• Nenhum resultado encontrado

Metodologia: O curso consistirá de tópicos que serão desenvolvidos pelos alunos a partir das questões propostas e da bibliografia de apoio.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Metodologia: O curso consistirá de tópicos que serão desenvolvidos pelos alunos a partir das questões propostas e da bibliografia de apoio."

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Universidade Federal de São Carlos Centro de Educação e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Antropologia.

Metodologia de Pesquisa em Antropologia Social II Semestre de 2014

Marina D. Cardoso

Ementa: O curso pretende propor aos alunos um espaço reflexivo sobre o “fazer etnográfico”, a partir das experiências de campo oriundas da literatura antropológica que contemplam alguns dos principais aspectos envolvidos nesta prática, procurando alinhá- las às principais correntes metodológicas da área, principalmente no que concerne à articulação entre a coleta dos dados e a sua organização e sistematização analítica.

Metodologia: O curso consistirá de tópicos que serão desenvolvidos pelos alunos a partir das questões propostas e da bibliografia de apoio.

Avaliação: Elaboração de uma monografia que contemple os tópicos trabalhados em sala de aula.

Tópicos/Aulas:

Parte I- O projeto etnográfico e a construção do método 1ª sessão. Apresentação.

2ª sessão. Delineando um método: a experiência etnográfica de Franz Boas

Boas, Franz 2004 (1889). Os objetivos da etnologia. In: Stocking Jr., G. (org). A formação da antropologia Americana- 1883-1911. Rio de Janeiro: Contraponto/Ed.

UFRJ, pp. 93-97.

Cole, Douglas. 1983. “The value of a person lies in his herzensbildung”-Franz Boas’

Baffin Island letter-diary, 1883-1884. In: Stocking Jr., George W. (Org.). Observers observed. Essays on ethnographic fieldwork. Madison: University of Wisconsin Press.

Stocking Jr., G. 2004 (1999). Os pressupostos básicos da teoria da antropologia de Boas.

In Stocking Jr., G. (org). A formação da antropologia Americana- 1883-1911. Rio de Janeiro: Contraponto/Ed. UFRJ, pp. 15-38.

3ª sessão. “Notes and queries”: a construção do método etnográfico I.

Kuklick, Henrika. 1984. Tribal exemplars: images of political authority in British anthropology, 1885-1945. Stocking Jr., George W. (Org.). Functionalism historicized- Essays on British social anthropology. Madison: University of Wisconsin Press.

(2)

Malinowski, Bronislaw. 1997. Um diário no sentido estrito do termo. Rio de Janeiro:

Record.

Stocking Jr., George W. (Org.). 1983. The ethnographer’s magic: fieldwork in British anthropology from Tylor to Malinowski. Stocking Jr., George W. (Org.). Observers observed. Essays on ethnographic fieldwork. Madison: University of Wisconsin Press.

4ª sessão. O método comparativo

Fortes, Meyer; Evans-Pritchard, Edward E. (orgs.). 1981 (1940). Introdução. In: Sistemas políticos africanos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 25-62.

Radcliffe-Brown, Alfred R. 1978 (1951). O método comparativo em Antropologia Social.

In: Radcliffe-Brown: Antropologia (org. Júlio Cezar Melatti), São Paulo: Ática, pp. 43- 58.

Stocking Jr., George W. (Ed.). 1984. Dr. Durkheim and Mr. Brown. Comparative sociology at Cambridge in 1910. In: Stocking Jr., George W. (Org.). Functionalism historicized- Essays on British social anthropology. Madison: University of Wisconsin Press.

5ª sessão. Manuais de etnografia: a construção do método etnográfico II Mauss, Marcel. Manuel d’Ethnographie. 1989 (1947). Paris: Payot, 1989.

L’Estoile, Benoît de. 2003. “O “arquivo total da humanidade”: utopia enciclopédica e divisão de trabalho na etnologia francesa. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 9, n. 20, p. 265-302, outubro de 2003

Sarevskaja, B. I. 1964. La Méthode de l'Ethnographie de Marcel Griaule et les questions de méthodologie dans l'ethnographie française contemporaine, In: Cahiers d'études africaines. Vol. 4 N°16. 1964. pp. 590-602.

Parte II- Da pesquisa de campo à análise do material coletado 6ª sessão. Ensaios em cultura e personalidade

Bateson, Gregory 2008 (1958). Naven. São Paulo: Edusp. (Métodos de apresentação, pp.

69-72; Epílogo de 1936, pp. 291-310).

Mead, Margaret. Field work in the Pacific Islands, 1925-1967. In: Golde, P. (Org.). 1986.

Women in the field- anthropological experiences. Berkeley: University of California Press.

Handler, R. (1986). Vigorous male and aspiring female: poetry, personality, and culture in Edward Sapir and Ruth Benedict. In: Stocking Jr., George W. (Ed.). 1986. Malinowski,

(3)

Rivers, Benedict and others. Essays on Culture and personality. Madison: University of Wisconsin Press.

7ª sessão. Da lógica analítica I: mitos

Douglas. Mary. 1991 (1975). “The meaning of myth, with special reference to ‘La geste d’Asdiwal’”. In: Implicit meanings. London: Routledge & Kegan Paul, pp. 153-172.

Lévi-Strauss, Claude. 1975 (1958). "A estrutura dos mitos". In: Antropologia estrutural.

Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, pp. 237-276.

Lévi-Strauss, Claude. 1976 (1973) “A gesta de Asdiwal”. In: Antropologia Estrutural 2.

Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, pp. 152- 205.

8ª Sessão. Da lógica analítica II: ritos

Lévi-Strauss, Claude. 1971. L’homme nu. Paris: Plon. (Finale). (Tradução brasileira: O homem nu. São Paulo: Cosac Naify, 2011)

Turner, Victor. 1986 (1967). The forest of symbols. Ithaca e Londres: Cornell University Press. (Capítulo X: “A Ndembu doctor in practice”, pp. 359-394).

Turner, Victor. 1987 (1974). Dramas, fields and methaphors: symbolic action in humam society. Ithaca & London: Cornell University Press. (Capítulo 1, “Social dramas and ritual metaphors”, pp. 23-59).

9ª sessão. Da etnografia a outras análises: narrativas, história, artefatos

Basso, Ellen. 1990. “The last cannibal”, in Basso, Ellen. (Ed.). Native Latin American cultures through their discourse. Bloomington, Folklore Institute, Indiana University, pp.

133-174.

Gow, Peter. 2006. Da etnografia à história: “Introdução” e “Conclusão” de: Of mixed blood: kinship and history in Peruvian Amazônia. In: Cadernos de Campo, São Paulo, n.

14/15, pp. 197- 226.

Henare, A. et all. 2007. Introduction. Thinking through things. In. Henare, A. et all (org.) Thinking through things: theorizing artefacts ethnographcailly , pp. 1-31. London/New York: Routledge.

10a sessão. Reflexos na antropologia brasileira

Cardoso de Oliveira, Roberto (1988). O que é isso que chamamos de antropologia brasileira? In: Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

(4)

Cardoso de Oliveira, Roberto. 2002. Os diários e suas margens: viagens aos territórios Terena e Tikuna. Brasília: Editora Universidade Brasília, p. 17- 85).

Laraia, Roque. 2011. Kinship Studies in Brazil. Vibrant v.8: n.2.

Velho, Gilberto. 2011. Antropologia urbana: interdisciplinaridade e fronteiras do conhecimento. Mana, v. 17 (1), 2011, Rio de Janeiro: p.161-185.

Parte III- Distanciamento e subjetividade na pesquisa etnográfica.

11ª sessão. Da interpretação

Geertz, Clifford. 1983. “From the native’s point of view’: on the nature of anthropological understanding”. In: Local knowledge: further essays in interpretative anthropology. New York: Basic Books., pp. 55- 70.

Good, Byron & Good, M-J DelVechio. 2005. “On the subject of culture: subjectivity and cultural phenomenology in the work of Clifford Geertz”. In: Richard Shweder & Byron Good (Eds.). Clifford Geertz by his colleagues. Chicago & London: The University of Chicago Press, pp. 98-107.

Marcus, George. E. & Fischer, Michael. J. 1986. “Ethnography and interpretative anthropology”. In: Anthropology as cultural critique. Chicago & London: The University of Chicago Press, pp. 17-44.

12a sessão. Sobre a autoridade etnográfica

Clifford, James. 1988. "On ethnographic authority". In: The predicament of culture- twentieth century ethnography, literature and art. New York: Harvard University Press, pp. 21-54.

Marcus, George. 1986. “Contemporary problems of ethnography in the modern world system”. In: James Clifford & George Marcus (Ed.). Writing culture- the poetics and politics of ethnography. Los Angeles: University of California Press, pp. 165-193.

Rabinow, Paul. 1986. "Representations are social facts: modernity and post- modernity in anthropology". In: James Clifford & George Marcus (Ed.). Writing culture- the poetics and politics of ethnography. Los Angeles: University of California Press, pp. 234-261.

(Texto traduzido e publicado em Antropologia da razão. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999).

13ª sessão. Contextos etnográficos pós-coloniais

Asad, Talal. 1991. “Afterword: from the history of colonial anthropology to the anthropology of western hegemony”. In: Stocking Jr., George W. (Ed.). Colonial situations: Essays on the contextualization of ethnographic knowledge. Madison: The

(5)

University of Wisconsin Press, pp. 314-324.

Bashkow, Ira. 1991. “The dynamics of rapport in a colonial situation: David Schneider’s fieldwork on the islands of Yap”. Stocking Jr., George W. (Ed.). Colonial situations:

Essays on the contextualization of ethnographic knowledge. Madison: The University of Wisconsin Press, pp. 170-242.

Wagner, Roy. 1981 (1975). The invention of culture. Chicago: Chicago University Press, (“Introduction”, pp. xi-xx).

14ª sessão. Revisões teóricas e “novos” descolamentos

Sahlins, M. (1997). O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um “objeto” em via de extinção? (Parte I). Mana 3 (1); (Parte II). Mana 3 (2).

Strathern, Marilyn. 1988. The gender of the gift: problems with women and problems with society in Melanesia. Berkeley : University of California Press. (“Introduction”, pp.

27- 80).

Viveiros de Castro, Eduardo. 2002. O nativo relativo. Mana. Vol.8, n.1, pp. 113-148.

15ª sessão. O “lugar” do antropólogo e seus deslocamentos.

Albert, B. 1997. Ethnographic situation and ethnic movements. Notes on post- malinowskian fieldwork. Critique of Anthropology, 17(1).

Carneiro da Cunha, M. 2009. Cultura” e cultura: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais. Cultura com aspas. Rio de Janeiro: Cosac & Naify.

Turner, Terence. 1991. Representing, resisting, rethink: historical transformations of Kayapo culture and anthropological consciousness. In: Stocking Jr., George W. (Ed.).

Colonial situations: Essays on the contextualization of ethnographic knowledge.

Madison: The University of Wisconsin Press, pp. 314-324.

Referências

Documentos relacionados

De uma certa maneira, este pensamento vem ao encontro do conceito cabeça bem feita, de Edgar Morin (2001). Para o pensador francês, a cabeça bem feita, que se opõe à cabeça cheia,

Esta pesquisa tem como objetivo principal delimitar o número de crianças nascidas prematuras, de muito e extremo baixo peso expostas á oxigenioterapia que desenvolveram

O cruzamento dos dados apresentados nos dois relatórios cumpre o primeiro sub objetivo deste trabalho. Uma analise geral desses resultados nos permite compreender o

Na hepatite B, as enzimas hepáticas têm valores menores tanto para quem toma quanto para os que não tomam café comparados ao vírus C, porém os dados foram estatisticamente

Benlanson (2008) avaliou diferentes bioestimulantes, (produtos à base de hormônios, micronutrientes, aminoácidos e vitaminas), confirmando possuir capacidade

Abstract: The unwanted modification of wine sensory attributes by yeasts of the species Brettanomyces bruxellensis due to the production of volatile phenols is presently the

contiene la información termodinámica acerca del sistema. Con las defini- ciones T = etc., la ecuación fundamental implica tres ecuaciones de estado:.. Vamos determinar

Nous signalons, dans cette bibliographie, les études qui nous semblent être les plus importantes pour l'étude actuelle de la philosophie médiévale au Portugal.. Les auteurs