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a RODA e a LINHA RETA

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Academic year: 2022

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UM GUIA PARA LIBERTAÇÃO ATRAVÉS DA CRUZ

a RODA e a LINHA RETA

Escrito Pelo: Charles R. Solomon, Ed.D.

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É bem possível que você esteja passando por um conflito interior muito grande enquanto lê este folheto.

Talvez muitas pessoas já lhe tenham desapontado e até Deus pareça estar tão distante e ser incapaz de lhe ofe- recer ajuda. Talvez você tenha crescido sem sentir que fosse amado do modo como necessitava ser amado.

Talvez você nunca tenha aceito ou amado a si próprio.

O sentimento de frustração que uma pessoa sente ao enfrentar a vida cotidiana varia de uma simples depressão a pensamentos de suicídio. Por causa desta constante frustração interior, o relacionamento deste indivíduo com as pessoas que ele mais ama pode ser abalado – ou pode estar até mesmo quebrado e sem possibilidade de reconciliação. Se uma destas situações descreve a sua vida e seus conflitos interiores, então a mensagem deste folheto é dirigida especialmente a você.

Deus lhe amou tanto que enviou uma Pessoa – Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo – para morrer na cruz pe- los pecados que você cometeu. Deus O ressucitou dos mortos e providenciou assim, através do Cristo res- sureto, tudo que é necessário para uma vida vitoriosa e abundante. Existem, portanto, somente duas opções à sua disposição hoje: crer que a morte de Jesus satisfez todas as condições de Deus para o completo perdão de seus pecados ou não crer. Se você ainda não crê neste fato, a simples mensagem que aqui compartilhamos e os diagramas que a ilustram poderão transformar a sua vida, quando você receber a Sua vida – a Vida do Senhor Jesus Cristo em seu coração.

Pode ser ainda, que você já tenha confiado em Cristo para a sua salvação, mas neste momento confli- tos interiores lhe perturbam, sua vida esteja em derrota e você luta para encontrar o caminho da vida cristã vi- toriosa. Se quaisquer destas situações descreve a sua condição atual, permita-me sugerir que você separe um tempo para estudar e meditar nos pensamentos a seguir, com sua Bíblia em mãos e orando para que

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ALMA

Personalidade SENTIMENTOS de:

1. INFERIORIDADE 2. INSEGURANÇA 3. INCAPACIDADE 4. CULPA real (pecado) imaginária 5. PREOCUPAÇÕES, DÚVIDAS, MEDOS

CORPO

Dores de cabeça, enxaquecas, gastrites, úlceras duodenais, alergias, problemas dermatológicos, asma, artrite, problemas intestinais, palpitações cardíacas, insônia, problemas respiratórios, excesso de sono, alimentação compulsiva, fatigamento, hipertensão, dores na costas, etc.

C

Mente Emoções 1. Fantasia 1. Depressão 2. Paranóia 2. Ansiedade 3. Pensamentos Obssessivos 4. Psicose

ESPÍRITO 1. SALVAÇÃO 2. CERTEZA da SALVAÇÃO 3. SEGURANÇA 4. ACEITAÇÃO 5. RENDIÇÃO

TOTAL (Romanos 12:1)

E

Sobre Outras Pessoas

DIAGRAMA DA RODA

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Deus esteja esclarecendo e iluminando estas verdades em seu entendimento.

A ESTRUTURA DO SER HUMANO

O Diagrama da Roda representa o homem como um ser composto de três partes: espírito, alma e corpo ( 1 Tess. 5:23). O corpo se relaciona com o meio am- biente por meio dos cinco sentidos. A alma (ou per- sonalidade) consiste das funções da mente, da vontade e das emoções. A alma nos permite relacionar com outros seres humanos e eles conosco. O espírito nos permite transcender nossas habilidades, limitações e circunstâncias ao sermos regenerados ou nascidos de novo através da fé em Jesus e sermos então, habitados pelo Espírito Santo.

Ou o espírito se relaciona a Adão – pertencente à família de satanás (ver o Diagrama da Roda) ou o espírito se relaciona a Cristo, pertencente à família de Deus. Nascemos neste mundo como descendentes de Adão e somos participantes de sua natureza. Isto sig- nifica que nossos espíritos estão mortos para Deus e vivos para satanás. Ao nascermos, estamos na família errada! Visto que nossas vidas provêm de nosso pri- meiro pai, Adão, e estamos geneticamente ligados a ele, quando ele pecou, nós estávamos em Adão, em seus gens, e assim, nós também pecamos.

Tornamo-nos então pecadores mesmo antes de termos nascido fisicamente. Sendo este o caso, quando pecamos, estamos apenas fazendo o que vem natural- mente do estado de pecado em que nascemos (Rom.

3:23). Toda vida que se mantém em Adão eventual- mente terminará no inferno, como mostra o Diagrama da Reta (Rom. 6:23). Ainda que vivamos honestamente e tenhamos uma ótima vida moral em termos huma- nos, estamos separados de Deus, a menos e até que nasçamos na família de Deus através do nascimento espiritual.

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AS NECESSEDADES DO SER HUMANO A palavra “salvação” (1) no Diagrama da Roda significa que precisamos ter um nascimento espiri- tual. Somente desta forma poderemos deixar a vida adâmica e nascermos na vida de Cristo que é eterna, conforme indicado no Diagrama da Reta

(Jo. 3:3). Para que possamos nascer espiritualmente devemos reconhecer e confessar que estamos na vida errada e somos, portanto, pecadores por nascimento;

em consequência disto, inevitavelmente pecamos de forma voluntária. Assim, precisamos aceitar a Cristo em nossas vidas, pois que Ele morreu como pagamen- to pelos nossos pecados.

Ao nascermos espiritualmente recebemos o Es- pírito vivo de Cristo em nossos espíritos e por meio deste ato de fé tornamo-nos um só espírito com Ele (1 Co. 6:17). No entanto, precisamos também possuir a completa certeza da nossa salvação para podermos ter vitória sobre a tentação e experimentarmos a paz de Deus em nossas vidas. Esta certeza da salvação (2) deve ser baseada nos valores absolutos e inerrantes da Palavra de Deus, pois que do contrário, esta seria ape- nas uma certeza meramente passageira.

Muitos dos que tem o conhecimento (em suas men- tes) de terem pessoalmente

crido no Senhor Jesus Cristo para salvação, podem ai- nda não possuir certeza genuína e absoluta de serem realmente salvos. Isto porque nunca sentiram emocio- nalmente que estivessem realmente salvos. Devido aos conflitos emocionais, provenientes em sua maioria da rejeição sofrida na infância, raramente os sentimen- tos (ou emoções) de um indivíduo se encontram em harmonia com a realidade, seja esta a realidade apre- sentada na Bíblia ou a realidade existente no mundo físico. O modo como sentimos que as coisas são difere substancialmente do modo como elas são na realidade, até que Cristo se torne o centro de nossas vidas e cure

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as emoções feridas no passado que afetaram nossa per- cepção da realidade.

O cristão, seja ele imaturo ou maduro, precisa saber que ele entrou em um relacionamento espiritual, se- guro e eterno com Deus através do Senhor Jesus Cristo (Jo. 5:24). Este cristão precisa também saber que pode depender e gozar totalmente desta segurança (3).

Embora muitos cristãos saibam que aceitaram a Cristo, poucos entendem e experimentam esta reali- dade de que eles são aceitos Nele e por Ele. Muitos se esforçam em fazer o máximo para merecer aceitação de outros num nível humano e sentem que devem tam- bém fazer por merecer a aceitação (4) de Deus, ainda que já tenham sido totalmente aceitos através de Cristo (Ef. 1:6). Todo cristão é aceito incondicionalmente por Deus, porém muitos nunca aceitaram o fato de terem sido aceitos por Ele e o fato de Deus ter lhes tornado justos através da fé em Jesus Cristo (2 Co. 5:21).

Poucos também são os cristãos que fazem uma rendição total (5) de suas vidas ao Senhor Jesus Cristo.

Esta é uma decisão irrevogável em que damos a Deus a nossa permissão completa para que Ele faça conosco, faça em nós, faça através de nós, faça por nós e faça para nós, conforme Ele bem deseje fazer. É a decisão de simplesmente entregarmos todos os nossos direitos a Ele.

Frequentemente, circunstâncias entram em degen- eração rapidamente, chegando perto até do caos, as- sim que decidimos por uma rendição total. Isto porque Deus honra nosso pedido de que Ele tome o controle total de nossas vidas. Se queremos que Ele tome o con- trole total de nossas vidas, precisamos perder todo o controle que temos sobre nós mesmos, e este rara- mente é um processo que nos dá alegria imediata! As circunstâncias e as pessoas que Deus usa para nos le- var a perder todo o controle que temos sobre nossas vidas, não são necessariamente espirituais em sua es- sência. Estas, muitas vezes, nos trazem até sofrimentos

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desmerecidos, porém serão tais sofrimentos que farão com que os propósitos de Deus sejam alcançados em nossas vidas (1 Pe. 2:20,21; Fil. 1:23-30). O tempo em que passamos pelo sofrimento ou pelo “açoite” de Deus (Fil. 3:10; Heb. 12:11), raramente é de alegria, porém este sofrimento é exatamente o que produzirá em nós a santidade que desejamos.

O propósito de Deus é que o cristão seja conforma- do à imagem de Cristo (Rom. 8:29). Tal conformidade envolve o sofrimento. A expressão “todas as coisas”

encontrada em Romanos 8:28, que cooperam junta- mente para o bem, são raramente vistas como boas em sua essência, exceto em retrospecto.

OS CONFLITOS INTERIORES DE SER HUMANO A letra “E”no centro da roda (ver Diagrama da Roda) representa a vida cristã controlada pelo ego ou pela “carne”. A carne é, na verdade, o fator predomi- nante na maioria dos cristãos durante todo o curso de suas vidas. Esta carne (ego) operante de forma distinta em cada cristão, faz uso de coisas e pessoas, tanto de forma positiva como negativa, para satisfazer seus próprios desejos carnais. Quando um cristão tem a sua carne (ego) no domínio de sua vida, então o dinheiro, bens materiais, sucesso, fama, sexo, poder ou tantas outras incontáveis coisas estarão dirigindo e motivan- do sua vida, a ponto destas coisas se tornarem o foco principal de sua vida. Assim, a “carne” é meramente a tentativa que o cristão faz de viver a vida cristã depen- dendo dos seus próprios esforços.

A “carne”, portanto, é um problema muito sério para o cristão – tão sério quanto o pecado da idolatria.

Isto porque, no momento em que substituimos a cen- tralidade de Cristo por qualquer outra coisa ou pessoa, erguemos um ídolo em nossos corações – mesmo que este seja a nossa própria pessoa ou qualquer outro ele- mento que coloquemos no trono, pertencente somente

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EM CRISTO (CÉU) ADÃO

3000 anos atrás

Efésios 1:4

Gálatas 2:20 3000 anos à frente

INFERNO VIDA ETERNA (A VIDA DE CRISTO)

DIAGRAMA DA RETA

Charles R. Solomon, é fundador e presidente do ministério Comunhão Internacional da Graça (CIG) (“Grace Interna- tional Fellowship” – “GFI”). Foi o pioneiro da abordagem Cristocêntrica ao aconselhamento chamada de “Terapiaespiritual” e do “aconselhamento da vida substituída” desde 1967. Escreveu sete livros e tem um livro em cassete. Este folheto já foi tradu- zido em 21 línguas e é um resumo do capítulo 2 do livro de sua autoria Manual Para a Felicidade, que já vendeu mais de 300,000 cópias em inglês, coreano, espanhol, romeno e russo desde sua primeira edição em 1972 (ver no web-site: www.SolomoNet.org.

Dr. Solomon e sua equipe estão disponíveis para conferências e o Instituto Solomon de Terapiaespiritual acontece regu- larmente, tendo créditos em educação continuada também a disposição. Requisições de informações e encomendas devem ser endereçadas a P.O.Box 368, Pigeon Forge, TN – 37868 – U.S.A ou através do web-site: www.GraceFellowshipIntl.com

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EM CRISTO (CÉU) ADÃO

3000 anos atrás

Efésios 1:4

Gálatas 2:20 3000 anos à frente

INFERNO VIDA ETERNA (A VIDA DE CRISTO)

DIAGRAMA DA RETA

Charles R. Solomon, é fundador e presidente do ministério Comunhão Internacional da Graça (CIG) (“Grace Interna- tional Fellowship” – “GFI”). Foi o pioneiro da abordagem Cristocêntrica ao aconselhamento chamada de “Terapiaespiritual” e do “aconselhamento da vida substituída” desde 1967. Escreveu sete livros e tem um livro em cassete. Este folheto já foi tradu- zido em 21 línguas e é um resumo do capítulo 2 do livro de sua autoria Manual Para a Felicidade, que já vendeu mais de 300,000 cópias em inglês, coreano, espanhol, romeno e russo desde sua primeira edição em 1972 (ver no web-site: www.SolomoNet.org.

Dr. Solomon e sua equipe estão disponíveis para conferências e o Instituto Solomon de Terapiaespiritual acontece regu- larmente, tendo créditos em educação continuada também a disposição. Requisições de informações e encomendas devem ser endereçadas a P.O.Box 368, Pigeon Forge, TN – 37868 – U.S.A ou através do web-site: www.GraceFellowshipIntl.com

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a Deus em nossos corações. Deus então, precisa lidar firmemente com a carne e precisa revelar ao cristão sua inabilidade de alcançar vitória enquanto sua carne (ego) estiver no controle de sua vida. Com pressões interiores insuportáveis, sentimentos de frustração e uma vida derrotada, este cristão finalmente chega ao fim de si mesmo, “ao fundo do poço em sua vida cris- tã” e começa a perceber sua necessidade de que o trono (centro) de sua vida egocêntrica seja substituído pela vida Cristocêntrica.

Enquanto a carne (ego) permanece no controle da vida do cristão, os conflitos da “alma” (personalidade) continuarão (ver diagrama da roda). Estes conflitos tem o potencial de se tornarem mais acentuados com a idade do indivíduo e o aumento de suas responsabili- dades. Muitas vezes, pode até acontecer que o cristão seja capaz de ter aparente vitória sobre as circunstân- cias durante toda a sua vida pelo fato de ter-se ajusta- do psicologicamente à vida egocêntrica que leva. Na realidade porém, os resultados do seu viver ao final não são totalmente recompensadores.

As deficiências psicológicas, juntamente com o sentimento de culpa (seja ele real ou imaginário) se combinam produzindo vários níveis de frustração na vida que é controlada pela carne (ego). Esta frustra- ção precisa ser devidamente tratada e curada. Alguns preferem descarregá-la em outras pessoas através de explosões verbais ou abuso físico, enquanto outros, temendo a retaliação, suprimem sua hostilidade da melhor forma possível. Outros ainda, suprimem a ira e a frustração, pois se culpam por todo problema e abor- recimento que encontram. Quando os sentimentos de hostilidade e frustração são suprimidos, seja pelo mo- tivo que for, eles produzirão um forte impacto na men- te ou nas emoções ou em ambos. A hostilidade e o ódio internalizados e suprimidos, geralmente produzem sintomas de depressão e/ou ansiedade nas emoções.

Algumas pessoas acabam usando suas mentes de for-

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ma a distorcer e negar a realidade dos fatos e da vida.

Isto os capacita a escapar da necessidade de lidar com a verdadeira raíz do problema: o ego (a carne), que está no controle desta vida cristã.

Quando o conflito psicológico, representado na área da “alma” (ver diagrama da roda), é perpetuado sem ser resolvido desde sua raíz, os resultados fatal- mente aparecerão em forma de doenças psicossomáti- cas. Estas, ainda que reais, são na verdade os sintomas de um problema mais profundo e mais sério – a vida egocêntrica que o cristão está levando.

A LIBERTÇÃO DO CRISTÃO

Estes sintomas psicológicos e físicos começam a desaparecer quando o cristão entende que Deus pode erradicar a raíz do problema ao destronar o ego.

O diagrama da reta mostra o conceito da “vida que vem da morte” – que é o modo de Deus se desfazer do conflito interior que aflije o indivíduo, solucionando assim o problema em sua raíz.

A linha horizontal (ver diagrama da reta) represen- ta a vida eterna, que é a vida de Cristo. Por definição, a palavra “eterna” implica sem começo e sem fim, tran- scendendo os limites de tempo. Cristo, sendo Ele mes- mo Deus, sempre viveu e sempre viverá. Sua vida é a mesma ontem, hoje e eternamente (Heb. 13:8). Cristo

“tornou-se carne” (Jo. 1:14), segundo mostra a linha à esquerda da cruz – no diagrama da reta; Ele viveu num corpo humano por aproximadamente 33 anos, foi então, crucificado, sepultado, ressucitou dos mortos ao terceira dia (1 Co. 15:3,4) e hoje ainda vive (Heb.

7:25). É importante notar que a vida eterna para o cris- tão não é somente uma realidade presente e futura, mas envolve também a eternidade passada.

Até que nasçamos de novo (Jo. 3:3) não estamos na vida de Cristo – a vida eterna – mas, estamos espiritu- almente mortos na vida de Adão. Nota-se no diagrama

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da reta que se um de nossos antepassados não tivesse existido (antepassados são representados no diagrama pela linha pontilhada), nós também não existiríamos hoje. Fisicamente, nossas vidas tiveram seu começo em Adão, portanto o que aconteceu com ele aconteceu também conosco. Quando Adão pecou, nós pecamos.

Quando ele morreu (espiritualmente), nós também morremos – assim como teríamos também morrido em nosso tataravô, se ele tivesse morrido antes de ter gera- do filhos. Assim, visto que a morte espiritual é comple- ta separação de Deus, todos nós seres humanos nas- cemos mortos (espiritualmente). Necessitamos assim, do perdão para os nossos pecados além de também precisarmos do próprio folêgo de vida espiritual. O Senhor Jesus Cristo veio para dar-nos ambos – perdão dos nossos pecados através de Sua morte e deu-nos também a Sua vida ressureta e eterna (João 10:10).

Para o cristão, a morte física é o portão de pas- sagem da vida neste mundo em presença do pecado para a vida no céu na presença de Deus. Da mesma forma, o outro tipo de morte, a morte espiritual, é o portão de passagem da vida pecaminosa em Adão para a vida eterna em Cristo. Se você é cristão, tudo isto que compartilhamos até agora provavelmente já faça parte de seu conhecimento. O que talvez lhe seja novidade seja o seguinte: quando uma pessoa “nasce de novo”, naquele mesmo instante do “novo nasci- mento”, ela morre. Este indivíduo nasce para a vida de Cristo, porém simultaneamente ele morre para a vida que levava em Adão.

Cristo entra em nossas vidas quando cremos Nele e nascemos de novo, mas isto não é tudo. Somos também participantes de Sua vida – a vida eterna. Romanos 6:3 diz que não somos somente batizados em Jesus Cristo (em Sua vida), mas somos também batizados em Sua morte. Não podemos viver simultaneamente duas vi- das que se opõem uma a outra – a vida em Adão e a vida em Cristo.

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A IDENTIDADE DO CRISTÃO

Quando recebemos a Cristo pela fé, isto significa que a Sua morte na cruz nos vale como o pagamento por todos os nossos pecados cometidos no presente, no passado e no futuro. A morte de Cristo na cruz significa porém, muito mais do que isto; significa que entramos para uma nova vida – uma vida que inclui tanto a eter- nidade passada como a eternidade futura. Em outros termos, o “histórico” da vida que vivíamos em Adão, seja este “histórico” ruim ou bom, é substituído pelo

“histórico” da vida eterna de Cristo. Herdamos uma

“árvore genealógica” totalmente nova! Ao nos tor- narmos participantes da vida de Cristo, tornamo-nos também participantes de Sua morte, sepultamento, ressureição, ascenção e sentamos com Ele nos lugares celestiais (Rom. 6:3-6; Gál. 2:20; Ef. 2:6). Cristo possui somente uma vida, e esta é a vida que recebemos em nosso novo nascimento (1 Jo. 5:11,12).

Contudo, a menos e até que experimentemos de forma pessoal que fomos crucificados com Cristo, con- tinuaremos nos esforçando em viver para Cristo, usan- do os métodos que aprendemos na vida que vivíamos anteriormente à rendição total, que era uma vida cristã totalmente controlada pelo ego. Os conflitos proveni- entes de nosso “histórico” adâmico continuarão a nos flagelar e derrotar. Porém, no momento em que, pela fé, tomamos nosso lugar de direito na cruz unidos com a morte e a ressureição de Cristo, então – e somente então – podemos verdadeiramente “andar em novi- dade de vida” (Rom. 6:4b), onde “as coisas velhas se passaram; eis que novas se fizeram todas as coisas” (2 Co.5:17).

A experiência que assim temos “na cruz” (quando apropriamos de forma pessoal nossa crucificação e res- sureição com Cristo) é o portão que se abre em nos- sa entrada para a vida controlada pelo Espírito (Gál.

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5:16). É a vida que nasce da morte, a vitória que nasce da derrota – o propósito, a solução e a explicação para o sofrimento que acontece na vida do cristão. O camin- ho que nos leva até a cruz, assim como a própria cruz, é de fato um caminho de sofrimento, porém é o único caminho que nos leva a resolução do sofrimento.

Será que você já não sofreu o suficiente com seus conflitos interiores e com sua vida de constante der- rota e estaria assim disposto a, pela fé, colocar um fim a este sofrimento? Será que você estaria pronto a mor- rer para tudo aquilo que você é e assim viver com tudo que Ele é? Tomar esta decisão pela fé significa aceitar que sua vida cristã controlada pelo ego (carne) seja substituída pela vida cristã Cristocêntrica, onde Cristo será o Único ocupante do trono de seu coração. Esta será uma vida cheia do Espírito Santo e controlada por Ele. Recusar-se a tomar esta decisão de fé significa con- tinuar a andar de acordo com a carne e continuar a en- tristecer o Espírito Santo através do constante conflito interior, do sofrimento e da derrota.

ORAÇÃO PARA SALVAÇÃO

Se você está cansado da angústia resultante das coisas serem feitas à sua maneira,

Cristo está pronto a lhe libertar, se você sinceramente fizer com Ele o compromisso de deixar que Ele faça as coisas à Sua maneira.

Se você nunca aceitou a Cristo como seu Sal- vador pessoal, primeiramente é necessário que você deixe que Deus lhe dê nova vida através do nascimen- to espiritual. Você pode nascer novamente, se tão so- mente fizer esta oração abaixo com toda a honestidade de seu coração. Se este é o seu desejo e firme decisão de fé, ore da seguinte maneira:

“Pai Celestial, percebo hoje que sou um pecador, ainda na vida de Adão, e que tenho cometido pecados.

Creio que enviaste Teu Único Filho, o Senhor Jesus

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Cristo, para morrer em meu lugar pelos meus pecados.

Creio também que Ele ressucitou dos mortos, e hoje vivo está. Agora mesmo eu O recebo em meu espírito como meu Salvador pessoal. Entrego tudo o que sou, tudo o que tenho e tudo que virei a ser a Ti. Abandono meus pecados e meu viver egoísta, para viver esta nova vida em Cristo. Agradeço-Te por salvar-me. Amém.”

ORAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO Se você orou sinceramente a “oração para salvação”, você hoje acabou de nascer espiritualmente e Deus o tornou Seu filho, pois que Deus diz: “aos que O rece- beram , aos que creram no Nome de Seu Filho Jesus, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (João 1:12).

Tenha você feito esta “oração para salvação” neste momento presente ou tenha você orado para receber a salvação no passado, convido-o a fazer também uma

“oração de identificação”, para que você experimente uma vida cristã de vitória e paz. Porém, antes que esta oração possa se tornar eficaz, você precisa chegar ao ponto de estar verdadeira e profundamente cansado de viver uma vida onde o ego (carne) está no controle.

Você necessita também estar sob a forte convicção, dada pelo Espírito Santo, de estar operando a sua vida cristã dependendo de seus próprios esforços e de suas próprias forças. Você precisa estar pronto a entregar completamente a Deus o controle total de sua vida. Se você está pronto a morrer para a vida controlada pela carne, ore da seguinte maneira:

“Pai, agradeço-te por teres perdoado os meus peca- dos, por teres me tirado da vida que eu vivia em Adão e por teres me enxertado na vida de Cristo. Agora que estou em Cristo, creio que fui também crucificado com Ele, sepultado com Ele, ressucitado com Ele e creio que estou sentado com Ele à Sua direita. Deste momento em diante, tomo a decisão de fé de deixar que o Teu

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Filho, Jesus Cristo, viva no centro de minha vida e viva a Sua vida através de mim. Considero-me agora com- pletamente morto para o pecado e vivo para Ti. Estou contando com o Espírito Santo para me trazer à con- vicção, no momento em que eu venha a esquecer que meu ego morreu com Cristo, no momento em que eu tentar viver Nele e para Ele, porém na dependência de meus próprios esforços e sabedoria. Submeto e rendo agora, deliberadamente, todo o meu ser como um in- strumento de justiça, confiando em Ti para que nenhu- ma parte de meu corpo seja usada como instrumento de pecado. Agradeço-Te por fazeres Cristo e a Sua vida reais para mim hoje. Glorifica a Ti mesmo através de minha vida. Em Nome de Jesus eu oro. Amém.”

Referências

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