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O IMPACTO DA EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA NAS CULTURAS DE ARROZ, FEIJÃO, MILHO E SOJA NO ESTADO DE GOIÁS.

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O IMPACTO DA EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA NAS CULTURAS DE ARROZ, FEIJÃO, MILHO E SOJA NO ESTADO DE GOIÁS.

Arissane Dâmaso Fernandes (Doutoranda em História na Universidade Federal de Goiás)

A expansão da fronteira agrícola é um processo marcado pela alteração das bases produtivas no meio rural, as quais passam a se assentar sobre mudanças no padrão tecnológico. De maneira bem simplificada, é a difusão de tecnologia moderna no campo.

A fronteira agrícola e a alteração no padrão tecnológico no meio rural, que justamente a caracteriza, se expandiu para as áreas de cerrado a partir dos anos 1970. Constitui uma das fases do processo de expansão capitalista no país o qual encontra no campo um lócus de acumulação de capital.

A intenção desse texto é analisar os primeiros impactos pelos quais passam a produção de grãos do estado de Goiás (mais especificamente de arroz, feijão, soja e milho) com a chegada da fronteira agrícola à região1.

Tal análise se pauta nos Censos Agropecuários do IBGE, buscando-se compreender algumas mudanças na produção agrícola de Goiás quando da expansão da fronteira agrícola ao estado. Antes de analisar os números concernentes às referidas culturas é necessária uma contextualização desse processo.

1 – Rearticulações no campo brasileiro no século XX e a inserção do estado de Goiás nesse processo:

Um dos acontecimentos de maior importância para o setor agrícola brasileiro foi a mudança no padrão de acumulação capitalista brasileiro, que passou do setor agrário-exportador para o urbano-industrial2.

1 - A escolha dessas culturas se deve ao fato de o arroz e o feijão terem sido tomados como

demonstrativos de culturas voltadas ao mercado interno, enquanto o milho e a soja são tomados como demonstrativos de culturas de exportação.

2 - Tal redefinição ocorrera após a crise de 1929, momento em que se constatou que uma economia

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Esse processo incidiu sobre a produção de alimentos no país, a qual passou por uma diversificação (não mais se pautando na monocultura como antes) que privilegiou as culturas voltadas à exportação, sobretudo com a inserção de tecnologia na produção agrícola a partir dos anos 1960.

Nesse período, com o processo de expansão da fronteira agrícola para o interior do país os alimentos-base do cardápio brasileiro acabaram por ser produzidos nessas regiões fronteiriças e em grande medida por pequenos produtores3. Tal foi o caso do feijão.

A nível regional, a partir dos anos 1970 estimulou-se a diversificação de culturas em Goiás através de financiamentos disponibilizados pelo Banco do Brasil. Isso porque a idéia que prevalecia era a de que a economia do estado pautada na monocultura orizícola4, tal como estava, prejudicava o crescimento econômico da região.

Nesse período, os principais produtos agrícolas de Goiás eram arroz, feijão, milho, soja e algodão5. Conforme estudo da Escola Superior de Guerra / sessão Goiás6, apesar daquela política de diversificação de culturas predominava a cultura do arroz7:

Tabela 1 Culturas/ Ano: 1960 1970 1975 1980 1985 Arroz 569.781t. 941.320t. 1.139.119t. 1.370.444t. 771.280t. Feijão 97.756t. 92.644t. 80.066t. 72.870t. 101.683t. Milho 391.463t. 577.600t. 1.116.042t. 1.311.157t. 1.507.916t. Soja 2t 9t 82.188t. 368.447t. 1.157.704t.

Fonte: Censos Agropecuários do IBGE.

Esses números podem ser mais bem visualizados a partir do gráfico a seguir (derivado da tabela 1):

deixar o país vulnerável aos acontecimentos externos.

3 - É o que demonstram os estudos clássicos sobre o tema. Dentre eles podem ser citados: Sorj (1981) e

Silva (1982).

4 - A cultura orizícola se refere ao cultivo de arroz.

5 - Para os fins desse trabalho, que contempla a produção de grãos no estado, o algodão não é

considerado.

6 - Consultar Ciclo de Conferências sobre a Integração e Desenvolvimento., 1975. 3o volume, Oriente,

Goiânia.

7 - Até meados da década de setenta ocupou 50% da área cultivada -números apresentados pela

ADESG/Goiás. Nesse período o estado se despontou como um dos maiores produtores de arroz do país, mas essa alta produção se deu muito mais pelo aumento da área plantada que pela produtividade.

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Gráfico 1

Índice de produção das principais culturas em Goiás

(1960-1985)

0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 1.400.000 1.600.000 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 Ano T o n e la d a s p ro d u zi d a s ARROZ FEIJAO MILHO SOJA

Fonte: Censos Agropecuários IBGE

Arroz - de maneira geral esteve associado ao desbravamento de áreas ainda não

cultivadas, tanto para a prática agrícola como para a formação de pastagens. Isso porque se comparado a outras culturas o arroz apresenta algumas vantagens. Em comparação ao feijão por exemplo, é uma cultura menos exigente no que se refere aos fatores climáticos, o que a torna menos vulnerável a “perdas” nesse sentido. Já no que se refere aos custos de produção, estes acabam sendo menores se comparados aos gastos necessários à produção de soja, por exemplo.

Considerando essas questões a partir da perspectiva de Miziara (2005), pode-se ressaltar dentre as possibilidades que se abriam aos produtores de arroz naquele momento, pelo menos duas opções8:

1- Utilizar o arroz na abertura de novas áreas destinadas à prática agrícola ou à pecuária, considerando a adaptabilidade dessa cultura às condições climáticas da região e um custo menor que esse cultivo representaria;

2- Investir em tecnologia e fertilização do solo (o que representava um custo de produção maior) e se dedicar a outro tipo de cultura, tal como a soja. Mas se por um

8 - É importante destacar que dentro dessas parcas possibilidades de escolha que se apresentavam ao

produtor rural, deve ser acrescida a questão do crédito rural. Isso por que o racionamento de recursos financeiros resulta em decisões de produção distintas entre os fazendeiros, os quais se dividem em dois grupos, os que sofrem e os que não sofrem restrições de crédito. Nesse sentido, Vasconcellos (1979) afirma que a falta de crédito se transforma num ponto de estrangulamento para o crescimento de alguns produtores.

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lado o cultivo dessa leguminosa determinava uma elevação nos gastos por outro, ela apresentava também um maior retorno financeiro, afinal é cotada em dólar.

A partir desses elementos, somados aos dados apresentados no que se refere a orizicultura (tabela 1) parece predominar dentre os produtores rurais, pelo menos a partir da década de 1980, a segunda opção. Assim, se a partir dos anos 1980 houve uma redução no índice de produção do arroz, por outro lado tem-se também a partir desse mesmo período uma intensificação do cultivo de soja no estado; conforme os números apresentados. Deve-se destacar que a chegada de tecnologia que possibilitasse a escolha da segunda opção (ou seja, a intensificação do uso do solo, por parte dos produtores rurais) só se estendeu a Goiás a partir de meados dos anos 1970. Entretanto, essa opção já se apresentava enquanto uma possibilidade a agricultores do Centro-Sul do país desde a década de 19609. E assim muitos o fizeram, tendo vindo se dedicar ao plantio de culturas mais exigentes no que diz respeito à fertilidade do solo e condições geográficas. Tal fora justamente o caso da sojicultura.

Sendo assim, se num primeiro momento o aumento da produção, e isso a nível nacional, se deu pela incorporação de novas áreas ao processo produtivo, a posteriori essa produção seria determinada pela utilização de tecnologia tanto na agricultura quanto na pecuária.

Em comparação ao Sul/Sudeste do país em Goiás essas alterações correram somente cerca de 15 anos depois. Dentro do processo produtivo, fatores como a fertilidade natural dos solos e condições de escoamento da produção –proximidade com os centros consumidores – adquiriram importância fundamental para a expansão da fronteira agrícola. Por isso é que o Sul de Goiás, agregando esses dois elementos, tornou-se uma região pioneira na produção agrícola dentro do estado.

Nesse processo, a fertilidade natural dos solos não seria mais tão decisiva na produção quanto a tecnologia passou a ser, a qual juntamente com fatores geográficos (tais como a topografia e relevo) adquiriu importância essencial na prática agrícola. (MIZIARA , 2005).

É o que Graziano da Silva (1981) chama de “fabricação de terras”, ou seja, um aumento da produção a partir da incorporação de tecnologia e não mais de novas áreas,

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as quais acabariam por se esgotar (seja um esgotamento natural dos solos ou a indisponibilidade de terras “livres” a serem ocupadas).

Assim, áreas antes consideradas improváveis para a agricultura - por sua baixa fertilidade, por exemplo – acabaram possibilitando a expansão da fronteira pela tecnologia. É interessante observar os casos específicos do cultivo de feijão e milho no estado dentro desse contexto.

Em linhas gerais, os estudos voltados a essa temática demonstram haver uma tendência de aumento na produção das denominadas culturas de exportação, estando dentre elas o milho e a soja, em detrimento de uma menor produção de culturas-base da dieta alimentar brasileira, tal como o são o arroz e o feijão, quando da tecnificação do meio rural no país. Ocorre portanto, uma ênfase nas culturas de exportação.

Em relação ao cultivo de feijão é importante perceber em nível regional uma especificidade, se comparada à produção nacional. Segundo César A Freyesleben Silva, a partir da década de 1970, e mais especificamente a partir da implementação dos serviços de extensão rural e reestruturação da pesquisa agrícola, além do tabelamento de preços. Tem-se como conseqüência às culturas destinadas ao abastecimento interno a manutenção de uma baixa rentabilidade.

Conforme o referido autor, a cultura do feijão, e as destinadas ao abastecimento do mercado interno de uma forma geral, acabaram por perder espaço de produção para lavouras destinadas à exportação e que exigem uma maior nível de tecnologia, como é o caso do trigo e da soja. Algo aliás destacado pela historiografia referente a essa temática de maneira geral.

Mas analisando especificamente os números relacionados ao estado de Goiás é fundamental perceber que essa queda na produção de feijão (tabela 1) em detrimento das culturas voltadas à exportação não é de fato observada.

É importante notar como essa tendência de queda da produção de culturas básicas como é o caso do feijão, em detrimento de alimentos nobres, como aponta a historiografia e estudos em geral realizados nesse sentido, não se confirma em Goiás.

Freyesleben Silva afirma que as medidas governamentais (de estímulo/sustentação ao abastecimento interno de alimentos) nos anos 1980 governo acabaram surtindo efeito no qüinqüênio 1985/90, seguindo-se novamente uma queda na produção, a qual se estabilizou novamente nos anos seguintes.

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Foram então estimuladas as culturas de exportação e a “tecnologização” do meio rural e também um controle sobre a produção voltada para consumo interno e seus preços, produção essa que em grande medida ficaria a cargo dos pequenos produtores rurais. Mas analisando a produção goiana, a partir dos dados apresentados na tabela 1, vê-se que Goiás não se insere (ao menos no caso do feijão) dentro dessas preocupações por parte do Estado no que se refere ao incentivo de culturas tradicionais para o abastecimento do mercado nacional.

Isso porque a diminuição no índice de produção do feijão, quando ocorre (1980 e 1995) não é substancial, havendo uma rápida recuperação (e superação inclusive) desses índices nos qüinqüênios seguintes.

Já concernente ao milho, visualiza-se um gradativo crescimento nos índices de produção a partir dos anos 1970, passando a ocupar então a ocupar então a partir da segunda metade dos anos 1980 o primeiro lugar no ranking de produção do estado, posição outrora conferida à orizicultura.

Considerando os números apresentados no quadro1, no que se refere à produção de milho, nota-se que esse pode ser considerado um demonstrativo importante de uma cultura que mantém um gradativo crescimento na produção goiana, mesmo antes que a fronteira agrícola se expandisse ao estado.

Assim, se antes da expansão da fronteira agrícola para Goiás o cultivo de milho ocupava uma posição importante (2a posição no ranking de produção – tabela 1), com a incorporação de tecnologia tal posição se manteve.

Essa realidade pode ser compreendida se for levado em conta o fato de que essa cultura apresenta como característica básica uma maior resistência em relação às variações climáticas (diferente do feijão por exemplo, que nesse sentido é mais exigente), semelhantemente ao que ocorria com o arroz.

Destarte, assim como a orizicultura o milho desempenhou um papel importante na agricultura goiana num período em que a produção aumentava via incorporação de novas áreas para cultivo (fase de expansão horizontal). Não coincidentemente é que as culturas de arroz e milho ocuparam respectivamente primeiro e segundo lugares no ranking de produção do estado.

Entretanto, diferentemente do que ocorreu com a orizicultura a partir dos anos 1975 a produção de milho se manteve numa crescente na agricultura goiana.

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Diretamente vinculado a esses índices de produção no pós-1975 está o fato de o milho ser um importante elemento dentro da cadeia do agronegócio (produção de ração, farelo, etc...) e de alcançar posição importante no mercado internacional, o que lhe conferiu maior rentabilidade econômica.

Mas de maneira distinta do que ocorre com o cultivo do milho em Goiás, a expansão da sojicultura no estado coincidiu com a expansão da fronteira agrícola na região. É interessante destacar ainda que foi de fato a partir dos anos 1980 que a sojicultura passou a ocupar status de destaque na agricultura. Isso porque estudos que vinham sendo realizados pela Embrapa desde a década de 1960 trouxeram grandes resultados nos anos seguintes. Confirma-se então no estado o que os estudos clássicos sobre o assunto destacam10, ou seja, justamente uma valorização das culturas de exportação a partir do processo de modernização tecnológica do campo.

Assim, para Goiás, como demonstra o quadro 1, a produção de soja só teve um acréscimo considerável quando da chegada da moderna tecnologia ao campo goiano (em meados de 1970), enquanto a de milho apresenta um aumento gradativo já a partir de 1960. Nesse aspecto percebe-se que se a chegada da fronteira agrícola é datada como tendo ocorrido em 1975 - que justamente se caracteriza pela aplicação de tecnologia no campo e por uma produção em moldes capitalistas – seus efeitos no que se refere às mudanças no padrão produtivo, em especial em relação a um redirecionamento dessa produção, puderam ser sentidos já a partir de 1970.

Em geral o que ocorreu foi um gradativo reconhecimento do cerrado enquanto “ambiente produtivo”. Assim sendo, se até às décadas de 1950 e 1960 havia a concentração da produção em áreas de mata fechada e nas margens de rios, após algumas pesquisas vê-se a possibilidade da utilização dos solos do cerrado nessa produção (MAIA, 2005). Desse modo é que a partir de algumas correções no solo, como a calagem, adição calcário visando o ajustamento do ph do solo que para o cerrado em geral é ácido, emerge nessa região uma enorme fonte de riquezas.

2 - Considerações finais:

Em linhas gerais visualiza-se que depois de uma década da chegada da fronteira agrícola ao estado (ou seja, em 1985) já havia se definido uma tendência para as

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culturas de arroz, feijão, milho e soja a qual daria a tônica para os próximos anos. Assim, tem-se que para o estado de Goiás os primeiros impactos da fronteira agrícola (e com ela a adoção de tecnologias modernas, que a caracteriza) foram uma queda na produção de arroz e feijão (embora mínima, nesse segundo caso) e um aumento na produção de culturas voltadas para a exportação, como é a soja.

Entretanto, o interessante nesse caso é perceber as especificidades em relação ao quadro nacional, ou do que a teoria sobre o assunto de maneira geral indica. No caso do feijão e do milho, com a expansão da fronteira agrícola não se confirma para Goiás o diagnóstico de uma considerável diminuição das culturas de mercado interno em detrimento das de exportação.

Houve então uma diminuição relevante no cultivo de feijão, grão voltado ao abastecimento do mercado interno; bem como a produção de milho (demonstrativo de cultura voltada à exportação) se manteve crescente mesmo antes da adoção de tecnologia moderna no campo.

Deve-se destacar que a definição desse quadro se dá alicerçada em alguns elementos que precisam ser pontuados:

a) A atuação do estado enquanto financiador desse processo de difusão de tecnologia no campo;

b) Configurações regionais11 que privilegiam algumas culturas em detrimento de outras (mesmo com pesquisas avançadas é inegável a influência dos aspectos naturais na produtividade das mais diversas culturas);

c) O papel de institutos de pesquisa como a Embrapa Arroz e Feijão em Goiás, que visa o desenvolvimento de variedades de culturas mais aptas a determinadas regiões;

d) A dinâmica de mercado, já que a lei da oferta e procura regulamenta o preço e conseqüentemente o “interesse dos produtores” por determinadas culturas.

Sendo assim, ao se analisar a configuração da fronteira agrícola em determinada região diversos fatores devem ser considerados. Dessa forma, ao se tomar especificamente o caso de Goiás percebe-se algumas especificidades que certamente

11 - Dentre essas configurações pode-se apontar clima, nível de acidez do solo, regularidade de chuvas,

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são diferentes em cada região do país.

Deve-se destacar nesse sentido que para além da atuação do Estado (de influência inegável nesse processo) outros fatores devem ser considerados ao se analisar a dinâmica da fronteira agrícola, que definem as configurações que ela adquire nas diversas áreas do território brasileiro.

De maneira geral há de se ressaltar que por traz de números e estatísticas que comprovam a eficácia12 do processo de difusão de tecnologia ao campo brasileiro há elementos importantes, que embora “menos mensuráveis” incidem na dinâmica do processo e por isso mesmo não podem ser ignorados.

Referências Bibliográficas:

ADESG/Goiás. Ciclo de Conferências sobre a Integração e Desenvolvimento. 3o volume, Goiânia: Oriente, 1975.

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LINHARES, Maria Yedda Leite – Terra prometida: uma história da questão

agrária no Brasil / Maria Yedda Linhares, Francisco Carlos Teixeira da Silva - Rio de

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MAIA, Valter Estácio. Desenvolvimento Econômico de Goiás. Goiânia: Kelps, 2005. MARTINS, José de Souza. Fronteira: a degradação do outro nos confins do

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MIZIARA. Fausto. Expansão de fronteiras na ocupação do espaço no cerrado: o caso

de Goiás. In: DANIEL, M. A; DAL’LARA, L.; ANACLETO, T.C.S. Natureza Viva Cerrado, Goiânia: UCG, 2005. prelo.

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SORJ, Bernardo. Estado e classes sociais na agricultura brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.

12 - Destaca-se que essa eficácia a qual se faz alusão refere-se ao aspecto produtivo, já que nesse processo

não se tem uma modernização das relações de produção e nem um acesso democrático à terra, havendo ainda um aumento crescente da degradação ambiental.

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VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. A influência de restrições de

crédito na organização da produção agrícola. Brasília: Comissão de Financiamento

Referências

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