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Tratamento cirúrgico do pé torto eqüinovaro congênito idiopático

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TRATAMENTO CIRÚRGICO DO PÉ TORTO EQÜINOVARO CONGÊNITO IDIOPÁTICO

Tratamento cirúrgico do pé torto eqüinovaro congênito idiopático

Avaliação pós-operatória de 164 pés

*

H. SODRÉ1, L.A. MESTRINER2, J.A. PINTO3, A.F. LOURENÇO3, M.K. ADAMES4

RESUMO

A via de acesso de Cincinnati foi utilizada em 111 pa- cientes (164 pés) portadores de pé torto eqüinovaro con- gênito (PTC) no período de 1985 a 1994. Os autores des- crevem a técnica cirúrgica empregada e as facilidades que envolvem a abordagem das regiões medial, posterior e la- teral através dessa via de acesso. Os resultados são anali- sados por um sistema de avaliação funcional que permite, por meio do exame clínico e radiográfico, classificá-los em excelentes, bons, regulares e ruins. Os autores, entre- tanto, sugerem que os resultados excelentes e bons sejam denominados satisfatórios e os regulares e ruins, insatis- fatórios. A análise comparativa entre duas faixas etárias é submetida ao estudo estatístico. Dessa forma, foi possí- vel concluir que a idade influenciou significantemente os resultados obtidos.

SUMMARY

Surgical treatment of congenital clubfoot. Postoperative evaluation of 164 feet

The Cincinnati approach has been used for surgical treat- ment of congenital clubfoot in 111 patients (164 feet). The medial, posterior, and lateral releases were easily performed.

Results were analyzed by the functional rating system and considered satisfactory in 75%, and unsatisfactory in 25%.

Yet, early management associated to calcaneo-cuboid release has led to better results.

* Trab. realiz. na Disc. de Ortop. Pediátr. do Dep. de Ortop. e Traumatol.

da Esc. Paul. de Med. - Unifesp (Serv. do Prof. Dr. José Laredo Fº).

1. Prof. Livre-Doc. e Chefe da Disc. de Ortop. Pediátr.

2. Prof. Adjunto-Doutor.

3. Doutor; Membro da Disc. de Ortop. Pediátr.

4. Residente da Disc. de Ortop. Pediátr.

MATERIAL E MÉTODOS

O tratamento cirúrgico do PTC foi realizado em 231 crian- ças matriculadas no Departamento de Ortopedia e Trauma- tologia da Escola Paulista de Medicina – Unifesp (Serviço do Prof. Dr. José Laredo Filho) e na clínica particular do pri- meiro autor. Desse total, foram excluídos os pacientes porta- dores de outras malformações associadas, os pacientes sin- drômicos, os que já haviam sido submetidos a qualquer tipo de cirurgia nos pés e os que, na época da cirurgia, tinham idade superior a dois anos. Dessa forma, foram avaliadas 111 crianças (164 pés) com seguimento médio de cinco anos e nove meses. Dentre os 111 pacientes, 83 eram do sexo mas- culino e 28, do feminino.

As idades, por ocasião da cirurgia, variaram de cinco a 24 meses. Os pacientes foram classificados em brancos e não brancos; dessa forma, tivemos 104 brancos e sete não bran- cos. Com relação ao lado acometido, 53 crianças (47,74%) tinham PTC bilateral e 58, unilateral; destas, 29 à direita e 29 à esquerda. Nenhum paciente havia sido submetido a cirur- gia prévia.

Com relação aos antecedentes familiares, dez crianças eram descendentes de casamentos consagüíneos e em 20 foi rela- tado pelo menos um caso semelhante na família.

Técnica cirúrgica

Os pacientes foram operados em decúbito ventral horizon- tal, sob anestesia geral e garroteamento após o esvaziamento venoso com faixa de Esmarch no terço médio da coxa. A incisão utilizada foi a de Cincinnati (fig. 2).

Na porção medial do pé são realizadas as capsulotomias das articulações: 1º metatarsiano-1º cuneiforme, 1º cunei- forme-navicular, talonavicular e subtalar medial. A porção profunda do ligamento deltóide deve ser preservada. Na face posterior é realizada a capsulotomia da articulação subta-

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lar e tibiotársica. Secciona-se o ligamento calcaneofibular (fig. 3).

Caso exista tensão da fáscia plantar, responsável pelo ca- vismo do pé, deve-se proceder à fasciotomia junto a sua in- serção no calcâneo. Neste tempo cirúrgico, testa-se manual- mente a correção das deformidades. Se ainda persistir a re- sistência à correção, deve-se realizar a secção do ligamento interósseo para a completa mobilização da articulação sub- talar.

O talo deve ser mobilizado de forma a restabelecer suas relações normais com o calcâneo e reduzir sua luxação em

Fig. 1 – Incisão de Cincinnati

Fig. 2 – Exposição do tendão de Aquiles e nervo sural

Fig. 3 – Capsulectomia posterior e secção do ligamento

fibulocalcâneo Fig. 4 – Esquema da redução e fixação talonavicular

relação ao navicular. A articulação talonavicular é fixada com um fio de Kirschner, por via posterior, ou seja, o fio é intro- duzido desde a face posterior do talo até a face dorsal do pé, transfixando esta articulação (fig. 4).

Corrigem-se o varismo e o eqüinismo do calcâneo com a fixação da subtalar, por meio de dois fios de Kirschner, para- lelos, tomando-se o cuidado para não atingir a articulação tibiotársica. Neste tempo, o tornozelo deve apresentar total amplitude de movimentos.

Quando a adução do antepé continua presente mesmo após as liberações medial e posterior, fazemos a capsulotomia da

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TRATAMENTO CIRÚRGICO DO PÉ TORTO EQÜINOVARO CONGÊNITO IDIOPÁTICO

Considerando que a pontuação dos valores pode variar com a idade, decidimos avaliar os pacientes divididos em dois grupos de acordo com a idade na época da realização da ci- rurgia. No grupo I são analisados os pacientes cuja faixa etá- ria se estende até o primeiro ano de idade e no grupo II, aqueles cuja idade na época da cirurgia variava de um a dois anos. Da mesma forma foram avaliados separadamente os pés submetidos ou não à capsulotomia da articulação calca- neocubóide.

RESULTADOS

Os resultados finais obtidos em 164 pés foram: excelentes em 60 pés (36,59%), bons em 63 pés (38,41%), regulares em 19 pés (11,59%) e ruins em 22 pés (13,41%).

Quando agrupamos os resultados em satisfatórios (exce- lentes e bons) e insatisfatórios (regulares e ruins), obtivemos 123 (75%) pés com resultados satisfatórios e 41 pés (25%) com resultados insatisfatórios.

A análise dos resultados mostrou que o grupo I (pacientes operados até um ano de idade) teve resultados significante- mente melhores do que o grupo II (pacientes operados entre um e dois anos de idade) em ambos os critérios (figs. 5, 6, 7 e 8). Por outro lado, a análise estatística mostrou que os pés submetidos à capsulotomia calcaneocubóide tiveram pontua- ção significantemente melhor do que aqueles em que não foi abordada esta articulação.

COMPLICAÇÕES

Entre as complicações observadas, tivemos quatro deis- cências superficiais em dois pacientes, abrangendo derme e

TABELA 1

Sistema de avaliação funcional pós-operatório I – Flexão dorsal do tornozelo

(passiva)

>90º 15

>90º 5

<90º 0

II – Subtalar (passiva)

>15º 10

<15º 5

Rigidez 0

III – Posição tornozelo (estática)

0-10 valgo 10

>10 valgo 0

Varo 0

IV – Antepé

Neutro 10

<5º adução 5

>5º adução 0 V – Marcha

Normal 10

Incapaz de andar em calcâneo –4 Incapaz de andar

em eqüino –4

Pés planos –5

VI – Radiologia

Índice T-C >40º 5

<40º 0 Âng. T-I >10º 5

<10º 0 VII – Calçados

Regular (sem queixas) 5 Regular (com queixas) 2

Órteses 0

VIII – Função

Sem limitações 15 Limitação ocasional 8 Limitação freqüente 0 IX – Dor

Nunca 10

Ocasional 5

Freqüente 0

X – Tendões flexores

Boa função 5

Função parcial 3

Sem função 0

Fig. 5 – PTC bilateral: resultado satisfatório à esquerda e insatisfatório à direita

articulação calcaneocubóide de forma a reduzir possível sub- luxação residual.

Método de avaliação pós-operatória

As avaliações pós-operatórias são feitas segundo o siste- ma de avaliação funcional proposto por Lehman(14) (tabe- la 1).

O sistema de avaliação funcional confere a cada pé exa- minado o máximo de 100 pontos. São avaliados dez parâme- tros e uma nota é atribuída a cada um deles. O somatório dos diversos parâmetros dará a classificação final.

A classificação final é obtida pela soma das notas dos dez itens e os resultados serão: excelentes, de 85 a 100 pontos;

bons, de 70 a 84 pontos; regulares, de 60 a 69 pontos; ruins, abaixo de 60 pontos.

Considerando que o PTC é uma patologia que sempre dei- xa alguma seqüela, por melhor que seja seu resultado clíni- co, agrupamos os resultados excelentes e bons como satisfa- tórios e os regulares e ruins como insatisfatórios.

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epiderme, cujas extensões variaram de 1cm a 3cm. Destas, duas se localizaram na região retromaleolar medial e duas, na região posterior.

Em quatro pés, observamos deiscências profundas, que incidiram em dois pacientes, em cujos casos se observou ex- posição de tendões nas áreas retromaleolar medial e poste- rior. Em ambos os casos, foi comprovada, clínica e laborato- rialmente, a presença de infecção.

DISCUSSÃO

É evidente que a correção cirúrgica do PTC deve apoiar- se no conhecimento da anatomia patológica(5,12,28). As defor- midades devem, idealmente, ser corrigidas em um só ato ci- rúrgico por meio de ampla liberação medial, posterior e la- teral. As luxações talonavicular e calcaneocubóide devem ser reduzidas e, além disso, as relações anatômicas entre o talo, o calcâneo e o navicular com o antepé, restabelecidas.

A idade mínima para o tratamento cirúrgico é também mo- tivo de discussão. Turco(35) admite que os pés operados antes

de seis meses de idade demonstram maior tendência a apre- sentar recidiva das deformidades e até hipercorreções, razão pela qual considera como idade ideal mínima para o trata- mento cirúrgico a de um ano. Entretanto, observamos na li- teratura clara tendência à indicação cirúrgica cada vez mais precoce, em especial para os pés considerados resisten- tes(1,3,5,11,13,15,27,39).

Em nossa experiência, a idade ideal para a correção cirúr- gica encontra-se entre cinco e seis meses. Dessa forma, o tratamento estará completo na época em que a criança deve iniciar a marcha, ocasião em que o pé deverá ter apoio plan- tígrado.

A incisão de Cincinnati descrita por Crawford et al.(9) está indicada na abordagem cirúrgica que envolve extensa dis- secção das faces posterior, medial e lateral do pé e do torno- zelo.

A luxação talonavicular, presente em todos os casos(2,12,26), deve ser sistematicamente reduzida. A redução deve ser a mais anatômica possível, pois, inadvertidamente, pode ocor-

Fig. 6 – A e B) PTC à direita: aspecto clínico Fig. 7 – A) PTC à esquerda – aspecto clínico; B) PTC à esquerda – aspecto radiográfico.

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TRATAMENTO CIRÚRGICO DO PÉ TORTO EQÜINOVARO CONGÊNITO IDIOPÁTICO

Fig. 8 – A) PTC à direita – aspecto clínico; B) PTC à direita – aspecto radiográfico.

Cincinnati permite visão direta dessas estruturas, facilitando sua abordagem(4,9,21,32,38).

A capsulotomia calcaneocubóide foi, para nós, um avanço no tratamento do PTC. Até 1990 nossas cirurgias se restrin- giam às estruturas localizadas até o nível do maléolo lateral.

Entretanto, diversos trabalhos mostraram a importância de corrigir subluxação calcaneocubóide para melhor mobiliza- ção do antepé(2,6,25,30,33,36). E foi exatamente essa conclusão que pudemos observar em nossos resultados.

Quando analisamos os resultados segundo a faixa etária, observamos que o grupo operado até um ano de idade apre- sentou resultados significantemente melhores do que o ope- rado após um ano. Esses dados são concordantes com nossos conceitos de que a precocidade da cirurgia é um fator impor- tante para o resultado. Dessa forma, não concordamos com as conclusões de Lehman(14) quando afirma que a idade não in- fluencia os resultados.

Com exceção da idade, nenhum outro fator (sexo, cor da pele, lado afetado, consangüinidade e casos na família) in- fluenciou significantemente o resultado final, o que contras- ta com os achados obtidos com relação à cicatrização da fe- rida, que foi significantemente influenciada pelo sexo, cor, condições socioeconômicas e consangüinidade(34).

A deiscência da ferida cirúrgica foi observada em quatro pacientes (oito pés), que representam 4,8% dos pés opera- dos. Essa percentagem está de acordo com os relatos da lite- ratura(7,19,34,35). Observamos que os casos de deiscência su- perficial parecem não ter afetado os resultados finais e fo- ram classificados como excelentes e bons. Por outro lado, nos casos com deiscência profunda e infecção, os resultados, como era esperado, foram ruins e regulares.

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rer hipercorreção pelo posicionamento lateral anômalo do navicular em relação à cabeça do talo. Da mesma forma, é indesejável que o navicular fique em posição dorsal, o que contribuiria para o cavismo residual(23,29,31,32).

O procedimento tem seqüência em direção posterior e o primeiro problema técnico surgido após adotarmos a incisão de Cincinnati foi observado quanto ao alongamento do ten- dão de Aquiles, pela dificuldade de seu isolamento em toda a sua extensão. Entretanto, atualmente, consideramos essa si- tuação absolutamente superada pela prática cirúrgica. Da mes- ma forma, quando se opera o paciente em decúbito ventral, é necessário que nos familiarizemos com a aparente mudança das relações anatômicas entre as estruturas para que possam ser evitados possíveis erros técnicos.

A secção do ligamento fibulocalcaneano é fundamental para a correção do eqüinismo do calcâneo e deve ser realiza- da em todos os casos(1,5,9,22,23) e, neste particular, a incisão de

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