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ORIENTAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

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ORIENTAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

PATRIMÔNIO/REITORIA 2018

VERSÃO 1.0

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ...3

2. DISPOSIÇÕES GERAIS ...3

3. MATERIALPERMANENTE ...5

4. AQUISIÇÃO ...5

5. CLASSIFICAÇÃO ...5

6. RECEBIMENTO...6

RECEBIMENTO PROVISÓRIO ...6

RECEBIMENTO DEFINITIVO (ACEITE) ...6

REGISTROPATRIMONIAL ...7

7 .TOMBAMENTO ...8

8. DISTRIBUIÇÃO, TERMO DE RESPONSABILIDADE E CONTROLE PATRIMONIAL ...8

9 .RESPONSABILIDADE POR USO,GUARDA E CONSERVAÇÃO ... 9

11.ROTINAS DE PATRIMÔNIO/REITORIA ...10

12 .DESFAZIMENTO DE BENS ...16

COMISSÃO DE DESFAZIMENTO ...17

CLASSIFICAÇÃO DE BENS PARA DESFAZIMENTO ...17

DESTINAÇÃO DOS BENS ...18

APROVEITAMENTO DOS BENS ...18

PRÉ-REQUISITO PARA DESFAZIMENTO ...19

13. PROCESSO DE DESFAZIMENTO ...20

14. PROCEDIMENTOS PARA BENS DE INFORMÁTICA ...20

15. SÍMBOLOS NACIONAIS ...21

16. LEIS E PRINCÍPIOS ...21

17. MATERIAL BIBLIOGRÁFICO ...22

18. BAIXA DO MATERIAL ...23

19. RELATÓRIO MENSAL DE BENS MÓVEIS (RMB) ...23

20. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO NA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, UNIÃO, AUTARQUIA E FUNDAÇÃO ...24

ANEXO A ...26

ANEXO B ...27

ANEXO C ...28

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1. APRESENTAÇÃO

O presente manual de procedimentos tem por finalidade regulamentar e disciplinar o registro e manipulação dos bens materiais de propriedade do Instituto Federal do Pará no âmbito da Reitoria no que tange bens móveis compreendidos estes como o conjunto de móveis, equipamentos, acessórios, utensílios, veículos em geral de modo afixar responsabilidades dos diversos setores e agentes públicos em seu registro e manuseio.

2. DISPOSIÇÕES GERAIS

O instrumento em questão aborda sobre o controle patrimonial de bens móveis que integram o patrimônio desta Reitoria.

Os procedimentos citados neste manual se fundamentam na Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de1964, na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, Decreto nº 99.658, de 30 de outubro de 1990, Decreto nº 6.087, de 20 de abril de 2007.

Para um melhor entendimento dos conceitos utilizados nos procedimentos deste Setor de Patrimônio/Reitoria apresentamos o quadro abaixo.

TERMO CONCEITO

Alienação

Consiste na operação de transferência do direito de propriedade do material, mediante venda, permuta ou doação. Os bens a serem alienados deverão ter seu valor reavaliado conforme preços atualizados e praticados no mercado.

Ateste

Procedimento no qual o servidor reconhece fisicamente os itens constantes em determinada Nota Fiscal. O ateste, que será feito através de carimbo, obrigatoriamente deverá expressar a data do recebimento, assinatura e carimbo do responsável na frente da Nota Fiscal contendo informações como nome completo, nº do SIAPE e Cargo/Função

Baixa de bens Equipara-se ao desfazimento

Bem alienável É o bem móvel ou imóvel inservível no âmbito do Instituto Federal do Pará

Bem alienável de recuperação antieconômica

É o bem que apresenta desgaste prematuro ou obsolescência e possui rendimento precário, cuja recuperação seria onerosa, salvo aquele de valor histórico que poderá ser aproveitado pelo IFPA

Bem infungível

São bens que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade. Logo, todo bem móvel único é infungível, assim como todo bem imóvel. São infungíveis as obras de arte, bens produzidos em série que foram personalizados, entre outros.

Bem inservível É o bem considerado ocioso, cuja recuperação é antieconômica ou impossível, não sendo, portanto, viável sua utilização em qualquer atividade relacionada ao serviço prestado.

Bem móvel

Objeto ou material que se pode transportar de um lugar para outro e que, para efeito de controle, pode ser classificado como material permanente ou de consumo (portátil, não portátil, de uso individual ou coletivo) e no elemento de despesa previsto na legislação em vigor.

Bem ocioso ou É aquele que não possui mais serventia à determinada Unidade ou setor, mas que pode ser aproveitado por outra. Não havendo

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recuperável interesse de nenhum setor e/ou Unidade do IFPA em recebê-lo, o bem deverá ser doado a outro órgão na forma da legislação específica.

Carga Patrimonial É o rol de bens patrimoniais confiados pelo Dirigente máximo da unidade a um servidor para a execução das atividades de sua unidade.

Cessão É o empréstimo realizado entre o IFPA e outros órgãos públicos.

Processo realizado por meio de termo de cessão

Comodato É o empréstimo realizado entre a IFPA e empresas privadas.

Processo realizado por meio de contrato ou convênio

Desfazimento de bens

Consiste no processo de exclusão de um bem do acervo patrimonial da instituição, de acordo com a legislação vigente e expressamente autorizada pelo Dirigente máximo do IFPA. Após a conclusão do processo de desfazimento deverá ser realizada a baixa dos bens nos registros patrimoniais.

Incorporação de um bem

É feito a partir de um ofício do dirigente da unidade determinando a operação (este documento, por convenção, equivale ao documento de origem do bem). Um tombamento por incorporação ocorre quando não é possível identificar a origem dos recursos de um bem que se encontre pelo menos a dois exercícios (anos) no acervo do IFPA.

Inventário

Consiste no levantamento físico e financeiro de todos os bens da Instituição, para a perfeita compatibilização entre o registrado na Contabilidade e o existente fisicamente.

Material de Consumo

São bens não passíveis de incorporação que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei nº 4.320/64, perde normalmente sua identidade física ou tem utilização limitada há dois anos.

Material Permanente

É aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identidade física ou tem sua durabilidade superior a dois anos (Lei nº 4.320/64).

Nota de Empenho

É o documento oficial do qual a despesa é contabilizada. Somente após a emissão da Nota de Empenho é que o requisitante estará apto a adquirir produtos ou contratar serviços solicitados por meio de processo

Patrimônio Público

É o conjunto de bens e direitos, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados ou mantidos com recursos públicos, integrantes do patrimônio de qualquer entidade pública ou de uso comum, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios futuros inerentes à prestação de serviços públicos.

Permuta

Troca de bens entre órgãos. Permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública, conforme Lei nº 8.666/93, Art.17 – II – alínea b. O processo necessita de autorização do Dirigente máximo do IFPA.

Responsabilidade Patrimonial

São deveres do servidor (professor ou técnico), no que diz respeito ao Patrimônio: zelar pela economia do material do IFPA e pela conservação do que for confiado à sua guarda ou utilização. O servidor é responsável pelas irregularidades a que der causa e pelos prejuízos delas resultantes.

SIPAC

Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos:

permite o gerenciamento de materiais (consumo e permanente), tramitação de processos e emissão de requisições.

T.C.A.

Termo Circunstanciado Administrativo: instrumento introduzido pela Instrução Normativa - CGU nº 04, de 17/02/2009, o qual estabelece a possibilidade de se realizar uma apuração simplificada, a cargo da própria unidade de ocorrência do fato, à margem do sistema correcional. ANEXO C

Termo de

Responsabilidade

Documento emitido em 02(duas) vias, pelo Consignatário da Unidade

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Tombamento

É o processo de inclusão (entrada) de um bem permanente no sistema de controle patrimonial do IFPA. Isso significa dizer que o bem que entra no acervo da instituição apresentará igualmente um aporte de recursos no balanço patrimonial. Por interferir no balanço patrimonial, essa operação é atribuição exclusiva do Setor de Patrimônio. O tombamento deve ser realizado sempre no momento em que o bem entra fisicamente nas Unidades e envolve desde o lançamento dos bens e assinatura e arquivamento dos Termos de Responsabilidade

Transferência de bens

Constitui na mudança da responsabilidade pela guarda e conservação de um bem permanente e ocorre nas seguintes situações: a) quando há alteração no responsável pelo local onde o bem está situação. b) quando o bem é transferido de um local de guarda para outro.

3. MATERIALPERMANENTE

É aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identidade física e/ou tem uma durabilidade superior a 02 (dois) anos. Sua aquisição é realizada em despesa de capital1 e possui controle individualizado.

4. AQUISIÇÃO

Os materiais componentes do patrimônio/Reitoria são adquiridos mediante compra, doação, permuta,cessão ou produção interna assim definidas:

MODALIDADE DEFINIÇÃO

Compra Aquisição remunerada de material com utilização de recursos orçamentários.

Doação Aquisição em que os materiais são entregues gratuitamente a Reitoria por entidades públicas ou privadas.

Permuta Troca de materiais entre a Reitoria/IFPA e outros órgãos ou entidades da Administração Pública.

Cessão

Ocorre quando materiais são entregues a Reitoria /IFPA com transferência gratuita de posse e direito de uso, por órgãos ou entidades da Administração Pública.

Bens Gerados em

Produção Interna São aqueles produzidos no próprio órgão

5. CLASSIFICAÇÃO

a) Quanto à forma de utilização, um bem móvel é classificado em:

CLASSIFICAÇÃO CONCEITO

De uso individual Quando apenas uma pessoa o utiliza contínua e constantemente De uso coletivo ou

comum

Quando for utilizado por várias pessoas dentro do setor*

1 Despesas necessárias ao planejamento e execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente

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Nota*: Neste caso os bens ficam na responsabilidade do chefe de setor.

b) Quanto à situação Patrimonial, um bem é classificado como:

CLASSIFICAÇÃO CONCEITO

Bom Quando estiverem perfeitas condições e em uso normal

Ocioso Quando, embora esteja em perfeitas condições, não está sendo usado Recuperável Quando estiver avariado e sua recuperação for possível e orçar, no

máximo, até 50 % (cinquenta por cento) de seu valor de mercado

Antieconômico

Quando estiver avariado e sua recuperação orçar mais do que 5 0 % ( cinqüenta por cento) de seu valor de mercado ou seu rendimento for precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo

Irrecuperável

Quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação

6. RECEBIMENTO

Compete ao setor de Almoxarifado/Reitoria, o recebimento de bens móveis em materiais adquiridos. Ao dar entrada no Almoxarifado, o bem deve estar acompanhado conforme abaixo:

MODALIDADE DOCUMENTOS

Compra Nota Fiscal e empenho / fatura correspondente Doação, Permuta

ou Cessão

Termo de transferência, nota fiscal ou outro documento comprobatório que oriente o registro do bem no Sistema de Controle de Material e contábil

Bens Gerados em Produção Interna

Documento com estimativa do custo de sua produção ou valor de avaliação de mercado

RECEBIMENTO PROVISÓRIO

É o ato pelo qual o material é entregue ao setor de Almoxarifado desta Reitoria ou em local previamente designado, no caso dos Campi tutelados, não implicando aceitação.

A prova do recebimento é constituída pela assinatura do responsável no documento fiscal e serve apenas como ressalva ao fornecedor, para os efeitos de comprovação da data da entrega.

RECEBIMENTO DEFINITIVO (ACEITE)

É o ato pelo qual o servidor competente ou comissão designada, declara, na Nota Fiscal ou em outro documento hábil, que o material recebido satisfaz às especificações contratadas, consoante o art. 73da Lei 8.666/93.

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REGISTROPATRIMONIAL

Procedimento administrativo que consiste em incluir no cadastro patrimonial da Reitoria as características, especificações, número de tombamento, valor de aquisição e demais informações sobre um bem permanente adquirido.

O Registro Patrimonial atribui uma conta patrimonial do Plano de Contas da Administração Pública Federal a cada material de acordo com a finalidade para a qual foi adquirido.

O valor do bem a ser registrado é o constante do respectivo documento fiscal, de doação, permuta,cessão,produção interna ou avaliação.

Quadro.1- Rotinas de recebimento provisório, aceite e inclusão de bens

AÇÃO PROCEDIMENTOS PRAZO

ETAPA

Setor de Almoxarifado recebe material junto com nota fiscal e empenho ou outro documento equivalente a aquisição (RECEBIMENTO PROVISÓRIO).

Informa o

servidor que motivou a compra em até 02(dois) úteis, a contar da data de recebimento do

bens no

almoxarifado

ETAPA

Setor de almoxarifado informará ao servidor requisitante da compra para ateste da nota fiscal. Caso o material esteja em desacordo com o solicitado, o almoxarifado entrará em contato com o fornecedor de imediato para correção da alteração. Se os Bens estiverem em conformidade com o solicitado o servidor demandante da compra dará o recebimento definitivo (ACEITE);

o servidor

demandante da compra terá até 05 (dois) dias uteis para atestar a nota fiscal a partir da data em que foi convocado para verificação

ETAPA

Após recebimento definitivo, o setor de Almoxarifado, encaminhará a nota Fiscal atestada via processo para o Setor de Patrimônio para fins de tombamento e registro;

02 (dois) dias úteis a contar da data de ateste

ETAPA

Setor de Patrimônio lança número de tombo equivalente aos bens na nota fiscal, digitaliza e copia nota fiscal e empenho para arquivo no setor e registra o bem na planilha e sistema de controle(Cefet) de Patrimônio (REGISTRO PATRIMONIAL)

Restituir em até 05 (dias) úteis, se possível, ao setor de Almoxarifado a contar da data de recebimento do processo.

ETAPA

Por fim, o setor de Patrimônio restitui o processo/ou documento ao Almoxarifado para providências relativas a pagamento

FIM DO FLUXO DE INCORPORAÇÃO

DOS BENS

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7 .TOMBAMENTO

Consiste na formalização da inclusão física de um material permanente no acervo do Instituto Federal do Pará/Reitoria, com a atribuição de um número único de registro patrimonial.

O número de tombamento é aposto mediante gravação, fixação de plaqueta, etiqueta ou qualquer outro método adequado às características físicas do bem e é único para a Reitoria.

Na fixação de plaqueta, deverão ser observados os seguintes aspectos:

a) Colocar em local de fácil visualização para efeito de identificação,preferencialmente na parte frontal do bem;

b) Evitar fixar plaqueta em partes que não ofereçam boa aderência;

c) Evitar áreas que possam acarretar a deterioração da plaqueta.

NOTA: O SERVIDOR DEVERÁ INFORMA DE IMEDIATO O SETOR

DEPATRIMÔNIO/REITORIA VIA E-MAIL (patrimonio.reitoria@ifpa.edu.br) CASO O EQUIPAMENTO DE SUA RESPONSABILIDADE OU DO SETOR ESTEJA SEM A PLAQUETA DE TOMBAMENTO.

PLAQUETA

8. DISTRIBUIÇÃO, TERMO DE RESPONSABILIDADE E CONTROLE PATRIMONIAL

O setor de Patrimônio distribui o material permanente de forma a atender ao pedido gerador de sua compra.

Nenhum material permanente pode ser distribuído a qualquer servidor sem a respectiva Carga Patrimonial,que se efetiva com assinatura de Termo de responsabilidade de bens.Carga Patrimonial é a efetiva responsabilidade pela guarda e uso de material pelo seu consignatário.(ANEXO B)

A instrução Normativa nº 205/88, em seu item 7.11 determina que: “ Nenhum equipamento ou material permanente poderá ser distribuído a unidade requisitante sem a respectiva carga, que se efetiva com o competente termo de responsabilidade assinado pelo consignatário. Os termos de responsabilidade devem ser emitidos pelo setor de patrimônio em duas vias e assinados pelo responsável pela guarda e conservação do bem. Uma via será arquivada no setor de patrimônio e a outra será entregue ao signatário”

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Nota: O servidor terá prazo de até 05 (cinco) dias úteis para devolução de termo de responsabilidade assinado, a contar da data de notificação para assinatura, que poderá ser realizada por meio de processo ou via e-mail. (Unidade tutelada)

Em caso de ausência de Aceite de assinatura Termo do termo de responsabilidade,o Patrimônio informará a Diretoria Administrativa para devidas providências.

Descarga Patrimonial se efetiva com a transferência de responsabilidade pela guarda do material. É necessária comunicação imediata ao Setor de Patrimônio com a informação do número do tombamento e o motivo. (ANEXO A)

9 .RESPONSABILIDADE POR USO,GUARDA E CONSERVAÇÃO

Ao servidor responsável pela Carga Patrimonial cabe zelar pelo uso, guarda e conservação, devendo comunicar qualquer irregularidade ocorrida com o bem. Compete ao responsável pela Carga Patrimonial :

a) solicitar ao Patrimônio/Reitoria, no início de suas atividades na unidade para a qual foi designado, que seja lavrado o Termo Geral de Responsabilidade dos Bens que serão mantidos sob sua guarda;

b) conferir e certificar o Material Permanente existente sob sua guarda e solicitar ao Setor de Patrimônio a Descarga Patrimonial do Termo de Responsabilidade assumido, quando dispensado das atribuições na unidade para a qual foi designado;

c) adotar medidas e estabelecer procedimentos complementares às normas constantes deste Manual, que visem a garantir o efetivo controle do Material Permanente existente em sua unidade;

d) realizar conferência periódica, parcial ou total, sempre que julgar conveniente e oportuno, independentemente do inventário anual;

e) supervisionar as atividades relacionadas como bom uso e guarda dos bens localizados em sua Unidade.

Compete a todos os servidores da Reitoria:

a) dedicar cuidado aos bens do Acervo Patrimonial, bem como ligar, operar e desligar equipamentos conforme as recomendações e especificações de seu fabricante;

b) adotar providências que preservem a segurança e conservação dos bens móveis existentes em seu Setor;

c) manter os bens de pequeno porte em local seguro;

d) comunicar,o mais breve possível, à Chefia imediata ou à Empresa de Segurança a ocorrência de qualquer irregularidade envolvendo os Bens relativos ao patrimônio da Reitoria, providenciando, em seguida, a comunicação escrita.

Todo servidor poderá ser chamado à responsabilidade pelo dano que, dolosa ou culposamente, causar a qualquer material que esteja ou não sob sua guarda.

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11.ROTINAS DE PATRIMÔNIO/REITORIA

Diversas atividades são realizadas pelo Setor de Patrimônio/Reitoria, a fim de preservar os bens patrimoniais da instituição, bem como manter os controles devidos para emissão de informações a unidades internas e/ou externas. Sendo assim, abaixo seguem orientações quanto aos procedimentos a serem tomados em cada caso.

AÇÃO TRANSFERÊNCIA DE BENS ENTRE SETORES DA REITORIA

PROCEDIMENTOS

Procedimento solicitado pelo setor cedente que se utiliza desta ação para transferir um bem a outro setor no âmbito desta reitoria. O setor de Patrimônio deve ser informado em até 03 (três) dias úteis sobre a movimentação.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA Encaminhar ao Setor de Patrimônio a declaração de transferência preenchida e assinada. (Anexo A)

FLUXO Setor cedente Setor de Patrimônio

AÇÃO TRANSFERENCIA DE BENS ENTRE REITORIA E UNIDADES GESTORAS NO AMBITO IFPA

PROCEDIMENTOS

Procedimento solicitado pela Unidade cedente que se utiliza desta ação para transferir um bem à outra Unidade. Deve ser instruído processo destinado a PROAD.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

*Memorando da Unidade interessada no bem;

*Memorando da Unidade cedente mencionando a localização e o número de tombamento do bem e a autorização para a

transferência;notas fiscais e empenhos.

FLUXO Setor cedente PROAD Setor Patrimônio

AÇÃO MOVIMENTAÇÃO EXTERNA DE BENS DO IFPA/REITORIA PARA OUTROS ÓRGÃOS

PROCEDIMENTOS

Procedimento iniciado pelo órgão solicitante que se utiliza desta ação para utilização de bens do IFPA, ainda que por tempo determinado por meio de Cessão. O setor de Patrimônio deve ser informado de imediato sobre a movimentação via processo para que sejam tomadas as providências cabíveis

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA • Ofício do órgão solicitante ao Gabinete do IFPA FLUXO Órgão solicitante Gab.Reitoria Proad

Setor de Patrimônio

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AÇÃO

PROCEDIMENTOS O servidor do Setor e/ou unidade em que ocorreu o extravio ou o dano do bem instrui processo junto ao Gabinete Reitoria informando sobre o ocorrido

*Memorando do Detentor do Bem comunicando o fato ao Dirigente da unidade Gestora, imediatamente após a

Ofício do dirigente à Polícia Federal

DOCUMENTAÇÃO

*Parecer e outros documentos produzidos pela comissão de sindicância designada para apurar o fato,

*Laudo pericial;

NECESSÁRIA *Despacho do dirigente da Unidade gestora e do conselho superior do IFPA autorizando à baixa;

*Baixa patrimonial, a ser realizada pelo setor de patrimônio no sistema patrimonial da Unidade Gestora;

*Encaminhamento à área contábil para os devidos registros contábeis, no sistema Siafi.

FLUXO

Servidor FEDERAL

OBSERVAÇÕES

Todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade pelo desaparecimento do material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano que, dolosa ou culposamente, causar a qualquer material, esteja ou não sob sua guarda (IN 205/88

lavrado o Termo Circunstanciado Administrativo

for possível, a identificação de quem deu causa ou responsável pelo bem.

Caracterizada a existência de responsáveis pela avaria e/ou desaparecimento do materi

constantes no subitem 10.3 da IN 205/88 e ainda no que couber a Instrução Normativa CGU nº 04, de 17 de fevereiro de

O servidor deverá comunicar de IMEDIATO sobre ocorrido

AÇÃO

PROCEDIMENTOS

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

FLUXO

OBSERVAÇÕES

EXTRAVIO OU DANO

O servidor do Setor e/ou unidade em que ocorreu o extravio ou o dano do bem instrui processo junto ao Gabinete Reitoria informando sobre o ocorrido

*Memorando do Detentor do Bem comunicando o fato ao Dirigente da unidade Gestora, imediatamente após a ocorrência;

Ofício do dirigente à Polícia Federal; se for o caso

*Parecer e outros documentos produzidos pela comissão de sindicância designada para apurar o fato, caso a autoria seja desconhecida

*Laudo pericial;

*Despacho do dirigente da Unidade gestora e do conselho superior do IFPA autorizando à baixa;

*Baixa patrimonial, a ser realizada pelo setor de patrimônio no sistema patrimonial da Unidade Gestora;

*Encaminhamento à área contábil para os devidos registros contábeis, no sistema Siafi.

Servidor Chefe imediato Gabinete Reitoria FEDERAL PROAD Setor de Patrimônio

Todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade pelo desaparecimento do material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano que, dolosa ou culposamente, causar a qualquer material, esteja ou não sob sua guarda (IN 205/88 – Item 10). Posteriormente será lavrado o Termo Circunstanciado Administrativo – TCA (ANEXO C), quando for possível, a identificação de quem deu causa ou responsável pelo bem.

Caracterizada a existência de responsáveis pela avaria e/ou desaparecimento do material, conforme o caso serão aplicadas além de outras penas cabíveis, as constantes no subitem 10.3 da IN 205/88 e ainda no que couber a Instrução Normativa CGU nº 04, de 17 de fevereiro de 2009.

O servidor deverá comunicar de IMEDIATO sobre ocorrido

FURTO (sem ação de violência) E/OU ROUBO (sob ameaça e/ou uso de violência)

O servidor do Setor e/ou unidade em que ocorreu o extravio ou o dano do bem instrui processo junto ao Gabinete Reitoria informando sobre o ocorrido

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

*Memorando do Detentor do Bem comunicando o fato ao Dirigente da unidade Gestora, imediatamente após a ocorrência;

*Ofício do dirigente à Polícia Federal; se for o caso

*Parecer e outros documentos produzidos pela comissão de sindicância designada para apurar o fato,

seja desconhecida;

*Laudo pericial;

*Despacho do dirigente da Unidade gestora e do conselho superior do IFPA autorizando à baixa;

*Baixa patrimonial, a ser realizada pelo setor de patrimônio no sistema patrimonial da Unidade Gestora;

*Encaminhamento à área contábil para os devidos registros contábeis, no sistema Siafi.

Servidor Chefe imediato Gabinete Reitoria FEDERAL PROAD Setor de

Deverá ser instaurada a Comissão de Sindicância Interna para apuração dos fatos e circunstâncias, após a conclusão do processo, o mesmo deverá ser encaminhado ao Setor de Patrimônio/Reitoria para os procedimentos necessários quanto à baixa do bem.

O servidor deverá comunicar de IMEDIATO sobre ocorrido

O servidor do Setor e/ou unidade em que ocorreu o extravio ou o dano do bem instrui processo junto ao Gabinete Reitoria informando sobre o ocorrido

*Memorando do Detentor do Bem comunicando o fato ao Dirigente da

*Parecer e outros documentos produzidos pela comissão de sindicância caso a autoria seja desconhecida;

*Despacho do dirigente da Unidade gestora e do conselho superior do IFPA

*Baixa patrimonial, a ser realizada pelo setor de patrimônio no sistema

*Encaminhamento à área contábil para os devidos registros contábeis, no Reitoria POLÍCIA Patrimônio

Todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade pelo desaparecimento do material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano que, dolosa ou culposamente, causar a qualquer material, m 10). Posteriormente será TCA (ANEXO C), quando for possível, a identificação de quem deu causa ou responsável pelo bem.

Caracterizada a existência de responsáveis pela avaria e/ou desaparecimento al, conforme o caso serão aplicadas além de outras penas cabíveis, as constantes no subitem 10.3 da IN 205/88 e ainda no que couber a Instrução

O servidor deverá comunicar de IMEDIATO sobre ocorrido

FURTO (sem ação de violência) E/OU ROUBO (sob O servidor do Setor e/ou unidade em que ocorreu o extravio ou o dano do bem instrui processo junto ao Gabinete Reitoria

*Memorando do Detentor do Bem comunicando o fato ao Dirigente da unidade Gestora, imediatamente após a

se for o caso

*Parecer e outros documentos produzidos pela comissão de sindicância designada para apurar o fato, caso a autoria

*Despacho do dirigente da Unidade gestora e do conselho monial, a ser realizada pelo setor de patrimônio

Gestora;

*Encaminhamento à área contábil para os devidos registros Reitoria POLÍCIA Setor de Patrimônio

Deverá ser instaurada a Comissão de Sindicância Interna para apuração dos fatos e circunstâncias, após a conclusão do processo, o mesmo deverá ser encaminhado ao Setor de Patrimônio/Reitoria para os procedimentos necessários or deverá comunicar de IMEDIATO sobre

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INFORMATIVO: TERMO CIRCUNSTANCIA DO ADMINISTRATIVO (TCA)

DÚVIDAS RESPOSTAS

Como proceder em caso de dano e desaparecimento de bem?

Quando se tem notícia apenas genérica de dano ou de desaparecimento de bem público, de mercadoria apreendida e de extravio de processo administrativo, sem nenhum indício que aponte o possível autor ou responsável pelo fato, não se justifica, de plano, instaurar a onerosa e residual sede administrativa disciplinar, com todos

os ônus que lhe são inerentes.

Repisa-se aqui que o simples fato de se identificar quem tem o nome consignado em termo de responsabilidade e/ou quem tinha o bem sob guarda ou uso no momento do sinistro não tem o condão de autorizar qualquer ilação acerca de algo muito mais grave e residual, que é a possibilidade de responsabilização administrativa. Somente se cogita de tal responsabilização se houver, no mínimo, indícios de conduta culposa

ou dolosa de servidor.

A partir da análise de cada caso em particular, a Administração Pública poderá ou não instaurar procedimento apuratório de responsabilidade.

Em que consiste o Termo Circunstanciado Administrativo?

O Termo Circunstanciado Administrativo – TCA, é um instrumento introduzido pela Instrução Normativa - CGU nº 4, de 17/02/09, o qual estabelece a possibilidade de se realizar uma apuração simplificada, a cargo da própria unidade de ocorrência do fato, à margem do sistema correcional. Assim, o TCA pode ser usado para casos de dano ou desaparecimento de bem público que implicar prejuízo de pequeno valor.

Qual o objetivo do TCA?

O TCA foi instituído objetivando a eficiência e a racionalização do emprego dos recursos públicos, como uma alternativa - sob

determinadas condições de aplicação - ao oneroso rito disciplinar, cujo custo por vezes é desproporcional em relação ao benefício obtido.

O que é considerado prejuízo de pequeno valor?

É aquele cujo preço de mercado para aquisição ou reparação do bem extraviado ou danificado seja igual ou inferior ao limite legal estabelecido como de licitação dispensável que atualmente é de R$

8.000,00 (Lei nº 8.666/93, art. 24, inc. II) O limite monetário a ser considerado para se avaliar se o

prejuízo é de pequeno valor deve ser aquele sob o qual o bem se encontra registrado contabilmente na Administração ou aquele de mercado no momento da avaliação para eventual ressarcimento?

O limite a ser levado em conta é aquele correspondente ao preço de mercado para aquisição ou reparação do bem extraviado ou danificado

no momento da avaliação para eventual ressarcimento.

O valor definido na IN CGU nº 04/2009 para considerar o prejuízo como sendo de pequeno valor pode ser flexibilizado pela autoridade competente para lavrar o TCA ou pela autoridade que irá proferir o julgamento?

Não. Em razão de o referido valor ser considerado um critério objetivo para identificar aquelas situações passíveis de serem apuradas pela via simplificada do TCA, tal valor não poderá ser abrandado ou agravado em nenhuma hipótese. Assim, caso se verifique que o prejuízo causado ao erário ultrapasse ainda que minimamente aquele limite, os fatos deverão ser apurados por meio de processo administrativo disciplinar ou sindicância.

O TCA se aplica apenas a bens devidamente patrimoniados pelo órgão público?

Não. A apuração simplificada por TCA também pode ser utilizada em casos de danos ou extravio a bens que, de qualquer forma, estejam provisoriamente sob a guarda da Administração, como, por exemplo, bens retidos ou apreendidos.

O TCA se aplica para situações que acarretem danos ou extravios de processos administrativos no âmbito de órgãos públicos, independente de valores financeiros de que, porventura, tratem aqueles processos?

Não. Em casos de danos ou extravios de processos administrativos, independente de eventuais valores financeiros que neles sejam discutidos, a apuração deve ser feita por meio de sindicância investigativa, visto que, no caso, o valor de um processo pode ser incomensurável. Além disso, a medida de reconstituição dos autos não se confunde com aquiescência em restituir algum valor.

É possível lavrar o TCA sem identificar responsáveis ou envolvidos?

O TCA veio resolver de forma eficaz problemas relacionados com dano ou extravio de bem de pequeno valor, fazendo com que o servidor culpado tenha a possibilidade de ressarcir ao erário o valor correspondente ao prejuízo causado, encerrando com isso a apuração para fins disciplinares. Mas esta é uma possibilidade, nunca uma imposição, vez que o ressarcimento via TCA só ocorre de maneira consensual, quando há aceitação de pagamento pelo responsável.

No caso do autor ou responsável pela ocorrência não ser identificado, não devemos falar em lavratura de TCA, vez que a IN nº 4, de 17 de fevereiro de 2009, em seu artigo 2º, parágrafo 1º, dispõe que o TCA deverá conter, necessariamente, a qualificação do servidor envolvido, pressupondo então que haja servidor envolvido nos fatos.

O que significam os termos “conduta dolosa” e “conduta culposa” mencionados na IN CGU nº 04/2009?

Uma conduta será considerada DOLOSA quando o servidor envolvido tiver danificado ou extraviado o bem de maneira intencional, ou seja, ele previu que o dano ou o extravio poderia acontecer – o servidor tinha consciência disso – e, mesmo assim, prosseguiu na realização da conduta que, ao final, danificou ou extraviou o bem público. Já a conduta culposa acontecerá quando o servidor envolvido tiver extraviado ou danificado o bem sem a intenção de fazê-lo, de modo que o dano ou o extravio somente aconteceu em razão de uma falta de cuidado daquele servidor.

Quais as situações que poderão ser solucionadas através da apuração simplificada por TCA?

(I) Quando o fato que ocasionou o extravio ou o dano ao bem público decorreu do uso regular deste ou de fatores que independeram da ação do servidor ou (II) quando o bem tiver sido extraviado ou danificado em razão de conduta culposa do servidor e este tiver realizado o adequado ressarcimento ao erário correspondente ao prejuízo causado.

Se o servidor optar pelo ressarcimento através de prestação de serviço que restitua ao bem as condições anteriores, este serviço deverá ser realizado pessoalmente pelo servidor?

Não. Tal prestação de serviço poderá ser efetuada por terceiro escolhido pel servidor envolvido ou indicado pela Administração;

contudo, em ambos os casos, o preço cobrado pelo terceiro para a realização do serviço será custeado pelo servidor.

Quem atestará se o serviço foi prestado adequadamente? Esta incumbência será do responsável pela gerência de bens e materiais da unidade administrativa, que poderá solicitar o apoio de área técnica especializada quando o bem apresentar características mais complexas, como no caso de bens de informática.

(13)

A apuração por meio de TCA pode obrigar o servidor a ressarcir ao erário o prejuízo decorrente do extravio ou

dano?

Não. O TCA consiste apenas em um instrumento processual empregado pela Administração para se apurar de forma simplificada as situações descritas na IN CGU nº 04/2009, de modo que o ressarcimento ao erário somente acontecerá quando o servidor livremente optar por realizá-lo através de uma das formas indicadas na IN e desde que atenda as exigências ali descritas. Em nenhuma hipótese a Administração poderá coagir o servidor envolvido a efetuar o ressarcimento por meio do procedimento do TCA.

Instaurado o TCA, o servidor envolvido poderá realizar o ressarcimento mesmo após o parecer da autoridade responsável pela lavratura ou o julgamento proferido pela

autoridade competente?

Sim. O servidor envolvido poderá realizar o ressarcimento ao erário desde que ainda não tenha sido instaurado processo administrativo disciplinar ou sindicância para apurar o fato que ocasionou o extravio ou o dano.

Como deve ser instaurada a apuração simplificada por TCA?

O TCA deve ser protocolizado em forma de processo administrativo, que conterá como folha inicial o modelo de formulário anexo à Portaria CGU- CRG nº 513/2009 sendo dispensado o formalismo de publicar ato de instauração ou de designação.

Quem é responsável para instaurar e conduzir o TCA?

De acordo com o art. 2º da IN CGU nº 04/2009, a autoridade competente para instaurar, conduzir e lavrar o TCA é o chefe do setor responsável pela gerência de bens e materiais da unidade administrativa, de modo que tal procedimento não deverá ter o seu trâmite realizado por meio das corregedorias eventualmente existentes nos órgãos.

Com a criação do TCA, foi extinta a apuração de prejuízos de pequeno valor por meio de sindicância ou processo

administrativo disciplinar?

Não. Vale lembrar que o TCA consiste apenas em um instrumento processual empregado pela Administração para se apurar de forma simplificada os casos de extravio ou dano a bem público que implicar em prejuízo de pequeno valor. Caso ao final do TCA fique demonstrada a existência de indícios de conduta dolosa por parte do servidor ou que este cometeu o ato por culpa e, neste caso, não quis promover o adequado ressarcimento ao erário, a Administração continuará com o dever de apurar os fatos por meio de processo administrativo disciplinar ou sindicância.

Apurações atualmente em curso no Poder Executivo Federal que tratem sobre extravio ou dano a bem público

que implicar em prejuízo de pequeno valor poderão ser convertidas em TCA?

Sim. Desde que o processo não tenha sido encerrado com a decisão da autoridade julgadora, os procedimentos administrativos em curso no Poder Executivo Federal que versem sobre a matéria tratada na IN CGU nº 04/2009 poderão empregar a apuração simplificada por meio do TCA.

O prazo de cinco dias para apresentação da defesa e/ou ressarcimento poderá ser prorrogado por maior tempo?

Sim. Tal como no processo administrativo disciplinar, vigora na apuração simplificada por TCA o princípio do formalismo moderado, ou seja, a fim de se preservar a eficiência que se busca por meio deste procedimento apuratório simplificado, devem ser evitados exageros formais que dificultem ou impeçam a participação do servidor envolvido. Assim, desde que haja fundada necessidade, a autoridade responsável pela condução e lavratura do TCA poderá estender o prazo de cinco dias previsto na IN CGU nº 04/2009. É o que aconteceria, por exemplo, quando o servidor envolvido necessitasse obter o resultado de uma perícia do DETRAN ou de algum outro órgão quanto a uma colisão no uso de um veículo oficial.

Com a criação do TCA, o gestor não tem mais que prestar contas sobre os extravios ou os danos a bem público que implicar em prejuízo de pequeno valor ocorridos em seu

órgão?

Não. Ele deverá manter e organizar os TCA realizados no seu órgão para análise na Tomada ou Prestação Anual de Contas, bem como para verificação das unidades integrantes do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal.

A IN CGU nº 04/2009 revogou totalmente a IN SEDAP nº 205, de 08/04/1988?

Não. A IN CGU nº 04/2009 revogou a IN SEDAP nº 205/1988 apenas no que diz respeito à obrigatoriedade de se apurar extravios ou danos a bem público que implicar em prejuízo de pequeno valor exclusivamente por meio de processo administrativo disciplinar ou sindicância.

O resultado das apurações feitas pelo TCA deverá ser registrado nos assentamentos funcionais do servidor

envolvido?

Não. Independente do resultado a que se chegue ao final do TCA, nenhum registro deve ser feito nos assentamentos funcionais do servidor envolvido, pois esta medida é uma decorrência exclusiva dos julgamentos punitivos realizados no bojo dos processos administrativos disciplinares.

(14)

Nas hipóteses de o servidor não concordar em ressarcir o prejuízo limitado a R$ 8.000,00 culposamente causado ou de este superar o limite ou ainda de haver indícios de conduta dolosa independentemente do valor, a apuração de responsabilidade administrativa não pode se encerrar na via simplificada do TCA, recaindo na regra geral, via PAD ou sindicância punitiva, no rito contraditório estabelecido na Lei nº 8.112/90. O voluntário ressarcimento por parte do servidor, mesmo após o prazo, desde que antes que se instaure o rito disciplinar, afasta esta Como proceder na hipótese do TCA não ser suficiente para

solucionar o caso?

instauração.

Instrução Normativa - CGU nº 4, de 17/02/09 - Art. 5º É vedada a utilização do modo de apuração de que trata esta Instrução Normativa quando o extravio ou o dano do bem público apresentarem indícios de

conduta dolosa de servidor público.

Art. 6º Não ocorrendo o ressarcimento ao erário, de acordo com o descrito no art. 4º, ou constatados os indícios de dolo mencionados no art. 5º, a apuração da responsabilidade funcional do servidor público será feita na forma definida pelo Título V da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

(15)

AÇÃO APURAÇÃO DE BENS NÃO INVENTARIADOS

PROCEDIMENTOS O Dirigente da unidade Gestora deverá compor comissão de Sindicância por meio de instrução de processo.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

a) Memorando constando relação de bens não inventariados;

b) Portaria de designação dos servidores que compõem a Comissão de Sindicância

FLUXO

Setor de Patrimônio Dir. Administrativa PROAD Gab.Reitoria

OBSERVAÇÕES

Principais atribuições da Comissão de Sindicância:

Verificar se há bens que se enquadrem nos termos do item 10.6 da Instrução Normativa 205/88, recomendando sua baixa imediata;

• Apurar as responsabilidades pela irregularidade conforme item 10 da Instrução Normativa 205/88, para os bens que não se enquadrarem no item acima;

• Elaborar relatório para o dirigente da Unidade Gestora com as conclusões e recomendações. Quando o bem for igual ou inferior ao limite estabelecido como licitação dispensável, nos termos do art. 24, inciso II, da Lei 8666, de 21 de junho de 1993, a apuração poderá ser por intermédio de Termo Circunstanciado Administrativo –TAC que deverá ser lavrado pelo chefe do setor responsável pelo bem e conter:

a) qualificação do servidor público envolvido; b) descrição sucinta dos fatos que acarretaram o extravio ou dano do bem; c) parecer conclusivo do responsável pela sua lavratura. Ao final do processo, este deverá ser encaminhado ao Setor de Patrimônio/Reitoria para que o mesmo possa tomar ciência da conclusão do processo e as devidas providências quanto ao bem em questão

AÇÃO RECOLHIMENTO DE BENS PARA DEPÓSITO DE INSERVIVÉIS OU ALIENÁVEIS (EXCETO PARA BENS DE INFORMÁTICA )

PROCEDIMENTOS Para esta ação o Setor ou Unidade Tutelada deverá justificar tal recolhimento por meio de instrução de processo junto ao setor de protocolo .

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA • Memorando da Unidade Tutelada ou Setor citando o bem, o número de tombamento e a justificativa para o recolhimento.

FLUXO

Unidade Tutelada ou Setor Protocolo PROAD Dir. Administrativa Setor de Patrimônio

OBSERVAÇÕES

O setor de Patrimônio/ Reitoria emitirá o respectivo Termo de Transferência em 03 (três) vias, retirando o bem da carga da Unidade Gestora ou Setor. Em seguida, será feito o recolhimento do bem. Para as Unidades tuteladas, as

mesmas providenciaram a entrega a esta reitoria.

(16)

AÇÃO RECOLHIMENTO DE BENS DE INFORMÁTICA PARA DEPÓSITO DE INSERVIVÉIS OU ALIENÁVEIS

PROCEDIMENTOS Para esta ação a Unidade Tutelada ou Setor/Reitoria deverá justificar tal recolhimento por meio de instrução de processo junto à Coordenação de Protocolo.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA *Memorando do Setor ou Unidade detentora do Bem informando o motivo para recolhimento do material.

FLUXO

Unidade Gestora ou Setor Protocolo PROAD Dir. Administrativa Setor de Patrimônio

OBSERVAÇÕES

O setor de Patrimônio emitirá o respectivo Termo de Transferência em 03 (três) vias,retirando o bem da carga da Unidade Tutelada ou Setor. Em seguida, será feito o recolhimento do bem.O Laudo Técnico emitido pela Diretoria de Tecnologia da Informação- DTI deve classificar o bem como ocioso, recuperável, irrecuperável ou antieconômico.

Para as Unidades tuteladas, as mesmas providenciaram a entrega a esta reitoria.

AÇÃO AFIXAÇÃO DE PLAQUETAS

PROCEDIMENTOS Atividade exclusiva do Setor de Patrimônio DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA • Nota Fiscal do Bem

• Número de Tombo

FLUXO SETOR DE PATRIMÔNIO

OBSERVAÇÕES

Na colocação da plaqueta deverão ser observados os seguintes aspectos: a) fácil visualização para efeito de identificação; b) evitar áreas que possam curvar ou dobrar a plaqueta; c) evitar fixar a plaqueta em partes que não ofereçam boa aderência; d) evitar áreas que possam acarretar a deterioração da plaqueta; e) não fixar a plaqueta apenas por uma das extremidades; f) observar se a plaqueta não está sendo fixada sobre alguma indicação importante do bem.Os bens patrimoniais, cujas características físicas e a sua própria natureza impossibilitem a aplicação de plaqueta também terão números de tombamento marcados em separado, conforme orientação Setor de Patrimônio. Em caso de perda, descolagem ou deterioração da plaqueta, o setor onde o bem está localizado deverá comunicar impreterivelmente o fato ao Setor de Patrimônio com vistas à sua reposição.

12 .DESFAZIMENTO DE BENS

Considerando a necessidade de regulamentação do processo de desfazimento de Bens Patrimoniais no âmbito da Reitoria/IFPA e em atendimento às disposições previstas no Decreto nº 99.658 de 30 de outubro de 1990, Decreto nº 6.087 de 20 de abril de 2007 e Instrução Normativa nº 205 de 08 de abril de 1988 da SEDAP o setor de Patrimônio /Reitoria adotará os procedimentos abaixo para desfazimento de bens. O desfazimento de bens consiste no processo de exclusão de um bem do acervo patrimonial da instituição, de acordo com a legislação vigente e expressamente autorizado pelo Reitor do IFPA/REITORIA.

(17)

COMISSÃO DE DESFAZIMENTO

Conforme decreto 99.658/90- “art.19. As avaliações, classificação e formação de lotes, previstas neste decreto, bem assim os demais procedimentos que integram o processo de alienação de material, serão efetuados por comissão especial, instituída pela autoridade competente e composta de, no mínimo, 03 (três) servidores integrantes do órgão ou entidade interessados”.

Considerando o que diz a legislação supracitada, o Setor de Patrimônio/Reitoria, solicitará no inicio de cada ano, ou quando houver necessidade, junto ao Gabinete desta Reitoria nomeação de Comissão para desfazimento de bens com vigência de 12 meses.

CLASSIFICAÇÃO DE BENS PARA DESFAZIMENTO

O setor que pretende se desfazer dos bens patrimoniais deverá enviar memorando informando o desinteresse pelos bens ao Setor de Patrimônio, acompanhada da Relação de Bens com seus respectivos tombos a serem desfeitos. Recebida a motivação de desinteresse pelos bens, o Setor de Patrimônio deverá solicitar ao Gabinete da Reitoria composição de Comissão de Avaliação e desfazimento mediante Portaria, composta por 03 (três) servidores deste Instituto, de acordo com o art. 19 do Decreto nº 99.658/90. A Comissão de Avaliação e desfazimento deverá examinar os bens no local onde se encontram, no caso Reitoria.

Os bens ociosos que tiverem condições de serem reaproveitados por outros setores ou Campi do IFPA devem ter sua disponibilidade divulgada através de e-mail institucional ou http://www.proad.ifpa.edu.br/bens-ociosos, contendo informações relevantes. O Setor ou Campi interessado terá 05 dias úteis para manifestação de interesse. Caso haja interesse, o Setor de Patrimônio/Reitoria deverá ser comunicado através de memorando solicitando a transferência do patrimônio e de responsabilidade ao interessado. Caso não haja interesse, o bem entrará em processo de desfazimento.

A Comissão de Avaliação e Desfazimento deverá elaborar Laudo de Avaliação de Bens verificando as condições do material considerado genericamente inservível para o IFPA/Reitoria, classificando-o conforme os seguintes critérios previstos no art. 3º, parágrafo único do Decreto nº 99.658/90:

Ocioso: Quando embora em perfeitas condições de uso que não estiver sendo aproveitado;

Recuperável: Quando sua recuperação seja possível e orçada a 50% (cinqüenta por cento) de seu valor de mercado;

Antieconômico: Quando sua manutenção for onerosa( acima de 50% do seu valor de mercado), ou seu rendimento precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo.

Irrecuperável: quando não mais puder ser utilizado para o fim a qual se destina devido à perda de suas características ou a inviabilidade econômica de sua recuperação.

Outras formas de desfazimentos

Renúncia ao direito de propriedade do material, mediante inutilização ou abandono:

(18)

A inutilização consiste na destruição total ou parcial de material que ofereça ameaça vital para pessoas, risco de prejuízo ecológico ou inconvenientes, de qualquer natureza, para a Administração Pública Federal. São motivos para a inutilização de material, dentre outros:

a sua contaminação por agentes patológicos, sem possibilidade de recuperação por assepsia;

a sua infestação por insetos nocivos, com risco para outro animal;

a sua natureza tóxica ou venenosa;

a sua contaminação por radiatividade;

o perigo irremovível de sua utilização fraudulenta por terceiros.

Obs: Comissão de Avaliação e Desfazimento deverá separar os bens conforme a sua classificação e características patrimoniais.

DESTINAÇÃO DOS BENS

Os bens serão destinados conforme os casos descritos abaixo:

- Ocioso ou recuperável: será doado para outro órgão ou entidade da Administração Pública Federal direta, autárquica ou fundacional ou para outro órgão integrante de quaisquer dos demais Poderes da União (art. 15, inciso I, do Decreto nº 99.658/90).

- Antieconômico: para Estados e Municípios mais carentes, Distrito Federal, empresas públicas, sociedade de economia mista, instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo Governo Federal, e as Organizações da Sociedade civil de interesse Público.

- Irrecuperável: para instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo Governo Federal e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (art. 15, inciso III do Decreto nº 99.658/90). A Comissão de Avaliação e desfazimento deverá documentar a doação mediante Termo de Doação.

Em atenção ao Decreto 99.658/90, art.16- “Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação de material classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará sua descarga patrimonial e sua inutilização ou abandono após a retirada das partes economicamente aproveitáveis, porventura existentes, que serão incorporados ao patrimônio”

APROVEITAMENTO DOS BENS

Após realização do inventário anual de bens móveis ou de forma esporádica a Comissão de inventário poderá detectar a existência de bens não utilizados na unidade que poderão ser melhor aproveitado conforme o interesse público e se processará pela movimentação,alienação e outras formas de desfazimento de bens públicos, a seguir:

(19)

a) Transferência

Modalidade de movimentação de material dentro da própria instituição, com troca de responsabilidade, de um campus para outro, ou da Reitoria para um campus, e vice e versa.

b) Por Cessão

Modalidade de movimentação de material do acervo, com transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, entre órgãos ou entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo ou entre estes e outros integrantes de qualquer dos demais Poderes da União;

O art. 4° do decreto 99.658/90 em seu inciso 2° determina: "Quando envolver entidade autárquica, fundacional ou integrante dos Poderes Legislativo e Judiciário, a operação só poderá efetivar-se mediante doação".

c) Por Alienação

Operação de transferência do direito de propriedade do material, mediante venda, permuta ou doação:

Venda: os bens inservíveis classificados como irrecuperáveis ou antieconômico poderão ser vendidos mediante concorrência, leilão ou convite, seguindo todas as determinações contidas na Lei n°. 8666/93

Doação: permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência socioeconômica relativamente à escolha de outra de alienação, não devendo acarretar quaisquer ônus para os cofres públicos.

Permuta: Troca de bens , permitida exclusivamente entre órgãos ou entidade da Administração Pública. Decreto 99.658/90 - At1. 7° - Nos casos de alienação, a avaliação do material deverá ser feita em conformidade com os preços atualizados e praticados no mercado.

Decreto 99.658/90- art.7º- Nos casos de alienação, a avaliação do material deverá ser feita em conformidade com os preços atualizados e praticados no mercado.

Parágrafo único. Decorridos mais de sessenta dias da avaliação, o material deverá ter o seu valor automaticamente atualizado, tomando-se por base o fator de correção aplicável às demonstrações contábeis e considerando- e o período decorrido entre a avaliação e a conclusão do processo de alienação.

PRÉ-REQUISITO PARA DESFAZIMENTO

I – Existência de bens classificados como inservíveis, conforme determinação do Decreto nº 99.658/90.

II – Avaliação dos bens inservíveis por comissão especialmente instituída pelo Reitor do IFPA, cujas atribuições são:

(20)

• Classificar os bens inservíveis come: Ociosos, Recuperáveis, Antieconômicos e Irrecuperáveis;

• Formar lotes de bens conforme a sua classificação e características patrimoniais;

• Instruir os processos de desfazimento conforme a classificação dos bens inservíveis.

13. PROCESSO DE DESFAZIMENTO

As exigências do Decreto nº 99.658/90, o Decreto nº 6.087/2007 bem come a Instrução Normativa nº 205 da SEDAP, o processo de desfazimento deverá ser composto por:

• Memorando do setor e/ou Unidade tutelada informando sobre bens inutilizados;

• Relação dos bens para desfazimento com nota fiscal e número de tombo

• Portaria de designação da Comissão de Avaliação e desfazimento;

• Laudo de avaliação dos bens;

• Cópia do ofício e das planilhas enviados à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação se for o caso;

http://www.comprasnet.gov.br/orientacoesparadesfazimento.html

• Justificativa do desfazimento;

Termo de doação, termo de inutilização ou justificativa de abandono, se for o caso;

• Parecer do Reitor ;

• Relação de bens baixados no Sistema de Patrimônio.

• Termo de Baixa emitido pela Diretoria de Contabilidade,Orçamento e Finanças-DCOF

14. PROCEDIMENTOS PARA BENS DE INFORMÁTICA:

Nos casos de desfazimento de microcomputadores de mesa, monitores de vídeo, impressoras e demais equipamentos de informática, respectivos mobiliários, peças-partes ou componentes, a Comissão de Avaliação e Desfazimento deverá enviar um ofício com respectivas planilhas contendo informações dos bens (Anexo I) à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informando a existência dos bens a serem desfeitos e sua classificação conforme prevê o Decreto nº 6.087/2007.

As planilhas, neste caso, deverão ser preenchidas pelos técnicos da DTI do IFPA, de acordo com as “Instruções para preenchimento da planilha de desfazimento, disponibilizada pela SLTI/MPOG no site http://www.comprasnet.gov.br/orientacoesParaDesfazimento.html

A Relação de Bens (planilhas) , deverá ser encaminhada impressa e por e-mail ao Setor de Patrimônio/Reitoria, que irá agrupar os dados antes de serem encaminhados à SLTI/MPOG. As informações poderão ser encaminhadas mediante ofício ou por meio eletrônico desde que certificado digitalmente por autoridade certificadora no âmbito da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP – Brasil.

A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação indicará a instituição receptora dos bens, em consonância com o Programa de Inclusão Digital do Governo Federal. Não ocorrendo à manifestação por parte da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação no prazo de 30

(21)

(trinta) dias, o órgão ou entidade que houver prestado informação poderá proceder ao desfazimento dos materiais.

Para assegurar a segurança dos dados e informações do IFPA/Reitoria, devem ser retirados todos os arquivos do HD dos computadores, de forma que estas informações não possam ser acessadas após o desfazimento dos equipamentos.

Alguns computadores possuem etiquetas de licença de softwares que podem ser reaproveitadas em outros equipamentos. Estas etiquetas devem retiradas dos equipamentos e alocadas onde houver necessidade.

Os equipamentos devem ser numerados com etiquetas na seqüência informada nas planilhas para facilitar a sua identificação. Deve-se informar também a sigla do órgão do IFPA a qual pertence o equipamento. Exemplos:

CPU 01 – PROAD

MONITOR 02 – SETOR DE PATRIMÔNIO

15. SÍMBOLOS NACIONAIS

Estes não poderão ser doados, conforme o Decreto nº 99.658/90- art.16, parágrafo 3º- “os símbolos nacionais, armas munições e materiais pirotécnicos serão inutilizados em conformidade com a legislação especifica. Estes bens deverão ser recolhidos em local apropriado, (no setor do Exército mais próximo ou Casa Civil), de acordo com a lei nº 5.700 de 01/09/1971, art.32. O processo necessita de autorização do ordenador de despesa.

Art.32- As bandeiras em mau estado de conservação devem ser entregues a qualquer Unidade Militar, para que sejam incineradas no Dia da Bandeira, conforme o cerimonial peculiar.

16. LEIS E PRINCÍPIOS

De acordo com o parágrafo 10, do art.73, da lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 , a Administração Pública não poderá fazer doações em ano eleitoral. A legislação supracitada diz

“Proíbe a doação em ano eleitoral por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais já autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa”

A doação de bens de informática por meio da Secretária de Logística e Tecnologia da Informação- SLTI, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é considerada uma das exceções constantes do citado parágrafo, por se enquadrar nos programas sociais já autorizados em lei, no caso, Programa de Inclusão Digital do Governo Federal.

Referências

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