas.

Os dias de funcionamento da Sala de Vacinação Covid-19, foram estabelecidos no Check-list de Operacionalização Básico para Vacinação enviado a SES-GO, sendo de segunda à sexta-feira, de 08:00 às 16:30h, podendo se estender para sábados e domingos caso haja aumento da disponibilização de doses e/ou ampliação do público-alvo por parte do MS.

Para realizar a imunização nos grupos prioritários de idosos institucionalizados, pessoas maiores de 18 anos com deficiência institucionalizadas, acamados e seus respectivos cuidadores haverá a realização de vacinação no estabelecimento de longa permanência e em domicílio.

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Os estabelecimentos de saúde privados receberão um ofício solicitando o levantamento dos funcionários e o vínculo empregatício para avaliação e agendamento de horário, conforme a disponibilização gradativa de vacinas.

Pacientes portadores de comorbidades deverão além dos demais documentos necessários apresentar relatório médico para comprovação de doença e/ou prescrição médica com solicitação de vacinação para Covid-19.

Para imunizar os grupos prioritários residentes na zona rural, será realizado um cronograma de vacinação em pontos estratégicos, sendo eles: Povoados de Cedrolina, Luzelândia, Tuxelândia, Martinópolis e Petengo. Regiões das Fazendas Bucaína, Água Branca e Araras, levando equipes de imunização a estas localidades, com o apoio dos Agentes Comunitários de Saúde.

Nesta ocasião de Postos de Vacinação volante, os imunobiológicos serão acondicionados em a caixas térmicas preparadas conforme as recomendações definidas no Manual de Normas e Procedimentos para vacinação disponível no link: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf e transportados em veículo com ar-condicionado para manutenção de ambiente externo adequado. Também será oferecido os demais insumos para esta modalidade de vacinação, como seringas, agulhas, descartex, álcool 70% líquido e em gel, máscara cirúrgica, fichas e cartões de vacinas.

Os documentos necessários para a realização da imunização são CPF, documento com foto, Cartão Nacional de Saúde e Cartão de Vacinas (caso não tenha será fornecido um novo no ato da vacinação).

Durante a triagem será preenchida uma ficha para registro de doses aplicadas para vacinação contra Covid-19, contendo todos os dados necessários para registro de doses aplicadas no sistema SI-PNI Covid (https://si-pni.saude.gov.br/#/login) e fins de arquivo.

Este formulário contém as dez variáveis mínimas padronizadas: ✔ CNES - Estabelecimento de Saúde

✔ CPF/CNS do vacinado ✔ Data de nascimento ✔ Nome da mãe ✔ Sexo

✔ Grupo-alvo (idoso, profissional da saúde, comorbidades, etc.) ✔ Data da vacinação

✔ Nome da Vacina/fabricante ✔ Tipo de Dose

✔ Lote/validade da vacina

As capacitações para profissionais de saúde estão sendo realizadas através de videoconferências com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e modalidade de educação a distância (EAD), além de envio de material para estudo pela Regional de Saúde São

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Patrício I, por meio de correio eletrônico, além de suporte para técnico com os profissionais da SES através de aplicativo de mensagens e pelo telefone (62) 3201-7882.

7. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE

O gerenciamento de resíduos de serviços de saúde no âmbito do PNI deve estar em conformidade com as definições estabelecidas na Resolução no 18, de 23 de março de 2018, que dispõe sobre a classificação de riscos de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e os níveis de biossegurança a serem aplicados nas atividades e projetos com OGM e seus derivados em contenção.

Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 222, de 28 de março de 2018, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e a Resolução Conama no 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS).

Diante disso, para um adequado gerenciamento de resíduos voltado para a vacinação contra a Covid-19, orienta-se o descarte dos frascos em caixa descartável para a vacina Sinovac/Butantan.

O destino final dos resíduos gerados nesta campanha, será mediante entrega para a empresa contratada pelo município, que presta Serviço de Coleta de Resíduos infectantes.

8. SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA REGISTRO DE VACINAS

O registro de doses aplicadas durante a campanha nacional de vacinação contra a COVID-19 será de forma nominal/individualizado. Os mesmos deverão ser efetuados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), disponível em (https://si-pni.saude.gov.br/#/login) em todos os pontos de vacinação da rede pública e privada de saúde.

Também será realizado pelo SI-PNI o movimento diário de imunobiológicos de Covid-19, durante a Campanha Nacional de Imunização, para gerenciamento de estoque de vacinas.

Em casos de inconsistências do sistema, o registro de doses e o movimento de imunobiológicos da Campanha de Vacina deverá ser realizado em tempo oportuno.

9. FARMACOVIGILÂNCIA

Todos os eventos, não graves ou graves, compatíveis com as definições de casos, estabelecidas no Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós Vacinação, deverão ser notificados, seguindo o fluxo estabelecido pelo PNI.

Todos os profissionais da saúde que tiverem conhecimento de uma suspeita de EAPV, incluindo os erros de imunização (programáticos), como problemas na cadeia de frio, erros de preparação da dose ou na via de administração, entre outros, deverão notificar às autoridades de saúde.

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É importante destacar que as notificações deverão primar pela qualidade no preenchimento de todas as variáveis contidas na ficha de notificação/investigação de EAPV. Destaca-se ainda que, na possibilidade de oferta de diferentes vacinas, desenvolvidas por diferentes plataformas, é imprescindível o cuidado na identificação do tipo de vacina suspeita pela ocorrência do EAPV, tais como número de lote e fabricante.

Acrescenta-se a relevância na busca ativa para a notificação de eventos adversos graves, raros e inusitados, óbitos súbitos inesperados, erros de imunização (programáticos), além dos Eventos Adversos de Interesse Especial (EAIE), que estão devidamente descritos no Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação e, os que não constam no Manual estão descritos no Protocolo acima citado.

Para os eventos adversos graves, a notificação deverá ser feita em até 24 horas, conforme portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 2020 e cabe ao município e ao estado a orientação e determinação de referências e contra referências, em especial para o atendimento especializado terciário no processo de uma vigilância ativa estruturada.

10. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO

A Secretaria Municipal da Saúde de Santa Terezinha de Goiás atuará de forma ampla na divulgação das fases da vacinação contra a COVID-19, informando, conscientizando, orientando, mobilizando, prevenindo ou alertando a população terezinhense acerca de todo processo de imunização.

O plano de comunicação atingirá as 4ª fases e os diferentes públicos (interno e externo), por meio de estratégias que envolverão as redes sociais oficiais do município, pela divulgação do Boletim Epidemiológico Semanal e Vacinômetro, propagandas volante e rádio, dentre outros, trazendo benefícios e facilidade na compreensão das informações.

11. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Plano nacional de operacionalização da vacinação contra a

COVID-19. Brasília, 2020.

Goiás (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Para a vacinação contra a Covid-19 no estado

de Goiás, versão 1[recurso eletrônico] / Secretaria de Estado da Saúde de Goiás – Goiânia,

2021. Plano de operacionalização 43p. : il.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação / Ministério

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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunização

e Doenças Transmissíveis. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações.

Informe Técnico. Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19. – Brasília, 2021. 33 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. Primeiro Informe Técnico. Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. – Brasília, 2021. 33 p. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2020/dezembro/17/primeiro-informe_tecnico-do-plano_19_01_21_miolo-1.pdf

FORTALEZA-CE. Secretaria Municipal de Saúde. Plano Municipal de Operacionalização da

Vacinação contra a Covid-19. Disponível em: https://coronavirus.fortaleza.ce.gov.br/pdfs/PLANO%20MUNICIPAL%20DE%20VACINAC%CC% A7A%CC%83O%20CONTRA%20COVID%2019.pdf

PETROLINA-PE. Plano municipal para a operacionalização da vacinação contra a COVID19. Secretaria Municipal de Saúde. Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde. Secretaria Executiva de Atenção à Saúde. Petrolina-PE, 2021. Disponível em:

Referências

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