Brasília – DF Fevereiro /2006
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL
Jerson Kelman
Diretor-Geral
Congresso Nacional Congresso Nacional
Presidência da República Presidência
da República
CONSUMIDORES
CNPE / MME CNPE / MME
ANEEL ANEEL
G G
CCEECCEE
CCEECCEE ONSONSONSONS
BNDES BNDES
T T D D C C
Eletrobrás Eletrobrás
EPEEPE ConcessionáriasConcessionárias
AGÊNCIAS AGÊNCIAS ESTADUAIS ESTADUAIS AGÊNCIAS AGÊNCIAS ESTADUAIS ESTADUAIS
SNRH, MMA, SNRH, MMA, ANA e CONAMA ANA e CONAMA SNRH, MMA, SNRH, MMA, ANA e CONAMA ANA e CONAMA Entidades de Defesa Entidades de Defesa
do Consumidor do Consumidor Entidades de Defesa Entidades de Defesa
do Consumidor do Consumidor CONSELHOS DE CONSELHOS DE CONSUMIDORES CONSUMIDORES CONSELHOS DE CONSELHOS DE CONSUMIDORES CONSUMIDORES
SDE / MJ SDE / MJ CADE – SEAE CADE – SEAE
SDE / MJ SDE / MJ CADE – SEAE CADE – SEAE
ANPANP ANP ANP
Políticas
Regulação e Fiscalização
Mercado
Agentes Institucionais
*Atualizado com base nas Leis nº 10.848/2004
Estrutura Institucional do Setor Elétrico
2/29 2/29
Agentes setoriais
SETOR AGENTES
GERAÇÃO
concessão (serviço público e uso do bem público - PIE e autorização)
1.130
TRANSMISSÃO
(concessão serviço público) 44
DISTRIBUIÇÃO
(concessão/permissão serviço público)
64
(+ 143 cooperativas)
COMERCIALIZAÇÃO
(autorização) 50
Atualizado em 1º/02/2006
Competência da ANEEL:
Regular o funcionamento do setor elétrico
Onde for necessária – sob previsão legal
Solução de conflitos
Delegação do Poder Concedente (*) FISCALIZAÇÃO
FISCALIZAÇÃO
REGULAMENTAÇÃO REGULAMENTAÇÃO
Orientar e prevenir – aplicar penalidades quando for
indispensável MEDIAÇÃO
MEDIAÇÃO
Leilões de energia Leilões de energia Leilões para novos Leilões para novos
empreendimentos empreendimentos
(G e T) (*) (G e T) (*) Autorizações(*)
Autorizações(*)
4/294/29Interesse Interesse
Público Público Interesse Interesse
Público Público Consumidores
Consumidores Consumidores
Consumidores Equilíbrio Equilíbrio Equilíbrio Equilíbrio Agentes Regulados Agentes Regulados Agentes Regulados Agentes Regulados
Papel da ANEEL:
Promover o equilíbrio entre consumidores, agentes regulados e o governo, em prol do interesse público
Governo
Governo
Governo
Governo
A ANEEL não formula
políticas e nem garante os
investimentos na expansão da oferta.
Políticas Governo
Governo Congresso Congresso
Planejamento
Promove a
Garantia da Oferta Contrato de Concessão Contrato de
Concessão Leilões ANEEL Leilões ANEEL
Fiscalização Fiscalização
Regulamentação Regulamentação
Base de sustentação da atuação do regulador
EPEEPE
6/29 6/29
5.597
14.501
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000
1981-1985 1986-1990 1991-1995 1996-2000 2001-2005
Acréscimo da Oferta de Potência Instalada (MW) – dezembro/2005
* Potência que entrou em operação em 2001 (2.506 MW), em 2002 (4.638 MW + 2.005 MW de UTEs emergenciais), em 2003 (3.993 MW), em 2004 (4.228 MW) e em 2005 (2.425 MW).
Média 2.428 MW
Média 2.428 MW
Média 1.159 MW
Média 1.159 MW
Média 3.959 MW
Média 3.959 MW
Qüinqüênios
Média no Período
ANEEL
(dez/1997) 12.141
19.795*
Média 2.900 MW
Média 2.900 MW Média
2.628 MW Média 2.628 MW
13.143
1993 1993 1996 1988
Constituição Federal
(Artigos 175 e 176)
Lei 8.631 Lei 8.631
Fixação dos níveis Fixação dos níveis
das tarifas de das tarifas de energia elétrica e energia elétrica e extinção do Regime extinção do Regime
de remuneração de remuneração
Garantida Garantida
Lei 8.987 Concessão de Serviços Públicos
Lei 9.427
Criação da ANEEL
Decreto 2.335
Regimento Interno da ANEEL
Implantação da ANEEL
Lei 9.478
CNPE e ANP
Lei 9.433
Política Nacional de Recursos Hídricos
Lei 9.648
MAE e ONS Lei 9.984 Lei 9.984
ANAANA Lei 10.438
Expansão da oferta, RTE, baixa renda e universalização dos
serviços
Lei 10.433
Cria o MAE
Lei 10.604
Tarifa Baixa Renda
Lei 10.762
Programa Emergencial
Dec. 4932
Delega à ANEEL o Poder Concedente
Dec. 4970 Dec. 4970
Aproveitamento ótimo Aproveitamento ótimo
Lei 10.847 Cria a EPE
PL nº 3.337 PL nº 3.337
Gestão das agências Gestão das agências
Lei 10.871 Lei 10.871
RH das Agências RH das Agências
Lei 9.074
Concessão de Serviços de Energia
Elétrica
2002 2003 2004 2004 1998
Marco Legal - necessidade de complementação
Lei 10.848 Lei 10.848
Modelo Institucional Modelo Institucional
Lei 10.847 Lei 10.847 Cria a Cria a
EPE EPE
1995 1997
1999 1988
Princípios e condições essenciais para funcionamento
Dec. 5.163 Dec. 5.163
Comerc. de energia Comerc. de energia
elétrica elétrica
8/29 8/29
Estrutura Organizacional
Diretoria
Superintendências de processos organizacionais
• Dois níveis hierárquicos · Estrutura horizontalizada · Gestão por processos
Chefia de Gabinete Auditoria Interna
Procuradoria-geral Assessorias Secretaria-Geral
Reunião Pública de Diretoria
Transmissão via WEB
Decisão colegiada Diretor-Relator (sorteio)
Embasamento Embasamento Técnico e Jurídico (Fatos e Direito)
Ampla Defesa – recurso com ou sem efeito suspensivo
10/29 10/29
Audiência Pública
019/2005
Audiências públicas: 44 audiências realizadas em 2005 (28 presenciais e 16 documentais)Ouvidoria (0800 727 2010): 80 mil/mês acompanhamento ~ de 5 mil/mês
concessionárias: 1,2 milhões/mês 2005 = 610 mil Atendimentos (100%)
Informações 95,6%, Reclamações 4,0%, Outros 0,4%
64 Conselhos de consumidores
Atuação Descentralizada
• Apoio à Regulação
• Fiscalização
• Mediação
• Apoio às Outorgas
Descentralização por Delegação em 13 Estados: SP, PA, RS,
CE, RN, BA, MT, PE, AL, GO, MS, PB, AM
Agências Agências Estaduais Estaduais Agências Agências Estaduais Estaduais
ANEEL ANEEL ANEEL ANEEL
70% do território nacional
Recursos previstos para 2006:
R$ 18,7 milhões
Atualização: janeiro / 2006
12/29 12/29
Panorama de Descentralização
Convênios celebrados (13)
Agências criadas sem delegação (06) Em entendimentos com a ANEEL (08)
ARCON (PA)
ARCE (CE)
ARSEP (RN)
AGERBA (BA)
CSPE (SP) AGER (MT)
ASPE (ES)
AGESC (SC) AGR (GO)
ARPE (PE) AGEAC (AC)
ASTINS (TO) ARSAM* (AM)
AGENERSA (RJ) AGERGS (RS)
AGEPAN (MS)
ARPB (PB)
ARSAL (AL) ARSEP (MA)
* Convênio suspenso
13/29 13/29
Tarifas – Base Legal
• Lei nº 9.427/96
• Lei nº 8.987/95
• Lei nº 8.987/95
Regulamentação
Aspectos Sociais e Econômicos
14/29 14/29
Reajuste tarifário Reajuste tarifário
anual anual
Revisão tarifária Revisão tarifária
periódica periódica Assinatura
Assinatura do contrato do contrato
Tarifa
Mecanismos de alteração das tarifas
1999 2000 2001 2002 2003 2004
Revisão tarifária Revisão tarifária
extraordinária
extraordinária
Anatomia da Tarifa
Formação da Receita do Distribuidor
Receita do Serviço
B3
TUSD ENCARGO
TE
TUSD FIO
TUSD
B2 B4
B1 A4
A3 A2
Consumidores cativos
A3
TUSD
A4 A2
Consumidores livres
TUSD ENCARGO TUSD FIO
16/29 16/29
Anatomia da Tarifa
Receita do Serviço
RS = Custos da Parcela A + Custos da Parcela B
Custos Operacionais +
Remuneração +
Depreciação
Compra de Energia +
Transporte de Energia +
Encargos Setoriais
Rede Básica Transporte de Itaipu
Conexão ONS CCC
CDE RGR CFURH
TFSEE P&D ESS PROINFA CCC
CDE RGR CFURH
TFSEE P&D ESS PROINFA Itaipu
Contratos Iniciais Contratos Bilaterais
Geradores não vinculados Empresas do mesmo grupo Leilões de energia
Aditivo ao contrato inicial Novo modelo
Itaipu
Contratos Iniciais Contratos Bilaterais
Geradores não vinculados Empresas do mesmo grupo Leilões de energia
Aditivo ao contrato inicial Novo modelo
Anatomia da Tarifa
Parcela A
Compra de Energia
+
Encargos Setoriais+
Transporte de Energia18/29 18/29
Parcela B
x
Remuneração (R$) Quota de
Reintegração
+
Base de Remuneração
Líquida Base de Remuneração
Líquida
Taxa de retorno Taxa de
retorno
Custos de operação
+
x
Base de Remuneração
Bruta Base de Remuneração
Bruta
Taxa de Deprec.
Taxa de
Deprec. Empresa de Referência Empresa de
Referência
Anatomia da Tarifa
Parcela B
19/29 19/29
31,77%
Geração
Distribuição 26,43%
Encargos/Tributos 34,00%
Transmissão 7,80%
Anatomia da Tarifa
Composição das tarifas
20/29 20/29
62,81 72,65 72,00
63,22 64,51
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Brasil Referência
2000 2001 2002
Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor - IASC
(Avaliação pelo Consumidor)
IASC – considerado no redutor do IGP-M na Revisão Tarifária
Melhor empresa - BrasilMelhor empresa - Brasil Referência MundialReferência Mundial
2003
63,63 58,88
2004
Qualidade do Serviço
1996-2004
Melhoria FEC (1996/2004): 45%
Melhoria DEC (1996/2004): 40%
23/29 23/29
Investimentos Realizados em P&D pelas empresas (G,T e D)
* Estatística baseada em projetos apropriados até novembro/2005. A partir do ciclo 2003/2004 houve redução dos percentuais investidos, devido MP 144/03 (11.12.03 a 14.03.04) e Lei 10.848 (15/03/04).
Cada Programa pode ter o envolvimento de mais de uma empresa
Eficiência Energética
CICLO NUMERO DE
CONCESSIONÁRIAS
DEMANDA RETIRADA DE
PONTA (MW)
ECONOMIA DE ENERGIA
(GWh/ano)
INVESTIMENTO (1.000.000 x R$)
1998/1999 17 250 755 196
1999/2000 42 370 1.020 230
2000/2001 64 251 894 152
2001/2002 64 85 348 142
2002/2003 64 54 222 154
2003/2004 64 110 489 313
2004/2005 64 275 925 175
TOTAL -- 1.395 4.653 1.362
25/29 25/29
Atos Publicados pela ANEEL/2005
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL EM
2005 Média por mês
Despachos Total 148 106 153 118 132 144 131 191 264 343 260 348 2338 194,8
Resoluções
Autorizativas 56 34 34 47 42 38 33 18 27 21 18 27 395 32,9
Resoluções
Homologatória 45 6 17 42 5 36 5 43 10 33 8 21 271 22,6
Resoluções
Normativas 11 4 7 0 3 2 1 3 1 7 7 27 73 6,1
Portarias 15 12 17 17 26 21 16 12 12 14 11 27 200 16,7
Avisos de
Audiências Públicas 2 2 1 2 4 7 2 4 4 2 2 5 37 3,1
Consultas Públicas 0 0 2 0 2 0 0 0 1 0 0 0 5 0,4
Contratos 12 1 32 19 22 18 9 16 25 23 21 31 229 19,1
Termos Aditivos 2 4 5 4 8 11 2 12 5 8 2 1 64 5,3
Acordos de
Cooperação Técnica 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0,1
Termos de Ajuste de
Conduta - TAC 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0,1
Total de Atos 29
1 16
9 26
8 24
9 24
4 27
8 19
9 29
9 34
9 45
2 32
9 48
7 3.614 301,1 26/297 26/29
Relação com o TCU
Descrição Demandas
Recebidas
Demandas
Atendidas Recursos
Demanda de Informações
Comunicação de Acórdãos (
1) Trabalhos Conjuntos (
2)
17 4 1
17 -
3 1
1 -
(1) Pedido de Reexame da decisão constante do Acórdão nº 1.417/2005–
TCU/PLENÁRIO - TC 016.006/1999-2 (Revisão Tarifária da Transmissão);
(2) Definição da Matriz de Risco de Auditoria do TCU para as Agências Reguladoras – Trabalho conjunto SEFID / Auditoria Interna da ANEEL.
28/29 28/29
Regulação
Quadro de pessoal próprio
especializado com remuneração
adequada
Desafios do Desafios do
Regulador Regulador Desafios do Desafios do
Regulador Regulador
Conquista da autonomia
Disseminação da cultura da
regulação Ampliar a
descentralização
Clara delimitação das fronteiras entre Agência,
Governo e Mercado
Regular o
funcionamento do novo modelo
Ampliar a participação da
sociedade, os mecanismos de
transparência e reduzir a assimetria
de informações
Definição clara dos controles
externos Ser reconhecido como
instituição de Estado que atende ao interesse público
27/29
www.aneel.gov.br 0800-727-2010
Fax: (61) 2192-8705
institucional@aneel.gov.br
29/29 29/29