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Participação Política e Feminismos algumas considerações. Palavras-chave: Feminismos. Participação Política. Mulheres.

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Participação Política e Feminismos – algumas considerações

Rebeca do Nascimento Coelho * Resumo

Nesta comunicação será analisada comparativamente a participação política de mulheres a partir de dois contextos políticos distintos: as eleições municipais de Fortaleza, Ceará, em 1985 e em 2004, em que Maria Luiza Fontenele e Luizianne Lins foram eleitas prefeitas, respectivamente. Para esta análise, um dos temas estudados é o movimento feminista. Apresento os percursos desse movimento em relação à conquista do voto e seus desdobramentos quanto ao acesso de mulheres à política institucional.

No Brasil, o direito de votar e ser eleita foi conquistado na década de 1930. Mesmo após essa conquista, o número de mulheres ocupando cargos políticos e na direção de partidos continua inferior aos homens. Tais considerações são resultado da pesquisa de mestrado em Sociologia que desenvolvo na Universidade Federal de Pernambuco.

Palavras-chave: Feminismos. Participação Política. Mulheres.

1 INTRODUÇÃO

Apresento algumas considerações sobre a conquista do voto feminino no Brasil que completou 80 anos em 2012 e a política de cotas por sexo nas candidaturas, para então discorrer sobre as campanhas de Maria Luiza Fontenele e Luizianne Lins, ambas prefeitas de Fortaleza, no período de 1986-1989 e de 2005 a 2012, respectivamente.

O movimento feminista sufragista teve repercussão no Brasil, nas décadas de 1920 e 1930. Propugnou pela defesa do direito de votar e ser eleita, por reivindicações ligadas à organização familiar e às oportunidades de estudo e profissionais. Em 1932, foi garantido o direito de voto inicialmente apenas às mulheres casadas com autorização dos maridos; solteiras e viúvas que tivessem renda própria, ainda não era permitida a candidatura de mulheres. Um caso atípico ocorreu no Rio Grande do Norte que deliberou pelo voto feminino ainda em 1927, no entanto, como ressalta Miguel (2000), enfrentou problemas quanto à contagem dos votos no Senado.

Algumas mulheres destacaram-se nesse processo que teve um caráter gradual:

Quando da instalação da Assembléia Nacional Constituinte, em 1934, entre 254 constituintes estão duas mulheres: a Dra. Carlota Pereira de Queiroz, eleita pelo Estado de São Paulo, nas eleições de 1933, e Almerinda da Gama, escolhida como delegada classista pelo Sindicato dos Datilógrafos e Taquígrafos e da Federação do Trabalho do Distrito Federal. Em 1936, Bertha Lutz assume, na condição de suplente, uma

*

UFPE.

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cadeira na Câmara de Deputados. A Constituinte de 1946 não contou com a participação das mulheres enquanto legisladoras, e a Constituinte de 1988 contou com 25 mulheres. (MIGUEL, p. 20)

A história do movimento feminista é ressaltada aqui por conta de sua importância na participação política de mulheres, de reivindicação de direitos e visibilidade. Há vários momentos desse movimento no Brasil que ganhou força a partir da década de 1970. Godinho (2004, Pag. 149) afirma sobre o papel em questionar a subordinação feminina e a relação desse movimento no Brasil com acontecimentos internacionais:

Ainda que a formalidade da cidadania política por meio do voto tenha sido conquistada pelas mulheres brasileiras em 1932, sua presença como sujeito político coletivo, que reivindica autonomia individual e direitos iguais em vários âmbitos, que questiona a subordinação familiar e individual aos homens, só emergiu com o surgimento de um movimento de mulheres com caráter feminista a partir dos anos 1970, no bojo de um processo internacional de ressurgimento do movimento, marcado por mudanças na área do trabalho, na educação, no acesso à anticoncepção e por enormes mudanças culturais pressionadas por fortes movimentos sociais e culturais.

Ressalta-se que o movimento feminista decorre de várias correntes, apresentando ambiguidades e variedade de questões (bandeiras) e formas de lutas diversificadas. Nos dias atuais continua levantando questões pertinentes às mulheres, fazendo parte dos debates assuntos como aborto, reforma política (visa a ampliar as cotas femininas, além de outras prerrogativas), violência contra mulheres, cuidados com a saúde feminina, questões acerca da sexualidade. Pinto (2003) afirma que a partir da década de 1990 passou a existir um feminismo ainda mais difuso, mais corretamente denominado de feminismos, muito atrelado às ONG’s (Organizações Não Governamentais).

Apesar das mudanças que ocorreram nas legislaturas eleitorais no Brasil que

possibilitaram o acesso à política institucional pelas mulheres, o número de

representantes femininas nos espaços de decisão e poder são bastante desiguais entre

homens e mulheres. As ações políticas afirmativas resultantes de um movimento

internacional chegaram ao Brasil da década de 1990, em especial, a utilização de cotas

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por sexo nas candidaturas políticas como forma de garantir equidade na representação política 1 .

A partir da constatação da pouca representação das mulheres em cargos de direção e de decisão política e a partir, também, da discussão sobre a necessidade de um maior equilíbrio entre mulheres e homens no exercício do poder, as propostas de cotas para mulheres ou cotas mínimas e máximas por sexo vêm se firmando como um dos instrumentos mais incisivos das políticas de ação afirmativa, possibilitando ou assegurando uma redistribuição efetiva do poder.

(MIGUEL, p. 21)

A primeira tentativa de implantar o sistema de cotas no Brasil foi em 1993 por meio de uma proposta do Deputado Marco Penaforte (PSDB-CE), mas foi rejeitada sem maiores discussões. Miguel (2000) afirma que o movimento organizado de mulheres estava fora desse debate, outras prerrogativas estavam no centro dos debates:

participação no mercado de trabalho, planejamento familiar e aborto e a garantia da regulamentação da Constituição de 1988.

Em 1995, foi instituída a Lei 9.100 que deliberou cota mínima de 20% para mulheres para as eleições municipais. Nesse contexto é ressaltado por Grossi e Miguel (2001) a realização nesse ano da IV Conferência Mundial Sobre a Mulher, ocorrida em Beijing-China 2 . Em 1997, a lei 9.504 amplia essa anterior, na qual, a cota foi estendida aos outros cargos proporcionais e estabelecido o valor mínimo de 30% e máximo de 70% para um dos sexos.

Limites apresentam-se na utilização de cotas, o próprio sistema eleitoral brasileiro baseado no coeficiente eleitoral, também o uso corrompido, com candidaturas

“laranjas” e pouco estímulo e debate entre os partidos políticos e as mulheres são alguns dos fatores. Estudos 3 mostram que mesmo quando a mulher atinge esses cargos, suas funções ficam ligadas às políticas do desvelo (assistência) e aos homens estão destinadas às políticas de interesses, no caso, as mais valorizadas; pesquisadores

1 A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) faz parte das comissões econômicas regionais das Nações Unidas (ONU) tem por função monitorar as políticas de desenvolvimento social e sustentável da região latino-americana, essa comissão tem produzido relatórios e publicações direcionadas às mulheres em vários aspectos, incluindo o político.

2 As conferências internacionais sobre as mulheres ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU) iniciaram-se no México em 1975 com a preocupação de de promover a igualdade entre mulheres e homens. A conferência de Beijing discutiu temas e traçou metas sobre a relação das mulheres com:

pobreza; educação; saúde; violência; poder e tomada de decisão; ambiente, entre várias outras questões pertinentes.

3 MIGUEL, Luis Felipe. Política de interesses, política de desvelo: representação e “singularidade

feminina”. Revista Estudos Feministas. Vol. 1. 2001. P. 253-267.

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também têm se debruçado sobre a eficiência das cotas para viabilizar maior número de mulheres em cargos e nos partidos 4 .

A implantação das cotas por sexo constituem-se em um marco na participação política de mulheres que pode caracterizar os dois contextos focados nessa pesquisa. A candidatura de Maria Luiza Fontenele foi anterior a essas mudanças legislativas eleitorais enquanto que a de Luizianne Lins é posterior.

Alguns estudos vêm discutindo a eficiência do uso das cotas em países da América Latina. Htun (2001) indica alguns fatores que têm interferido na eficiência das políticas de cotas nos países na América Latina:

Resumindo, na maioria dos países, a perversa combinação do sistema de lista aberta, a inexistência de obrigatoriedade de posicionamento competitivo e o pequeno tamanho da circunscrição eleitoral reduz significativamente a eficácia de uma política de cotas. HTUN (2001), P. 228

A adoção do tipo de lista partidária para a candidatura – aberta ou fechada - tem papel fundamental nesse processo. No Brasil adota-se a lista aberta em que os eleitores votam nos candidatos gerando uma disputa interna dentro do mesmo partido, a candidatura de mulheres não implica necessariamente que sejam eleitas. Enquanto que na Argentina, Bolívia, Costa Rica, República Dominicana, Paraguai e Venezuela utiliza- se a lista fechada. Os eleitores votam nos partidos e não isoladamente em candidatos, quanto maior o número de votos para um partido maior o número de candidatos eleitos.

Esses países têm alcançado números maiores de mulheres em cargos do que os de lista aberta, em especial, os que as posicionam as no topo da lista partidária que são os que realmente têm chances de se elegerem.

2 AS CANDIDATURAS DE MARIA LUIZA FONTENELE E LUIZIANNE LINS – ALGUMAS CARACTERÍSTICAS

Nas primeiras observações sobre os percursos militante-político de Maria Luiza e Luizianne Lins percebe-se os riscos que Bourdieu (1996, p. 183) atenta ao trabalhar com história de vida ou biografia a partir de uma visão de que “uma vida é inseparavelmente o conjunto dos acontecimentos de uma experiência individual concebida como uma história e o relato dessa história”, de que seria um todo coerente e

4 ARAÚJO , Clara. Partidos políticos e gênero: mediação nas rotas de ingresso das mulheres na representação política. Revista de Sociologia e Política, jun.; n. 24. Universidade Federal do Paraná.

Curitiba, Brasil. P. 193-215.

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orientado que caminharia em uma direção com objetivos pensados (pelo sujeito- investigador e objeto-investigado) subjetivamente e objetivamente.

Maria Luiza Fontenele continua na militância mesmo após deixar a política institucional. Atualmente prega o voto nulo e falência do sistema capitalista, liderança do peculiar grupo Crítica Radical, em que milita com companheiros de longa data, mas que também agrega novos militantes, esses são alguns aspectos da trajetória recente da primeira prefeita de capital de estado no Brasil

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. Nasceu em Quixadá, sertão central do Ceará, em 1942. Participou ativamente do Movimento Feminino pela Anistia, que se destacou na luta pela anistia e volta dos exilados do Brasil durante a abertura e fim do regime militar. Em 1978, foi eleita vereadora. Participou do movimento feminista, no qual fundou a União das Mulheres Cearenses e integrou o Fórum Estadual de Mulheres foi eleita deputada estadual por duas vezes.

Maria Luiza candidatou-se a prefeita em 1985, nas primeiras eleições municipais pós regime militar. Enfrentou como adversários Lúcio Alcântara (Partido da Frente Liberal), Paes de Andrade (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), Humberto Beviláqua (Partido Liberal), Tarciso Leite (Partido Social Cristão), Antônio Morais (Partido Democrático Social) e uma outra mulher Moema São Tiago (Partido Democrático Trabalhista).

Após uma primeira pesquisa nos jornais O Povo e Diário do Nordeste no período da campanha eleitoral, nos quais, percebe-se algumas características desta eleição. O que era repassado nesses jornais inicialmente era uma polarização da disputa entre os candidatos Paes de Andrade e Lúcio Alcântara. Moema São Tiago colocava-se como representante do partido, no caso, o PDT, após entrar na disputa quando o outro candidato, deputado Manoel Arruda, renunciou à candidatura para apoiar Paes de Andrade, retornando ao PMDB. Um perfil político da candidata é traçado nos jornais:

nasceu no Rio de Janeiro, foi fundadora nacional e local do PDT (Ceará), atuou na década de 1960 no movimento estudantil, foi exilada, fundadora e coordenadora do Comitê Pró-Anistia em Lisboa. Penso que ela poderia ter apresentado uma candidatura no nível da Maria Luiza, se o partido tivesse se organizado nesse sentido.

Um recurso jornalístico imagético são as charges, no jornal O Povo o responsável por elas nas campanhas de 1985 e no Diário do Nordeste em 2004 (primeira candidatura de Luizianne) era o Sinfrônio. Ao observar as imagens caricaturais de

5 Outra prefeita foi eleita, Gardênia Gonçalves, nas mesmas eleições em São Luís, no Maranhão.

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Maria Luiza há uma evidente discordância com a imagem da candidata percebida através das fotos publicadas no mesmo jornal. As charges a representam com um vestido decotado e batom vermelhos. Mas, Maria Luiza em nenhum momento nas fotografias veiculadas nos jornais aparece usando qualquer vestido. Usa na maioria das vezes calças largas, camisas de botão ou camisetas de malha. Há uma clara contradição nesse aspecto aqui ressaltado que veicula uma imagem do feminino que não está consoante com o que a própria candidata portava. Moema São Thiago também é representada com vestidos, no entanto, também não aparece usando-os em nenhum momento nas fotos em que tive acesso.

Com o desenvolvimento da campanha a disputa acirrou-se entre Paes de Andrade e Maria Luiza que saiu vitoriosa. Imagens foram reforçadas nesse momento:

palavras como guerreira, força, decisão são usadas para descrever a nova prefeita. A candidatura de Luizianne Lins, em 2004, foi bastante diferenciada da de Maria Luiza, um breve perfil da candidata e algumas características são apresentados a seguir.

Luizianne Lins, atual prefeita de Fortaleza nasceu em 1968, graduou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC), lecionou em colégios e no curso da Comunicação da UFC, da qual está licenciada. Sua militância política tem destaque ao ingressar na faculdade, militante do PT (Partido dos Trabalhadores), filiada desde 1989. Exerceu a presidência do CA (Centro Acadêmico) e do DCE (Diretório Central dos Estudantes), em 1990 e 1992, respectivamente, também atuou como diretora da UNE (União Nacional dos Estudantes).

Candidatou-se em 1996 a vereadora e reelegeu-se em 2000; em 2002 elegeu-se deputada estadual. Em 2004, enfrenta várias dificuldades para candidatar-se a prefeita, parte de dirigentes do PT queriam uma candidatura de esquerda unificada, representada por Inácio Arruda (candidato do PCdoB), enquanto outros apoiavam Luizianne Lins, ela venceu a disputa e saiu candidata. Inicialmente em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto, em que competia nos primeiros lugares, o citado Inácio Arruda, Moroni Torgan (antigo PFL) e Antônio Cambraia (PSDB).

Nos jornais a eleição foi tratada como a mais “embolada” dos últimos

tempos. Foram para o segundo turno Luizianne Lins e Moroni Torgan. Houve então o

apoio do PT à Luizianne que inicialmente tinha sido melindroso como demonstra a

manchete do jornal O Povo de 6 de outubro de 2004: “Segundo turno une PT e

Luizianne”. O PCdoB de adversário também saiu em apoio à candidatura do PT, mesmo

que ressentido da derrota.

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Luizianne Lins apesar de também enfrentar problemas em seu primeiro mandato, dessa vez, por conta de ser considerada uma má gestora, reelegeu-se. Mas, segue seu segundo mandato com bastante impopularidade. A revista Veja publicou em 2011, matérias denunciando mau uso do dinheiro público e irregularidades em algumas obras.

Em relação à imagem de Luizianne repassada pelos meios de comunicação foram ressaltados, por exemplo, o cuidado com o filho concomitante as responsabilidades políticas. Tanto Maria Luiza quanto Luizianne Lins foram retratadas durante momentos de vaidade, penteando os cabelos, retocando maquiagem.

Essa pesquisa inicial nos jornais citados permitiu conhecimento sobre as eleições dos dois períodos analisados, além da percepção sobre as imagens veiculadas das duas candidatas em que se nota o uso estereótipos relacionados ao feminino. Esses aspectos apresentados nesses jornais remetem às discussões levantadas pelos estudos de gênero sobre a construção social entre os sexos que constituíriam os gêneros feminino e masculino 6 . As imagens repassadas na mídia durante as campanhas ilustram esses dois contextos.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa que está em andamento será baseada, principalmente, em três aspectos: análise documental e jornalística, realização de entrevistas semiestruturadas com as duas ex-prefeitas, além do levantamento bibliográfico e das leituras pertinentes sobre a participação política de mulheres com o objetivo de referenciar o que era produzido no primeiro contexto a ser analisado e no segundo (nos anos de 1985 e 2004), pois permite localizar quais eram as preocupações acerca desse tema em cada um desses contextos.

Ressalto que ao tentar recompor dois contextos distintos comparando-os construirei um novo contexto resultante da leitura e análise desses dois outros. Os períodos a serem analisados referem-se a momentos políticos e sociais diferenciados.

Em 1985, o Brasil, recém-saído de uma ditadura civil-militar que marcou sua história política recente teve suas primeiras eleições municipais movimentadas como foi

6 A partir de determinadas perspectivas dos estudos de gênero sintetizadas por Joan Scott.

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destacado nos jornais assinalados. No ano de 2004, a conjuntura política era outra, com uma democracia que se consolida, apesar dos desafios.

A representação política de mulheres vem ocorrendo de forma gradual.

Desde a década de 1930 aos dias atuais as mudanças ocorridas através de conquistas dos movimentos sociais e do legislativo brasileiro não foram suficientes para amenizar as desigualdades entre homens e mulheres apresentadas na ocupação de cargos políticos e filiação partidária, nos espaços de poder e decisão.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Clara. Partidos políticos e gênero: mediação nas rotas de ingresso das mulheres na representação política. Revista de Sociologia e Política, jun.; n. 24.

Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Brasil. P. 193-215.

BOURDIER, Pierre. A ilusão biográfica. In: AMADO, J; FERREIRA, M.M. Usos e Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1996.

GODINHO, Tatau. Democracia e Política no Cotidiano das Mulheres Brasileiras. In:

VENTURI, G et.al. A Mulher Brasileira nos Espaços Público e Privado. São Paulo:

Perseu Abramo, 2004.

GROSSI, Miriam P.; MIGUEL, Sônia M. Transformando a diferença: as mulheres na política. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 1, p. 167-206, 2001.

HTUN, M. A Política de Cotas na América Latina. Revista Estudos Feministas (1).

2001. P. 225-230.

MIGUEL, Luis Felipe. Política de interesses, política de desvelo: representação e

“singularidade feminina”. Revista Estudos Feministas. Vol. 1. 2001. P. 253-267.

MIGUEL, Sônia Malheiros. A política de cotas por sexo: um estudo da primeira experiência no Legislativo brasileiro. Brasília: CFEMEA, 2000.

PINTO, Céli Regina Jardim. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo:

Fundação Perseu Abramo, 2003.

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