Alexandre de Sene Pinto
Centro Universitário Moura Lacerda, Ribeirão Preto, SP Bug agentes biológicos S/A, Piracicaba, SP Occasio editora a análises técnicas Ltda., Piracicaba, SP G.bio – grupo de pesquisa e extensão em controle biológico
Controle
biológico
https://www.youtube.com/watch
?v=k7gY9OruBS8
Países
Índia
China
EUA
Nigéria
Brasil
Habitantes (bilhões)
1,60
1,42
0,44
0,39
0,23
Fome em 2050 no mundo
70%
mais cereais
200 mi
mais área para
grãos
200 mi
mais área para
carne
30%
Pastagens 26% Agricultura 8% Área agrícola não utilizada 10% Área não agrícola 56%
67 milhões ha
851 milhões ha
Extensão territorial do Brasil
18%
da área agrícola APPs Cidades 1.710 milhões ha 998 milhões ha 959 milhões ha 937 milhões ha0 50 100 150 200 250 300 350 400
450 Área usada Área agricultável não utilizada
Ár ea (mi lhõe s de ha) Neves et al. (2005)
Áreas agrícolas
Bosch et al. (1982)
Oecophylla smaragdina
Fenômeno natural que consiste
na regulação de plantas e animais
(agentes de controle biológico, inimigos naturais)
Bosch et al. (1982)
60
50
40
30
20
10
0
1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 Númer o de casos d e sucessoaté metade dos anos 60
Kogan (1998)
inseticida clorado
Advento do controle químico
década de 1940
Surgem as criações de insetos
aplicações
de inseticidas
para traça
aplicações
Trichogramma pretiosum traça-do-tomateiro
x
Controle biológico no Brasil
Cotesia flavipes
gera lucro deControle biológico
comercializando
insetos,
entomopatógenos e
ácaros
Com o aumento da massa
crítica, têm aumentado as
informações para o usuário.
Professor Titular da Esalq/USP Membro da Academia Brasileira de Ciências (2000)
Membro da Academy of Science for the Developing World (TWAS) (2002)
2011 Medalha Rocha Lima, Instituto Biológico
2011 Prêmio Fundação Bunge - Defesa Sanitária Animal e Vegetal - Vida e Obra, Fundação Bunge 2010 Classe da Grã Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, Presidência da República
2009 Prêmio Agro Ambiental Monsanto 2009- 1o Lugar (Categoria Pesquisador) como orientador 2009 1o Prêmio Empreendetec - Incubadora ESALQ, ESALQTec
2005 Diploma de Honra ao Mérito - CREA 2005 Prêmio Personalidade em Destaque - USP
2004 Prêmio IAC Tecnologia Agropecuária na Área de Ensino 2003 Homenageado com o nome da espécie Trichogramma parrai 2003 Medalha do Mérito Científico - Walter Radamés Accorsi
2002 Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico, Presidência da República 2001 Mérito Científico e Tecnológico - Governo do Estado SP
Inovação premiada
bilhões de dólares
no Brasil
Perdas anuais devido a pragas
Oliveira et al. (2012)
12
bilhões de dólares
2.2
Bento (1999)plantas transgênicas
52 mi ha
64 mi ha
30%
agrotóxicos
200%
Controle biológico no Brasil
de hectares
Inovação premiada
“Technology Pioneer”
primeira empresa
latino-americana a ganhar esse
prêmio
aquisição da brasileira Turfal
(mai/13)
aquisição da Pasteuria Bioscience
(mai/13)
aquisição da Becker Underwood
(set/13)
aquisição da Agraquest e Prophyta
(abr/13)
Força Tarefa de Recuperação
da Saúde dos Polinizadores
nos EUA
Táticas atuais de controle de pragas
inseticidas
predominanteplantas transgênicas
grandes áreascontrole biológico
expansão1997 2000 2006 2002 1998 1998 2006 2006 2006 2008 1986 2009 2010 2011
Anastatus sp.
Fungos
Bactérias
Vírus
Protozoários
Nematoides
tipos de
CONTROLE BIOLÓGICO
procedimentos básicos
INTRODUÇÃO
Controle Biológico Clássico
CONSERVAÇÃO
Controle Biológico Natural
MULTIPLICAÇÃO
Nível de dano Nível de controle
CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO
liberações inundativas
Mais aceito peloagricultor, por se assemelhar ao controle químico
Nível de dano Nível de controle
CONTROLE BIOLÓGICO APLICADO
casos de sucesso
Na Austrália, em 1933, onde foi utilizado o
piralídeo Cactoblastis cactorum, da Argentina, para controlar Opuntia spp.
Primeiro caso de sucesso
Bettiol e Morandi (2009) Em 2004, vários países tornaram-se líderes mundiais em controle biológico de plantas: África do Sul, Austrália, Canadá, EUA, Indonésia e Nova Zelândia.
Introdução de Agasicles
hygrophila para o controle
biológico de Alternanthera
philoxeroides em Porto Rico.
Foram liberados cerca de
5.000 indivíduos.
No início de 2000, a
densidade populacional
média havia sido reduzida de
334 para 36 caules m
-2.
Caso recente de sucesso
estirpes fracas de PRSV-W para premunização contra a tristeza dos citros e o mosaico da abobrinha;
Hansfordia pulvinata no controle do mal-das-folhas da
seringueira;
Acremonium sp. para controle da lixa-do-coqueiro; Clonostachys rosae para controle do mofo-cinzento; Bacillus subtilis para controle de diversas doenças;
Trichoderma spp. para controle de patógenos de solo
e da parte aérea.
Agentes de biocontrole disponíveis
Trichoderma asperellum, T. harzianum,
T. stromaticum e T. viride.
Fusarium, Pythium, Rhizoctonia,
Macrophomina, Sclerotinia,
Sclerotium,Botrytis e Crinipellis para
feijão, soja, algodão, fumo, morango,
tomate, cebola, alho, plantas
ornamentais e cacau.
139,0 550,3 0 100 200 300 400 500 600
Paióis com controle Paióis sem controle
P e rd a e st im a d a n a p ro d u çã o ( K g /p a io l)
Broca-da-cana Diatraea saccharalis
Cana-de-açúcar
Trichogramma galloi Cotesia flavipes Cigarrinha-das-raízes Mahanarva fimbriolata Gorgulho-da-cana Sphenophorus levis Metarhizium anisopliae nematoides fungosTestemunha Vinhaça B. subtilis B. subtilis + vinhaça B. subtilis + vinhaça juvenis ovos
Meloidogyne sp. em cana-de-açúcar
Nem at oid es por g de rai z 140 120 100 80 60 40 20 0Bacillus subtilis
Eficácia da liberação terrestre
Trichogramma galloi
Usina Pagrisa, Ulianópolis, PA 4,0 5,6 1,0 2011 2012 2013 0,4 2014
LIBERAÇÃO AÉREA
Eficácia da liberação aérea
Trichogramma galloi
Infestação em cana-planta: 6-7%
Usina de São Paulo
clorantraniliprole liberação aérea liberação terrestre
3,7%
1,2%
4,9%
Helicoverpa armigera
e demais lagartas
Soja
Trichogramma pretiosum
0 200 400 600 800 1000
Controle Biológico Controle Químico
Grã o s p o r 4 p lan ta s a b
São Raimundo das Mangabeiras, MA Mendes Neto (2014)
Soja
Lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda
Milho
Metarhizium anisopliae Beauveria bassiana Trichogramma pretiosum Telenomus remus0 10 20 30 40 50 60 70 80 B. bassiana 3Kg/ha B. bassiana 6Kg/ha M. anisopliae 3Kg/ha M. anisopliae 6Kg/ha Incr emento na pr oduç ão (%) 8,4 t/ha 9,9 t/ha 8,0 t/ha 9,7 t/ha Canini et al. (2010)
Milho
fungos entomopatogênicos
Spodoptera frugiperda
Traça-do-amendoim
Corcyra cephalonica
Bracon hebetor
Amendoim
0 20 40 60 80 100
Cima Meio Baixo
G rão s d a n if icad o s (%)
Testemunha Controle biológico
c c
bc
ab
a a
Amendoim sem vagem ensacado
Tukey, 5%
de controle
Telenomus podisi Trissolcus basalis Habrobracon hebetor Anisopteromalus calandrae Encarsia formosa Telenomus remus
Espécies disponíveis
Cock et al. (2010)
espécies
(de um total de 230)