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O Mundo Atual

Objetivo

Analisar a nova ordem mundial pós guerra fria e seus desafios.

Se liga

Para mandar bem nesse conteúdo é de muito importante que você tenha assistido às aulas sobre Guerra Fria!

Curiosidade

A década de 1990 é marcada por uma série de mudanças na geopolítica e nas relações diplomáticas. Com o fim da Guerra Fria, novos interesses políticos e econômicos surgem, assim como novas preocupações. Dentre as pautas mais relevantes desse período, podemos destacar o crescimento de um debate sobre as questões climáticas e ambientais, destacando principalmente a criação pelos países das Nações Unidas do Fundo para o Meio Ambiente, a realização de grandes reuniões, como a ECO-92, no RJ, a Earth Summit +5 e a 3ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, no Japão (1997), que elaborou o Protocolo de Kyoto.

Teoria

O historiador Eric Hobsbawm (muito famoso nas provas de vestibular), foi um autor que analisou as relações sociais, políticas, econômicas e culturais do século XX, decidindo atribuir a este período a denominação “Era dos extremos”. Um século marcado por uma série de conflitos, mudanças e transformações que impactaram o mundo.

Hobsbawm afirma que o século XX começou em Sarajevo e terminou lá, por conta da deflagração da I Guerra Mundial e a guerra étnica que assolou a região da antiga Iugoslávia. A transição do século XX para o XXI deixou no ar uma série de incertezas e impasses. Porém, devemos destacar que, para além dessa denominação de Hobsbawm, os séculos XX e XXI foram marcados por uma série de ações que promoveram a construção de um novo mundo.

O Mundo após o término da Guerra Fria

A desintegração da URSS, a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria fizeram com que a geopolítica entrasse em um novo momento: a multipolaridade. É importante destacar que o capitalismo e o neoliberalismo se consagraram vencedores da disputa ideológica da Guerra Fria devido ao fracasso do socialismo soviético, mas a pergunta que devemos nos fazer é: que capitalismo foi esse que saiu vitorioso da Guerra Fria?

Essa é uma pergunta que deve ser analisada diante do contexto das relações socioeconômicas no decorrer do século XX. Não podemos apontar apenas os EUA como a principal economia mundial. A partir da década de 1990 os blocos econômicos começaram a se fortalecer e aparecer como importantes eixos políticos e econômicos mundiais: a União Europeia, o Mercosul, os novos Tigres

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asiáticos e a Aliança do Pacífico (APEC). A multipolaridade substituiu a bipolaridade, e, por conta disso, o processo de globalização se intensificou ainda mais na década de 1990.

Principais blocos econômicos atuais.

Conflitos políticos e culturais

Além da multipolaridade no sentido político e econômico, o final do século XX foi marcado por uma série de conflitos culturais. Esses conflitos são um retrato das divergências sociais e políticas que se acentuaram com o final da bipolaridade.

Uma intensa disputa pelo poder e pelo fortalecimento econômico esbarrou em fronteiras étnicas e religiosas que notadamente podem ser verificadas nos conflitos que se iniciaram a partir da segunda metade do século XX:

• As disputas territoriais entre árabes e judeus na região da Palestina, que evidenciam não só os ataques de países árabes à Israel, mas também a criação de um forte sistema de repressão israelense contra o povo palestino. Essa disputa tem gerado violentos conflitos, com a atuação de grupos como o Hamas e com a demonstração de poder bélico extremamente moderno do exército de Israel.

• Em 1990, a invasão das tropas iraquianas de Saddam Hussein ao Kuwait deu início a Guerra do Golfo, que durou até 1991, mas que gerou consequências que são visíveis até os dias de hoje, como, para muitos historiadores, a forte atuação do exército norte-americano no Oriente Médio.

• Com o fim da URSS, em 1991, e o enfraquecimento da Iugoslávia após a morte de Joseph Tito nos anos 80, as disputas étnicas e os movimentos de independência cresceram na região durante os anos 90. Em 1990, a Eslovênia conquista sua independência, em 1991, a Croácia iniciou uma Guerra de Independência até 1995, enquanto no ano seguinte, a Guerra da Bósnia se iniciou e marcou um processo de independência do país e o acirramento dos conflitos étnicos locais.

• Em 1994, a Guerra Civil de Ruanda viveu seu momento mais violento. Após o assassinato do presidente Juvénal Habyarimana, os acordos de paz internos foram quebrados e, entre os dias 7 de abril e 15 de

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julho, a elite política do país, formada por membros da etnia hutu, iniciou um massacre das etnias tutsis e iwa, chegando a assassinar até mesmo algumas lideranças hutus moderadas. Além disso, milhares de mulheres também teriam sido estupradas nesse processo, enquanto outras centenas de família buscaram fugir e se exilar.

• Entre 1990 e 1993, após anos de resistência e luta negra contra o apartheid, esse regime racista que institucionalizava a segregação racial desde 1948, enfim, viveu seus últimos dias. Com a pressão interna e internacional, os debates e a votação, a África do Sul decidiu então encerrar esse regime. Assim, em 1994, apesar do contexto turbulento que vivia o continente africano, a eleição de Nelson Mandela como presidente da África do Sul e a criação da nova Constituição sul-africana representaram uma esperança para o mundo.

• Também conhecida como Grande Guerra da África, por conta de suas dimensões, a Segunda Guerra do Congo (1998-2003) foi um dos confrontos mais violentos da história do continente africano, envolvendo 8 países e milhões de mortos.

• Nos anos 90 há crescimento do narcotráfico, principalmente na América Latina, com a formação de grandes cartéis e o destaque de traficantes como Pablo Escobar, na Colômbia. Essas forças paralelas tiveram grande domínio sob muitos governos na América e até hoje protagonizam diversas disputas territoriais.

Campo de refugiados de Ruanda no Zaire.

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Organizações multilaterais e suas missões

Em meio a esses conflitos, uma série de organizações multilaterais a favor da estabilidade, da paz e da cooperação entre países começaram a atuar em relação aos problemas enfrentados em escala global.

Devemos chamar a atenção para a finalidade dessas organizações:

• Adotar regras de comportamento político, social, econômico entre os países-membros para manter uma diplomacia

• Planejar e promover ações para solucionar crises de âmbito nacional ou internacional, originadas de conflitos diversos, desequilíbrios ambientais ou catástrofes;

• Realizar pesquisa conjunta com diversas outras instituições em áreas específicas (saúde, educação, comércio, etc);

• Atuar como mediadora em casos de cooperação econômica, cultural e assistência médica.

As principais organizações multilaterais que atuam nas relações sociais, políticas e econômicas mundiais são:

• ONU (Organização das Nações Unidas)

• UNESCO (Organização das Nações Unidas para educação, ciência e cultura)

• OMC (Organização Mundial do Comércio)

• OEA (Organização dos Estados Americanos)

• FMI (Fundo Monetário Internacional)

• OIT (Organização Internacional do Trabalho)

Sede da ONU onde ocorrem as Assembleias com os 193 países membros

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O Estado de Israel e os conflitos no Oriente Médio

O que é conhecido como Oriente Médio atualmente é um termo criado pelas potências europeias conjuntamente com os Estados Unidos durante o século XX. Essa área geográfica inclui países como Turquia, Jordânia, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Iêmen e a região da Palestina, onde também se encontra o Estado de Israel. Apesar das diferentes etnias que ocupam esta região, existem elementos que lhes dão uma identidade comum, como a língua árabe e a religião islâmica, professada pela maior parte das sociedades que a compõem.

Para entender os conflitos na Palestina, é necessário entender como se deu a fragmentação do Império Islâmico, também chamado de Império Turco-Otomano, ocorrida no pós-Primeira Guerra Mundial, com o fim da chamada Era dos Impérios. Com o desmembramento do Império, nem todos países tiveram sua independência reconhecida, como foi o caso do Iraque e da nossa protagonista, Palestina, que ficaram sob a tutela da Inglaterra. Essa dependência potencializará conflitos entre os povos do Oriente Médio a partir de um importante episódio: a criação do Estado de Israel.

(Mapa – Espaço compreendido como Oriente Médio)

Conflitos entre palestinos e israelenses

Durante muitos anos e depois de inúmeras diásporas, os judeus buscavam sua terra santa. No fim do século XIX, surgiu o movimento sionista, que tinha como objetivo criar um Estado judeu no local que é considerado o berço do judaísmo. No entanto, essa região estava ocupada por árabes-palestinos.

Com o holocausto ocorrido na Segunda Guerra Mundial, cresceram as migrações de povos judaicos para a região da Palestina, aumentando as pressões pela criação do Estado de Israel, que acabou sendo fundado pela ONU em 1948. A Organização das Nações Unidas decidiu dividir o território da Palestina em dois Estados Independentes, o Estado da Palestina e o Estado de Israel, decisão que não foi bem recebida pelos palestinos.

De acordo com a divisão feita pela ONU, os árabes ficariam com a região da Cisjordânia e da Faixa de Gaza; Jerusalém, como região sagrada para as principais religiões monoteístas, seria um território neutro.

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Porém, isso gerou um grande descontentamento entre os árabes, que, apesar de representarem 2/3 da população, ficaram com apenas pouco mais de 40% do território. Não demorou para que eclodissem intensos conflitos entre palestinos e israelenses.

Diante das crescentes insatisfações, os países árabes criaram a Liga Árabe para lutar contra Israel. Anos depois, em 1964, surgiu a Organização pela Liberdade da Palestina (OLP), que, através do FATAH, liderado por Yasser Arafat, defendia a luta armada com o objetivo de destruir o Estado de Israel. O primeiro conflito não tardou. Logo após a criação do Estado de Israel, ocorreu a Primeira Guerra Árabe-Israelense: a Liga Árabe, insatisfeita com a Partilha da Palestina, declarou guerra a Israel. A vitória israelense impulsionou um processo expansionista de Israel que ocupou a Galileia e o deserto de Neguev. A partir da década de 1950, já havia quase um milhão de palestinos vivendo em campos de refugiados.

Outros importantes conflitos ocorreram entre palestinos e israelenses, como a Guerra dos Seis Dias e a Guerra do Yom Kippur. Insatisfeito com as ofensivas árabes, Israel manteve sua política expansionista e anexou a Península do Sinai, a Cisjordânia e as Colinas de Golã, na Guerra dos Seis Dias. Como resposta, os árabes atacaram Israel durante um importante feriado judeu, o dia do Yom Kippur (dia do perdão). Com a ajuda dos Estados Unidos, os israelenses derrotaram os árabes, que não se deram por vencidos. Os países árabes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) realizaram uma grande represália aos Estados Unidos, prejudicando toda a economia mundial: aumentaram os preços do barril de petróleo em 300%, iniciando a primeira crise do petróleo em 1973.

Crise do petróleo: criavam-se filas para conseguir comprar o combustível

O 11 de setembro e a Guerra ao Terror

Com o aumento da tensão e a crescente intervenção dos Estados Unidos na região do Oriente Médio, o século XXI começou já marcado por um dos maiores ataques terroristas da história norte-americana. No dia 11 de setembro de 2001 os Estados Unidos sofreram uma série de atentados terroristas aéreos a símbolos estadunidenses. Aviões comerciais foram sequestrados e jogados contra as torres gêmeas, que eram um dos centros comerciais mais importantes do país, e o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA.

O ataque a uma das torres gêmeas acabou sendo transmitido ao vivo e junto com as imagens, o terror dos civis que estavam dentro dos prédios tentando salvar suas vidas. Ainda havia uma quarta bomba, que se acredita que era destinada ao Capitólio, em Washington D.C., mas que caiu numa área rural próxima.

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A autoria dos ataques terroristas ficou a cargo da Al-Qaeda, grupo ao qual os responsáveis pelos atentados eram vinculados. A partir desse momento, os EUA se utilizaram dos ataques terroristas para iniciarem a chamada Guerra ao Terror. Sem um inimigo direto, os Estados Unidos promoveram, e ainda promovem, uma caçada aos países que segundo eles compõem o “Eixo do Mal”: Iraque, Irã, Coreina do Norte. Todos os países foram acusados por Bush de possuírem armas de destruição em massa e serem apoiadores de terroristas.

Lançando um novo documento sobre a segurança nacional do país, criou-se o que ficou conhecido como Doutrina Bush e a chamada “guerra preventiva”, onde o país se dava ao direito de atacar antes de receber algum ataque caso sua segurança nacional estivesse ameaçada. Buscando legitimidade da população e da opinião pública, o presidente lança o argumento da autodefesa e uma aliança com outros países a fim de afastar o perigo do terrorismo que poderia alcançar outros países ocidentais.

O Afeganistão foi invadido logo em seguida ao 11 de setembro com o intuito de encontrar aquele que era considerado líder do grupo Al-Qaeda, Osama Bin Laden. Contudo, não obtiveram sucesso uma vez que o líder só foi encontrado, e assassinado, em 2011. Apenas dois anos depois também invadiram o Iraque. Atualmente as relações entre esses países continuam tensas, com ameaças de bomba nucleares e ocupações militares.

É importante ressaltar que por traz do discurso da guerra contra o mal, existia um forte interesse político e econômico na região, uma vez que devido a diversos conflitos anteriores os Estados Unidos haviam perdido espaço e influência. Além disso, alguns desses grupos terroristas que surgiram no Oriente Médio foram treinados e armados pelo próprio EUA para lutarem contra governos que não eram do seu interesse, posteriormente muitos se voltaram contra a sua influência na região. O que esses países têm em comum é:

a não aceitação do domínio estadunidense. Muitas das invasões serviram para o domínio de áreas petrolíferas e de setores estratégicos desses países, o que vai aumentar exponencialmente o ódio aos Estados Unidos e a cultura ocidental.

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Exercícios de fixação

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. Podemos destacar como uma característica geopolítica do mundo pós guerra-fria:

a) a unipolaridade.

b) a multipolaridade.

c) a bipolaridade.

2.

Foi uma importante presidente africano, que simbolizou a luta contra o racismo:

a) Barack Obama.

b) Nelson Mandela.

c) Martin Luther King Jr.

3.

O que podemos citar como um motivo fundamental para o crescimento dos conflitos no Leste Europeu nos anos 90?

a) o fim da URSS.

b) os ataques de 11 de setembro de 2001.

c) a Guerra do Golfo.

4.

Doutrina que se instalou nos E.U.A diretamente após os ataques terroristas de 2001:

a) Doutrina Trump.

b) Doutrina Monroe.

c) Doutrina Bush.

5.

O início de 2001 ficou marcado pela tensão entre E.U.A e os países que o mesmo definiu contra o eixo do mal. Essa disputa está ligada à:

a) Guerra ao Terror.

b) Operação Brother Sam.

c) Política do Big Stick.

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Exercícios de vestibulares

1.

(UERJ-2013-adaptada) Observe a imagem abaixo, do episódio ocorrido nos E.U.A., no dia 11 de setembro de 2001.

A queda das torres do World Trade Center foi certamente a mais abrangente experiência de catástrofe que se tem na História, inclusive por ter sido acompanhada em cada aparelho de televisão, nos dois hemisférios do planeta. Nunca houve algo assim. E sendo imagens tão dramáticas, não surpreende que ainda causem forte impressão e tenham se convertido em ícones. Agora, elas representam uma guinada histórica?

ERIC HOBSBAWM (10/09/2011). Disponível em: www.estadao.com.br.

A guinada histórica colocada em questão pelo historiador Eric Hobsbawm associa-se à seguinte repercussão internacional da queda das torres do World Trade Center:

a) concentração de atentados terroristas na Ásia Meridional.

b) crescimento do movimento migratório de grupos islâmicos.

c) intensificação da presença militar norte-americana no Oriente Médio.

d) ampliação da competição econômica entre a União Europeia e os países árabes.

e) conciliação entre os Estados Unidos e os países do Eixo do Mal.

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2.

(Enem, PPL, 2013)

Os eventos ocorridos no dia 11 de setembro de 2001 geraram mudanças sociais nos Estados Unidos, que:

a) ampliaram o isolacionismo e autossuficiência da economia norte-americana.

b) mitigaram o patriotismo e os laços familiares em razão das mortes causadas.

c) atenuaram o xenofobismo e a tensão política entre os países do Oriente e Ocidente.

d) aumentaram o preconceito contra os indivíduos de origem árabe e religião islâmica.

e) diminuíram a popularidade e legitimidade imediata do chefe de Estado para lidar com o evento.

3.

(Enem-2017) A primeira Guerra do Golfo, genuinamente apoiada pelas Nações Unidas e pela comunidade internacional, assim como a reação imediata ao Onze de Setembro, demonstravam a força da posição dos Estados Unidos na era pós-soviética.

HOBSBAWM, E. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2007.

Um aspecto que explica a força dos Estados Unidos, apontada pelo texto, reside no(a):

a) poder de suas bases militares espalhadas ao redor do mundo.

b) alinhamento geopolítico da Rússia em relação aos EUA.

c) política de expansionismo territorial exercida sobre Cuba.

d) aliança estratégica com países produtores de petróleo, como Kuwait e Irã.

e) incorporação da China à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

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4.

(Enem, PPL, 2019)

Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: 28 ago. 2014 (adaptado).

As imagens representam fases de um conflito geopolítico no qual as forças envolvidas buscam:

a) garantir a posse territorial.

b) promover a conversão religiosa.

c) explorar as reservas petrolíferas.

d) controlar os sítios arqueológicos.

e) monopolizar o comércio marítimo.

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5.

(Enem,2013) Tenho 44 anos e presenciei uma transformação impressionante na condição de homens e mulheres gays nos Estados Unidos. Quando nasci, relações homossexuais eram ilegais em todos os Estados Unidos, menos Illinois. Gays e lésbicas não podiam trabalhar no governo federal. Não havia nenhum político abertamente gay. Alguns homossexuais não assumidos ocupavam posições de poder, mas a tendência era eles tornarem as coisas ainda piores para seus semelhantes.

ROSS. A. Na máquina do tempo. Época, ed. 766, 28 jan. 2013.

A dimensão política da transformação sugerida no texto teve como condição necessária a:

a) ampliação da noção de cidadania.

b) reformulação de concepções religiosas.

c) manutenção de ideologias conservadoras.

d) implantação de cotas nas listas partidárias.

e) alteração da composição étnica da população.

6.

(Unesp, 2010) A fábrica global instala-se além de toda e qualquer fronteira, articulando capital, tecnologia, força de trabalho, divisão do trabalho social e outras forças produtivas. Acompanhada pela publicidade, a mídia impressa e eletrônica, a indústria cultural, misturadas em jornais, revistas, livros, programas de rádio, emissões de televisão, videoclipes, fax, redes de computadores e outros meios de comunicação, informação e fabulação, dissolve fronteiras, agiliza os mercados, generaliza o consumismo. Provoca a desterritorialização e reterritorialização das coisas, gentes e ideias. Promove o redimensionamento de espaços e tempos.

(Octavio Ianni, Teorias da Globalização, 2002.) Partindo da metáfora de fábrica global de Octavio Ianni, pode-se identificar como características da globalização

a) o amplo fluxo de riquezas, de imagens, de poder, bem como as novas tecnologias de informação que estão integrando o mundo em redes globais, em que o Estado também exerce importante papel na relação entre tecnologia e sociedade.

b) a imposição de regras pelos países da Europa e América do Sul nas relações comerciais e globais que oprimem os mais pobres do mundo e se preocupam muito mais com a expansão das relações de mercado do que com a democracia.

c) a busca das identidades nacionais como única fonte de significado em um período histórico caracterizado por uma ampla estruturação das organizações sociais, legitimação das instituições e aparecimento de movimentos políticos e expressões culturais.

d) o multiculturalismo e a interdependência que somente podemos compreender e mudar a partir de uma perspectiva singular que articule o isolamento cultural com o individualismo.

e) a existência de redes que impedem a dependência dos polos econômicos e culturais no novo mosaico global contemporâneo.

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7.

(Enem, PPL, 2019) TEXTO I A adesão da Alemanha à Otan

A adesão da Alemanha Ocidental à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) há 50 anos teve como pano de fundo o conflito entre o Ocidente e o Leste da Europa e o projeto da integração europeia.

A adesão da República Federal da Alemanha foi um passo importante para a reconstrução do país no pós-guerra e abriu o caminho para a Alemanha desempenhar um papel relevante na defesa da Europa Ocidental durante a Guerra Fria.

HAFTENDORN, H. A adesão da Alemanha à Otan: 50 anos depois. Disponível em: www.nato.int. Acesso em: 5 out. 2015 (adaptado).

TEXTO II

Otan discute medidas para deter os jihadistas no Iraque e na Síria

O regime de terror imposto pelos islamitas radicais no Oriente Médio alarma a Otan tanto ou mais que a Rússia, ainda que a estratégia para detê-los ainda seja difusa. O avanço do chamado Estado Islâmico, que instalou um califado repressor em zonas do Iraque e da Síria, comandou boa parte das reuniões bilaterais que mantiveram os líderes da organização atlântica no País de Gales.

ABELLÁN, L. Otan discute medidas para deter os jihadistas no Iraque e na Síria. Disponível em: http://brasil.elpais.com.

Acesso em: 5 out. 2015.

As diferentes estratégias da Otan, demonstradas nos textos, são resultantes das transformações na:

a) composição dos países-membros.

b) localização das bases militares.

c) conformação do cenário geopolítico.

d) distribuição de recursos naturais.

e) destinação dos investimentos financeiros.

8.

(UNIT-SE-2017) Para justificar a globalização da economia mundial que se tornou mais forte, nos anos 80 do século passado, após o colapso da URSS e a abertura dos países comunistas, o conceito de neoliberalismo, cuja prática, inicialmente, nos Estados Unidos e na Inglaterra, foi essencial para a sua expansão. Até mesmo governos historicamente reconhecidos por características de esquerda e trabalhistas, acabaram optando por receita de cunho neoliberal.

Dentre as principais características do neoliberalismo, desse período, destacam-se a) o aumento da inflação e o dos gastos sociais.

b) a queda do desemprego e a da desigualdade social.

c) a estatização de inúmeras empresas privadas e a regulamentação de mercados.

d) a redução da dependência do capital internacional e o aumento dos salários.

e) a retração do Estado de Bem-Estar Social e a adoção de medidas contra o protecionismo econômico.

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9.

(Unioeste, 2012) As dificuldades de construção da paz no Oriente Médio estão ligadas a diversos conflitos históricos que marcaram a convivência dos povos da região ao longo do século XX. Assinale a opção que apresenta corretamente um desses conflitos:

a) Na Palestina, a origem do conflito árabe-israelense remonta à Declaração Balfour (1917) que, ao final da Primeira Guerra Mundial, submeteu esse país à administração inglesa comprometida com a criação do Estado de Israel.

b) No Egito, o protetorado francês sobre a monarquia árabe reinante impediu o golpe de estado liderado por Gamal Nasser, reconhecendo a soberania de Israel sobre o canal de Suez (1956).

c) Em Israel, a Guerra dos Seis Dias (1967) acarretou a perda dos territórios da península do Sinai e da faixa de Gaza para a Coligação Árabe, o que agravou os conflitos na região até a devolução desses territórios pelos acordos de Camp David.

d) No Líbano, a guerra civil (1975), que opôs cristãos, palestinos e muçulmanos, encerrou-se com a invasão jordaniana do território libanês e a divisão do norte do país entre a Síria e a Turquia.

e) No Irã, a revolução liderada pelo aiatolá Khomeini (1979) substituiu a dinastia Pahlevi, aliada política e militarmente à União Soviética, por uma República Islâmica fundamentalista.

10.

(IFMT, 2017) Em setembro de 2015, no Oriente Médio, houve um aumento da violência, originando como estopim novos enfrentamentos entre palestinos e policiais Israelenses, na Cidade Velha de Jerusalém, a Esplanada. Sobre o conflito entre Israel e Palestinos, analise as alternativas e assinale a correta.

a) A Criação do Estado de Israel, em 1948, foi uma decisão da URSS e dos EUA como uma forma de colocar fim na Segunda Guerra Mundial.

b) Palestina tem sua origem no sionismo (de Sion, colina da Antiga Jerusalém), movimento surgido no Oriente Médio, no Século XIX, com o objetivo de se criar uma pátria para os palestinos.

c) A Criação do novo país em 1948, o Estado de Israel, levou a ocupação do território histórico da Palestina, desalojando milhares de árabes palestinos que lá viviam, criando disputas que até hoje não foram resolvidas.

d) Em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a partilha da Palestina em dois Estados – um para os Cristãos Ortodoxos e o outro para os árabes, com 47% do território.

e) Em 14 de maio de 1945, foi criado o Estado da Palestina. Imediatamente cinco países árabes – Egito, Síria, Cisjordânia, Irã e Iraque – enviaram tropas para impedir a fundação do novo país.

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Gabaritos

Exercícios de fixação

1. B

Com o fim da Guerra Fria, novos polos de poder ganharam destaque, além da permanência dos E.U.A como uma força internacional, há o crescimento de potências europeias, de grandes países asiáticos como Japão e China e até mesmo uma maior relevância política de países em emergência, como Brasil, Índia, África do Sul e outros.

2. B

Após anos de luta e resistência contra o apartheid, Nelson Mandela foi eleito o presidente da África do Sul e se tornou um símbolo de mudanças para o mundo.

3. A

Com o fim da URSS e a fragmentação do antigo país, uma série de conflitos étnicos e territoriais explodiram na região do Leste Europeu.

4. C

A Doutrina Bush está relacionada ao presidente dos E.U.A no momento dos Atentados Terroristas de 2001, George W. Bush.

5. A

A chamada Guerra ao Terror foi a perseguição norte-americana a possíveis apoiadores de grupos terroristas ao redor do mundo, focando no embate aos países denominados pelos norte-americanos como o Eixo do Mal.

Exercícios de vestibulares

1. C

Os atentados de 11 de setembro foram utilizados como justificativa para uma série de intervenções militares norte-americanos no Oriente Médio. Após os atentados, foram duas guerras preventivas executadas pelo EUA sem aprovação da ONU: Afeganistão (2002) e Iraque (2003).

2. D

Com a autoria do ataque sendo relacionada ao grupo árabe-islâmico do Al-Qaeda, o atentado de 11 de setembro de 2001 criou uma comoção nacional e ampliou ainda mais a xenofobia a intolerância religiosa nos E.U.A, com cidadãos estrangeiros de diversas origens sofrendo ataques.

3. A

O militarismo vai ser a principal arma utilizada pelos Estados Unidos após o fim da Guerra Fria. A fim de garantir sua soberania, o país vai abrir guerra contra diversos países do Oriente Médio com a justificativa da Guerra ao Terror e da caça de terroristas, iniciada no governo Bush.

4. A

O mapa revela as tensões entre Palestina e Israel ao longo do século XX através da demonstração da perda dos territórios palestinos para os judeus ao longo desse século, reforçando, portanto, o caráter territorial dessa disputa.

5. A

O século XXI tem sido marcado por uma nova guinada nos debates sobre a extensão dos direitos de cidadania no Ocidente. Com as conquistas dos movimentos sociais no final do XX, a busca por direitos

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iguais e pelo fim de práticas como a homofobia, o racismo e o machismo passaram a ganhar cada vez mais espaço nas demandas sociais.

6. A

Podemos dizer que é um processo no qual se estabelece maior integração entre os países e as pessoas do mundo, facilitando – através da tecnologia – os fluxos de pessoas, informações, mercadorias, etc.

7. C

Enquanto o primeiro texto aborda a preocupação da OTAN com a expansão do socialismo em um contexto de Guerra Fria, o segundo revela as disputas contra o Estado Islâmico no Oriente Médio, revelando um cenário com novas preocupações geopolíticas.

8. E

O neoliberalismo é um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a participação mínima do Estado na economia. Além disso, sua implantação incluiu o corte de gastos com o assistencialismo as classes mais pobres e medidas que visavam à diminuição de barreiras protecionistas.

9. A

Com a Declaração de Balfour, o governo da Grã-Bretanha respalda pela primeira vez o estabelecimento de um lar nacional para o povo judeu na Palestina, dando início aos conflitos entre israelenses e palestinos na região.

10. C

Com os ideais do movimento Sionista, após o Holocausto os judeus começaram um processo de retornar para a terra considerada santa historicamente. Assim a ONU decidiu dividir o território da Palestina em dois Estados Independentes, o Estado da Palestina e o Estado de Israel, decisão que não foi bem recebida pelos palestinos. A criação do Estado de Israel e o seu expansionismo dentro da região causaram uma série de conflitos no Oriente Médio que acontecem até hoje.

Referências

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