Or
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o
de Engenharia Civil e Arquitectura
Orientações Estratégicas para o
Departamento de Engenharia Civil e
Arquitectura
num horizonte de 10 anos
Or
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de Engenharia Civil e Arquitectura
Objectivos Permanentes
Objectivos Permanentes
aprovados em Outubro de 2002
aprovados em Outubro de 2002
Ao nível de objectivos permanentes [em todas as vertentes destas acções de ensino]
procura-se preparar técnicos de muito alta qualificação, fornecendo e aprofundando
competências verticais e desenvolvendo capacidades transversais, com especial atenção às questões de grande complexidade e à consciência social do engenheiro. Nesse
contexto, entende-se dever privilegiar um pequeno conjunto de atributos fundamentais para o bom desempenho profissional dos nossos licenciados e mestres
¾ Formação sólida nas ciências básicas, como suporte da capacidade de adaptação a
novas solicitações
¾ Capacidade de identificação correcta dos problemas e de formulação de soluções
adequadas
¾ Domínio das principais técnicas da boa prática profissional ¾ Responsabilidade Profissional e Ética
¾ Assunção do plano e projecto como instrumento de afirmação de competências e de
compromisso contratualizado perante terceiros
¾ Preparação para a busca de soluções de melhor satisfação dos objectivos dos
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Condições base para o exercício
Condições base para o exercício
O facto de sermos um departamento integrado numa escola de
uma Universidade do sector público, coloca naturalmente
restrições significativas quanto aos graus de liberdade de que
dispomos para a definição e para a prossecução duma qualquer
orientação estratégica.
¾
A dimensão do nosso Departamento é idêntica ao das Faculdades
em muitas Universidades europeias
Só vale a pena discutir e aprovar uma orientação estratégica se
tivermos, para além da vontade firme de adoptar esse rumo:
¾
a possibilidade de tomar as decisões que podem alterar a
trajectória do Departamento no sentido desejado;
¾
a disponibilidade dos instrumentos de gestão para manter a
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Pilares da Reflexão
Pilares da Reflexão
A afirmação como pólo de qualidade
superior a nível nacional (nas competências técnicas dos seus docentes)
A capacidade de formação de engenheiros
e arquitectos com alta capacidade de formulação e proposição autónoma de soluções, e de integração em ambientes colaborativos
A valorização da componente investigação A integração nas redes europeias de 1º
nível (pelo menos em algumas áreas)
A formação avançada dos técnicos
superiores, com níveis de competência idênticos aos formados nos outros países europeus
Contributos para o avanço da ciência e da
técnica
Reserva de competências técnicas sólidas
para o esclarecimento (ou resolução) de problemas especialmente graves da sociedade
Conduta ética nos processos de ensino e
de avaliação
Os valores essenciais do DECivil / IST O que a sociedade espera / exige das
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Situação de Partida
Situação de Partida
Prestígio internacional mediano enquanto
escola de engenharia
Insuficiente internacionalização das actividades
de I&D e de ensino pós-graduado
Baixo nível de produção científica original
publicada nas revistas de referência
Ambição insuficiente de alguns grupos
Carências graves de espaços de trabalho para
os alunos
Processos decisionais muito basistas,
dificuldade de definição de rumos menos conservadores
Baixa capacidade de mobilização financeira
para novos projectos
Baixa capacidade de retro-acção correctiva em
casos de desempenho inferior
Posição muito forte ao nível do
prestígio nacional dos docentes e dos cursos
Número elevado de alunos de muito
boa qualidade
Reconhecimento internacional de forte
mérito científico em alguns grupos
Facilidade de compreensão e
expressão em línguas estrangeiras (sobretudo inglês) por boa parte dos docentes
Integração no sector de ensino
público, propinas baixas no 1º ciclo
Espírito de corpo dos ex-alunos, ainda
que sem experiência de mobilização
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A Evolução dos Desafios
A Evolução dos Desafios
A evolução da oferta lectiva: a explosão quantitativa
e a progressão qualitativa de algumas escolas concorrentes na Engª Civil e na Arquitectura
A integração europeia, a globalização /
harmonização, algum risco da penetração das escolas de referência europeias no mercado nacional
A pressão para a redução do tempo de ensino Alguma redução das vocações tecnológicas em
geral
A perda de apelo da Engª Civil pela redução
expectável do investimento em Obras Públicas (à semelhança de outros países)
Mudança sistemática do quadro
legal relativo a autonomia e financiamento universitário, carreira docente, avaliação e financiamento da I&D
Aumento geral da mobilidade de
estudantes do ensino superior a nível europeu
Abertura do acesso ao ensino
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Organização do Processo de Reflexão
Organização do Processo de Reflexão
Decivil Ensino Outras Áreas Tipos de Cursos / Produtos Gestão da Procura Gestão de Recursos Docentes Métodos de Ensino e Aprendizagem Investigação e Desenvolvimento Organização Interna Relações Institucionais Gestão Financeira
Grupo de Trabalho liderado pelo Presidente, com os seguintes membros:
Ana Tostões, António Pinheiro, Helena Ramos, Jaime Santos, João Matos, Jorge Silva, Moret Rodrigues, Nuno Moreira, Rita Bento, Vítor Leitão
Para cada tema, documento inicial elaborado por 2 membros, discutido no grupo e revisto de seguida.
Or
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CONCEPÇÃO/ PROJECTO CONSTRUÇÃO/ REALIZAÇÃO PLANEAMENTO/ POLÍTICAS COMP LEXI DADE E EXI GÊNC IA EFEI TOS DE LO NGOE MUI TO LO NGO PRAZ O INCE RTEZ A E RI SCO INTE RDEP ENDÊ NCIA SISTÉ MICA INTE RFAC ES D ISCI PLIN ARES VALO R(es ), DIR EITO S E RE SPON SABI LIDAD ES ÉTIC A INTE RACÇ ÃO C OM A COMU NIDA DE INOV AÇÃO E C RIAT IVIDAD E “VISÃO ” E C OMUN ICAÇ ÃO FLEX IBILI DADE / AD APTA ÇÃO ADEQ UAÇÃ O DE SOL UÇÕE S TECN OLOG IAS / IN STRU MENT AÇÃO QUAL IDAD E AVAL IAÇÃ O / M ONITO RIZA ÇÃO D ES AF IO S EM TO DO O C IC LO D E V IDA REABILITAÇÃO / RECICLAGEM CONSERVAÇÃO/ VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO (edifícios, infra-estruturas) PATOLOGIAS (Identificação, Análise e Reparação) SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL CONCESSÕES PROCESSOS DE REUTILIZAÇÃO TÉCNICAS DE DEMOLIÇÃO SISTEMAS DE SEGURANÇA E HIGIENE CERTIFICAÇÃO/
GARANTIA ESTRUTURAS ESPECIAIS ou COMPLEXAS OPTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA DURABILIDADE EXIGÊNCIAS DE CONFORTO ENGª. FINANCEIRA PRINCÍPIOS BIOCLIMÁTICOS PROJECTO COLABORATIVO
(Whole Lyfe Cycle Costing) INCORPORAÇÃO DE VALOR (Estético,
Paisagístico, Ambiental,
Ecológico, Social, Cultural...) SEGURANÇA
ECONOMIA
SUSTENTABILIDADE
ANÁLISE DE IMPACTOS (Life Cycle Assessment)
EFEITOS DE LONGO E MUITO-LONGO PRAZO ENQUADRAMENTO TERRITORIAL E INSTITUCIONAL CONTEXTO SOCIO-POLITICO VISÃO INCERTEZA E RISCO SATISFAÇÃO DE NECESSIDADES SOCIAIS E AMBIENTAIS ENVOLVIMENTO PÚBLICO E PARTICIPAÇÃO EXPLORAÇÃO / MANUTENÇÃO MONITORIZAÇÃO NOVOS MATERIAIS GRUPOS DE INTERESSE (Stakeholders) INTEGRAÇÃO DE POLÍTICAS GESTÃO DA MOBILIDADE
Alargamento dos
Alargamento dos
Conteúdos
Conteúdos
–
–
Extensão ao
Extensão ao
Ciclo de Vida
Ciclo de Vida
GESTÃO DA ÁGUAOr
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Ensino: Tipo de Cursos (I)
Ensino: Tipo de Cursos (I)
Forças em presença
A procura ao nível de licenciatura
pode ser um para cursos novos.
Aumento da concorrência sobretudo
no 1º ciclo (licenciatura)
Separação em dois ciclos irá reduzir
número de alunos internos que completa os cinco anos mas abre oportunidade para
¾captação de licenciados por outras
escolas
¾formação contínua especializada. O ensino que não seja de
licenciatura ou de mestrado não é considerado serviço docente.
As disciplinas de licenciatura são
dificilmente integráveis em módulos de mestrado
O actual sistema de progressão
na carreira é desfavorável a iniciativas de dinamização e melhoramento do ensino.
O financiamento e a contratação
de pessoal são um problema que tende a agravar-se
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Ensino: Tipo de Cursos (II)
Ensino: Tipo de Cursos (II)
Orientações
Manter a oferta de 1º ciclo em banda larga, com tronco comum integral
¾ Duração do 1º ciclo pendente de decisão governamental, com fortes implicações
sobre os objectivos de conhecimento e competências atingíveis e correspondentes conteúdos programáticos
Diversificar a oferta de produtos de ensino, optimizando os recursos
humanos existentes.
Alargar a oferta de ensino para pós-graduação e formação contínua,
procurando cobrir a totalidade da carreira profissional do engenheiro com a
formação adequada às diversas fases
¾ Programas de formação contínua estruturados, não (apenas) de iniciativa individual ¾ Formação contínua tem de gerar margens líquidas significativas para suportar
outras actividades do Departamento e da própria FUNDEC
Facultar aos alunos do 1º ciclo formação complementar que possa constituir
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de Engenharia Civil e Arquitectura
Ensino: Gestão da Procura (I)
Ensino: Gestão da Procura (I)
Forças em presença
Base de recrutamento do 1º ciclo de
âmbito regional e em redução numérica
Esperável alguma redução da
popularidade do curso de Engª Civil
Separação em dois ciclos pode
reduzir a atracção do nosso 1º ciclo, optando os alunos por um percurso mais fácil e rápido nessa fase, na expectativa de obtenção do “selo de prestígio” apenas no 2º ciclo
Quase todos os Mestrados actuais
do Decivil atraem alunos de outras licenciaturas
Queixas regulares sobre o ensino
demasiado abstracto das ciências básicas nos nossos cursos pode gerar redução de procura
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Ensino: Gestão da Procura (II)
Ensino: Gestão da Procura (II)
Orientações (I)
Em geral
¾ Salientar a coerência da oferta do leque de licenciaturas e mestrados e as vantagens dessa envolvente para os alunos de cada curso
¾Aplicação e divulgação do Programa de Qualidade
A nível do 1º ciclo, na Engenharia Civil
¾ Prioridade à qualidade sobre a quantidade na definição do numerus clausus
¾ Reforço da atractividade do curso de Engª Civil face à concorrência crescente
Aumento da componente experimental no ensino e da sua visibilidade Oferta de TFC e de prémios pela realização de trabalhos de alto mérito
Divulgação externa dos percursos profissionais dos nossos ex-alunos (5, 10
Or
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de Engenharia Civil e Arquitectura
A nível do 1º ciclo, na Engenharia do Território
¾ Menor duração das licenciaturas torna mais clara a diferença em relação à Engª
Civil
¾ Posicionar o Engenheiro do Território como um produtor de sínteses e
integrações entre vários requisitos e correspondentes especialidades técnicas
Mais a compreensão das várias exigências específicas que a capacidade para projectos
sofisticados em qualquer delas
Reforço das competências associadas à gestão da complexidade e às relações
interpessoais e inter-organizacionais, mantendo a capacidade de gestão do risco
Exige redefinição do currículo e da forma de ensinar / aprender Eventual aproximação à licenciatura em Engª do Ambiente
A nível do curso de Arquitectura
¾ Manter o carácter distintivo do curso, em ligação às técnicas da construção ¾ Estímulo à realização de trabalhos de projecto em articulação com os alunos de Engª Civil e do Território
Ensino: Gestão da Procura (III)
Ensino: Gestão da Procura (III)
Or
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de Engenharia Civil e Arquitectura
A nível do 2º ciclo
¾ Curso de Mestrado em Engenharia Civil será necessário para plena acreditação
profissional, mas poderá ter perfis
Logo que possível face ao número de alunos, uma turma em inglês (atracção de
estudantes estrangeiros)
¾ Outros Mestrados devem subsistir, eventualmente com ajustes curriculares
¾ Provável necessidade de realização de provas de admissão (dada a variedade
de proveniências) e de oferta de cursos propedêuticos
¾ Atribuição de bolsas para o 2º ciclo (redução de propinas para os níveis do 1º
ciclo) para os melhores alunos no final do 1º ciclo (top 5% ou 10%)
¾ Incentivos à continuação para doutoramento dos melhores alunos do 2º ciclo
Ensino: Gestão da Procura (IV)
Ensino: Gestão da Procura (IV)
Or
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Ensino: Gestão dos Recursos Docentes (I)
Ensino: Gestão dos Recursos Docentes (I)
Forças em presença
Mudança previsível do ECDU a
curto prazo, com maior flexibilidade na contratação e promoção
Insuficiência dos mecanismos de
penalização pelo sub-desempenho individual
Entendimento crescente da
necessidade de gestão mais eficiente dos recursos docentes, baseada na avaliação do desempenho
Recrutamento e promoção muito
influenciados pelas pressões internas tornam difícil a definição de áreas prioridades não alinhadas
Or
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Ensino: Gestão dos Recursos Docentes (II)
Ensino: Gestão dos Recursos Docentes (II)
Orientações
Discussão interna a curto prazo sobre a mistura de perfis profissionais mais
desejável em cada AC e as suas implicações em termos de recrutamento e promoção
Busca de patrocínios de cátedras para contratação directa de docentes
especialmente competente em domínios prioritários
¾Explorar possibilidades de recrutamento internacional em áreas emergentes
ou com carências duradouras (eventualmente implicando ensino em inglês)
Avaliação do desempenho dos docentes nas três vertentes: docência,
investigação e ligação à sociedade. Essa avaliação deve ser contínua e alargada a todos os docentes do DECivil, de acordo com o Programa de Qualidade.
¾ Medidas de feed-back positivo e negativo evolutivas conforme legislação em
Or
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Ensino: Métodos de Ensino e
Ensino: Métodos de Ensino e
Aprendizagem (I)
Aprendizagem (I)
Forças em presença
Mercado exige capacidade de
autonomia técnica cada vez mais cedo
¾ nossos licenciados com graves
deficiências neste domínio
Desejo de leccionar a matéria toda
sobrepõe-se à preocupação de boa aprendizagem
Ensaio com novo calendário e
processo de ensino evidenciou grande resistência à mudança por parte de muitos docentes
Controle da Dimensão de turmas é
essencial para boa aprendizagem
Escassez de espaço para trabalho
dos alunos
Or
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de Engenharia Civil e Arquitectura
Ensino: Métodos de Ensino e
Ensino: Métodos de Ensino e
Aprendizagem (II)
Aprendizagem (II)
Orientações (I)
Programar as disciplinas a partir dos objectivos de conhecimento e não do
programa a cumprir
¾ partes da matéria podem não ser leccionadas, boa documentação acessível
Redução da carga lectiva dos alunos, com 20 h de aulas semanais em
disciplinas de 4 h semanais (repartição entre sessões de exposição e sessões de demonstração em laboratório ou sessões para participação activa dos alunos, variável entre cadeiras e ao longo do semestre)
¾ complementadas com sessões para tirar dúvidas e sessões de experimentação directa
em laboratório, com apoio de doutorandos
¾ colecções de problemas resolvidos e por resolver, de dificuldade variável
Métodos de Avaliação privilegiando
¾ Aquisição progressiva do conhecimento, não a memorização de “pico”
¾ Cruzamento de conceitos, não a simples reprodução de receitas
¾ Desenvolvimento de capacidades de integração em grupo e organização conjunta do
trabalho
Or
ientações Estratég
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o
de Engenharia Civil e Arquitectura
Ensino: Métodos de Ensino e
Ensino: Métodos de Ensino e
Aprendizagem (III)
Aprendizagem (III)
Orientações (II)
Coerência programática a cargo dos Responsáveis dos Grupos de Disciplinas
Nas disciplinas de Aplicações da Engenharia, promoção da aprendizagem
baseada na formulação autónoma dos problemas e discussão das formas de
resolução, com apresentação de casos de estudo
¾ seminários para docentes para exemplificação desta forma de ensinar
¾ disciplinas de seminário para exploração pelos alunos de formulações e soluções para
problemas complexos
Manter Visitas de Estudo e Roda do Engenho, como formas privilegiadas de
contacto com a prática profissional
Forte ligação às empresas e instituições do sector nos domínios de Aplicações
de Engenharia e de Arquitectura
¾Cadeiras (em Mestrados e em cursos de especialização / formação contínua)
"patrocinadas" por instituições externas (parceria técnica e ou financeira)
¾Parcerias com empresas líderes para programas sandwich no 2º ciclo ou na formação
Or
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de Engenharia Civil e Arquitectura
Investigação e Desenvolvimento (I)
Investigação e Desenvolvimento (I)
Forças em presença
Anúncio de mudança dos processos
de avaliação da investigação pela FCT, pela primeira vez com avaliação ao nível individual
Insuficiência dos mecanismos de
penalização pelo sub-desempenho individual
Avanço do conhecimento cada vez
mais feito por cruzamento entre disciplinas
Número significativo de docentes
com muito baixa actividade científica
Forte desconhecimento interno da
actividade de I&D dos colegas, sobretudo de outros centros
Or
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o
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Investigação e Desenvolvimento (II)
Investigação e Desenvolvimento (II)
Orientações (I)
Definir metas para envolvimento mais forte dos investigadores, núcleos e centros em associações científicas e em redes de I&D nacionais e internacionais, quer
para programas duradouros, quer para projectos singulares, por vezes em articulação com outras áreas científicas
¾ Participação activa no nível directivo de associações científicas
¾ Realização regular de eventos científicos em Lisboa, com apoio do DECivil
Definição de regras internas de avaliação do desempenho em complemento das da FCT (mais focadas no nosso tipo de actividade), com aplicação do programa
de Qualidade
Afectação de uma parte das receitas de overhead dos centros a
¾ bolsas de doutoramento ou projectos de I&D com discriminação das candidaturas em
função do desempenho dos proponentes
Or
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de Engenharia Civil e Arquitectura
Investigação e Desenvolvimento (III)
Investigação e Desenvolvimento (III)
Orientações (II)
Incentivo às ligações às empresas em programas de I&D aplicada
¾ mais fácil se associado a programas sandwich no 2º ciclo ou em formação contínua
Criação de condições para a sustentação económica de programas de
doutoramento, em ligação com a “Agência de Inovação em Engª Civil” (ver Relações
Institucionais)
Or
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o
de Engenharia Civil e Arquitectura
Relações Institucionais (I)
Relações Institucionais (I)
Forças em presença
Alguma dificuldade de mobilização de
parceiros externos
Imagem de seriedade e competência
do DECivil geradora de goodwill que pode ser aproveitado
DECivil com algum protagonismo na
criação de relações institucionais (FUNDEC, TRANS-POR, contrato de parceria com LNEC)
Pouca participação do DECivil na
definição dos rumos do IST
Modelo orgânico do IST tende para
supressão das unidades muito pequenas, que serão integradas ou tuteladas pelos departamentos grandes
Pouca visibilidade externa do DECivil Quase nula ligação aos ex-alunos Muito baixo interesse da maior parte
Or
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Relações Institucionais (II)
Relações Institucionais (II)
Orientações (I)
A nível interno do IST
¾ Contribuição efectiva para um melhor modelo de governança
Pressão contínua no sentido de repartição mais justa de recursos no IST
Comité interno para acompanhar activamente a revisão dos Estatutos
¾ Contribuição para organização do IST em grandes unidades
Provável tutela (secções especiais) de Engª Minas e de parte de Engª Naval Modelo de gestão desses unidades a definir
Com os alunos e ex-alunos
¾ Criação e manutenção de uma BD de ex-alunos do DECivil tendo em vista o
seu acompanhamento profissional e manutenção das relações com a escola, nomeadamente para acções de formação contínua
¾Obtenção regular de feed-back das empresas quanto ao desempenho dos recém-licenciados nos planos da atitude e das competências
¾ Acompanhar alunos na fase final do 1º ciclo tendo em vista a sua inserção
profissional / continuação de estudos / iniciativas pessoas
Or
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de Engenharia Civil e Arquitectura
Relações Institucionais (III)
Relações Institucionais (III)
Orientações (II)
A nível da sociedade
¾ Manter esforços para a criação do Museu da Engenharia e do Técnico
¾ Promoção de uma “Agência de Inovação em Engª Civil”, em ligação com as
empresas e entidades públicas do sector e as outras instituições de I&D, para a definição de cadernos de sugestões de projectos de I&D e germinação de
parcerias
¾ Assumir formalmente a responsabilidade social do DECivil para apoiar
instituições sem fins lucrativos e economicamente carentes, através da resolução de problemas simples no âmbito das nossas competências (mobilizando esforços de docentes, funcionários e alunos)
¾Desenvolvimento de uma estratégia de comunicação das actividades do DECivil, por forma a dar a conhecer as nossas actividades
Or
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o
de Engenharia Civil e Arquitectura
Organização Interna (I)
Organização Interna (I)
Forças em presença
Estatuto da Função Pública impede
gestão mais eficaz dos RH (mudança anunciada)
Autonomia Universitária tem
conduzido a modelos demasiado
corporativos na definição de rumos, com pouca obrigação de prestação de contas (quer a nível de escola quer de
departamentos)
Falta de orientação estratégica do
DECivil tem levado quase sempre a uma gestão reactiva
Actual estatuto do IST e Regulamento
do Departamento (quase) impedem uma gestão eficaz e eficiente
Dimensão do CD torna-o inoperativo Pessoal administrativo de uma forma
geral pouco qualificado impõe muitas tarefas de gestão corrente aos docentes
“Modelo de negócios” dos laboratórios
não é sustentável
Or
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o
de Engenharia Civil e Arquitectura
Organização Interna (II)
Organização Interna (II)
Orientações (I)
Governança do Departamento
¾ Necessário um Órgão deliberativo das políticas (tipo Assembleia Geral) mais
operacional e um Executivo com mais capacidade de gestão. Apenas quatro órgãos a nível do Departamento:
¾ Presidente, secundado por uma Comissão Executiva
eleito com apresentação obrigatória de programa
mandatos de 2 anos, prorrogáveis a 3 por sugestão do próprio (para completar
execução da agenda), aprovada em Senado
¾Comissão Coordenadora, articulando a CE com as secções e os centros
Or
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o
de Engenharia Civil e Arquitectura
Organização Interna (III)
Organização Interna (III)
Governança do Departamento (cont.)
¾Senado do Departamento, com a missão de definição e aprovação das políticas
do Departamento
Reunião regular uma vez por semestre, para balanço das actividades
Reuniões extraordinárias por convocatória do Presidente ou da Coordenadora
Constituição em parte por inerência (catedráticos) e em parte por eleição, com perdas
de mandato por absentismo
¾Conselho de Departamento, que reúne apenas para eleger ou destituir o
Presidente e a Comissão Executiva
Todos os Professores de Carreira, representantes dos Prof. Convidados, Assistentes,
Alunos e Funcionários
Or
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Organização Interna (IV)
Organização Interna (IV)
Orientações (III)
Governança das Secções
¾ As secções devem conter AC inteiras
¾ Deve evitar-se a criação ou manutenção de secções com apenas um Catedrático
ou Associado com Agregação, pelo risco de unicidade de opinião
Governança dos Laboratórios
¾ Os Laboratórios devem estar integrados nos Centros de I&D, consolidando as
suas contas com as daqueles, podendo estar afectos a um ou mais núcleos
¾ Todas as actividades dos laboratórios devem ter os seus custos
correctamente calculados e imputados a projectos (de ensino, I&D, prestação de
serviços)
¾ Cada Laboratório deve elaborar os seus Planos de Actividades e orçamentos plurianuais tendo em vista o bom desempenho da sua missão e a sua
Or
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Organização Interna (V)
Organização Interna (V)
Orientações (IV)
Governança dos Centros
¾Os Centros de I&D devem estar integrados no DECivil ou conjuntamente
neste e outro(s) Departamento(s) do IST
¾ Cada Centro deve incorporar pelo menos duas AC como forma de estímulo à
interdisciplinaridade
¾ Cada Centro deve elaborar os seus Objectivos, Planos de Actividades e Orçamentos plurianuais
com ambição e realismo, tendo em vista o bom desempenho da sua missão e a sua sustentabilidade económica
suportando economicamente com base nas receitas das prestações de serviços
Or
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o
de Engenharia Civil e Arquitectura
Financiamento (I)
Financiamento (I)
Forças em presença
Separação em dois ciclos de ensino
fará reduzir fortemente a contribuição do OE para a escola
Sendo a Engª Civil um domínio
técnico com forte presença na economia nacional, as prestações de serviços
podem facilmente ser consideradas como concorrência desleal pelas empresas privadas
Conselho Directivo está a transferir
para os Departamentos a gestão directa de uma parte crescente dos recursos (pessoal não docente, telefones, água, electricidade)
Rigidez da contratação na função
pública e especificidade de
competências dos docentes impede uma repartição justa das verbas afectas a este recurso
Or
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Financiamento (II)
Financiamento (II)
Orientações (I)
Do lado da despesa
¾ Apoiar o Conselho Directivo no sentido da gestão das despesas pelos Departamentos
¾ Consolidar orçamentos dos laboratórios nos Centros
¾ Recursos Docentes:
Gerir a dotação de docentes com cargas lectivas acima dos mínimos, com
retenção de uma parte significativa da verba poupada, para aplicação em projectos estratégicos ou de feed-back positivo de desempenhos anteriores
Aumentar as percentagens de contratação de docentes convidados até valores
próximos de 15%, pela maior produtividade obtida por ETI (2,3 vezes mais)
¾ Secretariado
Aumentar a eficiência na utilização do secretariado, imputando os seus custos
às unidades que o usam (núcleos de I&D, Grupos de Disciplinas, Mestrados, etc.)
Aumentar a flexibilidade de afectação de pessoal não docente, com
Or
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de Engenharia Civil e Arquitectura
Financiamento (III)
Financiamento (III)
Orientações (II)
Do lado da receita
¾ Discussão interna a curto prazo sobre as formas mais adequadas de
compatibilizar a necessidade de competência do corpo docente no domínio da execução dos actos de engenharia com a geração de receitas adicionais para o IST e o Departamento (face ao novo quadro de autonomia universitária)
realização directa de actividade comercial, parcerias com empresas, estímulo a spin-offs
baseados nos docentes com captação de parte dos resultados ?
¾Gerir os Centros como unidades estratégicas da actividade do DECivil,
estabelecendo programas de actividades e orçamentos ambiciosos e realistas
financiamento cruzado das actividades importantes mas que não geram receitas
suficientes pelas actividades geradoras de excedentes
níveis de actividade e de overheads cobrados geridos pela Direcção dos Centros por
forma a suportar essas actividades
Or
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de Engenharia Civil e Arquitectura
Financiamento (IV)
Financiamento (IV)
Orientações (III)
Do lado da receita (cont.)
¾Intensificação das acções de formação contínua organizada
Maior estabilidade financeira da FUNDEC
Geração de margens para apoio a actividades menos auto-sustentáveis
¾ Prestação de Serviços em respeito pelo código de conduta
¾ Diferenciação de valor e maior eficácia na cobrança de propinas dos Mestrados ¾ Melhor cobrança de receitas no LTI e Biblioteca, apenas por meios electrónicos
¾ Captação de Receitas em actividades comerciais no Pavilhão (bares/cantinas,
Or
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icas para o Departament
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de Engenharia Civil e Arquitectura
Que fazer com um Documento de Orientações
Que fazer com um Documento de Orientações
Estratégicas (após a sua aprovação) ?
Estratégicas (após a sua aprovação) ?
Um documento de Orientações Estratégicas não é um Plano de Acção
¾ mas enquanto for aceite como válido, qualquer Plano de Acção elaborado deve ser cotejado com as Orientações ali expressas
¾ Em cada um dos domínios de actuação é possível identificar frentes para acção
de curto ou de médio - longo prazo (algumas podem requerer modificação das condições externas). É desejável apontar um calendário aproximado de
desenvolvimento das acções aqui apontadas
a maior parte das acções num horizonte de 2 anos, quase todas até 4 anos
identificando os níveis de preparação adicional exigidos por cada uma das acções