• Nenhum resultado encontrado

Êxodo Rural, Movimentos Sociais do Campo e Territorialização

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Êxodo Rural, Movimentos Sociais do Campo e Territorialização"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Êxodo Rural, Movimentos Sociais do Campo e

Territorialização

Darlene do Carmo Ferreira - 55751 Virgínia Amaralinda Calabrez Martins – 62186

Graduandas em Geografia da Universidade Federal de Viçosa

Resumo

O presente artigo visa contribuir para a discussão acerca da categoria geográfica território, especialmente no âmbito da territorialização, a partir da perspectiva dos movimentos sociais do campo, em específico o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento das Mulheres Camponesas (MMC).

Inicialmente será tratado o contexto histórico desses movimentos, abordando a modernização do espaço rural e a expulsão do camponês. Posteriormente serão discutidos alguns conceitos sobre território, como o materialista e o idealista, estando o primeiro ligado ao âmbito do agronegócio e o segundo ao âmbito dos movimentos. Por fim serão debatidas as políticas defendidas pelos movimentos sociais e sua forma de territorialização.

Toda esta discussão se dará em torno de tais conceitos e com base nas idéias de diferentes autores como Fernandes e Haesbaert.

Palavras – chave

Modernização do Campo / Êxodo Rural – Território - Movimentos Sociais.

(2)

Sabe-se que o Brasil, principalmente a partir da década de 60, passou por um intenso processo de modernização no campo, através da chamada Revolução Verde. A partir deste momento, passou a ser valorizada a agricultura intensiva. Esse tipo de agricultura foi e ainda é praticada, através da utilização de máquinas modernas, insumos agrícolas, etc. e da utilização cada vez menor de mão-de-obra.

Diante deste quadro, o camponês, que antes possuía certa autonomia no que diz respeito à produção agrícola que praticava, se viu na condição de subalterno a este novo meio rural, o que levou à sua conseqüente expulsão. “Enquanto o pequeno proprietário procura sobreviver, as máquinas procuram expulsá-lo do campo” (Sene e Moreira, 1998).

Em contrapartida, este camponês expulso de seu território passou a ocupar as periferias das grandes cidades, sujeitando-se a condições de vida muitas vezes subumanas. É neste contexto e também atrelado a outros fatores, que começam a surgir as primeiras articulações de movimentos sociais na intenção da retomada da terra, são os movimentos sociais do campo.

A partir da consolidação destes movimentos, bem como através de suas lutas pela terra e ocupações da mesma, uma nova territorialidade começa a emergir no campo, diferentemente daquela imposta por uma lógica capitalista.

Tendo em vista todas estas questões, o texto tratará inicialmente os contextos históricos em que ocorreram tais fatos, considerações a cerca das definições sobre movimentos sociais (MST e MMC) também serão abordadas, posteriormente serão discutidos alguns conceitos sobre território e finalmente as políticas defendidas pelos movimentos e sua forma de territorialização.

O trabalho tem por objetivo analisar a questão do êxodo rural estando este atrelado ao processo de modernização do campo, bem como a formação de movimentos sociais e sua territorialização no espaço agrário brasileiro.

A metodologia utilizada para a produção do presente artigo baseou-se na leitura e discussão de textos acerca dos temas abordados.

(3)

O êxodo rural e o surgimento de movimentos sociais

É importante termos em mente que a luta pela terra no Brasil surge bem

antes do MST. Se nos remetermos à história será possível perceber que no fim do século XIX, as revoltas de Canudos e Contestado já mostravam certa indignação ligadas à questão do acesso à terra. Em meados do século XX, por volta de 1950 e 1964, surgem as Ligas Camponesas e o Movimento dos Agricultores Sem Terra (MASTER), onde trabalhadores se organizaram para reivindicar melhorias nas condições de vida e trabalho, bem como o acesso à terra.

Próximo a essa época, mais especificamente no fim da década de 1970, o país viveu o chamado “milagre econômico” ou “milagre brasileiro”, que gerou uma enorme crise tanto nos centros urbanos quanto no campo. Neste contexto, assalariados do campo, arrendatários e posseiros foram expulsos dos latifúndios. É importante ter em mente que estamos nos referindo aos governos militares.

“... o governo da ditadura militar elaborou o Estatuto da Terra, o primeiro documento que tratou da reforma agrária na história do Brasil. O objetivo do governo não era aplicar a lei, mas controlar os conflitos por terra. A política agrícola que tinha como referência o modelo da denominada Revolução Verde, não contemplava a agricultura camponesa; atendia somente a expansão da agricultura capitalista” (Fernandes, 2007).

Complementando esta idéia, temos o pensamento de Hobsbawn que fala sobre o “cataclismo” no campo, “representado pela modernização da agricultura e aimplantação da agroindústria, produzindo um exército de trabalhadores rurais sem terra e sem perspectiva de trabalho no campo ou na cidade”.

A década de 70 foi marcada também por lutas no intuito de reconquistar direitos e reconstruir a democracia, tanto no campo quanto na cidade. Uma importante articulação surgida na época, foi a Comissão Pastoral da Terra (CPT), em resposta ao descaso do governo. Segundo Bernardo Mançano Fernandes, foi neste momento que nasceram experiências de luta que gestaram o MST. Estas lutas foram simultaneamente de posseiros e arrendatários que resistiam na terra ou, expulsos, ocupavam latifúndios.

Ocupações de terra começaram a acontecer em todo o país e caminharam para a construção de uma entidade de caráter nacional para lutar

(4)

pela Reforma Agrária. Assim, em 1984 acontece o 1º encontro dos trabalhadores rurais sem terra, em Cascavel, PR e é fundado o MST.

Cabe mencionar também, que quem assume papel importante neste momento é a mulher, principalmente a mulher campesina, que estando atrelada aos movimentos sociais do campo, assumiu voz e inseriu-se cada vez mais na política.

Assim, ainda na década de 1980, estas mulheres começaram a se organizar em encontros e marchas no intuito de reivindicar seus direitos, que serão abordados de maneira mais aprofundada no decorrer deste trabalho, e alguns anos depois fundaram o Movimento das Mulheres Camponesas (MMC).

O conceito de território

No dicionário Aurélio da língua portuguesa, território é: 1.Extensão considerável de terra; torrão. 2. A área de um país, ou estado, ou província, ou cidade, etc. Contudo, na geografia, existem vários conceitos sobre o que vem a ser território e, para discutir a cerca de tal tema, adotaremos as concepções de Haesbaert, de materialismo – idealismo.

A concepção de território materialista abarca três dimensões: a naturalista, baseada nas idéias de Ratzel, da relação sociedade-natureza, o sujeito se caracteriza de onde veio, a dimensão econômica em que o território é interpretado como recurso natural e de relação capital-trabalho e o território jurídico-político, que se refere à relação espaço-poder em geral e institucionalizada, ou seja, Estados nacionais, leis e fronteiras.

Já a idealista, pode se explicar no âmbito da dimensão cultural que é a valorização por parte de um grupo em seu “espaço vivido”. Conclui-se que um território idealista é cheio de símbolos e mitos, há na terra uma identidade e carregada de sentimentos.

(5)

Como já mencionado, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra começou a ser gestado na década de 1970, porém veio a efetivar-se na década de 1980.

Após tornar-se um movimento de caráter nacional e até internacional, uma vez que se encontra inserido na Via Campesina, que é pode ser entendida como uma articulação de movimentos camponeses a nível global, o MST passou a reivindicar de maneira mais consistente seus direitos, através de uma política e ideologia próprias.

Como pauta principal de suas reivindicações, está o acesso à terra, pois é através dela que o homem poderá retirar seu próprio sustento, é ela quem irá proporcionar renda, trabalho e moradia. Para conquistar essa terra, ocorre uma organização descentralizada, ou seja, as tarefas são divididas em setores: organização de ocupações, manifestações, etc.

Faz parte de seus objetivos também: a reforma agrária, a expropriação de grandes extensões de terra que concentram-se nas mãos de grandes latifundiários ou até mesmo multinacionais, objetiva ainda o fim de latifúndios improdutivos. O movimento defende ainda uma política agrícola voltada para o pequeno produtor, a autonomia das áreas indígenas que são ameaçadas por latifundiários. Luta também a favor da democratização da água nas áreas de irrigação no Nordeste, pela cobrança do pagamento do Imposto Territorial Rural (ITR) com o objetivo deste dinheiro destinar-se à reforma agrária e pela a punição de assassinos de trabalhadores rurais. Em linhas gerais, o MST reivindica uma sociedade mais justa.

O discurso ideológico presente no movimento, é um discurso revolucionário que se baseia principalmente em idéias de cunho socialista, por eles chamados valores socialistas. Esta ideologia está calcada essencialmente na transição do modelo econômico vigente (capitalista) para o modelo socialista.

É importante ter em mente que a política do movimento toma corpo, a partir dos ideais que são defendidos e que se pretende atingir. Segundo Oliveira, a ideologia revolucionária exerce um grande poder de determinação na constituição da natureza política e social do MST.

(6)

Fonte: www.mst.com.br

As mulheres camponesas e o MMC

A migração do campo, quando olhada a partir da condição de sexo,

mostra que esse fenômeno acontece mais com as mulheres. Podemos citar dois motivos para esse fato: construiu-se a idéia, através da cultura, de que a mulher não é sujeito no processo de produção e trabalho no campo, cabendo-lhe somente a responsabilidade de serem guardiãs e transmissoras de valores através do processo reprodutivo.

Na divisão do social e sexual trabalho, também, por tradição cultural, acredita-se que o homem desenvolve seu trabalho na área de maior produção da propriedade, que vai da preparação do plantio, passando pela colheita até a comercialização. Porém, é imprescindível pontuar que a mulher também é sujeito do processo produtivo, uma vez que cuida de elementos indispensáveis à subsistência da família.

Só ela e somente ela tem a responsabilidade com trabalho doméstico, o cuidado com a educação e saúde da família e muitas ainda fabricam o produto artesanal. Reconhecer que as mulheres são também produtoras ainda é uma barreira muito grande, pois seu trabalho é considero apenas ajuda. Mesmo produzindo o artesanato, quem comercializa são os homens. O que dificulta o reconhecimento da mulher como trabalhadora rural.

(7)

Assim, no momento da transmissão do patrimônio familiar, em particular a terra, é o homem o sujeito contemplado, as mulheres, com isso, buscam alternativas, que vão do casamento à migração para a cidade, tendo esta como um espaço de novas conquistas.

A ida para as cidades encontra significado também em outro motivo: a conquista das mulheres do direito a educação. Muitas das jovens, a partir dessa situação de divisão social e sexual do trabalho, abandonam o campo procurando a cidade para estudar e com isso não voltam mais para a terra.

Com a conquista do reconhecimento de que são as mulheres trabalhadoras rurais e sujeitos que produzem para além do mundo doméstico, surgem no campo diversos movimentos sociais específicos de mulheres, adentrando com isso o mundo da construção política.

A partir da década de 1980 começaram a se organizar em encontros, marchas e acampamentos. Incorporaram nessa trajetória manifestações com mulheres do meio urbano, para serem reconhecidas como mulheres trabalhadoras que vivem em um outro território. Junto a essa luta, começam alguns debates sobre questões especificas na vida das mulheres, como por exemplo, a campanha de documentação, a violência doméstica, a desigualdade de gênero e outras que tratam de direitos civis. Um exemplo disso é a conquista pelos beneficiários do Plano e Projetos de Reforma Agrária, que a partir de 2003 tornou-se obrigatório ter na titulação da terra o nome da mulher.

“A partir do envolvimento em movimentos sociais as mulheres se sentem fortalecidas e começam a produzir seus processos de reação à submissão, passam a reconhecer que possuem um determinado capital específico suficiente para formar um grupo de produção, ter uma renda. Depois de experimentar uma atividade produtiva rentável, as mulheres não são as mesmas, já não se sentem tão prisioneiras, estão mais abertas às multiplicidades do mundo, sonham com liberdade e, assim, contagiam outras mulheres, afetando e sendo afetadas por esses desejos” (SALES, 2007).

Depois de duas décadas de acúmulo surge em 2004 um forte movimento de mulheres no Brasil, o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), que tem como objetivo organizar as mulheres camponesas e se articular com os outros movimentos sociais. Suas ideologias baseiam-se no campo da construção de novas relações de gênero através da mudança radical das relações humanas com a natureza. Querem a proteção de biodiversidade, a produção de alimentos

(8)

saudáveis, a partir de uma perspectiva agroecológica e do uso sustentável dos recursos naturais, bem como a valorização e o resgate da cultura camponesa.

Para além das lutas relacionadas à terra, o movimento reivindica moradias dignas, comercialização direta dos alimentos com os trabalhadores urbanos, combate à violência e proteção às mulheres por parte dos governos, educação e saúde de qualidade, autonomia de decisão, etc.

Tem como instrumento de divulgação de suas idéias, campanhas que desenvolve nesses anos: Campanha Nacional pela Produção de Alimentos Saudáveis que possui caráter político, econômico, social e ambiental. Defende a preservação da natureza, geração de renda no campo, o desenvolvimento de novas relações com a natureza e propõe que sejam feitas novas ações das políticas públicas. Viabilização da mulher e o seu reconhecimento no processo produtivo.

A Campanha de preservação de sementes crioulas e nativas para a vida e não para o lucro como quer a lógica do agronegócio. Trabalhar com as mulheres camponesas na recuperação e na produção das sementes para concretizar o projeto em defesa da agroecologia. Ter uma grande quantidade de sementes nativas para implantação de agroflorestas. Incentivo às mulheres a produzir alimentos e a valorização da saúde.

Nessas duas campanhas se vê a defesa da produção agroecológica que tem como lógica a valorização da vida, a autonomia das famílias como auto-sustento e a soberania alimentar.

(9)

Fonte: www.mmcbrasil.com.br

A forma de territorialização por parte dos movimentos sociais do campo (MST e MMC)

Os movimentos sociais, pretendem ter o acesso à terra, para nela produzir, gerar renda e dispor de melhores condições de vida. Eles buscam fazer isto por meio da territorialização, ou seja, por meio da ocupação e da conquista dos latifúndios, que irão se constituir, segundo Fernandes em territórios onde o campesinato irá se reproduzir e se recriar.

Em contrapartida, o Estado quer também promover uma territorialização, porém a partir de uma lógica totalmente diferente da defendida pelos movimentos. O Estado pretende territorializar para afirmar as ações do capital, sua concepção de território está ligada ao conceito materialista, que segundo Rogério Haesbaert está vinculado também à dimensão econômica, onde o território é interpretado como recurso natural e de relação capital-trabalho.

Assim o Estado desconsidera a concepção ideológica de território, relegando as relações simbólicas, de vínculo afetivo estabelecidas entre os sujeitos e a terra.

Como citado anteriormente, os movimentos sociais, vêem na territorialização uma maneira de recriar e reproduzir o campesinato a partir da

(10)

ocupação de territórios e do vínculo que é estabelecido com a terra. Neste caso, a territorialização é um elemento importantíssimo no que diz respeito à conquista e ocupação do território.

“... o que reivindica uma sociedade ao se apropriar de um território é o acesso, o controle e o uso, tanto das realidades visíveis quanto dos poderes invisíveis que os compõem, e que parecem partilhar o domínio das condições de reprodução da vida dos homens, tanto a deles própria quanto a dos recursos dos quais eles dependem” (Haesbaert, 2004).

Promover a territorialização, por parte dos movimentos, significa conceber a terra como local de trabalho, que irá proporcionar a subsistência estando ligada também a valores carregados de sentimentos que contrapõem à lógica defendida pelo agronegócio, de terra para exploração e que serve aos interesses do capital.

Para as pessoas que compõem estes movimentos, a conquista do território está ligada à superação de modos de vida miseráveis, territorializar significa muito mais do que simplesmente adquirir a terra e nela gerar lucros, sendo esta uma das principais intencionalidades do capital, quando este se territorializa.

“A superação de suas realidades começa com a deliberação a respeito da participação na ocupação da terra. Essa tomada de decisão tem como pressuposto que, somente com essa ação, elas vão poder encontrar a solução para o estado de miséria em que vivem” (Fernandes, 2007).

Diante do que foi exposto, é possível perceber que o território para os movimentos sociais é visto como idealista, ou seja, simbólico. Suas políticas são voltadas para a obtenção da terra visando a preservação da cultura campesina. Conquistar territórios é um meio de reproduzir a luta pela terra.

Considerações Finais

Durante a elaboração do presente artigo, foi possível perceber que a modernização do campo promoveu um intenso êxodo rural, principalmente na década de 1970.

Expulso do campo e sem oportunidades de se fixar na cidade, uma vez que não constituía mão de obra especializada para trabalhar nas indústrias, os

(11)

trabalhadores rurais começaram a se articular no intuito de reivindicar por melhorias nas condições de vida.

Estes movimentos trouxeram então o debate sobre a questão da territorrialidade, a terra como identidade, já que neste momento o sentido que a terra adquiriu foi o de mercadoria, ou seja, territorialização do capital.

Tendo como pauta principal a reforma agrária, os movimentos do campo levaram essa discussão para o plenário. Jamais na história do Brasil este tema havia sido discutido tão intensamente como a partir dos governos militares.

A conseqüência disso foi um certo incentivo à reforma agrária, que se deu como meio para barrar as lutas, porém esta reforma aconteceu de maneira contrária da idealizada pelos movimentos. As terras doadas eram para formar empresas rurais.

Outra finalidade da reforma feita na Ditadura Militar foi a de povoamento das fronteiras no Norte, aqui se vê claramente a ideologia militar. Para isso, ocorreu uma grande expulsão de posseiros e arrendatários agravando o problema dos sem terras.

Mesmo com algumas políticas voltadas para uma efetiva reforma agrária, ainda hoje há uma grande barreira para que ela ocorra completamente, pois há no governo grandes fazendeiros que compõem a bancada ruralista.

Para preservar a identidade do camponês, é preciso que aconteça a territorialização, pois é a partir dela que haverá resistência da cultura da classe dos trabalhadores rurais.

Tem que se ter em mente que há necessidade de políticas públicas voltadas para o incentivo do cultivo consciente da terra, pois é a partir daí que acontecerá a territorialidade.

Bibliografia:

FERNANDES, Bernardo Mançano. Formação e territorialização do MST no Brasil: 1979-2005. In: MARATON, J.M. Abordagens teórico-metodológicas em geografia agrária. Rio de Janeiro: UERJ, 2007.

(12)

FERNANDES, Bernardo Mançano. A territorialização do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra - Brasil. Ano 1, n. 1 p. 2 – 44, 1998.

HOBSBAWM, Eric J. Rebeldes primitivos: estudos sobre formas arcaicas de movimentos sociais nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

HAESBAERT, R. Definindo Território para entender a desterritorialização. pp. 53 – 89. In: HAESBAERT, R. O Mito da Desterritorialização: Do “ Fim dos Territórios à

Multiterritorialidade”. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil, 2004.

STÉDILE, J. P. Questão Agrária no Brasil. São Paulo: Atual, 1997.

SENE, E. e MOREIRA, J. C. Geografia geral e do Brasil: Espaço geográfico e globalização. Scipione: 1999.

OLIVEIRA, L. A. A. A forma política do MST. Unicamp

CONTE, Isaura Isabel. Mulheres Camponesas, e, feministas? . In: Revista espaço da Sophia – nº 15 – Junho / 2008 – mensal – ano II CARNEIRO, Maria José. Herança e gênero entre agricultores familiares

CARNEIRO, Maria José. TEIXEIRA, Vanessa Lopes. Mulher rural nos discursos dos mediadores.In: Estudos Sociedade e Agricultura. Rio de Janeiro, 1995 MARQUES, Marta Inez Medeiros. O conceito de espaço rural em questão. In:

Referências

Documentos relacionados

Estudos sobre privação de sono sugerem que neurônios da área pré-óptica lateral e do núcleo pré-óptico lateral se- jam também responsáveis pelos mecanismos que regulam o

A ideia da pesquisa, de início, era montar um site para a 54ª região da Raça Rubro Negra (Paraíba), mas em conversa com o professor de Projeto de Pesquisa,

177 Em relação às funções sintáticas desempenhadas pelas estruturas inalienáveis, da mesma forma como acontece para os tipos de estruturas inalienáveis, é curioso o fato de que,

The challenge, therefore, is not methodological - not that this is not relevant - but the challenge is to understand school institutions and knowledge (school

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo teve como propósito apresentar o interesse de graduados do curso de Arquivologia, em relação à publicação de seus TCC’s após o término do

Desenvolver gelado comestível a partir da polpa de jaca liofilizada; avaliar a qualidade microbiológica dos produtos desenvolvidos; Caracterizar do ponto de

If teachers are provided with professional development opportunities that helps them develop a learning environment that is relevant to and reflective of students'

São eles, Alexandrino Garcia (futuro empreendedor do Grupo Algar – nome dado em sua homenagem) com sete anos, Palmira com cinco anos, Georgina com três e José Maria com três meses.