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Meio Ambiente e Qualidade de Vida

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Academic year: 2022

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Fundador e Presidente do Conselho de Administração:

Janguê Diniz Diretor-Presidente:

Jânyo Diniz

Diretor de Inovação e Serviços:

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Diretoria Executiva de Ensino:

Adriano Azevedo

Diretoria de Ensino a Distância:

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Créditos Institucionais

Todos os direitos reservados 2020 by Telesapiens

Meio Ambiente e Qualidade de

Vida

(2)

Olá. Meu nome é Tamara Zamadei. Sou doutora em Física Ambiental e mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), especialista em Direito Ambiental pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Apesar da minha formação básica ser em Ciências Agrárias, pois sou bacharel em Engenharia Florestal pela UFMT, decidi seguir a carreira acadêmica. Durante o período de 2013 a 2019, atuei como pesquisadora na área ambiental, com foco na interação biosfera-atmosfera. Possuo experiência na educação à distância e presencial, tendo ocupado diferentes cargos em instituições de ensino públicas e privadas, como UFMT, UFMS, Unemat, Grupo Ser Educacional, Kroton, dentre outras. Sou apaixonada pelas Ciências Ambientais e acredito que todo conhecimento deve ser compartilhado. Por este motivo fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes.

Estou muito feliz em poder trilhar este caminho junto com você!

A AUTORA

TAMARA ZAMADEI

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ICONOGRÁFICOS

Esses ícones que irão aparecer em sua trilha de aprendizagem significam:

OBJETIVO Breve descrição do objetivo

de aprendizagem; +

OBSERVAÇÃO Uma nota explicativa

sobre o que acaba de ser dito;

CITAÇÃO Parte retirada de um texto;

RESUMINDO Uma síntese das últimas abordagens;

TESTANDO Sugestão de práticas ou exercícios para fixação do

conteúdo;

DEFINIÇÃO Definição de um

conceito;

IMPORTANTE O conteúdo em destaque

precisa ser priorizado;

ACESSE Links úteis para fixação do conteúdo;

Um atalho para resolver DICA algo que foi introduzido no

conteúdo;

SAIBA MAIS Informações adicionais

sobre o conteúdo e temas afins;

+ +

+ EXPLICANDO

DIFERENTE Um jeito diferente e mais simples de explicar o que acaba de ser explicado;

SOLUÇÃO Resolução passo a passo de um problema

ou exercício;

EXEMPLO Explicação do conteúdo ou

conceito partindo de um caso prático;

CURIOSIDADE Indicação de curiosidades e fatos para reflexão sobre

o tema em estudo;

PALAVRA DO AUTOR Uma opinião pessoal e particular do autor da obra;

REFLITA O texto destacado deve

ser alvo de reflexão.

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SUMÁRIO

Identificando os impactos da ação humana no meio ambiente ...10 Atividades antrópicas sobre o meio ambiente ... 10 Compreendendo os riscos da degradação ambiental à saúde humana ...20 Problemas ambientais e seus impactos na saúde ... 20 Assimilando a importância da preservação ambiental ....29 Preservação do meio ambiente ... 29 Percebendo os reflexos da conscientização ambiental ...36 Comportamento humano quanto a prevenção da poluição . 36

(5)

UNIDADE

02

IMPLICAÇÕES DAS AÇÕES ANTRÓPICAS

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Você sabia que toda ação antrópica traz consequências ao meio ambiente? Sejam elas positivas ou negativas, o fato é que o homem vem transformando a paisagem há centenas de milhares de anos, e os efeitos podem ser sentidos em diversas esferas. Nesta unidade, você estudará acerca das implicações das atividades humanas, os problemas ambientais ocasionados e seus reflexos na saúde humana. O primeiro capítulo aborda ações lesivas ao meio ambiente como o desmatamento e as queimadas, e suas decorrências à biodiversidade. Também é dado ênfase à poluição como impacto da pressão ambiental. Essa ainda é relacionada no segundo capítulo com a maior incidência de problemas de saúde. Os desastres ambientais de origem humana também são expostos como prejudiciais, causadores de doenças e até mesmo de mortes. O terceiro e quarto capítulos tratam da importância do comportamento de preservação ambiental, em especial da prevenção da poluição, bem como as ações que podem ser colocadas em prática visando tais objetivos. Preparado para desenvolver diversas competências? Bons estudos!

INTRODUÇÃO

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Olá. Seja muito bem-vindo a nossa Unidade 2. Nesta unidade, o nosso objetivo é auxiliá-lo no desenvolvimento das seguintes competências profissionais:

OBJETIVOS

Identificar os impactos da ação humana no meio ambiente;

Reconhecer os riscos da degradação ambiental à saúde humana;

Explicar a importância da preservação ambiental;

Analisar os reflexos da conscientização ambiental.

Então? Está preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? Ao trabalho!

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Identificando os impactos da ação humana no meio ambiente

OBJETIVO

Ao término deste capítulo, você será capaz de identificar as principais consequências das atividades antrópicas sobre a natureza, e como isto afeta a relação do homem com o meio.

E então? Preparado para desenvolver mais esta competência?

Vamos lá! Bons estudos!

Atividades antrópicas sobre o meio ambiente

Olá aluno, estamos na segunda unidade da disciplina e pressuponho que você já deve estar habituado com o termo

“atividade antrópica”. Anteriormente já tratamos a respeito de algumas, como as queimadas e o desmatamento.

As atividades antrópicas são todas aquelas resultantes da ação do homem, e quando se trata de meio ambiente, este assunto torna-se um tanto quanto preocupante. Isso porque a atual situação de degradação ambiental é derivada das atitudes e ações do ser humano ao longo dos séculos.

Desde o início dos tempos, o homem utiliza os recursos naturais como base para a sobrevivência. As escalas de uso mudaram com a evolução humana e as diferentes formas de organização da sociedade, e pode-se afirmar que o grau de utilização ultrapassou a capacidade do meio ambiente de renovação.

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A ocupação humana de uma localidade inicia-se com uma atividade responsável por vários impactos negativos ao meio: o desmatamento. Pare e pense em como eram as cidades que hoje habitamos há centenas de anos atrás...

ACESSE

Antes da colonização, o Brasil tinha seu território coberto por vegetação nativa. Acesse a reportagem “Antes dos portugueses, SP teve floresta tropical, Cerrado e mini-Pantanal” de João Fellet publicada no site BBC News através do link https://bbc.

in/2GmrTBc e confira como era o Estado de São Paulo antes da chegada dos portugueses. Acesso em: 24 jan. 2020.

Para sermos mais específicos, convido-o a refletir sobre a atual situação ambiental do nosso país. O Brasil foi “descoberto”

pelos portugueses em 1500, porém a civilização recém-chegada ao território foi recepcionada por indígenas, habitantes nativos locais. Estas comunidades foram responsáveis pelas primeiras alterações na paisagem, antes mesmo de os navegadores desembarcarem em solo brasileiro.

Você pode estar se perguntando como podemos “culpar”

(aqui o verbo culpar teria o mesmo significado de apontar, mas que fique claro que não estamos negativando a importância indígena para a nossa história) os índios nativos por interferir na natureza... mas se pararmos para pensar, atividades como caça e pesca para própria subsistência também têm consequências em um ambiente até então intocado.

Uma pesquisa publicada na revista Science em 2017 (LEVIS et al.) revela que a composição vegetal da Floresta Amazônica tem influência dos povos pré-colombianos que ocupavam a região. Isso pode ser afirmado devido à ampla

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distribuição de espécies cultivadas e/ou domesticadas, a Trema micrantha é um exemplo.

Então, como você pôde perceber, as modificações na paisagem por atividades antrópicas tiveram início há milhares de anos, mesmo em ambientes considerados pela sociedade moderna como intocados.

Voltando ao ponto principal da nossa discussão, o desmatamento é a ação que dá início à ocupação humana. A Figura 1 mostra que em 2018 nosso país contava com apenas 67% do seu território coberto por vegetação nativa, e esse número vem sendo reduzido gradativamente (PROJETO MAPBIOMAS, 2019).

Figura 1- Infográfico contendo dados sobre o uso do solo brasileiro.

Fonte: Adaptado pelo autor

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Como consequências da redução de vegetação nativa têm- se diversos impactos negativos que comprometem o equilíbrio dos ecossistemas, dentre os principais podemos citar a erosão, a perda de habitats e da biodiversidade. Vejamos a seguir alguns dados interessantes acerca destes assuntos.

A expansão das fronteiras agrícolas se dá através da conversão de florestas nativas em áreas produtivas, uma das principais causas do desmatamento no país. Dentre as consequências da retirada da cobertura vegetal do solo estão os processos erosivos.

Com a supressão da vegetação, as taxas de interceptação de água da chuva e infiltração na área são reduzidas, e o escoamento superficial aumenta. Assim, pode-se afirmar que o desmatamento interfere diretamente no balanço hídrico, aumenta o carreamento de solo e intensifica o assoreamento (deposição de sedimentos) dos rios.

ACESSE

Acesse o link:https://bit.ly/3n76tJ6 e assista a reportagem

“Desmatamento aumenta em 20 vezes a perda de água da chuva, aponta USP” para entender mais a respeito do assunto.

Além da erosão, o desmatamento provoca perda de biodiversidade, como citado anteriormente. “O Brasil é o país mais rico em biodiversidade do planeta. São reconhecidas 46.447 espécies de plantas e 117.096 de animais, o que o coloca em primeiro lugar no número de espécies de anfíbios e primatas em todo o mundo, segundo em mamíferos e terceiro em aves e répteis” (ICMBio, 2018, p. 43).

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O desmatamento provoca morte e extinção de espécies da fauna e da flora. Só no Brasil contamos com 1.182 espécies da fauna ameaçadas de extinção (categorizadas como vulneráveis, em perigo ou criticamente em perigo) e dez consideradas extintas (na natureza, regionalmente ou globalmente).

Desde 1968, o Brasil elabora listas de espécies ameaçadas de extinção. No ano de 2018 foi lançada a primeira edição do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, que apresenta o estado de conservação da fauna brasileira. De acordo com o grau de risco de extinção a que é exposta, uma espécie animal pode ser categorizada como: menos preocupante, quase ameaçada, vulnerável, em perigo, criticamente em perigo, regionalmente extinta, extinta na natureza, ou extinta. Acesse o livro através do link e saiba mais: https://bit.ly/34cZoyg (Acesso em: 27 jan. 2020).

O desmatamento também provoca a destruição de habitats que levam à perda de biodiversidade. As florestas servem como abrigo e fonte de alimento para diversas espécies animais, que acabam perdendo seu refúgio devido às ações de desflorestamento.

Para que você tenha noção de como o desmatamento pode ocasionar a perda de biodiversidade pela destruição de habitats, trouxe um exemplo. A espécie de ave Philydor novaesi, popularmente conhecida como limpa-folha-do-nordeste, foi considerada extinta recentemente. Tratava-se de uma espécie endêmica do Brasil, rara, que habitava os Estados de Alagoas e de Pernambuco. Sua extinção, publicada em 2018, deve-se à conversão de áreas de floresta em pastagens e plantações, que levaram à supressão de bromélias das quais a espécie parecia ser dependente (ICMBio, 2018).

Quantas espécies animais sofrem diariamente pela perda de seus locais de sobrevivência? O desmatamento é apenas uma das causas... Também podem ser citadas outras, por exemplo as queimadas.

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Recentemente, o mundo tem sofrido com os incêndios florestais. São vários os impactos ambientais e até mesmo socioeconômicos ocasionados pelas queimadas. Perda de habitats e de biodiversidade, problemas de saúde, acidentes e até mesmo mortes são consequências diretas destes eventos.

No ano de 2019, os incêndios que destruíram milhões de hectares de floresta na Sibéria foram relacionados até mesmo com o degelo no Ártico (RFI, 2019). O fogo ocorre localmente, mas as consequências ambientais são a nível global.

Acesse a reportagem “Especialistas alertam para consequências ambientais de incêndios na Sibéria” publicada no link https://glo.bo/3cHNXlO e saiba mais sobre o assunto.

Acesso em: 27 jan. 2020.

Mas não precisamos ir muito longe para observar os estragos provocados pelos incêndios florestais... Em 2019, o Brasil também foi alvo da atenção da população e de autoridades por esse motivo. Você se recorda dos episódios acontecidos naquele ano? O Estado que você reside também sofreu com as queimadas?

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) (2020), em 2019 o Brasil registrou 197.632 focos de incêndio, aproximadamente 50% a mais do que no ano anterior, situação alarmante que provocou uma série de debates.

O bioma mais afetado foi a Amazônia, onde ocorreram 45% das queimadas, sendo os Estados do Mato Grosso (15,8%) e do Pará (15,3%) os mais acometidos pelos incêndios.

Entre as causas dos incêndios florestais, podemos citar as de origem natural. Condições climáticas como baixa umidade relativa e elevadas temperaturas do ar combinadas a descargas atmosféricas favorecem a ocorrência de combustão espontânea, especialmente em regiões como o Cerrado.

“O fogo no Cerrado é considerado um distúrbio natural e integrante de sua dinâmica, e as queimadas naturais podem

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ser importantes para a manutenção dos processos ecológicos e da biodiversidade” (FAPESP, 2008, p. 103). Nesse bioma, a supressão do fogo tem resultado em perda de biodiversidade.

Engraçado, não? A interferência humana, neste caso, coibindo o fogo, também tem ocasionado impactos.

No Cerrado, o fogo é essencial para manutenção da estrutura da floresta e sua supressão tem impactos negativos na biodiversidade, como afirma a professora e pesquisadora Dra.

Giselda Durigan citada por Arantes (2017): “O Cerrado vai ficando cada vez mais cheio de árvores e começa a virar floresta.

Como quatro quintos da biodiversidade de plantas desse bioma estão no estrato herbáceo, virar floresta constitui uma enorme perda de biodiversidade. A maioria das plantas do Cerrado não suporta a sombra. Então, quando o dossel formado pelas copas das árvores se fecha e sombreia o solo, centenas de espécies de plantas endêmicas desaparecem” (ARANTES, 2017).

Apesar da possibilidade de início de incêndios por causas naturais, mais de 90% ocorrem devido à ação humana (ICMBio, 2016). A Figura 2 ilustra as queimadas de grandes proporções decorrentes da imprudência do homem, que se tornam grandes ameaças não só à fauna e flora, mas também às populações que habitam no entorno.

Figura 2- Os incêndios florestais são uma grande ameaça às comunidades vizinhas.

Fonte: Pixabay

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Além dos impactos ambientais ocasionados pelas queimadas, os aerossóis em suspensão na atmosfera provenientes destes eventos são responsáveis por doenças respiratórias. Mais adiante, teremos um capítulo dedicado somente às consequências da degradação ambiental à saúde humana.

Os aerossóis atmosféricos são partículas sólidas ou gotículas com dimensões inferiores a 100 µm suspensas na atmosfera. Podem ter origem de fontes naturais (ex.: aerossóis marinhos, pólen, poeira do solo) ou antrópicas (ex.: queima de biomassa e combustíveis fósseis) (ALVES, 2005; COSTA et al., 2014).

A poluição também é um dos impactos negativos decorrentes de ações antrópicas como as queimadas. De acordo com a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981):

Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende- se por: [...]

III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

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Além das queimadas, muitas outras atividades antrópicas resultam na poluição, como o uso indevido de agrotóxicos, lançamento de resíduos industriais sem tratamento em rios e mares, queima de combustíveis fósseis, dentre tantas outras.

“Resíduos são matérias-primas que não foram transformadas em produtos comercializáveis ou em matérias- primas a serem usadas como insumos em outro processo de produção. Eles incluem todos os materiais sólidos, líquidos e gasosos que são emitidos no ar, na água ou no solo, bem como o ruído e a emissão de calor” (KIPERSTOK, 2002, p. 72).

A poluição atmosférica ocasionada pela queima de combustíveis fósseis é um exemplo. De acordo com o Relatório Global sobre Transportes e Mudanças Climáticas (Transport and Climate Change: Global Status Report, 2018), as emissões de CO2 por veículos tiveram aumento de 38% no país entre 2000 e 2016. O crescimento é superior à taxa de 23% observada para a América Latina no mesmo período. Números que têm efeito direto sobre o meio ambiente.

Adiante, no último capítulo, você verá como a conscientização ambiental tem contribuído para mudanças no comportamento humano, principalmente quanto à prevenção da poluição. A seguir, estudaremos acerca dos efeitos da degradação ambiental à saúde humana.

Leia mais a respeito dos efeitos negativos das atividades antrópicas sobre a biodiversidade na página “Impactos sobre a Biodiversidade”, disponível no site do Ministério do Meio Ambiente, através do link: https://bit.ly/33g9QFN (Acesso em:

30 jan. 2020).

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RESUMINDO

E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que as atividades antrópicas são aquelas decorrentes da ação humana, que trazem diversos impactos ao meio ambiente, sejam eles positivos ou negativos.

Dentre as atividades lesivas, abordamos o desmatamento e as queimadas, que ocasionam, dentre suas consequências, a perda de habitats e biodiversidade. Você estudou exemplos acerca dos resultados destes efeitos adversos, como a extinção de uma espécie de ave endêmica no país devido à supressão da floresta para expansão agropecuária. Aprendeu também que a modificação da paisagem se deu antes mesmo da colonização, pelas comunidades tradicionais que habitavam os territórios.

Viu que a Floresta Amazônica, considerada intocada até a chegada dos portugueses, teve sua estrutura modificada pelo cultivo e pela domesticação de espécies florestais pelos povos pré-colombianos. Até mesmo a interferência humana no sentido de coibir as queimadas espontâneas no Cerrado, que em um primeiro momento parece benéfica, acaba por interferir na estrutura da floresta. Com isso, pudemos perceber que a maioria das atividades antrópicas traz consigo algum tipo de dano à natureza. A poluição também foi assunto destaque deste capítulo;

abordamos sua definição e formas de apresentação, bem como suas possíveis fontes.

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Compreendendo os riscos da degradação ambiental à saúde humana

OBJETIVO

Ao finalizar este capítulo, você será capaz de reconhecer os riscos ambientais à saúde humana. Os impactos negativos decorrentes das atividades antrópicas podem ser responsáveis por doenças e até mesmo mortes. Vamos avançar no assunto? Boa leitura!

Problemas ambientais e seus impactos na saúde

No capítulo anterior, discutimos acerca das atividades antrópicas e suas consequências ao meio ambiente. Os impactos negativos não atingem somente a natureza, mas também a saúde do ser humano. Como exemplo, podemos citar a relação existente entre os aerossóis provenientes de queimadas e o aumento no número de casos de doenças respiratórias.

De acordo com pesquisa publicada pela Fiocruz em 2019, residir em uma cidade próxima a locais de incêndio aumenta em 36% a probabilidade de internação por doenças respiratórias. “As queimadas e a consequente emissão de gases, material particulado, compostos orgânicos voláteis na atmosfera comprometem as condições de saúde das populações nas suas áreas de influência” (FIOCRUZ, 2019, p. 2).

Ainda com relação às doenças respiratórias, também pode- se afirmar que o desmatamento é uma das razões para o aumento no número de casos. A ausência de vegetação contribui para a

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redução nos níveis de umidade relativa do ar e para a elevação das temperaturas, o que interfere diretamente na saúde humana.

Você sabia que, quando falamos em aerossóis provenientes de queimadas, estamos nos referindo à poluição atmosférica?

Nas grandes cidades, esse tipo de poluição é ocasionado não só pelos incêndios, mas também pela queima de combustíveis fósseis pelas indústrias e pelos veículos automotores.

Os centros urbanos contam com uma grande quantidade de veículos circulando e queimando a todo instante combustíveis responsáveis pela emissão de gases tóxicos. “Os poluentes emitidos pelas fontes móveis carregam diversas substâncias tóxicas que, em contato com o sistema respiratório, podem produzir vários efeitos negativos sobre a saúde” (TEIXEIRA et al., 2008, p. 247-248).

Como você pode observar na Figura 4, além do dióxido de carbono (CO2), os veículos emitem outros gases e substâncias nocivas. Veja no Quadro 1 os principais poluentes veiculares e seus efeitos à saúde humana.

Poluentes atmosféricos são “substâncias adicionadas ao ar em quantidade suficiente para produzir efeito mensurável na fauna, flora ou em materiais em geral” (VERGNHANINI FILHO; ETT, 2017, p. 34).

Figura 3- A queima de combustíveis fósseis por veículos automotores resulta na elevação da concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, dentre outros poluentes.

Fonte: Pixabay

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Quadro 1 - Efeitos nocivos dos principais poluentes veiculares à saúde humana.

Fonte: modificado de IPEA (2011, p. 5).

Esses poluentes também estão presentes nas emissões de efluentes gasosos pelas indústrias. Em países como a China, os níveis de contaminantes em suspensão na atmosfera são tão altos que formam os chamados “nevoeiros tóxicos”.

Provavelmente você já deve ter visto nos meios de comunicação notícias a respeito dos níveis alarmantes de poluição do ar na Ásia. A Figura 3 mostra uma cena que se repete frequentemente no dia a dia da população: a utilização de máscaras para proteção.

Figura 3 - Cena cotidiana em cidades com altos níveis de poluição atmosférica.

Fonte: Pixabay

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Além dos efeitos nocivos à saúde, a poluição atmosférica acarreta prejuízos nas demais esferas. As nuvens tóxicas são tão espessas que reduzem a visibilidade; estradas têm que ser fechadas; voos, cancelados e frequentemente atividades como aulas em escolas são suspensas por este motivo.

ACESSE

Acesse o link https://bit.ly/3ibapFa e assista à vídeo-reportagem da BBC News Brasil que mostra “Como é viver no lugar mais poluído do mundo”. Garanto que você irá se impressionar!

Conforme afirmado pelo Ministério da Saúde (BRASIL, s.d.), os efeitos da poluição atmosférica na saúde humana podem ser divididos em problemas de curto, médio e longo prazo:

Problemas de curto prazo (nos dias de alta concentração de poluentes):

• Irritação nas mucosas do nariz e dos olhos;

• Irritação na garganta (com presença de ardor e desconforto);

• Problemas respiratórios com agravamento de enfisema pulmonar e bronquite.

Problemas de médio e longo prazo (15 a 30 anos vivendo em locais com muita poluição):

• Desenvolvimento de problemas pulmonares e cardiovasculares;

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• Desenvolvimento de cardiopatias (doenças do coração);

• Diminuição da qualidade de vida;

• Diminuição da expectativa de vida (em até dois anos);

• Aumento das chances de desenvolver câncer, principalmente de pulmão.

No caso da poluição industrial, são identificadas outras formas de apresentação além da contaminação atmosférica.

Resíduos industriais tóxicos são lançados sem tratamento no meio ambiente, sendo responsáveis não só por impactos ambientais, mas também por efeitos nocivos à saúde humana.

Neste caso, as atividades industriais poluem as águas e o solo.

Diariamente, toneladas de resíduos e efluentes industriais são despejados na natureza. Como consequência, há contaminação e disseminação de doenças que trazem, inclusive, riscos à vida. As populações ribeirinhas são as mais afetadas por, em sua maioria, não terem água encanada e nem esgoto, e manterem contato direto com as águas contaminadas.

As fábricas não são as únicas responsáveis pelo lançamento de dejetos contaminados. O despejo de esgoto sem tratamento nos corpos d’água também traz riscos à saúde da população.

No Brasil são geradas 9,1 mil toneladas de esgoto por dia, destas, 3,9 mil T são encaminhadas para tratamento; 1,7 mil T é coletada, mas não é submetida a tratamento; 1,1 mil T é encaminhada para fossas sépticas e 2,4 mil T são despejadas a céu aberto (ANA, 2017). A população exposta à água e/ou solo contaminados pode adquirir doenças como verminoses e leptospirose.

Ainda quanto aos danos à saúde ocasionados pela contaminação das águas e do solo, podemos citar também como

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causa o descarte incorreto de lixo. Com o aumento do escoamento superficial devido às alterações no uso e na ocupação do solo (situação abordada no primeiro capítulo) ocorrem enchentes e inundações que carregam o lixo contribuindo para a poluição.

A poluição química, dada pela contaminação gerada por produtos químicos, resulta não só das atividades citadas anteriormente, mas também de outras ações antrópicas, como a aplicação de agrotóxicos nas lavouras. O Brasil, devido às suas dimensões continentais e por ser um grande produtor de grãos, é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. O uso indiscriminado dessas substâncias acarreta sérias consequências à natureza e à saúde humana.

Você sabia que os produtos químicos podem estar presentes até mesmo no leite materno? É isso mesmo! Uma pesquisa publicada em 2011 apresentou dados que confirmaram a presença de contaminação multirresidual por agrotóxicos em amostras de leite humano (PALMA, 2011).

As substâncias tóxicas foram encontradas no leite de mulheres residentes no município de Lucas do Rio Verde, interior do Estado de Mato Grosso. “A localização do município em relação às lavouras e possivelmente foram contaminadas através dos alimentos e componentes ambientais - ar, água, solo” (PALMA, 2011)”

E estes não são casos isolados, há relatos na literatura de mais ocorrências do mesmo gênero tanto nacionalmente quanto internacionalmente. Como consequência, além dos prejuízos à saúde materna (efeitos sobre o sistema reprodutivo e hormonal), há risco de aborto (ROJAS-SQUELLA et al., 2013; LIMA, 2017).

Desastres ambientais com causas naturais e antrópicas também podem ser citados como impactantes à saúde humana.

Como neste capítulo estamos abordando os prejuízos dos

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problemas ambientais decorrentes de ações antrópicas, iremos nos ater a este tipo de desastre.

Derramamentos de petróleo nos oceanos, rompimento de barragens de rejeitos, acidentes nucleares; esses são alguns exemplos de desastres ambientais ocasionados pelo homem.

Além dos prejuízos trazidos à natureza, pode haver contaminação e até mesmo morte de pessoas.

Lembra-se dos casos de rompimentos de barragens de rejeitos de mineração em Mariana e Brumadinho, Minas Gerais?

Ocorridos em 5 de novembro de 2015 e 25 de janeiro de 2019, respectivamente, além dos impactos ao meio ambiente, juntos causaram a morte de mais de 270 pessoas (GLOBO 2019, 2020).

Além das mortes, a lama espalhada por um total de 297,28 ha de terras é tóxica e compromete a saúde dos moradores locais (Figura 4). Prejuízos a curto, médio e longo prazo poderão ser sentidos devido aos compostos químicos presentes nos rejeitos (PEREIRA et al., 2019).

Figura 4- Busca por sobreviventes na lama de rejeitos proveniente da barragem que se rompeu em Brumadinho-MG.

Fonte: Wikimedia

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As atividades antrópicas são responsáveis pela desestabilização dos ecossistemas e consequentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde humana. É possível prevenir e mitigar esses impactos através da conscientização quanto à preservação ambiental. E é sobre este assunto que veremos a seguir.

Quer se aprofundar no tema estudado? Assista ao vídeo

“Saúde do meio ambiente” de realização da Telessaúde SC, com apoio da UFSC e do SUS. O curta nos convida a refletir sobre os riscos ambientais à saúde humana. Acesse: https://bit.

ly/2SclxqJ. (Acesso em: 30 jan. 2020).

RESUMINDO

Chegamos ao final de mais um capítulo! Espero que você tenha compreendido todas as informações que lhe foram repassadas.

Para conferirmos se você entendeu o tema estudado, vamos resumir tudo o que vimos. Neste capítulo, tratamos acerca dos problemas ambientais e seus impactos na saúde, isso porque as atividades antrópicas acarretam prejuízos não só ao meio ambiente, mas também ao próprio ser humano de forma direta.

Um dos assuntos estudados foi a relação existente entre o número de queimadas e o aumento no caso de doenças respiratórias, principalmente em crianças. Os gases tóxicos e o material particulado emitidos não só pelos incêndios, mas também veículos e pelas indústrias devido a queima de combustíveis fósseis levam ao adoecimento da população. E os prejuízos não se atém somente à saúde, mas também a outros setores, como a economia, visto que as nuvens tóxicas presentes nos grandes centros industriais impossibilitam o tráfego e as atividades cotidianas. Não só a poluição atmosférica, mas também a hídrica e a do solo provocam doenças e até mesmo mortes devido à contaminação e proliferação de vetores. Você também estudou sobre os danos à saúde acarretados pelos desastres ambientais de

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causas antrópicas. Dentre os mais perturbadores, foram citados os derramamentos de petróleo nos oceanos, o rompimento de barragens de rejeitos e os acidentes nucleares. Para finalizar, abordamos os casos de rompimento das barragens de rejeitos de Mariana e Brumadinho, em MG, que contaminaram grandes extensões de terra e rios, e levaram à morte centenas de pessoas

.

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Assimilando a importância da preservação ambiental

OBJETIVO

Ao término deste capítulo, você será capaz de explicar a importância da preservação do meio ambiente e como ela se apresenta na atualidade. As condições do meio ambiente influenciam todas as esferas, sendo, portanto, dever do ser humano preservá-lo. Preparado para progredir e desenvolver mais esta competência? Bons estudos!

Preservação do meio ambiente

Vivemos em um momento no qual a preservação do meio ambiente é abordada diariamente, desde os mais simples atos, não é mesmo? Quantas vezes somos levados a pensar nas consequências negativas que nossas atitudes acarretarão?

A escolha de produtos de origem orgânica no supermercado, a decisão de utilizar ou não sacolas plásticas, o descarte correto do lixo... São vários os exemplos que podem ser citados e que fazem parte do nosso cotidiano. A mídia nos mostra os protestos que são realizados a nível mundial, motivados por questões ambientais.

Chegamos a este nível de consciência devido à preocupação com as questões ambientais, que se tornaram alvo de atenção após a Revolução Industrial. Isso se deve aos níveis alarmantes de degradação que foram responsáveis por grandes transformações no meio ambiente.

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Mas o que é e qual a importância da preservação ambiental?

Como o próprio nome sugere, se refere à proteção, ao cuidado com os recursos naturais e com o meio ambiente de forma geral.

A sua importância está na manutenção de condições adequadas de sobrevivência a esta e futuras gerações.

O Estado brasileiro garante a preservação ambiental por meio de instrumentos legais. Algumas leis que merecem destaque são:

• Lei 6.938/1981: Institui a Política Nacional do Meio Ambiente, com vistas à preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental no país.

• Lei 9.433/1997: Estabelece a Política Nacional de Recursos Hídricos, que regulamenta a utilização da água e promove sua preservação.

• Lei 9.605/1998: Lei de Crimes Ambientais, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.

• Lei 9.985/2000: Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, com vistas à proteção de áreas com relevante importância biológica, cultural ou cênica.

• Lei 12.651/2012: Novo Código Florestal, que estabelece normas e regras quanto à preservação e exploração das florestas.

Porém, é dever não só do Estado brasileiro, mas de cada indivíduo, proteger o meio ambiente e utilizar os recursos naturais de maneira racional. Para que isso ocorra, algumas mudanças de atitude devem ser tomadas visando o bem comum, sendo de grande importância a conscientização.

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Nesse contexto, a educação ambiental apresenta grande poder de transformação, auxiliando na tomada de decisões e prática de atitudes sustentáveis. Entende-se por educação ambiental “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente” (BRASIL, 1999).

Atividades de educação ambiental são comuns em ambientes organizacionais e acadêmicos, com vistas a favorecer a preservação ambiental e até mesmo o relacionamento interpessoal. As trilhas interpretativas realizadas em cenários naturais como parques florestais são um exemplo (Figura 5).

Figura 5 - Atividades de Educação Ambiental nas trilhas interpretativas da Reserva Particular do Patrimônio Natural - Santuário Rã-bugio, em Guaramirim, Santa Catarina.

Fonte: Wikimedia

Veja o que diz o artigo 3 da Lei nº 9.795 acerca da responsabilidade de disseminação da temática ambiental, além do dever que compete ao Poder Público:

Art. 3° Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo:

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[...]

II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem;

III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;

IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação;

V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente;

VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais (BRASIL, 1999).

Organizações não-governamentais (ONGs) também têm papel bastante ativo quanto à preservação ambiental. Dentre as mais conhecidas, podemos citar o Greenpeace e o WWF-Brasil, ambas preocupadas com as questões ambientais.

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ACESSE

Acesse os sites das ONGs Greenpeace e WWF-Brasil e conheça mais acerca de suas missões e atividades: https://bit.ly/2S948iR . Acesso em: 29 jan. 2020.

No âmbito das ações que podem ser praticadas visando a preservação ambiental, recomenda-se a adoção da política dos 5 Rs: repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar. Vejamos abaixo conceitos e exemplos:

• Repensar: Refletir acerca das ações tomadas no cotidiano. Rever hábitos que podem ser transformados em atitudes sustentáveis, por exemplo, ao escolher os produtos que vai comprar no supermercado, conhecer previamente as cadeias produtivas e optar por aqueles que menos agridem o meio ambiente.

• Reduzir: A redução se refere ao consumo e ao descarte, que têm se tornado cada vez mais excessivos. A sociedade do consumo deve refletir acerca das consequências de seus atos e dar preferência a produtos mais duráveis, embalagens retornáveis, refis de produtos, ou seja, todos os tipos de artifícios que possibilitem a redução.

A redução do consumo e do descarte implica na atenuação da degradação ambiental.

• Recusar: Priorizar produtos que agridam menos o meio ambiente e a saúde. Recuse produtos feitos de plástico. Pequenas escolhas, como dar preferência a sacolas reutilizáveis ao invés das

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de plástico, são atitudes simples que podem fazer grande diferença ao meio ambiente.

• Reutilizar: Reaproveite produtos que seriam descartados, como embalagens e papéis, assim você aumentará a vida útil. Com isso, estará consumindo menos e consequentemente reduzindo os impactos ambientais.

• Reciclar: Materiais de plástico, de vidro, de metal e de papel são recicláveis, e cabe a nós separar o lixo e realizar o descarte adequado para que possam ser aproveitados. Reciclar, além de contribuir para a preservação ambiental, gera empregos e renda.

O plástico é um dos principais vilões para a vida marinha.

Todo ano são descartadas toneladas desse material, que acabam indo parar nos oceanos e resultam na morte de animais aquáticos.

“Embora não exista solução imediata para a maré tóxica de plásticos emergindo em nossos oceanos, a reciclagem deve ser parte da resposta” (ONU Meio Ambiente, 2019).

Você deve estar antenado com esse assunto e espero que já esteja fazendo a sua parte, como substituir os canudos de plástico por de metal, ou até mesmo não os utilizando mais! São estas pequenas atitudes que se replicadas globalmente trarão grandes resultados.

Previsto no Direito Ambiental, o princípio da prevenção constitui-se em uma das formas de preservação ambiental. Vejamos no capítulo a seguir mais sobre o assunto, especificamente sobre a prevenção da poluição.

A política dos 5 Rs - Repensar, Reduzir, Recusar, Reutilizar e Reciclar - pode ser implementada em todos os ambientes.

Assista ao vídeo institucional produzido pela TV Câmara e saiba mais sobre como aplicar estas ações no trabalho. Acesse: https://

bit.ly/36iLDRh. (Acesso em: 30 jan. 2020).

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RESUMINDO

Parabéns! Mais um capítulo foi concluído. Chegou a hora de revisar o que foi estudado e verificar se você realmente compreendeu a matéria. A preservação do meio ambiente foi o tema principal e, por meio dele, desenvolvemos alguns outros assuntos. Primeiramente, esperamos que você tenha entendido o conceito de preservação ambiental e a sua importância na atualidade. Para a manutenção de níveis adequados à sobrevivência, esforços para preservar o meio ambiente vêm sendo realizados por parte do governo e da população. Foi estudado que a educação ambiental é uma ferramenta poderosa para a conscientização acerca da preservação. Além desse, a legislação brasileira dispõe de outros instrumentos específicos para garantir a proteção da natureza e, além do Estado, as ONGs também desempenham papel importante neste sentido. Você viu que as ações de preservação também podem ser tomadas individualmente, e para tal recomenda-se a adoção da política dos 5 Rs: Repensar, Reduzir, Recusar, Reutilizar e Reciclar.

Pequenas atitudes resultam em grandes benefícios! É importante que você também faça a sua parte.

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Percebendo os reflexos da conscientização ambiental

OBJETIVO

Ao finalizar a leitura deste capítulo, você será capaz de analisar os reflexos da conscientização ambiental no comportamento humano. Visando a preservação do meio ambiente, ações de prevenção da poluição são cada vez mais colocadas em prática.

Preparado para desenvolver mais esta competência? Vamos lá!

Bons estudos!

Comportamento humano quanto a prevenção da poluição

Caro aluno, chegamos ao último assunto desta unidade.

Até então, você estudou acerca dos impactos acarretados pelas atividades antrópicas, tanto ao meio ambiente quanto à saúde.

Também leu sobre a importância da preservação ambiental e como ela pode ser colocada em prática.

Neste capítulo, trataremos a respeito do comportamento humano quanto à prevenção, mais especificamente da poluição.

Você se lembra que na unidade anterior estudamos sobre os comportamentos humanos de autodestruição e preservação?

Pois bem, a prevenção está ligada à preservação ambiental.

No âmbito do direito ambiental, a prevenção é tratada como um princípio que “tem como objetivo principal precaver e orientar para que não ocorra evento danoso de forma a causar efeitos indesejáveis ao meio ambiente e, sucessivamente, sua

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difícil recuperação” (CIELO et al., 2012, p. 198). Carrega consigo as ideias de cuidado e antecipação.

Você conhece aquele ditado “melhor prevenir do que remediar”? Em se tratando da natureza, esforços não devem ser medidos no que tange à preservação ambiental, não é mesmo?

É devido à conscientização ambiental que o ser humano vem antecipando as consequências dos seus atos e agindo de forma que os impactos ambientais decorrentes sejam os mínimos possíveis.

Particularmente, quanto à prevenção da poluição, medidas vêm sendo tomadas em diversos âmbitos para evitar a degradação da natureza pelas ações antrópicas. Você viu no primeiro capítulo que os tipos de poluição são os mais variados, decorrentes de diferentes atividades, e que afetam o meio ambiente e a saúde humana.

A prevenção da poluição é prevista no desenvolvimento sustentável, também já discutido na unidade anterior. Busca- se produzir, de forma ambientalmente correta, visando não somente os lucros, mas também o modo como o meio ambiente será afetado.

Os 5 Rs, citados no capítulo anterior, são ações que contribuem à prevenção da poluição e que podem ser tomadas individualmente. A Figura 6 ilustra uma atividade simples que auxilia no combate à poluição das águas e do solo.

Figura 6 - A coleta seletiva auxilia na prevenção da poluição ao possibilitar a destinação correta e a reciclagem dos materiais.

Fonte: Freepik

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Outros exemplos de atitudes a serem adotadas no dia a dia são: dar preferência aos biocombustíveis e aos produtos advindos de uma cadeia produtiva sustentável, reutilizar produtos que seriam descartados, utilizar transportes compartilhados, reduzir o desperdício, diminuir a produção de lixo. Pequenas ações que têm grandes resultados! E você, o que tem feito para somar na prevenção da poluição?

“A Prevenção da Poluição tem como principal foco a não geração de poluentes, e está relacionada com o uso de matérias-primas, insumos e resíduos nos processos produtivos”

(KIPERSTOK, 2002, p. 18). No caso das indústrias, o histórico do gerenciamento ambiental reflete as mudanças ocorridas no comportamento humano no que concerne à preservação do meio ambiente. Observe a evolução das questões ambientais na indústria no Quadro 2.

Quadro 2 - Evolução das questões ambientais na indústria.

Fonte: SENAI/RS (2003, p. 9).

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Antigamente, utilizavam-se tecnologias denominadas

“fim de tubo” ou “end of pipe”, ou seja, que eram voltadas ao tratamento e ao controle da poluição somente ao final da produção. Atualmente, as chamadas “tecnologias limpas”

preveem mitigações durante todo o processo produtivo.

A prevenção passou a ser a palavra-chave com relação às questões ambientais. Em virtude disso, metodologias de gestão ambiental com foco na prevenção da poluição e minimização de resíduos vêm sendo adotadas. Com a aplicação destas, as organizações obtêm benefícios em diversas esferas.

A Produção Limpa, ou mesmo Produção Mais Limpa, é uma destas abordagens. Seus princípios foram propostos pelo Greenpeace (lembra-se que falamos a respeito desta ONG no capítulo anterior?!) nos anos 80 (SPERANDIO; DONAIRE, 2005), e consistem na aplicação de estratégias a fim de aumentar a eficiência na produção e reduzir resíduos e emissões.

Na abordagem convencional, o resíduo é gerado e a única preocupação é quanto à sua disposição, enquanto a abordagem da Produção Mais Limpa preocupa-se com a origem do resíduo:

de onde ele vem, como é gerado, quando é gerado (SENAI/RS, 2003).

Sua adoção é realizada visando “evitar os desperdícios de matérias-primas e energia, convertidos em resíduos sólidos, líquidos e gasosos, responsáveis por adicionar custos aos processos produtivos e gerar problemas ambientais”

(KIPERSTOK et al., 2002, p. 115).

Alguns tipos de indústria geram níveis exorbitantes de resíduos e rejeitos. Esses nem sempre são tratados adequadamente ou em sua totalidade, podendo trazer sérios danos quando lançados ao meio ambiente. Reduzi-los significa minimizar custos, visto que o tratamento é oneroso, bem como reduzir os níveis de poluição.

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ACESSE

Você sabia que a indústria da moda ocupa o segundo lugar no ranking da poluição ao meio ambiente? Acesse a reportagem

“Qual é a indústria que mais polui o meio ambiente depois do setor do petróleo?” publicada no site da BBC Brasil através do link https://bbc.in/3iiaAyC e fique por dentro do assunto!

Acessado em 29 jan. 2020.

Outra forma de prevenção da poluição é a substituição de fontes de energia não-renováveis, como os combustíveis fósseis e os nucleares, por renováveis. Os biocombustíveis são uma ótima alternativa aos automóveis, produzidos a partir de fontes não-minerais (biomassa vegetal e animal) produzem menos poluentes do que os combustíveis derivados do petróleo (veja a Figura 7).

Figura 7 - O etanol de milho é um biocombustível que tem se destacado no país com a instalação recente de usinas nacionais e filiais internacionais para sua produção.

Fonte: Freepik

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No Brasil a produção de biodiesel tem crescido cada vez mais, contribuindo para a redução da poluição atmosférica.

Como a agropecuária é uma das principais atividades econômicas desenvolvidas no país, a matéria-prima para estas fontes de energia acaba sendo produzida por aqui mesmo. Você já ouviu falar em biodiesel? Sabe do que se trata?

“O biodiesel é um combustível obtido a partir de matérias-primas vegetais ou animais. As matérias-primas vegetais são derivadas de óleos vegetais, tais como soja, mamona, colza (canola), palma (dendê), girassol, pinhão manso e amendoim, entre outros. As de origem animal podem ser obtidas do sebo bovino, suíno e de aves. Incluem-se entre as alternativas de matérias-primas os óleos utilizados em fritura (cocção)” (SEBRAE, s.d., p. 8).

Você sabia que o Brasil tem sido destaque na produção mundial de biodiesel? Assista à entrevista concedida pelo pesquisador Dr. Bruno Laviola ao Conexão Ciência sobre a produção de biodiesel no país através do link https://bit.

ly/36iMVvB. Acessado em 29 jan. 2020.

Você se lembra que na primeira unidade tratamos acerca de acordos internacionais firmados com o objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa? Em 2019, um novo acordo foi proposto na Suíça durante a 14ª Conferência das Partes (COP-14), desta vez com vistas a combater a poluição plástica.

A proposta visava aumentar as regras e a transparência sobre o comércio internacional de lixo plástico. “A decisão final exige que a maioria das misturas de resíduos de plástico contaminados tenham o consentimento prévio dos países receptores antes de serem comercializados”. Assinado por 187 países; Brasil, Estados Unidos e Argentina foram contrários ao acordo (WWF Brasil, 2019).

Não cabe aqui discutirmos acerca da decisão, mas sim refletirmos sobre a preocupação mundial quanto à prevenção da

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poluição. Em 5 de junho é comemorado o dia mundial do meio ambiente, e no ano de 2019 o tema abordado foi justamente a poluição do ar.

Os objetivos globais da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que inclusive já foi citada na primeira unidade, também demonstram a preocupação com a poluição global (veja a Figura 8). O combate a todos os tipos de poluição é exaltado, ressaltando-se a prevenção e a redução significativa da poluição marinha.

Figura 8 - A Agenda 2030 da ONU é composta por 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas que envolvem diferentes temáticas.

Fonte: Adaptado pelo autor

Por bem ou por mal, a prevenção da poluição faz parte das atuais condições de desenvolvimento. Cabe ao indivíduo, à organização e ao Estado tomar consciência e responsabilizar-se pelas consequências das suas ações.

Uma forma de “impor” a prevenção da poluição é a cobrança pelos custos das consequências, o chamado princípio do poluidor-pagador. “Segundo o princípio do poluidor-pagador,

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o operador que cause danos ambientais ou crie a ameaça iminente desses danos deve, em princípio, custear as medidas de prevenção ou reparação necessárias” (UE, 2004).

Juntamente com o princípio da prevenção, já abordado anteriormente, este último também é adotado no ordenamento jurídico brasileiro a fim de prevenir lesões ao meio ambiente.

Conforme previsto no art. 4°, inciso VII da Lei 6.938/1981, a Política Nacional do Meio Ambiente “visará à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos”.

Quer saber mais sobre o assunto? Confira a reportagem da ONU que indica dez atitudes que podem ser tomadas para prevenir a poluição dos oceanos, acesse: https://bit.ly/2ELTxqR e fique por dentro! (Acesso em: 30 jan. 2020).

RESUMINDO

Com este capítulo, encerramos mais uma unidade. Será que você compreendeu tudo o que foi estudado nele? Vamos a um resumo para confirmar se você aprendeu tudo direitinho! O comportamento humano de preservação surgiu posteriormente ao de autodestruição, em virtude das condições de degradação a que o meio ambiente foi submetido. Você estudou que a prevenção está ligada à preservação ambiental, e que ela é tomada pelo direito ambiental como um princípio que carrega consigo ideias de cuidado e antecipação. A política dos 5 Rs da sustentabilidade, abordada no capítulo anterior, também foi discutida neste a fim de salientar ações de prevenção que podem ser tomadas por cada indivíduo. Você também viu que a prevenção da poluição está diretamente ligada aos processos produtivos, portanto, é dever

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das indústrias minimizar a quantidade de resíduos e dejetos lançados no meio ambiente. Para isso, surgiu a Produção Limpa, ou Produção Mais Limpa, metodologia de gestão ambiental que consiste na adoção de tecnologias limpas a fim de obter tais resultados. Ademais, também foi observada a preocupação mundial quanto à prevenção da poluição, exposta por meio de acordos internacionais. Até a próxima unidade!

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