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VIAGEM DO CHEFE DO ESTADO AOS ARQUIPÉLAGOS DOS AÇORES EDA MADEIRA

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Academic year: 2021

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(1)

boletim do BOA

MIISISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES / Administraçõo-Cernl do Porto de Lisboa

Cais d o S o d r é - Lisboa

Director: Dr. Raul H u m b e r t o de Lima Simões

(2)

VIAGEM DO CHEFE DO ESTADO

AOS ARQUIPÉLAGOS DOS AÇORES E DA MADEIRA

à chegada ao p o r t o d e Lisboa, d e regresso d a sua viagem, o S e n h o r P r e s i d e n t e d a República agradece, d a a m u r a d a d o p a q u e t e « I n f a n t e D o m H e n r i q u e » , as p r i m e i r a s saudações

(Gravura genlilmente cedida pelo jornal «Diário da Manhã»)

VOYAGE DU CHEF DE L E T A T

AUX ARCHIPELS DE AÇORES ET DE MADÈRE Ã sen arrivée au port de Lisbonne, de retour de son voyage, le President de la Republique Portugaise, du pent du paquebot «Infante Dom Henrique», remercie les premieres acclamations

(Cliché gracieusement cede par le journal «Diário da Manhã»)

TOUR OF THE HEAD OF STATE TO THE AZORES AND MADEIRA ISLANDS

On his arrival in the pert oj Lisbon, the President oj the Republic acknouledges the first greetings jrom the side oj the Portuguese liner «Injante Dom Henrique»

(Print kindly offered by

«Diário da Manhã»)

(3)

'* ,v

* PORTOS COMERCIAIS PORTUGUESES DAQUÉM E DALÉM-MAR — Suas actividades em 1960 — 1. Movi- mento de navios

* A moderna organização científica do trabalho — CARACTERÍSTICAS E FUNDAMENTOS DAS FUNÇÕES D O PESSOAL DA LINHA ESTADO-MAIOR («STAFF»)

* ENCANTO DE LISBOA

* Documentário gráfico do porto de Lisboa— ALGUNS ACONTECIMENTOS DE JULHO DE 1962

* LEGISLAÇÃO E OUTRAS DETERMINAÇÕES LEGAIS —Habilitações do pessoal: Admissão a concurso de Mestre operário mecânico — Habilitações exigidas; Admissão a concurso de Mestre operário electricista — Habilitações exigidas: Admissão a concurso de Fiscal técnico de electricidade e mecânica-—Habilitações exigidas — Alteração do orçamento privativo da A. G. P. L. Transferência de verbas — Desinsectação nas áreas portuárias — Gabinete de Estudo do Plano Geral

* PAQUETES N O PORTO DE LISBOA—Movimento previsto em Agosto de 1962

* NAVIOS DE CARGA N O PORTO DE LISBOA —Tráfico previsto em Agosto de 1962

* ACTIVIDADE DO PORTO DE LISBOA em Julho de 1962

* RECEITAS DO PORTO — J u l h o de 1962

* TRÁFICO D O PORTO — Julho 1962 1 - Movimento de navios; 2 - Movimentação de mercadorias; 3 - Passa- geiros (marítimos e fluviais)

* MERCADORIAS DO ULTRAMAR PORTUGUÊS NOS ENTREPOSTOS DO PORTO DE LISBOA em 31 de Julho de 1962

* O QUE SE DIZ DO «BOLETIM DO PORTO DE LISBOA»— Apreciações, referências e transcrições

* BULLETIN DU PORT DE LISBONNE — Sommaire et résumé de quelques articles

* PORT OF LISBON BULLETIN — Contents and summary of some articles

* Na 3 . ' página da capa: O PORTO DE LISBOA MES A MÊS (gráfico)

(4)

A n o X 1 1 - N . ' 1 3 8 \ J u l h o 1 9 6 2

Suas actividades em 1960 - ^

7 — Movimento de navios

Continuando a publicação da estatística geral do tráfico anual dos portos comerciais portugueses de todo o Mundo, de que temos promovido a organização ano a ano, damos a seguir os números do movimento de navios nos referidos portos no ano de i 9 6 0 ( ' ) :

M o v i m e n t o d e navios n o s p o r t o s p o r t u g u e s e s e m 1 9 6 0 ( e n t r a d a s )

Portos CONTINENTE Albufeira Aveiro Douro Faro

Figueira da Foz Lagos

Leixões . . . Lisboa Olhão Peniche Portimão Sesimbra Setúbal Tavira

Viana do Castelo

Vila 'Nova de Milfontes . . . Vila Real de Santo António

Soma

TOTAL Quantidade

6 1 4 3 8 3 9 107 15 19 1 8 5 2 6 6 2 5 5 4 2 4 155

— 9 0 6

9 0 11 3 1 6

Tonelagem de arq. bruta

6 9 2 1 82 2 2 3 5 3 8 2 0 0 14 6 1 5 6 4 5 7 27 6 5 5 3 7 9 3 2 5 7 18 2 1 3 9 3 5

22 9 4 1 3 8 4 6 312 9 6 9

— 8 4 8 130

38 2 2 4 8 0 3 192 6 3 3

NAVIOS NACIONAIS Quantidade

. 125 367 9 4 15

— 4 9 2 3 6 6 2 35

— 13 4 9 6 9 5 62 11 165

Tonelagem de arq. bruta

, 6 9 5 8 8 1 1 9 7 3 1 7 195 6 4 5 7

— 1 305 6 9 5 4 702 128

5 8 2 1

— 1 8 5 2 16 0 5 8 4 4 0 2 3 1 2 1 4 8 8 8 0 3 112 4 7 2

NAVIOS ESTRANGEIROS

1 1 1 6 2 2 4 102 8 0 9 5 7 8 5 6 8 0 9 5 1 9

antidade

6 18 4 7 2 13 19 1 360 2 9 6 3

19 11 106 2 1 1 . 28

Tonelagem de arq. bruta

6 9 2 1 12 6 3 5 4 1 8 4 6 9 7 4 2 0 27 6 5 5 2 4 8 7 562 13 5 1 1 8 0 7 17 120 1 9 9 4 2 9 6 9 1 1 4 0 7 8 9 9 16 7 3 6 151 8 0 161 5 377 17 2 9 3 2 9 0 (') Ver os n."

s

27, 40, 57, 79, 92, 100 e 130, deste «Boletim», no que se refere ao movimento marítimo dos portos

portugueses, respectivamente em 1951, 1952, 1953, 1954-1955, 1956, 1957 e 1958-1959.

(5)

B o l e t i m d o P o r t o d e L i s b o a

TOTAL NAVIOS NACIONAIS NAVIOS ESTRANGEIROS

Portos

MADEIRA

Tonelagem Quantidade de

arq. bruta

Tonelagem Quantidade de

arq. bruta

Tonelagem Quantidade de

arq. bruta

Funchal ...

Porto Santo Soma

1535 6 980 730 880 217 941 2 415 7 198 671

1 096 2 173 396 880 217 941 1 976 2 391 337

439 4 807 334 439 4 807 334

AÇORES

Angra do Heroísmo ...

Cais do Pico Calheta Horta

Lages do Pico Lages das Flores Ponta Delgada

Santa Cruz das Flores ...

Santa Cruz da Graciosa Velas

Vila do Porto

Vila Franca do Campo ...

Vila Nova do Corvo ...

Vila Praia da Vitória ...

Soma

426 228 61 291 58 21 637 24 213 195 224 16 18 121 2 533

492 718 160 234 131257 648 676 127 577 63 893 1 870 978

88 056 289 639 138 070 332 962 894 64 410 745 737 5 155 101

416 228 61 218 58 21 425 22 213 195 211 16 18 33 2 135

425 972 160 234 131257 249 561 127 577 63 893 561412

78 325 289 639 138 070 243 442 894 64 410 67 841 2 602 527

10

— 73

— 212

2

— • 13

— • 88 398

66 746

— 399 115

— 1 309 566

9 731

— 89 520

— • 677 896 2 552 574

CABO VERDE Furna

Pedra Lume Porto Grande ...

Porto Inglês Porto Novo Praia Preguiça Sal-Rei Santa Maria Outros portos ...

Soma

147 93 2 200

186 163 549 135 180 69 1 017 4 739

23 718 112294 8 446 292

20 691 7 469 367 816

25 427 22 113 20 538 112 705 9 159 063

147 70 1 188

186 163 540 135 180 65 1 017 3 691

23 718 18 661 821 865 20 691

7 469 358 884 25 427 22 113 7 460 112 705 1 418 993

—.

23 .1 012

— 9

— . 4

— 1 048

— 93 633 7 624 427

— 8 932

— 13 078

— 7 740 070

G U I N É Bissau Binta Bolama

Soma

78 29 2

183 805 33 233 1 904

61 29 2

125 574 33 233 1 904

109 218 942 92 160 711

17

17

58 231

58 231

(6)

A n o X I I - N . " 1 3 8 | J u l h o 1 9 6 2

TOTAL NAVIOS NACIONAIS NAVIOS ESTRANGEIROS

Portos

S. TOMÉ E PRÍNCIPE Ana Chaves

Santo António Outros portos

Soma ... .

Quantidade

509 29 553 1 091

Tonelagem de arq. bruta

1 145 591 155 367

19 597 1 320 555

Q

rantidade

468 26 553 1 047

Tonelagem de arq. bruta

950 116 138 199 19 597 1 107 912

Qt

=

antidade

41 3

44

Tonelagem de arq. bruta

195 475 17 168 212 643 ANGOLA

Ambriz Ambrizete Baía dos Tigres Benguela Cabinda Cuio Lândana Lobito Lucira Luanda Moçâmedes Novo Redondo Porto Alexandre Porto Amboim

Santo António do Zaire Outros portos

Soma

34 22 208 19 294 15 79 1 056

82 1 015

622 117 86 141 125 203 4 118

187 249 20 279 78 534 1 533 441 746 81 303 69 713 4 724 470

9 384 3 572 078 1 126 496 252 433

99 277 386 755 69 624 33 899 11 154773

15 19 205 19 288 15 75 632 81 752 618 82 85 89 95 202 3 272

61 723 1 523 56 889 1 533 403 687 81 303 69 653 1 690 107

2 169 1 939 299 1 103 118 100 985

93 713 163 986 68 124 33 659 5 871471

19 3 3

— - 6

— 4 .424

1 263 4 35 1 52 30 1 846

125 526 18 756 21 645

— 38 059

— 60 3 034 363

7 215 1 632 779

23 378 151 448 5 564 222 769 1 500 240 5 283 302

MOÇAMBIQUE Beira

Chinde Inhambane Lourenço Marques Moçambique Naraía

Porto Amélia ...

Quelimane Outros portos ...

Soma

1 175 153 104 1659

217 237 140 309 501 4 495

7 840 314 224 654 176 070 11 518956 983 578 1 133 854

494 834 574 583 786 644 23 733 487

260 153 104 291 159 127 100 249 432 1 875

1 003 280 224 654 176 070 1 132 273

567 888 387 164 235 185 383 373 644 729 4 754 616

915 6 837 034

1 368 58 110 40 60 69 2 620

10 386 683 415 690 746 690 259 649 191 210 141915 18 978 871.

ÍNDIA Damão Dio Goa

Mormugão Outros portos ...

Soma

106 99 221 685 96 1 207

84 572 84 761 9 566 4 479 328

4 125 4 662 352

105 98 216 82 96 597

83 839 84 028 9 187 183 723 4 125 '364 902

1 1 5 603

— 610

733 73.3 379 4 295 605

4 297 450

(7)

B o l e t i m d o P o r t o d e L i s b o a

TOTAL NAVIOS NACIONAIS NAVIOS ESTRANGEIROS

Portos Tonelagem Tonelagem Tonelagem

Quantidade de Quantidade de Quantidade de arq. bruta arq. bruta arq. bruta

M A C A U

M a c a u 3 2 8 9 1 9 1 9 4 3 0 15 335 3 2 8 6 1 9 0 4 0 9 5

T I M O R

D i l i . . . .

T o t a l peral

33 54 5 4 8 35 191 88 6 7 9 731

15 282 20 4 7 6 25 512 605

30 39 2 6 6 14 715 6 3 167 126

Números coligidos pela Repartição de Estatística da Administração-Geral do Porto de Lisboa, com as seguintes origens:

Anuário Estatístico — I960 quanto aos portos do continente e ilhas adjacentes e Anuário Estatístico do Ultramar—1960 quanto aos portos do ultramar, com excepção dos números respeitantes aos portos a seguir indicados, cujas proveniências são as que adiante se mencionam: Lisboa, números estatísticos da Administração-Geral do Porto de Lisboa; portos da Guiné, números fornecidos pela Repartição Provincial dos Serviços de Economia e Estatística Geral; Ambriz, Ambrizete e Cuio, números enviados pela Direcção Provincial dos Serviços de Economia e Estatística Geral de Angola.

O número total dos navios que entraram nos portos portugueses de todo o Mundo em i960 foi pois de 35 191, correspondente à tonelagem de arqueação bruta de 88 679 731 t.

Comparando estes números com os de anos anteriores, e fazendo a respectiva discriminação em navios nacionais e navios estrangeiros, obtemos o seguinte quadro:

Navios e n t r a d o s n o s p o r t o s de todos os territórios p o r t u g u e s e s do M u n d o ( t . de a r q u e a ç ã o b r u t a )

Anos 1960

1959 1958 1957 1956 1955 1954 1953 1952 1951

Navios Nacionais 25 512 605 25 090 880 24 229 093 22 853 860 22 748 624 22 399 709 2 1 7 5 1 4 4 3 20 424 418 19 229 643 17 543 704

Navios Estrangeiros 63 167 126 58 394 042 56 178 102 54 274 227 47 331 055 48 084 647 50 581 320 45 595 384 39 401 174 38 587 526

Total

88 679 731

83 484 922

80 407 195

77 128 087

70 079 679

70 484 356

72 332 763

66 019 802

58 630 817

56 131 230

(8)

A n o X l l - N . " 1 3 8 I J u l h o 1 9 6 2 7

Verifica-se, em face destes n ú m e r o s , q u e o m o v i m e n t o da n a v e g a ç ã o p o r t u g u e s a nos p o r t o s de P o r t u g a l , expresso n a t o n e l a g e m d e a r q u e a ç ã o b r u t a d o s navios e n t r a d o s , c o n t i n u a a n ã o atingir sequer u m terço da m o v i m e n t a ç ã o total, e q u e o a n o d e I 9 6 0 n ã o m o s t r o u t e n d ê n c i a d e m e l h o r i a a este respeito, e m b o r a c o n t i n u e a a u m e n t a r o tráfico d a n a v e g a ç ã o p o r t u g u e s a .

A c o m p a r t i c i p a ç ã o de cada u m dos territórios nacionais n o m o v i m e n t o m a r í t i m o d o conjunto p o r t u á r i o p o r t u g u ê s de todo o M u n d o , em I 9 6 0 — e, p a r a c o m p a r a ç ã o , em 1 9 5 1 , o p r i m e i r o a n o a q u e se referem estas estatísticas p u b l i c a d a s p e l o «Boletmr d o P o r t o de Lisboa» — p o d e representar-se pelos seguintes n ú m e r o s :

Movimento marítimo

Territórios portugueses Continente

Madeira Açores Cabo Verde Guiné

S. Tomé e Príncipe Angola

Moçambique índia Portuguesa Macau

Timor

T. de arqueação bruta de navios entrados Quota parte relativamente ao total

I960 1959 1951 I960 1959 1951

24 102 809 7 198 671 5 155 101 9 159 063

218 942 1320 555 11 154 773 23 733 487 4 662 352 1 919 430 54 548 88 679 731

23 726 929 6 962 603 4 849 566 8 402 070

192 856 1 224 227 11443 407 21 617 502

3 096 174 1 877 629

91959 83 484 922

15 703 723 4 947 974 3 861 600 4 549 995

115 237 962 763 7 062 567 13 729 374

1 597 562 3 516 876

83 559 56 131 230

27,18 8,12 5,81 10,33 0,25 1,49 12,58 26,76 5,26 2,16 0,06 100,00

28,42 8,34 5,81 10,06 0,23 1,47 13,71 25,89 3,71 2,25 . 0,11 100,00

27,98 8,81 6,88 8,11 0,20 1,72 12,58 24,46 2,85 6,26 0,15 100,00 É p r i n c i p a l m e n t e o território da província de M o ç a m b i q u e o de m a i o r p r o g r e s s o n o aspecto c o n s i d e r a d o , seguido' pelo d a í n d i a P o r t u g u e s a e p e l o d e Cabo V e r d e .

A -ordenação dos principais p o r t o s p o r t u g u e s e s , e m r e l a ç ã o à respectiva m o v i m e n t a ç ã o m a r í - tima, no ano considerado de I 9 6 0 , c o m p a r a d a com o p r e c e d e n t e ano de 1959 e com o d e 1 9 5 1 , figura no seguinte q u a d r o :

Tonelagem de arqueação bruta de navios entrados Portos

1 Lisboa

2 Lourenço Marques 3 Porto Grande ...

4 Beira 5 Funchal 6 Lobito 7 Mormugão 8 Leixões 9 Luanda 10 Macau

11 Ponta Delgada ...

12 Ana Chaves 13 'Nacala 14 Moçâmedes 15 'Moçambique 16 Setúbal

i960 18 213 935 11 518 956 8 446 292 7 840 314 6 980 730 4 724 470 4 479 328 3 793 257 3 572 078 919 430 870 978 145 591 133 854 126 496 983 578 848 130

1959 17 832 837 10 568 862 7 887 522 7 341 388 6 739 318 4 907 123 2 7 3 3 4 3 1 3 827 802 3 389 029 1 877 629 1 4 9 9 117 1 0 1 6 593 l 141 875 1 195 628 1 026 129 868 770 '

1951 11 906 035 6 852 497 4 180 324 4 304 220 4 868 4Í7 2 919 456 1 431 206 2 165 710 1 735 089 3516 876 1623 181 860 415 54 792 983 089 1 051 903

695 245

(9)

B o l e l i m d o P o r t o d e L i s bo.c

O pofto de Lisboa continua a manter, dentro do conjunto portuário português, a sua posição de supremacia, no aspecto, que estamos examinando, de movimentação de navios. Mas Lourenço Marques continua a ser o segundo grande porto nacional, seguido por Porto Grande (Cabo Verde), que está em terceiro lugar, e pelo porto da Beira, que figura em quarto lugar.

Temos, depois, o Funchal, Lobito, Mormugão, Leixões, Luanda, Macau, Ponta Delgada, etc., todos eles portos de excelente situação geográfica e de magnífico futuro, pois servem vastos

«hinterlands» ou estão situados nalgumas das principais encruzilhadas marítimas do Mundo.

N o que se refere à distribuição, entre navios nacionais e navios estrangeiros, do tráfico marítimo do conjunto portuário português, são de interesse os seguintes números comparativos:

Distribuição do tráfico m a r í t i m o

Territórios portugueses

Continente Madeira Açores Cabo Verde Guiné

S. Tomé e Príncipe...

Angola Moçambique

índia Portuguesa ...

Macau ...

Timor ... ' ...

19( 50 NAVIOS ENTRADOS

(t. are Nacionais 6 8 0 9 5 1 9 2 391 337 2 602 527 1 4 1 8 9 9 3 160 711 1 107 912 5 8 7 1 4 7 1 4 7 5 4 6 1 6 3 6 4 9 0 2 15 335 15 282

. b.) Estrangeiros 17 2 9 3 2 9 0 4 807 334 2 552 574 7 7 4 0 0 7 0 58 231 212 6 4 3 5 2 8 3 302 18 9 7 8 8 7 1 4 297 4 5 0 1 9 0 4 095 39 266

1959 NAVIOS ENTRADOS

(t. are Nacionais 6 8 9 4 6 1 0 2 4 2 9 4 9 6 2 7 1 6 107 1 153 782 159 2 4 0 9 9 5 4 9 8 6 1 3 6 0 0 4 2 5 0 152 322 575

15 262 18 098

. b.) Estrangeiros 16 8 3 2 319 4 5 3 3 107 2 133 4 5 9 7 248 288 33 6 1 6 228 7 2 9 5 307 347 17 367 350 2 7 7 3 5 9 9 1 862 367 7 3 8 6 1

1951 NAVIOS ENTRADOS

(t. arq Nacionais 4 6 0 1 4 3 3 1 386 4 1 0 1 9 9 3 2 3 0 7 9 0 523 98 091 8 7 9 4 4 9 4 342 9 4 5 3 4 1 6 540 13 177 6 852 15 0 5 4

. b.) Estrangeiros 11 102 290 3 5 6 1 5 6 4 1 8 6 8 370 3 7 5 9 4 7 2

17 146 8 3 314 2 7 1 9 6 2 2 10 312 8 3 4 1 584 385 3 5 1 0 0 2 4 68 505 25 512 605 6 3 167 126 25 0 9 0 8 8 0 58 394 0 4 2 17 543 7 0 4 38 587 5 2 6

As respectivas percentagens de comparticipação, entre navios nacionais e navios estrangeiros, no tráfico marítimo dos vários territórios portugueses, são as seguintes:

i960 1959 1951

Territórios portugueses

Continente Madeira Açores Cabo Verde Guiné

S. Tomé e Príncipe Angola

Moçambique índia Portuguesa Macau

Timor

Em conjunto

NAVIOS ENTRADOS

(%)

Nacionais 28,25 33,22 50,48 15,49 7 3 , 4 0 8 3 , 9 0 5 2 , 6 4 2 0 , 0 3 7,83 0,80 28,02 28,77

Est rangeircs 71,75 66,78 4 9 , 5 2 8 4 , 5 1 2 6 , 6 0 16,10 4 7 , 3 6 7 9 , 9 7 9 2 , 1 7 9 9 , 2 0 7 1 , 9 8 7 1 , 2 3

NAVIOS ENTRADOS

(%)

Nacionais 2 9 , 0 6 34,89 56,01 13,73 82,57 81,32 53,62 1 9 , 6 6 10,42 0,81 19,68 30,05

Estrangeiros 7 0 , 9 4 65,11 4 3 , 9 9 8 6 , 2 7 17,43 18,68 4 6 , 3 8 8 0 , 3 4 89,58 9 9 , 1 9 80,32 69,95

NAVIOS

Nacionais 2 9 , 3 0 28,02 51,62 17,37 85,12 91,35 6 1 , 4 9 24,88 0,82 0,19 18,02 31,25

ENTRADOS

(%)

Estrangeiros

7 0 , 7 0

71,98

4 8 , 3 8

8 2 , 6 3

14,88

8,65

38,51

75,12

99,18

9 9 . 8 1

81,98

68,75

(Continua na pág, 29)

(10)

Ano X l l - N . " 138 I J u l h o 1962

 Moderno Organização Científica do Trabalho

Características e fundamen- tos das funções do pessoa, da linha estado-maior ("staff")

«E' NQUANTO no tipo linear se assinala uma concentração total de funções, neste, pela subtração de certas funções que são con- fiadas aos «staffs», nota-se menor grau de con- centração. Algumas dessas atribuições de chefia são às vezes delegadas a elementos «staff», que, por essa razão, são responsáveis perante os chefes executivos, de que são subordinados. Não há uma mas inúmeras funções que podem ser confiadas aos «staffs». Sejam questões de plane- jamento, instrução, coordenação, registo, orça- mento, pesquisas ou quaisquer outras as naturezas dos encargos institucionalizados, isso represen- tará uma forma de desconcentração, em referên- cia à chefia. Portanto, não se verifica, neste tipo de organização, o mesmo grau de concentração do tipo precedente. Há, digamos, uma con- centração parcial.

No que se relaciona com a exacta caracte- rização, dentro do método que estamos seguindo, em que já salientámos a possibilidade de delegar aos «staffs» diversas funções, menos uma (auto- ridade), vale a pena citar as palavras de Gulick,

pela clareza que encerram. Diz ele, referindo-se aos «staffs»:

«But they do not organize others, they do not direct or appoint personnel, they do not issue commands, they do not take responsability for the job».

Continuando, emite a sua opinião sobre os fundamentos das funções que pertencem ao campo de acção dos elementos «staff»:

«The chief value of the line and staff classification is to point to the need of develop- ing an independent planning agency as an aid to the chief executive, and of refusing to inject any element of administrative authority and control into such an agency».

FUNÇÕES DE AUTORIDADE

Neste aspecto da análise, o tipo linha estado-

-maior não apresenta grande interesse, pois os

elementos «staff» não possuem autoridade para

(11)

/ o B o l e t i m d o P e n o d e L i s bo <

emitir ordens, qualquer que seja a forma, a não ser «an authority of ideas», conforme salientou E. W . Smith. Por isso, é igual à do tipo anterior, a sua classificação. Quanto à origem se submete à forma singular.

Em relação à jurisdição, igualmente, filía-se à forma restrita, isto é, cada chefe só possui autoridade sobre os componentes da unidade de trabalho que dirige.

; Sobre òs assuntos e problemas que possam ser influídos pela chefia (área funcional), a forma é a integral, tal como no tipo linear, não havendo, pois, limites ou restrições à acção dos chefes. Podem interferir em todos os assuntos pertinentes ao trabalho, dentro de sua unidade.

F U N Ç Õ E S DE «CONTROLE»

Havendo variadas formas de «staffs», não é possível, «a priori», no desconhecimento da natureza das funções que lhes são atribuídas, efectuar uma análise rigorosa sobre o assunto.

Quando o «staff» não é de natureza controla- dora, a situação é idêntica à do tipo linear, isto é, obedece à forma singular-integral. Uma só pessoa para controlar todo o processo de tra- balho.

Modifica-se, todavia, a questão, quanto o

«staff» possui, de modo exclusivo (ou mesmo cumulativamente) encargos de controlar qual- quer facto da produção. Mesmo assim, é mister, para que seja alterada a situação, que seja incluído o «controle» directo de pessoas. Caso lhe seja confiado o «controle» de materiais, de máquinas, de mercados, etc., não se transforma o quadro, bem como a opinião expendida.

Excluída, porém, essa hipótese e admitido o

«staff» controlador de pessoas, poder-se-á encon- trar, no tipo linha estado-maior, as outras três variedades de «controle»: l ) singular-dividida;

2) múltiplo-integral e 3) múltiplo-dividida.

F U N Ç Õ E S DE INSTRUÇÃO

A instrução constitui o aspecto fundamental do tipo linha estado-maior. A admissão de ele- mentos «staff», junto a chefias, irá acarretar aumento de capacidade técnica de chefia e, portanto, amplos efeitos na realização do tra- balho.

Dentre a multiplicidade de formas que pode apresentar esse tipo, todas as formas de instru- ção podem ocorrer. A forma individual-geral, característica do tipo linear, é a menos frequente.

Geralmente os elementos «staff» entram em contacto com os próprios executantes de traba- lho, prestando-lhes esclarecimentos e fornecen- do-lhes ensinamentos técnicos. Nesse caso, a instrução passará a obedecer à forma individual- -particular, à colectivo-geral ou à colectivo-par- ticular, como acontece na maioria dos casos.

Sheldon acentua esse papel das funções de instrução, neste tipo, sendo de opinião que a organização estado-maior é «itma deliberada organização para o pensamento», enquanto a

«organização linear é uma organização para a execução».

CONTACTOS DIRECCIONAIS

O estabelecimento do número de contactos direccionais, no tipo linha estado-maior, fica dependendo da forma e grau das funções de

«controle» e de instrução, cometidas aos «staffs».

Desde que essas variam, tal como já foi visto, logo não se prende a uma forma fixa o número de contactos entre chefes e subordinados. Ora são singulares, ora múltiplos.

PREVALÊNCIA DAS FUNÇÕES DE AUTORIDADE

Assinala-se, aqui, menor grau de supremacia

das funções de autoridade sobre as outras.

(12)

A n o X I I - N . " 1 3 8 | J u l h o 1 9 6 2 1 1

Mooney e Reiley separaram tais funções em três fases que são:

«informative», isto é, as que se referem a assuntes que o chefe deve saber, ou formular suas decisões;

«advisory», as que constituem conselhos ou sugestões actuais, baseados nas informações pre- cedentes ;

«supervisory», quando se verifica a aplicação das fases precedentes a pormenores de execução.

A existência de agentes «staff», exercendo encargos de chefia, aumenta a eficiência dessas funções transferidas, sem contudo abalar ou diminuir as funções de autoridade. Verifica-se, assim, uma ampliação de todas as funções de chefia, algumas das quais são cometidas a agentes «staff». É óbvio — e já foi dito — que nem todas as funções podem ser transfe- ridas, pois o «staff» não pode ter autoridade.

A prevalência existe, embora em menor grau, apesar de maior e especial cuidado dispensado aos outros encargos de chefia, especialmente os de instrução, planejamento e «controle».

Resta, agora, emitir ligeiras considerações acerca da capacidade para cargos de chefia, no tipo linha estado-maior. O problema da for- mação, recrutamento e selecção profissionais, e bem assim.' o da manutenção e substituição de

chefes ficam bastante simplificados. Já não há mais necessidade, como no tipo linear, de o chefe possuir considerável capacidade técnica, perfeitamente actualizada, para que possa exercer suas funções a contento.

Graças à possibilidade de admitir agentes

«staffs», para auxiliá-los em tais questões, bas- tará que tenha forte proporção de alta capaci- dade administrativa, pois que a parte técnica poderá ficar a cargo de seus «staffs». Logo, muito mais fáceis se mostram todos os proble- mas de administração de pessoal, acima mencio- nados.

Por fim, vale referir que Anderson, tal como no tipo linear, admite três variedades de «staff».

N a primeira há um «aider or couhcelor outside the hierarchic chain of command». N a segunda, existem dois ou mais agentes, cada qual exer- cendo funções diferentes, sem laços de hierarquia.

N a terceira, vários agentes constituem um órgão apropriado, havendo um deles com funções de chefe.

Merece algumas palavras o «tipo divisional», assim denominado por F. L. Lamson, em que há um órgão de natureza «staff», donde saem os agentes para servir junto aos chefes executivos.

O «staff Headquarter» presta assistência téc-

nica a tais agentes, bem como deles recebe

informações sobre questões técnicas.» (Nilo

Martins Rodrigues, in «Revista Serviço Público»,

vol. iv, n. 0 3 — Transcrição do «Mensário Esta-

tístico», da Administração do Porto do Rio de

Janeiro, Agosto 1961).

(13)
(14)

1) O cargueiro «Horta» desembarca o primeiro carregamento de aço para a construção da ponte sobre o Tejo no porto de Lisboa

19-7-1962

" " - &

2) Visita ao porto de Lisboa da fragata-escola « G n e i s e n a u » , da Marinha da Alemanha Federal

25-7-1962

(15)

. ....-jv ; - , ,

3), 4 ) , 5), 6) e 7) Aspectos da chegada aó porto de Lisboa, a bordo do paquete «Infante Dom Henrique», do Senhor Presidente da República, de regresso da sua viagem aos Arquipélagos dos Açores e da Madeira

24-7-1962

(16)
(17)

16 B o l e t i m d o P o r t o d e L i s b o c

e o u t r a s

determinações legais

Habilitações do pessoal

A d m i s s ã o a c o n c u r s o d e M e s t r e o p e r á r i o m e c â n i c o . H a b i l i t a ç õ e s , e x i g i d a s (Ordem de Serviço n." 36, série A, de 11 de Julho de

1962)

O Sr. Eng.

0

Director-Geral, servindo de Presidente do Conselho de Administração, nos termos do disposto na parte final da alínea c) do art. 56.° do Decreto-Lei n.

0

36 976, modificado pelo art. 6.° do Decreto-Lei n.

0

38 533, determina e manda publicar o seguinte:

— Para a admissão ao lugar de Mestre Operário Mecânico será exigida como habilitação mínima, um dos seguintes cursosde formação do ensino profissional industrial:

Electromecânico, Montador electricista, Montador radiotécnico, Serralheiro,

Fundidor, Caldeireiro,

Carpinteiro de moldes.

A d m i s s ã o a c o n c u r s o d e M e s t r e o p e r á r i o e l e c t r i c i s t a . H a b i l i t a ç õ e s e x i g i d a s (Ordem de Serviço n." 37, série A, de 11 de Julho de

1962)

O Sr. Eng.

0

Director-Geral, servindo de Presidente do Conselho de Administração, nos termos do disposto na parte final da alínea c) do art. 56.° do Decreto-Lei n.

0

36 976, modificado pelo art. 6.° do Decreto-Lei n.

0

38 533, determina e manda publicar o seguinte:

— Para a admissão ao lugar de Mestre Operário Electricista será exigida, como habilitação mínima, um

dos seguintes cursos de formação do ensino profissional industrial:

Electromecânico, Montador electricista, Montador radiotécnico, Serralheiro,

Fundidor, Caldeireiro,

Carpinteiro de moldes.

A d m i s s ã o a c o n c u r s o d e F i s c a l t é c n i c o d e e l e c t r i c i d a d e e - m e c â n i c a . H a b i l i t a ç õ e s e x i g i d a s

(Ordem de Serviço n." 38, série A, de 11 de Julho de 1962)

O Sr. Eng." Director-Geral, servindo de Presidente do Conselho de Administração, nos termos do disposto na parte final da alínea c) do art. 56.° do Decreto-Lei n.

0

36 976, modificado pelo art. 6." do Decreto-Lei n." 38 533, determina e manda publicar o seguinte:

— Para a admissão ao lugar de Fiscal Técnico de Electricidade e mecânica será exigido,-como habilitação mínima, um dos seguintes cursos de formação do ensino profissional industrial:

Serralheiro,

Carpinteiro de moldes, Fundidor,

Caldeireiro,

Montador electricista,

Electromecânico,

Montador radiotécnico.

(18)

A n o X I I - N . " 1 3 8 \ J u l h o 1 9 6 2 1 7

Alteração d o o r ç a m e n t o privativo da A. G. P . L. — Transferência de ver- bas

(Ordem de Serviço n." 40, série A, de 19 de Julho de 1962)

Declara-se que, por despacho do Conselho de Administração de 4 do corrente mês, foi autorizada a modificação das seguintes verbas do Orçamento privativo da Administração-Geral do Porto de Lisboa, nos termos do que dispõe o art. 37." do Decreto-Lei n." 36 976, de 20 de Julho de 1948:

Despesas com o pessoal:

A N U L A Ç Ã O Art. 1.° «Remunerações certas ao

pessoal em exercício»:

1) «Pessoal dos quadros apro-

vados por Jei» — ).7 400$00

R E F O R Ç O Art. 1." «Remunerações certas ao

pessoal em exercício»:

4) «Pessoal destacado de ou- tros serviços do Estado»:

Agentes da Polícia Judi- ciária:

Vencimentos + 14 400$00 Gratificações + 3 000$00 + 17 400$00

Pagamento de serviços e diversos encargos:

A N U L A Ç Ã O Art. 11." «Encargos administra-

tivos» :

8) «Estudos económicos, esta-

tísticos e outros» — 120 000$00

R E F O R Ç O Art. l i . " «Encargos administra-

tivos» :

2) «Restituições» + 120 000$00

A N U L A Ç Ã O Art. 12." «Outros encargos»:

17) «Subsídios à construção naval no porto de Lisboa, nos termos do Decreto-Lei

n." 29 603» — 450 000$00

R E F O R Ç O Art. 12." «Outros encargos»:

1) «Força motriz» + 250 000$00 2) «Iluminação dos cais e

entrepostos e outros locais

do porto» -|-100 000$00 3) «Água para fornecimento

a particulares» + 100 000$00 + 450 000$00

Desinsectação nas áreas p o r t u á r i a s

(Ordem de Serviço n." 39, série A, de 13 de Julho de 1962, transcrevendo a Portaria n." 19 216, de 2 de Junho de 1962)

Considerando que é necessário proceder com fre- quência à desinsectação dos produtos que se encontram armazenados nas áreas portuárias;

Considerando que o brometo de metilo está sendo utilizado para esse fim no tratamento dos produtos destinados ao homem e aos animais e que, dado o alto grau da sua toxicidade, é portanto necessário pro- ceder à regulamentação do seu uso, principalmente fora de câmaras fixas apropriadas;

Tendo em vista o artigo 14." do Decreto-Lei n." 35 108, de 7 de Novembro de 1945, e o artigo 15.°

do Regulamento Sanitário Internacional, aprovado pelo Decreto-Lei n." 39 193, de 2 de Maio de 1953:

Manda o Governo da República Portuguesa, pelos

Ministros das Comunicações e da Saúde e Assistência,

que a desinsectação pelo brometo de metilo dos pro-

dutos destinados ao uso e alimentação das pessoas e

(19)

18 B o l e t i m do P o r t o de L i s b o a

dos animais, quando se encontrem armazenados nas áreas portuárias, fique sujeita às disposições seguintes:

1." As empresas que pretendam dedicar-se às desinsectações de que trata a presente portaria carecem de licença prévia da Direcção-Geral de Saúde. Esta licença é revogável por falta de verificação das con- dições exigidas para a sua concessão ou por não cum- primento das determinações da Direcção-Geral de Saúde, nos termos da lei.

2.° É condição indispensável ao seu funciona- mento disporem as empresas do seguinte pessoal:

a) Um gerente técnico (engenheiro químico, agró- nomo ou silvicultor ou licenciado em Ciências Físico-Químicas) ;

b ) Um médico, destinado à vigilância clínica do pessoal técnico da empresa;

c) Operadores e ajudantes de operador em número suficiente, os primeiros com dois anos de prá- tica, pelo menos, e perfeito conhecimento das propriedades, uso e toxicidade dos fumigantes, entre os quais o brometo de metilo, e todos devidamente treinados nos métodos de protec- ção e detecção, dotados de visão correcta das cores e não sofrendo de cardiopatias nem de lesões hepáticas ou renais.

3.° Os requerimentos para licenciamento deverão ser feitos em papel selado, com assinatura sobre selo de 5$00 reconhecida pelo notário, e instruídos com os seguintes documentos:

a) Bilhete de identidade do requerente, se for individual, a restituir depois de conferido, ou certidão da matrícula comercial e do registo : comercial da gerência, tratando-se de sociedade;

b) Pública-forma ou fotocópia notarial das cartas de curso do gerente técnico e do médico de empresa;

c) Relação do pessoal técnico e respectivo cur- rículo ;

d ) Atestados de robustez física, passados pela . delegação ou subdelegação de saúde, relativos ao mesmo pessoal, para efeito da última parte da alínea c) do n.

0

2;

e) Conhecimento da última prestação da contri- buição industrial vencida, por actividade que abranja a que pretende exercer-se, ou, no caso de a respectiva liquidação não ter sido feita dentro de 45 dias após a declaração, duplicado da respectiva declaração de início de indústria, um e outro a anotar e restituir.

4.°

;

As empresas respondem pelos acidentes ocor:

ridos, quer devido ao manejo defeituoso do brometo

de metilo, quer ao seu uso indevido em relação aos produtos tratados. Em caso de dúvida, as empresas poderão consultar os serviços oficiais competentes para que se pronunciem quanto às possíveis contra-indíca- ções, no caso concreto, do brometo de metilo, exone- rando-se da responsabilidade pelos resultados na medida em que actuem de conformidade com o parecer desses serviços oficiais.

5 ° Havendo lugar a desinsectações pelo brometo de metilo, as administrações portuárias ou as entidades que por seu intermédio queiram mandar proceder a fumigações por este método deverão participar aos serviços sanitários marítimos, com a antecedência de 24 horas, o nome da empresa desinfestadora, a natureza de produto a tratar e a hora e local da operação.

6.° Nas operações de desinsectação pelo brometo de metilo observar-se-ão as seguintes precauções:

a) O operador e os ajudantes de operador devem vestir um fato de tecido espesso, amplo e não ajustado às extremidades dos membros, ter o cabelo devidamente protegido e trazer obriga- toriamente máscara com filtro apropriado e de que, antes de cada operação, se verificou o bom funcionamento;

b) Nas proximidades do local da operação devem existir uma caixa de socorros urgentes e apa- relhos de respiração artificial e de oxigenote- rapia;

c) O local da operação deve estar afastado 20 m, pelo menos, de quaisquer edifícios destinados a habitação e será vigiado e assinalado por meio de cartazes bem visíveis com os dizeres

«Perigo de morte. Gás tóxico» e a figuração alegórica habitualmente usada em avisos desta natureza;

d ) Nos locais da operação os lotes de produtos a desinsectar devem ser sempre tratados sob cobertura apropriada;

e) O brometo de metilo nunca deve ser usado sem a adição de cloropicrina ou outro produto avi- sador a que o homem seja facilmente sensível, a fim de se tornar imediatamente apercebido, mesmo quando a diluição do gás no ar local não constitua perigo;

f) Os produtos tóxicos devem ser manipulados com cuidado, usando-se para o seu transporte caixas ou embalagens com as necessárias condi- ções de segurança;

g ) Esgotado o tempo de contacto, deve proceder-se

à abertura e ventilação dos locais onde se

efectuou a fumigação, não sendo permitida a

sua reocupação sem que seja verificado o desa-

parecimento completo da toxicidade do ar local,

(20)

A n o X l l - N . ° 1 3 8 \ J u l h o 1 9 6 2 1 9

o que será comprovado pelo emprego de lâm- pada haloscópica detectora.

7." As desinsectações de que trata a presente portaria não poderão efectuar-se sem a assistência de um representante dos serviços sanitários marítimos do porto respectivo. Sem quebra da orientação técnica da Direcção-Geral de Saúde, quando as administrações portuárias disponham de serviços médicos, o seu pessoal poderá actuar, quando necessário ou conveniente e nos termos usuais em casos desta natureza, como delegado dos serviços sanitários marítimos nas áreas portuárias.

8." Compete especialmente ao representante refe- rido no número anterior fiscalizar as operações no seu aspecto técnico, com vista ao êxito da operação e à defesa das pessoas, e em especial verificar a regula- ridade das condições em que se inicia a operação, assegurar-se de que se obtém a destruição dos agentes nocivos, mandar abrir os locais da operação e venficar o total desaparecimento da toxicidade do ar interior.

Este representante poderá intervir sempre que o consi- dere conveniente quanto a quaisquer aspectos ou efeitos da desinsectação.

9." Sempre que, devido às concentrações do fumigante utilizado, houver receio de que o tóxico haja sido retido em quantidade perigosa para a saúde pública ou se o produto houver sido já anteriormente fumigado pelo brometo de metilo, a empresa colherá amostras para análise em laboratório oficial, sobres- tando-se entretanto na utilização do produto.

Os serviços sanitários marítimos poderão igual- mente colher amostras para análise em laboratório oficial sempre que o julguem conveniente ou se não conformem com as análises feitas pela empresa.

10.° Cada operação será registada em livro pró- prio da empresa, no qual se indicarão o dia, hora e local, o nome do médico presente e dos operadores e seus ajudantes, a natureza do produto desinsectado, o desinsectante e a quantidade usada, os resultados da operação e quaisquer outras ocorrências de interesse.

Deste registo extrair-se-á um duplicado avulso, a remeter, no prazo de 48 horas, aos serviços sanitários marítimos, com o visto do médico que houver assistido, e sem prejuízo de o livro de registo ser examinado por aqueles serviços sempre que for julgado conve- niente.

11." ' O disposto nesta portaria não prejudica a aplicação de outros desinsectantes nas áreas portuárias, segundo as condições estabelecidas.

Gabinete de Estudo do P l a n o Geral

(Ordem de Serviço n." 41, série A, de 28 de Julho de 1962)

Em seguimento de resolução do Conselho de Admi- nistração, tomada em sessão de 27-7-62, e de despacho de Sua Excelência o Ministro, da mesma data, é estabelecido o Gabinete de Estudo do Plano Geral, com as especiais finalidades de

a ) elaborar o plano de arranjo e utilização do porto de Lisboa, com apoio nos elementos de:

base que lhe sejam proporcionados por outros Serviços da Administração-Geral, designada- mente a 8.

!

' Repartição da Direcção dos Serviços Técnicos e a 5." Repartição;

b) actualizar o mesmo plano;

c) assegurar a coordenação do mesmo plano com o plano director da região de Lisboa e com os planos de urbanização das *áreas limítrofes;

d ) informar, do ponto de vista da integração no plano de arranjo e utilização do porto, os projectos de obras a licenciar pela Administra- ção-Geral.

Neste Gabinete será colocado, de acordo com as disposições em vigor, o pessoal, dos quadros perma- nentes, suplementar e em regime de prestação de serviços, que se tornar necessário. A sua direcção competirá ao director-geral que, para o efeito, poderá delegar as suas funções num funcionário especialmente designado.

(Ordem de Serviço n." 171, série C, de 30 de Julho de 1962)

«Arquitecto de l.

:l

classe Paulo Henrique de Car-

valho e Cunha — Colocado, com as funções de direc-

tor-adjunto, no Gabinete de Estudo do Plano Geral,

dispondo da delegação de competência do director-

-geral prevista na parte final da Ordem de Serviço

O exercício destas funções será acumulado com o

das de chefe do Serviço de Arquitectura, da Direcção

dos Serviços Técnicos.»

(21)

2 0 B o l e t i m d o P o r t o d e L i s b o a

PAQUETES

NO PORTO DE LISBOA

M O V I M E N T O P R E V I S T O E M A G O S T O D E 1 9 6 2

DATA che- de

| gada 1 2 2 . 3

— 5 6 6

• 7 7 7 7 7

'.'"

•• 9

1 9

— 10

1 " 11 12 12 12 13

— 15

saída de 2 2 3 3 4

— 6 6 7 7 7 7 8 8 8

— 9 10 10 11

— 12

— 12 12 13 13

NOME DO NAVIO

Saturnia Salta Devonia (exc.) Federico «C»

Funchal

Carvalho Araújo Uruguay Star Louis Lumière Pátria Augustus • Vulcania Anselm Himalaya (exc.) Southern Cross Rita Maria Santa Maria Moçambique Carvalho Araújo Alfredo da Silva Laennec

Inf Di. Henrique Timor

/

Atlantic (exc.) Funchal

Aragon Provence Argentina Star Santa Maria Carvalho Araújo

NACIONA- LIDADE

Italiana Argentina

Inglesa Italiana Portuguesa

» Inglesa Francesa Portuguesa Italiana

» Inglesa

»

» Portuguesa

»

»

»

» Francesa Portuguesa

» Americana Portuguesa Inglesa Francesa Inglesa Portuguesa

»

PROCEDÊNCIA

América do Norte América do Sul Londres América do Sul

— Açores e Madeira América do Sul América do Sul

— Mediterrâneo Mediterrâneo Brasil Southampton Trinidad

— América Central África Oriental

— Norte

— África Ocidental Nova Iorque Açores e Madeira América do Sul Mediterrâneo Norte

— Ponta Delgada

DESTINO

Mediterrâneo Mediterrâneo Londres Mediterrâneo Madeira e Açores

— •

Norte Norte

África Oriental América do Sul América do Norte Norte

Southampton Southampton África Ocidental

Ponta Delgada Guiné

América do Sul África Oriental

— Nova Iorque

— Norte

América do Sul América do Sul América Central

NOME DO ARMADOR

OU DO AGENTE DE NAVEGAÇÃO |

E. Pinto Basto & C . \ L."*

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C , L.""

James Rawes & C." L.

,d

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C", L."*

Empresa Insulana de Navegação Empresa Insulana de Navegação Garland, Laidley & C." L.

td

João de Brito, L."*

Companhia Colonial de Navegação Agência Marítima Transatlântica, L."*

E. Pinto Basto & C.

a

, L.

d

' Garland, Laidley &.C.° L.

td

James Rawes & C", L.

td

James Kawes & C." L.

td

Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes

Companhia Colonial de Navegação Companhia Nacional de Navegação . Empresa Insulana de Navegação

Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes

João de Brito, L.

d

*

Companhia Colonial de Navegação Companhia Nacional de Navegação E. Pinto Basto & C.*, L.

d

"

Empresa Insulana de Navegação James Rawes & C.°, L . "

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C.\ L.

d

* Garland, Laidley & C* L.

td

Companhia Colonial de Navegação 1

Empresa Insulana de Navegação

(22)

A n o X I I - N . " 1 3 8 ] J u l h o 1 9 6 2 2 1

DATA

de che- gada

15 16 16 16 16 17 17 18 20 20 20

.21 21 23

24 24

25 25 27 27 27 27 28 28 28 29 30 30 30

de saída

16 16

16 16 17 17 18 18 19 20 22 9.1

21 23 23 24 24 25 25 25 25

27 27 27

28 30

30 30

N O M E DO NAVIO

NACIONA- LIDADE

Franca «C» (exc.) Funchal

Manuel Alfredo Amazon Olympia Chusan (exc.) Príncipe Perfeito Salta

Carvalho Araújo Or sova

Vera Cruz (exc.) Funchal

Paraguay Star Victoria (exc.) Príncipe Perfeito

(exc.) Império Corrientes Timor Funchal Moçambique Uige Vulcania índia Ana Mafalda Anselm Cabo San Roque

(exc.) Funchal Ascania Uruguay Star Charles Tellier Príncipe Perfeito ' (exc.)

Vera Cruz (exc/

Saturnia

}Y

/

illetii Ruys (exc.)' Alfredo da Silva Olympia

Cabo San Vicente Italiana Portuguesa

» Inglesa Liberiana Inglesa Portuguesa Argentina Portuguesa Inglesa Portuguesa

» Inglesa Panameana Portuguesa

» Argentina Portuguesa

»

»

» Italiana Porcuguesa

PROCEDÊNCIA

Génova Guiné Norte Mediterrâneo Southampton África Oriental Mediterrâneo Inglaterra Tenerife e Madeira América do Sul Havre

África Oriental América do Sul Leixões

África Ocidental América do Norte

DESTINO

Inglesa Espanhola Portuguesa Italiana Inglesa Francesa Portuguesa

» Italiana Holandesa Portuguesa Liberiana Espanhola

Norte Mediterrâneo

Tenerife e Madeira Norte

Norte

América do Sul Açores e Madein Mediterrâneo Mediterrâneo Roterdão Guiné

América do Norte Mediterrâneo

Génova

Madeira e Tenerife

América do Sul América do Norte Southampton América do Sul Madeira e Açores Austrália Mediterrâneo Norte Génova

Madeira e Açores Mediterrâneo África Ocidental Madeira e Tenerife

| África Oriental Mediterrâneo Oriente Guiné Brasil Mediterrâneo Améiica Central América do Sul Norte

NOME DO ARMADOR OU DO AGENTE DE NAVEGAÇÃO

América do Norte Roterdão

Mediterrâneo América do Sul

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C.

a

, L.

d

'' Empresa Insulana de Navegação

Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes

James Rawes & C." L.

td

Carlos Gomes & C." L.""

James Rawes & C." L.

td

Companhia Nacional de Navegação Sociedade Comercial Orty, Antunes & C", L.

d

* Empresa Insulana de Navegação

E. Pinto Basto & C.°, L.

da

Companhia Colonial de Navegação Empresa Insulana de Navegação Garland, Laidley & C." L.

td

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C.*, L.*

1

* Companhia Nacional de Navegação Companhia Colonial de Navegação Sociedade Comercial Orey, Antunes & C.

a

, L."' Companhia Nacional de Navegação Empresa Insulana de Navegação Companhia Nacional de Navegação

Companhia Colonial de Navegação E. Pinto Basto & C", L.

da

Companhia Nacional de Navegação Sociedade Geral de Comércio, Indústria e

Transporte-,

Garland, Laidley & C." L.

td

• •'•..•

Agência Marítima Transatlântica, L.

d

* Empresa Insulana de Navegação Sociedade Marítima Argonauta, L.""

Garland, Laidley & C." L.'"

João de Brito, L."

a

Companhia Nacional de Navegação Companhia Colonial de Navegação E. Pinto Basto & C.

a

, L.

da

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C.

a

, L.""

Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes

Carlos Gomes & C* L.

da

Agência Marítima Transatlântica, L.

aa

Nota: A presente lista, elaborada com elementos fornecidos pelos ARMADORES e pelos AGENTES DE NAVEGAÇÃO, refere-se

apenas aos navios de passageiros cujas datas de chegada e de saída se podem prever.

(23)

2 2 B o l e t i m d o P o r t o d e L i s b o a

NAVIOS DE CARGA

NO P O R T O DE L I S B O A

T R Á F I C O P R E V I S T O E M A G O S T O D E 1 9 6 2

Data saída de

1

2

3

4 5

6

7

8

NOME DO NAVIO

Cala Nova Dunstan Exiria Lisbona Valencia

Vinia Appingedam Cala Valldemosa Nagasaki Sumatra Zadar Lanrick Merak N Samos Talisman Exporter Kirsten Torm Madjoe Zenica

Allobrogia Agnete Torm Exilona Borre by Jpliette Meidoorn j Theben

DESTINO

Baiona e Nantes Leixões e Liverpool Montreal e Chicago Livorno e Génova

Portos da Suécie e Finlândia Estocolmo

Antuérpia e Rcterdão Baiona e Nantes

Portos do Extremo Oriente Portos do Golfo Pérsico Londres e Hull Aberdeen e Leith Nantes

Porto; do Levante Portos da Austrália Nova Iorque e Baltimore Barcelona e Génova Leixões e Manchester Canadá e Grandes Lagos Génova e Marselha Nova Iorque e Filadélfia Telavive e Haifa Copenhaga

Toronto e Hamilton Antuérpia e Roterdão Portos do Extremo Oriente

NOME DO ARMADOR OU DO AGENTE DE NAVEGAÇÃO

Agência Marítima «Ocidente», L.""

Garland, Laidley & C.

0

L.

1

"

E. Pinto Basto & C.

a

, L.""

Sociedade Marítima Argonauta, L.""

D. A. Knudsen & C." L.'"

D. A. Knudsen & C.° L.

td

Garland, Laidley & C.° L.

td

Agência Marítima «Ocidente», L.

da

Otto Wang, L.

da

Otto Wang, L.

da

Agência Marítima «Ocidente», L.

da

Johan Beckman, L "

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C.

a

, L."*

Johan Beckman, L

tl1

Otto Wang, L.<"

E. Pinto Basto & C", L."*

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C.

a

, L.

d

".

Agência Vairon Portuguesa, L.

da

Agência Marítima «Ocidente», L.

da

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C.

a

L.

d

"

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C.

a

, L."' E. Pinto Basto & C*. L.""

Johan Beckmann, L.

da

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C." L.

d

"

James Rawes & C.°, L.

td

i

Otto Wang, L.

da

(24)

A n o X l l - N . " 1 3 8 \ J u l h o 1 9 6 2 2 3

Data saída de

10 11

12

13

14

15

16

NOME DO NAVIO

19 20

Lagoa Slovenija Venezia Vis Kungaland Pozarica Aragon B. Inverclyde Cala Antena Travancore Megrez-N Ponta Garça Tungsha Açores Pont Aven Fiat

Mina Sorriego Seamew Siviglia Amazon Chanteloup Da Capo Génova Naxos Sicilia Fambo

Kirribilli Lemnos Marquette Tarija Tricolor Merak N Baska Executor Expeditor Lanrick

DESTINO

Ponta Delgada e Hamburgo Nova Iorque e Baltimore

Livorno, Génova e Barcelona Londres e Roterdão

Portos da índia Londres Londres Glásgua

Ceuta e Marselha Portos do Golfo Pérsico Génova e Marselha Antuérpia e Havre Portos da Austrália

Ponta Delgada e Nova Iorque Ruão

Manchester e Belfast Nantes e Baiona Bristol e Dublim Bari, Trieste e Veneza Portos da América do Sul Bordéus

Antuérpia e Roterdão Livorno e Génova Copenhaga

Portos da Suécia e Finlândia Antuérpia e Roterdão Portos de Nova Zelândia Portos do Levante Montreal e Chicago Portos do Extremo Oriente Portos da Austrália Génova e Marselha Nova Iorque e Bostão Nova Iorque e Filadélfia Montreal e Chicago Aberdeen e Leith

N O M E DO ARMADOR OU DO AGENTE DE NAVEGAÇÃO

Manuel-Pinheiro Chagas Agência Marítima «Ocidente», L.

d

'' D. A. Knudsen & C." L . "

Agência Marítima «Ocidente», L.

da

Otto Wang, L.

da

E. Pinto Basto & C.

a

, L.""

James Rawes & C.° L.

, d

E. Pinto Basto & C.

a

, L.

da

Agência Marítima «Ocidente», L.'

la

Otto Wang, L.

da

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C", L.

d

'

>

Manuel Pinheiro Chagas Otto Wang, L.""

Manuel Pinheiro Chagas

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C." L."' Agência Vairon Portuguesa, L.

d

*

Agência Marítima «Ocidente», L.

da

E. Pinto Basto & C.

a

, L.

da

Sociedade Marítima Argonauta, L.

d

"

James Rawes & C." L.

td

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C." L.

d

' Garland, Laidley & C", L.

td

Sociedade Marítima Argonauta, L.*

1

'' Johan Beckmann, L.

td

D. A. Knudsen & C.

0

L.

,d

James Rawes & C." L.

td

Otto Wang, L.

da

Johan Beckmann, L.

d

*

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C." L.

d

Otto Wang, L.

da

Otto Wang, L.

d

"

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C.

a

, L.

d

Agência Marítima «Ocidente», L.

da

E: Pinto Basto & C.

a

, L.

da

E. Pinto Basto & C.

a

, L.""

Johan Beckmann, L.

td

(25)

2 4 B o l e t i m d o P o r t o d e L i s b o a

Data saída de

22

23

24

25

26

27

28

: 3 0

31

NOME DO NAVIO

Monte Naranco Rijeka

Appingedam .., • . Marstenen

Almeria Export Aide Bygholm Cala Blanca ••

Japan Potosi

Meidoori , . . Vares

Madjoe Mugia Nippon Kirsten Torm Pont- Aven San Miguel . Aíegrez N . Monte Brasil Tekla Torm Douala Fiat Lisbona Sete Cidades Venezia Br eager

DESTINO • , • •

Gloucester e Wilmington Londres e Antuérpia Antuérpia e Roterdão Argel e Génova Savona e Marselha Telavive e Haifa Copenhaga Livorno e Marselha Portos do Golfo Pérsico Curaçao e Valparaiso Antuérpia e Roterdão Canadá e Grandes Lagos Manchester e Dublim

Istambul e Iskenderun Portos do Mar Vermelho

Nova Iorque e Baltimore Ruão

P. Delgada e Hamburgo Bordéus e Nantes Açores e Nova Iorque Alicante e Génova Montreal e Chicago Manchester e Glásgua Livorno e Génova Antuérpia e Havre Portos da Suécia Copenhaga

NOME DO -ARMADOR OU DO AGENTE DE NAVEGAÇÃO

i

Agência Marítima «Ocidente», L.

d,

Agência Marítima «Ocidente», L.""

Garland, Laidley & C." L.

,d

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C", L.

1

"

D. A. Knudsen & C." L . "

E. Pinto Basto & C . \ L.

da

Johan Beckmann, L.

da

Agência Marítima «Ocidente», L.

d

* Otto Wang, L.

da

E. Pinto Basto & C.

a

, L.""

James Rawes & C." L.

td

Agência Marítima «Ocidente», L.

d

* Agência Vairon Portuguesa, L.

da

Agência Marítima «Ocidente», L.

d

* Otto Wang, L."*

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C." L.

d

* Sociedade Comercial Orey, Antunes & C . \ L.

d

"

Manuel Pinheiro Chagas

Sociedade Comercial Orey, Antunes & C." L.

d

* Manuel Pinheiro Chagas

Sociedade Comercial Orey, Antunes & O , L.

d

* Sociedade Comercial Orey, Antunes & C." L.

da

Agência Vairon Portuguesa, L.""

Sociedade Marítima Argonauta, L."' Manuel Pinheiro Chagas

D. A. Knudsen & C

1

Ltd.

Johan Beckmann, L.'

la

,

Nota: A presente lista, elaborada com elementos fornecidos pelos ARMADORES e pelos AGENTES DE NAVEGAÇÃO, refere se

apenas aos navios de carga cujas datas de saída se podem prever.

(26)

Ano X l l - N . " 138 \ J u l h o 196 2 2 }

A C T I V I D A D E

D O

M

J u l h o de 1 9 6 2

R e s u m o

NAVIOS — Entraram no porto de Lisboa 457 navios (abstraídos os da pesca costeira) com a arqueação bruta total de 1 602 845 t , superior à do mês precedente (I 5 1 0 5 3 1 ) .

MERCADORIAS — A movimentação de mercadorias foi no total de 544 658 t.

(das quais 378 373 desembarcadas e 166 285 embarcadas), contra 418 432 em junho.

PASSAGEIROS — Movimentaram-se no porto em Julho 27 834 passageiros marítimos, sendo 5 589 embarcados, 5 955 desembarcados e 16 290 em trânsito, total aquele inferior ao do mês de Junho, de 27 946 passageiros.

O tráfego de passageiros fluviais, com a exclusão da carreira Terreiro do Paço-Barreiro afecta ao movimento ferroviário, atingiu 1 992 035 passageiros, contra 1 7 0 9 571 passageiros no mês anterior.

RECEITA — A receita corrente do porto foi de 9 989 contos, superior à

de Junho de 9 696 contos.

(27)

2 6 B o l e t i m d o P o r t o d e L i s b o a

E C E I T A S O P O R T

•illl

MT

• * • • • • •

MP» 99

J U L H O

1 9 6 2

rOTVU 25 973 CONTOS

ORIGENS

C o b r a n ç a s (pelos serviços de tesouraria) Entreposto de Alcântara-Norte

» de Alcântara-Sul ... ...

» de Santos

» do Jardim do Tabaco

» de Santa Apolónia Cais de Alcântara

» de Santos

» do Jardim do Tabaco

» do Poço do Bispo

» da Matinha

» da Margem Sul

Taxas de porto e de tráfego não incluídas nas receitas de entrepostos e de cais

Taxa de porto paga por meio de vinhetas Abastecimento de água ...

Estações marítimas e fluviais Material de apetrechamento portuário Vias férreas

Concessão do estaleiro naval Acostagem de navios Ocupação de armazéns Ocupação de terrenos Ocupação de leito do rio Ocupação de muralhas

Licenças e autorizações de outras ocupações ...

Serviço marítimo Dragagens

Estacionamento de navios

Venda de terrenos e indemnizações por avarias Receitas diversas

Semoventes terrestres

A transportar

DISCRIMINAÇÃO

Número de recibos Importâncias

3 087 3 288 4 4 1 4 3 659

2 000 16 448

1 478 978550 954 609$80 1-151 425$40 810 638$60

551 193$20 4 946 845$50 352

41 190 174 48 43 1 863 -" "' —

188 118 948 51 12 336 95 87 1 111 386 1 300 1 278

848

4 776

30 034$40 3 278$80 11 764$80 31 297$70 58 074$10 13 412$90 1 395 909$70

53 912$20 104 Ol6$60 343 667$50 543 293$40 15 197$30 15 112 066$85

143 150$90 109 582$30 367 504$50

• — s — 6 049$60 17 374$30 840 459$60 73 503$00 489 873$40 5 400$00 83 461$50

• — ? —

147 862$70

19 704 422$65

I

22 072 24 799 130$85

(28)

A n o X l l - N . " 1 3 8 | J u l h o 1 9 6 2 2 7

ORIGENS

Transporte C o b r a n ç a s n o s cais Cais de Alcântara

» de Santos

» do Jardim do Tabaco

» do Poço do Bispo

» da Matinha

» da Margem Sul Estação Fluvial de Belém

» » do Terreiro do Paço

» » da Ribeira Nova

Adicional de 15 %, consignado ao Fundo de Melhoramentos

Total de Julho de 1962 Para comparação :

Total de Julho de 196l Total de Junho de 1962 Total de Junho de 1961

DISCRIMINAÇÃO Número de recibos

22 072

Importâncias

24 799 130$85

130 1 569 1 409 392 243 294 4 922 12 083

2 030 23 072

45 144

49 643 41 474 46 798

5 764$50 50 213$20 18 06l$00 75 631$00 13 368|O0 9 745$50 40 402$60 87 083$00

7 038$20 307 307$0O 866 691$ 15 25 973 129$00

20 073 612^20 10 889 225$20 9 795 787$ 10

Receita corrente

Resumo:

1 9 6 2 - J u l h o 9 988 971$00 Janeiro a Junho 64 249 380$64

74 238 351$64 Para comparação:

1 9 6 1 - J u l h o 12 922 505$00 Janeiro a Junho 62 549 097$44

75 471602$44

Receita da con- cessão do esta- leiro naval

15 112 06ó$80 6 685 343$96

Receita consignada ao Fundo de Me- lhoramentos (Ven- das de terrenos, i n d e m n i z a ç õ e s e saldos de gerência,

e adicional de 15 %)

872 091$20 8 027 795$ 10

Total

25 973 129$00 78 962 519$70 21 797 410$76 8 899 886$30 104 935 648$70

7 148 477$00 8 020 210$76

2 630$0O 7 417 828$80

20 073 612$00 77 987 137$0O 15 168 687$76 7 420 458$80 98 060 749$00

Situação de contas 1962 - Janeiro a Julho

Receita cobrada (Contos)

104 936

Despesa orçamental (Contos)

92 055

Saldo (Contos)

12 881

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