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A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO NO CONTEXTO DA DIVERSIDADE RELIGIOSA DA ILHA DE COTIJUBA-PA

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A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO

PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO NO CONTEXTO DA DIVERSIDADE

RELIGIOSA DA ILHA DE COTIJUBA-PA

Rodrigo Oliveira dos Santos1

1Graduado em Licenciatura Plena em Ciências da Religião, UEPA, naumamos@yahoo.com.br;

Graduando em Licenciatura em Matemática, UEPA; Graduando em Licenciatura em Letras, com habilitação em Língua Alemã, UFPA; Assessor Técnico em Planejamento Turístico, Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará, CEFETPA; Especializando em Metodologia do Ensino Religioso, FACINTER-PR; Educação para as Relações Étnico-Raciais, CEFETPA e Ciências da Religião, UMESP.

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Este estudo buscou investigar se o professor de Ensino Religioso considerava em sua prática pedagógica a diversidade religiosa da ilha de Cotijuba/PA. O campo de investigação concentrou-se em duas escolas públicas de ensino fundamental, sendo uma da rede estadual e outra da rede municipal, ambas localizadas na ilha de Cotijuba. Os resultados revelaram, inicialmente, que o professor não considerava a diversidade religiosa dos alunos no desenvolvimento de sua prática pedagógica.

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O Brasil é um país marcado pela

diversidade, principalmente no que

consiste ao aspecto religioso. Essa marca

é atribuída ao processo de colonização,

escravidão, invasão e imigração a qual o

país foi submetido.

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É válido ressaltar que na época da chegada dos lusitanos na América já existiam entre dois a quatro milhões de índios só na Amazônia. Esses dados, segundo Maués (1999), têm sido considerados modestos quando baseados em informações de cronistas, pesquisas lingüísticas e arqueológicas, que demonstram que a população amazônica antes da chegada de Cabral já passava da própria população de Portugal em 1500, que era de 1,5 milhões de habitantes.

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Belém, atualmente possui 42 duas ilhas, sendo 39 habitáveis. Esses espaços são cheios de representações simbólicas, como as manifestações religiosas.

Cotijuba se destaca como ilha turística e habitada. Lá encontramos escolas, posto de saúde, meios de hospedagem e os famosos templos, igrejas, terreiros, entre outros espaços sagrados.

A religiosidade da ilha se destaca e assume papel fundamental das relações sociais dos povos tradicionais da Amazônia.

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Para um lugar, previamente considerado isolado e detentor de manifestações religiosas próprias, nos chamou a atenção sobre como essa diversidade religiosa existente na ilha era trabalhada pelo professor de Ensino Religioso.

Os alunos tinham conhecimentos disso?

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O professor que trabalhava com a disciplina, por sorte, era o mesmo da escola estadual e municipal .

Mesmo assumindo posturas distintas o professor, no início não abordava em suas aulas o diálogo inter-religioso.

Percebemos que a resposta disso estava em sua formação e credo religioso.

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Concluímos que, a pesquisa tem poder influenciador sobre a realidade da qual se está investigando. Como ela pode possibilitar transformações no contexto daquilo que está sendo pesquisado. Com relação à educação, a pesquisa nos possibilitou diferentes maneiras de ver a realidade e a compreendê-las de modo a repensar sobre o que está sendo feito, o que está dando certo e o que não está. Dessa forma, a pesquisa pode nos levar ao conhecimento de situações que na condição comum, jamais poderíamos conhecer sem a sua ajuda.

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ANDRÉ, Marli Eliza D. A. de. Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995. (Série prática pedagógica).

BRANT, Leonardo (org.). Diversidade cultural: globalização e culturas locais:

dimensões, efeitos e perspectivas. São Paulo: Instituto Pensante, 2005.

BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1985.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. 16. ed. São Paulo: Papirus, 2001.

DEL PRIORE, Mary. Religião e Religiosidade no Brasil Colonial. São Paulo: Ática, 2001.

HERNANDEZ, Antônio Anaya. A religião indígena ou as religiões indígenas? In:

Revista Teológico-Pastoral, nº. 2, agosto-dezembro de 2001.

MACIEL, Ana Amélia de Araújo. O grito ribeirinho: eco da educação ambiental em escolas ribeirinhas na Amazônia. Imperatriz, MA: Ética, 2003.

DA MATA, Possidônio Correia. Amazônia do século XIX à atualidade. In: Revista Teológico-Pastoral, nº. 5- Agosto-Dezembro /2001.

MAUÉS, Raymundo Heraldo. Uma outra invenção da Amazônia: religiões, histórias e identidades. Belém, Cejup, 1999.

Referências

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