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SOBRE A FAMÍLIA E A SUA NATUREZA I- A ORIGEM

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Academic year: 2021

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SOBRE A FAMÍLIA E A SUA NATUREZA

Introdução:

A Bíblia Sagrada é nossa base de vida, as orientações necessárias para um viver que agrade a Deus e esteja em consonância com sua vontade, estão neste livro. A temática familiar, é um dos assuntos de suma importância, que Deus vai tratar de forma singular, orientando a humanidade como viver em família. Estudemos esse valioso tema.

I- A ORIGEM

1- O homem e a mulher

1.1- Alguns detalhes podem ser observados no texto de (Gn 1.2627), analise 3 Verdades comprimidas em poucas palavras.

a) O Ser criado é sexuado - não fruto da queda (1.27

b)

.

Os desejos sexuais e os orgãos sexuais foram criados por Deus e não pelo diabo.

b) Ambos portam a Imagem de Deus (1.27).

Qualidades de pensar, escolher, decidir, livre escolha.

c) Ambos recebem o mandato cultural (1.28).

O cuidado com a terra, a manutenção dela. Responsabilidade do homem.

d) Igualdade ontológica (1.27).

“macho e femea os criou”, Deus não fez o homem superior ou inferior a mulher, mas ambos foram criados por Deus e possuem o mesmo valor a Ele.

2- A formação da Mulher (Gn 2.18).

2.1- A mulher é auxiliadora – O que isso significa?

A expressão auxiliar traz-nos a ideia de segunda categoria, ou até mesmo de alguem inferior tanto na função como em pessoa, porem a Palavra no hebraica, AUXILIAR "Ezer", é alguém que vai lhe tirar de uma situação que você não pode sair sozinho. N essidade do homem de companheirismo - Ézer Knegdo (idônea).

Deus criou a mulher para tirar o homem do vazio existencial em que ele vivia.

Portanto, lembre-se, a mulher não é uma prestadora de serviço ou uma subempregada

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ou empregado do homem, mas alguem que lhe auxiliará a fazer coisas que sozinho seria impossivel realizar.

Inclusive a expressão Ezer, é usada para declarar que Deus é nosso auxilio.

II- A FAMÍLIA

1- Conceito da família entre os antigos hebreus

1.1- Dentro da sociedade atual, o que entendemos por família nuclear, é a composição de:

PAI – MÃE – FILHOS – FAMÍLIA NUCLEAR – Desenhar genograma, família nuclear 1, família nuclear 2, família extensa.

Há divergência é latente, entre uma família antiga de hebreus e uma família atual brasileira.

1.2- Dentro da nação de Israel, referindo-se ao A.T. temos uma peculiaridade, veja:

A junção ou a opção pela morada em grandes grupos era para auxiliar no processo de sobrevivência. Aqui um dos pontos para que as famílias tivessem grandes números de filhos, e vivessem como família extensa, era para o trabalho e para a guerra.

Quando Deus chama Abrão, Ele ordena que este saia da casa de seu pai, lembrando que Abrão já era casado neste momento da história (Gn 12.1).

Podemos assim definir que conceito de família no A.T. não está atrelado à família nuclear, mas sim a família extensa, que no hebraico é “Mishpaha”, como se fosse um pequeno reino que era governado pelo pai.

2- O papel da mulher na sociedade israelita.

2.1- Dentro da sociedade Israelita, havia uma diferenciação entre homem e mulher, não

apenas na sexualidade. Vejamos essas diferenças segundo Ralph Gower, no livro

manual dos usos e costumes dos tempos bíblicos.

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a) Homem: Tinha autoridade sobre esposa, filhos, netos e todos que estivessem debaixo do seu teto. Qualquer recusa de autoridade por parte dos familiares, poderia ocorrer morte (Dt 21.18-21). Como a família era como um pequeno reino, o marido era como um pequeno rei, suas escolhas e decisões, deveriam ser acatadas por todos os membros da família, aqui se entende a expressão de Josué, (Jo 24.15), “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”.

b) Mulher: A mulher sempre apareceu em submissão diante do homem, ela mantinha-se fora de vista quando havia visitantes, (Gn 18.9), servia primeiro aos homens da família antes de sentar-se a mesa, buscava água, cozinha, costurava, andava a pé enquanto o homem montado no animal ale de caminhar sempre atrás do marido, como sinal de submissão e respeito. Eram responsáveis pela educação dos filhos e também em procriar, percebemos na história de Ana, que a mulher era mais valorizada se tivesse filhos e filhos homens.

Deus nunca inferiorizou a mulher, o rebaixamento nunca foi movido ou dirigido por Deus. POREM o que precisa ser frisado é que por conseqüência da queda, o homem despertou o que havia de pior em si, e a dominação e inferiorização tornou-se realidade.

3- O PAPEL DA MULHER HOJE SOBRE A QUESTÃO DA SUBMISSÃO.

3.1- Maridos sujeitai-vos as vossas mulheres (Ef 5.21).

A submissão é Mútua. Mulher deve se submeter ao Marido como ao Senhor.

O homem deve submeter-se a mulher, Amando-a como Cristo amou a Igreja.

SUJEIÇÃO: Não é se colocar debaixo de uma escravidão, MAS deve ser entendida dentro de um amor incondicional.

3.2- Como cristo amou a Igreja?

Amou Servindo (Jo 13), "compreendeis o que eu vos fiz?.... O Modelo de liderança de Jesus, foi fazer o serviço mais baixo de todos os santos, lavar os pés dos visitantes.

Quando o marido ama a sua esposa como Cristo amou a Igreja, a submissão torna-se suave, assim como é para a Igreja ao submeter-se a Cristo Jesus.

III- PRINCIPIOS BASICOS

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1- Casamento

O ideal de casamento Deus propôs para o homem em (Gn 2.24), lembrando que esta instituição não nasceu de uma organização religiosa ou do desejo do coração humano, mas sim foi originado em Deus, casamento é o projeto de Deus que foi e é concretizado na união de um homem e uma mulher.

“Deixará o homem pai e mãe e apegar-se-á a sua mulher e ambos será uma só carne”

2- Monogamia

2.1- O vocábulo monogamia, vem de dois termos gregos: monós, “único”, e gamos

“Casamento”, sendo assim, um homem e uma mulher.

2.2- O Casamento monogâmico é contrario a Poligamia e a Poliandria.

Porque no A.T. havia a Poligamia?

a) Precisa-se ressaltar que o principio divino é de um homem e uma mulher, foi assim no Éden, quando Deus estabeleceu o modelo.

b) A poligamia, muitas vezes era um meio de realizar alianças com outras nações, e ate mesmo uma forma de ostentação, (1Rs 11.1-3).

c) Esta pratica foi introduzida pós queda, Deus tolerou esta pratica, mas nunca aprovou ou institui-a (Gn 2.22).

Na nossa sociedade é crime a Bigamia, quando não se desfaz um casamento e casa-se pela segunda vez.

3- Heterossexualidade

3.1- No modelo divino, a heterossexualidade (Gn 1.27,28), casamento de Um homem com Uma mulher! Este é o ideal de Deus para a humanidade!

3.2- A multiplicação, a geração de filhos, só é possível neste molde. Um homem e uma

mulher – isto é à base da sociedade e da continuidade da mesma, pois o contrário não há

continuidade.

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Os pais são os referencias para seus filhos de masculinidade e feminilidade, uma família saudável em valores, crenças, ações, vai gerar filhos saudáveis. Filhos que possuem um Pai e uma Mãe têm o referencial que precisam da figura paterna e materna, lembrando que estas figuras são indispensáveis para que o caráter seja formado na criança.

Casais disfuncionais, vão gerar filhos disfuncionais, filhos disfuncionais, novas famílias disfuncionais, e uma sociedade doentia e disfuncional. A pratica do homossexualismo não é Bíblica e reprovada por Deus, (Rm 1.24-28;1 Co 6.10), porem não devemos nos esquecer, amemos a todos, mas não concordemos com praticas que ferem os princípios divinos e bíblicos.

4- Indissolubilidade

4.1- O divórcio, nunca foi uma pratica projetada por Deus para o casamento, (Gn 2.24),

“Ambos serão uma só carne”, referindo-se a uma ligação tão intima que é para vida toda, apenas a morte tendo o poder de separar.

4.2- Vamos perceber que nos tempos de Jesus havia duas escolas que interpretavam de maneira diferente o divórcio, com base no texto de (Dt 24.1-4).

A escola do rabino Shammai, interpretava que a expressão “coisa indecente nela”, era um comportamento imoral, que antecedesse o casamento ou postula-se o mesmo. Já o rabino Hillel interpretava esta expressão “coisa indecente nela”, como qualquer ato desagradável que a esposa cometia e o marido não gostasse.

Ao que parece, a pratica mais aceita entre os judeus era a permissiva de Hillel, quando lemos o texto de (Mt 19.3,10).

4.3- Paulo e as orientações sobre divórcio na Igreja de Corinto.

a) O divórcio entre crentes (I Co 7-10-11).

No primeiro caso, o apóstolo Paulo sugere que há recursos suficientes de graça e

de amor nos cônjuges crentes para não ter que chegar à ruptura total. Entretanto, com

seu realismo característico, a Bíblia reconhece que, às vezes, o matrimônio pode tornar-

se difícil, intolerável e angustiante, inclusive entre cristãos. Nestes casos, que se

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separem, mas que fiquem sem voltar a casar-se (versículo 11). A separação deixa a porta aberta a uma possível reconciliação futura.

b) O divórcio entre um crente e um incrédulo quando este não quer a separação (7.12-14).

Lembrando que não foi um crente que casou com o descrente, mas que um dos descrentes, entregou-se a Cristo.

Neste caso, o crente deve permanecer fielmente ao lado do cônjuge não cristão que consente em viver com ele (versículo 12). A parte crente neste caso está chamada a dar testemunho vivo, amoroso e eficaz ao não crente (versículos 13-14). A ruptura não tem que vir jamais da parte cristã.

c) O divórcio entre um crente e um não crente quando este quer a separação definitiva (7.15-16)

No terceiro caso, o apóstolo permite – tanto a uma parte com a outra – o divórcio e a possibilidade de voltar a casar-se. A decisão da ruptura originou-se no cônjuge incrédulo, contra cuja decisão nada pode o crente (versículos 15-16). É o que a Igreja romana denomina “privilégio paulino”.

d) Novas realidades na Igreja – Divórcios por ameaças ou incompatibilidades.

Além dos casos concretos mencionado acima, que decisão deve ser tomada se um casamento misto (ou não), o cônjuge, por maus tratos ou outras causas graves, destrói praticamente a esfera conjugal? Se ele não decide tomar a iniciativa para o divórcio, deve a parte “inocente” suportá-lo indefinidamente? Ou, se decide separar-se tem que ficar sem casar-se enquanto viva seu consorte?

Sem dúvida alguma, a resposta a estas perguntas é o mais difícil. Não o é teoricamente. Se o caso não está previsto nas exceções propostas no Novo Testamento, pode deduzir-se que cabe a separação, mas não um novo casamento. Entretanto, não se deve subestimar a gravidade do conflito que tal situação pode colocar para a “vítima”.

Terá de ficar indefinidamente condenada à solidão, à amargura da frustração e da

desesperança, com todos os sérios problemas espirituais e psicológicos inerentes a tal

estado?Pode-se argumentar que a graça de Deus é suficiente para a superação destas

dificuldades. Certo. E em muitos casos, pela graça de Deus, o novo estado da pessoa

crente que viu seu casamento desfeito tem constituído uma nova esfera de magníficas

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realizações, tanto a nível humano como espiritual, sem necessidades de um novo casamento. Mas, o que fazer quando, por causa de uma fé débil ou outras limitações, uma pessoa não é capaz de superar sua situação de divórcio e vê como única saída e solução visível uma nova união matrimonial?

Este tema é um dos mais atuais no meio cristão, o divórcio é como uma amputação, para que o todo do corpo não morra, assim não podemos em hipótese alguma nos esquecer da Graça de Deus, e das palavras de Cristo (Mt 12.20), “Não quebrará o caniço rachado, não apagará o pavio fumegante...”.

5- O Deixar e suas varias implicações:

Fisicamente Financeiramente Emocionalmente Padrões negativos

IV- O DESAFIO DA IGREJA

1- A institucionalização da iniqüidade

1.1- Já falamos no tópico anterior que Deus condena a pratica do homossexualismo.

1.2- A legitimalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, ideologia de gênero, homofobia, são praticas condenadas pela Bíblia Sagrada, porem estão sendo implantadas na nossa sociedade.

1.3- Sendo assim, a pergunta é, “O que fazer”?

Como tratá-los quando estiverem freqüentando nossas reuniões? O que fazer

com o transexual que se converte a Cristo? Como auxiliar um homossexual a abandonar

a pratica?

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a) Precisamos ensinar nossos filhos a amarem a Deus, assim eles se afastarão do pecado e destas praticas.

b) Ensinar nossos filhos como viverem com pessoas homossexuais, como tratá- las.

c) Precisamos como adultos, passarmos por um ensinamento, uma pastoral que nos instrua, a não discriminá-los, a tratá-los com amor, ao ponto que sejam constrangidos por Cristo!

2- A inversão de valores

2.1- Vivemos a sociedade da verdade relativa, dos valores relativos, todas as coisas foram relativizadas e banalizadas.

O grande problema reside justamente no exato momento em que do Teocentrismo “Deus no centro” passamos para o antropocentrismo, “o homem no centro de todas as coisas”, esse hedonismo gerou endeusamentos e por conseqüência, cada um vive de acordo com suas próprias vontades, sem importar-se com Deus e sua proposta de vida para o homem, o slogan de vida é “Viva o hoje intensamente sem se preocupar com o amanhã”.

Precisamos lutar de forma racional, na incumbência de resgatar e gerar na nossa geração, valores e princípios que foram estabelecidos por Deus; a educação cristã, a oração, a pratica cristã são ferramentas indispensáveis no ensino dos valores eternos e valiosos para o homem (Pv 22.6).

CONCLUSÃO:

Que a nossa família, viva de tal forma que Deus seja revelado através dela para a

sociedade. Oremos ao Espírito Santo, para que a imagem de Deus seja visível dentro do

nosso lar!

Referências

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